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Caracterização morfológica de unidades de dispersão de cinco espécies ornamentais.

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CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE UNIDADES DE DISPERSÃO DE

CINCO ESPÉCIES ORNAMENTAIS

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1Aceito para publicação em 23.12.2001; trabalho apresentado no XII Congresso Brasileiro de Sementes, Curitiba-PR, no período de 17 a 21 set. 2001.

DORIS GROTH2 E ROSA NELI BENTO DE ANDRADE3

RESUMO - A caracterização morfológica de unidades de dispersão é importante para auxiliar na identificação de uma espécie botânica e são poucos os trabalhos que descrevem as sementes das espécies ornamentais, sejam elas árvores, arbustos ou plantas herbáceas. As plantas ornamentais distinguem-se pela duração do florescimento, pela forma e pelo colorido das folhas, das flores e das inflorescências, bem como, pela aparência e arquitetura da planta. Sementes, como a maioria das estruturas reprodutivas, são relativamente estáveis, não variam muito com as condições ambientais, e sua organização básica interna somente varia levemente entre espécies e gêneros relacionados e as diferenças que existem podem ser estimadas como significativas filogeneticamente e ser usadas na identificação taxonômica. O objetivo do trabalho foi ilustrar e descrever as características externas e internas das unidades de dispersão, tais como a forma, o tipo, o tamanho e a posição do embrião em relação ao tecido de reserva, permitindo uma identificação mais segura de duas espécies de plantas arbóreas, a murta-branca (Allophyllus edulis (St.Hil.) Radlk -Sapindaceae) e a eritrina-candelabro (Erythrina speciosa Andrews - Fabaceae-Papilionoideae), usadas na arborização urbana; duas plantas herbáceas, a alstroeméria (Alstoemeria psittacina

Lehm. - Amaryllidaceae) e frésia ou frísia (Freesia refracta Klatt. - Iridaceae) e um arbusto florífero, a esponjinha-vermelha ou caliandra (Calliandra tweedii Benth. - Fabaceae-Mimosoideae).

Termos para indexação:identificação sementes, sementes ornamentais, espécies ornamentais.

MORPHOLOGICAL CHARACTERIZATION OF FIVE DISPERSAL UNITIES OF ORNAMENTAL SPECIES

ABSTRACT - The morphological characterization of dispersal units is important to help the identification of a botanical specie and there are a deficiency of specialized bibliography which described seeds of ornamental species, independent if they are trees, shrubs or herbaceous plants. Ornamental plants are distinguish by the fowering time, size and colour of the leaves, flowers and inflorescences, as well as appearance and architecture of the plant. Seeds, like most reproductive structures, are relatively stable under varying environmental conditions and their basic internal organization varies only slightly among related species and genera and the differences that do exist may properly be regarded as significant phylogenetically and can be used in the taxonomical identification. The objective of these work was make drawings and descriptions of the external and internal characteristics of the dispersal units, as shape, type, size and embryo position in relation to the storage tissue (endosperm), in order to help the correct identification of two arboreous species: Allophyllus edulis (St.Hil.) Radlk (Sapindaceae) and Erythrina speciosa Andrews (Fabaceae-Papilionoideae), used in the urban arborization; two herbaceous species: Alstoemeria psittacina Lehm. (Amaryllidaceae) and Freesia refracta Klatt (Iridaceae) and one flowering shrub specie: Calliandra tweedii Benth. (Fabaceae-Mimosoideae).

Index terms: seed identification, ornamental seeds, ornamental species.

2Engª Agrª, Drª, Profª Titular da FEAGRI/UNICAMP; Av. Papa Pio XII, 99 apt. 61, 13066-710, Campinas-SP; e-mail: groth@dglnet.com.br 3 Bióloga, MSc., FEPAGRO, Rua Gonçalves Dias, 570, 90130-060, Porto

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INTRODUÇÃO

As plantas ornamentais distinguem-se pela duração do florescimento, pela forma e pelo colorido das folhas, das flo-res e das infloflo-rescências, bem como, pela aparência e arqui-tetura da planta (Lorenzi, 1999). Dependendo da natureza dos tecidos as plantas podem ser herbáceas ou lenhosas, que são respectivamente pouco consistentes ou lenhosas. No entan-to, podem existir plantas intermediárias, como semi-herbáce-as e semi-lenhossemi-herbáce-as. As árvores são semi-herbáce-as plantsemi-herbáce-as lenhossemi-herbáce-as e os arbustos podem ser as demais.

A identificação das sementes é geralmente um problema difícil e muito mais complicado do que a identificação das plantas. Uma pessoa, que trabalhou durante um longo tempo e se familiarizou com uma série de tipos de sementes, pode, freqüentemente, “colocá-la”, com base na sua experiência, em um grupo de famílias, gêneros ou espécies. Ela pode en-tão, se possuir uma boa coleção de sementes, conferir o seu julgamento e identificar mais corretamente a semente desco-nhecida. A identificação de sementes ainda é um problema, porque não existe literatura disponível para todas as espéci-es, quando se compara com a identificação de plantas, onde se pode consultar livros textos, manuais ou monografias, que apresentam a classificação das plantas de acordo com as vá-rias características morfológicas (Isely, 1947). Esses tratados, freqüentemente, incluem chaves analíticas para famílias, gê-neros e espécies, que permitem colocar uma planta desco-nhecida no seu devido lugar, dentro do esquema de classifi-cação e a confirmação pode ser obtida pela descrição e ilus-tração do material.

No entanto, segundo Isely (1947), não existem tratados, ou as descrições existentes ainda são insuficientes, que a se-melhança dos das plantas oferem condições que, com base apenas nas principais características morfológicas externas das sementes, permitem uma identificação confiável. O mes-mo autor, discutiu certas características mes-morfológicas impor-tantes, permitindo a diferenciação entre sementes de algumas famílias botânicas. Martin (1946) caracterizou certas famíli-as e algumfamíli-as espécies através da morfologia interna da se-mente, utilizando pequenas descrições e ilustrações. Segun-do Brouwer & Stählin (1955), bons desenhos de plantas se encontram em muitas floras, no entanto, para sementes isso ainda é muito raro. Essa afirmação ainda é válida hoje em dia, após quase 50 anos, apesar de terem surgido alguns tra-balhos que descrevem sementes invasoras e algumas flores-tais e ornamenflores-tais, como os de Delorit (1970), Del Puerto (1972), Groth (1980,1984a-b, 1989, 1991, 1997a-b, 1998 e 2001), Groth & Boaretto (1985), Groth & Jamardo (1983),

Groth & Liberal (1988), Groth et al. (1979 e 1983), Gunn (1969, 1972, 1974 e 1984), Kissmann & Groth (1991, 1992, 1995, 1997, 1999 e 2000), Koehn (1977), Leitão-Filho et al. (1972, 1975 e 1984), Musil (1963), Oliveira (1979) entre outros. Brouwer & Stählin (1955) citaram também que técnicos em agronomia, engenharia florestal e paisagistas, e de leigos então nem se fala, não estão aptos para verificar a identidade dos materiais que se encontram a venda e se as sementes são uma espécie cultivada, hortaliça, ornamental, florestal ou in-vasora.

O objetivo do trabalho foi desenhar e estudar a morfologia externa e interna das unidades de dispersão de cinco espécies ornamentais.

MATERIAL E MÉTODO

As sementes foram retiradas de amostras enviadas para análise no laboratório ou coletadas no Estado do Rio Grande do Sul. A descrição foi realizada utilizando-se a metodologia descrita por Groth (1980, 1983 e 1984b), Groth et al. (1979 e 1983) e Koehn (1977). A terminologia utilizada para descre-ver os frutos, sementes e do embrião foram baseadas nos tra-balhos de Barroso (1978) e Martin (1946). Examinou-se no mínimo 20 unidades de dispesão. Observou-se a variação dos tamanhos (mínimos e máximos), mas, às vezes ocorreram sementes menores ou maiores, o que foi citado entre parênte-ses. Os desenhos foram feitos com estereo-microscópio “Zeiss” em câmara clara e estão acompanhados por uma es-cala milimétrica, que indica o aumento utilizado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Allophyllusedulis (St.Hil.) Radlk. SAPINDACEAE

Nome comum - vacunzeiro, fruta-de-pombo, murta-bran-ca, murta-vermelha.

Planta - semidecídua, pioneira; os frutos amadurecem em novembro-dezembro e são bastante disseminados pelas aves; produz anualmente uma grande quantidade de semen-tes viáveis (Lorenzi, 1992).

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Semente - (Figura 2C-D) de subglobosa a obovóide, li-geiramente comprimida, com 4,0-4,8(-5,0)mm de comprimen-to por 3,3-3,7mm de largura e 2,7-3,3mm de espessura; hilo

FIG. 1. Alophyllus edulis (St.Hil.) Radlk.: frutos.

FIG. 2. Alophyllus edulis (St.Hil.) Radlk.: AB fruto; CD -semente, vista dorsal e ventral; E - embrião.

encoberto pelo pequeno (0,4-0,5mm de altura) arilóide esbranquiçado na base (Figura 2C-D); chalaza grande, for-mando nítida mancha no ápice; tegumento membranáceo e translúcido quando hidratado, com superfície de coloração castanho-avermelhada, glabra, de fosca a levemente brilhan-te, finamente alveolada (20X) e enrugada pela demarcação da posição do embrião; embrião axial (Figura 1E), total, con-tínuo e amarelo; eixo hipocótilo-radícula ocupa quase todo o comprimento da semente; cotilédones crassos, incumbentes e um deles plicado transversalmente; endosperma ausente ou reduzido a fina camada.

Erythrina speciosa Andrews FABACEAE-PAPILIONOIDEAE

Nome comum - mulungu-do-litoral, eritrina-candelabro. Planta - espinhosa, pioneira, com inflorescência verme-lha (Figura 3); os frutos amadurecem em outubro-novembro, mas permanecem na árvore por mais alguns meses e produ-zem anualmente grande quantidade de sementes viáveis (Lorenzi, 1992).

Fruto - folículo oblongo-elíptico, deiscente e com 8-9 sementes por fruto (não examinado); segundo Barroso et al. (1999), o fruto é não articulado, internamente não septado e desprovido de replum.

Semente - (Figura 4) alongada-subquadrangular ou alongada-reniforme, com ápice e base aredondado-truncado; lóbulo radicular com ponta da radícula mais ou menos protu-berante lateralmente, dependendo do estádio de maturação;

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lados inconspicuamente convexos e sem pleurograma; bordo ventral côncavo, na porção mediana o hilo oblongo (Figura 4C), levemente afundado, obscurecida por uma camada de tecido cortical esbranquiçado, com cerca de 7,0mm de com-primento por 2,8-3,0mm de largura e no centro estreita fenda hilar longitudinal avermelhada; sulco hilar castanho-avermelhado e que circunda o hilo; preso na margem do hilo e orientado para a fenda hilar encontram-se restos do funículo esbranquiçado, em maior ou menor tamanho; micrópila punctiforme, mais clara do que a área micropilar; rafe peque-na listra alargada e elevada, mais ou menos visível dependen-do dependen-do estádio de maturação da semente, localizada acima dependen-do hilo e oposto a micrópila; tegumento cartáceo-coriáceo, com superfície mosqueada de preto (quando imatura) a castanho-avermelhado (quando madura), glabra, levemente brilhante e lisa; embrião axial curvado (Figura 4 D-E-F), total, reniforme e castanho-amarelado; eixo hipocótilo-radícula grosso, curto (menos de ¼ do comprimento dos cotilédones), infletido com ponta divergente, curva e deitada contra os bordos dos cotilé-dones plano-convexos, incumbentes, reniformes, crassos, com

FIG. 4. Erythrina speciosa Andrews: A-B - semente, vista pelos lados; C - semente, mostrando o detalhe do hilo; D-E-F - embrião, mostrando a posição e o tamanho da radícula.

ápice arredondado e base subcordada; cotilédones ocupam todo o comprimento da semente; endosperma ausente.

Alstroemeria psittacina Lehm. AMARYLLIDACEAE

(sinônimo: Alstroemeria pulchella Hort. non L.f.) Nome comum - alstroeméria, alstroméria, alstroméria-bonita.

Planta - herbácea perene, florífera e com raízes fibroso-tuberosa.

Fruto - não examinado.

Semente - (Figura 5A-B) globosa-obovóide ou um pou-co afilada apenas no hilo; em seção transversal orbicularar, de 3,0-3,5mm de diâmetro e comprimento, às vezes um pou-co mais longa; lados pou-convexos; ápice subarredondado, pou-com mancha central (± 1mm de diâmetro) mais escura e levemen-te afundadada, a chalaza (Figura 5A); rafe escura (Figura 5A), ventral, levemente elevada ou um sulco, que se estende da chalaza até a esbranquiçada mancha ovalada, afundada, subbasal, circundada por verrugas mais elevadas do que as do tegumento e abaixo o hilo punctiforme escuro; tegumento crustáceo, com superfície de coloração

amarelo-acastanha-FIG. 5. Alstroemeria psittacina Lehm.: A - semente, vista ventral; B - semente, vista dorsal; C - semente, corte longitudinal, mostrando o embrião; D - semente, corte transversal, mostrando a posição do embrião.

chalaza

rafe

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da, glabra, fosca, inconspicuamente verrucosa e que são li-geiramente mais escuras do que a superfície; embrião (Figu-ra 5C) pequeno (ocupa menos de ¼ do volume da semente), contínuo, reto, branco, segundo Martin (1946) é um tipo in-termediário entre o rudimentar e o axial linear, estendendo-se por pouco menos do comprimento total da semente; embrião central em seção transversal (Figura 5D); cotilédones foliáceos e quase do mesmo comprimento do eixo hipocótilo-radícula; endosperma semitransparente, de firme a duro e carnoso (quando hidratado), não farináceo e amarelado.

Freesia refracta Klatt IRIDACEAE

Nome comum - frésia, frísia, junquilho. Planta - herbácea bulbosa, florífera.

Fruto - (Figura 6A-B-C) de obovóide a irregularmente globoso, indeiscente, com 4,5mm de comprimento por 3,6mm de largura e espessura; pericarpo carnoso e crustáceo quando seco, com superfície atro-avermelhada ou de

castanho-escu-ra a castanho-preta, glabcastanho-escu-ra, brilhante e finamente alveolada; frequentemente com um “apêndice” adnato (Figura 6A-B-C), liso, mais claro e que encobre parte do fruto e modifica um pouco a sua forma. Esse apêndice também é mencionado por Barroso et al. (1999).

Semente - (Figura 6D-E) de globosa a ovóide-globosa, em seção transversal orbicular (Figura 6E), com 3,0-3,3mm de diâmetro e/ou 3,0-4,0mm de comprimento por 2,5-3,0mm de largura e 1,5-2,2mm de espessura; tegumento membra-náceo, com superfície de coloração atro-avermelhada, glabra e fosca; embrião (Figura6C-D) pequeno (ocupa menos de ¼ do volume da semente), contínuo, reto, branco, segundo Martin (1946) é um tipo intermediário entre o rudimentar e o axial linear, estendendo-se da base por pouco menos do com-primento total da semente; embrião central em seção trans-versal (Figura 6E); cotilédones foliáceos e quase do mesmo comprimento do eixo hipocótilo-radícula; endosperma semi-transparente, de firme a duro e carnoso (quando hidratado), não farináceo e amarelado.

Calliandra tweedii Benth. FABACEAE-MIMOSOIDEAE

Nome comum - esponjinha-vermelha, caliandra, esponjinha-sangue, esponjinha.

Planta - arbusto lenhoso, florífero, com inflorescência vermelha (Figura 7).

Fruto - (Figura 7 e 8A) legume estreito-linear-oblanceolado, com 6,0-6,3cm de comprimento por até 7,2-8,5mm de largura e 0,4-0,5(-0,6)mm de espessura; não arti-culado e desprovido de replum; afilando abruptamente para o ápice e grada-tivamente para uma base pontuda; ponta apical com 0,7mm de comprimento; margem arredondada e

nitida-FIG. 6. Freesia refracta Klatt: A-B - fruto visto por um dos lados; C - fruto em vista lateral; D - fruto, corte longitudinal, mostrando a posição da semente e do embrião; E - semente, mostrando a posição do

embrião. FIG. 7. Calliandra tweedii Benth.: inflorescência e frutos (fr).

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mente demarcada; fruto com deiscência elástica, explosiva, a partir do ápice para a base, ao longo das duas margens e libe-rando as sementes; valvas de subcoriáceas a coriáceas, recurvadas e segundo Gunn (1984), às vezes, quebrando em porções (que permanecem presas no centro), ou apenas apresentando suturas; epicarpo glabro, fosco e castanho mais escuro ou mais amarelado; endocarpo fosco, de co-loração creme, subseptado, com 3-4 sementes, dispostas tranversalmente em uma única série; funículo castanho mais ou menos claro.

Semente - (Figura 8B-C) estreito-elipsoidal ou obovóide, comprimida, em seção transversal estreito-elípticas a oblongas ou rombicas, com 8,2-8,5(-9,0)mm de comprimento por 3,5-3,8(-4,0)mm de largura e 2,0-2,5mm de espessura; afilando para o ápice e para uma base sub-pontuda; lados de irregular-mente planos a inconspicuairregular-mente côncavos e sem pleurogra-ma; bordos mais ou menos convexos; hilo punctiforme, de basal a subbasal e com pedaço do funículo branco (Figura

8F-G); rafe se apresenta como uma cinta que percorre quase todo o bordo; tegumento coriáceo, com superfície de colora-ção de castanho-avermelhada, mais escura ou mais amarela-da, glabra, lisa, brilhante, finamente reticulada; embrião axial invaginado (Figura 8D), total, reto, com cotilédones esver-deados, córneos, planos e base sagitada; eixo e plúmulas amareladas; pinas bem desenvolvidas (Figura 8E); radícula curta (menos de ¼ do total do comprimento dos cotilédones), grossa e reta; endosperma ausente.

FIG. 8. Calliandra tweedii Benth.: A - fruto; B - semente, vista da face; C semente, vista pelo bordo ventral; D -embrião, vista externa; E - -embrião, mostrando o eixo embrionário (b), as plúmulas (a) e o local de inserção (c) do outro cotilédone; F-G - detalhe do hilo e da micrópila.

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Imagem

FIG. 2. Alophyllus edulis (St.Hil.) Radlk.: A-B - fruto; C-D - -semente, vista dorsal e ventral; E - embrião.
FIG. 5. Alstroemeria psittacina Lehm.: A - semente, vista ventral; B - semente, vista dorsal; C - semente, corte longitudinal, mostrando o embrião; D - semente, corte transversal, mostrando a posição do embrião.
FIG. 6. Freesia refracta Klatt: A-B - fruto visto por um dos lados; C - fruto em vista lateral; D - fruto, corte longitudinal, mostrando a posição da semente e do embrião; E - semente, mostrando a posição do
FIG. 8. Calliandra tweedii Benth.: A - fruto; B - semente, vista da face; C  semente, vista pelo bordo ventral; D  -embrião, vista externa; E - -embrião, mostrando o eixo embrionário (b), as plúmulas (a) e o local de inserção (c) do outro cotilédone; F-G -

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