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Conteúdos verbais expressos por mães de bebês prematuros com sintomas emocionais clínicos.

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Academic year: 2017

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1 Mestre em Saúde Mental, Doutoranda, e-mail: luleonetti@hotmail.com; 2 Doutor em Ciências: Psicologia, Psicóloga da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência do Hospital das Clinicas; 3 Professor Doutor, e- mail: linhares@fmrp.usp.br. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil

CONTEÚDOS VERBAIS EXPRESSOS POR MÃES DE BEBÊS PREMATUROS COM SINTOMAS

EMOCIONAIS CLÍNICOS

Luciana Leonetti Correia1 Ana Emília Vita Carvalho2

Maria Beatriz Martins Linhares3

O objetivo do estudo foi caracterizar os conteúdos verbais maternos expressos durante intervenção de apoio psicológico. A amostra foi composta por 20 mães de neonatos pré-termo com muito baixo peso, internados em UTI Neonatal, distribuída em 10 mães com indicadores clínicos emocionais (MCIE) e 10 mães sem estes indicadores (MSIE), avaliadas pelos Inventários de Depressão de Beck e de Ansiedade Traço-Estado. As verbalizações maternas expressas no grupo de apoio foram gravadas, transcritas e categorizadas. Os resultados mostraram que as categorias sobre sentimentos ou reações maternas com conotação negativa ou conotação positiva e comunicação com a equipe de saúde foram as mais freqüentes. Na comparação entre os grupos, o Grupo MCIE verbalizou mais expressões referentes à primeira categoria quando comparado ao Grupo MSIE. A identificação dos sentimentos e reações de mães de neonatos pré-termo e dos sintomas emocionais clínicos deve ser incluída para adequada intervenção em cuidado desenvolvimental em UTIN.

DESCRITORES: comportamento verbal; prematuro; ansiedade; depressão; unidades de terapia intensiva

VERBAL CONTENTS EXPRESSED BY MOTHERS OF PRETERM INFANTS WITH CLINICAL

EMOTIONAL SYMPTOMS

The aim of the present study was to characterize verbal contents expressed by preterm neonates’ mothers during psychological support intervention. The sample was composed by 20 mothers of pre-term and very low birthweight neonates, hospitalized in NICU, allocated into two groups: 10 mothers with emotional clinical symptoms (MECS) and 10 mothers with no symptoms (MNECS), assessed by the Beck Depression Inventory and the State-Trait Anxiety Inventory. The verbal behavior expressed by mothers in the psychological support group was recorded, transcribed and categorized. The results show that three verbal categories were more frequent: negative feelings or reactions, followed by positive feelings or reactions and communication with the health staff. The comparison between groups reveals that MECS presented more expressions in the first category in comparison to MNECS. The identification of the feelings and reactions of pre-term neonates’ mothers and emotional clinical symptoms should be included for appropriate intervention in developmental care in NICU.

DESCRIPTORS: verbal behavior; infant premature; anxiety; depression; intensive care units

CONTENIDO VERBAL EXPRESADO POR LAS MADRES DE BEBÉS PREMATUROS CON

SÍNTOMAS EMOCIONALES CLÍNICOS

El objetivo de este estudio fue caracterizar los contenidos verbales maternos expresados durante una intervención de apoyo psicológico. La muestra estaba compuesta por 20 madres de recién nacidos prematuramente, con un peso abajo de lo normal, internados en una UTI Neonatal; la muestra estaba constituida por 10 madres con indicadores clínicos emocionales (MCIE) y 10 madres sin estos indicadores (MSIE); las expresiones fueron evaluadas por medio de los Inventarios de Depresión de Beck y de Ansiedad Trazo/Estado. Las expresiones verbalizadas por las madres en el grupo de apoyo fueron gravadas, transcritas y clasificadas en categorías. Los resultados mostraron que las categorías sobre los sentimientos o reacciones maternas con connotación negativa o connotación positiva y la comunicación con el equipo de salud fueron las más frecuentes. Comparando los grupos, el Grupo MCIE verbalizó más expresiones referentes a la primera categoría que el Grupo MSIE. La identificación de los sentimientos y reacciones de las madres de neonatos prematuros y de los síntomas emocionales clínicos deben ser incluidas para realizar una adecuada intervención en el desarrollo individualizado del bebé en una UTIN.

(2)

INTRODUÇÃO

O

nascimento de um bebê prematuro com

muito baixo peso configura situação de “crise

psicológica” na família, especialmente para a mãe.

Essa é uma situação imprevisível, geradora de

sentimentos de impotência e estresse, que aumenta

a incidência de sintomas de ansiedade e depressão

(1-3)

. Estudos que avaliaram a ansiedade e a depressão

materna mostraram haver co-ocorrência entre esses

sintomas, ou seja, altos níveis de ansiedade parecem

interagir com altos níveis de depressão materna,

representando fatores potenciais de risco para o

desenvolvimento do bebê e a relação da díade

mãe-bebê(2-3).

No sentido de minimizar o impacto das

conseqüências imediatas e desfavoráveis para a

relação mãe-bebê pré-termo, hospitalizado em

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), têm

sido propostas mudanças nas práticas de atendimento

neonatal(3-4). A abordagem de “Cuidado

Desenvolvimental individualizado e centrado na

família de bebês pré-termo de muito baixo peso em

UTIN” marcou nova era no trabalho interdisciplinar

nas UTIN(4-5).

O g r u p o d e a p o i o p s i c o l ó g i c o p o d e

constituir-se em espaço facilitador de reflexão de

s e n t i m e n t o s e d e o r i e n t a ç ã o , n o q u a l s ã o

oferecidos apoio e proteção à mãe, a fim de que

ela possa desenvolver melhores condições de

enfrentamento no período de internação do bebê

na UTIN(6). Estudos realizados com o objetivo de

analisar os conteúdos temáticos das verbalizações

maternas, durante a realização de grupos de apoio

p s i c o l ó g i c o a m ã e s d e r e c é m - n a s c i d o s

hospitalizados em UTIN, são importantes, uma vez

que, o relato verbal materno é importante fonte

d e d a d o s d o p o n t o d e v i s t a m e t o d o l ó g i c o( 7 ).

Entretanto, até onde se sabe, a investigação da

análise do conteúdo das verbalizações em mães

d e b e b ê s p r e m a t u r o s n ã o t e m c o n s i d e r a d o

aspectos de saúde mental.

O presente estudo teve por objetivo

caracterizar os conteúdos verbais de mães de

neonatos prematuros, expressos durante um contexto

de intervenção psicológica, comparando dois grupos

de mães, diferenciadas quanto aos indicadores

emocionais clínicos.

MÉTODO

Participantes

A amostra foi composta por 20 mães de

bebês nascidos pré-termo, com peso ao nascimento

igual ou abaixo de 1.500 gramas que participaram

no período de junho de 2001 a fevereiro de 2003

do Programa de Apoio Psicológico a mães de bebês

pré-termo hospitalizados na Unidade de Tratamento

Intensivo Neonatal, promovido pelo Serviço de

Psicologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP, junto

ao Serviço de Neonatologia. Da amostra inicial de

vinte e sete mães, sete foram excluídas, sendo um

caso devido ao óbito do bebê e seis mães eram

portadoras de distúrbios psiquiátricos (antecedentes

e contemporâneos ao nascimento do bebê). O

presente estudo contou com a aprovação dos

S e t o r e s d e N e o n a t o l o g i a e d e G i n e c o l o g i a e

Obstetrícia e do Comitê de Ética em Pesquisa do

HCFMRP-USP.

Instrumentos e materiais

Foram utilizados os seguintes instrumentos

e materiais para a seleção dos participantes e coleta

de dados: a) SCID Não - Paciente - Entrevista Clínica

Estruturada para DSM - III - R(8); b) Inventário de

Ansiedade - Traço/Estado - IDATE com tradução e

adaptação brasileira(9). Na sub-escala de

ansiedade-estado foi solicitado às mães que, ao responderem

os itens, pensassem na situação de nascimento do(a)

filho(a). Os escores do IDATE foram transformados

em percentis e foi adotado o percentil ≥ a 75 para

discriminar portador de indicador clínico emocional

de ansiedade, do tipo estado ou traço; c) Inventário

de Depressão de Beck com tradução e adaptação

brasileira(10). O ponto de corte utilizado para identificar

portador de indicador emocional de depressão não

diagnosticado foi de escore acima de 20(11); d)

Lembretes Preciosos para a Mamãe - Manual de Apoio

para a Orientação Psicológica de Mães de

recém-nascidos pré-termo e ≤ 1.500g”(12); e) Prontuários

médicos dos bebês do HCFMRP - USP; f) entrevista

para a coleta de informações sociodemográficas das

mães e dos bebês(13); g) gravador, fita cassete e

(3)

PROCEDIMENTO

Coleta de dados

Seleção dos participantes: a Entrevista

Clínica Estruturada para DSM III R/SCID Não

-Paciente era realizada individualmente pela psicóloga

(segunda autora), sem finalidade diagnóstica, a fim

de excluir mães que apresentavam histórico

psiquiátrico. Após a confirmação do critério de

inclusão, era firmado o termo de consentimento livre

e esclarecido.

Composição de grupos, de acordo com os

sintomas emocionais clínicos: a avaliação psicológica

foi realizada de forma a identificar dois grupos de

mães, diferenciadas quanto aos indicadores

emocionais clínicos, a saber: dez mães com

indicadores emocionais (MCIE) e dez mães sem

indicadores emocionais (MSIE). Para a composição

dos dois grupos de mães, foram aplicados o Inventário

de Ansiedade Traço-Estado - IDATE e o Inventário de

Depressão de Beck - BDI, pela primeira autora. Foi

adotado o nível clínico mencionado no item

instrumentos e materiais.

Coleta de dados: os dados foram obtidos

em sessões de intervenção psicológica com mães

de bebês prematuros, que tinham por objetivo

fornecer avaliação, proporcionar apoio psicológico

e orientar as mães, durante a internação dos bebês

n a U T I N . E s s e p r o c e d i m e n t o é r e a l i z a d o

rotineiramente na UTIN, em esquema semanal, com

o suporte de uma psicóloga (segunda autora). Os

dados que serão objeto de análise do presente

e s t u d o s ã o c o n s t i t u í d o s p e l o s r e l a t o s v e r b a i s

maternos, obtidos em 16 sessões de intervenção

psicológica, em contexto de grupo, nas quais foi

utilizado os Lembretes Preciosos para a Mamãe

-Manual de Apoio para a Orientação Psicológica de

Mães de recém-nascidos pré-termo e ≤ 1.500g(12).

O manual é organizado em capítulos que apresentam

a trajetória de acontecimentos que envolvem

freqüentemente os pais de bebês nascidos

pré-t e r m o h o s p i pré-t a l i z a d o s , a s a b e r : o i m p a c t o d o

nascimento pré-termo do bebê; a hora da visita na

UTI neonatal; como posso ter contato com o meu

bebê?; notícias sobre o bebê internado na UTI

neonatal; como amamentar meu bebê internado em

UTIN; a hora da alta hospitalar. Cada capítulo é

introduzido por trechos, que correspondem a breves

relatos de mães, relacionados aos temas abordados

nos capítulos. O procedimento relativo ao uso do

Lembretes Preciosos para a Mamãe encontra-se

descrito em Carvalho(13). Após o consentimento

prévio das mães participantes, essas sessões eram

audiogravadas, para posterior transcrição literal por

uma segunda psicóloga (primeira autora), a qual

era “cega” em relação às características e aos

resultados das avaliações psicológicas das mães.

A s s e s s õ e s d u r a v a m , a p r o x i m a d a m e n t e , 6 0

minutos, sendo, portanto, utilizado para análise o

total de 960 minutos de gravação.

Informações sobre a história de saúde do

bebê: foi realizada coleta de informações por meio

da análise documental dos prontuários médicos, a

fim de identificar as seguintes variáveis de risco

neonatal do bebê: peso ao nascimento (gramas),

idade gestacional (semanas) e tempo de internação

na UTIN (dias).

Análise dos dados

Preparação dos dados para a análise: as

audiogravações foram transcritas literalmente para

posterior análise do conteúdo temático das

verbalizações maternas. Essas transcrições foram

realizadas pela segunda autora e, posteriormente,

foram submetidas à psicóloga responsável pela

condução das sessões (primeira autora) para que

possíveis falhas de transcrições fossem corrigidas.

Elaboração do sistema de categorias para

análise do conteúdo verbal: a análise do conteúdo

temático das verbalizações maternas transcritas foi

realizada por meio de um sistema de análise

quantitativo-interpretativo(14). A elaboração do sistema

de categorias para análise do conteúdo verbal materno

encontra-se descrita em Correia(15). Para aferição da

fidedignidade, o sistema de categorias para análise

do conteúdo verbal materno foi submetido ao

estabelecimento do índice de fidedignidade entre dois

avaliadores independentes, treinados e experientes

em observação sistemática do comportamento e

análise de verbalizações quanto ao conteúdo temático.

O índice de fidedignidade obtido entre avaliadores foi

de 85%. Em seguida, o sistema de categorias e

subcategorias para análise do conteúdo verbal

materno foi ajustado para esclarecer os desacordos

entre os avaliadores e aplicado em todos os dados

da amostra do estudo. A seguir, encontram-se as

categorias e subcategorias do sistema de análise do

(4)

I - S e n t i m e n t o s / r e a ç õ e s m a t e r n a s

com conotação positiva: amor ou orgulho pelo

bebê; felicidade ao ver, visitar e cuidar do bebê;

d e s e j o d a s o b r e v i v ê n c i a d o b e b ê ; a d a p t a ç ã o ,

aceitação, superação, esperança ou tranqüilidade

diante da condição de prematuridade do bebê;

necessidade ou vontade de estabelecer contato, de

aproximar ou tocar o bebê; vontade de amamentar;

desejo da alta hospitalar e vontade de cuidar do

b e b ê a p ó s a a l t a ; a t e n ç ã o a o b e b ê . I I

-S e n t i m e n t o s / r e a ç õ e s m a t e r n a s c o m

conotação negativa: II.1 - Reações negativas:

m e d o d e a p r o x i m a ç ã o , d e p r e j u d i c a r o u d e

e s t a b e l e c e r c o n t a t o c o m o b e b ê ; m a l - e s t a r,

ansiedade, apreensão, nervosismo, angústia ou

insegurança; susto, choque, surpresa, pânico,

espanto ou aflição; choro ou tristeza; rejeição,

revolta, negação ou distanciamento do seu bebê

pré-termo; impaciência ou inquietude; II.2

-dúvidas e comentários em relação à condição de

nascimento e ao estado de saúde do bebê

pré-termo; III - Sentimentos/reações maternas

com conotação de oscilação ou ambivalência.

IV - Sentimentos maternos de culpa: culpa

atribuída pelo outro; isenção de culpa;

auto-atribuição duvidosa de culpa. V - Expectativas

m a t e r n a s e m r e l a ç ã o à c o n d i ç ã o d e

nascimento do bebê e a equipe de saúde: V.1

- expectativas em relação à condição de nascimento

do bebê: expectativa em relação ao estado de

s a ú d e d o b e b ê ; e x p e c t a t i v a r e l a t i v a a o p e s o

“normal”; expectativa relativa ao tamanho “normal”;

e x p e c t a t i v a r e l a t i v a a o n a s c i m e n t o a t e r m o ;

e x p e c t a t i v a r e l a t i v a a o s e x o d o b e b ê . V . 2

-Expectativas em relação à equipe de saúde. VI

-P e r c e p ç õ e s m a t e r n a s e m r e l a ç ã o a o

desenvolvimento, evolução e saúde do bebê:

p o s i t i v a s o u n e g a t i v a s ; V I I - C o n c e p ç õ e s

maternas sobre a prematuridade do bebê:

impotência de desempenhar o papel materno;

indiferença materna; dependência materna em

relação ao bebê; dependência do bebê em relação

à mãe. VIII - Comparações com outros bebês

e m ã e s: p o s i t i v a s o u n e g a t i v a s . I X

-Comunicação e relação materna com a equipe

de saúde: comunicação omitida; comunicação

fornecida; busca ativa materna por informação;

medo ou vergonha de perguntar notícias do bebê;

ajuda ou auxílio da equipe de saúde; proibição da

equipe quanto a ver ou visitar o bebê; oposição ou

insegurança em relação à equipe de saúde. X

-Menção de fé-religiosa. XI - Descrições da

relação mãe-bebê. XII - Identificação com o

m a t e r i a l u t i l i z a d o n o p r o g r a m a d e

intervenção: identificação ou não identificação.

X I I I - I n c e n t i v o e s u p o r t e d e a m i g o s e

parentes. XIV Comparações com o pai. XV

-Comparação com os outros irmãos.

Análise dos dados: primeiramente, foi

realizada a análise estatística descritiva, por meio

de freqüência, porcentagem e mediana, de acordo

com a natureza dos dados. A análise quantitativa

descritiva dos dados das categorias verbais temáticas

foi realizada em termos de freqüência e porcentagem

dos conteúdos verbais maternos. A freqüência de

cada categoria ou subcategoria correspondia à

emissão do número de vezes em que essas foram

expressas pelas mães. A porcentagem de cada

categoria, por sua vez, foi calculada dividindo-se a

freqüência total das verbalizações maternas da

categoria pela freqüência total das verbalizações

maternas expressas no conjunto das sessões de

intervenção. A porcentagem de cada subcategoria

foi calculada dividindo-se a freqüência de

verbalizações da subcategoria pelo total da

freqüência das verbalizações da categoria

correspondente. Posteriormente, as mães foram

identificadas quanto aos níveis de indicadores clínicos

emocionais e foram analisados os conteúdos verbais

maternos, encontrados no Grupo MCIE e no Grupo

MSIE, respectivamente. A análise comparativa entre

os grupos (MCIE vs MSIE) visou caracterizar e

identificar possíveis diferenças entre os grupos

estudados quanto aos sentimentos, pensamentos e

reações maternas expressos verbalmente. As

variáveis contínuas foram tratadas utilizando-se o

teste não-paramétrico de Mann Whitney e, para as

variáveis discretas, utilizou-se o teste de

qui-quadrado ou teste Exato de Fisher. Foram analisadas

as relações entre as variáveis neonatais do bebê

(peso ao nascimento, o índice de risco clínico para

bebês - CRIB - e o tempo de internação do bebê em

UTIN), em ambos os grupos, utilizando-se o teste

de correlação de postos de Spearman. Para o

tratamento estatístico dos dados utilizou-se o

Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para

Windows na versão 12.0. Foi adotado no estudo o

(5)

RESULTADOS

Tabela 1 - Características sociodemográficas das mães

e neonatais dos bebês dos grupos MCIE e MSIE

abaixo do esperado para a idade gestacional. O tempo

de internação na UTIN e o tempo total de internação

do bebê apresentaram valores medianos semelhantes,

com ampla variação em ambos os grupos.

Complementando os dados da Tabela 1,

verificou-se que, em ambos os grupos, houve

correlação positiva significante entre o tempo de

internação do bebê na UTIN e o índice do CRIB; quanto

maior o índice de risco clínico neonatal, maior o tempo

de internação na UTIN (r=0,74 [p ≤ 0,02]; r=0,87 [p

≤ 0,002], respectivamente). Por outro lado, foi

encontrada correlação negativa significante entre o

tempo de internação na UTIN e o peso ao nascimento;

quanto menor o peso ao nascimento, maior o tempo

de internação (r=-0,72 [p ≤ 0,01]; r=0,69 [p ≤ 0,02],

respectivamente).

Tabela 2 - Categorias e subcategorias de conteúdo

verbal materno - MCIE e MSIE - em termos de

freqüência (f) e porcentagem (%)

MCIE: mães com indicadores emocionais de ansiedade e/ou depressão; MSIE: mães sem indicadores emocionais de ansiedade e/ou depressão; PIG: pequeno para idade gestacional; AIG: adequado para idade gestacional.

Verifica-se, na Tabela 1, que as características

maternas e as neonatais dos bebês quando analisadas

não apresentaram diferenças estatisticamente

significativas entre os grupos MCIE e MSIE. Em relação

às variáveis maternas, em ambos os grupos as mães

eram, em sua maioria, jovens, possuíam poucos filhos,

união civil estável e haviam cursado o primeiro grau

escolar. Em relação à ocupação profissional, a maior

parte dessas mães não trabalhava fora de casa. Em

relação às variáveis neonatais dos bebês, em ambos

os grupos, os bebês tinham idade gestacional mediana

ao nascimento igual a 28 semanas e o valor mediano

do peso de nascimento situou-se em torno de 1.000

gramas. Os grupos apresentaram alto escore mediano

no índice de Apgar e o índice de risco neonatal, medido

pelo CRIB, situou-se igual ou abaixo da mediana de

três pontos, indicando gravidade neonatal moderada

dos bebês. Os índices do Apgar e do CRIB

apresentaram grande amplitude de variação nos

escores, sugerindo variação individual dos bebês com

relação a esses aspectos. A maioria dos bebês de

ambos os grupos classifica-se como “pequeno para a

idade gestacional”, ou seja, tinha peso ao nascimento

a r t s o m a a d s a c i t s í r e t c a r a

C MCIE MSIE vdaelopr )

0 1 = n

( (n=10)

) x a m -n i m ( d e M -) s o n a ( s e ã m s a d e d a d

I 26(19-39) 24(14-39) 0,35 ) o ã ç r o p o r p ( o n r e t a m e d a d i r a l o c s e e d u a r G u a r g º

1 0,80 0,50 0,30

u a r g º

2 0,20 0,40

u a r g º

3 0 0,10

) x a m -n i m ( d e M -s o h li f e d o r e m ú

N 2(1-5) 1(1-3) 0,14

) o ã ç r o p o r p ( e ã m a d l a n o i s s if o r p o ã ç a p u c O r a l o

D 0,70 0,40

a s a c e d a r o f a h l a b a r

T 0,30 0,30 0,14

e t n a d u t s

E 0 0,30

) o ã ç r o p o r p ( li v i c o ã i n U l e v á t s e o ã i n

U 1,00 0,70 0,10

a r i e tl o

S 0 0,30

) x a m -n i m ( d e M -) s a n a m e s ( ê b e b o d l a n o i c a t s e g e d a d

I 28(23-35) 28(23-32) 0,97

) x a m -n i m ( d e M -) s a m a r g ( o t n e m i c s a n o a o s e

P 945

) 5 8 4 . 1 -0 1 7 ( 5 2 1 . 1 ) 5 9 4 . 1 -5 4 8

( 0,19

) o ã ç r o p o r p ( o x e S o n il u c s a

M 0,60 0,50 0,50

o n i n i m e

F 0,40 0,50

) x a m -n i m ( d e M -) e r o c s e ( o t u n i m º 5 -r a g p

A 8(7-10) 9(5-10) 0,79

) x a m -n i m ( d e M -) e r o c s e ( B I R C / o c i n íl c o c s i r e d e c i d n

Í 3(0-10) 2(0-10) 0,34

) o ã ç r o p o r p ( l a n o i c a t s e g e d a d i a a r a p o ã ç a u q e d A G I

P 0,70 0,67 0,63

G I

A 0,30 0,33

) x a m -n i m ( d e M -) s a i d ( N I T U m e o ã ç a n r e t n i e d o p m e

T 38(3-65) 17(4-92) 0,35

) x a m -n i m ( d e M -) s a i d ( r a l a ti p s o h o ã ç a n r e t n i e d o p m e

T 69(26-146)49(25-129) 0,35

o n r e t a m l a b r e v o d ú e t n o C s a i r o g e t a c b u s e s a i r o g e t a C E I C M ) 0 1 = n ( E I S M ) 0 1 = n ( f % f % a v i t a g e n o ã ç a t o n o c m o c s a n r e t a m s e õ ç a e r / s o t n e m i t n e

S 122 36 107 32

s o i r á t n e m o c u o s a d i v ú

D 47 38 49 46

s a v it a g e n s e õ ç a e

R 75 62 58 54

o t a t n o c r e c e l e b a t s e e d u o r a c i d u j e r p e d , o ã ç a m i x o r p a e d o d e M ê b e b o m o

c 39 52 31 54

ê b e b o d o t n e m a i c n a t s i d u o o ã ç a g e n , a tl o v e r , o ã ç i e j e

R 11 14 2 3

u o a it s ú g n a , o m s i s o v r e n , o ã s n e e r p a , e d a d e i s n a ,r a t s e l a M a ç n a r u g e s n

i 9 12 11 19

a z e t s i r t u o o r o h

C 9 12 4 7

o ã ç il f a u o o t n a p s e , o c i n â p , a s e r p r u s , e u q o h c , o t s u

S 6 8 9 15

e d u t e i u q n i u o a i c n ê i c a p m

I 1 2 1 2

a v i t i s o p o ã ç a t o n o c m o c s a n r e t a m s e õ ç a e r / s o t n e m i t n e

S 63 19 79 24

e d a d il i ü q n a r t u o a ç n a r e p s e , o ã ç a r e p u s , o ã ç a ti e c a , o ã ç a t p a d A ê b e b o d e d a d i r u t a m e r p e d o ã ç i d n o c a d e t n a i

d 24 38 39 50

a s ó p a ê b e b o d r a d i u c e d e d a t n o v e r a l a ti p s o h a tl a a d o j e s e D a tl

a 13 20 7 9

r a m i x o r p a e d , o t a t n o c r e c e l e b a t s e e d e d a t n o v u o e d a d i s s e c e N ê b e b o r a c o t u

o 10 17 17 22

ê b e b o d r a d i u c e r a ti s i v ,r e v o a e d a d i c il e

F 5 8 5 6

r a t n e m a m a e d e d a t n o

V 5 8 5 6

ê b e b o d a i c n ê v i v e r b o s a d o j e s e

D 3 5 3 4

ê b e b o l e p o h l u g r o u o r o m

A 2 3 1 1

ê b e b o a o ã ç n e t

A 1 1 2 2

e d ú a s e d e p i u q e a m o c o ã ç a l e r e o ã ç a c i n u m o

C 38 12 52 17

a d i c e n r o f o ã ç a c i n u m o

C 15 40 12 24

o ã ç a m r o f n i r o p a n r e t a m a v it a a c s u

B 14 37 16 30

e d ú a s e d e p i u q e a d o il í x u a u o a d u j

A 4 10 6 12

ê b e b o d s a i c ít o n r a t n u g r e p e d a h n o g r e v u o o d e

M 2 6 5 10

a d it i m o o ã ç a c i n u m o

C 1 3 5 10

ê b e b o r a ti s i v u o r e v a o t n a u q e p i u q e a d o ã ç i b i o r

P 1 3 4 7

e d e p i u q e à o ã ç a l e r m e a n r e t a m a ç n a r u g e s n i u o o ã ç i s o p O e d ú a

s 1 3 4 7

, o t n e m i v l o v n e s e d o a o ã ç a l e r m e s a n r e t a m s e õ ç p e c r e P ê b e b o d e d ú a s e o ã ç u l o v

e 30 9 28 10

s a v it a g e

N 17 56 16 57

s a v it i s o

P 13 44 12 43

ê b e b -e ã m o ã ç a l e r a d s e õ ç i r c s e

D 20 6 8 2,5

) % 5 < m e g a t n e c r o p m o c ( s a i r o g e t a c s i a m e

D 60 18 46 14,5

l a t o

T 333 100 320 100

Verifica-se, na Tabela 2, que as três

(6)

ordem de maior ocorrência, foram: sentimentos ou

reações maternas com conotação negativa,

sentimentos ou reações maternas com conotação

positiva e comunicação e relação materna com a

equipe de saúde. Quanto às verbalizações maternas

sobre sentimentos ou reações maternas com

conotação negativa, verifica-se que as subcategorias

reações negativas foram mais verbalizadas do que

aquelas sobre dúvidas e comentários, em ambos os

grupos. Quanto às verbalizações sobre reações

negativas, as verbalizações sobre o medo de

aproximação, de prejudicar ou de estabelecer contato

com o bebê foram as que mais se destacaram em

ambos os grupos. O grupo MCIE verbalizou mais sobre

a rejeição, revolta, negação ou distanciamento do

bebê do que o Grupo MSIE. Em relação às

verbalizações maternas sobre sentimentos/reações

maternas com conotação positiva, observa-se que

as mães do Grupo MCIE tenderam a verbalizar menos

do que as mães do grupo MSIE sobre as subcategorias

de adaptação, aceitação, superação, esperança ou

tranqüilidade diante da condição de prematuridade

do bebê e de necessidade ou vontade materna de

estabelecer contato, de se aproximar ou tocar o bebê.

Entretanto, as mães do grupo MCIE falaram mais

sobre o desejo da alta hospitalar e vontade de cuidar

do bebê após a alta quando comparadas às mães do

grupo MSIE. Observa-se que, em relação à categoria

comunicação e relação materna com a equipe de

saúde, as mães do grupo MCIE verbalizaram mais

que as mães do grupo MSIE sobre expressões

relativas à comunicação de informações fornecidas a

elas e expressões relacionadas à busca ativa de

informação sobre o bebê por parte da mãe.

DISCUSSÃO

Analisando-se o conjunto de conteúdos

verbais maternos expressos no contexto de grupo

de apoio psicológico a mães de bebês nascidos

prematuramente e internados em UTIN, verificou-se

que a amostra de mães manifestou,

predominantemente, expressões sobre sentimentos

ou reações com conotação negativa,

independentemente dos sintomas emocionais clínicos

de ansiedade e depressão. As mães com indicadores

clínicos emocionais tenderam a apresentar mais

expressões de sentimentos ou reações maternas com

conotação negativa quando comparadas às mães que

não apresentaram esses indicadores; essas, por sua

vez, apresentaram tendência a verbalizar mais sobre

expressões de sentimentos ou reações com conotação

positiva e sobre a comunicação e relação com a equipe

de saúde, quando comparadas às mães do grupo

MCIE. Possivelmente, a presença de indicadores

emocionais clínicos maternos de ansiedade e

depressão pode ter estimulado maior número de

ocorrências de verbalização acerca de sentimentos e

reações com conotação negativa. Essas

verbalizações, no entanto, são esperadas devido ao

impacto que o nascimento pré-termo e a internação

precoce do bebê em UTIN representam para as mães,

nesse contexto(3).

Embora aparentemente seja paradoxal o fato

de as mães de ambos os grupos terem verbalizado

tanto sobre sentimentos e reações negativas quanto

positivas, esses dados sugerem que as mães de

bebês prematuros podem experimentar sentimentos

ambíguos. O repertório comportamental do indivíduo

em crise compreende oscilações e ambivalências de

sentimentos e reações, desencadeadas por situações

inesperadas, como exatamente ocorre com o

nascimento pré-termo do bebê e a hospitalização

precoce dos mesmos em UTIN(1). No presente estudo,

para a reestruturação do equilíbrio emocional materno

e no sentido de minimizar as conseqüências

desfavoráveis da presença de indicadores emocionais

maternos, o fornecimento de suporte psicológico por

meio de grupo de apoio às mães, no período neonatal,

reveste-se de suma importância, pois constitui

contexto favorecedor, no qual são oferecidos apoio e

proteção à mãe, a fim de que ela possa desenvolver

melhores condições de enfrentamento no período de

internação do bebê na UTIN(5) e contribui para redução

significativa dos níveis clínicos emocionais maternos

de ansiedade e depressão(2).

Os resultados da análise dos relatos verbais

maternos sugerem que o nascimento pré-termo e a

hospitalização precoce do bebê em UTIN são, por si

só, variáveis que podem comprometer o equilíbrio

emocional materno e familiar, corroborando os

estudos anteriores(3,5); entretanto, verbalizações

maternas negativas relacionadas ao nascimento e à

hospitalização do bebê tenderam a ocorrer mais em

mães com indicadores emocionais de ansiedade ou

depressão que em mães que não apresentaram esses

indicadores.

O c o n t e x t o d o p r e s e n t e e s t u d o t r a z a

(7)

n a t u r a l a p l i c a d o , o q u e c o n f e r e “ v a l i d a d e

ecológica” aos resultados encontrados, ou seja, a

análise das representações maternas verbalizadas

procedeu de um contexto de experiência imediata

a o n a s c i m e n t o p r e m a t u r o d o b e b ê e d e s u a

internação na UTIN. No entanto, seus resultados

referem-se a uma amostra pequena, selecionada

e m u m h o s p i t a l u n i v e r s i t á r i o , o q u e r e q u e r

cuidados em relação à generalização dos achados

para outras amostras de mães. Finalizando, o

avanço na análise das verbalizações maternas

sobre prematuridade dos bebês pode melhorar a

compreensão do universo psicológico da mãe,

cuidadora primária e de longo prazo desses bebês

vulneráveis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A investigação acerca de indicadores

emocionais maternos é relevante para a prática

clínica. Durante a internação hospitalar o foco do

atendimento clínico é o bebê prematuro e sua

evolução. Porém, na medida em que se introduzem

ações que dependem da mãe para promover o

bem-estar e a saúde do bebê, tais como a amamentação,

as visitas, o contato pele a pele e o Método Canguru,

o conhecimento acerca dos pensamentos, sentimentos

e crenças maternas ajudam a orientar a adequada

implementação de estratégias de intervenção

facilitadoras do cuidado desenvolvimental

individualizado do bebê.

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