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Espátula pupilômetro: um instrumento para medida do diâmetro pupilar.

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Academic year: 2017

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ESPÁTU LA P U P I LÔMETRO:

UM I N STR U ME NTO PARA M EDIDA D O DIÂMETRO P U PI LAR

Regina Marcia Cardoso de Sousa * Maia Sumie Koizume * *

RES U MO

- As a utoras a p resenta m i n strumento para med i da do diâmetro pu p i l a r, constitu ído d e 9 círcu los pretos i mp ressos em esca l a crescente, n u ma espátu l a de madei ra , com d i â metro mínimo de 1 mm e máximo de 9mm. P a ra este estudo chama m o a p a rel h o de espát u l a de p u pi lômetro e foi usado por 1 80 enfermei ros pa ra verifica r a acu i dade destes na l eitu ra dos círcu los mi l i métri cos e a efetividade d o uso déste a pa relho. Os resu ltados most ra ram que a espátu l a de p u p i lômetro p rovê forma o bjetiva pa ra a men­ su ração p u p i l a r, i nócua ao i n d i víd uo exami nado e como inst rumento de ba i­ xo custo e fáci l ma n u se i o .

ABSTRACT

- T h e a utho rs show a n advice fo r c heck i ng the pupil lary d iameter, which was mad e u p of a 9 black pri nted ci rcl es, prog ressively l a rger, with a mi n i mum d i a mete r of 1 mm and a max i mu n of 9mI, affixed to wooden tongue depresso r. For this study they ca l l th is g a u g e " Pu p i l l ometer To n g u e Dep resso r" and it has bee n checked out by 1 80 bu rses fo r the readi ng accu racy of the mi l l i mete r ci rcles with the " P u p i l lometer Ton g ue Dep resso r" and the effectiveness of t h i s too l as a p u p i l l a ry d iameter ga uge. Res u l ts yel d info rmation that t h e " P u p i l lomete r T o n g u e Depresso r" p rovi de an o bjective form fo r p u p i l l a ry measu rement, i n nocuous to the checked i ndivid u a l a nd an i nst rument of low cost a n d easy ha n d l i n g .

1

I N TRODUÇÃO

A necessidde de obter-se dados pecisos no exme ísico de enfemagem, em popicido o apmormento de insentos que ermiem ao enfemero obter ddos objeivos acerca de indivíduo alvo de sua assistência.

A colea e egisro de um ado de foma

.objetiva é impone não s6 pa uma avaliação isola, como mbém, pra compor o todo do pciene ou possiblitr avliaçes sistemáicas seqüenciis do esmo.

eno da avliação neuol6gica, um dos peos que em sido lrgmento empegdo, é o exe do ho pupilr. Algumas opções já são enconradas na pática dos enfemeros que emitem obter esse dado de foma simples e segura ao pciene.

Ene essas oções, uma das fomas empe­ gaas é a edida compraiva da pupila, eali.

zda aravés do uso de um insuentq elabora­ do com uma espáula de madeira e uma. escla de cculos poessivamene maioes em Im.

Esta espátula adaptada, já descrita or LORD-EROU, M AGIRE - McGTY' o e coenada por P ASCOE' 6, foi modicada pelas autoras dese estudo e denominada "Espátula

Pupilôero" (E.P.). Este insento foi então testado, visando basicmente ober-se ddos

que subsiiem a ipleençao do seu uo. São ponto objetivos dó pesene estudo: - determinr a pcisão da leitura de ccu­ los edos impessos em ctão, un­ do a E.P. ;

- validr a efetiviade da dia do die­ ro pupilr com o uso da E.P. or eio de coe­ jento dos valoes obidos por pes de en­ feeios;

- vericr as diiculades senias elos en­ femeos na medida do diero pupilr com o uo da E.P . .

2

MAT E R IAL

E MÉTODO

A população deste estudo foi consiuía e 1 80 enfemeos, de 6 hospiais do micípio e São Paulo, sendo 5 deses, eniades a e pública e um da ede privada.

Fizerm pte dese estudo enfeeos com exeiência na assisência a pciene aves, que concordram em picipr, sendo excluídos os que eferam iculades pra fer leitua

* Pofesor Assistene do Demento e Enfermagem Médico-Cirdrgica da Ecola de Enfemagem da Universidade de São

Paulo

-** Pofesor Assistente Doutor do Demento de Enfemagem Médico-Cirdrgica da Ecola de Enfeagem da Univesidde de So Paulo

(2)

póxima e aqueles hieéoes ou pesbíoes diagnosticados, sem lenes coeivas no mo­ mento da coleta de dados.

A avaliação do diâero pupilr foi ealiza­ da em 48 pacientes, sendo critéio para sua es­ colha, terem como diagn6stico uma afecção neurol6gica ou apesenem alteração de nível de consciência conseqüente à sua afecção de base ou intercoência no cuso da doen­ ça 1 0 , 1 7 , 1 8. Denre os pacientes que aenderam a este ciéio, fom excluídos aqueles com ede­ ma palebral acentuado, nos quais enconrava­ se imossibilitada a exosição completa da pu­ pila, e os que apesentavam manchas ou fei­ mentos em escler6tica, is e pupila, que diicul­ tavam a execução da medida do diâmeo pupi­ lr.

Para a colea dos dados form uilizados" os seguintes insumentos: "Espáula >upilômeo" (E.P.); "Fichas-este" e folhas de egisro de dados dos enfemeiros e pacienes.

A E.P. ( ANEXO 1) esda neste esudo é

uma espáula de madeia, na qual foi ixaa, em ambos os lados, uma escala em plano veti­ cal de cculos petos de 1 a n.

Esse insumento é semelhante ao udo por ORD-EROI, MAGIR-McGTy1 0 , sendo que a pincipal difeença eside na i­ xação de escalas nas duas faces da espáula, com cculos disostos de foma a possibilir maior aproximação às pupilas, nto no olho di­ eito como esquedo ( ANEXO 1).

mboa a E.P. já tivesse sido tesaa por LORD-FEROI, MAGIRRE-McGTy1 o ,

não foi estaelecido em seu esudo a oigem e tipo de difeenças mais eqüeneene encon­ ' adas nos valoes obidos nas edidas ealiza­ das com esse insumento, dados que pemiem deliner o qunto os númeos obtidos nas edi­ das ealizadas com a E.P. expessm o vlor da grndeza esudada.

Form consuídas então, 00 "Fichas-es­ te" de 1 5 tios difeenes. Nesses ces fom mpessos: os dados pra cuer quem fez aquele este, uma lera cdigo de identiicação dos diâeos dos cculos e dois cculos pa­ lelos (ANXO 2).

Os 15 tios dfeenes de "Fichas-ese" , distinguirm-se ene s i pelas difeenças dos dieos, os quais form aleaoiaene ec­ lhidos e elas les de idenicção, que er­ mitim s esquisdoas conhcer de idiao o valor pciso dos cculos eenhados.

ne os 15 difeenes ios de ichas ape­ senadas aos enfeeiros, em 9 tios, encona­ v-e dois cculos te dieos iguis (ics

142 R. Bs. Efem., Ba, 44 (13): 141- 150, blleL 191

com cculos de dimeos séicos) e em 6 i­ pos, dois cculos de diâeros dfeenes (i­ chas com cculos de dimeos assiéicos).

Os 1 80 enfeeros esm a E.P. em �s etapas de coleta de dados. Na peira eapa, qundo veriicm com a E.P. o dieo de cculos desenhdos em "Fichas-este" e na se­ gunda etapa, quando eunidos em pes vei­ I:m o diero pupilr de um único pciene �eviaene selecionado.

Nessa segunda etapa, cada um dos eleen­ os dos paes executou a meida ineendene­ ene, oém num inevalo de empo ifeior a cinco minutos, os dois enfeeios em a medida pupilr de um paciene peviene e­ lecionado.

Anecedendo à execução da mdida do dieo pupilr, os efeeios fom oriena­ dos quanto à écnica a ser excuaa e aos pa­ cienes, sempe que ossível, expliou-e a i­ nalidade do esudo e soicitou-se sua pici­ pção.

3

RESU LTADOS E D I SCUSSÕES

Os 1 80 efemeiros que esm a E.P. nese esudo, ccem-se or:

- apesenem em sua iQa (52,22%) l­ eção visual iagnosicaa, endo que ene eses a maioria fzia uso e lenes coetivs;

- 40% deses efeeios cusou ómene o onco proissional comum da adução, 4 1 , 1 1 % csou mém hablição ou esca­ lição em Médico-Cúrgica e 1 8,89% em hbiados ou escildos em ouas s;

- o emo e exeiência poissionl eses' efeeios foi bsne viável, havndo poém ua pdonncia e indiíduos na fi­ xa de 1 --5 nos em execícios a poissão;

- 52,78% "deses efeeros m a

edida do dieo pupilar em sus atiides poissionis dias, 42,22%, vericm esá­

icente e 5,0% nunca veicm o ieo

pupilr de pacienes

(3)

Taela 1 . Disribuição dos acetos e eros, dos regisros das "Fichas-teste" , segundo seu valor eal e tipo de icha. São Paulo, 1988.

Valor Picas com Círculos de Subtotal Diâmeros Simétricos ( 1)

Rl Aetos Erros

N2 % N2 % N2 %

1 1 20 1 1 , 1 5 - - 1 20 1 1 , 1 5

2 1 20 1 1 , 1 5 - - 1 20 1 1 ,1 5

3 1 2 1 1 1 ,25 1 0,09 1 22 1 1 ,34

4 1 2 1 1 1 ,25 0,09 1 22 1 1 ,34 5 120 1 1 , 1 5 - - 1 20 1 1 , 1 5 6 109 1 0 , 1 3 1 1 1 ,02 1 20 1 1 , 1 5 7 1 20 1 1 , 1 5 - - 1 20 1 1 , 1 5

8 14 9,67 1 6 1 ,48 1 20 1 1 , 1 5 9 1 1 1 1 0 33 1 0 09 1 1 2 10 42 foal 1 46 97,23 30 2,77 1 076 1 0,0 Obseva-se na Taela 1 , que a disibuição dos eos e ceros coeu de fona eelhante ns ichas de cculos de dieros siéricos e sséicos, já que em amos os casos, a quase tolide das medidas ealizadas esultou em cetos (97,23% e 95 ,02%) e a maioria (2,77% e 4,98%) em eos.

Noa-se poém, que os eros acontecerm

Pichas om Círculos de Subtotal fol Dimetos Assimérico (2) ( 1 ) e (2)

Acertos Eros

N2 % N2 % N2 %

- - - 1 20

60 8 ,29 - - 60 8 ,29 1 80

1 2 1 16,7 1 - - 1 2 1 1 6,7 1 243

1 1 9 16,44 - - 1 1 9 1 6,44 24 1

23 1 3 1 ,90 1 1 1 ,52 242 33,42 362

1 1 1 1 5,33 1 1 1 ,52 1 22 1 6,85 242

- - - 1 20

46 6,35 14 1 ,94 60 8 ,29 1 80

- - - 1 1 2

688 95,02 36 4,98 724 1 0,00 1 800

numa maior eqüência quando as medidas fo­ rm ealizadas em ichas com cculos de diâ­ meos assiméicos (4,98%). A maior feqiên­ cia de eros nesse tipo e icha, toma-se mais apaente qundo veriica-se a proporção ero: acerto. Nas ichas com cculos de diâmero as­ siméico, esta proporção é de 1 : 19,1 1 (36:688), enquanto que nas ichas com diâeos siéri­ cos, é de 1 :34,87 (30: 1 .6).

Taela 2. Disibuição dos eos ocoidos nos 1 .800 regisros feitos nas "Fichas-teste" compra­ das com o valor eal. São Paulo, 1988

Vlor Eo %

l(

��

ela��, Rl

3 4 5 6

8

-9 foal

A Taela 2 mosra que ocoeram 66 eros, ene s 1 .80 medids ealadas aravés da compaão ene cculos, und-se ins­ eno em ese. A ocenagem de eos no conjuno e dos obidos nesss midas foi de 3,65%, nicndo que na sua qe oida­

de, o esuldo s mis eizs elos

1 80 efeeos epesenou o vedeo valor

a neza esuda.

Consiend-se que fom medidos ccu­ los e 1 a

mm

de dieo, veia-se que os

. eos nna rm qundo o vlor eal do

eo do culo ea de 1 ,2 ou 7m, cone­

m a vez nos vloes 3, 4 e

mm

e fom

is cidenes nos vloes e 5, 6 e 8m. As­ sm cosaou-e que os eos coem de

�a

s

exessiva ene s is li­

s

em cculos de deo de 5 ou ms

eos.

A

e

seito dos eos, cumpe ainda encio­

nr, que dos coeam na mplitude de lm,

vndo eu sentido no pa mais coo pa

N2

1 1 1 1 22 30

1 6

0,05 0,05

0,6 1

1 ,22 1 ,67 0 05

3,65

menos.

Ap6s as medidas realizadas nas "Fichas­ teste", os enfereios, agrupdos em pes, ea­

m

a media do diâero pupilr de um pa­

ciente, peviene selecioado elo esquisa­ dor, confome já decito na metodologia.

O emo édio gasto elos efemeos, na execução dessa medida, foi de 43 segundos. A contagem dese empo iciou-se no oento em que o efeeio apoximou a espátula do olo D do pciene e foi enceada soente pós a edida e anoaão no quesionio do valr enconao em mos s olhos.

A veicação do dimero pupilr de pa­ cienes ada elos 0 paes de enfeeiros, resulam em 30 medidas (cada enfemeiro examinou s duas pupilas do pciente), as quais fom classicadas cofome a concordância obida. Paa essa classiicação, analisou-se os valoes das medidas ealizadas por

r

de en­ femeios e consideou-se concordante aquelas mensuraçóes em que os valoes obidos foram iguais.

R. Bs. Enfem., Bsia, 4 (13): 1 4 1 - 1 50, abriUet. 1991 1 43

(4)

Taela 3. Disibuição dos valoes das medias do dimeo pupilr segundo concordância obtida. São Paulo, 1988.

Conorcia N2 %

Sm 212 58,89

Não 148 4 Ú t

fol 30 10 0

A Tela 3 mosra que a mioia das mei­ das pupiles eas pelos pes de enfer­ eos esulm em valoes coincidenes (58,89%). Tdavia, uma rnde pe desas mensuraçóes aonm tamém pra difeenes valoes (41 , 1 1 %).

mboa concordância e ceto não possm ser considerados como sinonia, é esaelci­ do ua elação ene eles, à medida que acer­ tos, enqunto valoes úicos, implicam na con­ concia. Poém, ao obsevr-se a Taela 1 , veica-se que os ndices de acertos (97,23% e 95,2%) enconm-se bem mais elevados que o de concordância de valoes obidos pelos pares de enfemeiros (58,89%), coo pode-se obser­ vr na Tela 3 .

Quando veriicou-se a concordância, a s pu­ pilas humanas form a randeza estudada e dois

novos fatoes cooborrm no apecimento de divergência nos valoes encontados. Por um lado há a possibilidade do diâero pupilr apesenr-se num valor inemediário da esca­ la, levando a dúvidas quanto ao dígito que e­ lhor epesenta sua andeza e or ouo, a "a­ ividade da pupila'� , que aconece mesmo quan­ do as condiçes do eio exteno são mantidas consntes.

A pupila normal exie moventos eque­ nos e rrímicos, apenteente devido a estí­ mulos end6genos e são conhecidos como "agi­ tação isiol6gica" ou "atividaes a

-a" 2 , " •• Essas luuações isiol6gicas coem

de foma a popocionar oscilaçes no oiício diagmático das pupilas, sueriores a O,3m por segundo' , ocasionando assim constantes equenas modiicaçes no diâetro pupilr.

Taela 4. Disribuição dos valoes das medidas discordntes do diâmeto pupilr, segundo dife­

ença apesentada em milmeos. São Paulo, 1988.

Diferença em m N2

1 142

2 2

3 4

fol 1 48

Pela Taela 4, nota-se que na quase totali­ dade (95 ,95%) das medid�s em que coeu a dicordância ene os esultados obtidos elos pes, a difeença ene os valoes indicados foi de lm.

Esa difeença apesenta a mesma mplitude enconada nos eos coridos nas edidas dos cculos das "Fichas-ese" , e é condizene com a intevenção nas mensraçes, dos já enci­ ados faoes, que envolvem eseciicamente a media pupilr.

Ptindo-se pa análise conjunta dos esul­ ados apesenados nas Tabelas 3 e 4, observa­ se que o difeencial de lm ocoeu em grande pte das medidas elizadas, sendo enetanto, quase sempe esta, a difeença enconrada ene os valoes obtidos.

Esse conjunto de esultados vem deliner a amplitude da inceteza da medida, em lm, va­ lor este a ser consideado quando aplica-se os dados obtidos, nas mensuações realizadas utili­ zand-e a E.P • •

As lteações de ho pupilr êm sido consideradas um importante sinal, que ossibili­ ta deectr anomalidades generlizads ou lo­ calizadas no sisema nevos01 0 , 1 7 , 1 8. No entan­ to, na análise desse dado, surgem alguns fatoes

14 R. Brs. Enfem., Bsnia, 44 (13): 1 4 1 - 1 50, abriUet. 1991

% 95 ,95

g

10,00

que limim a validade de medidas isoladas, anto na fase de iagnóstico, como de segui­ mento do paciene, principamene naqueles, em que busca-se detecr precocemente sinais de aumento da pessão inracraniana.

e manera geral, as alteraçes na medida pupilar são circunscritas basicaene em duas caegorias: as eferenes as anomalias do ma­ nho (mioe e miíase) e as apontadas em de­ coência das difeenças ene as pupilas do in­

divíduo (anisocoia)·.

As anomalias efeentes ao mnho razem algumas · diuculdades pra er delineadas, a medida que existem várias interfeências eco­ nhecidas no diâmero pupilar, tais como, eoções psíquicas2, excitações sensiti­ vas3, 1 2 , 2 1 , 25, estado de viglia 1 9 e ouras, que nem empe são ossíveis de seem conoladas. Desta foma, difeenes valoes noris são escritos pra o diâmero pupilr2 , 5, enconran­ do-se assim uma exensa faixa de provável nomalidade, que no entanto, apesenta, nos seus valoes limites, ossíveis sinais de ale ração.

(5)

con-siderdas como esultado de compessão do III nervo craniano ipsolateral à pupila de maior diero 1 7.

Desta foma, o tamnho pupilr, enqunto m item incluído e analisado dento do exae neuo16gico' ,5,e, 7 ,9 , " , ' 3 , ' 4, ' 5 ,20, 22,23,24,27 , mos­

a sua maior expessividade quando suas

lte-rações são inepetadas deno do conjunto de dados complementres e evolutivos, onde o di­ feencial de 1m, não pde signiicar por si s6 alteraçes ou nomaliddes, as sim, sinal de alerta que aponta paa necessidae de ava­ iaçes complementaes e mais eqüentes, que conem ou não a existência de m pocesso de risco ao paciente.

-Taela 5. Disibuição dos paes de enfemeros, segundo concordância nos valoes obtidos na medida do diâmero pupilar. São Paulo, 1988.

Concorância a Medida

Em mbos os olhos

Em um dos olhos

Em nenhum dos olhos

Total

Os esultados da Tela 5 mosram que a maior pte dos enfeeios (45,55%) concor­ dm com seus pes, no valor obtido na medida do diero pupilr de mbos os olhos do pa­ ciente. Poém, obsevando-e ainda estes esul­ ados, veriica-se que a maioia dos enfemeiros (54,45%) não concordaram com o valor obtido em um ou mbos os olhos (26,67% + 27,78%).

Por ouro lado, é peciso mencionr que dos

valoes indicados elos 0 pes de enfeeiros

na mida do diero pupilr, somente 2 paes (2,22%) apesentram difeença sueior a 1m na edida obtida do diero pupilar de um ou mos os olhos.

á potanto indicação de que na aplicação do insumento em teste oderá ocoer e­ qüeneene divergências de 1m nos valoes

N�

4 1

24

5

90

%

-45,55

26,67 27 78 1 0,0

aontados. Isto acretará na série de avaliaçes seqüenciais do paciente, uma conduta seme­ lhane àquela já mencionada, onde há menor va­ lozação dessa diferença quando os valoes en­ contram-se denro dos prâmeros de nomali­ dade, já que isiol6gicamente estas variações coem constantemente por difeentes estmu­ los simpáticos e parassimpáticos. Poém, quan­ do as vriaçes aconeceem indicando anisco­ ria ou fora dos valoes considerados normais, serão motivos de avaliação mais reqüentes e condutas mais diecionadas pra diensionr a alteração enconrada.

Os valoes obtidos nas medidas dos diâe­ tros pupilaes utilizando o cotejamento por pa­ res de enfemeiros esão apesentados na Figura

.

Fiura 1 -Reta de egessão liner mosrando os valores apontados pelos enfemeiros A e B con­

junmente.

Enfeeio A

9 8

7 6 5

4

3

-2 ' 1

1 2

/

3 4 5

/

6

/ / /

/

/

/

/

7 8 Enfemeio B

/ /

/

9

r = 0,905

a = 0,20

b = 0,923

Resultados do teste

"t" observado a 0,866 b - 1 ,012

"t" cítico 1 ,96 1 ,96

(6)

A Fia 1 mosra uma maior concenação de ontos ene os valoes e 2 a 4m, ndican­ do seem esas os valoes mais apontados elos enfeeos, como esultado s is eli­

s. Usuente o dieo puplr ocila en­ e 2,5 a 4,5m2,. , jusiicando a maior in­ ciência da -indicação deses valoes nos pa­ cientes avaliados.

Os pontos enconados na linha de ideni­ dade (liha pontilhada) são tamém mais e­ qüenes ene os valoes 2 a 4m , e são esul­ ntes da concidência dos valoes indicados

e-los enfeeiros uA" e uB ". .

Obsevando-se anda a disribuição dos ontos no grico, nota-se que seu númeo na lha de identiade é mior do que fora dela, ene os valoes 1 a 3m, qundo se toa como efeência tnto a lnha bcissa como a ordena­ da. Esta elação invee-se nos demais valoes enconrados, demonsando haver coido

po-poÍonalene, maior númeo de coinciências nas medidas em que enoes valoes form in­ dicados.

Tais observações sugeem ceência com o esultado apesentado na Taela 2, onde nota-se que os eos nas medidas ealizadas com o ins­ ento em ese, coem mÚs eqüentemen­ te nos cculos de hos maioes.

Poém, ao aplicr-se aos valoes a e b, ob­ tidos no ajuste feito pela técnica de mnimos quadrados, o teste Ut", concluiu-se que não há indicações, ao nível e 5% de desvios quer sis­ temáticos, quer propocionais aos valores en­ surados pelos dois grUpos, ou seja, não há evidência estatísica de que os paes de enfer­ meiros divergem nos valoes que obiveram.

Quanto ao uso da E.P., como osra a Ta­ bela 6, nota-se que a grande mioria dos enfer­ meios (8 1 , 1 1 %) não enconou diiculdades ao medir o dieo pupilar.

Taela 6. Disibuição dos efemeiros, segundo indicação de diiculdades sentidas na veriicação

do dimero pupilr. São Paulo, 1988.

Diiculdade Sm

Não

Toal

Tais esultados esão de acordo com autoes como PASCOE1 8 que ama que a escala de cculos dapada a uma espátula, é uma égua pupilr conveniente; e, LORD-FEROLI, MA­ GU-McGNTY' o , que testando comprati­

vamente o uso de ma E.P., com a ecala de cculos impessa em folha de egisro, mosra­ rm em seus esultados, que 98% dos

enfeei-N�

34 146 HSU

% 1 8,89

8 1 , 1 1

lUU u

ros que izeram uso da espátula, epo-se satisfeitos com esta foma de medida.

Os 34 enfemeos ( 1 8,89%) que referam sentir diiculdades ao veriicar o dimero pupi­ lr do paciene escolhido, eseciicrm 40 di­ iculdades enconradas, as quais form catego­ rizadas confome sua naureza e esão apesen­ tadas na Tabela 7.

Taela 7. Tipo de diiculdades sentidas e indicadas por 34 dos enfemeros prticipantes no esu­ do. São Paulo, 1988.

Tios de Diiculdades

• conqüents a condiçes desfavoráveis do paciente • fala de exeriência em uar o insruento em ese

• difeença ene dimero dos círculos a es�tula e !u!i1a foal

Na Tabela 7, nota-se que a maioria das di­

iculddes aponadas, 32 (80,0%) foam con­

seqüenes às condições . desfavoráveis do pa­ ciene.

A falta de exeriência em executr a écni­ ca com o insento em teste foi uma diicul­ dade apontada por 4 dos enfemeos, emboa os 180 enfereiros picipnes do estudo não tivesem exeriência pévia em seu uso.

Consideando-se que todos os enfeneiros iverm somente uma orienação pévia, pra utilizar a espáula em teste, pde-se concluir que a foma de uilizá.la é facimente apendi­ da.

Nas diiculdades aontadas, ercee-se que

146 R. Bras. Enfem. , Brsiia, 44 (13): 1 4 1 - 1 50, abriUet. 1 991

N� %

32 80,0

4 10,00

4 10 00

41 11 l

a única ineente ao uso do insmento tesado,

é a difeença ene os dimeos dos crculos da espátula e da pupila do paciente. Esta diicul­ dade foi aponada por 4 enfemeros, 2,22 %

dos picipantes do estudo, demonsrndo uma baxa feqüência de siuações, em que os usuá­ rios do nsmento apesenavam dúvidas qun­ to ao crculo da escla que melhor representa a randeza das pupilas avaliadas.

(7)

seu achado da seguinte foma: > 5, < 6. Esta foma de regisro seria mais idedigna com os valoes achados e popocionia dados mais pecisos pra posterioes avaliaçes.

Finalizndo, a E.P. testada demonsrou atender satisfatorimente as crcteísicas pro­ ostas a um insumento pra medida pupilr à beira do leito do paciente, ela coniabilidde, fcilidade de confecção e baixo custo, incui­ dade para o pciente e facilidade encontada por pe do enfemeiro.

Assim sendo a E.P. estada pode ser consi­ derada um importante nsumento que ermite abandonar temos descritivos vagos e métodos subjetivos do exame pupilar, odendo-se assim adotar um padrão avaliativo mais seguro, prin­ cipalmente para o atendmento de pacientes com risco de alteração da pressão inracraniana. Por­ tanto, a E.P. é um valioso insrumento para uti­ lização constante, quer no ensino, quer na as­ sisência em unidades de emergência e cuidados inensivos e semi-intensivos, onde freqüente­ mente esses pacientes são encontrados.

4

CONCLUSÕES

1 . Quanto à pecisão da leitura de crculos milimerados utilizando-se a E.P. veriicou-se que:

- na quase totalidade dessas meidas,

97,23% e 95,02%, os os resultados form iguais aos dos verdadeiros valoes da grandeza estu­ dada;

- os eros predominaram nas medidas

reali-zadas em ichas com crculos de dimetos as­ simétricos e quando executadas em crculos de

5 ou mais milmeros de diero i

- o eo ocoeu na mplitude de lm, tanto para menor como mior do que o eu valor real.

2. Qunto à efetividade da medida do diâ­ mero pupilr com o uso da E.P., constaou-se que:

- 58,89% das edidas esultaram em valo­ res coincidentes e 41 , 1 1 % apontaram para valo­ res discodantes, sendo que nestes predominou a difeença de lm.

- 45,55% dos enfemeros concordram com seus paes no valor obtido na edida do diâme­ tro pupilar de ambos os olhos do paciente,

26,67% concordaram na edida de um dos

olhos e 27,78% discordaram na medida de am­

bos os olhos ;

- mesmo aceitando a ocoência de lu­ tuaçes isiol6gicas no diero pupilar, não houve evidência estatística signiicativa a nível de 5% de que os pres de enfeeios divergi­ rm nos valores pupilres que obtiverm.

3. Quanto às diculdades sentidas elos en­ femeiros ao utilizar a E.P., vericou-se que:

a grnde mioia dos efemeos (8 1 , 1 1 %) não indicou diiculdades na mdida realizada e

- dos 18,89% enfemeiros que indicarm di­ ficuldades, 80,0%, foram conseqüentes s

condições do paciente; 10,0% ocasionadas e­ la falta de exeriência em usr o nsuento em teste e 10,0%, devido a diferença entre o diâero dos crculos da espátula e da pupila medida.

R E F E R Ê N CIAS BIB lIOGRÁ

-

FICAS

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(8)

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26 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Istituo de Física. Eeentos a teoa e eros. São Paulo, 1987. 4p.

27 WHI TNEY, F. W. Guidelines for neuological onsultation.

(9)

Anexo I

"Espáula upilômero" (E.P.)

2 .

3 .

4 .

Se

6 _

7.

s.

A. Face da E.P. pra veicação do dimero pupilr do olho dieito.

. 3

. 4

e 5

6

7

.8

B . Fce da E.P. pra veicação do dieo pupilr do olho esquedo.

(10)

N2 ___ _

Séie __

Anexo 2

Exemplo de "Ficha-Tese"

1 50 R. Brs. Enfem., Brasiia, 4 (13): 1 4 1 - 1 50, abllset. 1 99 1

A

Referências

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