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ESCOLA DE AD11INISTRAÇÃO :DE Eúi1RBSAS· DE SÃO :PAULO DA.
~NDAÇÃO GE1!ÚLIO VARGAS
MAURO R~ B. TASCEHER
CONTRIBUIÇÃO AO ENSIi-iO E
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:PRÁ1ICADA
VOLUME I
Dissertação apresentad2" ao Curso
de i2ós~Graduação da EAESP/FG7
Área de concenta-ação -. Produção e
Operações Industriais, como
requi-sito para obtenção de titulo
de
Mestre em
Admjnist~raçãoeOrientador:
:Fl.'of
e Claude lliachJ_ineFundação Getulio Vargas •.• ~
Escola de AdministraÇão ~..,. l
GV de!'Empresas deSilo Paulo:~ ." Biblioteca •.\~ ,'•...,""<:";
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COl\TRIBUIÇÃO AO E1iSIl~O E .?i. l:RÁJ:ICA DE EHGEHrIARIA 'ECüi~ClEICA
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Prof. Orientador Claude I~iachline
Prof
e _,Banca Examinadora
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ESOOLA DE ADMI1'l'""IS:r"RA9ÃO DE" EüIPRES.~S" DE 310 PAUL.Q
DA
FUNDAÇ10GETÚLIO VARGAS
ivaURO R. B. TASCB1iBR
CONTRIBUIÇÃO AO Ei~SINO E À PRÁTICA
DA
ENGEiüIARIA ECOhOltiCll
Dissertação apresentada ao Curso
de Pós-Graduaçã"o da E.AEST/PGV
Área de Concentração - Produção e
Operações Indus'L-riais t como
requi-si1;0 para obtenção de titu.lo de
Mest.-reem Admi.:n.istraçãoo
Orientador: Frof ..Claude fuachline
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SÃO PAULO
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trabalho· e
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dedicado...:
Este
Suzana,
T8.tiana e
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11iDICE
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VOLtJME I
AgradeciIúentos •.•.••.~•...~•.. ~•b " •••••• e •.•• ~ e •.••• " •• •• •• •• •• • •• •• •• • •• ••
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.tl:pre sen "taç110" •# • #< ••••• ".o " ~ ••élO•••• 1/1~ e •••• " o • ~ ••••••••• Q••••••• o " • •• J..V
Capítu.lo
I _Contribuição ao Ensino•.•"•.I> ••• e $ ••••••• ~ •• ~ 1\TI~ - Convr~()UJ..çao+. ~ ...., a ·ra ~ca"." ••••..•...•.....• P 't·
o ••
Conc'l.uaâo .••..•..c ~ ••••• " " • <' " •••• " •••• e " •••• " ••••••• ti •••• O! ." " •••••••• e •• " 24
13ibliowafia Co • e • e _ O- e •. o • o ••• i.t ••• _•••••• ," ••• c ••••. 10- • Co• '•••••• ~
29
lmexo 1 -.Introdução
aosOonceitos Básicos
.Anexo 2
Programa ANTNFIJi Manual do Usuár Lo ••••" • .,..o •• 49Anexo 3 - Prob'Tama ANINFL1~ - Fl.lJ-Xogramas" •••.... c. •• • •• • e •• •• 59
l
YOLli1Io2E IIAnexo 4 I'rograma ANTNFLA Codificação
i
- I
~....",,,.:
Os chamados trabalhos indi vi.duais só chegara :a ser
realizados se o autor tiver a colaboração direta ou
inâi-reta de numerosas outras pessoas.
Neste momento agradeço a todos aqueles que em
al-gum momento contribuiram p~a que este trabalho chegasse
a seu término. Porém, por serem muitos, vou citar nomina!
mente apenas aqueles que, em minhavi!3ão provavelmente in
justa, mais se destacaram.
Quero agradecer inicialmen·~e ao meu orientador ,
Iroi. Claude Kachline, pelo seu cuidado e carinho na orien
taçâo deste .trabalho, sem os quais ele não teria sido ef'e
tuado.
Quero agradecer ainda ao Iro!'. Clauda pelo
i'on.u-dável estímulo que sempre dele recebi, ,e :pela estima e
consideração com que semiJre me distinguiu, desde o início
de nosso relacionamento.
Agradeço ao Froi'. Wolf'gang Schoeps por ter me ini
ciado na carreira acadêmica, e por ter me brindado desde
o
início com sua coniiallça, sua consideraçãoe
seu apoio0Agradeço a minha mulher, Suzana, por ter me ajuõ.~
do acima de suas próprias Iorças, pelo exem~lo de traba
lho que sempre me norteou, e pelo
amor
queme
dedica.Agradeço a,meu amigo Taulo R.V.Hummel pelo muito
que me esJc;imuloua fazer, pela ajuda ~incera que me pro
porcionou ao longo dos muitos anos de nossa amizade, a p
em particular, por ter me iniciado nos mistérios da
3nRe-nhar-í,a Econômica.
Agradeço 'ameu amigo DayrR.A. dos Reis, por seu
exemplo, pela confiança em mim e pelo es-'IIÍlnulo com que
se~pre me distinguiu.
Agradeço aos Proressores João Carlos Hopp, José t
Tolovi Jr. e Folia Lerner Hamburger, pela confiança e pe ....
lo apoâo em épocas difíceis, e :pela estima e co'nsidera.ção·
111
.Agradeço aos colegas e amigos da EAESP, em geral,
.e aos professores Kurt E.· Weil, Wal~erDe Lazaro, Iliarcos
A.
de Vasconcellos e José Carlos G. Alcantara, em partic~lar, por seu estímulo e auxílio inestimáveis.
Agradeço a meus amigos Antonio N'eIso Ribeiro e
Jayme Rabinovich, que indiretamente muito contribuiram.
p.!
ra que este trabalho chegasse a ser i-eito •
. Agradeço a meus pais, hlary e Rodolfo, por terem •
me incutido o amor pelo trabalho sério e pelos livros, e
pelo amor que sempre me dedicaram.
Agradeço a minha irmã, Gisela, pela admiração e
pelo carinho que sem~re me dedicou.
Agradeço a Fernando de Albuquerque, Américo C. '
Teixeira, Clarice Santiago, e Karia Katy G.
o.a
.En,carnação,pela pr-ecí.oaã colaboração na codaf'Lc ação e testes do
pro-grama ANINFLA.
Agradeço a Marco Antonio C. Figueiredo, por seu
inestim.ável auxílio.
Finalmente, agradeço a Zilda. li!aria de Souza, pelo
·carinho e dedicação com que executou a datilografia e mon
tagem final deste trabalho.
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• ':i ••.•••. >~ , •••.••. , •..r .•.~..••_.
Esta
dissertação
versa sobre um conjunto de téc~cas da análise nUIllér-ica, baseadas nos cálculos de juros
compostos, nOrmalmen-teconhecidas pelo nome de Engenharia.
Econômica.
Estas técnicas tem por objetivo compar-ar- as diver
sas alternàtivaa de um processo decisório, sob
o
ponta de•. .: •••. -•.• ~"'.- .•• "'j,. '~.;. •.•.••.••.• ~ •••••.• ~:- •. -,-,-., ..•. _.-. _.·i-...._"'''' .,~._'=:.'.:-~---:'-" '.' .- ..•._ ...__.•.._:.~ ".t,,, •.· .t •• \. ''l~
vista das consequências ~inanceirasda escolha de cada
_ _. •..• :-,"~ 4.. ..,'
uunadela~, viàando determina.r qual dessas alternativas
,
p~oporcionará o máximo lucro ao to!~dor da decisão ao rimde um prazo derinido.
A
Engenharia Econômica tem cerca de um século deexistência e, por sua importância, constitui disci~plina
...-...-,_...•,",•.•..•._.-, _.'- .','. . ~...- •...-.--..- ...•...,..
obrigatória dos CQ't'soade graduação e especialização em
administração desta escola,
sendo
ensinada também em escolas de Bngenharia e outras escolas de admí.rrí.s ta-açâo ,
"tan-to
no Brasil como no ExterioroO autor
nãopretendeu escrever
umtratado
sobre amatériat mas sim contribuir com sua experiência para ati~
gir dois objetivos:
l'rimej.ro Objetivo: facilitar o ensin.o desta
U'.até-ria propondo
aos
colegas professores da mesma uma nova maneira de introduzir os conceitos básicos de equ.ivaJ.êncl.a.,
prazo de análise e fórmulas de ;i~~s;
Segundo Objetivo: incentivar o uso destas
técni'-cas mediante o
desenvolvimento de umprograma
de
computa-dor capaz de ef'etuaz- com rapiaez cálculos para compar-açjio
da flU1t:os
de
caixa que envo.LV8.Iil siD'l..uJ.taneamente taxas elein:fla.ção e taxas de retorno, ambas vru."iáv-eis ao Longo do
tp~po, espeliuL~d~melhor a realidadee
Fara atend,\~:r..·a esse::; ob~ietivos~ esta d.issel."'tação
tojo dividida em duas
partes
(lj,stintasS' porémf. complemeut.§;,
...estudantes de cursos de graduação e especialização em
admjnistração.
Ao longo de seus dez anos de ensino e aprendizad.o
de engenharia economica, o autor pode notar que a maneira
tradicional de ensiná-la provoca um longo período de
ama-durecimento das idéias, durante o quaL os alunos aoeã taa
as técnicas de comparação de alternativas sem acreditar c
na SWl correção. Passadc esse. _per.í.()dooe alunos começam a
perceber me~or o mecanismo de equivalência de fll~o de
caixa e após algum. tempo o conheoí.inerrto torna-se in:i;ui
ti-vo , :i.•e , , por um.processo interno, acaba sendo criada a
convãcção de que as técni.cas são corretas.
O autor acredita ser :possível desenvolver toda a
conceituação ..básica deenger1haria econômica de forma niaí.s
'clara, baseando-se na noção de uia fundo a.Lternati vo de in
vestimento fictício, de capacãüade ini'inita~·.~que z-emuner-a
permanentemente ocapi tal nele Lnvesuí.co
à
taxa míniltla é.eretorno exigida para comparação entre as al-Gerna"ti'las
reais.
Ao Longo do tempo, os excessos e :fal tas de ca í.xa
:provocados pela escolha de uma dada alternativa real sao
.~
compensadosrespectivamente por Lnvestamencos ou re'i;ira
das do fWldo fictício. Os métodos exatos da engenhar-a.a
econômica levam sempre a escoDler a al ter:aativa que
Llfl.xi-miza o vaLor' total do itm.do :f:Lctício. ao í'im. do :períOdO de
análise •.
~possível deduzir todas as equaç:ões de equivalên
aia a partir da üléia desse :fundo, recorrendo ao iaecaní.s-,
mo do aumerrto do l)atrj_uôn.tc. pela agr egação cumulativa de.
juros compcanos, o que
é
mais jjltuitivo 6.0 que o jJlé-~;oúo 'tradicional do desoonto de juros para obter valor
vii
Esta primeira par-te
é
conecí,tuída pelo Ospítulo Ie pelo Anexo
1.
l~o Capítulo I~ inti tttlado "Contribuição ao EnsinoU
o
autor apresent~ em forma resumida, sob os títulos ItIn _ troduçãolle Comportamento dos Alunos li , uma análise
críti-ca de como a Engenharia Econômica vem sendo ensinaã.a e. c,2 mo os alunos reagem '8 ess'ês--ensiriamentos', explici taiido"
'o's'" "
pontos ralhos normalmente' é-riContrad-o-s:
'Em
seguida",--8'01,- '-
õ'
'
título "Deve Existir Outra Iúaneirall, o autor apresenta a
idéia do :fund.o fictício
já
citado, queé
a base de uma ma.neã.ra, na sua opinião, mais in"'~uitiva paz-a expâ í.car- a
en-genharia econômica do. que a tradicionai. l"inalmente, sob
, o'
título' "Trabalho Apreséntad'ôn o autorc~~~~t~"~igLmS
tó
picos preparatórj.os
à
lei tura do ~nexo 1.H'oAnexo 1, inti"iiulado "Introdução aos 0011ceitos
l3ásicos de Engenharia Econômica" o autor apresenta a par-te inicial de um curso desta disciplina, destinado a estu
dantes de graduação em administração, e baseaão nas idéias expostas no CapítulO I •. l~esta parte da dissertação9 aoo o
título "Conceito de Equiva~ênciall
°
autor se utiliza do artifício do Fundão, comoé
chamado o fundo fictício de 'investimento 9 para introdu.zir de forma progressiva e
con-tínua o conceito dã equivalência, cujo entendimento
é
es-aencial para a compreensão do restanté da matéria.
Junta-mente, com esse conceito
é
introduzido' tat!lbél1l, da mesma Iforma qu.e ~ anterior~ o conceito de prazo de análise e de
respeotivo horizonte de planejamento, que será usado para
a compar-ação de al ter.nai.~ivas,.Pinalmente ~ sob o'
tí
tuJ..oftMátodQS Básicos para Comparação de Altern.a.tivas de Inve~
tilÍlentoll
p o auüoz- apresenta a. eaaênc í.a ela Engeru:mria Eco- .
nêzaíoa , os métodos exatos para toma.d.a. de decisão, com, {
A segundà parte da dissertação
é
dedicadaà
so~u-ção de um problema prático da atualidade, qual seja, a .,j
~:~·;:;.;=::t~5.ó
a-c-·um
programa de comptrtadoz- que faça os cáJ.c~los de equivalência normais para comparação de
alternati-vas ,
levandoem
conta, porém,a
existência de iní'laçãoe
..utilizando taxasmínírnas de retorno e taxas de inflação ;.
variáveis de período a período, constituindo
um
modelomaispróx~o da realidade, principalmente brasileira •
•
••• _ ••• _.... __ _~ •• _•• __ A _. :'•• _ '... ~'_., ."'" '''';_:' _••••••• .,..._. __
.-o
prograrulAHIHPLA
apresentado nesta parte da di!!,sertação tem uma utilidade prática imediata. Para as
pes-soas que tenham. acesso a umccmputador Iilli 1130, basta •
perfurar os cartões conforme a listagem apresentada e com
pilá-los, para começar a usar.
Entretanto, a documentação apresentada,
especial-mente os fluxogramas e as equações de eqUivalência. com to!
xas variáveis serão extremamente úteis a quem, dispondo I
de outro modelo de cOrJl}.;utador,ou ainda, dispondo de
sis-::
temas de .simulação financeira como Foresight, Plancode
,
IF.?S,
Sadplan, ou outTos, deseje desenvolver seus própriosprogramas.
Uma
adaptação deste programa para micro computad~res nacionais será de grande valia para agilizar c proce,!!
so decisório, já que isso tornará o seu uso interativo
,
facilitando
à
execução de análises de sensibilidade pelaa~plesalteração dos valores julgados críticos.
A
disponibilidade deste proeramanaEAESP
permiti,
ra aos colegas professores da disciplL~a propor aos alu
-nos maior número de exercícios complexos envolvendo taxas
de. inflação e de retorno variáveis, que normalmente nao
-
..
podem ser dados devido ao excessivo volume de cálculo
ma-nual que demandam dos mesmos.
Esta segunda parte
é
composta pelo CapítulO II eix
.-No Capítulo 11, denominado "Contribuição
à
:E-ráti...,.ca", o autor apresenta sob o título "Considerações
Ge-rais" uma análi~e da realidade econômico-financeira,
mOB-I
trando a necessidade e a utilidade de um programa COhlO o
ANI1~FLA.Em seguida, sob o título "Objetivo", o autor •
apresenta os objetivos a que atinge o programa e, sob o
título "Equações de Equivalência utilizadas 11 , desenvolve
as equaç~es de equivalência financeira que servem de base
'""--.'~~-~. -- ....~B-eál-culos·efetuados pelo programa. ~ apresentada·':
.:.:tiii2;::..
notação para permitir o trabalho com inflação, e em se~
da são apresentadas equações de equivalência para pagame~
to únicos, para séries uniformes nominais, par-a séries
uniformes reais, e para cálculo de taxa interna de
retor-no, tanto real como aparente. haste ÚJ.timo caso
é
e.:presentada também a. condição de suficiência de Clóvis de Faro ,
que permite prever se umi'luxo de caixa terá uma ou mais
de uma taxa interna real (não complexa).
Em continuação" ainda no Capítulo 11, o autor
~' -y._.
apresenta uma descrição do programa, que tanto parf1.eiei~
to
didático comode
elaboração foi divididoem nove
dife-rentes rotinas de cálculo,
O
progranm utiliza ainda V~sub-rotina(GRAFI) para impressão de grái'icos, apresentada
anteriormente por Clóvis de Faroo
O
Anexo2,
denominad.o"AliI-.rnFLA -
Manual do Usuá·-rio"
é,
como inclicao nome? ummanual que ensina aosuJei-liza.dores do programa as diversas· possibilidades e li.mi _...
tes
de
cálculo do mesmo, bem como a maneira correta deajustar seus parâmecros
e
fornecer os dados paz-a obter cada uma dela.so Por limi -cações do IBlli 1130 oprogl."aDa poô.e
cozapar-ar- até 20 alt;ernativas de até 99:per:lodos através G
(los métodos do valor presentcf custo anual real. e cus.:~o
~,
calcular
a taxa interna de retorno, real ou.aparente, ou,
nos casos de taxas mÚltiplas, apresentar o gráfico de va
lor
presente
emfunção da
taxa dedesconto.
Para
efetuar os cálculos o programa
lê umcartão
,de parâmetros e depois lê os pagamentos não nulos
dos
fluxos
decaixa
e,por Último os valoreada(s)
taxa(s) •
,
,_51
eretorno (real ou aparente)
e deinf'lação utilizadas.
,,~";,~:~~: , " OAnexo
3,
denominado fI.A1'iINFLA-Fluxogramasll,
apresenta o conjunto dos fluxogramas que descrevem o
pr~grama
de forma mais
de'talhada que
oCapítulo
11.O
Anexo
4,
denominado "ANINFLA-Codificação",
•
apresenta os comandos. em Fortran u.tilizados nesta versão
do
programa. Emvirtude da incompa tibilidade de
tam.an110entre as J,istagensde computador e o formato do texto
'
principal, este anexo
é
apresentado
emvolume a
parte.Fine~mente, na
Concllwão,o
autor apresentaal
gune comentários sobre o trabalb.o efetuado e os resul
ta-dos obtita-dos.
O autor espera que este trabalho
sejade u'~ilida
de não só :para
à.
obtenção do
ti
tu.lode mestre ,mas
prin-cipalmen'ce paz-a
todos os
que, comoele, atuam
Da área deEngenharia Econômica,
quercomo
professores,quer
alunos, quer como analistas.
como
São,Faulo9
março de 1982.
~.uro
RoEsTaschner
J.
.~:"
'",'
\.
.'.
1) lliTRODUCÃO
Engenharia
Econômicaé
um mode Lo de cá.lculo numé-. l"ioo utilizado para escolha entre" alternativas de invest.!,mento. Se corretamente
utilizada,i.e, se
os dadospor
ela manipulados refletirem a realidade, as decisões por
'.ela sugeridas tend.erão a maxãnrí.sar-.o.lucro da empresa a
longo prazo. , ,_., _
~or se
constituirem corpo de conhecimento Ja Da~., -tante ~onsolidaao, vem sendo apresentada pelos diversos • autores e professores de uma..mane í.r-a una.rorme ,Os assuntos' incluídos sob o tema central ~'1.ge:nl1a-ria .Econômica variam umpouco de auücr- para au-~or:~,aJ.gUlls incluem análise de sensibilidade, outros,
programação
1i-. near, outros não LncLuem nenhum.desses 'tópicos mas aden _
trem a área de administraçãof'inanceira, outzroe ainda
in-cluem conceitos da avaliação de projetos de viabilitiaJ.e
econômica, e assim-por dinnte •
. .Ent"l·etanto, a grande maioria, eS:gecialmente no
J3rasil~ vem seguindo no desenvol,,-rj_lll~"1toda matéria a mes-ma sequência
já
pré
corrigida por Eúgene G-rant desce1930,
que consiste em concei tuar primeiramen~~eo
objeto
uo pro-~ cesso decisório, às a'Lternati
vas de 5.nvesJ(;Ílnentot em
se-guida defirD.r juros, deduzir as :fórmulas de matemática fi nane eira , concei tu.ar equivalência a partir destas fórm,u. _
l.a.se apresentar então os métodos exatos básicos da
enge-nharã.a econômica, i •.e, o custo anual, -equ.í.vaj.errne e o va
lor presente, e most:rar como são usados para escolher a.
melbor dentre as alternativaso
Posteriormente apr eaerrtnm o má'todo da taxa Lnt.ez•.... na de retorno e a ~pa.rtir daí começa a havel.'"a pa:rticl4 ..1.ar
i
3
Ao longo de sua carreira docente, o autor deste trabalho teve ocasião de lldnistrar-numerosos cursos'
de
engenharia econômica para diversos pÚblicos, incluindo. • . tanto alunos regulares de graduação e especialização em.. o.· --- .•. a~nistração de empresas, como funcionários ..de empresas
• :.•• ~ ",.:lo _" • '._ .~'•••
ou outras organizações, inclusive financeiras. .
la
todos esses cursos foi utilizada a abordagem de Grant e, embora o autor não ten11a realizado levan""l;a---'.' mentos estatísticos específicos para avaliar de fomaquanti tativa os problemas sentidos pelos alunos no ·L-ran§.
~correr dos mesmos, foi possível fornwr·.·u.m.quadro.qua1it~ tivo bemdefinido das dificuldades en:frentadas por eles
·s do tipo de a~roveitamento que tiveram.
Em.síntese, o autor se sente seguro par-a afirmar
que, para alunos com boa formação anterior em ma+emátã.ca, como,)2.0r exemplo, egressos de boas escolas de engennaz-La
e economí,a , a abordagem.de Grant se adapta lnuito ben •. 2s
ses alunos aprendezn.rapidamente a manejar o conceito de
eqlli.va];ência e, juntamente comas fórmulas e tabelas de juros, passaill.a solucionar. com gr~e facilidade toda
sorte de problemas que lhes são propostos •
. Bsta observação
é
reforçada -pelo fato dC"l que nos ...-..USA,
onde os universitários tem tido uma formação natemá tica a.prof'undada, am.etodologia preconizada por Gr~..i.l1.ttem sido utilizada coza sucesso já por mais de ctnquen ta anos.
Já
com.relação aos alunos com formação natE.m::Lti-ca mais SU1)er.ficial, como os ele cursos de gradUr:tção em
administraçãoj ou egressos de escolas de dj..reitQ~ c í.ên
cdas contábeis ou sünilares p a observação dest0. a.utor
n10stra que a. aequêncâa de apz-eserrtaçâc de Grant não
aprop..t'iadao Estes &l••.Lunoa sentem grande dificulda.de de
compreender c' ccnc eã to de cqui'lraJ..&nciR e de J_igá-lo
..
e
usadas na solução doa problemas.
Este fato leva os alunos a tentarem decorar re _
gras para uso dos fatores de juros, ou mais z-ecerrtemerrte ,
a
sequência das teclas das máquinasde
calcular especializadas, o que·os leva a conseguir muitas vezes acertar
as
respostas dos problemas,porém com uma compreensao •apenas da mecânica de cálculo e não do seu significado" .
Na
medidaem
que são propostos problemas mais complexos ,a· frequência de acertos vai diminuindo. rapidamente.- ..,..l.,. ~"'"'' < ••••
As
explicações de engenharia econô~~ca tTadicionais pecam também em dois pontos ainda não mencionados.
O primeiro deles
é
a não explicitação do fato deque as técnicas numéricas da engenharia econômica servem
para comparar alternativas de mesma duração total, ou
me-lilor, compar-am durante um número determinado de períocLos
de tempo os efeitos financeiros_decorrentes da escolha.de
cada uma das alternativas .•Assim, se duas alternativas re
presentam a aquisição de dois equipamentos com. vidas
úteis dií'erentes~ não
é
sempre que o :prazo de análisese-rá um
mÚltiplo CODum dessas vidas., :Foderá serou não,
de~pendendo, entre outras coisas da continuidade do serviço
prestado pelo equí.pamerrto ,
O segundo ponto
é
uma
ênfase exageradaem
dedu_.ções de fórmulas ou explicações atrav.és do descon.tode j~. ,"_
roa de pagamentos futuros. Isto
é
auti-intuj.tivo. O con _ceito natural de ~uros
é
um conceito-acLUIlu.lativo,do paa...sado em direção
ao
futuro, pelo menos para os leigos.A'compreensão do valor presente como umvalor des
contado dos pagamentos futuros
é
muito menos natural nanossa cultura. do que a do valor futuro (montante acuauf.ado ) "
que se obtém acrescentando em cada período os juros devL...
dos sobre () saldo anterior.
Assim~ essa di.:ficuldaà.e de transmi-'~ir, o conceito
e, '.'1 A. ; ~ -, d +al d .
O,a equava.renoaa , que e a. peur'a .run amerrt a engenhar-La
que
o termo
ellgenharia econômica aüquiraconotações ater-rorizantes para mui tos estudantes de administração, levando-os ~ abandonar .0 uso desss·técn.i.ca depois de :formados?
com prejuízos para todos os envolvidos.
. . :.
.\
"-1
... !.
. I
3} DEVE :&IISTIR OUTRA MANEIRA
Fensando nesses fatos, e baseado ~~ algumas
expe-'riências que empreendem com as Últimas turmas para as I
quais miniS"Grou curso dessa disciplina, o au.tor resolveu
fazer
uma
tentativa da explicar equivalênciade
outraror
ma.~"
Dessa. tentativa surgiu a idéia do "Fundão", 'que
é
um fWldo :financeiro de tam.anho.:_:infinito e_disponibilid.!: ..::._.:....:.. de inStantânea, que remunera o capital nele investi~o a.uma taxa de juros conhecida e, na :fase inicial. das
expli-cações, constante
ao
longo dot~~po&
Ao analisar o efeito da escolha de uma dada alter
.
-nativa de um :processo decisório, faz-se o Fundão
absor-ver-todos os excessos de caixa e suprir todas as f'al.tas de
caixa decorrentes dessa escolhao Esse xato provocará, ao
:fim de um prazo de análise definido uma variação no vaJ.or do Fundão.. Repetido esse cálculo para todas' as alterna
ti-vas disponíveis, utilizando para todas o mesmo prazo de
análise t' surge um cri tério para, conpar-açâo das alterna
-j;j.-.vae s aquela; que provoca maior aumento. do Fundã.o será a
melhoro
Com
esse artifício,é
possível deduzir tod~s asequações de equivalência de fluxos de'caixa, bem CODO OS
métodos exatos (cu.sto anual, valor presente c taxa
inter-na·de retorno), de uma forma simples e clara, e principa.l
mente, de acordo com a intuição normal em relação a ju.
.,..
ros;
Dentr'J dessa. linha dois. :fluxos da caixa serão de-cãaz-ac.os equiv-alentes en.tre si quando , acop.Ladoa sepaz-a •..•
demente ao :r'undão produzirem ao téxrrd.no do prazo c.e an.á.li
7
Acredita o autor que os conceitos de
equival8n-cia
eprazo
de análiseintroduzidos dessa
for~ darão umembasamento
mais sólido aos aluno~, permitindo um melhoraproveitamento dos
cursos
desta matéria,especialmente
Inas escolas de aõminjstração
G4) TRABALHO AP:aESEHTADO
No Anexo 1 deste trabalho o autor apresenta uma
sugestão de como montar a parte inicial de um curso de en
genharia econômica baseado nas idéias aqui discutidas.'
Uma versão definitiva deveria incluir b~ mais •
exemplos e problemas resolvidos, que aqüi foram proposita
--:
damente omitidos para focalizar a atenção do leitor-sobre
as explicações apresentadas.,:'~·..·.;'- ...-,_. -",
Na elaboração cio Anexo 1o a.utor procurou. evitar
decl.arações de impacto, tentando conduzir o J.el.tor<leuma
maneira suave a aprender 'o conceito de equí.vafêncãa ::'~
ceira e a forma pela qual esse conceito pode ser colocado
ao seu serviço. O o·ojetivo perseguido ::oi o de
desco::npli-car e desmistj.ficar desde o início, para evitar o ruedo e
a resistência qu.e surgem com as explicações trauicicnaisQ
O
Anexo1
foi desenvolvido até o ponto a pa.rtir •do qual começam a se cOnfundir,necessariamente, a uetodo
logia tradicional e a aqui proposta, por isso termir~ na
apresentação dos mé'~odos do custo anual e do valor
}.;resen--te.
Acredita ~ autor que a partir desse ponto os
eon-cei tos básicos de equivalência, -;taxa lllÍn.iF..a de retorno e
prazo de análise já estarão bem estabelecidos no al~U1o, o
que
permitiráum
desenvolvimento dedutivo dorestante-da-técnica, inclu.indo o mé'~odo-da- taxa de retorno j.nterna;; ,1,
os lJro-blemasde al terrurGivas 1llÚlti~las, os casos de ciclos
repeti tivost análise de sensibilidade, ef'eí, tos da infla
ção e também. o uao de taxas de retorno evô.e infiaç ão v-a
:r.iáveis de um período a
outroou
continuamente variáveis9
.,
.s
C.AT::lI:ULO 11'
CONTIDJ3tJIÇÃO À IR81IC.A
1) CONSIDERAÇO.ES GERAIS
Os estudiosos de engenharia econômica tem desenvol
vido ao longo dó tempo diversas :fórmulae e métodos para.
_.-ccrapar-ação de ~ternativas de investimento-'utilizando . '0
conceito do valor do dinheiro no tempo, e portanto, da exi'
.
-··>-·,,· ••••,,···gêllcia·de umr:.taxa mínima.~de:.retorno a ser a.tingida~pe:los'~·!><"..•.o
investimentos.
::
Comraras exceções, dentre as quais se.destaca .1
'lt1àssé
(12),
os autores tem desenvolvido seus trabalhos .•..usando a suposição simplificadora9 para não dizer
simplis-ta, de que essa taxa mJnj ma de r e torno se mantém cons tante
".- _... ao longo de todo o prazo "d'e anális
e.
.""
o' ~". ' •••••-Outra Su.~osição simplifi.cadora que
é
encontrada na.quase totalidade das obras que tra·tam.de decisões de
inve.:!--timento
é
a que diz que o poder de compra da moeda se~an-tém constante ao longo do ;eríodo de análise, i~e, os
F.re-ços dos produtos não se. alteram, não existe °inf'laçãoo
Ora,
todos aqueles que tem vivência de análise deinvestimento sabem que a inflação nos Últimos trinta anos
vem se acelerando emtodo o mundo, tendo atingido
recente-mente níveis ôeeconcez-tant es , especia.lJllente no :Brasil$
Além.disso, as oscilações in.flaci.onárias dentro de
cada país, associadas às variações d'e paridade das nioedae ,
e
à
nova dinâmica dos mercados i'inanceiros mundf.aã.e , tem••• o•• provocado c9ntínu.as e grandes oscilações nas taxas de
j.u---roa emtodos os mercados rinanceiros.
Como a -',axamínima de retorno exigida. dos investiu.
mentos depende em grande parte das taxas de juros ela vigor
em um.dado momento e das taxas de juros previstas l.:.ara vi- -e.
gorarem em períodosofQtu~rCs1 conclui-se que os algoríi~os
tl'fldicicna.J.mente usados em engenharia econômica, baseados
em :fatores de aqui'V'alência que auberrt endem taxas mínir:las {1
de retorno coristan tes e auaênc.í a de inflação ~ perdem. wou.:t t(J
A t''''ld '
-~----.,-~---:---11 .
-das pelo seu emprego podem levar a decisões erroneas e a
causar grandes preju,Ízosa seus usuários.
Umconjunto de equações de cálculo mais recen.te
que leva em consideração
o
efeito inflacionário, vemsendo
ensinado nesta escola, inclusive por este autor, porém pa--"'~
dece ainda da si.inpli:ficação de considerar tanto a taxa DlÍ-.· .
--ao longo do prazo de análise.· ,.;, ,.
. . Emface das considerações acima, este'autor s9.pr~
põe a desenvolver um'conjunto de algorítmos ou equações .de . ' ...
-cálculo que permitam efetuar os cálculos de equivalência
adequados às condições de hoje, aceitando valores da taxa- -:--:
..-'-mínima de 'retorno e da taxa-de ...in.flaçã0-variáveis ..ao longo·'~:-:.",:.-':
do período de análise.
Comoo aumento da complexidade das equações de
..----. requiValência torna impraticáveis, a não ser nos casos mais
s~ples, os cálculos manuais, o autor decidiu apresentar o
trabalho em forma de um programa de computador, capaz de
efetuar pelo menos 06 cálculos de equivalência f'inp...nceí.r-a
mais comumente usados.
o
programa, que recebeu o nome de AlIIl1FLA, siglamnemonica derivada de Análise de Investimentos
com
Illfla-ção , foi desenvo1.vici..o em linguagem FCRTL?lüi para computador
IBl'zl ll30,' que
é
o equipamento ut5.1izad.o.'nesta escola 'ao' --- ..momento da elaboração deste trabalho.
o
autor acredita que o progre~ poderá se torllc'1rmais útil se' :for mais tarde transf'ormado em um IJrog:ra:wa ~
terativo, para funcionar em tempo real. em micro computado-.'
zea, Porém, devido
à
inexistência. de equã.paaerrto con•.i'iáve.ldeste tipo na EAESP
até
o momento isto não foi possível, ea. versão aquã apresentada
é
!)ara prc1ceasamento em.reg:i.me2) OBJETIVO
-o
programa AlUllE'tA tem por obj:etivo efetu.ar os se .--'guintes cálculos norma] mente' usados
"para
tomada. de ' 'dec'i '";, ,.' ,-são
entre alternativasde
investimento:2.1) Cálculo do valor ele um pagamento único equivalente a um
f'luxo de caixa. • t "''''~~. ~\ "'lo _,,~ .•.•. - ••·n
2.2) Cálculo do valor de uma série de prestações de valor real
constante equivalente a um..:fluxo'-de'..cáixa.' -- , .. ' .... "._.,.~ ..,....
2.3} Cálculo do valor de uma série de prestações de valor
nomi-nal constante equivalente a um flu.xo de caixa.
2.4)
Cálculo da taxa interna der'etorno real de um flUxo àe 'caixa.
2.5)
Cálculo da taxa interna de retorno aparente de um. :r'lu..xo decaixa.
.,
,'O progra.oa admite taxa mínima de retorno real
aparente, constante ou. variável üs períOdO a períOdO.
O programa admí,te ainda taxa de inflação ccnscanue
ou. variável de períOdO ,a período&
O programa só efetua cálculos de equi vat.êncí.as den
tro do período de análise.
3) )Nll.AQOES DE E'QYJIVALt;IWIA 1J]:111 ZADAS,
3.1)
--
NOTAÇÃOPara permitir a compar-ação de alter-.aativas
é
nec easPJ'io definir \).1Jl prazo de auáiise, que seinic.ia :02, data
O e term.inD. na data R, envolvendo ,1~períodos~ de i;empoe
O f'luxo de caixa de uma aJ...terna tiva
é
composto1)6-la aequênc La de l)agam(;l:utoB (desembolsos e/ou recebi.meni;os)
qu.e ocorrem. da da.ta O até a data l~~ e que são de:coJ:Tentes
13
Cada pagamen tc de um fluxo de caixa
é
definido naforma V (X, Y), onde V
é
o valor numérico do pagaaen+o, Xé
a data em qu~ o mesmo
é
efetuado, e Yê
a data da moeda em.. que V' está medido. Assim, Cr$ 1000 '(1982,' -1950}-signi:fica.·· -I .
:"---umpagamento efetuâdo em 1982, cujo valor
é
de 1000 cruzeiroa de 1950; 1J~a.du.zidoem cruzeiros de 1982 o valor V será
-muito maior, porém o :poder de compr~ ~erá o mesmo. ---_.-._-~- •..•._.
- .
-Um
valorV(X,Y)
é
dito nornjnal quand~X=Y.
IstoSignifica que o valor está expresso na moeda da data em
.que está sendo efetuado o .pagamento;
-.é
o valor. do cheque. •usado para efetuá-lo.
Um valor V(X,Y)
é
dito real, quando Y assume o va-.lor .de uma da ta definidá. .como,.base. de. c.ompar~aç.ã.o..• Á.sS.iUl ...., ..
se todos os valores forem expressos nessa mesma moeda
fácil vi~uaiizar o poder de compra de cada pagamento~
Taxa da retorno real do períOdO, indicada pela fun
I'
·e
~9ão i(j)
é
a taxa de crescimento do vaJ..or real dopatrimô-nio exigida no períOdO j.
~axa de inflação do períOdo, indicada' pela função
d(j)
é
a. taxa de crescill1ento de preços no períOdO j..,Taxa de retorno aparente do período, ·ind.i.cada pela.
função e(j)
é
a taxade
crescimento do valor nominal do ~trimônio exigida no períOdO j.
3.2) PA.GA1..:81iTOS "mnCOS
Dois pagamentos V~(X,y) e V
2(Z,Y) serão equivaJ.env~
tas desde que , supondoZ;>'X, com Y quaâ.quez-,
v
2:;:\li
[J.
+ :i(X+l~ o ~ + i(X+2~ .•••..•f}
<ri(~il
.
O vaJ.or real do pagaaerrto :ftlturO (VI) equ.tvaJ.en:te..::.
eo lU'esente ('V1.) aumenta por acz-éscâmo de jur-os a. cada
Se fizermos Z
=
X
+
2, o valor anterior de V
2
deve
rá ser multiplicado por ~
+i(X+2[!
e assim por diante.
3.2.2) M:651dADATA - COR.!"1EÇÃOMO~"ETÁRIA:-Dois pagàmento
V1(X,y}
e V2(X,W} serão
equiv~en-desde que, supondo
W>~Y...e~X::'qual.quer.:·,;"
.._..
_._ ..;..:...
:':":'
•.,.~.,~-":",,
V2=
V1 [1 + d(Y+lD. ~ +.d(Y+2.~ ~.••. ~+ d(W}]- .... ' ._ ...~.~Nessas condições os dois pagamentos tem o mesmo
va.··.:;_.:,--.
-lor real, já que ocorrem na mesma data e a diferença entre
seus valores decorre da variação do poder de compra da mo~
da entre as datas em que são expressos. Como tem o meSmo
ipoder de compra podem ser substituídos indiferentemente
um.
pelo outro sem alterar o valor do Fundão; portanto
equivalentes"
-sao302.3} CASO GR~L
Dois pagamentos
V1.(X,Y)e V2
{Z,W)serão
equivalen-tes se, supondo Z> X e
W>Y:V
2=
V1·[i+i(X+1D ..
[1.+i(X+2~." ••~+i(Zll.
[1+U{X+1JX(1+d{Y+2U •.••
[i+d(wTI
38284) CASO PARTICD'"LAR - VALORES HOilNAIS
Dois pa5~entos
V1(X,X} e V2(Z,Z) serão
equivalen-tes se, supondo Z
>
X:
11
.
V2
=
V1
1.C
1+i{X+1U. [1+i{x+211•••• ~ .•.i(Z~}.t[l+d(X+l)J
x
x
~+d(X+2] ." ~+d(Z~)
.
.
Remontando as expressões.
errtz-echaves:
"')
~
V
2
=
V1{[1+i(X+lil. [l+d(X+liJ}
z;fh+i(x+d
• [2+dCX+dJ
xx{~+i(Z)] •
j}+d(zD}
Ora~ :fazendo
tL+i
(jJ
x [1+6.(j ~ =[J.+e {jU..
vem:
---~~--15
3.3)
SOOES UNIFORtlES NOIuINAIS....
Dada uma série de N prestaç.ões..
V ..
(j,j),tais
qu6- .: JV.=cte, j=
lt2,o.~·N, dizemos que esta
é
uma série
unifor
J
-me em valor nominal, visto que o
valorno~inal de todas as
prestações
é
o mesmo •
.Se quisermos calcular o valor.:futuro VF(N,N) eqUi
valente a esta série basta fazer:
.~'. Para a 'primeira prestação :-....- - ~---._.'" -. - _. -...- ~- -....
',-VF1(H,N)= V1 x [1+e{2il x[1+e(3)];;';': c •• X ~+e(H~ ,
;;
Fara a segunda prestação: ,
, VF 2 (N s·H)m V2 x
[i+e
(3~ x ~+e (4)] Xe-·~.' x ~+eon]
Em seguida
VF . (li ,N)=' JJ V.
x
fL:1
+e
(j+l)] X~+e
(j+2 ~x ••• x fi+e
l:
(l~'B
Et finalmente, para a Última
VFN(N,N)=
VIi
Ora, como V1=1!2=•••
=v
.::::f1> ti.=:Vl~=PRTh, invertendo
a
t-. N J ~
ordem e l.embrando que v}]=- ~ . VF j' vem, '
- j=l .
VF(N,li)= I'RTN
xt1
+
[l+e (li)J+[l+e(li)) X[l+e(l!-l~ +G.+eü,J}"x ~+e (N-l~ x [l+e
Oi-2)j
+" e •• ••• +.•••• ~ +IJ-+e
Ctn]
xx e.+e(N-l~ x [1+e(1I-2)Jx •••• X[l+eOg
X[1+0(23}
Inf'elizmente esta equação não admí,te nehuma forma.
de simplificação por tatoraçãor embora se presta a 'cálclllo
por iterações sucessivas, típlco da capací.daô.e doa compi.~t~
dores.
Duele.uma sérle de N prestações V.(j,W), taIs que
J
V
j::::l?l1TR" com. j:;1~2t.,.
•.•
f.n;
di~~emos que estaé
uma sib:'ieuniform,e
em
valox'zeaí., visto
'lu.e
o valor rea~ de todus as16
For meio de
uma
dedução análogaà
do item3.3~aci-ma chega-se a:
VF(N.W)~ PRTRx~ +(l+i(N~ + (1+ i (N)] x ~+i(l;-l~ +•• H" +
+ª+i(N]
xg+i(N-l~X[l+i(1~-211x.~.o
x[i+i{4>Jx
x ê-+~(3~ x
ª+i(2]
Esta eqUação tambémnão admite simplificação
mate-.' 't' 'f .$.. ~ t b ál' ul .t .1-'
..•...~_ ..~.~.., --~ ·ma loca··por . e.voraçc.:.cmas.,pr.es a~se em...a.c c o~, eraY~v,<l. ...
,_
.•...por com:putador.
3.5)
TlJ..A INT.ERliíA DE RETO:aNO REALDefine-se taxa interna de -retorno real de um :fluxo
de caãza de li períodos como-a taxa -i=cte que -apli'cada 'em"
-todos os períodos do .fluxo faz com-que o valor
V..t'(O,T'i)
equivalente ao fluxo seja zero, quando todos os pagamencoa
i estiverem expressos na forna V.(j,W) com.j= 1,2, .•••J:~••
. J
Quando isso ocorre, o valor VF (N,;I) ca.Lcu.Laáo com
taxa i também , nulo.
-essa mesma sera
Comoo cálculo da taxa i implicà na resolução de
,.,.
de grau li, geral ~ de
di-uma equaçao no caso sao se eS);;erar
versos valores de i~ Entretanto, i só terá significaào eco
nômico se for
única.
Felizmente para os analistas financeiros, grande J
parte das situações de interesse-econômico apresentam
:fl.11-xos de caixa com um. v.nico valor real da taxa interna de
retorno.
Existem
várias condições de suficiência, elahora-das por vários autores entre os quais Soper(20) s :r;ors-trom
(16) e De Itaro (2.. )li que indicam quando o valor será únã.co
e quando poderá. não o aer ,
Não é propósito desto tra·oalho descobrir novas con
dições de sufici.ência, nem discu.tir o mérj. to rel.a-ti vo das
c,ondições
já
propostas por outa-ea au.torea~ lil.iás1 De }"s.J:"od' •... "i ",,. , - ~
ao !)ropor a sua ccn a.çao Ja -az uma acmxr-ave.; ccmpaxacao ,;
17
De Faro, nessa mesma obra, no apêndice F,
demons-tra a validade de sua condição de suficiência, adotada por'
·este autor no programa Â1~INFLA.
A condição diz o seguinte em relação-a um
:fluxo
· de caixa:
Se
-s~o
é
o valor do investimento inicial; se•••• _- ,,::....•_.- '.> ."- . -.Qj't~...j=J.-, 2, ••••.. li são"· oacpagamenzoa ,em.cada..pez-Iodo.; :.6--86.:'':''::'_:
ld
é
1 ". ~ Q .J..., , •~S +~j~
oms:]::::,,~:..,::~:o~;:"
:a:::>~
o:
·~c~:~~:
_--garantir que existe uma única taxa interna de retorno, e
·esta taxa
é
positivasO autor utiliza ainda neste trabalho a subrotina.
Gra:fi, para o traçado de gráí'icos de valor presente en i'~
ção de i t para os casos de ' possíveis taxas mÚltiplas .. de
retorno.
,.
3.6) TAXA IKTERN"A DE R:c.~ORliO AFARB1""iTE
Define-se
taxa
interna de retorno aparente corao 8,taxa e·
=
cte quef aplicada em todos os períodos do fluxo?'faz com que
o valor v.p(O,O) equivalente ao fluxo seja zero,quando todos os pagamentos estiverem sob a forma noEill2kl.
A mesma d.iscussão de unicidade e a mesma solução
apresentadas no item
J.5
acima se aplicam a estecaso.-4} DESCRIÇÃO DO FROGRAkA E DE SUA O?~?~GÃO
o
pr'ogr-ama AlURFLApara e:fei to à.idático pode se~,
dividido em um certo numero de rotinas, cada uma com uma
função especifica.
As mesmas rotinas aqui descri tas aparecem separa·~
de.me-.ntenos ,Anexos
3'
eLi
fi respectiV8.illente na :forDa de4.1)
4.2)
RO'TIHA DE EHTRADA
Esta rotina tem por finalidade abrir os arquivos,.
ler os dados da.rodada, e prepará-los para o restante do.
processamento.
A primeira fase ela rotina
é
alei tura de um car-,,~._:tão..de. parâmetros
que'
i.nforma-~onúmero"..:.de.~ p..er-Íodos.(.J·L)..,...,O::....í.:~i..:o...número de 8J.ternativas (IA.) ,-.os .corrtr-oLes de.leitlU'é;l---...de."..."....,~.
taxas ICTR e leI I , o controle 0.0 método de compaz-açâo ou oper-ação IChC, e as da.tasIZ"·e.IW para cálculos de valor
único equivalen·te ou. série un.í.f'oz-mereal. Nesta f'aae os parâmetros lidos são imediatamente consistidos •
. lia segunda fa.se são lidos.;,~· cvnsi.siidos--e armazena: ..
dos em ~isco os valores nao nulos dos pagamentos dos
flu-xos de caixa de todas as alternativas, e são criados ~elo
programa os valores nulos.
Na terceira rase são lidos os valores das ta.xas
mínimas de retorno" (Ou. 'Til ou. Txi;) e das taxas de im'la _
- mXD
çao.L •
Na quarta e ~ltima fase desta rotina são
calcula-dos os 'valores das taxas mínimas de r-etoz-no não lià.os
an-teriormente, segundo a equação abaixo, em cada período
(1
+TXE)"= (1
+TXI)
x(1
+T:x:D)
·Veja no Anexo
2.
quais valores podem. assumir os' ....parâmetros, quais valores serão lidos pelo programa. e de
que forma deverão ser perfurados os respectivos ..car"i:iõeso
..
Esta :rotina tem por finalià.ade calcular o vaf.oz- ~
1rF(N~IO'J aqui representado pela v8Xiáv€:l indexada V}~iH
equivalente ao :fluxo de caixa ôe cada "una d8J3 alternati
"las.,
Eate cá~lculo aez"".repara padroID_zar OH dados antes
19
Quando
leMeassume os valores
4ou.
5esta
rotina
não
é
u.til:izada.
A execução desta rotina baseia-se no cálculore
_
corrente da data zero até
adata
Nrepetindo o proceàime~
to
abaixo:
.
VF (j,j)= VF(j-l, j-l)
Xrl+
TXE(j~ + Vj(j,j).Com este procedimento
ovalor futuro
acumuã.adof"--até o
período·anterlor
é
acrescido' dos juros e iIl:flação'
..
do.período, beni como do pagqmentov.
j queocorre no.
~im.doperíodO. Quando· o pagamento V
jnão
é
nominal.
(nü ;i IP) ,duas
rotinas auxiliares razem
aconversão para o valor no
mjnal antes de entrar
n9procedimento recorrente~
O
valor
VFlvié
calculado e armazenado namemória
para
todas
asalternativas.
4.3)
ROTINA3 -
CÁLCULO D.B PRTREsta rotina tem por finalida.de calculár para cada
aJ.ternativa o valor I'RT'Rda prestação
uni.i'ormeem valor
Ireal equivalente ao
~luxo decaixa da alternativa.
Esta rotina
é
selecionada por
ICIi.C =3,
e o valor
de PRTR
é
calculado na
moedaIW. Caso esta seja
omitida'no cartão de parâmetros o programa considerará IW =0.
O cálculo de ?RT.R
é
efetuado' segundo 8, equaçãoapresentada em
3.4
acima e os resultados
são armazenaãos, ,
na memor~a.
404} ~EA
4. -
CÁLCULO D3 VU(Z,2[lEsta rotirlS tem por í'i.naTidade caJ..cuJ.ar um
val.or-único da f'orma VU(Z~w) equ.ivaleute a cada uma. daa alterna
tivas e armazenar este valor rua memória.
O cálculo
é
ef'etuaão por coaver-sâc do V]'liN' da 81.ternativall segundo aa equações apreBenta.éJ.as
em.
3a2 ao íma;ROTINA 5 - CÁLCT.JLO DE IRTN
Esta rotina tem por finalidade calcular, para
ca--da alternativa, o valor da pl:~esta9ão unif'orme em valor no ,. _
minal, IR~N, equivalente ao :flu.xo de caixa da. alternativa.
O cálculo
é
efetuado a partir do Y}?Hl~da alterna-tiva empregando a equação descrita em
3.3
acima.Esta rotina
é
selecionada porlehle
=
2.4.6)
RÜ':rIl~A 6 - CÁLCULO DE TRREsta
rot~~ determina em primeirolugar,
l~aca-da alternativa, se o :fluxo de caixa real tem uma úní.ca ta
xa de retorno interna ·ou não; caso exista unia única -~axa,
a rotj.na efetua a determinação de seu valor por processo
·de aproximações sucessivas; caso possa haver mais de
taxa, a rotina exioe um gráficO do valor ~resente real
moeda zero, como f'unçâo da taxa de retorno.
A primeira. fase da rotina executa a tTarlsiormação
do fluxo de caixa da alterl~tiva e~ fluxo real, de moeda
uma.
base na data zeroo
A segunda fase
é
a exeeaçao da Rotina8,
que Tazo cáJ.culo da TRRou o gráfico do valor presente do :t'lu.xo
em f'u.nção da taxa mínima de retorno.
A exemplo das outras rotinas? o valor da
~mi
caJ.-cu.Lado
é
armaaenado , porém esta rotiDa: imprime simul tane~mente co~ sua execução, um relatóri.o aclicionale
Esta rotina
é
selecinada por IC1nC ,= 4NOTA: Para que seja calculaã.o a TRR.é es's'encj.al que o
primeiro pagamento do :fluxo à.e caixa seja negati ....
,F
vo (investi.m0..1rfio inicial) o
No caso de empréstimos~ basta inverter o sinal de
todos os pagazaerrtos , o que faz com que o fltuo 8~!
c..1
Esta
rotina tem por fil1...alidadecalcular a taxa deretorno
interna aparente para.cada alternativa,
eé
de
todo análoga
à
Rotina 6..
.A
diferença surge na'primeira fase, em que
nesta
rotina o f'Luxo de ca
í.xa
daalterna
ti"V"aé
transformado em.um.
fluxo nominal.
Por esta razão,
a taxade retorno calcl)~ada pela
rotina.
é
uma
taxa.aparente
oEsta rotina
é
selecionada por
reMO
= 5 •4.8)
Esta rotina verifica intcialmente se o
fluxode
caixa
é
dotipoconv~mcional,
1.;e.-, se após um in"lestime!lte :i.nicial negativo ocorrem em todos os
períodos
pagamen-tos
positivos
ou nuJ..os •. Se isto ocorreo
fluxo admíte umaúnica taxa interna
de
retorno (regra de
Descartes), quea rotina
passa
a procurar conforme procedimentosdescri-tos abaixo.
Oaso
acondição
acimanão ocorra. a rotina
pa.ssaa efetuar a verificação das três condições de lmicidade
de De Faro,
testando em primeiro
lugorse FLUXO (1),
o
investimento j.n:i.cia1J
é
negativo o:Emseguida calcula o valor
máximo
dos pagamerrtosrestantes (M.AX)e emfUi·1.ção desse valor testa a
condição
2c~FLUXO (1) + M'P.x~(N'-l)ÇO.
lL-'cercetra e Última verificação
é
o teste deFLUXO (1 ')' +5=2
-f.L,
FLUXO (;)<J>
O~ c oin.cide com a determinaçãodo valor presente par-a taxa i (:-f:AX) :: O.
Caso alguma destas.cond.íçõez não seja satisfeita"
o pr-ogr-ama chama
prévia de d.a.dos,
~ ~
a. Sub B.otina Graí' i , apos amapr-epanaçao
í.b ~,p. '" 1 t
e eJO. e o gr-ar .1.Co c o va or preae.n e
(VIiTUA(i» em função de i (T.A7..A), para :5. variando d.e l~~ a
500% por período.
Caso as condições tenham s í.do todas a:cençliôas, c
pro€,;ca:na paasa a pz-ocuz-ar a taxa interna <1e retorno s
ini-ciando. com TAL = 1. e~ por interpolações li:ne~u:,es
Bi.1C0ssi·-vas ~vai se apr-oxãmando da mesma<>
Qt ' "o a- V""'''; <:>ç""c de t 1"e1" câ ," r'·'s:e . , lall:.:.t.; s'.L.J.(:<' a) <.:~I;;"'i1f:\ . axa em. ". o..:ac, a. C•.tAk
'-rior :for expr eaea por uma dife.l'ença muito pequena;
encer--ra-se o cálcuJ.ol>
NOTA:
A Su.b Rot:i.llU G-rafi•
e a r-aapec tdva prc:pareçRo ele.4.9)
I o
23
ROTINA
9 -
EI~:rSSbO DE RELAT6RIOSOs relatórios emitidos pelo programa são de dois
tipos: gerais e'particulares.
Os relatórios gerais apresentam um espelho dos
dados fornecidos ao programa no cartão de parâmetros, •
noe
fluxos d~ caixadas
alternativase
nas taxas odeore
torno e inflação lidas ou calculadas, além dos cálculos
das alterna tivaa,
Os relatórios particulares, próprios das rotinas
6 ou. 7, apresentam o f'Luxo de caixa transformado, os
va-lores usados no processo de iteração das taxas, e,
even-tualmente o gráfico do valor presente em função de i ou
e.
Este relatórioé
apresentado para cada alternativa •.
-::
i
./
".;.
...
25
Como prev~sto na
apresentação, este trabalhonão
pretendia ser um tratado de Engenharia
Econômic2
p e não o,
e.
i .
For isso tu.do, o autor acredita que 8. Engenhay'5_a
Econômica deve ser mais ..difu ..ndí.ó.a e mais bem apz-end í da ~
Na p~te desse trabalho que visa facilitar o
aprendizado,
°
autor procurou mostrar, embora de forma rápida, um modo mais intuitivo de deduzir e apresentar os
conceitos nos quais a técnica se apoia: a equivalênci~ e
o
prazo de análise.l~essa parte o autor aplicou, as conclusões de
outros autores, obtidas por observação e por experiuentos,
bem como sUas próprias observações, que mostram que a
vi-sibilidade de uma alte~nativa para um tomador de decisão
é,
em primeiro lugar pelos valores brutos de fluxo de ca!xa~ em segundo lugar, pelos valores acu."1lulaà.osno i"uturo,
e, em Último lugar por conceitos totalmente
aos"'u-ratosco-mo valor preaenüe e .lliaxa'interna de z-etorno ou de juros.,
Tara o le~go é difícil perceber o significa~o de
uma taxa d(~jurós, o que permí, te exj.Lí.caz-o sucesso
enoz--me de opez-ações de vendas a prestação e descontos de
du-plicatas com taxas de juros reais da ordem de 1001; a 2001~
ao ano.
0-desconto de juros para cru,cl11ode valor
:presen-te
é
uma abstração matemática tão grande que, mesmo pessoas de :formação mais elaborada, mais técnica, tem dií'i
culdade em aprendê-Ioo
A operação de adição
é
a de mais fácil compr-een _são, e adição de juros para obter um valor futuro
é
rela-tivamentesimples de'entendere
O autor acredita que a proposta de curso
apresen-tada no Anexo .1, seja apenas isso: uma proposta, a ser
discutida, ampliada, melhorada, mas que poderá ser
elabo-rada a ponto ele operacionalizar um novo curso de
Engenba-ria Econômica, menos assustador, mais natural, e ma í.sej:i
,caz que os atuais~
O au toz- deliberadamente não tocou, em nenhum. pan-.
27
i!:
sabido que o risco associado a um investimentoinflui sobremaneira nu definição da taxa mínima de retor
no que se exige dele. Entretanto, o autor acredita que a
compreensão deste conceito só pOderá ocorrer depois que .'
o aprendizado tiver amadurecido, pois antes disso o
:pró-prio conceito da taxa de retorno não estará claro para o
in.i.ci~nte.Como só foI apr-e sen'tada a parte introdutória
do curso, o risco foi deixado sem comentar.
l~a :parte do programa ANIi'iFLA, o autor acredita. '
que um
desenvolvimento importante, mas que eXigiriaain-da um investimento grande em teml;ode análise e J?rograrn~
ção
seriaa
comparação de alternativas por meio da taxaincremental de retorno, também conhecida por taxa de 'l"i,!!
,
cher, que e a taxa interna de retorno do investimento
'adicional que se faz ao passar' de umaal-~erl".ativa para '
outra
queexija
u.u investinento inicial maioroO
método se baseia na i.déia de qu.esó fazsenti-do incorrer neste j..nvestimentoa mais se el~ produzir um.
rendiment.o a mais que
dê
a esse fluxo adicional uma ·taxainterna de retorno maior que a mniwao
~ possível prêvar que a res~csta dada por este I
método coincide sempre com a do custo anual ou. valer pre
sente, e a prova não
é
difíCil$ Zsse método, para oana-~ista experiente dá uma visualização maior do pro'olerua
proposto e da sensibilidade da resposta a erros de
prev;1.
são dos valores envolvidos~
:r~tretanto, a poasi"oilidade de surgj,rem taxas
mÚltiplas,. e 0,9 poucos recursos de processamento dispon;!
veis no IBM1130, dií'icul tam sobremaneira li. sua :progrf.W~
çãoe
Assimt esse método não foi incluido no
A.H'IhFLA.,
Es·te prog:re.ma" mesmo as sim,
é
bae tarrte poderosopara ser usado como auxí.Lí.ar- no ensino e também.para lill!:
o.
·Z~~r.'·C~'~~;!~TfJ~~~r
•...-~
I*'inalmentet o au.tor espera que este trabalho
per-o mita, quando mais nã.o seja, quealgum.as pessoas a mais
~poasam se utilizar de uma técnica útil, quer por
conhecê-la melhorp quer,por dispor de uma ferrallienta mais a~ro
priadaas necessidades de'cálculo de nossos dias.
I
.
J .'
'. "
'""'.
.,.
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29
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19 -
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i'or-mu.1ação, avaliação e implementação.
S.
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Note"
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de =s:1969 -
citado em(2)
21 - .
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eFJu'1IALIlifiA, Fe.rnando Luiz. !!~am~ão ]'ortraJl para f
estudantes de ciências e engeru1aria~ Rio de Janeiro, Ao
Livro Técnico S.A.,
1971.
22 - ThUESEN,H.,G •. &. F413RYC1.'YEn~~.J:..erinf.i econopx }Tew Del.hi., l'rintice - liall of India(private) Ltd, 1965, 3ª ed •.
(1ª ed , .1950)«!
2·3 -VAN liORNE, JaJfJ..es pOlítica e Aõ.mi.ni3tracão financeira
,
Rio de Janeiro - Livros Técnicos e Cientificos S • .A ••
Eúj.-tora
da
USI,1974.
t
...•..
-,
.,'"
.~:.
,,"
Al~EXO J.
INTRODUÇÃO ~OS COhCEITúS BÁSICOS
DE El'iGEHHARIA
ECOHOT:.:J:CA
1)
t
33
CONCEI~O DE E(~UIVALhHCIA
li'UNDO DE RB}i\El~CIA
Vamos imaginar que um banco dispõe de uma gran_.
de soma de dinheiro em um dado momento que vamos chamar
de Data Zero.
Vamos imaginar ainda que este dinheiro consti
-tui ltm fundo especial, que chamaremos de Fundão, e que
o dinheiro deste Fundão {J aplicado apenas em um tipo de
-empréstimo.
Este tipo de empréstimo se caracteriza por exis
tir uma
procura muito'maior
queo
volume disponívelno
Fundão, portanto todo o dinheiro do FWldão está sempre
aplicado; Os empréstimos são sempre efetuados a uma mes
ma taxa de juros i e sua mecânica
é
tal que os tomacio _res retiram sempr-e o principal no início de cada
per;Lo-do e o devolvem acrescido dos j~TOS ao fim do mesmo
pe-,
~Xl.OCLO.
Vamos, pois, calcu1al~ a evolução do valor do
Fundão ao longo do prazo de análise q~e transéorre da
de.ta zero (O) até o horizonte de planejamento (a),
Se o
valor do Fundãoé
P na datazero,
queé
ainício do pr~eiro períOdO, 08 juros devidos pelos toma
dores de em.préstimo ao fim do primeiro períOdO serão ,
:por definição ~ P x 1.. Ora já vimos que ao fim de caó.a '
período to4os os tomadores devolvem o principal mais os
juros. Assim, ao f'im do primeiro períOdO teremos como
valor do Fundão:
81, :::::P + P
x
iou,
colocando em sYidên.cia ~8