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Análise do comportamento promocional do grande varejo de eletrodomésticos na imprensa paulista em 1972

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(1)

1197500728mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1111111111111111111111111111111111111111zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ANÁL ISE DO COMPORTAMENTO PRO~10CTONAL DOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAGRANDE

VAREJO DE ELETRODOMÉSTICOS NA IMPRENSA PAULISTA.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Df 1972

LO

I'--

"-co

C\J

I'--• ~ Fundação Getulio VargassrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA E sco lil d e A d m in ililra çã o .

FGV de Empresas de 510 "'aulo "

B ib lio teca

1197500728

(2)

scolazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde AdministraçãomlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde .

Emprê$a5 de São Paulo

Data N,O de Chamada

~~8.Ô ~

65~

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

r

(3)

E R R A T A

Linha Onde se lê Leia-semlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

11 3S da Sears e acrescentarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA"

...

e 26 do Mappin"

4 29 Frederick S.L. Fred er ickzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAE.

Lumley

11 47 verdaeiras verdade ir as

41 5 academico promocional

43 33 benficio. benefício

4S 42 ap1ição· aplicação

47 5 terminar complementar

(4)

INTRODUÇÃO

O presente trabalho teve origem na nossa verificação pessoal de

que havia grande disparidade entre os comportamentos promocio

-nais das grandes empresas do varejo, em São Paulo, no ano de

1972.

Após contato com vários diretores de grandes cadeias, obtivemos

-tantas e tão variadas opiniões a respeito, que decidimos verifi

car se havia alguma relação entre fundamentos teóricos da prom~

ção do v~rejo.na literatura especializada e a prática das respe~

tivas empresas.

Pudemos registrar várias observações interessantes, tais como:

"A promoçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé subjetiva", "Vamos tentar não fazer promo~ão para

ver o que acontece", "Os resultados da prompção são diflceis de

medir", "as tiragens dos jornais, no Brasil, são tão pequenas

que não vale a pena fazer promoção", etc.

- Ainda, em 1972, houve um "diálogo" na imprensa entre a Eletrora

diobraz e o Mappin (anGncios n9s 22 e 51), introdução de cartõ~s

de crédito e grande variação na política de financiamento.

_ Notamos, igualmente, que as verbas dispendidas em promoção pelos

grandes magazines, em 1972, f~ram apreciáveis, a saber:

Eletroradiobraz

Casa Anglo-Brasileira S/A

Mesbla S/A

Cr$18.263.475,79

Cr$ 6.268.063,91

Cr$19.6l6.823,12zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

".""'f.

(dados obtidos dos balanços das firmas em estudo, publicados res

pec tivamen te no 110 Estado de São Paulo "d e 29/04/73, na IIFoIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAha de

São Paulo" de 10/03/73 e·no

no

Estado de são Pau I.o" de 08/07/73).

_ A idéia inicial era de elaborar uma dissertação apenas, sobre o

comportamento promocional do grande varejo paulista, o que em si

já seria material suficiente para uma dissertação de Mestrado.

Depois de trocar idéias com o Prof~ Gustavo de' sá, nos~o orienta

dor, decidimos fazer igualmente uma pesquisa de campo sobre iden

tificação de anGncios sem o logotipo e motivos aa escolha ou re~

jeição de determinadas lojas. Também verificamos a .identifica

-ção das lojas com o ramo de eletrodomésticos, móveis, roupas e

miudezas.

_ Lamentamos apenas que, pela nova amplitude do referido tra~alho,

nos faltassem os recursos humanos, materiais e de tempo para que

pudéssemos ter a .analisar uma amostragem maior, e com isso, ob

-ter resultados mais significativos.

_ A presente dissertação foi dividida em várias partes, a saber:

_ Nas páginas 1,.2 e 3 damos um resumo dos critério~ utilizados na

escolha dos veículos de massa e das empresas classificadas como

grande varejo em São Paulo.

(5)

·

.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Da p~gina 3 i p~gina 66, fizemos um resumo do que nos pareceu~ais;~'

interessante na bibliografia existente, sendo que colocamos refe

-r~ncia is piginas das obras mencionadas para facilitar o trabalho

de consulta is mesmas. Alertamos o leitor de que não ~ necessiria

a leitura do texto para acompanhar as conclusões finais.

- As transcrições e traduções dos trechos foram feitas com o minimo

de comentirios pessoais, em virtude de tentarmos atender a

porta-ria 34/72 de 02/10/72 da EAESP/FGV, que em seu item 39 reza

inte-gralmente' : ' ~

" ... o Candidato ao preparar sua Proposta de Dissertação e o

Orientador e Coordenador, ao aprovarem-na, deverão ,levar em consi

deração a distinção feita' pelo Conselho Federal de Educação (Par~

cer 977/~5) entre Dissertação de Mestrado, que exige : (1) capacI

dade de sistematização de id~ias e (2) conhecimento da bibliogra~

fia atualizada ares eito do assunto, e Tese de Doutoramento, que

exige aln a uma contrlbuiçao ao con ecimen~o do assunto ... "

.~ Uma sinopse da conjuntura do varejo 'em 1972, ~ feita a pigina 79.

-. Informações sobre pesquisa mercado16gica (propaganda e

motiva~io-nal) , bem como sua metodologia, são dadas as piginas 81 a 83.

Lamentamos que na nossa amostra tenhamos obtido um número tão

li-mitado de clientes da Classe A, nenhum cliente menor dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA2S anos

nas classes A masculina e feminina, bem como nenhum cliente mascu

lino menor de 25 anos, da classe D, o que altera bastante os re

-sultados obtidos.

Apesar de não termos feito um resumo do livro "Consumer Market

Research Handbook", mencionado na bibliografia, o mesmo foi muito

útil no planejamento da pesquisa, das entrevistas e do formulário

correspondente.

- A análise 'e interpretação da mensagem b~sica, caracterrsticas,

variação do comportamento promocional ao longo do período,

propa-ganda cooperativa e suplementos das quatro lojas em estudo ê feita

da pigina 67 à pigina 73. '

- As correlações e pontos comuns dos referidos comportamentos sao

focalizados às piginas 74/77.

_ Nas conclusões finais, às páginas 83A a 83E, tentamos faz~r um f~

chamento qualitativo e quantitativo entre ,os resultados de campo

(tabelas), o texto e os comportamentos promocionais mencionados

(anúncios) .

_ Anexamos 'ainda , 26 tabelas referentes' ao trabalho de campo, entre

as piginas 84 e 109~

Tamb~m fazem parte do trabalho 114 anúncios numerados, referentes

ao texto, sendo 36 da Eletroradiobraz, 20 da Mesbla,27 da Sears

e 4. da pesquisa de campo, divididos em cooperativos, regulares e

suplementos.

(6)

A.

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PROMOCIONAL DO GRANDE

VAREJO DE ELETRODOMI3STICOS NA IMPRENSA PAULISTA EM

.1972

B. Objetivos

-Verificaç~o das caracterrsticas comuns dos referidos

com-portamentos, sua correlaç~o e verificação pr~tica das

mesmas, com consequente ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAfetivazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAçjio de compra.

C.

C.1.

Roteiro

C.l.l.

Escolha das empresas classificadas corno grande varejo·· em

são Paulo. .

Adotando a'publicação de "Quem

ê

Quem na Economia Brasilei

ra" de 1972 e a Associação Comercial de São Paulo, temos:

Quem ~ Quem na Econemia Brasileira:

C.1.1.1. Posição relativa das cinco maiores empresas de vareJo. em

são Paulo:

19 Mesbla

29 - Eletroradiobraz

39 Sears

49 - Baú

59 - Mappin

C.l.1.2. Por patrimonio

..•

líquido:

19

-

Mesbla 240 milhões'

.29

-

E1etroradiobraz 193 "

39

-

Sears 144 " ..

,49.

-

Mappin 93

"

59

-

Ultra1ar 63.

"

C.1.1.3. Por numero~ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde funcionários:

• f

19 E1etroradiobraz 7.650

29 Mesbla 7.395

.'

39 Sears . 2.877 I

49 -Mappin 2.500 .(estimado)

i

59

-

Ultralar 2.135

.C.1.i.4. Por .lucro líquido: - -- . - --.

1';>

-

Mappin 59,8

milhões

29

-

E1etroradiobraz

47,6 "

39 Me's b l a 44,8 "

49 Baú

40~S "

59

-

Sears 15,2

"

./

.

(7)

2.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

C.l.2. Associaçio C~mercial de sioZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAPaulo (SCPC) 19-E1etroradiobraz

29-Mappin 39-Baú

49-Ultralar 59-Mesbla

- 6',6%zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

5,1%

- 4,6%. - 3,4% - 1,6%

Porcentagem de número

acumulado de consultas

em .1972

C.l.3 •. Escolha firial"

Adotando uma .tabela de poslçoes. ~ relativas, temos:

C.l.l.l C.l.l.2 C.I •.1.3 C.1.1.4 C.1.2

Mesbla 19 19 29 39 59

E1etroradiobraz 29 29 19 29 19

Sears 39 39 .)."'0 59

Baú 49 49 39

Mappin 59 49 49 19 29

U1tra1ar 59 59 49

Eliminando o Baú por nio podermos distinguir entre varejo

e carnês e a U1tra1ar por não estar entre os 5 primeiros

em

C.l.l.l. e C.I.I.4., adotaremos ~omo grande varejo:

19 Eletroradiobraz

29 - Mesbla

39 Mappin

49 - Sears

C.2 Esc~lha dos veículos de massa a serem analisados.

C.2.1. Critério de circu1açio

Obtivemos as seguintes informaç5es a respeito:

O Estado de sio Paulo 250.000 (dom/2a)

Folha de são Paulo 200.000 "

Shopping News 350.000 "

City News 350.{)00

"

Diário Popular 110.000 " 100.000

rfiario da NO.ite .130.000

"

80.000

Diário de são Paulo 110.000 " 85.000

(d.úteis)

" "

"

C.2.2.

"Decidimos adotar os veículos a cí.ma., por .ser em os de maior"

circulação na Capital,p~ra d tria~em final.

Critério de imagem junto ao cliente:

Num pré-teste realizado na Eletroradiobraz, obtivemos os

seguintes resultad~s, quanto a consultas de anúncios em

jo r n a i.s c

(8)

'.3

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAEstado de são Paulo - 34,9%

Shopping News - 30,S%

• Folha de são Paulo - 28,6%

• Supl. Eletroradiobraz - 17,4%

• Diário Popular - 13,1%

•.City News 13,1%zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I

,I

!

Jornal da Ta.rde

.' Folha da Tarde

.'D'iâr i.o de são Paulo

Diário da Noite

Notícias Populares

8,7%

4,3%

4,3%

4,3%

'4,3%

C.2.3. Critério final

-Em virtude dos dadds acima, decidimos analisar os anun

-cios veicula.dos nos seguintes jornais:

O Estado de sio Paulo

Folha de sio Paulo

Shopping e City News

Diário Popular

C.3. IDENTIFICAÇAO DA MENSAGEM BÁSICA TRANSMITIDA PELOS REFERIDOS

COMPORTAMENTOS·; SUAS CARACTERISTICAS E ANALISE DA SUA

VARIA-ÇAO AO LONGO DO PERIODO;

C.3.l. Conceituaçio te6rica'do comportamento promocional atra

-vés da bibliografia básica, com um pequeno resumo dos a~'

pectos mais interessantes das diversas obras consultadas

.a respeito, a saber: .

C.srqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA3 .1 .1 . RELACOES P'(jBLICAS, PROPAGAN.DA E OPINIÃO'

POBLICA-HARWOOD L. CHILDS

Damos abaixo um resumo de al~uns·conceitos emitidos pelo

autor, que podem contribuir n~ analise do comportamento

promocional em estudo .

." ... IlRe1ações Públicas" é simplesmente um nome para as nossas

atividades e relações que são públicas, que t~m um signi .

ficado s o cia l.;'.." (1)

". ~ ;Lidam, tambern , com públicos .cujas opiniões estão,

prova-velmente evoluindo em um ritmo 'muito mais veloz do que.

em qualquer cc a s iãá anterior. Um mundo me c ani.zad o que

possibilita· aos indivíduos manter contato com milhões de

pessoas ao mesmo tempo é um mundo em que certamente ocor

rem, em~grandes áreas, mudanças de opinião ~ais

frequen-tes e rapidas ... " (2) . .

"~o •• 0 comércio, com sua capacidade inventiva, despertou na

mente das massas,"necessidades"atê então inexistentes e

fornec~u~lhes os meios. de sati5faz~-la~ ..*0 supTe~o juiz.

*

. . .

"(3)"

.

..

.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.1

J

(9)

4.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

dos atos, pOlíticas, serviços, relações e produtos dos

grupos e instituições é a opinião pública ..."(4)

" ...- A expressão Relações Públicas concerne aos aspectos do

nosso comportamento institucional e individual que t~m

consequências sociais.

~ O problema fundamental de relaçEes públicas é ajustar

essas relações às atuais tendências culturais, econômi ~

cas e politicas de modo a promover, o interesse público.

- O melhor modo de saber em que consiste o interesse

pú-blico é descobrir o que a opinião pública diz que ele é ..."(5)'

-Hobbes falou dn mundo como ~endo governado pela opinião· .."(6)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

" ...- Locke considerou a opinião como uma das três categorias

do Direito. Blaise Pascal referiu-se à opinião pública

como "Rainha do Mundo", ao que Voltaire replicou: " Se a

opinião é Rainha do Muntí o , os filósofos governam a Raí nh a"...(8)

" ...0 Instituto Americano de Opinião Pública, a revista "For

tune" e outras entidades pesquisadoras baseiam-se na teo

ria de que o sexo, a idade, o lugar de residência, o ren

dimento e talvez a raça, religião e filia~ão

partid~Tia-s~o as influências mais importantes que tornam nossas

o-piniões o que elas são. Fundamentam essa tepria em sua

experiência que parece indicar que uma amostra

relativa-mente pequena que, nesses aspectos, seja proporcional à

população total~ seri também proporcional a ela no que

::;;..concerne às suas opiniões. * Propaganda ê um substantivo

que se refere àquilo que

ê

propagado. Fazer propaganda é

propagar - ~io seres humanos~ animais ou plantas - . mas

~ ~ idéias, principios e doutrina~** O professor Frederick

E. L. por exemplo, em seu livro" A Ameaça da Propaganda"

afirma que "Propaganda é uma promoção em que, de um modo

ou de outro, estão velados:

1) sua origem ou suas fontes~

2) os interesses envolvidos,

3) os métodos empregados,

4) o conteúdo disseminado,

5) os resultados produzidos sobre as vitrinas - um só des

ses pontos, dois, três, quatro ou mesmo todos os cinco~

"

Segundo seu ponto de vista, toda propaganda

é

má e

anti-social porque "impe.de o desenvolvimento das faculdades

críticas, gera o medo ea suspeita, e produz uma escravi

dão intelectual. Em suma, os resultados da prdpaganda co~

respondem em muitos aspectos a~s-resultados de uma cren~a

vigorosa lla onipresença de inumeráveis espíritos

incorpo-r e o s " ••. "(11)'

Evidentemente, a moral da propaganda é prescrita pelos p~

drões do que ê bom ou mau, usados para avaliá-la. Existem

esses padrões? Para responder satisfatoriamente a essa

pergUnta, teríamos de nos aprofundarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~m· considerações fi~

*

.

.

.

"(9)".

.

..

(10)

los5ficas de complexidade excepcional. Teriamos, final

-mente, de responderzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ã

questão: o que é o bem na vida? .."(12)

fi ••• 0 Instituto de Análise da Propaganda (nos E.U.A.) defi

-niu propaganda como "uma expressão da opinião ou ação por

parte de individuos ou grupos, deliberadamente

destina-da a influenciar opiniões ou ações de outros individuos

ou grupos relativamente a fins predeterminados" ..."(13)

)'...Acrrtica do auto~ ao trab~lho do Instit~to é

aperspec-tiva demasiado limitada com que encara o trabalho da pro

paganda.Em vez de coneçar por investigar a raião por que

certas idéias particulares se espalham e quais são exata

mente os métodos usados para propagá-las, o Instituto pro

cura colocar o fen5meno da propaganda dentro dos

limites-de alguns recursos que protejam a imaginação dos seus di rigentes ..."(14)

". ··0 professorzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBADoob .definiu a propaganda como "emprego de a

pelos, ilógicos ou afetivos para a disseminação pública

de idéias, atitudes ou crenças ou para a modificação das

mesmas; Não toma em consideração a propaganda, exata quan

to ·aos fatos e logicamente adequada" ..."(15)

".•.Classifica os métodos de propaganda em sete ~ategorias

principais:

1- Artifícios, às vezes usados para realçar as idéias, fa

zendo com que sejam percebidas. Por Ex.: a seleção e o

uso cuidadoso de todos os canais de .comunicação

disponí-veis; a apresentação das idéias em um conjunto tão

ardi-loso e atraente quanto possível; a repetição e simplici- ~

dade de expressão.

2- Métodos de sugestão indireta- em alguns casos, o

pro-pagandista revela o seu objetivo; em outros, ele oculta

tanto a sua identidade quanto o seu fim; às vezes, pode

ser que recorra~ por um tempo, à sugestão indireta e,po~

teriormente, revele os seus ·motivos.

3- Métodos e~ses, ati

tu es e crenças que o povo ja tem e que estão ativos no

momento., desempenhando importante papel na vida da pessoa.

Artifício comum ~ também a variação de apelos ..

4- Técnica de combate às doutrinas adversárias. Pode-se

não prestar atençao ao antagonista e as suas ldeia~

cen-trais, buscando-se criar atitudes favo~áveis atravesde

sugestões pQsitivas. Pode-se recorrer ao ataque frontal,

direto, empregando-se técnica ou sugestão negativa para

vencer as atitudes des~avoráveis. .

5- Recursos Dara diminuir as possib{lidades de

fracasso-o prfracasso-opagandista pode grarigear prestígio para a sua causa

indicando p~ssoas eminentes gue endossam suas idéias ou

dando impressão que grande numero de.pessoas as aprova.

Pode mesmo adulterar, suprimir ou mesmo inventar, com o

prop6sito d~ atingir os seus objetivos.

6-

Técnicas ara transformar- a arava ão momentânea em

COIlVlcçao irme; entre elas, a repetição, como va~iação

do apelo, re~orçando~se a aceitação inicial·da ideia, comzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I .

i

I

1

J

l

(11)

6.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

apresentação de novos argumentos e apelos emocionais. As

primeiras impress5es são, frequentemente, duradour~s, e

o propagandista explora esse princípio.MLKJIHGFEDCBA

7- Para conduzirzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi ação, o propagandjsta com frequencia

indica claramente o caminho~1.L~seja ver seguido.

Des-cobre is vezes que os apelos da massa não são eficazes e,

de início, restringe os seus esforços a ~pelos pessoais, dirigidos _frequentemente a lid~res d~ grupos, que talvez

sejam melhor disseminadores de id~ias do que ele próprio ..."(l~~

"...Ele·salienta a necessidade de atrair a atenção, adaptar

os apelos:aos interesses 'dos diferentes grupos, combaten

do atitudes desfavor~veis, fortalecendo atitudes favor~=

veis e induzindo i ação.

Esse ponto de vista ~ essenci~lmente psicol~gico e

defi-ne o processo tradicional dos anunciantes. D~ realce i

sugest~o e aos apelos emocionais. Tem perspectiva limita

da, pois não leva em conta apelos i razão nem i efic~cia

das técnicas da lógica e da apresentação de fatos.*O pro

fessor Lasswell restringe o sentido da palavra i propaga

çãodas idéias por meio de um m~todo: a manipulação de

símbolos significativos.** Everett Dean Martin'procura

distinguir a educação da propaganda da seguinte maneira:

"Embora o professor e o propagandista estejam ambos

rela-cionados com a disseminação de informaç5es,nada 'mais t~m

em comum. Usam métodos contrarios e seguem direções opo~

tas- Interessa-se o propagandista pelo que as pessoas

pensam; o educador, pela maneira como pensam. O propagan

dista tem objetivo determinado •.Busca a conversão, a ven

da, o consentimento, a demonstração de ~m caso, o

apoio-a um lapoio-ado de umapoio-a controvérsiapoio-a, luta por um efeito. Dese~

ja que as pessoas ch~guem a uma conclusão, que aceitem o

seu caso, fechando sua mente e agindo •. 0 educador busca

a mente aberta. Não tem caSE a demonstrar gue não possa

ser ulteriormente colocado as avessas. Esta pronto a

re-examinar a experimentar, a considerar sua conclusão uma

simples tentativa"..."(19) . . .' .

O professor, o educador verdadeiro, tem um .objetivo tão

definido quanto qualquer propagandista. Tenta convencer,

converter, obter consentimento, provar um caso, 'produzir

um efeito, leva-nos a concluir que o caminho da verdade não ~ a revelação nem a fé, mas a razão, o uso das facul

dades mentais, o exame das ~rovas, o domínio das emoçõe~,

o~pensamento lógico. O que realmen~e distingue um

educa-dor de outros tipos de propagandistas é o conteúdo de·

sua propaganda; .."(20) .

O professor Carl Fréderick admite uma correlação entre e

ducação e propaganda; concorda ~ue ambas buscam pr6duzi~

uma modificação nas atitudes humarias, mas· afirma: ..

"a propaginda procura sempre conseguir que as pessoas fa

çam ou deixem de fazer alguma cQisa muito específica. A

educação, pelo contrario, relaciona-se 'fundamentalmente

com a modelagem eo desenvolvimento do ser humano em te~

mos de um idea1., at~ onde o permita a sua natu reza";" A re

laç~o.entre educação e propaganda pode ser resumida da se

guinte müneira:

*

·

.

.

"(17)"

. ..

"

"mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

**

· . .

"(18)"

. ..

I.

(12)

I •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1) Fazer pr9paganda é propagar idéias e doutrinas,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé pr~

curar deliberadamente, influenciar a mente de outras pe~

soas.

2) Educação é apenas um tipo.de propaganda. Educar

é

ins

tilar nas mentes dos outros certas atitudes, ou se qui

sermos, uma filosofia da mente humana e de como deve s~r

usada ..."(22)

",'..O educador não deve se envergonhar de receber o rótulo

de propagandista. Seu pont6 de vi~taobjetivo para com

o estudo dos problemas sociais atuais é; simplesmente,

.mais uma prova de que ele põe em prática o que ensina ..."(23) "...Com relação ã Feira Mundial de Nova York de 1939,

pode-mos estudar as técnicas de propaganda em quatro partes:

1- Estraté~ia da publicidade 2- Estratégia da organização 3- Estratégia da argumentação

4 - Es tra tégia da persuasão ..."(24)

"...Reduzida ao essencial, a estratégia da publicidade

con-siste na utilização máxima de todos os canais de

comu-nicação disponíveis, com o mínimo de gastos possível ..."(25)

"...Os propagandistas percebem também a importância da

es-tratégja da organizaçãu, a necessidade de criar uma or

ganiiaçao adaptada aos propósitos da campanha, e que ti

sa os aderentes, hierarquiza os líderes e sublíderes,

define ~s responsabilidades (mantem vivo o interesse

pela causa e consol ida a sua acei tação) ..."(26) .

" ...Outra estratégia fundamental

é

a da argumentação. Ne

nhum propagandista pode confiar exclusivamente_na pu

blicidade e na organização; Deve ser capaz tambem de a

poiar a sua causa em um raciocínio lógico. As firmas

não contribuem com um quarto de bilhão de dólares para

um empreendime.nto como a Feira, a não ser que e szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtejam

convenctdas do valor concreto do empreendimento para ~

las - as massas podem ser sacudidas por apelos emocio:

nais, mas não se pode fazer o mesmo com homens de nego

cios opiniáticos, políticos calculistas ou intelectuais.

Para lideres como esses, são necessários argumentos con

vincentes, na forma de arrazoados forenses, exegeses de

pregador, estatísticas de economistas ou sistemas de fi

.1ósofos~Grahan Wallas, em sua obra clássica sobre a

Natureza Humana na pOlítica, chamou, enfaticamente a

a-tenção dos cientistas políticos para o fato de que as

opiniões humanas não seriam apenas o produto de

proces-sos racionais do pensamento e despertou novo interesse

pelos fundamentos emocionais do comportamento político

e social. Todos os pr cpa gandist a s .tentam. complementar ..

a justificação 16gica dos seus objeti~os com apelos emo

cionais. As descobertas dos psicólogos têm salientado o

papel das emoções, dos interesses edas inclinaçõ~s

no processo formativo da opinião. Quer existam ou nuo

os instintos no sentido d~ tendência inata para reagir,

de modo especifico~ aos estímulos, percebemos políti

-cos~ os angariadores de fundos e os' publicitários que

*(27)

(13)

8.'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

certos tipos de resposta habitual são características de

grandes massas populares. O,propagandista procura produ

zir essas respostas habituais e relacioná-las com as i~

déias que ele propaga. Chama a esse esforço para conse

gui r re spos tas emoc ionais, es tya fé gia da persuasão ..."[28)

Emoção, razão, persuasão e argumentação operam

simulti-nea e intrin~adamente no processo for~ativo de opinião.

O pensamento e o sentimento guardam relações tão

miste-riosas que qualquer tentativa de ~epará-Ios está fadada

a criar uma ·dicotomia artificial.' Qualquer que sej a a

relação da emoção com a mente, os propagandistas sabem

.haver relação estreita entre emoção e vontade, e que as

emoções quando elevadas a um alto grau de intensidade,

impedem o processo analítico de pensamento e

,fy'e'quente-mente, produzem a resposta desejada sem necessidade de

argumentação.

~ s6"por conveni~ncia que distinguimos a estratégia da

argumentação e da persuasão. Esta ~ltima corresponde as

técnicas primordialmente relacionadas com o estímulo dos

sentidos, a fim de produzir respostas favoráveis. Com

frequ~ncia, essas técnicas servem para chegar rapidamen

te a resultados que não seriam atingidos se os processos

de reflexão fossem invocados. O traço característico

da persuasão é a tentativa de produzir respostas favorá

veis.sem por em funcionamento uma atividade mental

con-siderável ..."(29)

"

A estratégia da publicidade está relacionada com o en

-vio de estímulos; a estratégia da persuasão com o conte

iido e o caráter dos estímulos emsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAs i ... "(30) • it •

"

Frank Kent escreveu um livro chamado Comportamento Polí

tico, com o seguinte subtítulo:"As leis até agora não e~

critas, os costumes e os princípios da política segundo

a prática, nos Estados Unidos~ Será interessante citar

algumas delas:

1- Passar uma "boa conversa". Para o candidato cuja fal

ta de imaginação bu iniciativa não· lhe permita conseguir

sozinho frases bonitas e originais, há sempre a Bíblia,

a Constituição e a Bandeira a que recorr~r.

2- Propiciar um bonito espetáculo. A habilidade de

dra-~matizar o seu assunto ou a si pr6prio é vantagem políti

~a difícil de superar. Vale por qualquer quantidade de

argumentos, .estatísticas e fatos.

3- yQC~S não podem venter sem ter com que. O sucesso em

qualquer campànha depende, em parte, de recursos em

di-. nhe i.ro suficientes para utilizar no que -o fale-ciclo .Ioh n :

w.

Smith de Maryland costumava ~encionar, na costa

ori-ental, corno "despesas diversas".

4 .•.Isto é o aue Se liode chamar "ollestão de nome e rosto".,

Não importa tanto l~var is pessb~s os seus pontos de vi~

ta e opiniões sobje os assuntos, embora isso seja, nat~

raímente , desejivel, pois o que é importante mesmo, o

/

.

(14)

.;J •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

que ~ vital, ~ fazer com que o Seu nome e seu rosto se

tornem familiares para os votantes.srqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

5 - Quan.do em dúvida, aja corretamente ..."(31)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

Não temos, entretanto, uma Ciência da propaganda, no sen

tido d~ um conjunto de princípios que indiquem sob que

condiçoes o uso de uma t~cnica específica paia a

propa-gaçãode uma doutrini produzir~ Gm·resultado-~revisível.

Temos uma s~rie de afirmações como estas: (Albig,William)

- Propa~andistas visam constantemente a provocar rea~õis

emotivas.

O propagandista exagera no interesse de sua causa~

- O propagandista adultera pela seleção.

- Um dos ri~cos mais antigbs do manipulador d~ opinião

pública ê distrair a atenção do público, afastando-o da

questão principal, pelq uso da chamada técnica domlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAIIMLKJIHGFEDCBA

a-renque vermelho".

- O p~opagandista repete eternamente as suas afirmações.

- A regra do propagandista ~ evitar a discussão.

- O propagandista at~al pode abs6rver, como de fato faz,

todo o conhecimento acumulado da sabedoria popular e da"

ciência relativo aós m~todos mais eficazes para atrai! a

atenção.

- O propagandista deve adaptar os seus métodos e o conte

údo dos seus apelos is atitud~s sociais comuns dos seus

destinat~rios. " "

- O propagandista deve ter um conhecimento completo dos

símbolos com que se representam as atitudes.

- O propagandista deve ser ~imples, claro e preciso.

- O propagandista usa todos os veículos de comunicação a

que "conseguir acesso e que se adaptam aos seus apelos em

uma campanha determina~a. "

"

O propagandista reconhece a importância de

os jovens com seus argumentos, sugestões e

parciais ..."(32) ""

O que se pode salientar ~ qucipraticamente fodas as lis

tas de princípios não são nada mais, nada menos, do que

-ã generalização baseada na descrição do que os propagan

distas faz~m.

'o

valor pritico da anilise da

propagan-da não deve ser" subes"t:imado. Esse v a Lor-, para cada um

de n6s, ~ tanto maior quanto mais as situações e

condi-ções das práticas especificamente descritas

aproximam-se daquelas com que nos defrontamos. A validade ~essas

gClreralizações depende da considBração dedicada a situa

ção total ..."(33)

;

I

t

influenciar

informações

"

Uma grande razão da dificuldade de determinar com prec~

são O efeito das técnicas e apelos específicos da propa

ganda é que a opinião pública ~ modelada não pela propa

ganda em si,"mas pela influência combinada "de grande

~uantidade d~ fatores diferentes. A ~nica maneira de de

I.

(15)

1 0 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

duzir princípios científicos é descobrir o que ocorre

quando se emprega uma influ~ncia ou método selecionado,

permanecendo constantes todos os outros fatores. Essas

experi~ncias t~m sido tentadas com algum sucesso, mas o

número de princípios verdadeiramente científicos

aumen-ta muito lenaumen-tamente. A ci~ncia da propaganda cont~nua

em estado muito rudimentar. A propaganda é essencial _

mente uma arte. A maior parte dazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBALizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAteratura atual sobre

o issunto é primordialmente descritiva. Nosso conheci _

mento de pritica de propaganda, entretanto, contraria _

.mente ao da ci~ncia de propaganda, expande-se rapidamen

te~. Os estudiosos estão conscientes .da exist~ncia nio

de " .sete recursos" para conquistar· amigos e influenciar

pessoas, mas de mil vezes sete. O problema esti em

sa-ber quando e como us~-los. i.e., saber precisamente as

condições em que se produzirio os resultados desejados.

Aumentando o nosso conhecimento sobre o assunto, estare

mos transformando a arte da propaganda em uma ciência :-:."(34)

C.3.l.2. PESQUISA MERCADOLOGICA - BOYD e WESTFALL - FGV

Capítulo 13 - Pesquisa de Motivaçio.

"

A pesquisa de motivação procura determinar o porque

-

do

comportamento humano, particularmente no que diz respei

to a hibitos de compra e os seus motivos. Ela é especial

mente útil para determinar as razões pelas quais os con

sumidores compram certa marca ou tipo de produto, ao in

vés de outra ..."(35)

"

Nio hi dúvida de que as.pesso~s tem um certo comporta

-mento típico por razoes que nao compreendem. Não hi i

-gualmente dúvida de·que ..se sentem compelidos a expli

-car ou racionalizar o seu comportamento de maneira que

este faça sentido~ atitude essa que é novamente reflexo

de suas aspirações, posição social, sentimento de culpa,

ambíções, humor, etc ..."(36)

Alguns dos tipos de informações queco~umente se procuram

para diagnosticar-se eficazmente o comportamento humano,

sio atitudes; suposições, sensações, imagens e ~otivos.

"

"

Atitudes - Elas nos informam "até que ponto aszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApessoas a

ceitam ou rejeitam fato~es de mercadizaçio, tais como a

-núncios, apresentação do produto e.tipo de embalagem ..."(37)

Conjecturas - durante toda a noisa vida armazenamos

in-formaçoes que usamos constantemente como'pontos de refe

rência, nos quais baseamos a aceitação ou rejeição de

novas idéias. Muitos desses pontos acham-se tio enraiza

dos em nosso subconsciente qU8 nãb imaginamos qu~

exis-tam ..."(38)

i

I

I

I

" Conjecturas e crenças são difíceis de serem avaliadas

pois são racionalizadas pelos consumidores ..."(39)

/

.

I

(16)

11..zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASensaç6es ~ A sensação ~ um fator de grande import~ncia,

pois ela representa a reação da mente a um estimulo men

tal ou físico. As palavras sensação, sentimento e emo~

ção são frequehtemente usadas com o mesmo significado.

Técnicamente, a sensação ~ consequência de um estimulo

físico, enquanto a emoção (como o amor, medo, etc.) des

creve a rea~ão da mente como resultado daresponsabili~

dadefísica. Sentimento descr~ve o que é sentido pelo

corpo e pela mente ..."(40). . . .

"

Im~gens - são retratos mentais que se formam em conse

-quencia de um estímulo. Têm estreita relação com simbo

los e associaç6es ..."(41)

Motivos - Todo comportamento humano é motivado por aI

-gum desejo ou· Ilecessidade.'!'Para transformar

eficazmen-te um certo desejo ou necessidade em uma força de

moti-vação, é necessário ter considerável conhecimento das

atidudes, sensaç6es, suposições e imagens que prevale

-cem em relação a determinada marca, bem como do tipo de

produto ..."(43) .

"

"

Satisfação.do ego - Liga-se ao nosso desejo de ganhar ~

ceitaçao social ou arrovação, de nos sentirmos

superio-res e diferentes, e as nossas tentativas de

satisfazer-mos nos sas próprias ambições ..."(44)

"...A identificação - Ocorre'quando imaginativamente nos co

locamos no lugar de pessoas ou grupos. Elas realizam· os

nossos anseios, apresentam o~ nossos temores e vencem

os nossos obstáculos. Portanto, sentimo-nos in~linados

a aceitar seus exemplos e a ver as coisas como elas as

veem ..."(45)

"...Determinantes instant~neos - Podemos classificar os

fa-tores determinantes como biológicos, biográficos e ins

tantâneos. A maioria dos determinantes biográficos e

biológicos são facilmente .compreendidos!*Os

determinan-tes instantâneos determinam a seleção de certa

merca-doria ao invés de outra que poderia receber a

preferên-cia de uma pessoa. que vive nas condiç6es daquela que es

tá sendo investigada ..."(47)

"...Existe uma grande variedade. de técnicas que podem ser

usadas na pesquisa da motivação;

:Técnicas Estrut~r~das -Não-Disfarçadas

ra esconder do respondente oproposito

As perguntas podem ser de resposta sim

complicadas. .

A pergunta única para classif~car as atitudes tem a van.

tagem de ser 'simples, mas é falha, pois os respondentes

podem com maior facilidade expr~ssar atitudes que nao

são verdaeiras - porque não existem.

Perguntas múltiplas são usadas com frequência para pesar

as atitudes - Esse método possibilita distinguir melhor

a intensidade dos. sentimentos e atitudes

dósresponden-.te s ••• "(48)

. Não se procu da investigação~ ou não, ou mais

*

...

"(42)"

...

**.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA'..

.

"(46)"

. ....

/

.

(17)

['---'-1 2 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBATéc~;.cas Não-Estruturadas Não-Disfarçadas -

Derivam-se.do trabalho dos'psicanalistas. O ponto comum ~ que

..t~nto as 'perg.unt~s:,c.omoas re~post~s ~ão são pred~ter

mInadas. Esse tIpo_~.e entrevIsta e tao bem sucedIdo

que conseguer~spoit~s 'espont~neas em vez de forçadas;

específicas e concretas, em vez de obscutas e gerais;

reveladoras e pessoais em vez de su p e r fic ia is ... "(50)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

. .' ~ .

.T~cn{cas Disfar~adas Não-Estrrituradas - Como os res

-pondentes frequentemente nao podem ou não querem que o

investigador perceba seus sentimentos ocultos, é geral.

m~nte .necess~r{o empregar t~cnicas projetivas, como s~

jam:

-Associação de id~ias - Sugere que por um processo de li

vre associaçio, o respondente revele o que sente a

res-peito do assunto em e st.udo ..."(5l)

Nos testes controlados, o respondente deve dizer a pri

meira, segunda, terceira e quarta palavra em que pen

-saro

Nos de completação de sentenças, os respondentes

rece-bem ~entenças incompletas para serem completadas;

é

mais informativo do que o precedente, mas não produz u

ma associação imediata ..."-(52)

-Os testes de'completação de hist6rias e pict6ricos são

auto~explicativos.

Hi

uma grande dificuldade na interpretação dos testes

acima.

"

....

"

Técnicas Disfarçadas Estruturadas - Verificou-se que

as atitudes das pessoas podem ser determinadas por suas

crenças,_compreensãD das coisas, julgamento e quantida

de e especie de informações que têm sobre certo

assun-to.

A idéia b~sica sobre a qual esse teste se fundamenta é

qu~ os respondentes revel~rão suas atitudes na mesma

proporção em que suas respostas a perguntas suposta

-mente objetivas divergirem da resposta correta.

Fazem-se perguntas aos respondentes que provavelmente não re~

ponderão ,corretamente. São, portanto, forçados a "adivi nhar" e, ao fazê-lo revelam suas a ti tudes.

Deve-se ter cautela ao analisar e interpretar os

acha-:dos dos testes de motivação. A maioria desses estudos

emprega amostras pequenas e é difícil generalizarem-se

os resul tados -pa.ra o. universo. Os resul tados são.

difí-ceis de serem quantificados, pois os mdtivos, as atitu

des, imagens, etc., têm diferentes nuanças~ Apesar de~

tas e de outras limitações, não h~ dúvida de que azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApe~

quisa de motivação é um .impo rtante componente d.a p esqui

sa mercado16?,ica, e que ser~ cáda vez mais empregada

no futuro ... '(53)

-

.

-Capítulo 14

-

Pesquisa sobr e EroEaganda

"

são tTês os principais tipos de pesquisa ..

O Erimeiro preocupa-se com o Lmp ac to que o prOlTrama- ~ de

(18)

propaganda' da Companhia causa - a imagem do produto na

mente do consumidor .. O anunciante deve de~idir qual o

tipo de imagem que desej a criar e depois criá-la ..."(54)

Podemos usar a pesquisa de motivação para desenvolver

o caráter do tema central ou a mensagem do anúncio," o

fator ~e maior importância na eficiência da propaganda,

e que torna diminutos os outros fatores".

A segunda pesquisa refere-se a saber qual a melhor ciazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

fieira de -transformar os apelos acima em palavras

e/ou-fotografias .

."...As .avalzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBALaçôe s de texto s ·estão classificadas em duas ca

te go ria s

v-

antes e d epo í.s da sua d i.vuLgaç áo • O objet í T

vo dos testes prévios é melhorar o texto antes de ser

entregue i divulgação. As Gltimas têm mais valor por

maior espaço de tempo, pois ~ndicam melhor os efeitos

dos diferentes tipos de textos. Todavia, as avaliações

prévias fornecem aos anunciantes os elementos sobre os

quais basearão sua. propaganda. Os testes de vendas for

necem melhores informações do que qualquer um dos

tes-tes "prévios", mas são tão demorados que, na maioria

das vezes são impraticáveis. O método do impacto e os

testes p$ico16gicos,p~~é2em ser os que mais auxiliam os

homens de imaginação a idealizarem seus arnincio s ..."(55)

A terceira pesquisa deve informar qual o melhor veiculo

para levar a mensagem ao público'...Isso exige a determi

nação da audiência que os veiculos atingem e das carac

teristicas desta. No caso de órgãos impressos, são

u-sados estudos sobre indice de leitores~ Quando o anun

ciante usa mais de um meio de divulgação, tem de en

-frentar o problema da duplicação (pessoas que leem mais

de um jorn a l)..* .Se o anunc í ant

e

desej ar alcançar o

maior nGmero possiv~l de leitores, deverá saber que

proporção de 1eitores de cada jorna I lê outros jornais ..."(57)

!I ••• Os estudos da duplicação são considerávelmente va Iio so s

uma vez que sejam usados em combinação com outros dados

e que suas d~svantagens não sejam esquecidas. Servem e~

pecialmente para restringir ao máximo o número de alter,

nativas na escolha do veiculo de divulgaçãq ..."(58)

C.3.1.3. RETAIL ADVERTISING AND SALES PROMOTION

-EDWARD and BROWN - PRENTICE HALL INC.

"...Pro bl emas Espec ificos de' Propaganda desrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAV a rejo ... li(59)

"...Na sua e ssêricí a , o varej o é um negóc í o de comprar para

vender. Baseado num profundo conh~cimentodas

necessi-dades e desejos da clientela que ele quer servir, o va

rejista deve adquirir um estoque que inclua

a,mercado-ria que o cliente necessita ou deseja, nos preços que

ele tem p6~sibilidade e quer pagar, na ocasião em que

e~tá pronto e ansioso para com~rar e nas quantidades

que ele necessita ou deseja ...'(60) . '

"...Na verdade, ele deve "comprar clientes para a sua

mer-. cadoria" assim torno comprou mercadoria para os seus cli

entes. Para isto, ele deve útilizar me·ios adc~uados pa

. I

* ... "(56)" ..•

/.

__ r -.y'

".

(19)

ra informar pessoas sobre a sua mercadoria, atraindo-aszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à sua loja.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAú varejista deve escolher o melhor ponto

possível para sua loja e assim, ele "leva a loja aos

clientes". g o primeiro passo para comprar a clientela

para qualquer loja ..."(61) .

" Em seguida deve identificar a sua ioja com cartazes e

posters e dispor adequadamente a mercadoria nos"disp1ays"

e nas vi tr inas ..." (62)

" Porém poucos varejistas podem basear os seus negócios

apenas nas pessoas que passam pela loja. Existem duas

boas raz6es para isso:

Todos os transeuntes nio sio client~s potenciais.

- Todos os clientes nio sio transeuntes.

Por isso, os clientes devem ser atraidos às lojas atra

vês de um comportamento promocional adequado e bem pro

gr amado ..."(63)

"

Segundo Kenneth Collins " há somente uma maneira pela

qual qualquer produto ou qualquer loja pode ser

publi-camente conhecido: encontrando-se a maneira pela qual

difere dos outros concorrentes e capitalizando as supe

rioridades dessa diferença" ..."(64)

No ca$O das lojas, enfatizar a localizaçio, boa

dispo-siçio interna (lay-out) política, serviços'e prestí ~

gio, qualidade, estilo, preço e variedade de mercado

-ria ..."(65)

"

"

o

primeiro passo a dar na escolha do comportamento pro

mocional é saber:

- tipo e classe de clientes. que ele quer atingir,

característica. das mercadorias e serviços que ele tem

a oferecer,

- natureza e forma de promoçao que deve ser usada para

atrair -clientes ..."(66)

"

As finalidades da propaganda do varejo seriam construir

a reputaçi6 da loja~ O varejista deve v~nder a imagem

da loj a antes de esperar vender as suas mercadorias ..0ff

A primeira tarefa ê estabelecer a personalidade da

10--ja - ê torná-la conhecida por alguma característica fo

ra do comum. Por ~xemplo, vendendo com muito sucesso u

ma ou várias linhas de mercadoria; obtendo uma imagem

de autoridade em moda; .sendo sempre a primeira a lançar

.novidades; vendendo sempre mercadorias de boa qualida- .

de; t.endo maior. sortimento qu e- a concorrência;.

venden-,do a preços mais baixo~; tendo fa~ilidad~ de crediário;

extendendo vários serviços aos clientes. O varejista

deve descobrir os serviços que ele presta melhor do que

a concorrência e que faz com que certos grupos de pe~

soas prefiram a sua lojsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa ... "

A promoção deve reiterar as vantagens da l6ja t50

fre-"

"

(20)

quentemente e com tanta credibilidade, que conquiste a

confiança ~ a boa vontade dos clientes normais e poten

ciais e os influencie de maneira a que comprar na loja

se torne um hábito ..."(67)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

" Para obter negócios durante períodos de depressão, mui

tas lojas mudam conforme o vento. Mudam o tipo de mer~

cadoria, os serviços e a promoção quase diariamente,

frequentemente dando ~nfase apenas aos baixos preços.

Al~m disso, éles imitam cegamente a concorr~ncia,

ten-tando descobrir o segredo do sucesso dos outros. Eles

esquecem, todavia, que outros podem adotar a mesma

tá-tica e que tamb~m podem errar. Com essa tática irra

-cional, podem perder a personalidade 'que os torna

pre-feridos por certos grupos depess oas ..."(68)

O varejista, al~m de fazer todo o, esforço para reter os

clientes, deve tentar sempre obter novos clientes e au

me ntar a "área de .i.nfLuenc ia de sua loja" ...(69}

~ muito importante sab~r que existem vários artigos que

os clientes querem e nao necessitam. Na verdade, a ven

da desses artigos não essenciais representa um

volume-tão grande que a maioria das lojas sairia do mercado se

vendesse apenas o que as pessoas necessitam.

"

"

Com um planejamento inteligente, a promoção de boa qua

lidacfe ajuda uma loja a aumentar os seus lucros de duas

maneiras:

- mantendo o aumento de vendas com decr~sclmo pbrcen

-tual das despesas;

- aumentando o giro, possibilitando i loja o aumento da

venda sem um correspondente aumento' do inventár io ..."(70),

"

No primeiro caso, mais pessoas serão atendidas pelos me~

mos vendedores, as despesas de aluguel, iluminação, se

guros, etc. decrescerão propo'rcionalmen te ..." (71)

"

No segundo caso, teremos menos remarcações por obsoles

cêric í.a , as me r cad orias devido ao elevado gí r o , .ter âo as

pecto sempre nov6, não teremos mercadoria gasta ou que

brada~ e o prestígio da loja será aumentado. Al~m

dis-so, o varejista terá menos capital investido em estoques.

Logo, aumento de vendas tende a aumentar o giro; aumen

-"to de giro tende a aumentar as ve~das; e a relação

re-'cIpr oca tende a aumentar os lucros ..." (72)

"

Promoção frequente e regular ajuda a ter uma clientela

mais cativa e um fluxo de vendas mais contínuo, por man

ter o nome, a localização, o sortimento e os serviços

cons tan temente peran te, o píib1Í'co.'.." . , . .

"

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e~ 1933, o

pior ano em mat~ria de depressão econ6mica, revelou que

nas cidades que continuaram a fazer promo~ão, os negá

cios estavam l~% acima da m~dia do país, ao passo que

nas outras cidade~ (sem promoção) estavam bem abaixo da

media ••• " (73) .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I

I

(21)

·16.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

lizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

H~ realmente algumas limitações na promoção, que nao

devem ser esquecidas:

- Promoção não pode vender o que os clientes nao

que-rem comprar

- Promoção nao pode vender merca~orias em quantidades

lucrativas sem o apoio das outras divisões dã loja

- A promoção não atinge o sucesso m~xi~o se ela não for

.contínua ..."(74).

" ••• 'A promoção não tem pode res sobrenaturais: não consegue

transformar mercadoria indesejável em mercadoria dese

jável ..."

"

Quando a pr6móção anda contra a moda, o insuce~so

fatal ..."(75)

..

e

"...A missão da promoção é informar os clientes da

dispo-nibilidade da mercadoria, mostrar os seus usos,

bene-fícios e características superiores .. Pode ainda

acele-rar a venda de mercadorias, contanto que o varejista

seja bastante .hábil para ter certeza, antes de

promo-ver, que a mercadoria que ele quer vender é a mercado~

ria que o público quer comprar.* Para tanto, ele pode

saber o que acontece com os produtos, que ele tem ex·

periência, através da análise dos seus relatórios ..~·':,Com

relação i mercadoria que a concorrência tem experiên _

cia, através de "shopping", an~lises da promoção da con

corrência, troca de informações, visitas is lojas

con-correntes, fornecedores, associações comerciais; ele po

de aprender com a experiência alheia ..."

"...Quanto i mercadoria "nova" podemos ter uma idéia da

a-ceitação através de pesqui~as, listas· isoladas de veg

das (pequenas compras e colacaçã6 em locais estratégicos

da loja), e pesquisa através da ~pr6pria·rede de vende

dores ..."(77)

"...Investindo relativamente pouco, o varejis~a

caver contra as grandes perdas em compras e

àtravés de promoção adequada, obter grandes

vendas e lucros

pode se pre

-

-promoçao,e

volumes de

.

.

"...Todavia, o esforço promocional será vão se não tiver o apoio de out ra s divisões .a saber: desarrumação, indif~

rença, serviço iento

e

ineficiente. Igualmente, a pr~

moção deve ser contínua, pois é "uma sequência de tra-tamen to e não apenas uma inj eçáo" ... "(78) .

" Tipos de Anúncios de Varejo ..."(79)

" Antes de decidir o melhor tipo de promoçao, o varejista

precisa con~eceT a característica da loja e os hábitos

de leitura e de compra das ,várias classes de pessoas

que. 1eem anúncios de varejo ~.."

"...Podemqs ter três tipos de lojas:

*"

..

.

"(76)".

....

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I .

:

,

I

(22)

"

"

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

- Promocionais -.Semi-promocionais

- Não-promocionais ...."(80)

o

primeiro tipo é o de loia mais agressiva, que depende

da promoção de alta pressao das suas mercadorias de bai

xo preço ..." (81)

"

º

segundo tipo tem mercadorias. de ãc~rd6 com-a moda e

~ menos agressivo que o precedente. A diferença bisica

e a percentagem sobre as vendas do valor da. prornozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAçào ..."

"

A loja não-promocional trabalha baseada no seu

prestí-'gio e seus clientes sabem que podem encontrar tudo o

que quiserem, algumas vezes com preços ligeiramente aci

ma da praça. Ela em geral, tem um ótimo serviço

..."(82)-Podemos tentar dividir os ieitores em cinco grupos:

"shoppers", específicos, regulares, casuais e "des í s

tentes" ..."

O "shopper" é um caçador de ofertas, lê todos os

anún-cios, compra apenas os ítens anunciados, é infiel ~ lo

ja e dificilmente conpra mercadorias nas quais a

loja-tem lucro ..." .

"

"

"

o

leitor específica é o que quer uma mercadoria especí

fica dentro de uma faixa de preço e num tempo ·certo. ~

semelhante ao "shoppeT" na infidelidade, porém é dife-rente pois não e sta à caça de qualquer oferta ..."(83) Em determinadas ocasiões (Natal, Dia das Mães) os "sho,E pers" se tornam específicos em relação a presentes e

b rrlnqueí dos ..."

"

"

o

leitor casual lê o jornal e os anúncios igualmente e

pode se impressionar pelos anúncios institucionais e

também pelas ofertas. Ele pode discriminar as virias

lojas e se tornar um cliente regular ..." .

"

O leitor regular é um cliente regular da loja. Lê os a

núncios da lOJa com o mesmo interesse que lê o jornal,

.acredita na loja, nas mercadorias, nas políticas e na

promoção. Faz a maior parte de stias compras na loja, in

dependen temente do item es tal: anunc í ado ou não ... "

,Q desistente é que insiste que não liga para anúncios.

Pode ser atraido para a loja pelo interesse, bom senso,

humor e honestidade dos anúncios. Pode se tornar um cli

ente regular e lucrativo ..." (84)

S evidente que a grande maioria dos clientes pertence

aos cinco grupos simultaneamente.

Tipos de Anúncios

Podem ter bAsicamente dois tipos:

- Institucional Promocional ..."

(23)

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtipo institucional tenta vender a loja como um local

onde comprar quando o cliente quiser a mercadoria. O ti

pc promocional apressa o cliente a comprar artigos espe

cificos em data especifica. O resultado do tipo promo ~

cional

é

verificado nos números do diaa dia,e o do tipo

institucional, pela tend~ncia dos neg6cios da loja, ao

longo do tempo ..."zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

Anúncios institucionais

Esse~ anúncios constroem a reputação da loja. dramatizam

a sua posição na comunidade, dão enfase is suas yant~gens

"e çriam confiança nas mercadorias e nos serviços. Podem

ser-de dois tipos~

Promoção de serviços anuncia o financiamento mais fi

-cil, as entregas, o ar condicionado, tentando criar uma

relação de" amizade entre a Loja e o cliente ..."

Promoção de prestigio - enfatiza

o

graride sortimento,

a-tua I idade das mercadorias, artigos exclus ivos e dá imagem

de uma loja alerta e progressiva. Tenta criar uma imagem

de "lançador" de moda, sortimentos completos; constrói e man tém a confiança no nome da lo j a ...II(85)

"

As vantagens da promoçao

-

institucional sao:

- A atração de clientes regulares

- A.obt~nção de boa-vontade para a loja. Humaniza a orga

ni z aç a o

- A apresentação dos serviços e das políticas da l?ja

- A impressão do "slogéln" da loja junto ao público ..."

"

Limitaç6es dos anúncios institucionais:

- Dificuldade em medir resultados

- Não chamam tanto a atenção como as ofertas

- Requerem uma preparação mais cuidadosa qo que os promo

cionais

- Pesam no orçamento durante as crises ..."(86)

Esse tipo atrai os leitores ~egu1Ares, os ~asuais e os

desistentes.

"

Anúncios promocionais

Tem três tipos:

1- linha de p~~ços regular

2- promoção especial

3- liquidação ..."

1) - Linha de preços regular - Dentro desta política. dá

idéia de um so~timento muit6 vastd de mercadorias dentro

"

(24)

de urna determinada faixa de preços.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

Vantagens - ~ a mais lucrativa, pois:

- promovida adequadamente, garante neg6cios regulares

quotidianamente e não neg6cios espDr~dicos

- oferece mercadorias com margem normal

- interessa a clientes que vão. comprar out rasvco í s as ,

al~m dos' itens anunciados . . .

- podemos medir.os resultados

- traz clientes que podem escolher um grande sortimento,

e com a satisfação pela compra, pode converter clientes

espor~dicos em regulares. .

Desvantagens

-- Não tem resposta ·imediata, pois os clientes sabem que

já ~ uma política da loja.

- Não traz grande tráfego

- Como não h~ descontos, não tem o mesmo impacto que as

promoções especiais de preços "

"

A linha de preços atrai todos os tipos de leitores, com

exceção do "shoppi;;ta"- o leitor específico para as mer

cadorias sazonais; o casual por ofertas regulares; o re

guIar porque lê o anúncio e o desistente virá se o

a~-núncio for suficientemente atrativo ..."(87)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

.2~ Promocões especiais - A finalidade .~ aumentar o tr~

fego de clientes atrav~s de grandes reduções de preço,

que são và.lí.das por tempo limitado ..."

"

Como regra geral, as compras especiais para esses anún

cios são emergências. ( Normalmente essa promoção ~ fei

ta no fim de estação, quando o varejista quer. diminuir

o estoque. Às vezes

é

feita a promoção ·em determinado

departamento cujas vendas estão baixas "

"

..

., Vantagens

apela para a economia do cliente

aumenta o tr~fego

- pode transformar os "shoppistas" em clientes regula-res

reduz proporcionalmente as despesas

- aumenta o moral dos funcion~rios em virtude do

gran-de tr~fego

- ~e as mercadoriai forem bem e~coihidas e as reduções

de preço consider~veis, cria urna reputação da loja de

sempre ter bons preços e autentica as outras prono

-ções. Tem um valor institucional. Como disse um

va-rejista de renome: " Os nossos melhores anúncios in~

titucionais são os nossos grandes aumentos de vendas" ..."(88)

(25)

lisrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

",u.

"

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBADesvantagens

- clientes podem fiçar insatisfeitos por não achar os

números, cores ou modelos de sua preferência;

- decresce a qual{dade dos serviços e do atendimento;

se forem feitas em excesso, diminuem a margem bruta;

- os custos são muito altos;

~ui~as-promoçõei especiais podem dar impressão ao cli

en te que deve comprar. somente nessas ocaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.í ôe s ..."

li

Ti~os de clientes'

Os shoppistas, os específicos se tiver o artigo que

e-les estão buscando, eventualmente os regulares, que nor

malmente esperallipromoções especiais de inverno, etc.

-Os leitores casuais somente se a mercadoria for atraen

te e as reduções preço grandes ..."(89)

3-Liquidações - Todas as lojas.tem mercadorias que devem

ser liquidadas dentro de determinados intervalos. Esto

ques velhos devem ser liquidados antes do balanço e an

tes da mudança de estação. Igualmente os compradores

-da loja precisam diminuir os estoques de me~cadorias de

baixo preço, lotes pequenos, etc ..

Vantagens Liquidar mercadorias de giro lento ..."

"

Desvantagens - Quanto menos liquidações melhor, a saber:

-' custo elevado, levando em ccnta que também grandes

descontos já foram feitos;.

- muitas liquidações podem afetar a reputação da loja,

imaginando que muitos erros de comercialização foram

feitos; ,

- ~ificilmente as mercadorias de liquidação trazem ami

gos às lojas- Em geral as mercadorias são gastas, "no

estado", fora de estilo e raramente dão tanta

satisfa-ção quanto a mercadoria regu Lar. ~.li·

"

TiJ20s de clientes atingidos

O shoppista sem dúvida. O leitor casual e o regular

a-prenderam da experiênc~a passada que liquidações

difi-~cilmente valem o tempo e aborreci~ento.O leitor

espe-cífico 'pode ocasionalmente vir '.mas

é

exceção ..."(90)

"

.

.

.

..

.

Curva de aceitação da mercad6ria

Todo tipo de mercadoria tem urna curva de aceitação,ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcom

os seguintes estágios e tipos de promoçãQ:

Introdução -Prumoção de prestígio: novidade,

exclusi-vidade, moda e aut o r i.dad e .

Aceitação - ~romoção de prestígio: sortimento

comple-to'

An~ncios promocionais: lirtha de preços

(26)

Declinio -' Promoç5es especiais, preços red~zidcs e com pras especiais.

Abandono - Li qu i.daçzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAôe s ..."(91)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

" Promoç5es oportunistas ou campanhas promocionajs

Promoç5esoportunistas -ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBACombo nome indica ~ promoçio

fortuita -gerada por circunstincias inesperadas, tais co

~o crise, emerg~ncias, mudança de mercado, atrazo de" en

t!egas e compras de ~ltima hora. Ocasionalmente ~ de ca

ratér in~titucional. leVando em conta motivos de jornal,

mudanças de politica e melhoria de condiç5es fisicas.

Vantagens -mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1- Pode ser programada para atingit os leitores no

mo-mento psicológico para a compra. P. Ex.: depois de urna

temp~stade de neve, anunciar casacos, aquecedores

el~-tricos, etc. .

2- Não perde tempo em apresentar metcadorias novas ao

p~blico.

3-

ã

loja urna reputação de "alerta".

Desvantagens -MLKJIHGFEDCBA

1- Devido ã pressa, cai a qualidade dos an~ncios.

2- ~ em geral incompleta porque ~ feita sem ter todos

os fatos ã mão. .

3- Pode causár gastos excessivos, afetándo o

orçamen-to global.

4- Não tem a continuidade necessári~ para o desenvolvi

mento de negócios permanentes a longo prazo ..."(92)

"...Campanhas promocionais - Urna campanha ~ Uma série de a

nuncios que se concentram numtema~ como um departamen

to, linha de preços, marca,slogan e, que aparece em

intervalos regulaies na mesma.m~dia. Unidos por uma

a-par~ncia física semelhante (lay-out, ilustraç5es e

ti-pos), e continuidade de estilo, os sucessivos an~ncios

da campanha visam, através da repetição, criar urna

im-pressão favorável da loja .

.'

Vantagens

1-

B

planejada com tempo hábil:

2- ~ ordeira - requer raciocinio cuidadoso e bom senso.

Deixa tempo para atenç&o aos mínimos detalhes da prepa

ração, tempo para experime~tar várias t~cnicas a fim de

conseguir a melhor abordagem e tempo para revisão.

3- Capitaliza na repetição um atributo que. contribui

para o sucesso. Com o tempo, campanhas interessantes_e

bem executadas podem vencer a indiferença e a resiste~

cia dos clientes. A continuidade· dá u~a irn~ressã~ de es

tabilidade e cria confiança 'na mente dos clientes.'

(27)

.,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

4- Ganha clientes regulares no lugar de clientes

espo-rádicos.

5-

B

identificável facilmente pelos leitores pela seme

lhança da apresentação e da apar~ncia de an~ncios suces

sivos.

6- Pela promoção contínua e com sucesso de um item ou

departamento, ou id~ia, traz grande prestígio para a lo

jzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa.

Fraquezas - Frequentemente os membros do departamento

de propaganda perdem o interesse numa campanha, antes

do seu t~rmino.' Pode ser um desastre. O sucesso depen

.de do entusiasmo de todos os envolvidos, em virtude de

la ter sido planejada e executada do primeiro

an~ncio-ao ~ltimo.

Campanhas da moàa com período curto de vendas devem se

concentrar em um período relativamente curto ..São mais

frequentes e requerem mais m~dia. Nunca devem ser

fei-tas com mercadorias que serão descontinuadas em breve. ..."(93)

" "TEASERS"

Teasers são usados para estimular a curiosidade e

des-pertar o inte~esse para pr6ximos eventos ou an~ncios.

Frequentemente um~ loja começa uma s~rie de teasers an

tes do início de uma venda global, incitando as pessqas

a esperar um an~ncio importante ou a postergar as suas

compras at~ que leiam a mensagem da loja num determina

do dia.

Apesar de reconhecidos como um instrumento inteligente

de promoção, são classificados como luxo por alguns va

rejistas- Eles não vendem nem são institucionais. Entre

tanto, se eles levam. as pessoas a fazer comentários

fa-voráveis sobre a loja e fazem com que clientes

poster-guem compras que fariam na concorr~ncia, podem ser con

s ider ados vàl idos ..."(94)

"...Escrevendo o cabeçalho. .."(95)

Quase sem exceção os publicitários concordam que o cabe

çalho ~ um dos mais' importantes. elementos em cada

anún-cio.

"...:Especialmente no varej o, o cabeçalho ~ de grande impor

tincia, pois os clientes tem pouco tempo para ler, tem

muitas opções ã sua escolha e o cabeçalho ~ um dos ele

mentos da seleção dos an~ncios.

*

As finalidades do

ca-beçalho são tr~s:

- atrair a atenção para o an~ncio através do que ele

di~ e de sua apar~ncia. Por mei6 dele capta-se a

aten-ção e o interesse dos leitores, contanto que o assunto

seja do interesse

.

deles .

- seleciona uma quantidade de clientes potenciais l6gi

cos, P.Ex.: mencionando uma mercadoria, ele autornatica

mente escolhe os clientes potenciais que interessa~.

*.·..

"(96)" •••zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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