• Nenhum resultado encontrado

Biodisponibilidade de flavanonas e atividade antioxidante do suco de laranja fresco versus suco de laranja pasteurizado em humanos saudáveis

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Biodisponibilidade de flavanonas e atividade antioxidante do suco de laranja fresco versus suco de laranja pasteurizado em humanos saudáveis"

Copied!
105
0
0

Texto

(1)

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP

Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara - FCFAr

Departamento de Alimentos e Nutrição - DAN

Área de Ciências Nutricionais

JACQUELINE QUEIROZ DA SILVEIRA

BIODISPONIBILIDADE DE FLAVANONAS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE

DO SUCO DE LARANJA FRESCO

VERSUS

SUCO DE LARANJA

PASTEURIZADO EM HUMANOS SAUDÁVEIS

(2)

JACQUELINE QUEIROZ DA SILVEIRA

BIODISPONIBILIDADE DE FLAVANONAS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE

DO SUCO DE LARANJA FRESCO

VERSUS

SUCO DE LARANJA

PASTEURIZADO EM HUMANOS SAUDÁVEIS

Tese apresentada ao Programa de

Pós-graduação em Alimentos e Nutrição da

Faculdade de Ciências Farmacêuticas de

Araraquara, UNESP, como requisito para a

obtenção do título de Doutor em Ciências

Nutricionais.

ORIENTADOR: PROF. DR. THAÏS BORGES CÉSAR

(3)
(4)
(5)

Dedico este trabalho aos meus amados:

(6)

AGRADECIMENTOS

“Nenhum homem é uma ilha...” (John Donne), partindo desta premissa, quero enaltecer todas as pessoas que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho, sou grata:

Primeiramente e sempre, à DEUS, pela bênção da vida.

À minha querida orientadora Profa. Dra. Thaïs Borges Cesar, pela orientação, dedicação, paciência,

amizade e acima de tudo pela confiança.

À Dra. Elizabeth A. Baldwin, pela oportunidade de realizar o doutorado-sanduíche no U.S. Horticultural Research Laboratory/ USDA. Uma experiência única.

Ao Dr. John A. Manthey pelas valiosas explicações e pela atenção dada a este trabalho.

Às amigas do Laboratório de Nutrição/DAN: Ana Lúcia, Cláudia, Danielle, Grace, Milena, Paula e Sara pelo companheirismo e momentos de descontração. Em especial, à Paula e à Milena, pela inestimável contribuição na execução da fase experimental.

Aos voluntários, pela disposição e generosidade.

À Veronica Cook, técnica do U.S. Horticultural Research Laboratory, pelo apoio e competência.

À comissão examinadora composta pelas Doutoras: Celia M. Sylos, Elizabeth A. Baldwin, Magali Monteiro e Neuza M. A. Hassimotto, pelas valiosas críticas e sugestões.

Às secretárias da pós-graduação, Cláudia, Daniela, Joyce e Flávia, pela atenção e competência.

À equipe do Laboratório de Análises Clínicas São Lucas, em especial ao Sérgio Valadão, pelo suporte durante os procedimentos de coleta das amostras.

À prof. Dra. Elisângela Piccinini, pela disponibilidade do Laboratório de Toxicologia.

Ao Thiago Carandina pela paciência e incentivo.

Ao Sr. Domingos e D. Carminha, pelas palavras de ânimo.

À Elena Branca que apesar do pouco tempo de convivência na Flórida se tornou uma grande amiga.

À Citrosuco S/A, pelo apoio à esta pesquisa, representada pelo Sr. Helton Leão.

(7)

SER FAMOSO OU SER IMPORTANTE...

“Você e eu sabemos que vamos morrer um dia. Desse ponto de vista, não é a morte que me importa, porque ela é um fato. O que me importa é o que eu faço da minha vida enquanto a minha morte não acontece, para que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena…

A esta hora preciso ser capaz de fazer falta. No dia que eu me for eu quero fazer falta. Fazer falta não significa ser famoso, significa ser importante. Há uma diferença entre ser famoso e ser importante. Muita gente não é famosa e é absolutamente importante. Importar significa levar para dentro. Alguém me importa para dentro, me carrega.

Eu quero ser importante. Por isso, para ser importante eu preciso não ter uma vida que seja pequena. E uma vida se torna pequena quando ela é uma vida que só se apoia em si mesmo, fechada em si. Eu preciso transbordar. Eu preciso me comunicar. Eu preciso me juntar. Eu preciso me repartir nessa hora… Minha vida que, sem dúvida é curta, eu desejo que ela não seja pequena…”

(8)

LISTA DE ABREVIATURAS

AMU Atomic mass unit

ABTS 2,2 azobis, 3-ethylbenzothiozoline-6-sulphonic acid

AUC Area under the curve

BMI Body mass index

CMAX Concentração máxima

DMSO Dimethyl sulfoxide

DRI Dietary reference intake

FOJ Fresh orange juice

GLUC-HESP Glucuronide hesperitin GLUC-NAR Glucuronide naringenina GLUC-S-HESP Glucuronide sulfate hesperitin GLUC-S-HESP Glucuronide sulfate hesperitin

HMF Heptamethoxyflavone

HPLC High performance liquid chromatography

HPTN Hesperitin

HSP Hesperidin

HSP-S Hesperitin sulfate

ISR Isosakuranetin rutinoside

MDA Malondealdeído

NAR Naringenin

NR Narirutin

NOB Nobelitin

OJ Orange juice

POJ Pasteurized orange juice

SIN Sinensetin

TAN Tangeretin

TBARS Thiobarbituric acid-reactive substances

TMAX Tempo máximo

(9)

LISTA DE FIGURAS

Capítulo 1

Figura 1 Estrutura básica dos Flavonoides... 21

Figura 2 Estruturas químicas das subclasses de Flavonoides... 22

Figura 3 Estruturas glicosiladas das Flavanonas... 24

Figura 4 Caminhos metabólicos da Hesperidina e Narirutina... 29

Capítulo 2 Figura 1 The main flavanone glycosides... 73

(10)

LISTA DE TABELAS

Capítulo 1

Tabela 1 Estudos da Biodisponibilidade da Hesperitina... 35

Tabela 2 Estudos da Biodisponibilidade da Naringenina... 36

Tabela 3 Composição Nutricional do Suco de Laranja... 38

Capítulo 2

Tabela 1 Concentrations of flavanone glycosides and polymethoxylated flavones (µg

mL-1) in pasteurized orange juice and fresh orange juice... 69

Tabela 2 Contents of hydroxycinnamic acids (µg mL-1) in pasteurized orange juice and

fresh orange juice after saponification………... 69

Tabela 3 Percent of average contents (µg flavonoids) in the insoluble precipitated

pellets and in the soluble serum of pasteurized orange juice and fresh orange

juice………..…………...…..………… 70

Tabela 4 Pharmacokinetics parameters for hesperidin and naringin metabolites after

ingestion of fresh squeezed and commercially processed orange juice

metabolites in blood plasma………..………..……… 71

Tabela 5 Hesperidin and naringin metabolites excreted in urine 24 h by healthy human

after consumption of fresh squeezed and commercially processed orange

(11)

Capítulo 3

Tabela 1 Anthropometric and hemodynamic parameters of subjects……….…………... 82

Tabela 2 Dietary intake one week before the experiment with fresh squeezed and

commercially processed orange juice………. 83

Tabela 3 Biochemical parameters of subjects immediately before (time 0) the intake of

fresh squeezed and commercially processed orange juice ………..

84

Tabela 4 Composition of the main flavanones (hesperidin ant narirutin) in the orange

juices………... 85

Tabela 5 Biomarkers of oxidative at baseline, 4, 8 and 24 h post dose, of the intervention

(12)

RESUMO

As flavanonas (hesperidina e narirutina) presentes quase exclusivamente em laranjas são associadas

a diversos benefícios à saúde. O objetivo deste estudo foi analisar as diferenças dos parâmetros

farmacocinéticos dos metabólitos das flavanonas e a atividade antioxidante em humanos, após o

consumo de dois tipos de suco de laranja: fresco e pasteurizado. O suco fresco foi extraído com o

auxílio de um espremedor MJ-20 Basic e o pasteurizado (95ºC/15s) foi fornecido pela Citrosuco,

Matão-SP. Ambos os sucos foram obtidos a partir de laranjas Pera Rio do mesmo lote. Participaram

12 homens e 12 mulheres saudáveis, com 27 ± 6 anos, IMC de 24 ± 3 kg/m2, não-fumantes e que não

utilizavam nenhum tipo de hormônio ou suplementos dietéticos. Os voluntários ingeriram 11,5 ml/kg

de peso corporal de suco de laranja fresco e, após washout de 30 dias, ingeriram a mesma quantidade

de suco pasteurizado. Foi solicitado que os voluntários evitassem o consumo de alimentos cítricos

nos 3 dias precedentes aos dias experimentais e as refeições do dia (café da manhã, almoço e lanche

da tarde) foram fornecidas a fim de assegurar a abstenção de alimentos ricos em flavonoides. A urina

foi coletada durante 24 h e o sangue foi coletado em jejum, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 24 h após o consumo do

suco. Os metabólitos foram analisados no plasma sanguíneo e na urina por cromatografia líquida de

alta performance por ionização electrospray acoplada à espectrometria de massa (HPLC-ESI-MS). A

atividade antioxidante foi avaliada no soro sanguíneo por ABTS e TBARS, nos tempos: jejum, 4, 8

e 24 h. As concentrações de hesperidina e narirutina no suco de laranja comercialmente pasteurizado

foram 3,2 e 6,6 vezes maiores do que no suco fresco, respectivamente, e estes compostos foram

encontrados em grande parte na fração insolúvel (pellet) no suco pasteurizado, enquanto que

ocorreram quase completamente na fração solúvel (sobrenadante) no suco fresco. A análise

cromatográfica da urina mostrou concentrações de conjugados de ácido glicurônico e de grupos

(13)

metabólitos foram significativamente maiores após o suco de laranja pasteurizado. Os resultados dos

parâmetros farmacocinéticos mostraram que não houve diferenças significativas na Tmax para os

metabólitos de hesperidina e narirutina entre os sucos e, de modo geral, os valores de AUC e Cmax

dos metabólitos detectados foram superiores após a ingestão do suco de laranja pasteurizado

comparado ao suco de laranja fresco. As diferenças na farmacocinética dos metabólitos de flavanonas

não foram substancialmente influenciadas pelas diferentes distribuições nas formas solúveis e

insolúveis destes compostos. Os dois tipos de suco de laranja, fresco e pasteurizado, levaram ao

aumento da capacidade antioxidante e diminuição da concentração de malondialdeído, sugerindo que

o suco de laranja, independente do processamento, pode atuar na prevenção do estresse oxidativo

(14)

ABSTRACT

Flavanones (hesperidin and narirutin) present almost exclusively in oranges, are associated with

various health benefits. The aim of this study was to analyze the differences in the pharmacokinetic

parameters of the flavanones metabolites and antioxidant activity in humans after consumption of

two types of orange juice: fresh and pasteurized. Fresh orange juice (FOJ) is extracted with the aid of

a squeezer MJ-20 Basic and pasteurized (95°C/ 15s) was provided by Citrosuco Matão SP. Both

juices were obtained from Pera Rio oranges from the same batch. Participated 12 men and 12 healthy

women, 27 ± 6 years, BMI 24 ± 3 kg/m2, and non-smokers who did not use any hormones or dietary

supplements. Volunteers ingested 11.5 ml/kg body weight of fresh orange juice and after washout of

30 days, they ingested the same amount of pasteurized juice. Volunteers were asked to avoid

consumption of citrus foods in the preceding three days to the experiment and meals of the day

(breakfast, lunch and afternoon snack) were provided to ensure the avoidance of foods rich in

flavonoids. Urine was collected during 24 h and the blood was collected from fasting, 3, 4, 5, 6, 7, 8

and 24 h after the consumption of the juice. The metabolites were analyzed in plasma and urine by

high-performance liquid chromatography- electrospray ionization- mass spectrometry

(HPLC-ESI-MS). The antioxidant activity was evaluated in blood serum by ABTS and TBARS, at fasting, 4, 8

and 24 h. The concentrations of hesperidin and narirutina after the ingestion of commercially

pasteurized orange juice were 3.2 and 6.6 times higher than after fresh juice, respectively, and these

compounds have been found largely in the insoluble fraction (pellet) in pasteurized juice, while

occurred almost entirely in the soluble fraction (supernatant) in fresh juice. The urine

chromatographic analysis showed concentrations of conjugated of glucuronic acid and sulfate groups

(15)

significantly greater after the pasteurized orange juice. The results of the pharmacokinetic parameters

showed no significant differences in Tmax for metabolites of hesperidin and narirutin between juices

and, in general, the AUC and Cmax of the metabolites detected were higher after ingestion of

pasteurized orange juice compared to fresh orange juice. The differences in the pharmacokinetics of

metabolites of flavanones were not substantially influenced by different distributions in soluble and

insoluble forms of these compounds. The two types of orange, fresh and pasteurized juice led to

increased antioxidant capacity and decreased concentration of malondialdehyde, suggesting that the

orange juice, independent of processing, can act in the prevention of oxidative stress even after an

(16)

S U M Á R I O

INTRODUÇÃO GERAL ... 17

CAPÍTULO 1 – Revisão Bibliográfica ... 21

Flavonoides ... 21

Flavanonas (Hesperidina e Narirutina) ... 23

Efeitos Benéficos das Flavanonas sobre a Saúde ... 25

Metabolismo e Biodisponibilidade dos Flavonoides/ Flavanonas ... 26

Estudos sobre a Biodisponibilidade das Flavanonas ... 29

Polimetoxiflavonas ... 37

Suco de Laranja Fresco x Pasteurizado ... 37

OBJETIVOS ... 39

CAPÍTULO 2 – Pharmacokinetic of flavanones glycosides after ingestion of fresh squeezed versus commercially processed orange juice in healthy humans ... 46

ABSTRACT ... 47

INTRODUCTION ... 48

SUBJECTS AND METHODS ... 49

Subjects ... 49

Study design ... 50

Orange juices ... 51

Extraction of flavonoids in orange juice ... 51

Plasma and urine samples preparation ... 52

Analyses of flavanone metabolites in human plasma and urine ... 53

Plasma metabolites analysis ... 54

Statistical analysis ... 54

RESULTS... 55

Phenolic compounds in FOJ and POJ ... 55

Plasma and urine metabolites ... 56

Plasma kinetic data ... 57

Urine metabolites ... 58

DISCUSSION ... 59

(17)

REFERENCES ... 64

CAPÍTULO 3 – A single dose of fresh squeezed and commercially processed orange juices improved biomarkers of oxidative stress in humans ... 75

ABSTRACT ... 76

INTRODUCTION ... 77

CASUISTIC AND METHODOLOGY ... 78

Subjects ... 78

Orange juices ... 78

Study design ... 79

Anthropometric, biochemical, hemodynamic, and dietetic parameters ... 79

Orange juice analysis (flavanones and ascorbic acid) ... 80

Malondialdehyde (TBARS assay) ... 80

Antioxidant capacity (ABTS assay) ... 81

Statistical analysis ... 81

RESULTS... 82

Assessment of anthropometric, metabolic and blood pressure data... 82

DISCUSSION ... 86

CONCLUSION ... 88

REFERENCES ... 89

ANEXOS ... 92

Anexo 1. Aprovação Comitê de Ética ... 93

Anexo 2. Certificate of Approval - Western Institutional Review Board ... 94

APÊNDICES... 95

Apêndice 1. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ... 96

Apêndice 2. Recordatório de 24 horas (Rec24h) ... 99

Apêndice 3. Biodisponibilidade da Hesperitina e Naringenina ... 100

Apêndice 4. Gráfico comparativo da excreção urinária dos metabólitos após a ingestão de suco de laranja fresco e pasteurizado. ... 101

Apêndice 5. Cromatogramas representativos dos metabólitos de hesperitina e naringenina detectados na urina, após ingestão do suco de laranja. ... 102

(18)

INTRODUÇÃO GERAL

As frutas e os sucos cítricos possuem grandes quantidades de vitaminas, minerais,

carotenoides e flavonoides, que têm sido associados a benefícios à saúde humana (MARTI et al,

2009; SANCHEZ-MORENO et al, 2003). Os flavonoides cítricos, presentes naturalmente no

alimento ou em formas purificadas, têm efeitos biológicos em seres humanos e animais, como

antioxidantes, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos e redução dos níveis de lipídios sanguíneos que,

efetivamente estão relacionados à prevenção de doenças cardiovasculares (RAMPRASATH et al,

2014; ROZA, XIAN-LIU e GUTHRIE, 2007; KUROWSKA e MANTHEY, 2004; KUROWSKA et

al, 2000; BOK et al, 1999). Estudos relatam que o consumo regular de suco de laranja aumenta a

atividade antioxidante do sangue (VAN ACKER et al, 2000) e reduz o nível de radicais livres

(VINSON e JANG, 2001), conferindo proteção contra o câncer e outras doenças crônicas

(MANTHEY, GUTHRIE e GROHMANN, 2001; BORRADAILE, CARROLL e KUROWSKA,

1999).

O suco de laranja é fonte dietética de flavonoides cítricos, as flavanonas (KAWAII et al,

1999), hesperidina e narirutina, os quais têm sido associados a atividades hipolipidêmicas (BOK et

al, 1999; SANTOS et al, 1999), anti-inflamatórias e anticancerígenas (MANTHEY e BENDELE,

2008; TANAKA et al, 1997; YANG et al, 1997). Nos alimentos, as flavanonas são moléculas

glicosiladas que são degradadas pelas enterobactérias presentes no intestino delgado e absorvidas

como compostos aglicona (hesperitina e naringenina) (KANAZE et al, 2007). Estes compostos são

absorvidos pelo cólon intestinal e fígado como evidenciado em estudos prévios de biodisponibilidade

(BRETT et al, 2009; KANAZE et al, 2007; MANACH et al, 2005; FRANKE et al, 2005; ERLUND

et al, 2000). Os monoglicuronídeos de hesperitina são os principais metabólitos das flavanonas

(19)

do suco, foram encontrados níveis baixos de hesperitina (<2 �mol/L), indicando uma

biodisponibilidade limitada destes compostose ainda, a excreção urinária relativa foi semelhante para

ambas as flavanonas, independente da dose (MANACH et al, 2003).

O processamento do suco de laranja influencia na concentração dos nutrientes e nas

quantidades dos compostos flavonoides nas frações solúvel e insolúvel (TOMÁZ-NAVARRO et al,

2014; GIL-IZQUIERDO, GIL e FERRERES, 2002). Os sucos de laranja prontos para o consumo

são divididos em categorias, entre elas encontram-se o NFC e o suco natural/fresco. O suco NFC,

termo inglês que significa “non-frozen concentrated”, é o suco pasteurizado que não passou pelo

processo de concentração ou diluição durante a produção, e ainda, não é acrescido de água ou

açúcares. O suco fresco/natural é o suco fornecido imediatamente após a extração, sem pasteurização

ou qualquer outro tratamento físico e químico, e por isso, tem curto prazo de validade (CITRUS BR,

2014).

O suco de laranja fresco apresenta maiores quantidades de vitamina C e ácido fólico, 125 mg

e 76 μg, respectivamente, enquanto os sucos pasteurizados apresentaram 86 mg de vitamina C e 46

μg de folato. Por outro lado, os sucos integrais e industrialmente pasteurizados apresentaram

aproximadamente o dobro da quantidade de flavonoides cítricos quando comparados ao suco fresco

(GIL-IZQUIERDO, GIL e FERRERES, 2002; USDA, 2014).

Existem poucos estudos científicos sobre a biodisponibilidade dos compostos flavonoides

presentes em laranjas e seus sucos, sendo que, a maioria utilizou o tratamento enzimático dos

compostos para melhorar a absorção dos mesmos, e ainda, não há nenhum trabalho mostrando a

farmacocinética dos metabólitos conjugados aos ácidos glicurônicos e grupos sulfatos, investigação

proposta no presente estudo. Os estudos de biodisponibilidade da hesperidina e narirutina, ocorridos

(20)

sucos comerciais com e sem o enriquecimento com hesperidina, homogeneizado a alta pressão e até

mesmo com a fruta in natura. A área sob a curva (AUC) da hesperitina variou entre 0,95 a 10,3

�mol/L/h, a concentração máxima (Cmax) apresentaram uma grande faixa, variando de 96 a 2.176

nmol/h, e o tempo de concentração máxima (Tmax) variou entre 4,4 a 7 horas após a ingestão do suco

ou da fruta. A porcentagem de absorção variou entre 0,4 e 2,4% e a excreção urinária relativa foi de

1,7 a 6,6 %, com a dose de hesperitina ingerida variando entre 18.8 a 220 mg. A dose ingerida de

narirutina foi menor em comparação à dose de hesperitina, variando entre 3.3 e 45.2, com uma

absorção de 0,15 a 3,12% e excreção urinária de 0,7 a 12,5% (TOMAZ-NAVARRO et al, 2014;

VALLEJO et al, 2010; BREDSDORFF et al, 2010; BRETT et al, 2009; MULLEN et al, 2008;

MANACH et al, 2003; ERLUND et al, 2000).

Baseados nas evidências dos efeitos benéficos dos flavonoides cítricos na prevenção e

controle de enfermidades crônicas é de interesse quantificar os metabólitos das flavanonas presentes

no sangue e na urina, compreender a diferença dos parâmetros farmacocinéticos e investigar a

capacidade antioxidante destes compostos presentes nos sucos de laranja comparando dois tipos de

(21)
(22)

CAPÍTULO 1 –

Revisão Bibliográfica

Flavonoides

Polifenóis são compostos fitonutrientes originados do metabolismo secundário dos vegetais,

caracterizados por um anel aromático com um ou mais grupos hidroxila. Existem pelo menos 8.000

compostos polifenólicos na natureza, incluindo flavonoides, álcoois fenólicos, lignanas, estilbenos e

ácidos fenólicos. Estes compostos agem na defesa das plantas contra a radiação ultravioleta, radicais

livres e agentes patogênicos27 e de acordo com estudos epidemiológicos, quando ingeridos exercem

proteção ao organismo humano contra doenças degenerativas (KANAZE et al, 2007; BAHADORAN

et al, 2013; SCALBERT et al, 2005).

Os flavonoides compõem um grupo de polifenóis que contém uma estrutura básica comum

formada por C6-C3-C6. A estrutura consiste em dois anéis aromáticos (A e B) unidos por três

carbonos, formando um anel pirano fechado (C) (Figura 1).

Figura 1 - Estrutura básica dos Flavonoides (Fonte: D'ARCHIVIO et al, 2007)

De acordo com o estado de oxidação do anel pirano os flavonoides são divididos em seis

subclasses: flavonóis, flavonas, flavanonas, isoflavonas, antocianidinas, flavanóis (Figura 2). Mais

(23)

FLAVONOL FLAVONA

FLAVANONA ISOFLAVONA

ANTOCIANIDINA FLAVANOL

(24)

Vegetais, chás e vinhos são as principais fontes alimentares dos flavonoides e os efeitos

benéficos do seu consumo sobre a saúde são suportados por evidências epidemiológicas. A relação

entre o consumo de flavonoides e a proteção contra doenças cardiovasculares tem sido estudada com

muita ênfase (BHULLAR et al, 2014; QURESHI et al, 2013; PFEUFFERet al, 2013) e, além disso,

os flavonoides tem mostrado capacidade de ação sobre a eliminação de radicais livres, propriedades

anti-inflamatórias, anticarcinogênese, antivirais e prevenção de doenças degenerativas relacionadas

à idade (PUSPARINI et al, 2013; MISHRA et al 2013; BEKING e VIEIRA, 2010).

Flavanonas (Hesperidina e Narirutina)

As flavanonas representam um pequeno grupo de compostos derivados dos flavonoides, que

incluem a hesperidina e a narirutina, presentes em laranjas, e a eriocitrina, encontrada especificamente

em limões. Em frutas cítricas, as flavanonas são responsáveis por aproximadamente 95% do conteúdo

total flavonoides (PETERSON et al, 2006). São caracterizadas pela presença de uma cadeia de três

carbonos saturados e um átomo de oxigênio no C4, sendo geralmente glicosiladas por um dissacarídeo

na posição C7 (D'ARCHIVIO et al, 2007). Este dissacarídeo pode ser uma neohesperidose, que

confere o sabor amargo, encontrada na naringina em grapefruit, ou uma rutinose, insípida, encontrada

na hesperidina em laranjas (CHANET et al, 2012).

As flavanonas contém vários glicosídeos de três principais agliconas: hesperitina, naringenina

e eridictiol que diferem-se pelas substituições de hidroxil e metoxil nos anéis A e B (Figura 1)

(BRETT et al, 2009). Nas laranjas, os principais glicosídeos são hesperidina

(25)

naringe-nina-7-O-glicuronídeo, naringenina-4-O-glicuronídeo) (Figura 3) (D'ARCHIVIO et al, 2007; LEUZZI,

2000).

A distribuição das flavanonas nos alimentos é limitada, ocorrendo teores elevados nas frutas

cítricas e seus sucos e sendo encontradas poucas quantidades em tomates e algumas plantas

aromáticas como a hortelã. Desta forma, indivíduos que consomem alimentos cítricos regularmente,

apresentam uma exposição relativamente alta a esta classe de flavonoides (PANDEY e RIZVI, 2009).

A ingestão diária de flavanonas agliconas em adultos foi estimada entre 2,7 e 78,0 mg

(ERDMAN et al, 2007; PEREZ-JIMENEZ, 2011)3, constituindoa maior parte de flavonoides totais

consumidos em diferentes países europeus (KNEKT et al, 2002). As diversas variedades de laranjas

e seus sucos tem sido apontados como os principais contribuintes para a ingestão das flavanonas

(ZAMORA-ROS et al, 2010).

(26)

Efeitos Benéficos das Flavanonas sobre a Saúde

Estudos anteriores de suplementação com suco de laranja ou com flavanonas na forma isolada,

tem demonstrado várias propriedades de proteção à saúde, como antioxidantes (SNYDER et al,

2011), hipolipidêmicas (APTEKMANN e CESAR, 2013), anti-hipertensivas (MORAND et al, 2011),

anti-inflamatórias (RIZZA et al, 2011) e antidiabéticas (YOSHIDA et al, 2013).

Os flavonoides presentes na laranja podem reduzir a oxidação pós-prandial, que é um

importante contribuinte para o desenvolvimento do estado de doenças crônicas. Um estudo crossover,

com 16 indivíduos (homens e mulheres), que utilizou 1) placebo (ácido ascórbico e açúcar,

equivalentes ao suco de laranja), 2) placebo mais hesperidina e 3) suco de laranja, mostrou que o

placebo com hesperidina e o suco de laranja aumentaram significativamente a capacidade

antioxidante no soro sanguíneo evidenciando que os compostos fenólicos da laranja contribuem

diretamente para a proteção oxidativa pós-prandial (SNYDER et al, 2011).

Aptekmann e Cesar (2013) compararam o perfil lipídico de homens e mulheres com níveis

sanguíneos de colesterol normais e moderadamente elevados, que consumiam suco de laranja por

longo prazo (≥ 12 meses) a indivíduos com as mesmas características, porém, não consumidores. Os

resultados mostraram que o grupo dos consumidores de suco, com ambos os níveis de colesterol,

apresentaram o colesterol total, LDL-c, ApoB e a razão LDL/HDL significativamente menores do

que os indivíduos homólogos não consumidores, concluindo que o consumo de suco de laranja a

longo termo está associado a baixos fatores de risco para doença cardiovascular.

Estudos sugerem que os efeitos anti-hipertensivos do suco de laranja estão associados às

flavanonas. Basile et al (2010) mostraram que o consumo de 500 mL/dia de suco de laranja

pasteurizado, durante 8 semanas, diminuiu significativamente a pressão arterial diastólica, em

(27)

menor (4 semanas) em homens de meia-idade e com excesso de peso, também evidenciou a

diminuição da pressão arterial diastólica.

Rizza et al (2011) elucidaram os mecanismos de ação da hesperitina na estimulação da

produção de NO que pode se opor a ações aterogênicas de citocinas pró-inflamatórias em células

endoteliais vasculares. O estudo demonstrou que o consumo oral diário durante três semanas de

hesperidina melhora a função endotelial, reduz a circulação de biomarcadores da inflamação e altera

favoravelmente o perfil lipídico em indivíduos com síndrome metabólica.

Segundo Yoshida et al (2013), a inflamação induzida pela obesidade contribui para o

desenvolvimento da resistência à insulina e do diabetes mellitus do tipo II e, recentemente, foi

evidenciado que receptores Toll-like (TLR) estão envolvidos neste processo. Assim, a regulação

adequada da expressão ou ativação das TLR’s é uma estratégia importante para melhorar a doenças

relacionadas à obesidade. Os pesquisadores mostraram que a naringenina, suprime a expressão da

TLR durante a diferenciação dos adipócitos e macrófagos e também inibe o fator de necrose

tumoral-α (TNF-tumoral-α). Estes resultados correlacionam-se com a supressão de mediadores inflamatórios e a

melhoria da hiperglicemia e tomados em conjunto, estes dados sugerem que a naringenina exibe

propriedades anti-inflamatórias e antidiabéticas.

Metabolismo e Biodisponibilidade dos Flavonoides/ Flavanonas

O metabolismo, a biodisponibilidade e a atividade biológica dos flavonoides dependem de

fatores como a configuração, o número total de grupos hidroxila e a substituição de grupos funcionais

sobre a sua estrutura nuclear (KUMAR e PANDEY, 2013; QURESHI et al, 2013). A

biodisponibilidade dos diversos polifenóis difere muito de um para outro, de modo que os mais

(28)

metabólitos ativos na circulação sanguínea e tecidos alvo. Quando ingeridos, os compostos bioativos

são extensivamente metabolizados por enzimas intestinais e hepáticas e pela microbiota presente no

cólon intestinal, resultando em metabólitos conjugados diferentes dos compostos nativos (KANAZE

et al, 2007).

Como mencionado anteriormente, as flavanonas (hesperidina e narirutina) estão naturalmente

presentes nas frutas cítricas ligadas a moléculas ramnoglicosídeas, como os 7-O-rutinosídeos de

hesperitina e de naringenina. A molécula de glicose é um dos principais determinantes do local de

absorção e da biodisponibilidade dos flavonoides e é reconhecido que a biodisponibilidade dos

monoglicosídeos de flavonoides é muito maior do que os rutinosídeos (MANACH et al, 2005;

NIELSEN et al, 2006; HOLLMAN et al, 1999). Outro fator que pode ser determinante para os

parâmetros farmacocinéticos são as diferenças na microbiota entérica devido a uma grande

variabilidade interindividual (ERLUND et al, 2000).

Os rutinosídeos são absorvidos apenas na parte distal do intestino após hidrólise pela

microbiota do cólon e este processo é provavelmente o passo limitador da velocidade de absorção. A

Cmax da hesperitina tem sido captada em média 6 h após a ingestão do suco de laranja (ERLUND et

al, 2000; MANACH et al, 2003; NIELSEN et al, 2006; HOLMANN et al, 1999). Em contraste, as

agliconas e glicosídeos de flavanonas são absorvidos no intestino delgado, local onde a absorção

ocorre mais rapidamente (Cmax em 1 h para hesperitina) (NIELSEN et al, 2006).

A absorção dos glicosídeos de flavonoides no intestino delgado pode ocorrer de duas

maneiras: 1) o glicosídeo é hidrolisado pela lactase-florizina hidrolase, presente na borda em escova,

e então a aglicona livre difunde-se através das células epiteliais por transporte passivo ou por difusão

facilitada (DAY et al, 2003) e 2) a molécula glicosídica pode ser transportada para o interior do

(29)

e deglicosilada pelas β-glicosidases (glicocerebrosidases e glicosidases citosólicas) presentes

intracelularmente. Ambas as vias de absorção originam agliconas intracelulares que, posteriormente,

se tornam conjugados glicurônicos ou sulfatados (Figura 4) (NIELSEN et al, 2006; DAY et al, 2003).

No intestino delgado e no epitélio do cólon, os flavonoides já poderão sofrer reações de

conjugação, como a glicuronidação e a metilação (BRAND et al, 2008; SPENCER et al, 1999). Após

serem transportados dos enterócitos ao fígado pelo sistema-portal ligados à albumina ou via linfática,

os flavonoides sofrem biotransformações por meio das enzimas de conjugação de fase II, UDP’s

glicuronosiltransferases e sulfotransferases, formando uma variedade de metabólitos com ácidos

glicurônicos e grupos sulfatos (SCALBERT et al, 2000; MATSUMOTO et al, 2004). A

glicuronidação e a sulfatação são especialmente importantes porque aumentam substancialmente o

peso molecular e a solubilidade das agliconas dos polifenóis (WILLIAMSON, 2002; WU et al, 2011;

XIAO e HÖGGER, 2013). Finalmente, os metabólitos conjugados aos glicuronídeos e

sulfoglicuronídeos podem ser excretados pela bile e/ou urina, dependendo do metabólito formado

(MANACH et al, 2003; HEIM, TAGLIAFERRO e BOBILVA, 2002).

Os metabólitos conjugados produzidos endogenamente são responsáveis pelos efeitos

sistêmicos dos flavonoides, portanto, o conhecimento sobre a natureza dos metabólitos gerados pelo

metabolismo é fundamental para a realização de estudos sobre os supostos efeitos positivos na saúde

(30)

Figura 4. Caminhos metabólicos da Hesperidina e Narirutina (Adaptado de NIELSEN et al, 2006)

Estudos sobre a Biodisponibilidade das Flavanonas

Foi realizado um levantamento de estudos que quantificaram as flavanonas, hesperidina e a

narirutina, após ingestão de suco de laranja fresco, pasteurizado, reconstituído de concentrado,

homogeneizado a alta pressão e a fruta, no qual foram considerados os seguintes dados: autor/ano,

tipo do suco de laranja, quantidade de suco ingerido, de hesperitina e naringenina; e parâmetros

farmacocinéticos: área sobre a curva (AUC), concentração máxima (Cmax), tempo da concentração

máxima (Tmax), excreção urinária relativa à dose ingerida e a porcentagem de absorção (Tabelas 1

(31)

Erlund et al (2000) avaliaram as concentrações plasmáticas e urinárias das flavanonas em oito

voluntários saudáveis (cinco mulheres e três homens) que ingeriram uma dose de suco de laranja (8

ml/kg de peso corporal). Foram colhidas onze amostras de sangue e urina de 24 h após a

administração do suco. As concentrações plasmáticas máximas (Cmax) foram 0,6 �mol/L para

naringenina e o valor correspondente para hesperitina foi de 2,2 �mol/L. A excreção urinária relativa

foi de 1,1% para naringenina e 5,3% para hesperitina. Os resultados deste estudo mostraram que as

concentrações de hesperitina e naringenina são relativamente elevados após a ingestão de suco de

laranja e que a variação interindividual na biodisponibilidade é um fator importante. Os autores

concluíram que as atividades biológicas atribuídas as flavanonas podem resultar em efeitos positivos

à saúde de indivíduos que consomem laranja regularmente (Tabelas 1 e 2).

Manach et al (2003) analisaram a cinética plasmática e a excreção urinária das flavanonas,

hesperidina e narirutina. Após o jejum de 12 horas, cinco voluntários saudáveis ingeriram 0,5 mL ou

1 litro de suco de laranja comercial. O sangue foi colhido em 10 tempos diferentes em um período de

24 h. A urina foi coletada durante 48 horas, em cinco frações. Os metabólitos das flavanonas

apareceram no plasma 3 h após a ingestão do suco, atingindo o pico entre 5 e 7 h, em seguida, voltou

à linha de base em 24 h. O pico de concentração plasmática da hesperitina foi de 0,46 �mol/L e 1,28

�mol/L após a ingestão de 0,5 e 1 L, respectivamente. E o pico de concentração da naringenina foi

menor: 0,20�mol/L após a dose de 1 L. As formas de circulação encontradas da hesperitina foram

glicuronídeos (87%) e os sulfoglicuronídeos (13%). Para ambas as flavanonas, a excreção urinária

foi quase completa após 24 h da ingestão do suco de laranja. A excreção urinária relativa foi

semelhante em ambas as flavanonas, não dependendo da dose. A partir do consumo moderado ou

alto de suco de laranja as flavanonas representam uma parte importante do conjunto de polifenóis

(32)

A hipótese de que a biodisponibilidade de fitonutrientes dietéticos é influenciada pela matriz

alimentar em que eles são consumidos, fez com que Mullen et al (2008) investigassem o impacto do

iogurte integral na biodisponibilidade e no metabolismo das flavanonas do suco de laranja. Plasma e

urina foram colhidos durante 24 h após o consumo de 250 ml de suco de laranja, contendo um total

de 168 �mol de hesperitina-7-O-rutinosídeo e 12 �mol de naringenina-7-O-rutinosídeo, com e sem

150 ml de iogurte integral. Os resultados revelaram que a hesperitina-7-O-glicuronídeo depois

ingestão de suco de laranja teve uma Cmax de 922 nmol/L e um Tmax de 4,4 h. Quando o suco foi

consumido com iogurte, nem a Cmax de 661 nmol/L nem o Tmax de 5,1 h foram significativamente

diferentes dos obtidos com o suco sem iogurte. O glicuronídeo de hesperitina também foi excretado

na urina juntamente com a hesperitina-O-glicuronídeo, hesperitina-O-glicuronídeo-O-sulfato,

hesperitina-O-diglicuronídeo, naringenina-O-diglicuronídeo, naringenina-7-O-glicuronídeo e

naringenina-4'-O-glicuronídeo. A excreção urinária não foi afetada pela adição de iogurte no suco,

assim, houve pouco impacto do iogurte sobre o destino das flavanonas do suco de laranja. Os autores

comentaram que são necessárias investigações detalhadas sobre a complexidade dos efeitos da matriz

dos alimentos sobre a absorção dos flavonoides quando são consumidos como parte de uma refeição

real, em oposição à ingestão com o estômago vazio de um único item alimentar (Tabelas 1 e 2).

A absorção das flavanonas pode ser afetada pelo processamento do suco e a bioatividade dos

fitonutrientes depende de como eles são metabolizados após a absorção. Brett et al (2009) realizaram

um estudo crossover randomizado com 20 indivíduos que consumiram uma única porção de laranja

(150 g) ou suco (300 g) e um adicional de 109 indivíduos de ampla faixa etária (18-80 anos)

consumidores de suco e avaliaram a relação da absorção das flavanonas com a idade, sexo e índice

de massa corpórea (IMC). Após o consumo da fruta ou do suco, conjugados de flavanonas, mas não

(33)

incluem 7- e 4'-O-monoglicuronídeos de naringenina, 7- e 3'-O- monoglicuronídeos de hesperitina,

diglicuronídeos de hesperitina e hesperitina glicuronídeo sulfatado. A análise dos dados da

farmacocinética plasmática e da excreção urinária em uma base ajustada da dose não indicou

diferenças na absorção ou excreção de qualquer flavanona entre as matrizes: fruta ou suco. No

conjunto de dados sobre a excreção urinária a variação individual se mostrou muito grande (de 0 a

59%). Houve uma diminuição significativa na excreção da hesperitina (mas não da naringenina) com

o aumento da idade, e com relação ao sexo e IMC foi demonstrado não haver associação com a

variação na excreção das flavanonas (Tabelas 1 e 2).

Bredsdorff et al (2010) determinaram a absorção, conjugação e excreção da naringenina-7-O-

rutinosídeo (narirutina) em humanos, em comparação com o glicosídeo correspondente em uma

matriz de suco de laranja. O estudo crossover e duplo cego contou com oito voluntários saudáveis

que consumiram (1) suco de laranja com teor natural de naringenina-7-O-rutinoside e (2) suco de

laranja com naringenina-7-O-glicosídeo (obtida por meio de tratamento enzimático com 

-ramnosidase). O sangue foi coletado em doze pontos de tempo e três frações de urina foram coletadas

em 24 h. A área sob a curva de naringenina no plasma a partir de suco de laranja enriquecido (2) foi

aumentada em cerca de 4 vezes, a Cmax foi 5,4 vezes mais elevada e Tmax foi diminuída 311 para

92 min em comparação com o suco de laranja (1), indicando a mudança do local de absorção, a partir

do cólon para o intestino delgado. Além disso, a quantidade de metabólitos na urina foi de 7 para

47% da dose, após o consumo do suco de laranja tratado com -ramnosidase (2). Todas as amostras

de urina continham os metabólitos naringenina-7 e 4-O-glicuronídeos. Além disso, para examinar o

efeito da dose e o tratamento com ramnosidase sobre os perfis de hesperitina conjugada, um outro

tratamento suplementar foi realizado em que o suco de laranja foi fortificado com o conteúdo três

(34)

de hesperitina (3’-O-glicuronídeo, 7-O-glicuronídeos, 5,7-O-diglicuronídeo, 3’,7-O-diglicuronídeo,

3’-O-sulfato), com o mesmo perfil dos conjugados. Os dados deste estudo mostraram que a

biodisponibilidade da naringenina é aumentada pela conversão do rutinosídeo em glicosídeo, mas o

perfil dos conjugados de flavanonas formados e excretados na urina não foi afetado pelo local de

absorção, nem com o aumento de 3 vezes na dose (Tabelas 1 e 2).

Vallejo et al (2010) estudaram os efeitos da concentração e da solubilidade das flavanonas de

sucos de laranja reconstituídos sobre a sua biodisponibilidade em um estudo crossover com 10

voluntários saudáveis. Foram avaliadas cinco bebidas com diferentes concentrações de flavanonas.

Os sucos de laranja comerciais (29,2-70,3 mg de flavanonas/100 mL) foram comparados a sucos de

laranja experimentais enriquecidos com 110,2 mg/100 mL de flavanonas. Glicuronídeos e sulfatos de

hesperitina e naringenina foram detectados e quantificados no plasma e na urina. O estudo mostrou

que a solubilidade das flavanonas, em particular a da hesperidina, no suco é um fator chave tanto para

a biodisponibilidade como para a excreção das flavanonas e a Cmax no plasma, correlaciona-se bem

com a concentração da flavanona solúvel no suco, enquanto parece não haver qualquer correlação

com a ingestão total das flavanonas. Além disso, foi observada uma grande variação interindividual,

sendo consistente para cada indivíduo depois da ingestão das diferentes bebidas, o que sugere que a

biodisponibilidade das flavanonas é também dependente da ocorrência da microbiota específica que

é capaz de remover os rutinosídeos provenientes do suco, que resulta em agliconas que são, então,

absorvidos no intestino (Tabelas 1 e 2).

Tomás-Navarro et al (2014) avaliaram o efeito da homogeneização de alta pressão

comparando a pasteurização convencional sobre a excreção urinária das flavanonas em 18 voluntários

estratificados em diferentes níveis de absorção/excreção de flavanonas (alta, média e baixa). Os

(35)

sucos, enquanto que o suco homogeneizado a alta pressão apresentou partículas (microssuspensões

no pellet - parte insolúvel do suco) de tamanhos menores. A ingestão de quantidades semelhantes de

flavanonas solúveis levou, também, à excreção urinária relativa semelhante de metabólitos. No

entanto, diferenças significativas foram encontradas quando os voluntários foram estratificados por

suas capacidades de excreção (maiores após a ingestão do suco homogeneizado a alta pressão).

Assim, as diferenças observadas para excreção das flavanonas após a ingestão dos sucos pelos

voluntários com alta excreção indicaram claramente que as características do suco, tais como o

tamanho das partículas, pode também ser relevante para a absorção. Os autores concluíram que a

estratificação dos indivíduos por sua capacidade de excreção é mais relevante do que os tratamentos

tecnológicos avaliados em termos de biodisponibilidade das flavanonas, devendo ser considerada em

estudos clínicos com sucos da fruta ou com os compostos isolados, uma vez que poderia explicar a

(36)

Tabela 1 - Estudos da biodisponibilidade da Hesperitina.

Quantidade ingerida

Hesperitina (Dose)

Hesperitina (Plasma) Excreção Urinária

Relativa Absorção

AUC Cmax Tmax

Fonte Suco de laranja mL/g mg mol/L/h nmol/L h Dose ingerida % % Erlund et al, 2000

(n=8) SCP

8mL/ kg peso

corporal 126 ± 26 10.3 ± 8.2 2176 ± 1591 5.4 ± 1.6 5.30 ± 3.1 2.4 Manach et al, 2003

(n=5) SCP

500 110 ± 3.7 4.2 ± 1.1 462 ± 69 5.4 ± 0.40 4.13 ± 1.18 1.2 1000 220 ± 7.4 9.3 ± 1.9 1286 ± 130 5.8 ± 0.37 6.41 ± 1.32 1.3 Mullen et al, 2008

(n=8)

SCP com

hesperitina 250 50.7 ± 0.0 4.1 ± 2.9 922 ± 224 4.4 ± 0.5 6.30 ± 2.0 2.4 Brett et al, 2009

(n=20)

SCP 300 71.8 ± 8.1 1.1 ± 1.2 103 ± 126 6.2 ± 2.0 4.63 ± 3.05 0.5 Fruta/ Laranja 150 79.7 ± 17.7 1.2 ± 1.7 96 ± 124 7.0 ± 4.23 4.53 ± 3.44 0.5 Bredsdorff et al, 2010

(n=16) SCP

1 mg/kg peso

corporal ND ND ND ND ND ND

Vallejo et al, 2010 (n=10)

SCR – A

SCR – B 400

35.05 1.2 ± 0.3 325 ± 65 4.6 ± 0.7 5.4 ± 1.2 1.03 77.40 0.95 ± 0.23 366 ± 70 6.4 ± 0.7 1.7 ± 0.4 0.40

Tomás-Navarro et al, 2014 (n=18)

SFEM

400

18.8 ND ND ND 8.1 ± 1.4 / 8.4 ±1.5 ----

SHAP 51.6 ND ND ND 4.8 ± 1.1/ 10.1 ± 2.4 ----

SCP 56.2 ND ND ND 3.3 ± 0.5/ 7.7 ± 1.1 ----

ND = Não determinado AUC = Área sob a curva; Cmax = Concentração máxima; Tmax = Tempo de concentração máxima

(37)

Tabela 2 - Estudos da biodisponibilidade da Naringenina. Quantidade ingerida Naringenina (Dose)

Naringenina (Plasma) Excreção Urinária

Relativa Absorção

AUC Cmax Tmax

Fonte Suco de laranja mL/g mg mol/L/h nmol/L h Dose ingerida (%) %

Erlund et al, 2000

(n=8) SCP

8mL/ kg peso

corporal 23 ± 2 2.6 ± 1.6 643 ± 404 5.5 ± 2.9 1.1 ± 0.8 3.12 Manach et al, 2003

(n=5) SCP

500 22.6 ± 1.9 0.43 ± 0.17 59 ± 18 4.6 ± 0.6 7.1 ± 1.9 0.51 1000 45.2 ± 4.0 1.29 ± 0.33 199 ± 40 5.0 ± 0.45 7.9 ± 1.7 0.77 Mullen et al, 2008

(n=8)

SCP com

hesperitina 250 3.3 ± 0.0 ND ND ND 17.7 ± 3.9 ND

Brett et al, 2009 (n=20)

SCP 300 9.4 ± 0.7 0.647 ± 0.625 53 ± 53 4.5 ± 2.5 10.2 ± 6.8 1.87 Fruta/Laranja 150 11.8 ± 5.5 0.846 ± 0.846 85 ± 118 5.9 ± 1.8 12.5 ± 10.6 1.95 Bredsdorff et al,

2010 (n=16) SCP

1 mg/kg peso

corporal ND 0.30 ± 0.20 120 ± 140 5.2 ± 3.0 7.0 ± 3.0 ND Vallejo et al, 2010

(n=10)

SCR – A

SCR – B 400

12.38 0.066 ± 0.027 37 ± 10 4.7 ± 1.1 2.6 ± 0.5 0.15 15.19 0.735 ± 0.179 443 ± 109 5.7 ± 0.7 0.7 ± 0.2 1.31

Tomás-Navarro et al, 2014 (n=18)

SFEM

400

7.0 ND ND ND 11 ± 1.8 / 11.4 ±1.9 ----

SHAP 21.9 ND ND ND 7.7 ± 1.9/ 9.3 ± 2.3 ----

SCP 22.5 ND ND ND 6.7 ± 1.2/ 8.5 ± 1.6 ----

ND = Não determinado AUC = Área sob a curva; Cmax = Concentração máxima; Tmax = Tempo de concentração máxima

(38)

Polimetoxiflavonas

As polimetoxiflavonas (PMFs) são metabólitos secundários de flavonoides que sofreram

metilações sucessivas em seus grupos hidroxílicos, sendo exclusivos nas espécies cítricas e

encontradas principalmente na casca dos frutos. Assim como os flavonoides, as

polimetoxiflavonas também exercem função de defesa contra diversos patógenos causadores de

doenças nas plantas (DEL RIO et al, 1998).

A tangeritina (TAN) e a nobelitina (NOB) constituem as principais PMFs, sendo

encontradas em maiores quantidades nos frutos cítricos, a isosakuranetina (ISR), a sinensetina

(SIN), a tetrametilescutelareina (TMS) e a heptamethoxiflavona (HMF) representam o grupo em

menor quantidade (MANTHEY et al, 2011). As polimetoxiflavonas têm sido relacionadas a uma

variedade de eventos bioquímicos que beneficiam a saúde, particularmente nas vias associadas ao

câncer (LI et al, 2007); à biossíntese de lipídeos (KUROWSKA e MANTHEY, 2004), à

inflamação (AKAO et al, 2008) e à tolerância à glicose (LI et al, 2008).

Suco de Laranja Fresco x Pasteurizado

A extração e o processamento do suco de laranja alteram as propriedades físico-químicas

gerando diferenças na proporção dos nutrientes do alimento, sendo encontrados conteúdos

distintos de ácido ascórbico, compostos fenólicos totais, carotenoides e flavonoides. Estas

diferenças na produção podem ser impactantes sobre os parâmetros de qualidade e podem

influenciar nas características nutricionais e no sabor destes sucos (BAI et al, 2013; BALDWIN et

al, 2014; PEREZ-CACHO e ROUSEFF, 2008). A Tabela 3 mostra um comparativo entre o

conteúdo dos nutrientes entre os sucos fresco e o comercialmente pasteurizado (USDA, 2008;

(39)

Sucos de laranja contêm de 470 a 761 mg/L de hesperidina e de 20 a 86 mg/L de narirutina.

As partes sólidas das laranjas como a porção branca esponjosa (albedo) e as membranas que

separam os segmentos, tem um teor muito elevado de flavanonas; esta é a razão do fruto conter até

cinco vezes mais flavonoides do que o suco de laranja (GIL-IZQUIERDO et al, 2003; BAI et al,

2013; BALDWIN et al, 2014).

Tabela 3 - Comparação da composição nutricional dos sucos de laranja: Fresco e Pasteurizado.

Composição Nutricional - Suco de Laranja (250mL)

Fonte USDA, 2008* TACO, 2011**

Tipo de suco Fresco Pasteurizado Fresco

Energia (kcal) 112 117 82,5

Carboidrato (g) 25,8 27,4 19,0

Proteína (g) 1,7 1,7 1,7

Gordura total (g) 0,5 0,4 0,3

Fibra dietética (g) 0,5 0,7 Tr

Potássio (mg) 496 458 373

Sódio (mg) 2 10 Tr

Vitamina A (μg) 25 22 ND

Vitamina C (mg) 124 75 183

Folato (μg) 74 60 ND

Tr = traço; ND = não determinado

*USDA, National Nutrient Database for Standard Reference, 2008 **TACO, Tabela de Composição dos Alimentos, 2011

Estudo verificou que o suco fresco apresenta um teor 30% maior de vitamina C do que o

suco pasteurizado. Por outro lado, o suco pasteurizado possui aproximadamente 3,3 vezes maior

(40)

Os principais glicosídeos de flavanonas foram encontrados em concentrações duas vezes

mais elevadas no suco de laranja pasteurizado quando comparado ao fresco, indicando que o

processamento comercial leva a maior extração das cascas no suco pasteurizado do que os métodos

de extração de suco fresco. O teor de compostos fenólicos totais nos sucos seguiu um padrão

semelhante ao conteúdo de flavonoides. As polimetoxiflavonas (PMFs), associadas com óleo da

casca, ocorreram nos níveis 2,5 vezes mais altos no suco de laranja fresco, em contraste, os

limonoides e alcaloides ocorreram em níveis mais elevados no suco pasteurizado (MANTHEY et

al, 2011).

OBJETIVOS

 Avaliar os parâmetros farmacocinéticos dos compostos do suco de laranja fresco e

comercialmente pasteurizado (flavanonas e metabólitos) em humanos saudáveis;

 Avaliar o índice do estresse oxidativo dos indivíduos por meio de análise de hidroperóxidos

e capacidade antioxidante no soro sanguíneo;

 Determinar a composição nutricional e o perfil dos compostos fitoquímicos ativos

(fenólicos totais e flavonoides cítricos) no suco fresco e comercialmente pasteurizado;

 Caracterizar o estado nutricional dos indivíduos por meio da avaliação antropométrica,

(41)

Referências Bibliográficas

AKAO, Y.; ITOH, T.; OHGUCHI, K.; IINUMA, M.; NOZAWA, Y. Interactive effects of polymethoxy flavones from Citrus on cell growth inhibition in human neuroblastoma SH-SY5Y cells, Bioorg. Med. Chem. v.16, p. 2803–2810 2008.

APTEKMANN, N.P.; CESAR, T.B. Long-term orange juice consumption is associated with low LDL-cholesterol and apolipoprotein B in normal and moderately hyperLDL-cholesterolemic subjects. Lipids in Health and Disease, p. 112-119, doi: 10.1186/1476-511X-12-119, 2013.

BAHADORAN, Z.; MIRMIRAN, P.; AZIZI, F. Dietary polyphenols as potential nutraceuticals inmanagement of diabetes: a review. Journal of Diabetes & Metabolic Disorders, p. 12-43, 2013.

BAI, J.; MANTHEY, J.A.; FORD, B.L.; LUZIO, G.; CAMERON, R.G; NARCISO, J.; BALDWIN, EA. Effect of extraction, pasteurization and cold storage on flavonoids and other secondary metabolites in fresh orange juice. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 93, p. 2771–2781, 2013.

BASILE, L.G.; LIMA, C.G.; CESAR, T.B. Daily Intake of Pasteurized Orange Juice Decreases Serum Cholesterol, Fasting Glucose, and Diastolic Blood Pressure in Adults. Florida State Horticultural Society, v. 123, p. 228–233, 2010.

BEKING, K.; VIEIRA, A. Flavonoid intake and disability-adjusted life years due to Alzheimer's and related dementias: a population-based study involving twenty-three developed countries. Public Health Nutrition, v. 13(9), p. 1403-9. doi: 10.1017/S1368980009992990, 2010.

BHULLAR, K.S.; LASSALLE-CLAUX, G.; TOUAIBIA, M.; RUPASINGHE, H.P. Antihypertensive effect of caffeic acid and its analogs through dual renin-angiotensin-aldosterone system inhibition. European Journal of Pharmacology, v. 730, p.125-32. doi: 10.1016/j.ejphar.2014.02.038, 2014.

BOK, S.H.; LEE, S.H.; PARK, Y.B.; BAE, K.H.; SON, K.H.; JEONG, T.S. Plasma and hepatic cholesterol and hepatic activities of 3-hydroxy-3-methylglutaryl-CoA reductase and acyl CoA: cholesteroltransferase are lower in rats fed citrus peel extract or a mixture of citrus bioflavonoids. Journal of Nutrition, v. 129, p. 1182-5, 1999.

BORRADAILE, N.M.; CARROLL, K.K.; KUROWSKA, E.M. Regulation of HepG2 cell apolipoprotein B metabolism by the citrus flavanones hesperetin and naringenin. Lipids, v.34, p. 591-8, 1999.

BRAND, W.; VAN DER WEL, P.A.I.; REIN, M.J.; BARRON, D.; WILLIAMSON, G.; VAN BLADEREN, P.J.; RIETJENS, I.M.C.M. Metabolism and transport of the citrus flavonoid hesperetin in Caco-2 cell monolayers. Drug Metabolism and Disposition, v. 36, p. 1794–1802, 2008.

BREDSDORFF, L.; NIELSEN, I.L.F.; RASMUSSEN, S.E.; CORNETT, C.; BARRON, D.; BOUISSET, F.; OFFORD, E.; WILLIAMSON G. Absorption, conjugation and excretion of the flavanones, naringenin and hesperetin from a-rhamnosidase-treated orange juice in human subjects. British Journal of Nutrition, v. 103, p. 1602–1609, 2010.

(42)

CHANET, A.; MILENKOVIC, D.; MANACH, C.; MAZUR, A.; MORAND, C. Citrus Flavanones: What Is Their Role in Cardiovascular Protection? Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 60, p. 8809−8822. dx.doi.org/10.1021/jf300669s, 2012.

CITRUS BR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos). Sucos de laranja e suas categorias. Disponível em: http://www.citrusbr.com/exportadores-citricos/setor/artigo150828-2.asp Acessado em 28 agosto, 2014.

D'ARCHIVIO, M.; FILESI, C.; DI BENEDETTO, R.; GARGIULO, R.; GIOVANNINI, C.; MASELLA, R. Polyphenols, dietary sources and bioavailability. Annali dell'Istituto Superiore di Sanità, v. 43(4), p. 348-61, 2007.

DAY, A.J.; GEE, J.M.; DUPONT, M.S.; JOHNSON, I.T.; WILLIAMSON, G. Absorption of quercetin-3-glucoside and quercetin-49-quercetin-3-glucoside in the rat small intestine: the role of lactase phlorizin hydrolase and the sodium-dependent glucose transporter. Biochemical Pharmacology, v. 65, p. 1199-206, 2003.

DEL RIO, J. A.; ARCAS, M. C.; BENAVENTE-GARCIA, O.; SABATER, F.; ORTUNO, A. Changes of polymethoxylated flavones levels during development of Citrus aurantium (cv.Sevillano) fruits. Planta Med. 1998, 64, 575–576.

ERDMAN, J.W.; BALENTINE, J.R.D.; ARAB, L.; BEECHER, G.; DWYER, J.T.; FOLTS, J.; HARNLY, J.; HOLLMAN, P.; KEEN, C.L.; MAZZA, G.; MESSINA, M.; SCALBERT, A.; VITA, J.; WILLIAMSON, G.; BURROWES, J. Flavonoids and heart health: proceedings of the ILSI North America Flavonoids Workshop, May 31−June 1, 2005, Washington, DC. Journal of Nutrition, v. 137, p. 718S−737S, 2007.

ERLUND, I.; MERIRINNE, E.; ALFTHAN, G.; ARO, A. Plasma kinetics and urinary excretion of the flavanones naringenin and hesperetin in humans after ingestion of orange juice and grapefruit juice. Journal of Nutrition, v. 131(2), p. 235-41, 2000.

FRANKE, A.A.; COONEY, R.V.; HENNING, S.M.; CUSTER, L.J. Bioavailability and antioxidant effects of orange juice components in humans. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 53(13), p. 5170-8, 2005.

GIL-IZQUIERDO, A.; GIL, M.I.; FERRERES, F. Effect of processing techniques at industrial scale on orange juice antioxidants and beneficial health compounds. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 28:50(18), p. 5107-14, 2002.

HEIM, K.E.; TAGLIAFERRO, A.R.; BOBILVA, D.J. Flavonoid antioxidants: chemistry, metabolism and structure-activity relationships. Journal of Nutritional Biochemistry, v.13, n.10, p. 572-584, 2002.

HOLLMAN, P.C.; BIJSMAN, M.N.; VAN GAMEREN, Y.; CNOSSEN, E.P.; DE VRIES, J.H.; KATAN, M.B. The sugar moiety is a major determinant of the absorption of dietary flavonoid glycosides in man. Free Radical Research, v. 31, p. 569–73, 1999.

KANAZE, F.I.; BOUNARTZI, M.I.; GEORGARAKIS, M.; NIOPAS, I. Pharmacokinetics of the citrus flavanone aglycones hesperetin and naringenin after single oral administration in human subjects. European Journal of Clinical Nutrition, v. 61(4), p. 472-7, 2007.

(43)

KNEKT, P.; KUMPULAINEN, J.; JARVINEN, R.; RISSANEN, H.; HELIÖVAARA, M.; REUNANEN, A.; HAKULINEN, T.; AROMAA, A. Flavonoid intake and risk of chronic diseases. American Journal of Clinical Nutrition, v. 76, p. 560–568, 2002.

KUMAR, S.; PANDEY, A.K. Chemistry and biological activities of flavonoids: an overview. Scientific World Journal, doi: 10.1155/2013/162750, 2013.

KUROWSKA, E.M.; SPENCE, J.D.; JORDAN, J.; WETMORE, S.; FREEMAN, D.J.; PICHÉ, L.A. HDL-Cholesterol-raising effect of orange juice in subjects with hypercholesterolemia. American Journal of Clinical Nutrition, v. 72, p. 1095-100, 2000.

KUROWSKA, E.M.; MANTHEY, J.A. Hypolipidemic effects and absorption of citrus polymethoxylated flavones in hamsters with diet-induced hypercholesterolemia. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 52, p. 2879-86, 2004.

LI, S.; PAN, M. H.; LAI, C.S.; LO, C.Y.; DUSHENKOV, S.; HO, C.T. Isolation and syntheses of polymethoxyflavones and hydroxylated polymethoxyflavones as inhibitors of HL-60 cell lines. Bioorg. Med. Chem. 15 p. 3381–3389, 2007.

LI, R. W.; THERIAULT, A. G.; AU, K.; DOUGLAS, T. D.; CASACHI, A.; KUROWSKA, E. M.; MUKHERJEE, R. Citrus polymethoxylated flavones improve lipid and glucose homeostasis and modulate adipocytokines in fructose-induced insulin resistant hamsters. Life Sci. 2006, 79, 365-373.

LEUZZI, U.; CARISTI, C.; PANZERA, V.; LICANDRO, G. Flavonoids in pigmented orange juice and second-pressure extracts. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 48, p. 5501-6, 2000.

MANACH, C.; MORAND, C.; GIL-IZQUIERDO, A.; BOUTELOUP-DEMANGE, C.; REMESY, C. Bioavailability in humans of the flavanones hesperidin and narirutin after the ingestion of two doses of orange juice. European Journal of Clinical Nutrition, v. 57, p. 235–42, 2003.

MANACH, C.; WILLIAMSON, G.; MORAND, C.; SCALBERT, A.; RÉMÉSY, C. Bioavailability and bioefficacy of polyphenols in humans. I. Review of 97 bioavailability studies. American Journal of Clinical Nutrition, v. 81, p. 230S– 42S, 2005.

MANTHEY, J. A.; GUTHRIE, N.; GROHMANN, K. Biological Properties of Citrus Flavonoids Pertaining to Cancer and Inflammation. Current Medicinal Chemistry, v. 8, p. 135-153, 2001.

MANTHEY, J.A.; BENDELE, P. Anti-inflammatory activity of an orange peel polymethoxylated flavone, 3',4',3,5,6,7,8-heptamethoxyflavone, in the rat carrageenan/paw edema and mouse lipopolysaccharide-challenge assays. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 56(20), p. 9399-403, 2008.

MANTHEY, J.A.; CESAR, T.B.; JACKSON, E. AND MERTENS-TALCOTT, S. Pharmacokinetic Study of Nobiletin and Tangeretin in Rat Serum by High-performance Liquid Chromatography-Electrospray Ionization-Mass Spectrometry. J. Agric. Food Chem. 2011, 59, 145–151.

MARTÍ, N.; MENA, P.; CÁNOVAS, J.A.; MICOL, V.; SAURA, D. Vitamin C and the role of citrus juices as functional food. Natural Product Communications, v. 4(5), p. 677-700. Review, 2009.

(44)

MISHRA, A.; SHARMA, A.K.; KUMAR, S.; SAXENA, A.K.; PANDEY, A.K. Bauhinia variegata leaf extracts exhibit considerable antibacterial, antioxidant and anticancer activities. BioMed Research International, Article ID 915436, 10 pages, 2013.

MORAND, C.; DUBRAY, C.; MILENKOVIC, D.; LIOGER, D.; MARTIN, J.F.; SCALBERT, A.; MAZUR, A. Hesperidin contributes to the vascular protective effects of orange juice: a randomized crossover study in healthy volunteers. American Journal of Clinical Nutrition, v. 93(1), p. 73-80. doi: 10.3945/ajcn.110.004945, 2011.

MULLEN, W.; ARCHEVEQUE, M.A.; EDWARDS, C.A.; MATSUMOTO, H.; CROZIER, A. Bioavailability and metabolism of orange juice flavanones in humans: impact of a full-fat yogurt. Journal of Agricultural and Food Chemistry, p. 11157-64. doi: 10.1021/jf801974v, 2008.

NIELSEN, I.L.; CHEE, W.S.; POULSEN, L.; OFFORD-CAVIN, E.; RASMUSSEN, S.E.; FREDERIKSEN, H.; ENSLEN, M.; BARRON, D.; HORCAJADA, M.N.; WILLIAMSON, G. Bioavailability is improved by enzymatic modification of the citrus flavonoid hesperidin in humans: a randomized, double-blind, crossover trial. Journal of Nutrition, v. 136(2), p. 404-8, 2006.

PANDEY, K.B.; RIZVI, S.I. Plant polyphenols as dietary antioxidants in human health and disease. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, v. 2, p. 270–278, 2009.

PEREZ-CACHO, P.R.; ROUSEFF R. Processing and storage effects on orange juice aroma: a review. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 56, p. 9785–9796, 2008.

PEREZ-JIMENEZ, J.; FEZEU, L.; TOUVIER, M.; ARNAULT, N.; MANACH, C.; HERCBERG, S.; GALAN, P.; SCALBERT, A. Dietary intake of 337 polyphenols in French adults. American Journal of Clinical Nutrition, v. 93, p. 1220−1228, 2011.

PETERSON, J.J.; DWYER, J.T.; BEECHER, G.R.; BHAGWAT, S.A.; GEBHARDT, S.E.; HAYTOWITZ, D.B.; HOLDEN, J.M. Flavanones in oranges, tangerines (mandarins), tangors, and tangelos: a compilation and review of the data from the analytical literature. Journal of Food Composition and Analysis, v. 19, p. S66−S73, 2006.

PFEUFFER, M.; AUINGER, A.; BLEY, U.; KRAUS-STOJANOWIC, I.; LAUE, C.; WINKLER, P.; RÜFER, C.E.; FRANK, J.; BÖSCH-SAADATMANDI, C.; RIMBACH, G.; SCHREZENMEIR, J. Effect of quercetin on traits of the metabolic syndrome, endothelial function and inflammation in men with different APOE isoforms. Nutrition, Metabolism and CardiovascularDiseases, v. 23(5), p. 403-9. doi: 10.1016/j.numecd.2011.08.010, 2013.

PUSPARINI, M.D.; DHARMA, R.; SUYATNA, F.D.; MANSYUR, M.; HIDAJAT, A. Effect of soy isoflavone supplementation on vascular endothelial function and oxidative stress in postmenopausal women: a community randomized controlled trial. Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition, v. 22(3), p. 357-64. doi: 10.6133/apjcn.2013.22.3.13, 2013.

(45)

RAMPRASATH, T.; SENTHAMIZHARASI, M.; VASUDEVAN, V.; SASIKUMAR, S.; YUVARAJ, S.; SELVAM, G.S. Naringenin confers protection against oxidative stress through upregulation of Nrf2 target genes in cardiomyoblast cells. Journal of Physiology and Biochemistry, v. 70(2), p. 407-15. 2014.

RIZZA, S.; MUNIYAPPA, R.; IANTORNO, M.; KIM, J.; CHEN, H.; PULLIKOTIL, P.; SENESE, N.; TESAURO, M.; LAURO, D.; CARDILLO, C.; QUON, M.J. Citrus Polyphenol Hesperidin Stimulates Production of Nitric Oxide in Endothelial Cells while Improving Endothelial Function and Reducing Inflammatory Markers in Patients with Metabolic Syndrome. Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 96(5), p. E782–E792. doi: 10.1210/jc.2010-2879, 2011.

ROZA, J.M.; XIAN-LIU, Z.; GUTHRIE, N. Effect of citrus flavonoids and tocotrienols on serum cholesterol levels in Hypercholesterolemic subjects. Alternative Therapies, Health and Medicine, v. 13(6), p.44-8, 2007.

SÁNCHEZ-MORENO, C.; CANO, M.P.; ANCOS, B.; PLAZA, L.; OLMEDILLA, B.; GRANADO, F.; MARTÍN, A. Effect of orange juice intake on vitamin C concentrations and biomarkers of antioxidant status in humans. American Journal of Clinical Nutrition, v. 78, p. 454–60, 2003.

SANTOS, K.F.; OLIVEIRA, T.T.; NAGEM, T.J.; PINTO, A.S.; OLIVEIRA, M.G. Hypolipidaemic effects of naringenin, rutin, nicotinic acid and their associations. Pharmacological Research, v. 40, p. 493-6, 1999.

SCALBERT, A.; WILLIAMSON, G. Dietary intake and bioavailability of polyphenols. Journal of Nutrition, v.130, Suppl 8S, p. 2073S-2085S, 2000.

SCALBERT, A.; MANACH, C.; MORAND, C.; REMESY, C.; JIMENEZ, L. Dietary polyphenols and the prevention of diseases. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, v. 45, p. 287-306, 2005.

SNYDER, S.M.; REBER, J.D.; FREEMAN, B.L.; ORGAD, K.; EGGETT, D.L.; PARKER, T.L. Controlling for sugar and ascorbic acid, a mixture of flavonoids matching navel oranges significantly increases human postprandial serum antioxidant capacity. Nutrition Research, v. 31(7), p. 519-26. doi: 10.1016/j.nutres.2011.06.006, 2011.

SPENCER, J.P.E.; CHOWRIMOOTOO, G.; CHOUDHURY, R.; DEBNAM, E.S.; SRAI, S.K.; RICE-EVANS, C. The small intestine can both absorb and glucuronidate luminal flavonoids. FEBS Letters, v. 458, p. 224-230, 1999.

TACO. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos / NEPA-UNICAMP - 4ᵅ edição revista e ampliada -- Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. 161 p.

TANAKA, T.; MAKITA, H.; KAWABATA, K.; MORI, H.; KAKUMOTO, M.; SATOH, K.; HARA, A.; SUMIDA, T.; TANAKA, T.; OGAWA, H. Chemoprevention of azoxymethane-induced rat colon carcinogenesis by the naturally occurring flavonoids, diosmin and hesperidin. Carcinogenesis, v. 18, p. 957-65, 1997.

TOMÁS-NAVARRO, M.; VALLEJO, F.; SENTANDREU, E.; NAVARRO, J.L.; TOMÁS-BARBERÁN, F.A. Volunteer Stratification Is More Relevant than Technological Treatment in Orange Juice Flavanone Bioavailability. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 62, p. 24-27, 2014.

(46)

VALLEJO, F.; LARROSA, M.; ESCUDERO, E.; ZAFRILLA, M.P.; CERD́, B.; BOZA, J.; GARCÍA-CONESA, M.T.; ESPÍN, J.C.; TOMÁ -BARBEŔN, F.A. The concentration and solubility of flavanones in orange beverages affect their bioavailability in humans. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 58, p. 6516−6524, 2010.

VAN ACKER, F.A.A.; SCHOUTEN, O.; HAENEN, G.R.M.M.; VAN DER VIJGH, W.J.F.; BAST, A. Flavonoids can replace-tocopherol as an antioxidant. FEBS Letters, v. 473, p. 145-8, 2000.

VINSON, J.A.; JANG J. In vitro and in vivo lipoprotein antioxidant effect of a citrus extract and ascorbic acid on normal and hypercholesterolemic human subjects. Journal of Medicinal Food, v. 4(4), p. 187-92, 2001.

WILLIAMSON G. The use of flavonoid aglycones in in vitro systems to test biological activities: based on bioavailability data, is this a valid approach? Phytochemistry Reviews, v. 1, p. 215–22, 2002.

WU, B.J.; BASU, S.; MENG, S.N.; WANG, X.Q.; HU, M. Regioselective sulfation and glucuronidation of phenolics: insights into the structural basis. Current Drug Metabolism, v. 12, p. 900–16, 2011.

XIAO J.B., HÖGGER P. Metabolism of dietary flavonoids in liver microsomes. Current Drug Metabolism, v. 14, p. 381–91, 2013.

YANG, M.; TANAKA, T.; HIROSE, Y.; DEGUCHI, T.; MORI, H.; KAWADA, Y. Chemopreventive effects of diosmin and hesperidin on N-butyl-N-(4-hydroxybutyl) nitrosamine-induced urinary-bladder carcinogenesis in male ICR mice. International Journal of Cancer, v. 73, p. 719-24, 1997.

YOSHIDA H., WATANABE W., OOMAGARI H., TSURUTA E., SHIDA M., KUROKAWA M. Citrus flavonoid naringenin inhibits TLR2 expression in adipocytes. Journal of Nutritional Biochemistry, v. 24(7), p. 1276-84. doi: 10.1016/ j.jnutbio. 2012.10.003, 2013.

Imagem

Figura 1 - Estrutura básica dos Flavonoides (Fonte: D'ARCHIVIO et al, 2007)
Figura 2. Estruturas químicas das subclasses de flavonoides (Fonte: KUMAR e PANDEY, 2013)
Figura 3- Estruturas glicosiladas das flavanonas (Fonte: MULLEN et al, 2008)
Figura 4. Caminhos metabólicos da Hesperidina e Narirutina (Adaptado de NIELSEN et al, 2006)
+7

Referências

Documentos relacionados

O  método  de  discrepância  entre  habilidade  (QI)  e  desempenho é um dos mais empregados no diagnóstico dos  transtornos  específicos  de  aprendizagem. 

AUTORIZAÇÃO: Após ter sido informado sobre as características da pesquisa: Violência ocupacional contra enfermeiros da rede pública municipal de saúde no Município de

Cassandra teve sua escrita marcada por tal característica, ao declarar em diversas ocasiões que seus livros não eram “picantes e nem obscenos, nem mais realistas do que outros

Por último, a grande maioria dos programas instituídos pelas políticas públicas sociais não têm alcançado seu objetivo, como o de diminuir a violência na sociedade ou no jovem,

43.3 - Fornecimento urgente, pelo Tribunal de instalações e equipamentos necessários para garantir o sigilo profissional no atendimento prestado por psicólogos e assistentes

O fato de Evelyn ainda não ter sido curada não fez com que eu deixasse minha excitação ou a minha convicção de que Deus tinha nos conduzido à melhor vida que

todas as empresas estudadas apresentam condições satisfatórias para liquidarem seus compromissos totais... empresas tiveram de resultados em relação

Consideramos que do ponto vista conceptual, evolui-se da ênfase dada à produção de prova documental da realização da acção, para a criação de informação de consumo