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Relato
de
Caso
Condrossarcoma
de
calcâneo:
relato
de
caso
夽
Frederico
Barra
de
Moraes
∗,
Nicolle
Diniz
Linhares,
Pryscilla
Moreira
de
Souza
Domingues,
Vanessa
Nogueira
Machado
Warzocha
e
Jefferson
Martins
Soares
FaculdadedeMedicinadaUniversidadeFederaldeGoiás,Goiânia,GO,Brasil
informações
sobre
o
artigo
Históricodoartigo:
Recebidoem23deabrilde2013
Aceitoem9deoutubrode2013
On-lineem12demarçode2014
Palavras-chave:
Condrossarcoma Calcâneo
Neoplasiasósseas
r
e
s
u
m
o
Relatarumcasorarodecondrossarcomadosossosdopé,maisespecificamentenocalcâneo.
Mulherde30anos,comqueixadenodulac¸ãoindolornafacelateraldocalcâneohaviacerca
deoitoanos,queinicioucomdorimportante.Aradiografiamostrouumtumordelimites
imprecisos,quecomprometeuocalcâneo,otáluseomaléololateral.Alesãoapresentou
aspectodestrutivo,agressivoeosteolítico,cominvasãodepartesmolescircunvizinhase
presenc¸adepontosdecalcificac¸ão.Foifeitaamputac¸ãonoterc¸omédiodapernadireita,com
diagnósticohistológicodecondrossarcoma.Evoluiucomrecidivalocaldatumorac¸ãoe,
pos-teriormente,amputac¸ãonoterc¸omédiodacoxadireita.Apósumanodaúltimaamputac¸ão,
apacienteevoluiucommetástasedecondrossarcomaempartesmolespelocorpoenos
pulmões e faleceuum ano e dez meses apóso diagnóstico.Os condrossarcomas que
envolvemocalcâneoemadultosjovenssãoraros,compoucosrelatosnaliteratura.Por
esse motivo, opresente relato torna-seimportante no sentido de mostrarqueapesar
deessaserumaafecc¸ãorara,aindaassimelaestápresentenonossomeio.Éimprescindível
suainvestigac¸ãoprecoce,principalmenteporexamesdeimagem,comointuitodediminuir
aschancesdemalignizac¸ãoe,consequentemente,decomplicac¸õeseevitaroóbito.
©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora
Ltda.Todososdireitosreservados.
Calcaneal
chondrosarcoma:
case
report
Keywords:
Chondrosarcoma Calcaneus
Boneneoplasms
a
b
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t
r
a
c
t
Theobjectivewastoreportonararecaseofchondrosarcomaofthebonesofthefoot,
andspecificallythecalcaneus.Thepatientwasa30-year-oldwomanwithacomplaintof
painless nodulationonthelateralfaceofthecalcaneus,whichshehadhadforaround
eightyears,whichthenstartedtopresentsignificantpain.Radiographyshowedatumorwith
impreciselimits,compromisingthecalcaneus,talusandlateralmalleolus.Thelesionhada
destructive,aggressiveandosteolyticappearance,withinvasionofthesurroundingsoft
tis-suesandpresenceofpointsofcalcification.Amputationwasperformedinthemiddlethird
oftherightlowerleg,withahistologicaldiagnosisofchondrosarcoma.Thecaseevolved
夽
TrabalhorealizadonoDepartamentodeOrtopediaeTraumatologiadoHospitaldasClínicasdaFaculdadedeMedicinadaUniversidade
FederaldeGoiás,Goiânia,GO,Brasil.
∗ Autorparacorrespondência.
E-mail:fredericobarra@yahoo.com.br(F.B.deMoraes).
0102-3616/$–seefrontmatter©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.
Introduc¸ão
Ossarcomassãoneoplasiasmesenquimatosasraras(menos
de1%detodosostiposdecâncer)quesurgemnosmúsculos,
noendotélio,nacartilagemenoselementosdesustentac¸ão.
Aincidênciadesarcomasmalignosébaixa:1,5por100.000
habitantes. Essa incidência resulta em aproximadamente
8.000novoscasosporanonosEstadosUnidos.1Geralmente
têmorigemmesodérmica,emboraalgunssejamderivadosdo
neuroectoderma,edividem-seemdoisgrupos:osósseoseos
daspartesmoles.Ressalte-sequeaproximadamente3%dos
tumoresósseosocorremnopéounotornozelo.2,3
Os condrossarcomas são tumores da idade adulta e da
senilidade,comincidênciamáximaentreaquartaeasexta
décadas da vida. Eles representam aproximadamente 20%
a25% dossarcomasósseos,maso envolvimentodo
calcâ-neo é raro. Acometem preferencialmente os ossos planos,
especialmente as cinturas escapular e pélvica, mas
tam-bémpodemacometeraspartesdiafisáriasdosossoslongos.
Eles podem surgir primariamente ou de forma
secundá-ria,comotransformac¸ãomalignadeumendocondroma,ou,
maisraramente, a partir da cobertura cartilaginosa de um
osteocondroma.2,3
Oscondrossarcomastêmumahistórianaturalindolente,
com pacientes que se apresentam, tipicamente, com dor
etumefac¸ão. Radiologicamente, alesão podeter aparência
lobular,comcalcificac¸ãomosqueada,pontilhadaouanularda
matrizcartilaginosa.Édifícildistinguirocondrossarcomade
baixograudaslesõesbenignaspormeioderadiografiasoudo
examehistológico.Poressemotivo,históriaclínicaeexame
físicosãoetapasfundamentaisdoraciocíniodiagnóstico.
Oobjetivodesteestudoé,portanto,relatarumcasorarode
condrossarcomadecalcâneoemumpacienteadultojovem
comváriascomplicac¸ões,alémderevisaraliteraturasobreo
assunto.
Relato
do
caso
Paciente do sexo feminino, 30 anos, branca, foi avaliada
no ambulatório de ortopedia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás
com história de uma entorse no tornozelo direito sofrida
haviaaproximadamenteoitoanos,composteriorsurgimento
de nodulac¸ão indolor na face lateral do calcâneo.
Gradati-vamente, a tumorac¸ão aumentou de volume e a paciente
comec¸ouaapresentarumquadrodedor,motivopeloqual,
emumhospitaldointeriordoestado,foifeitaumaressecc¸ão
dotumor,porémnãohouvecicatrizac¸ãocompletaeaferida
operatóriapermaneceuabertaecomsecrec¸ãoativa.
Aoexamefísico,haviaumgrandeaumentodevolumedo
pé edotornozelodireitos,pelebrilhanteetensa,presenc¸a
deduasfístulasnaregiãolateral docalcâneocomsecrec¸ão
amarelada,péemposic¸ãodeequinoedolorosoàpalpac¸ão.
Aradiografiamostrou umtumordelimitesimprecisos,que
comprometeuocalcâneo,otáluseomaléololateral.Alesão
apresentou aspecto destrutivo, agressivo eosteolítico, com
invasãodepartesmolescircunvizinhasepresenc¸adepontos
decalcificac¸ãonatumorac¸ão(fig.1).
A radiografia inicial do tórax apresentou-se normal.
Macroscopicamente, o tecido tumoral apresentou cor
amarelo-palha, com anatomopatológico que indicava
con-drossarcoma. Um mês após a consulta inicial, foi feita
amputac¸ão noterc¸o proximalda perna direita, porém não
houve cicatrizac¸ão da ferida operatória, com eliminac¸ão
de material necrótico e secrec¸ão amarelada. A radiografia
do coto de amputac¸ão mostrou uma lesão osteolítica na
tíbia amputada efoi considerada umarecidiva no coto de
amputac¸ão(fig.2).
Seismesesapósaprimeiraamputac¸ão,apacientefoi
rein-ternada,evidenciou-senapec¸acirúrgicacondrossarcomano
cotodeamputac¸ãodatíbiaefez-senovaamputac¸ãonoterc¸o
médiodacoxadireita(fig.3A).Apósumano,apaciente
vol-touaoambulatóriocomqueixadedispneia,comestadogeral
comprometidoenodulac¸õesdeconsistênciaborrachosapor
todo o corpo. As biópsias dessas lesões revelaram
metás-tase de condrossarcomaempartesmoles.A radiografiade
tóraxrevelounodulac¸õesmetastáticasporambosospulmões
(fig.3B).Apacientefaleceunaquelasemanaderetorno,
apro-ximadamenteumanoedezmesesdepoisdodiagnóstico.
Discussão
Os condrossarcomas são tumores ósseos malignos que se
caracterizampelaproduc¸ãodecartilagemneoplásicaesãoa
segundavariedademaiscomumdetumorósseomaligno
pro-dutordematriz.Elessãosubclassificadosmorfologicamente
nasvariantesintramedularejustacorticalconvencional,com
célulasclaras,desdiferenciadasemesenquimal,e90%sãodo
tipocondrossarcomasconvencionais.4
Geralmente,elessedesenvolvemcomoumalesão
Figura1–Radiografiaemanteroposterior(A)eemperfil(B)dopéedotornozelodireitosqueapresentalesãodeaspecto destrutivo,agressivo,osteolítico,cominvasãodepartesmolescircunvizinhasepresenc¸adepontosdecalcificac¸ão natumorac¸ão.
Figura2–Radiografiaemanteroposterior(A)eemperfil(B)docotodeamputac¸ãoqueevidencialesãoosteolíticanatíbia amputada.
escapulardoqueospés. Levando-seemconsiderac¸ão
ape-nasos condrossarcomasdosossos dopé,o acometimento
do calcâneo mostra-se o mais comum.5,6 Eles podem ser
primáriosou secundários, nesse casoquando representam
umatransformac¸ãomalignadeencondromas ou
osteocon-dromas.Alémdisso,écomumsuaassociac¸ãocomasíndrome
hereditáriade exostosemúltiplaem6%doscasos.7,8 Como
ososteocondromascomumentesãoassintomáticos,os
paci-entes não sabem da existência da lesão, de forma que
dorrepentinaeinchac¸odecrescimentorápidorepresentam
manifestac¸õesclínicassuspeitasdamalignidade,assimcomo
neuropatiacompressivafocal.9Oprocessodetransformac¸ão
malignaocorrenumafrequênciade5%.7
Os condrossarcomas representam a segunda neoplasia
óssea maisfrequente dentre os tumores ósseos primários
malignos.Ocomportamentodessestumoresévariável,desde
umaforma de crescimento lenta, com poucas
possibilida-desdemetástases,aumaformaagressivasarcomatosa,com
grandepossibilidadedemetastatizac¸ão.Acomete
semelhan-tementeosexofemininoeomasculinoenãohápredilec¸ãopor
etnia.Predominaempessoasentreaquintaeasextadécadas
devidaeémaisfrequentenoesqueletoapendicular.
Clinica-mentesecaracterizapordorinsidiosa,progressivaedelonga
durac¸ão.
Odiagnóstico docondrossarcomadecalcâneoé
radioló-gico. Assim,são usadospara a detecc¸ãodessasneoplasias
váriosmétodos,comoradiografiasconvencionais,tomografias
computadorizadas(TC)eressonânciamagnética.10Opadrão
decrescimentonodulardacartilagemproduzrecortes
endos-teais proeminentes radiograficamente. A matrizcalcificada
aparece como focos de densidade floculenta e observa-se
calcificac¸ãomosqueada,empipoca,pontilhadaouanular,da
matrizcartilaginosa.11Umaboaopc¸ãodeseguimentode
paci-entesqueapresentamalgumtipodealterac¸ãoósseatumoralé
ousoderadiografiasseriadasparaoestudodetransformac¸ão
Figura3–Radiografiaemanteroposteriordacoxadireitaqueevidenciaamputac¸ãoemterc¸omédiodofêmur(A). Radiografiaemposteroanteriordotóraxqueevidencianodulac¸õesmetastáticasemambosospulmões(B).
bemdefinidasdeumalesãoemmargensindistintas,oualesão
pode aumentarde tamanho, oua sua mineralizac¸ão pode
assumiroaspectodevidrofosco.7Aradiografiadopédireito
dapacienteemquestãomostrouumtumordelimites
impreci-sos,quecomprometeuocalcâneo,otáluseomaléololateral,
ealesãoapresentouaspectodestrutivo,agressivoe
osteolí-tico,cominvasãodepartesmolescircunvizinhasepresenc¸a
depontosdecalcificac¸ãonatumorac¸ão.
Relativaradiolucênciadentrodeumaregiãopreviamente
mineralizadadacapacartilaginosatambémimplicaa
possi-bilidadededegenerac¸ãosarcomatosa.Emboraaespessurada
capacartilaginosadesmineralizadaseja,geralmente,menor
doque1cmemosteocondromasbenignos,elaé,geralmente,
maior doque 2cm quandoocorre transformac¸ão maligna.
Aevidênciadaespessuradacapacartilaginosaé,geralmente,
masnemsempre,umsinalconfiáveldemalignidadeoude
benignidade.Quanto maisradiotransparenteo tumor,mais
altaaprobabilidadedequesejadealtograu.Umtumorde
crescimentolentoedebaixograucausaespessamentoreativo
docórtex,enquantoumaneoplasiadealtograumaisagressiva
destróiocórtexeformaumamassadetecidosmoles.7
ATCéumexcelentemétodoauxiliarnodiagnósticodos
osteossarcomasecondrossarcomas.Elanosoferece
significa-tivamelhorianadeterminac¸ãodemodificac¸õesmorfológicas
resultantesdedoenc¸asbenignasoumalignas,assimcomoalta
qualidadedeimagens,comresoluc¸õesanatômicasexcelentes
ereduc¸ãodosartefatos.10Emmuitosestudos,aTC
apresen-tou sensibilidadesbastantealtasnadetecc¸ãode alterac¸ões
morfológicasprovocadasporneoplasias,entre80%e100%,
e mostrou a origem primária das lesões, com excelente
visualizac¸ãodasradiopacidades,assimcomodonúmerode
focosneoplásicosexistentes.10Essaaltataxanas
sensibilida-desfoidemonstradapelacapacidadequeaTCtemdemostrar
aextensãodalesão,suaprofundidadeeoenvolvimentode
tecidosmolesadjacenteseduros,comreduc¸ãodosartefatos
detécnica.Assim,opadrãoradiográficodoscondrossarcomas,
observadonaTC,podeauxiliarefacilitarodiagnóstico
histo-patológicofinal,pormeiodecaracterísticasindividuaisdessas
lesões,que,pormeiodeumestudoqualitativo,puderamser
identificadas e analisadas.Além disso, aTC é ummétodo
seguronadeterminac¸ãodealterac¸õesmorfológicascausadas
porneoplasiasmalignasebenignasemostraarelac¸ãoentrea
lesãoeostecidosadjacentes,assimcomoograudeinfiltrac¸ão
eaprofundidadedamassatumoral.Comisso,um
prognós-ticopodesermaisbemestabelecido,assimcomoaexecuc¸ão
deumaterapiamaisapropriada.10
Paraotratamentodocondrossarcomaéimportante
separá--lo em dois grandes grupos aos exames de imagem: o
localizadoeoagressivo.Nocasodaslesõeslocalizadas,tem-se
baixograuhistológico,compoucaspossibilidadesde
metás-tases.Sendoassim,otratamentoconsistenaressecc¸ãoampla
dalesão,oquepermiteconservaroossoadjacenteaotumor.9
Nos casosagressivos, ahistologiaadmite tumores de grau
intermediárioealtograu,quesãotratadospelaamputac¸ão.12
É importante procurar manter a independência do
paciente.Asamputac¸õesproximaisaumentama
morbimor-talidade.Aressecc¸ãoampladocalcâneoemlesõesmalignas
podeserfeitae,posteriormente,areconstruc¸ãocomretalhos
osteomiocutâneos dafíbulapararecuperac¸ãodafunc¸ão.As
complicac¸õeslocaismaisfrequentessãohematomaenecrose
depele,comtempomédiodeconsolidac¸ãodoenxertodeseis
meses.13
Aopc¸ãonocasorelatadofoipelaamputac¸ãodomembro,
porémcomodesenvolvimentodaquimioterapiaeficaza
cirur-giadesalvamentodomembrotemsetornadootratamentode
escolhaparasarcomasósseosprimários.Atualmente90%dos
pacientescomsarcomasdeextremidadespodem
submeter--se a cirurgiade salvamentodomembrocom êxito,13 mas
valetambémdizerqueopéaindageragrandesdúvidasem
umaestruturacompartimentalizada,propiciaoenvolvimento
precocedeossosedaspartesmolesadjacentes,oquelevaa
grandemaioriadosmédicosaoptarpelaamputac¸ãodo
mem-bro.Noentanto,adependerdotamanhoedalocalizac¸ãodo
tumornopé,margenscirúrgicas podemseralcanc¸adasem
tumoresde calcâneoquandonãohá comprometimentode
estruturasneurovascularesdotúneldotarso.Elasfornecem
aopc¸ãoderessecc¸ãodotumoreposteriorreconstruc¸ãoe
sal-vamentodomembrocomenxertosósseos,muscularesede
peleegarantemaopacienteaparteessencialparalocomoc¸ão
fisiológica.
Adeterminac¸ãoda sobrevida vai dependerdocompleto
controledaneoplasia primária,paraseevitarsuaextensão
paraostecidosvizinhoseaocorrência defocosde
metás-tases. Nessesentido,aprimeira intervenc¸ãocirúrgica deve
tercomoobjetivoprincipalumaressecc¸ãoamplaosuficiente
paraprevenirrecorrêncialocal.Paraqueissosejaalcanc¸ado,é
necessáriaumamargemcirúrgicade4cmemtodososlados,
oquelevaàcuradeaproximadamentetodosospacientese
resultaemsobrevidade97%em10anos.7Aressecc¸ãoampla
decasosdecondrossarcomadaparedetorácicaédefendida
poralgunsautoresporcausada dificuldadedodiagnóstico
histopatológico pré-operatório e representa umaforma de
profilaxia de complicac¸ões futuras, como as metástases.14
Nessesentido,aprimeiraintervenc¸ãocirúrgicafeitana
paci-entedocasoapresentadonesteestudonãoparecetersidoa
melhorcondutaterapêutica,umavezquehouvearecidivada
lesãoeaocorrência,posteriormente,demetástasepulmonar,
oquecorroboraaideiadequeumaintervenc¸ãoampla,embora
seja considerada radical por alguns, em muitos casos é a
melhoropc¸ãoterapêuticaeinterferenasobrevidadopaciente.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
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