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Sugestão para estruturação de um projeto de pesquisa

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Academic year: 2017

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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

ESCOLA DnASILEInI\ DE ADI"iINIS'J'HAÇÃO PÚBLICA

DEPARTAlolliN'l'O DE PESQUISA E PUBLICAÇÕES

SUGES'I'ÃO PARJ\ esGiZrutvエGセイ|￧ᅢo@ DE TJt.:

PROJETO DE PE3QUISA

Sylvia Co;r:tant Vergara*

EBAP/DOC. - CAD.Pesq. 02/91

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C.WERNOS DE PESQUISA E13AP

Publicação da ESCOLA BRASILEIHA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DA FUNDAÇÃO GETULI9 VARGAS para divulgação de trabalhos, rronografias, estudos e rela.!:orios objetivando o desenvolvimento da pesquisa em administraçao •

DIRETOR DA EBAP= Bianor s」・ャコセ@ Cavalcanti

C!.. wm;' セセ⦅セAjv@ TV' DFP'Pº Dk' ェセ@ _ .-....I. ョエ[GセQャQtイ」ZZャG■|N@MLセBBL|BBL@ ... o....-.. E J... puibli」NaHBョセᄋ@ ....";:I ... セN@ Arm"'nd" S. -.-L v セィャセゥャG[Z^@ _ セ@ _ d3. 0."'-':-.. :...u. .. _ "1

COORDENADORA: Rossi Augusta Alves Corrêa

As id;ias e ッーセョャッ・ウ@ são de responsabilidade do{s) autor{es) •

É facultada a reprodução total ou parcial do texto, desde que seja referida a fonte •

REPHODUÇÃO:

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2\fvista

áe .9[dministrafão

PúGúca

2(f4P

A MELHOR revistNセ@ DE ADI"nNISTRAÇÃO PÚBLICA DO セI￀■ウ@

'1Jesde

1967

o

percurso da RAP tem sido marcado

pelo enriquecimento da literatura sobre

Administração, em geral, e Adminisíraçào Pública,

em especial, e pela consolidação do papel de destaquc

desempenhado pela FGV e pela EBAP na divulgação

de

conhccimentos no campo das Ciências Sociais .

INFORMAÇÕES E ASSINATURAS

Fundação Getulio Vargas

Escola Brasileira de Administração Pública

Praia de Bota/ogo, 190

-

sala 509

551-1542 Ramal

145

ou 551-8051

Livraria Carneiro Felipe

Praia de Bota/ogo, 188

'2l'

. 551-1542

Ramal

353

ou 551-0246"

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SUGESTÃO PI-\.RA ESTRUTURAÇÃO DE Ul-l PROJETO DE PESQUISA

Sylvia Constant v・セァ。イ。@

1. INTRODUÇÃO

Como estruturar um projeto de pesquisa? Não há um mo-delo finico para tal. A escolha depende da natureza do problema, do IfJétodo pelo qual se desenvolverá o trabalho, do tipo de pes-quisa, do estilo do autor e de outros fatores. No entanto, há certos itens que não podem deixar de ser contemplados em qual-quer projeto, a despeito das diferenças entre eJes. O que vai variar é o contefido desses itens .

O presente texto visa apresentar uma sugestão para es-truturação de um projeto. Como o prõprio titulo indica, trata-se apenas de sugestão, não podendo, portanto, ter o car5ter de universalidade. Tem como insumo a prática da autora em seus ーイセ@

prios projetos, no ensino de metodologia da pesquisa e nos mui-tos projemui-tos que leu e criticou, por força da profissão.

o

artigo não tem a intenção de discutir quest6es onto-lõgicas e epistemoonto-lõgicas, nem as decis6es metodo16gicas aue dai decorrem. Sua natureza é de ordem prática. Incorpora concei tos e exemplos, a partir da crença de aue estes são fiteis para clarificar aqueles. Os exemplos foram retirados de projetes de mestrandos com os quais a autora tem convivido nas

ç6es em que trabalha.

institui-O texto estrutura-se a partir de um modelo proposto, que é, em seguida, discriminado. Depois são oferecidas algumas sugest6es adicionais. Por fim, apresenta-se uma bibliografia por assuntos.

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2. O MODELO

O modelo proposto estã assim definido:

FOLHA DE ROSTO SUMARIO

I - O PROBLEMA

Introdução / formulação da situação-problema - Objetivos (final e intermediãrios)

- Questões a serem イ・ウーッセ、ゥ、。ウ@ (se for o caso) - Hip6teses, ou suposiç6es (se for o caso) - Delimitação do estudó

- Relevância do estudo - Definição dos termos

11 - REFERENCIAL TEÓRICO

IIr - METODOLOGIA

- TipQ de pesquisa

- Universo e amostra (se for o caso) - Seleção dos sujeitos (se for o caso) - Coleta cP. dados

- Tratamento dos dados - Limitações do mêtodo .

IV - CRONOGRAHA

v -

BIBLIOGRAFIA

セセxos@ (se for o caso)

Cada um dos itens do modelo será a seguir explicitado.

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-3. A DISCRIMINAÇÃO DOS ITENS DO MODELO

3.1 - Folha de rosto

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.).

Folha de rosto ê a primeira folha do projeto e ョセッ@ e numerada. Dela 、・カ・イセッ@ constar as seguintes informaç6es: o tItulo do

pro-jeto, o nome do autor, a quem ウ・イセ@ apresentado, o nome do orien tador do autor do projeto e o ュセウ@ e ano de sua 」ッョ」ャオウセッ@ .

O tItulo do projeto deve dar ao leitor a idêia do que sera de-senvolvido. nセッ@ tem importância que o titulo seja extenso. Im-portante ê que o leitor perceba com facilidade do que trata o projeto. t bom lembrar que e o titulo quem promove o primeiro contato 、セ@ ャ・ゥセセセ@ com qualquer obra .

Um projeto de pesquisa ê apresentado a alguma ゥョウエゥエオゥ￧セッ@ ou a algum curso de determinada ゥョウエゥエオゥ￧セッN@ Assim, parece adequada

a イ・、。￧セッ@ dos dois exemplos a seguir:

Projeto de ーセウアオゥウ。@ (ou de dissertação, se for o caso) apresentado ao

Curso de Mestra&; em Administloação PúhZica da EscoLa Brasileira de Ad ministração PÍl.hZica da Fundação Getúlio Varga;. Orientador:

Professor-(fuLano de taL).

Projeto de pesquisa (ou de G、Mゥウウ・イエ。￧ ̄ッセ@ se for o caso) a?resentado ao

Curso de Mestrado em Ad71inistração de Empresa do Departamento de Admi .

nistração da Pontiricia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Ori-entador: Frofessol> (fuZano de taZ) .

3.2 - Sumário

Trata-se, aqui, de uma indicação tipo indice, com os titulas e subtitulos de cada capitulo.

3.3 - Introdução

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seçao onde se aguça a curiosidade do leitor, onele se tenta "ven cler"-lhe o projeto. A introdução deve ser curta, proporcional ao número de páginas do projeto. セ@ adequado terminar com a for mulação do problema, sob a forma de pergunta.

A formulação do problema ê ponto vital na construção do proje-to. Por este motivo, abre-se, neste texto, um espaço só para tratar dele. Vem a seguir.

3.4 - O problema de pesquisa científica

---Não e raro encontrar mestrandos セウ@ voltas COffi uma dificuldade: a formulação de um probleDa cientifico, do que depende sua dis-sertação. Esta af irmação signj fica 01' ':": (a) di ssertações

sur-gem a partir da existªncia de problemas científicos,porque elas sao a resposta a esses problemas; (b) a formulação de proble-mas científicos não ê tarefa das mais fáceis, proble-mas estratêgica .

Problemas formulados de maneira inadequada podem colocar por terra todo um trabalho que, em geral, consome bastante terapo e energia de seu realizador. Se a definição adequada de um proble ma, por si so, não garante o セクゥエッ@ de uma produçâo cientifica,

a definição inadequada, certamente, garante o seu insucesso .

Problema ê uma questão não-resolvida, ê alguma coisa para a qual se vai buscar resposta, via pesquisa. Uma questão não-resolvida pode estar referida a alguma lacuna epistemológica ou metodológi ca percebida, a alguma dúvida quanto セ@ sustentação de uma afirma ção geralmente aceita, a alguma necessidade de por a prova uma supOSiÇãoi ou pode estar referida a interesses práticos ou ou-tras coisas tais .

Um policial diria: "Quem saqueou o supermercado"? Um cientista, provavelmente, diria: "Atê que ponto o saque de supermercados pode estar associado aos níveis de desemprego?" Quase sempre pro blemas apresentam relações entre variáveis .

Veja os exemplos a seguir . Alguns pertencem a renomados 。」。、セュゥ@

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• Qual a correlação entre produti'()idade e ゥャwGョャ。￧ ̄セ@ do lo(xl.l de tra};alho? (MAYO> Elton. Teoria das Relações HVJ!ianac).

· Como o cl-ima organizacional afeta o decmnpenJzo adminiGt1:>at'ivo? (FREDERIK-SEN> N. > JENSEN> O e BEJ!TON> E. A. Organúational- clúnates anJ

adminú;tl'ative performance. pイゥョ」・エッョセ@ N. ,T. > Educational Testing Service>

1968) .

Que tipo de organização deve a empresa tomar para tr-atar com vários cond'i-ções econômicas e de mercado? (LAWREN,CE> P. R. e LORSCH> ,I. W. As empre8aB e o ambiente. Rio de Janeiro> Ed. Vozes> 1975),

• A EMATER tornou-se> de fato> uma instituição? Se foi eSBe o caso> o que

。」ッョエ・」・オセ@ efetivamente> no processo de sua modenli.""'.a.[ io e

ir7.Stituc'ionali-zoção? (CARAVANTES> Geraldo. Mudança. e avaliaç:ão ce ・」MエケL。エセhゥ。ウ@ de rer<f)-vagão ゥセセウエゥエオ」ゥッ■QNeャN@ Porte Alegre> FDR!!> 1982) .

• O ensino de administração no Br:J.sil é> predominancemerí.te" baseado em

n:ate-rial de ensino americano. Essa u-l;n,ização de conhecimentos oriundos ce ou tro ambiente sel,á adequada? (BETHLEX> Agr'ico la. Gerência à

são Paulo> Ed. McGl'aw-Hill> 1989) .

Problemas ヲッイセオャ。、ッウ@ por mestrandos

brasileira.

• Em quais teorias de organização pode-se encontrm.> a ini:w:ção como ccnTponC':2

te legitimado no processo decisório? (Ricardo Frenzel> EBAP!FGV) .

• Das duas metodologias contábeis existentes no Bl'OSi7., - a Lei 11.9 6404 e a Insty'ução 64!CVM - qual reduz o grau de incerteza na decisão de crédito! investirr.ento? (Elizabeth Figueiredo> PUC!RJ) .

• Que fatOl'es influenciam a decú;ão do comprador brasiLeiro de prognJ.mas

pa-ra microcomputadorer:? (Luiz Fernando A tvares> PUC/RJ) .

A té que ponto a reserva de mercado na área de inforrntica foi uma medida adotada em defesa do interesse nacional ou em defesa do interesse econômi-co de grupos privados domúlO.ntes da burguesia indush'ial? (Ana Heloisa Le mos,) EBAP!FGV) .

• Que formas de m;soc'iativismo foram adotadas pelos エュ「。ャィ。、ッセn_ウ@ e qv.al o

tipo de '[nfluência do governo no seu a.scentamento na AglYJvilu de l'itória> Mu.nic:tpio de Vicência> Zona da Mata de Pcrr ... '1mbuco? (uais 0.'3 resultados e

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possivel levantar algumas regras pr5ticas para a formulaç50 do problema. Por exemplo:

(a) O problema deve ser formulado sob a forma de pergunta. Logo se perceberã como esse recurso vai clarificar para o autor do projeto - e, naturalmente, para o leitor - o que, de fato, o pesquisador quer saber. As vezes corre-se o risco de, em um primeiro momento, confundir tema com problema, mas a formula--ção deste sob a forma de ー・イァオョエセ@ ajuda a distinguir um do ou-tro. Adiante se cuidará dessa distinção.

O,) A pergunta deve ser redigida de forma clara e concisa. Pala vras a mais ou a menos podem confundir o pesquisador e o leitor. セ@ fitil que se encontre o equilibrio desejado .

(c) O problema deve ser definido de tal forma, que a solução se ja possivel. Se um ・ウエ・ャゥッョ。エセイゥッ@ competente engendra cri-mes cuja solução seja extremamente dificil ou até impossivel ーセ@ ra a policia, um cientista competente, ao 」ッョエイセイゥッLヲッイュオャ。@ ーイセ@

blemas cuja solução seja possivel para ele e para outras pes-soas, mais cedo ou mais tarde. Fica diflcil imaginar, por exem pIo, solução cientifica para o seguinte problema: "Como fazer para que Abel se arrependa de ter matado Cairn?" Bem, ィセ@ prcble

mas que não sao de tão dificil solução, mas difíceis também, ca so nao se tenha como obter os dados de que se necessita, ou ca-so nao se domine a tecnologia adequada ao tratamento dos dados

e

ã

。ョセャゥウ・@ dos resultados. Ap6s concluir a formulação de urn

problema, e pertinente perguntar-se: tem-se como encontrar a

solução? Nesse ponto se percebera, com nitidez, a relação en-tre problema a investigar e metodologia de investigação .

(d) O problema deve ser colocado dentro de um tamanho que con-tribua para a factibilidade da solução. Dito de outra manei ra, セ@ preciso selecionar カ。イゥセカ・ゥウL@ definir a perspectiva エ・ューセ@

ral-espacial e outros elementos com os quais se possa lidar, co locando a tarefa, portanto, em ーイッーッイ￧セ・ウ@ acessiveis .

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problema e tema. Este

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o assunto do qual procede o problema a ser investigado. Um tema pode suscitar vfirlos problemas. Tem, portanto, carZlter mais geral, mais abrangente do que o problema. Veja esses exemplos:

TEMA:

Cultura organizacional

PROBLEMA:

Como a dimensão sirribólica pe1'lneia as relações de h"O.balh.o na organização "X"?

TEMA:

'.larketing de serviços

PROBLEMA:

Há cO!lgruZncia entre as expectativas e as ー・Rセ」・ー￧ッHGZウ@ dos usuáY'ios do Ser-v'iço de Cardiolog1:a do Hospital Cardoso Fontes qzmnto à qualidade dos ser

°0'-:

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c qua expl'ica a ausência?

- TEMA:

E,u;iYiO de administração pública

PROBLEMAS:

(a) Os cursos de pós-graduaçã.o e11 admirdstração ーカN「u」ッセ@ existentes no Brasil .. atendem quantit2Uva e qualitativOJ"7ente à demanda do mercado?

(b) Qual a relação ・ョエャセ・@ ヲoャセュ。￧ ̄ッ@ em adJm'nisty'ação ーャセ「ャゥ」。@ e eficácia na prática gerencial dos gerentes da organização "X"?

- TEMA:

Acidentes de trabalho

PROBLEMAS:

(a) Corno イ・、オコゥQセ@ o indice de acidentes de trubalr,;) na construção civil?

(b) Em que ramo da L、ヲjエャセゥ。@ há a ocorrênc:'ia do Il:aiar indice dr; ac:identes de trabalho? A que se pode atribuü' tal indice?

(c) イoャセ@ que há trabalhaàorcs que se recusam a usw' equipamcntoc d.e ーイ・カ・セ@

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- TEMA:

Pranchising

PROBLEMAS:

(a) Como o mel>cado brasi lWl:ro tem se comportado em re lação à prática fr'.:mchising?

8'

do

(b) Quais as expectativas dos franqueados na relação com seus flunquc,1do--1>es?

(c) Por que o mercado brasileú'o tem se mostrado atraente par'a a do franchising?

- TEMA:

Autonomia universitária

PROBLEMAS:

prática

(a) Qv.ais açoes podem indicar autonornia das univeY'süiades e;'n j'2 Zação ao E's

todo?

(b) Qual o grau. de autonomia das UniveY'sidades Federais 3rasiZe,:r;.s? (c) COTiiO a-..:aliar o gY'au de azdonornia délS wn:"ej>sldJ7dp..s?

(d) A autonomia das unidade s da ur.i veY's1:dade ・セイ[@ i>e lação à UydV61'S i:iade

co-mo um todo セ@ depende da au tonomia da uni veiOS icLIde em l>e laçã.o ao es tado '}

Se depende ou ョ ̄ッセ@ em qve medida isso se dá?

(e) Até que ponto autonomia, w1.iversitáY'ia e uma questão de podei>?

(fJ Universidades fundacionais tê,'n mais> ou Tiienos autonomia que wi.iver'sida des autárquicas?

(g) Universidades federais têm ュ。Fウセ@ ou menos autonomia que as estaduais?

3.5 - Objetivo final e objetivos intermediários

Se o problema é urna questão a investigar, objetivo é um イ・ウオャエセ@

do a alcançar. ObjeLivo final e aquele que, se alcançado, dá a resposta ao problema. Objetivos intermediários são aqueles de cujo atingimento depende o alcance do objetivo final. Objetivos devem ser formulados com o verbo no infinitivo. Veja o exemplo fornecido por Lenise Vasconcelos Loureiro (PUC/RJ)

PROBLEMA:

O baixo n{!""'cl de compra ds st:guros por pcscoas tísicas 110 Bras·a .•

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duío allipliado> ou do poder aquicitivo do concw!lidol"?

OBJETIVO FINAL:

Identificar- até que ponto o 「。QZNQセo@ nÍ-vel ele compra ele SrJow'o.'1 v nop nen.S()o,s fi

L · L e I _

sicas m Brasil decorl'e da ofel,ta inadequada do produto ampliado> ou do po-dcr aquisitivo do consumidm' .

OBJETIVOS INTERME'DIÁRIOS:

(a) Verificar a cal'telização do mercado e sua reZação cn-í;re 08 granelEs

gY'u-po8 e bancos.

(b) Avaliar o nivel elE regulamentação p01' parte do governo.

No capitulo referente à metodologia, nas seçoes relativas à co-leta e ao tratamento dos dados, deve-se explicitar como se pre-tende alcançar cada um dos objetivos ヲッイュオャ。、ッセN@

3.6 - Questões a serem respondidas

sセッ@ algumas quest6es que se levanta e que 、・カ・イセッ@ ser respond! das no estudo, seja no referencial te5rico, seja com a coleta,o tratamento e a interpretação dos dados (esta última quando do desenvolvimento da ゥョカ・ウエゥァ。￧セッIN@ As quest6es funcionam como

um rote iro' de pesquisa. Podem substituir a formulação de obj et! vos intermediários. Veja o exemplo fornecido por Francisco Euri co de Paiva Garrido (PUC/RJ):

PROBLEMA:

Quais são as principais caracteristicas dos pI'odutos efetivamente valoriza dos pelo mercado consumidor de tecidos> na sua decisão de compra?

QUESTÕES A SEREM INVEST .IGADAS:

(a) Como os compl'ado11es de tecidos valorizam atributos do produto> tais

co-mo: preço> qualidade> imagem do fahricante e outros?

(b) Como devem ser distribuidos os esforços de market1:ng de wna empresa 'têx til> de forwr:l a se obter mais adequada l'clação custo/beneficio?

(c) Quais 03 cr1:tél'ioG relevantes pal'a a seomentação eficiente do mercado?

,

(r)) EX1:ste WIl mode lo de compm'tamento do conc;umid01', que p';;1'Im:ta orientaL" o

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Um lembrete: se a opçao for pela formulaç50 de quest6es, ao in-vés da de objetivos intermediários, não se deve esquecer, tal como se faria com estes, de fazer a correlação das qucst6es com

os ョセ、ッウ@ pelos quais se conseguirá respondE-las. Dito de outra

maneira, e Gtil correlacionar quest6es com coleta e tratamento dos dados .

3.7 - D8limitação do estudo

Delimitação do estudo refere-se à moldura que o autor coloca no seu estudo. E o momento em que se explicita para o leitor o

que fica dentro do estudo e o que fica fora. Já que a realida-de é extremamente complexa, por um lado, e hist6rica, por outro, não se pode analisá-la no seu todo; logo, cuida-se apenas de parte dessa realidade .

Delimitação trata, pois, de fronteiras concernentes a variáveis, tempo e espaço. Veja os exemplos a seguir, para os quais con:-tribuíram Alexandre Farbiaz (PUC/RJ), セカ。ャ@ ter Facó Bezerra (EBJ.I.P /

FGV) e Sonia Lizabeth Guerrero Fernandes (EBAP/FGV), イ・ウー・」エゥカセ@

mente .

- PROBLEMA:

Quais são as decisões de cor.corrência ex'istentes nas grandes empresas 「イセ@

sileú'as de comércio カ。イ・ェゥ[エ。セ@ sob os pontos de vista estl'atég1:co e táti

co?

DELIMI'l'AÇÃO DO ESTUDO:

J

A 、ゥウウ・イエ。￧ ̄ッセ@ ora em projeto:> não pN:.tende abordQl'> todos os segmentos

do comércio カ。イ・ェゥウエ。セエ。ューッオ」ッ@ as vertentes da c.ancortlLel1ua:> o que torna

ria a dissertação extensa demais e" エ。ャカ」コセ@ 1:nconclusi'L'a .

Seu intuito ・ウエ£セ@ ーPQZNsセ@ em um campo mais restrito:> visando identificar as

principais ectl'atégias e táticas de COIW02>l'ência ut'ilizadas para combâter

e/ou prevenir ações do concorrente .

'.

Serão enfocadas lojas de departamentos.. lOJC!s de 'variedadc8 c lO,jac de

、・ウ」ッョエPXセ@ tendo elll vista que: (a) elas trabalham com a mc.c:ma g:1ma de mel'

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Dado que a pesquisa tem wn cal'áter' expZoratól'io, nao há a intenção, até o presente momento, de estabelecer' correlações anta'e as vapiáve1.:s Obsci'va-das, tampouco cor·relações en-tre tais variáveú; e a estr'utura de caaa em-presa ou entre elas e o momento econômico que vivem, me.c;mo sabendo do grande va lor dessa análise. O objetl:vo é o de descy'cvcr' W7I !cyzômeno e,

talvez, elaborar z@ modelo para futuras análises .

- PRODDEMAS:

Que irwü'wnento poderá permitir avaliar a eficácia do Fundo do Desci:t'olvi mento de PY'ogrmr.as Cooperativos ou Comunitários de Infl'a-l','struturQs

rais - FUllDEC?

DELIMITAÇÃO DO ESTeDO:

Ru-Para a consecução dos objeUvos propostos, o estudo íimitaY'-se-á à análi-se de UIila comunidade apoiada pelo FUNDEC que análi-se suponha

do conjunto das loca lidades atendidas pc lo Pi'ogY'ama. .

repl'esentativa

Dentl'e as inúmeras variáveis que podem l'eve lai" o grau de eficácia. do

fundecセ@ o est-'udo estará circunsci"ito .. fundamentalmente .. àque!es que tY'adu

zom a qualidade de vida da população, ゥイセ」ャオNウゥカ・@ quanto ao aspecto d6 。ー・セ@

fe1.:çoomento da vida. cOlT('unitária. Desse modo, será dada ênfase Q

i.-'a.r·iá-veis ccncei'nentes à infr'a-estnitura econômica e social-.. bem como às l'ela-cionadas ao apoio institucional, esporte e lazer. Dentre as Pl' iI:': e iras

são aqui destacadas: escolas .. postos de saúde, abastecimento ae siste,m de esgoto .. vias de transporte e comunicação •

PRODLE};JA:

Quais os fatOl'es qU2 contribuircTn para a promulgação da Lei de Divisão ーセ@

litico-Ádministrati7)a eiil Comunas .. e para a cr-i;ação das Juntas J-.dJninistra-tivas locqQNセウ@ em CaLí, Colórrbia?

DELIMITAÇÃO DO ESTUDO:

No que concerne ao hor'izonte temporal, a anáZise est..ará centrada no ー・イゥセ@

do 1980-1988 .. quando se cria, formula e prolln.ilga a Lei .. embora De faça também alguma refCi'ência ao pel,iodo compreendido entY'e 1930 e 19S0, }'e"le-vantc PQl'a que sejam compreendúlos os antecedentes histól'icos •

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セスョ@ relação ao objeto de eEJtudo será., ・ウー・」ゥヲゥ」。ュ・ョエ・セ@ o Acordo nÇJ QUOQNYXXセ@

do COilselho Municipal", pelo qual é estalJelcC'ida a divisão tepy'itoriaZ- em ComunaD e são criadas as Juntas Administl?ativa,c; Locais.

3.8 - Hip5teses, ou suposiç6es

Hip5teses, ou suposiç6es, ウセッ@ a 。ョエ・」ゥー。￧セッ@ da resposta ao pro-blema, quando cabe. Se este é formulado SOD a forma de

pergun-ta, a hip5tese ou a suposição o são sob a forma de afirmação . Veja o exemplo de Fernanàa Cruz Perrone Kasznar (PUC/RJ):

- PROBLEMA:

Até que ponto o desejo de aceitação pelo grupo social influemia o iridivi duo na compl>a de produtos de ゥョヲッイュ£エQセ」。_@

SUPOSIÇÃO:

O desejo de aceitação peZo grupo social atua como fonte motivadOl'a S1-.gn1-.-ficati'va PalY1. o ゥョ、ゥカゥN、ャaッセ@ r.a compl'a de produtos de informática,

Se o autor do projeto desejar, se estiver de acordo com a linha epistemológica que escolheu, pode formular hip5teses nulas e aI ternativas, mas não necessariamente. No entanto, se ü fizer, no

capitulo referente ã Metodologia deverâ dizer corno far5 o teste de hip5tese, o'que implica definiç6es estatisticas .

Para uma reflexão sobre formulação de hip5teses, h21 um texto in teressante, que se recomenda. Trata-se do capitulo 10 do livro

Zen e a arte da manutenção de motocicZetas, de Robert M. Pirsig . O livro foi editado no Rio de Janeiro, pela Editora Paz e Ter-ra. A sétima edição é de 1987 .

3.9 - Relevância do estudo

r・ャ・カセョ」ゥ。@ do estudo é a resposta que o autor do projeto dã ã

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artes" na area. Corno o fez Eliseo Duarte Flores (EBAP/FGV). Ve ja:

PROBLEMA:

Qual

é

o ÇJl'au ele autonomia politica do Banco Centl'al elo pュセ。ァオ。ゥ@ em l·cZa-çao ao Ministério da Fazenda?

RELEV.4NCIA DO ESTUDO:

o

p。ャG。アオ。ゥセ@ como outy·os pa1-ses ela Amél'ica Lat1:na.) encontl'a-se

em

pl'oces-80 de tl'ansição demoC:l'ática. Resu lta da1- q'..:c.) pl'ovave lmen-te.) den tl'O de pouco tempo necessital'á fOl'mulal' Wi7a nova Constl:tuição. Nesta deveâí seI' definida a função do Banco Centl'al dentl'o do contexw adrm:nistl'at1:vo dê)

pa1-8;, de modo a assegUl'al' ao Banco maiol' independência politica .

Considel'a-ce ャセ・ャ・カ。ョエ・@ a l'efol'mulaç(Jo dos atua'is mecanismos ele gestão mo-netária nac'ional com o propósito âe forrt;aZ-ecer' o poc.cl' deeisó2"io e Fisca-Uzadol' do Banco c・ョエャG。ャセ@ de modo que ele possa desempenhar sua funç:io éle ÇJu.al'dião d a moeda.) com autonomia em l'elação às pl·essões do quadl'o geopoli

tico da Nação .

Um estudo que dê tratamento especial à questão da autonomia politiea do Banco Central do paraqum: em relação ao Ministél'1:0 da Fazef'":dc..) cel"tanen-te contl"ibuirá pal'a o delineamento de dil'etrizes pal'Q desempenhos

l'OS. Eis a1- a relevâf'":cia do estudo .

3.10 - Definição dos tenros

,,-"'utu-Definiç50 dos termos refere-se a uma pequena lista de termos-cha ve do estudo, com as suas definições. Considerando-se que UD mes

mo termo pode ter significados diferentes para diferentes pes-soas e contextos, o autor do projeto deve alertar o leitor para como um determinado termo deve ser entendido no seu texto. Veja o exemplo fornecido por Washington Pinto da Silva Filho (PUC/RJ):

T1TULO DO PROJETO:

Consu.mo hedônico e o comportamento de ャ。コ・ャセ@

DEFINIÇÃO DE 7'ERt'vJOS:

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in

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エ・イュ・、WZ。、。セ@ ao invé0 de dir'e-ta; onde WIl ッ「ェ・エッセ@

ação,

palavY'a., figUlu ou

comportamento complexo

é

compY'cendido não apena.c; peloe nignif1:cadon l'es-tritos a si ュ・ウュッウセ@ mas também por' outrac idéias ou sentúncntos .

La2er - conjunto de ocupações セ@

as quaí-S o ind'l:viduo pode entregar-se de li

vY'e カッョエ。、・セ@ seja paY'a イG・ーッオウ。イセ@ 、ゥカ・イエゥイMウ・セ@ イ・」イ・。イMP・セ@ entreter-se ouセ@

。ゥョ、。セ@ para desenvolveY' sua informação ou formação de.sintel'essadas-, ou

sua participação voluntária., ou sua livre capacieade cl'iadora .

ConsWlio hedôrdeo - refere-se aos aspectos ・NBcー・ャセ・ョ」ゥ。ゥウ@ - ヲ。ョエ。ウゥ。ウセ@ lem-brunças-, sentimentos., emoções - vividos pelo conswnidoY' na

com os pl'odutos .

sua 1'.8 lação

Dimensões subjetivas do lazer - estados mentaú ou experib,cias

.

.., セ@

pSí-COvO-gicas que par'ecem estar presente0 em todas as atividades ー・ャセc}・「ゥ、。ウ@ co,'no lazer .

res 」oャセ。・エ・イGゥコ。、ッウ@ por' difei'entes ョ・」・ウウゥ、。、・ウセ@ es-tilos de compr-a e

Y'es-postas a vQl'iações de oferta .

Uma observação: se a lista de termos for extensa, pode ser transformada em glossário e colocada no final do projeto, como anexo .

3.11 - Referencial teórico

Denomina-se Referencial Teórico aquele capitulo do projeto que tem por objetivo apresentar os estudos sobre o terna, ou especi-ficamente sobre o problema, já realizados por outros autores. Tem, entre outras, função contextualizadora, inclusive do ponto ' de vista histórico.

Serve para que o autor do projeto e o leitor - cada um no seu

"

tempo - tomem conhecimento do que já existe sobre o assunto, ou p:::/

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formu-..

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ャ。￧セッ@ do problema da pesquisa. Facilita a ヲッイュオャ。￧セッ@ de ィゥーVエセ@

ses ou de ウオーッウゥ￧セ・ウN@ Permite identificar gual o procedimento mais adequado para a coleta e o trataroento dos dados. E â sua luz que, durante o desenvolvimento do projetai são interpreta--dos os dainterpreta--dos que foram coletainterpreta--dos e tratainterpreta--dos .

Os insumos para a construção do referencial podem ser obtidos: (a) em livros, periódicos, teses, dissertações e outros;

com outras pessoas.

( b)

t relevante ler os autores clássicos do campo no qual se

inse-MMセセMMMM MMMセセMMM

re o problema. Também a bibliografia recente, digamos, dos úl-timos dez an03 . E セ£「ゥッ@ procurar fontes prim5rias e evitar tra

、オ￧セ・ウL@ sempre que possível .

t

útil procurar o catálogo por assunt.:.os disponível nas bibliote caso Selecionar obras sobre o tema. Ler o indice dessas obras para abandonar as que não são pertinentes ao problema. Ler tam-bém a biLl iograf ia e as notas de rodapé, que podem oferecer in--dicaçõos de outras obras. Fazer leitura dinâmica, ou seja, lei tura exploratória das obras que restaram. Abandonar mais algu-mas, se for o caso. Ler com profundidade as obras que já sofre ram as filtragens anteriores.

da obra, autor e página. Se a

Fazer 。ョッエ。￧セ・ウL@ contendo o nome

anotação é transcrição de algum trecho da obra, uma boa opção é colocá-la entre aspas, para mais tarde lembrar que aquelas palavras foram ditas por outra pessoa que nao o autor do projeto. Também é importante イ・ァゥウエイセセ」ッョᆳ

clusões u8ssoais.

MMMセ@

-Entrevistas com especialistas, professores e outros profissio--nais da área, bem como com colegas e amigos com interesses co-muns, podem ser de extrema valia .

Na construção do referencial, é interessante apresentar várias ーッウゥ￧セ・ウ@ te6ricas. Bas é bom lembrar que referencial te6rico nz;.o

é sinônimo de resumo de determinada obra. Desse modo, deve-se confrontar as vãrias posições teóricas entre si e redigir o エ・セ@

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escri to,

é

claro) com os élutores apresentados. A 。イァエャョQセH_ョエ。￧ ̄ッ@

direcionada para o problema deve ser construI da com profundida-de.

o

capItulo deve ser dividido em seç6es, cada uma com seu tItu-lo. セセウ・@ deve 。「セセ←ャイ@ de citações. Tumbém nao se deve usa-las para apoiar uma idéia, se nao se tiver. certeza da linha de raciocInio ou ideológica do autor. Também nao se deve citar uma fonte de segunda mão, fazendo de conta que leu o original .

3.12 - Tipo de pesquisa

o

leitor deve ser informado sobre o tipo de pesquisa que sera realizada, sua conceituação e justificativa a luz da ゥョカ・ウエゥァセ@

ção especIfica .

hセ@ vãrias ·taxonomias de tipos de pesquisa, conforme os

são propostos dois

crité-rios utilizados pelos autores. Aqui

rios bãsicos: (a) quanto aos fins; (b) quanto aos meios .

Quõ.nto aos fins, uma pesqui sa pode ser: (a) exploratória; (b) descritiva; (c) explicativa; (d) metodológica; (e) aplicada; (f)

intervencionista. Quanto aos meios de investigação, pode ser: (a) pesquisa de 」。セーッ[@ (b) pesquisa de laboratório; (c) documen

tal; (d) bibliogrãfica; (e) experimental; (f) ex post facto; (g)

participante; (h) pesquisa-ação; (i) estudo de caso .

Investigação exploratória é aquela realizada em ãrea na qual llã pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Pela sua nature-za de ウッョ、。ァ・セ@ nao comporta hipóteses que, todavia, poderão sur

gir durante ou ao finàl da pesquisa .

Pesquisa descritiva é aquela que exp6e características de deter minada população ou de determinado fenômeno. Pode エ。ュ「セュ@ estabe

lecer correlaç6es entre variãveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve .

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nar inteligível, é justificar os motivos de algumLl coisa. Vis<l, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para a ocorrência de determin<ldo fenômeno. Pressupõe pesquisa descritiva como base para suas explicações .

Pesquisa ュ・エセ、ッャ￴ァゥ」。@ é o estudo que se refere a inst.rumentos de 」。ーエ。￧セッ@ ou de ュ。ョゥーオャ。￧セッ@ da realidade. Estâ, portanto, asso-ciado a caminhos, formas, maneiras, procedimentos para atingi-mento de determinado fim .

Pesquisa 。ーャゥ」セ、。@ é aquela fundamentalmente motivada pela ョ・」・セ@

sidade de resolver problemas concretos, mais, ou menos imedia-tos . Tem, portanto, finalidade prâtica.

Investigaçâo intervencionista é aquela cujo principal objetivo é interpor-se, interferir na realidade estudada, para modificã-la. nセッ@ se satisfaz, portanto, em apenas explicar. Distingue-se da pesquisa aplicada pelo compromisso de não somente propor resoluções de problemas, mas de resolvê-los efetiva e ー。イエゥ」ゥーセ@

tivamente .

Pesquisa セセ@ caffipo e ゥョカ・ウエゥァ。￧セッ@ empirica reLllizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicã-Io.

Pesquisa de laborat6rio

é

experiência realizada em local cir-cunscrito, jã que no campo seria praticamente iffipossível real i-zã-Ia. Exemplo: simulações em computador .

iョカ・ウエゥァ。￧セッ@ documental é a realizada em documentos conservados

no interior de 6rgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, atas, anais, regulamentos, circula

res, oficios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmesl fotografias, yideo-tape, disquetes,

diã-rios, cartas pessoais e outros;

Pesquisa bibliogrãfica セ@ o estudo sistematizado desenvolvido a

partir de material publicado em livros, revistas, jornais; isto

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instrumen-..

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tal analItico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas エ。ュ「セュ@

pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fon-t.e primária ou secundôria, bem corno fonte de primeira ou de se-gunda ュセッN@ Acerca de fontes, recowcnda-se a leiturd do livro Como se faz uma tese, de uセ「・イエッ@ Eco, publicado em são Paulo ーセ@

la Editora Perspectiva. Na ・、ゥ￧セッ@ de 1988, podem ser consulta-das, especificamente, as ーセァゥョ。ウ@ 35 a 42 ..

Pesquisa experimental é investigação emplrlca na qual o pesqui-sador manipula e controla variáveis independentes e observa as variações que tal manipulaçâo e controle produzem em カ。イゥセカ・ゥウ@

dependentes. Neste sentido, permite observar e analisar um fenô meno, sob condiç6es determinadas .

Investigação ex post facto セ@ aquela na qual o pesquisador não pode controlar variáveis independentes, seja po:::-que suas ュ。セゥᆳ

fcstações' já ocorreram, seja porque as: variáveis não sao ュ。ョゥーセ@

ャセカ」ゥウN@ A ゥセーッウウゥ「ゥャゥ、。、・@ de manipulação e controle das

variá-veis distingue, então, a pesquisa experimental da ex post fact:.o. Detalhamento acerca da conceituação e da distinção ent:::-e pesqui sa experimental e ex post facto pode ser obtido no livro Metodo logia da pesquisa em ciências sociais, de Fred N. Kerlinger, e-ditado em são Paulo pela EPU/EDUSP, em 1980. Recomenda-se, ・ウーセ@

cialmente, a leitura das páginas 127-32 e 347-49 .

Pesquisa participante é aquela que não se esgota セ。@ figura do pesquisador. Dela tomam parte pessoas implicadas no problema

sob セョカ・ウエゥァ。￧ ̄ッL@ fazendo com que a fronteira pesquisador

/pes-quisado seja tênue .

Pesquisa-ação é um tipo particular de pesquisa participante que supõe intervenção participativa na realidade social. Quanto aos fins セL@ portanto, intcrvencionista. Michel Thiollent tratou com

detalhes desse tipo de pesquisa no li'/ro Metodologia da pesqui-sa-açao, publicado em 1988 em sセッ@ Paulo, pela Cortez Ed/Ed Auto

"

res Associados. Recomenda-se sua leitura.

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didas essas 」ッセッ@ uma pessoa, uma família, um produto, uma ・ューイセ@

sa, um órgão público, uma comunidade ou mesmo um pais. Tem cara ter de profundidade e detalhamento.

Uma observação: os tipos de pesquisa não sao , necessariamente, excludentes. Por exemplo: uma pesquisa pode ser, ao mesmo tempo, bibliográfica, documental, de campo e estudo de caso.

3.13 - Universo e amostra

Trata-se de definir toda a população e a população amostral. V2 ja os exemplos de Flávio Murilo Oliveira de Gouvêa (EBAP/FGV) e de Vera Lúcia de Almeida Corrêa (EBAP/FGV), respectivamente:

TiTULO DO PRO<lTl'O:

Adoção de próprios municipais por empresas - o caso da _セB。ゥ。@ d;;!

Cop:J.caba-UNIVERSO E AMOSTI?A:

o

um:verso da pesquisa estará referido aos grupos d-h"cta.n;r:.nte envoZvidos na fonnulação.. impZ-err:cntação e análise da adoção de prépl·io[] r:iur:icipais pOI' empresas .. além dos usuários. Com l"elação a "este;:.; .. c tipo Cc a;;;ostl"a-gem utilizada será a estratificada ョ ̄ッMーイ」ーHIイ」ゥッョ。ャセ@ :;ye pm'ece ser a mais adequada ao presente caso.

- TITULO DO PROJETO:

Sistema alternativo e sistema convencional de ens1:no: ur::a análise de cus to-e ficiência.

UNIVERSO E AMOSTRA:

No Municipio de POl'tO Alegre .. no período 1985/88 .. forwíl irrrplantados 19

Centros Integrados de Educação Municipal - CIEMs .. sendo cinco especiais .. isto

é ..

dedicados ao atendimento escolar (Ze cy'ianças e:rcepciona-is. Dos 14

l'estantes .. três estão localizados em Vile Restinga .. onde

é

alto. a concen-tração da população de baú'a renda. Pal"'a corrrpor c.: arr:ostl'a aleatória

súrr-ples é'.a pesquisa .. selecionou-se o CIE:.J Larry ,Iecé Ribeiro All)es .. localiza

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No Munic'ipio do Rio de Janeiro.. a propo0-ta de 」ュOウエfャセ[[ ̄Nッ@ de 500 CeH i:I'OS Integr'adoc de Educação n/blica - CIEPé; não f 01: alcan,'ada. Segundo dados

da UNICAMP (190,9) .. 124 C1EF8 em funcionamento. d」ウウ・Nウセ@ somente o do ba"in·o do CateLe pennarleee com a proposL-a ol'"iginal. k;s·i:n .. se u scZ.fi:eio-nau para compor a amostra.

Para a 」ッューqャセ。￧。ッ@ com as e sco las con vencionais .. . buscan:1H/-se aque las

apresentassem algwna Pl'oposta em comum com os C1EPs/CIEMs .

que

No Rio de Janeú'o existem tr'2s dessas escolas .. a sabep; Lúcia Miguel

Pe-イ」ッ。セ@ em São Conrado .. Golda Meir, na BQr'ra da Tijuca .. e Edmundo

Bitten-court .. em são CY'1:stóvão. Escolheu-se esta última, que atenàe à populaço:; do conjunto habitacional Mendes de Morais .. para tc)':,bém corrrpor' a a.'nGst::Yl.

Por inexistil' px-'oposta semelhante no Municipio de Porto Alegl'e.. Op-cov.-se por investigar .. tClJnbéni no Rio de Janei1'rJ .. a Escola f;;Wíic':pal Lúcia l\:·iq..wl Pereira .. 'que atende a alunos da Favela da Roc:inlza .

Cabe aqu:z. ju.stificQl"> o tamanho da amostra, com a cpinião de Castl'o (1980):

( ... ) em wna rede esco lar govenzame;; ta l.. padl'onizada.. com n'iveis fúos de salál'ios e constI'uçõeê feitas segundo os mesmos módulos.. a mera ClJ770stragem de uma ou duas escolas pode pl·oduzir estimativas de custos que tenham um grau sufic"ien te de I'epres'cmt;atividade pal'Q esse tipo de esco la .

3.14 - s・Q・￧セッ@ dos sujeitos

Sujeitos da pesquisa sao as pessoas que ヲッイョ・」・イセッ@ os dados de

que se necessita. Às.vezes, confunde-se com "universo e amos-tra", quando estes ・ウエセッ@ relacionados com pessoas. Veja o exern

pIo de Urie1 Distasio (PUC/RJ):

TI'l'ULO DO PROJETO:

As infoJOlliações estY'atégicas e tecno Zógü?as fOl>necidas pe las errrpresas que decidem abrir capital e seu acolhimento no/mercado pelos invesLidores

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SELEÇÃO VOS SUJEITOS:

Os sujeitos da pecquisa Gera0 os [il'incipaic ac/onÚ;Ü1C vo Zunl;ál'ior; 1

w.1S em

ーQセ・ウ。」@ que abriram seu 」。ーゥエ。ャセ@ os gerentes dac ・ューイ」」。dセ@ os ancdistas

ele bancos de investimento e 08 das corretorac de Valopes Mobúiários .

3.15 - Coleta dedados

Nél "coleta de àados", o leitor deve ser informado corno o autor do projeto pretende obter os dados de que precisa para respon-der ao problema. Nâo se deve esquecer, portanto, de correlacio-nar os objetivos com os meios para alcançá-los, bem como de ェオセ@

ti ficar a adequaçâo de um a outro. Se se optar pela formulaçâo de quest6es, ao invês dél àefiniçâo de objetivos intermediários, a correlaçâo deverá sel ヲセゥセ。@ entre auest6es e meios para res-pondê-las. Em se tratando de pesquisa de campo, por ・ク・ューャッL・セ@

ses meios podem ser a observélçâo, o questionário, c formulário e él entrevista. Veja o exemplo dado por Dicléia Barroso VarS2s

- TiTULO DO PROJETO:

PoUticas de H]CUPSOS nwr:anos versus desel:lpenho profissior.cl. Em desta C{'A.e o Estado do Espirito Santo

COLETA DE DADOS:

Os dados serão coletados através dos seguintes procedimentos:

A pesqu1.-sa bibZ-1:ogi.'áfiea cohdará dados gera-zs peT'tinentes ao assunto .. em livros .. 、ゥ」ゥ」ョ£ャセゥッウ@ .. revistas especializadas .. ェッイョ。ゥウセ@ tese,q e dissey'ta-ções. Além de se consultapem algwnas 「ゥ「ャゥッエ・」。ウセ@ pretende-se

no Arquivo PÚblico Estadual do Espi-Pito Santo .

pesquisar

Serão levantadas as dil'etrizes e os programas do Governo do Estado do

Es-ー[ャセゥエッ@ Santo .. mensagens de leis.. leis .. decretos, portarias c outros

docu-mentos oficiaú publicados no Diál'1:C Oficial .. a fim de que sejam identi-f'z:cadas e analisadas as polit'icas de Y'eClirso.s hwnanos dei'inidas para os

ウ・イカQZ、PQセ・X@ da admúzistração direta elo Poder Exceutivo do Estado .. no ーcQLゥセ@

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Na pesquú;a documental serão fe-z:tos o levr)}í.tall?cn-to e a anólú;e de docwnen tos não-puo licados (regulamentos in ternos セ@ cQセpcu@ lúrcs セ@ parcceY'es セ@ despa-chos em ーャッッ」・ウウッウセ@ relató1'ios e outros) que deverão DCí" enr:ontrados nos

Poz:itica Salar-ial.

As pesqw:sQS bibliográfica e docwnental se ェオウエ[ゥヲゥ」。ュセ@ na medida em que contribuÍl'ão para o levantamento das pOSSl-Veí:s diveY'gências entre a ヲPQュセ@

laçãc e a implerr,entação daD polÍ-ticas de 1'ccursos humanos.

Na pesquisa d.e compo sey'ão feitas entrevistús semi-cstrruturadas com os

c--cupantes dos CQ1"gos indicados na seção Seleção dos sオェ・ゥエッNウセ@ bem CO/;:O a-plicados questionários aos seY"viàol'es públicos selecicnac70s de ccorio con:

o especificado na seção Universo e Amostra. Para efe1:to ae I,'iin-úflizaç(i'a fi"

エ・ューHIセ@ os questionários pod.erão ser aplicados na Escc la ôe SP-JoVí.:ços FúlJl1:

cos., que 」ッョァlG・ァ。セ@ 」ッョウエ。ョエ・ュ・ョエ・セ@ grande amoDtr'ü de serv,:âores .

Caso haja ョ・」・ウウゥ、。」ゥ・セ@ poder-se-ão tai.'1bém utilizar dado.? coZetaC!os no Se:!' viço ele Ate)ldir;,cnto ao Cidadão セ@ denominado Ploojeto Saci. Este Serviço teJ;;

o propósito de ouvir as recZamaçõ28 e solicitcr.ções de comunidade

por te lefona e por um serviço el.etrônico.

feitas

Com base nas conclusões alcançadas pelas pesquisas 「ゥ「ャゥッァイ£ヲゥ」。セ@ c..oCW?lcn tol e de 」。ューッセ@ procW'cr-se-a estabelccelO a compamçao enti'e fOl"mul-ação

de ーッコZゥエゥ」。ウセ@ irnplementação e desempenho do servidor.

Para maiores informaç5es acerca de coleta de dados recomenda-se a leitura do livro A pesquisa na Psicologia Social, de Leon f・セ@

tinger e Daniel Katz, publicado em 1974 no Rio de Janeiro pela fオョ、。￧セッ@ Getulio Vargas. eウーセ」ゥ。ャュ・ョエ・@ da p5gina 293 a 400 e oferecido interessante instrumental para CQleta de dados no cam

J:X) •

3.16 - Tratamento dos dados

Tratamento dos dados refere-se àquela soçao na qual se explic2: ta pára o leitor como se pretende tratar os dados a 」ッャ・エ。イOェオセ@

Referências

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