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Facilitadores da relação mãe-bebê: o olhar psicanalítico na maternidade pública

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Academic year: 2017

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6o Congresso de Extensão Universitária Espaços Construídos

0677 - FACILITADORES DA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: O OLHAR PSICANALÍTICO NA

MATERNIDADE PÚBLICA

- Mateus de Andrade Huber (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Flávia Moraes (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Karina Rocha Bueno (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Karina Rosolem Guimarães (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Mariana Pereira Dermindo (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Mayara Aparecida Bonora Freire (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Melissa Yumi Suzuki (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Melina Nayla Pompeu de Barros (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Diana Pancini de Sá Ribeiro (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis), Jorge Luís Ferreira Abrão (Faculdalde de Ciências e Letras, UNESP, Assis) - mateus.huber@gmail.com.

Introdução: Desde o início da gestação até após o nascimento do bebê, ocorrem mudanças físicas e psíquicas na mulher que propiciam a constituição da relação mãe-bebê, fundamental para que o bebê possa se sentir amado e desejado em seus primeiros momentos de vida e primordial para a vida psíquica desse sujeito em formação. Em acordo com a psicanálise a mãe pode, ou não, desenvolver a capacidade de se ligar de modo íntimo com seu bebê, sendo que esta depende de suas vivências anteriores de cuidados maternais, inclusive a de ser cuidada. Embora o estabelecimento dessa relação se deva a participação de ambos, as intervenções ambientais atuam como potencializadoras deste processo, podendo facilitar ou inibir a relação. Objetivos: Considerando a importância dos primeiros cuidados ao bebê, este trabalho visa observar a formação do vínculo mãe-bebê na enfermaria de uma maternidade pública, vista como primeiro espaço social compartilhado pela dupla, além de compreender o estabelecimento da relação entre o bebê e o meio, sua comunicação não-verbal e interação com a mãe e demais cuidadores. O projeto objetiva também permitir que os estagiários aproximem-se de algumas práticas psicanalíticas, fazendo contato direto com teorias estudadas previamente. Métodos: A prática baseou-se no método Bick de observação de bebês (de 1948) e efetuaram-se diariamente no primeiro semestre de 2011, por dez estagiários de psicologia orientados por professores supervisores. Também foi utilizado um questionário para averiguar: idade da mãe e do pai, tipo de parto, existência de demais filhos e idade destes, além da presença ou não de acompanhantes. Os dados observados foram categorizados em aspectos, tais como: modo como o bebê é tranquilizado, presença ou não de choro do bebê, realização da higiene e da amamentação, manifestação da linguagem não-verbal da dupla, atuação dos membros da família (acompanhantes) e aspectos do sono do bebê. Resultados: Observou-se 66 duplas mãe-bebê, com mães na faixa etária entre 16 e 40 anos. Quantitativamente foi relevante que: 47% tiveram parto normal e 53%, parto cesáreo; 12% eram menores de 18 anos, 65% tinham entre 19 e 29 anos e 23%, entre 30 e 40 anos; 62% possuíam outros filhos. Ademais, 74% das parturientes foram assistidas por acompanhantes e 26% não.É sabido que diversas variáveis permeiam o estabelecimento da relação mãe-bebê, assumindo funções diferentes de acordo com a subjetividade da dupla, porém, as observações indicam que a atuação dos acompanhantes e da equipe de enfermagem pode ser facilitadora desta relação na enfermaria. Por meio da prática desse estágio, identificando as interferências no estabelecimento da relação mãe-bebê, podemos pensar em intervenções na enfermaria para que essa se adéque a um melhor acolhimento da dupla.

p.0677

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