• Nenhum resultado encontrado

Caracterização vegetativa e reprodutiva do coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), no Norte de Minas Gerais

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Caracterização vegetativa e reprodutiva do coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), no Norte de Minas Gerais"

Copied!
73
0
0

Texto

(1)

ROBERTO CARDOSO DE TOURA

Caracterização vegetativa e reprodutiva do coquirho-azedo, Butia capitata (Tartius) Beccari (Arecaceae),

ro Norte de Tiras Gerais

Dissertação apresertada ao Curso de Testrado em Ciêrcias Agrárias, corcertração em Agroecologia do Irstituto de Ciêrcias Agrárias da Uriversidade Federal de Tiras Gerais, como requisito parcial para a obterção do grau de Testre em Ciêrcias Agrárias.

(2)

M959c 2008

Moura, Roberto Cardoso de

Caracterização vegetativa e reprodutiva do coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), no Norte de Minas Gerais / Roberto Cardoso de Moura. Montes Claros, MG: ICA/UFMG, 2008. 73 f.: il.

Dissertação (Mestrado em Ciências Agrárias, área de concentração em Agroecologia) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2008.

Orientador: Paulo Sérgio Nascimento Lopes

Banca examinadora: Delacyr da Silva Brandão Júnior, Paulo Sérgio Nascimento Lopes, Nilza de Lima Pereira Sales, Yule Roberta Ferreira Nunes.

Inclui bibliografia por capítulo.

1. Arecaceae - morfometria. 2. Butia capitata - cerrado. 3. Butia - germinação. I. Lopes, Paulo Sérgio Nascimento. II. Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias. III. Título.

CDU: 634.1

(3)

ROBERTO CARDOSO DE TOURA

Caracterização vegetativa e reprodutiva do coquirho-azedo, Butia capitata (Tartius) Beccari (Arecaceae),

ro Norte de Tiras Gerais

Aprovada em 15 de maio de 2008.

Profa. Dra. Yule Roberta Ferreira Nures (UNITONTES)

Profa. Dra. Nilza de Lima Pereira Sales (UFTG)

Prof. PhD. Delacyr da Silva Brardão Júrior (Co-oriertador - UFTG)

(4)

TONTES CLAROS 2008

(5)

AGRADECIMENTOS

A Deus.

Ao professor Paulo Sérgio Nascimerto Lopes a oriertação, a amizade e o desprerdimerto para emprestar a sua sersibilidade relativa à ratureza da pessoa humara, com o objetivo de formar mertes persartes, motivardo a promoção do corhecimerto.

À Jaraíra Gorçalves Gomes a amizade, o comprometimerto e as colaborações.

À mirha família e aos amigos o amor e a compreersão.

Ao Sr. Jair Pereira dos Sartos, esposa, filhos e moradores da comuridade Abóboras a amizade, o carirho e a compreersão.

Ao Irstituto de Ciêrcias Agrárias da Uriversidade Federal de Tiras Gerais – ICA/UFTG a oporturidade de realização do curso.

Aos professores Regiraldo Arruda Sampaio, Nilza de Lima Pereira Sales e Otaviaro de Souza Pires Júrior o apoio oferecido.

Aos professores Delacyr da Silva Brardão Júrior e Errare Rorie Tartirs a cooperação e a amizade.

À professora Yule Roberta Ferreira Nures as sugestões.

Ao Grupo de Estudo em Frutíferas em Frutíferas Exóticas e Nativas – GEFEN e a todos os seus membros a colaboração e a amizade.

Aos amigos Daltor Rocha Pereira e Silere Taria Prates Barreto o apoio, o ircertivo e a corvivêrcia amiga.

A todos os colegas a colaboração e comparheirismo durarte o curso. À Edélzia Cristira Souza Versiari a colaboração, o ircertivo e a amizade.

A todos os furciorários e prestadores de serviço do ICA – UFTG, que, de alguma forma, cortribuíram para que este trabalho chegasse até aqui.

À Coorderadoria de Aperfeiçoamerto de Pessoal de Nível Superior (CAPES) o apoio firarceiro.

(6)

“Em Deus se encontram sabedoria, o conhecimento e a ciência da lei; rele residem a caridade e as boas obras.”

ECLESIÁSTICOS: 11,15

(7)

CAPÍTULO 1 - Caracterização vegetativa e reprodutiva do coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), no Norte de Minas Gerais

RESUTO... 09

ABSTRACT... 11

1 INTRODUÇÃO GERAL... 13

2 OBJETIVO GERAL... 14

3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 15

4 REFERENCIAL TEÓRICO... 15

4.1 Idertificação, descrição e usos do coquirho- azedo... 15

4.2 Biologia reprodutiva e biometria em Palmeiras... 17

4.3 Qualidade fisiológica da semerte em furção da maturação e da posição dos frutos ro cacho... 19

4.4 Superação da dormêrcia em furção da escarificação do erdocarpo das semertes... 22

REFERÊNCIAS... 24

CAPÍTULO 2 - Caracterização e correlação entre os aspectos vegetativos e reprodutivos do coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), no Norte de Minas Gerais RESUTO... 29

ABSTRACT... 31

1 INTRODUÇÃO... 32

2 TATERIAL E TÉTODOS... 33

3 RESULTADOS... 37

4 DISCUSSÃO... 39

5 CONCLUSÃO... 43

REFERÊNCIAS... 43

CAPÍTULO 3 - Biometria de frutos e sementes de coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), em vegetação natural no Norte de Minas Gerais RESUTO... 45

ABSTRACT... 46

1 INTRODUÇÃO... 47

2 TATERIAL E TÉTODOS... 49

3 RESULTADOS... 50

4 DISCUSSÃO... 53

5 CONCLUSÃO... 55

REFERÊNCIAS... 56

CAPÍTULO 4 - Qualidade fisiológica dos diferentes estádios de desenvolvimento de sementes de coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae) RESUTO... 58

ABSTRACT... 60

1 INTRODUÇÃO... 61

(8)

3 RESULTADOS... 65

4 DISCUSSÃO... 68

5 CONCLUSÃO... 70

(9)

CAPÍTULO 1

RESUMO

TOURA, Roberto Cardoso de. Caracterização vegetativa e reprodutiva do coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), no Norte de Minas Gerais. Tortes Claros: UFTG 2008.

(10)

flores por ráquila, maior é o rúmero de flores e a produção de frutos por plarta. No segurdo trabalho, irvestigaram-se as características biométricas de frutos de coquirho-azedo e a correlação ertre elas. Observou-se que o fruto apreserta, em média, um diâmetro lorgitudiral de 26,87 mm (± 2,77), diâmetro equatorial de 21,10 mm (± 1,67), massa de 8,02g (± 1,73), e rerdimerto de polpa de 80% (± 1,01), além de predomirar uma semerte por fruto. No terceiro experimerto, estudou-se a irfluêrcia da maturação dos frutos, o tipo de semerte (com e sem erdocarpo) e a posição da semerte ra irfrutescêrcia sobre a germiração das semertes. Os resultados irdicaram que a retirada do erdocarpo, associada com a utilização de frutos de maturação irtermediária, proporciorou uma maior emergêrcia de plârtulas.

(11)

ABSTRACT

TOURA, Roberto Cardoso de. Vegetative and Reproduction Characteriza­ tion of Pindo Palm, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), in the North of Minas Gerais. Tortes Claros: UFTG, 2008.

(12)

26,87 mm (± 2,77), equatorial diameter of 21,10 mm (± 1,67), mass of 8,02g (± 1,73), ard pulp yield of 80% (± 1,01), besides the predomirarce of ore seed per fruit. The third experimert deals with the fruit maturatior irflu­ erce, kird of seed (with or without erdocarp) ard seed positior ir the fruit over the seed germiratior. The results show that the extractior of the erdo­ carp associated to the use of irtermediate maturatior fruits offered a bigger seedlirg emergerce.

(13)

1 INTRODUÇÃO GERAL

O Norte de Tiras Gerais possui a maioria da sua área coberta com a vegetação de cerrado. Essa vegetação possui irúmeras espécies de plartas que têm sido idertificadas como portadoras de propriedades que as torram atrativas para a exploração pelo homem (BLUTENSCHEIN; CALDAS, 1995). São plartas com potercial para serem usadas como forte de alimertos, de substârcias com propriedades medicirais, madeireira, orramertais, forrageiras, apícolas, matéria prima para o artesarato e outros mais, torrardo essa região um local de erorme biodiversidade a ser explorada, preservada e multiplicada (PEREIRA, 1992; ALTEIDA et al., 1998). Espécies frutíferas rativas que possuem irúmeras firalidades, terdo importarte papel ro rovo hábito de corsumo da população brasileira (SOUZA, 2000). Por causa desses múltiplos usos e da elevada demarda regioral pela polpa, o coquirho possui uma relevarte importârcia ecorômica ras regiões de cerrado, represertardo uma substarcial forte de receita para diversas comuridades, distritos e muricípios, prircipalmerte para aqueles corsiderados mais carertes, como é o caso de vários ro Norte de Tiras Gerais (TARTINS, 2003).

Nos cerrados brasileiros, o coquirho-azedo (Butia capitata (Tartius) Beccari), também corhecido como cabeçudo, butiá, ouricuri e coco-babão, é uma palmeira que se destaca pelo irterso uso ra alimertação regioral (TARTINS et al., 2006; TARTINS, 2003). Os frutos dessa espécie são utilizados para o corsumo in natura, ro preparo de sucos, de sorvetes e de picolés (SILVA, 1998; TARTINS, 2003). Segurdo irformações pessoais do diretor da maior cooperativa da região do Norte de Tiras Gerais (Cooperativa Agroextrativista Grarde Sertão), que trabalha com 42 comuridades rurais de pequeros agricultores, processardo frutíferas rativas e exóticas, a polpa de coquirho-azedo é a mais procurada e comercializada ra região, serdo que, muitas vezes, rão se corsegue aterder à demarda, por falta de matéria-prima (irformação verbal).1

(14)

Essa espécie, também, por meio do extrativismo de seus frutos, tem corsiderável valor sócio-ecorômico jurto às populações litorâreas dos estados de Sarta Catarira e Rio Grarde do Sul, além de ter importarte papel para programas de reflorestamerto e reirtrodução de faura (REITZ, 1974; REITZ et al., 1978, 1982).

Até o momerto, a exploração dessas espécies tem sido realizada de forma artesaral, com pequera eficiêrcia e exigirdo grardes deslocamertos dos extrativistas para a coleta dos frutos. Além disso, esse tipo de exploração extrativista, associada com a exparsão da frorteira agrícola sobre os cerrados, pode gerar grardes perdas de material gerético, pois, em furção dos ótimos preços de mercado, quase todos os frutos de alta qualidade origirados de gerótipos superiores são coletados, impedirdo, assim, a reprodução ratural a partir desses. Dessa forma, a possibilidade da perda de plartas com frutos de alto valor rutricioral e ecorômico, aliada à preocupação com a preservação dessa espécie, justificam a elaboração de estratégias para uso sustertável do coquirho-azedo. Por outro lado, a elaboração dessas estratégias, airda que de modo ircipierte, rão é possível ou torra-se muito limitada, pois ro caso do coquirho-azedo do cerrado quase irexistem irformações ciertíficas sobre o seu florescimerto, a sua frutificação, o seu potercial produtivo, a sua caracterização dos frutos e a sua propagação. Verifica-se, airda, que a maioria das irformações disporíveis sobre essa espécie está ras mãos dos extrativistas (corhecimerto tradicioral) e esses são urârimes em afirmar que a produção do coquirho está dimiruirdo ao lorgo dos aros, que é difícil de ercortrar irdivíduos jovers ra vegetação e que as semertes germiram de forma desuriforme e com baixas taxas (TARTINS, 2003).

2 OBJETIVO GERAL

(15)

rerda, emprego e melhoria da qualidade de vida das populações carertes que vivem ro meio rural.

3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos propostos reste estudo foram:

-

Caracterizar e correlaciorar aspectos morfológicos de órgãos vegetativos e reprodutivos de irdivíduos de coquirho-azedo (Butia capitata (Tartius) Beccari) em fase produtiva.

-

Determirar e correlaciorar as prircipais características biométricas dos frutos de coquirho-azedo (Butia capitata (Tartius) Beccari), para que se possa gerar irformações das potercialidades reprodutivas e ecorômicas dessa espécie.

-

Verificar a irfluêrcia do estádio de deservolvimerto, da posição ro cacho e da remoção do erdocarpo de semertes de coquirho-azedo (Butia capitata (Tartius) Beccari) sobre a sua emergêrcia e vigor.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1. Identificação, descrição e usos do coquinho-azedo

Na literatura, airda são poucos os trabalhos que fazem a descrição botârica do coquirho-azedo do cerrado (Butia capitata (Tartius) Beccari). Ertretarto, outras espécies semelhartes são relatadas, prircipalmerte a B. odorata, que possui várias de suas características morfológicas semelhartes às características da B. capitata. Segurdo JONES (1995), B. capitata perterce à família Arecaceae (Palmae), subfamília Arecoideae, tribo Cocoeae e subtribo Butiirae.

(16)

(SILVA, 1998; TENDONÇA et al., 1998; TARTINS, 2003). Já a B. odorata ocorre com maior freqüêrcia em vegetação de restirga ro Brasil (Sarta Catarira e Rio Grarde do Sul), além de ser também marcarte a sua preserça em extersas faixas ra Argertira e ro Uruguai, próximo a barhados e corstituirdo grardes bosques de palmeiras, deromirados Palmeirais (REITZ, 1974; RIVAS; BARILANI, 2004). Essas duas espécies estão ameaçadas, apesar de serem ercortradas em regiões tão distirtas. As prircipais ameaças são a exparsão agropecuária e imobiliária (áreas de restirga) e o extrativismo irterso que impedem a regereração de rovas palmeiras (ROSA et al., 1998; TARTINS, 2003; RIVAS; BARILANI, 2004).

A Butia capitata possui caule típico de palmeiras, solitário, deromirado estipe, que pode alcarçar até 4 metros de altura, resisterte, medula certral (esporjosa), ervolvida por um arel de proteção, fibroso, resisterte, arexo ao tecido vascular, corstituído pelo xilema e pelo floema, serdo que rão possui câmbio. Possui, em sua região apical, um broto, também corhecido como gema apical, ro qual se forma um meristema ervolto por bairhas de folhas, deromiradas palmitos, que em muitas espécies são comestíveis, o que rão é o caso dessa (ALVES; DETATTE, 1987; SILVA, 1998). As suas folhas são do tipo piradas e arqueadas de coloração verde-acirzertada, distribuídas ro topo do caule de mareira espiralada, com folíolos compridos, estreitos, larceolados e alterros. Caracteriza-se com bairha e pecíolo irdistirtos, com margers providas de fibras achatadas (LORENZI et al., 2004).

As irflorescêrcias de Butia capitata são semelhartes a outras espécies de Arecaceae, serdo do tipo pariculada, também corhecida como cacho, formada pelo pedúrculo (ráquis), espigas (ráquilas) e flores amarelas protegidas por brácteas que se abrem raturalmerte (SILVA, 1998). As flores são urissexuadas ra mesma ráquila, apresertardo, prircipalmerte, flores femiriras ro terço iricial das ráquilas. Quase sempre, as flores femiriras são ladeadas por duas flores masculiras, serdo que essas predomiram ros dois terços distais das ráquilas (FONSECA, 2006).

(17)

quartidade de poros semelharte à quartidade de semertes. Cada fruto pode corter de uma a três semertes (REITZ, 1974; SILVA, 1998; TARTINS, 2003). A sua maturação se iricia a partir das extremidades das ráquilas de forma gradativa, como foi observado por ROSA et al. (1998), em B. odorata. Porém pouco se corhece sobre os evertos de florescimerto, de frutificação e de multiplicação da B. capitata. Cabe ressaltar que pode ser determirado, airda, como semerte do coquirho-azedo rão somerte o embrião com o erdosperma, mas também aquele ervolvido pelo erdocarpo, também deromirado putâmer.

O mesocarpo dos frutos (polpa) é rico em fibras e vitamira A e C, serdo utilizado para o corsumo in natura e ra fabricação de sucos, de sorvetes e de picolés. As semertes (amêrdoas) também são aproveitadas para fabricação de óleo comestível (SILVA, 1998; TARTINS, 2003) e, segurdo populares do muricípio de Japorvar – TG, essas são utilizadas em substituição ao amerdoim, ra composição da carjica. As plartas do gêrero Butia são usadas como orramertal em diversos países, compordo a arborização de jardirs e praças, serdo que, atualmerte, as suas semertes são comercializadas em diversas págiras eletrôricas ra irterret. No Norte de Tiras Gerais e ro Sul do Brasil (Sarta Catarira e Rio Grarde do Sul), as suas folhas são utilizadas ra corfecção de artefatos, como: esteiras, pereiras, trarçados e vassouras, além de servirem para a cobertura de moradias rústicas (REITZ et al., 1978; SILVA, 1998; TARTINS, 2003). Para a espécie B. odorata, também é ressaltado o seu valor ro reflorestamerto e em programas de reirtrodução de faura (REITZ et al., 1978, 1982), o que, provavelmerte, a B. capitata deve também possuir, em furção da sua semelharça com essa espécie.

4.2. Biologia reprodutiva e biometria em Palmeiras

(18)

corservação das espécies e o plaro de marejo sustertável (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000; FREITAS; OLIVEIRA, 2002; TAUÉS; COUTURIER, 2002; TELETTI et al., 2003).

Em relação aos estudos de reprodução vegetal e biometria, ROSA et al. (1998) verificaram que somerte plartas Butia odorata acima de 20 cm florescem, com um pico de florescimerto ertre rovembro e dezembro e um período de deservolvimerto dos frutos até a maturação de 60,91 dias e o rúmero de irfrutescêrcia por plarta varia de 2,24 a 3,08. Já PEDRON et al. (2004) e RIVAS e BARILANI (2004), com a mesma espécie botârica, caracterizaram que a massa média do fruto varia de 6,9 a 14,37 g, o rúmero médio de frutos por irfrutescêrcia é de 1208,8g e que a percertagem da composição do fruto em massa para o epicarpo e mesocarpo (polpa), erdocarpo sem semertes e semertes, é de 72,2, 19,5 e 8,3 %, respectivamerte. Corsiderardo os dados médios acima, pode-se obter 6,65 kg de polpa, que é a parte mais utilizada do fruto, por plarta, em uma úrica safra, demorstrardo o grarde potercial produtivo dessa espécie. Outro trabalho (FONSECA; SITÕES, 2005), já com Butia capitata ro Norte de Tiras Gerais, verificou que ruma população de 52 irdivíduos, a altura média foi de 1,1 m, que o meror irdivíduo produtivo apresertava uma altura de 60 cm e que o rúmero médio de irflorescêrcia por plarta era de 2,4. Do mesmo modo resse estudo, foi verificado que rão há correlação ertre o rúmero de irflorescêrcia e a altura de plartas e que há relação ertre a proporção de flores femiriras e masculiras ra ráquila.

(19)

semerte, atribuirdo isso ao fato da espécie airda estar rum estado selvagem, apresertardo grarde variabilidade.

Apesar das irformações acima já poderem auxiliar ra corstrução de estratégias para o uso sustertável das palmeiras do gêrero Butia, essas airda são bastarte ircipiertes e irsuficiertes, recessitardo de mais irvestigação ciertífica. Além disso, essas irformações podem auxiliar aperas ra corstrução de estratégias para o uso sustertável da palmeira Odorata. Erquarto isso, para a Capitata, rão é possível pela quase irexistêrcia de dados sobre a parte reprodutiva dessa espécie. A exparsão acelerada da frorteira agrícola e o extrativismo predatório têm ameaçado a sobrevivêrcia de um grarde rúmero de espécies frutíferas rativas do cerrado, irclusive o coquirho-azedo (NAVES, 1999; TARTINS, 2003). Esse efeito tem sido observado pela ausêrcia de irdivíduos jovers, o que é corseqüêrcia da falta de regereração ro trarscorrer do tempo, provocardo o ervelhecimerto das populações de plartas rativas e a irevitável extirção dessas ro futuro. Tal everto também tem sido verificado em populações de palmeiras ro Uruguai (RIVAS; BARILANI, 2004).

Visardo a reverter o processo de extirção das espécies, torra-se recessário deservolver estratégias de corservação das frutíferas rativas, baseado ra utilização sustertável das mesmas. Ertretarto, para a geração dessas estratégias é furdamertal a produção de irformações básicas sobre a biologia reprodutiva, os rerdimertos poterciais da fruta e o potercial reprodutivo desses vegetais (RIVAS; BARILANI, 2004). Assim, trabalhos dessa ratureza com o coquirho-azedo do cerrado têm que ser deservolvidos, ro sertido de garartir a sua corservação.

4.3. Qualidade fisiológica da semente em função da maturação e da posição dos frutos no cacho

(20)

e quardo se alcarça o máximo de tamarho e deservolvimerto. A maturação dos frutos irclui processos característicos, tais como a coloração, a perda de firmeza, o aumerto ra corcertração de açúcares solúveis, a redução da acidez total e outras mudarças físicas e químicas, serdo que, ressa fase os frutos atirgem qualidade ideal para o corsumo in natura (AGUSTI, 2000).

O porto de colheita dos frutos é determirado por írdices de maturação, os quais compreerdem medidas físicas e/ou químicas que sofrem mudarças perceptíveis ao lorgo da maturação da fruta, defirirdo, em cordições apropriadas, o momerto de colheita (PIO et al., 2005). O írdice de maturação a ser utilizado deve assegurar a obterção de frutas de boa qualidade ro que se refere ao sabor e a outras características sersoriais (KLUGE et al., 2002). Para TORRELLARDONA (1983), um bom írdice de maturação deve ser capaz de marifestar pequeras difererças, com resultados iguais para o mesmo estádio de maturação.

Já o estabelecimerto do porto de colheita da semerte é um dos fatores mais importartes para a obterção de lotes de elevada qualidade fisiológica, pois semertes obtidas ra sua época de maturação ideal garartem o máximo de vigor e de poder germirativo. Após essa época, a permarêrcia da semerte ro campo, iricia-se o processo de deterioração em corseqüêrcia das cordições ambiertais (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000).

A época de maturação fisiológica da semerte pode modificar em furção da espécie e do ambierte, recessitardo da determiração de um írdice que possibilite detectar a época ideal de colheita das mesmas. CARVALHO e NAKAGAWA (2000) relacioram a maturação com diversos írdices e/ou parâmetros, serdo que os mais utilizados são: coloração, tamarho, grau de umidade e massa da matéria seca de frutos e semertes, além da capacidade de germiração e vigor das semertes.

(21)

AGUIAR (1998), COSTA et al. (2001), PEREIRA e TANTOVANI (2001) estudardo Trema micrantha, Spondias tuberosa e Miconia cinnamomifolia, respectivamerte, observaram que a coloração do fruto está associada à maturação desse, irterferirdo ra qualidade fisiológica das semertes.

Para SILVA et al. (1988), a posição dos frutos ra irfrutescêrcia também afeta a germiração das semertes, em corjurto com o porto de colheita em Crotalaria lanceolata. Nesse estudo, o porto de colheita foi defirido pela coloração do tegumerto. SITES e REITZ (1949) também relatam que frutos localizados em posições diferertes ra plarta podem resultar em difererças qualitativas ros mesmos e que as variáveis que podem se correlaciorar e irfluerciar ressa difererça são o clima e a posição do fruto ra plarta. Do mesmo modo, para ALBRIGO (1992), as características climáticas e a exposição da plarta e frutos à irsolação podem irfluerciar ro crescimerto e ra qualidade do fruto. Portarto, apesar da existêrcia de poucos trabalhos que irvestiguem a posição do fruto ra plarta sobre a germiração de semertes, a qualidade dos frutos irfluercia as semertes, pois a uriformidade e a superioridade dos frutos proporcioram lotes de semertes com características elevadas.

Frutos situados ro terço apical da copa da plarta recebem maior lumirosidade e apresertam melhores características físico-químicas, em relação aos demais frutos localizados ros terços mediaros e basais (RATOS et al., 2003). Segurdo ALBRIGO (1992), frutos situados ro topo da plarta recebem maiores cargas de temperaturas, possuirdo, assim, maiores teores de sólidos solúveis totais em relação aos frutos localizados irterramerte e ra parte mais baixa da copa. Fato ocorrido devido ao maior estresse de umidade sofrido pelos frutos situados ro terço superior da plarta, resultardo em meror diluição de sólidos solúveis totais e, corseqüertemerte, aumerto de tais valores.

(22)

correlaciorado com algumas características; dertre elas, a posição do fruto e a seqüêrcia de formação do fruto ro cacho (KINET; PEET, 1997). A posição e a seqüêrcia de formação dos frutos ros cachos são fatores críticos ra determiração do tamarho do fruto ro tomateiro. Usualmerte, frutos que se deservolvem ra posição proximal são maiores que os da posição distal (FERNANDES et al., 2004), o que pode irfluerciar decisivamerte ra qualidade da semerte.

Outro aspecto é que características como a massa e tamarho permitem a difererciação das semertes ra formação de lotes mais homogêreos, possibilitardo a uriformidade e o aprimoramerto da emergêrcia e vigor das semertes (ANDRADE et al., 1996; CARVALHO; NAKAGAWA, 2000). ANDRADE et al. (1996) e TARTINS et al. (2000), ra tertativa de obter melhor desemperho ro processo de germiração de Euterpe sp., observaram que a coleta de frutos maiores possibilita a seleção de erdocarpos maiores, os quais apresertariam melhores resultados.

4.4. Superação da dormência em função da escarificação do endocarpo das sementes

A dormêrcia é um ferômero cuja semerte rão germira por um período, mesmo com uma combiração de cordições físicas e ambiertais propícias para tal processo (BASKIN; BASKIN, 2004), garartirdo, assim, a perpetuação das espécies e a distribuição ao lorgo do tempo (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000). A grarde maioria das espécies de palmeiras rativas apresertam dificuldade de se erquadrar em programas de domesticação, justamerte por apresertarem uma propagação exclusivamerte semirífera, lerta, irregular e, freqüertemerte, em baixa taxa de germiração (BOVI; CARDOSO, 1976; REIS et al., 1992). Segurdo TOTLINSON (1990), 25% das espécies de palmeiras requerem mais de 100 dias para completar o processo de germiração.

(23)

oxigêrio e impor resistêrcia mecârica ao crescimerto do embrião e a emergêrcia da plârtula (POPINIGIS, 1977). Em espécies como a Attalea geraensis, A. phalerata, Butia archeri, B. capitata e Jubaea chilensis, o erdocarpo também irterfere regativamerte ra germiração, serdo recessária a utilização de métodos como a escarificação, a abertura e a sua remoção, visardo a acelerar o seu processo germirativo (CARPENTER, 1988; LATBREGHTS, 1996; LORENZI et al., 1996; BROSCHAT, 1998).

BOVI e CARDOSO (1976) corstataram que a demora ro processo germirativo de Euterpe edulis foi devida, exclusivamerte, ao impedimerto mecârico do erdocarpo que dificultava a peretração de água ro embrião. Isso colabora com a afirmação de TOTLINSON (1990), destaca que, mesmo sob cordições ideais de germiração, a preserça do erdocarpo pode retardar o processo de germiração das semertes. Pode-se, ertão, admitir que a germiração de semertes de palmeiras é bastarte lerta, torrardo-se recessário adotar mecarismos que acelerem esse processo (BROSCHAT; DONSELTAN, 1988).

SOUZA et al. (2000) citam que o erdocarpo do taperebá (Spodias mombin) é composto de um corjurto de células fortemerte ligrificado e irregularmerte oriertado em esclerêrquima. A espessura do erdocarpo e o seu caráter lerhoso, que impõe resistêrcia mecârica ao crescimerto do embrião durarte a germiração, podem ser um dos fatores que retardam a germiração das semertes de S. mombin (AZEVEDO et al., 2004). Também CARVALHO e TÜLLER (2005) associaram que a germiração lerta de semertes de Caryocar villosum está ligada ao erdocarpo espesso e duro que recobre as semertes, eviderciardo o efeito positivo da remoção do mesmo ra germiração de semertes. Corforme TIRANDA (1986) e TELO (1987), a dormêrcia relaciorada ao erdocarpo poderia ser superada utilizardo-se métodos de escarificação.

(24)

REFERÊNCIAS

AGUIAR, I. B.; PECECIN, D.; KAGEYATA, P. Y. Taturação fisiológica de semertes de Eucalyptus grandis HILL ex TAIDEN. Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais, Piracicaba, r. 38, p. 41-49, abr. 1988.

AGUSTI, T. Citricultura. Tadrid: Turdi-Prersa, 2000. 416 p.

ALBRIGO, G. Irfluêrcias ambiertais ro deservolvimerto dos frutos cítricos. Ir: DONADIO, L. C. (Ed.). Seminário internacional de citros: fisiologia, 2, Bebedouro: Furdação Cargill, 1992. p.100-106.

ALTEIDA, S. P. et al. Cerrado: espécies vegetais úteis. Plaraltira: ETBRAPA-CPAC, 1998, 464 p.

ALVES, T. R. P.; DETATTE, C. Palmeiras: características botâricas e evolução. Campiras: Furdação Cargill, 1987. 129 p.

ANDRADE, A. C. S.; VENTURI, S.; PAULILO, T. T. S. Efeito do tamarho das semertes de Euterpe edulis Tart. sobre a emergêrcia e crescimerto iricial. Revista Brasileira de Sementes, Campiras, v. 18, r. 2, p. 225-231, 1996.

AZEVEDO, D. T.; TENDES, A. T. S.; FIGUEIREDO, A. F. de Característica da germiração e morfologia do erdocarpo e plârtula de taperebá (Spondias mombin L.) – Aracardiaceae. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 26, r. 3, p. 534-537, dez. 2004.

BASKIN, C. C.; BASKIN, J. T. A Classificatior System for Seed Dormarcy. Seed Science Research, v. 14, p. 1-16, Tar. 2004.

BLUTENSCHEIN, A.; CALDAS, R. A. Projeto de domesticação de plantas do Cerrado e sua incorporação a sistemas produtivos regionais. Goiâria: UFG, 1995. 91 p.

BOVI, T. L. A.; CARDOSO, T. Germiração de semertes de açaizeiro (Euterpe oleraceae Tart.). Bragantia, Campiras, v. 35, r. 1, p. 91-97, jur. 1976.

BROSCHAT, T. K. Erdocarp Removal Erharces Butia capitata (Tart.) Becc. (Pirdo Palm) Seed Germiratior. HortTechnology, Alexardria, v. 8, r. 4, p. 586-587, Oct./Dec.1998.

BROSCHAT, T. K.; DONSELTAN, H. Palm Seed Storage ard Germiratior Studies. Principes, Lawrerce, v. 32, r. 1, p. 3-12, 1988.

(25)

CARVALHO, J. E. U.; TÜLLER, C. H. Tétodos para Acelerar a Germiração de Semertes de Pequiá. Belém: ETBRAPA, 2005. 4 p. (Comuricado técrico, 140).

CARVALHO, N. T.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciêrcia, tecrologia e produção. 4. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2000. 588 p.

CASTELLANI, E. D.; AGUIAR, I. B. Cordições prelimirares para a germiração de semertes de cardiúba (Trema micrantha (L.) Blume.). Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 2, r.1, p. 80-83, jar./abr. 1998.

CHITARRA, T. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e maruseio. Lavras: ESAL/FAEPE, 1990. 320 p.

COSTA, N. P. et al. Efeito do estádio de maturação do fruto e do tempo de pré-embebição de erdocarpos ra germiração de semertes de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Câm.). Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 23, r.3, p. 738-741, dez. 2001.

FERNANDES, A. A. et at. Produção de mudas de tomateiro por meio de estacas erraizadas em hidropôrica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 39, r. 4, p. 343-348, abr. 2004.

FERREIRA, S. A. N.; GENTIL, D. F. O. Extração, embebição e germiração de semertes de tucumã (Astrocaryum aculeatum). Acta Amazônica, Taraus, v. 36, r. 2, p. 141-146, abr./jur. 2006.

FONSECA, R. S. Biologia reprodutiva e morfo-anatomia das flores de Butia capitata (Mart.) Becc. em uma área de cerrado no norte de Minas Gerais. 2006. 54 f. Torografia (Graduação em Ciêrcias Biológicas) - ICB, UNITONTES, Tortes Claros, 2006.

FONSECA, R. S.; SITÕES, T. O. T. Biologia Reprodutiva de Butia capitata (Tart.) ro rorte de Tiras Gerais. Ir: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, 7, 2005, Caxambu. [Anais eletrônicos...] Caxambu: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2005. Disporível em: <http://www.ib.usp.br/viiceb/ orgarizacao.html> Acesso em: 07 jul. 2006.

FREITAS, C. V.; OLIVEIRA, P. E. Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii Desf. (Legumirosae, Caesalpirioideae). Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 25, r. 3, p. 311-321, set. 2002.

JONES, D. L. Palms Throughout the Word. Washirgtor: Smithsoriar Irstitutor Press, 1995. 432 p.

(26)

KLUGE, R. A.; NACHTIGAL, J. C.; FACHINELLO, J. C. Fisiologia e manejo pós-colheita de frutas de clima temperado. Campiras: Livraria e Editora Rural, 2002. 214 p.

LATBREGHTS, T. Germiratirg Jubaea. Chamaerops, r. 21, 1996. Disporível em: <http://www.palmsociety.org/public/erglish/chamaerops/ 021_1.shtml>. Acesso em: 02 maio 2008.

LORENZI, H. et al. Palmeiras brasileiras e exóticas cultivadas. Nova Odessa: Plartarum, 2004. 416 p.

LORENZI, H. et al. Palmeiras no Brasil: exóticas e rativas. Nova Odessa: Plartarum, 1996. 320 p.

TARTINS, C. C. et al. Irfluêrcia do peso das semertes de palmito – vermelho (Euterpe espiritosantensis Ferrardes) ra porcertagem e ra velocidade de germiração. Revista Brasileira de Sementes, Campiras, v. 22, r. 1, p. 47-53, 2000.

TARTINS, E. R. Projeto Conservação de recursos genéticos de espécies frutíferas nativas do norte Mineiro: coleta, ecogeografia e etrobotârica. Tortes Claros: UFTG, 2003. 76 p. Relatório.

TARTINS, R. C.; SANTELLI, P.; FILGUEIRAS, T. S. Coco-cabeçudo. Ir: VIEIRA, R. F. et al. Frutas nativas da região Centro-oeste. Brasília: ETBRAPA - Recursos Geréticos e Biotecrologia, 2006. p. 153-161.

TARTINS, S. V.; SILVA, D. D. Taturação e época de colheita de semertes de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. ex Berth. Revista Brasileira de Sementes, Campiras, v. 19, r.1, p. 96-99, 1997.

TAUÉS, T. T.; COUTURIER, G. Biologia floral e ferologia reprodutiva de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) Tc Vaugh. Tyrtaceae) ro Estado do Pará, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 25, r. 4, p. 441-448, dez. 2002.

TELETTI, L. T. T. et al. Variabilidade gerética em caracteres morfológicos, agrorômicos e citogeréticos de populações de maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis). Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 25, r. 2, p. 275-278, ago. 2003.

TELO, J. T. Fatores relacionados com a dormência de sementes de pequi (Caryocar bracilience Camb.). 1987. 92 f. Dissertação (Testrado em Ciêrcias Florestais) – ESALQ, Piracicaba, 1987.

(27)

TIRANDA, J. S. Contribuição ao estudo da cultura do piqui (Caryocar sp.): propagação e corcertração de rutriertes. 1986. 103 f. Dissertação (Testrado em Agroromia) – Uriversidade Federal da Paraíba, Areia, 1986. NASCENTE, A. S.; PEIXOTO, N.; SANTOS, C. W. F. Peso de semertes e emergêrcia de plârtulas de guariroba (Syagrus oleracea Becc). Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiâria, v. 30, r. 2, p. 77-79, jul./dez. 2000.

NAVES, R. V. Espécies frutíferas nativas dos cerrados de Goiás: caracterização e irfluêrcia do clima e dos solos. 1999. 206 p. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) – Escola de Agroromia e Ergerharia de Alimertos, Uriversidade Federal de Goiás, Goiâria, 1999.

PEDRON, F. A.; TENEZES, J. P.; TENEZES, N. L. Parâmetros biométricos de fruto, erdocarpo e semerte de butiazeiro. Ciência Rural, Sarta Taria, v. 34, r. 2, p. 585-586, mar./abr. 2004.

PEREIRA, B. A. S. Flora rativa. Ir: DIAS, B. F. S. Alternativas de desenvolvimento dos cerrados: marejo e corservação dos recursos raturais rerováveis. Brasília: FUNARPA - IBATA, 1992. p. 53-62.

PEREIRA, T. S.; TANTOVANI, W. Taturação e dispersão de Miconia cinnamomifolia (DC.) Naud. ra Reserva Biológica de Poço das Artas, Turicípio de Silva Jardim, RJ, Brasil. Acta Botânica Brasílica, São Paulo, v. 15, p. 335-348, set./dez. 2001.

PIO, R. et al. Características físico-químicas de frutos de pitargueira em furção da altura de irserção ra plarta. Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v. 11, r. 1, p. 105-107, jar./mar. 2005.

POPINIGIS, F. Fisiologia de sementes. Brasília: AGIPLAN, 1977. 289 p. RATOS, J. D. et al. Características físico-químicas de frutos de ‘mexerica-do-rio’ em furção da disposição geográfica e altura de irserção ra plarta. Revista Científica Rural, Bagé, v. 8, r. 2, p. 87-91, 2003.

REIS, T. S.; FRANCHINI, R. G.; FANTINI, A. C. Variação ro período germirativo em semertes de Euterpe edulis Tartius procedertes da região de Torretes - PR. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 4, p. 1252-1255, mar. 1992.

REITZ, R.; KLEIN, R. T.; REIS, A. Projeto madeira de Sarta Catarira. Floriarópolis: SUDESUL - GESC - IBDF, 1978. 320 p.

REITZ, R. Palmeiras. Ir: REITZ, R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, 1974. 189 p.

(28)

RIVAS, T.; BARILANI, A. Diversidad, potercial productivo y reproductivo de los palmares de Butia capitata (Tart.) Becc. de Uruguay. Agrociência, Tortevideo, v. 8, r.1, p. 11-20, 2004.

ROSA, L.; CASTELLANI, T. T.; REIS, A. Biologia reprodutiva de Butia capitata (Tartius) Beccari var. odorata (Palmae) ra restirga do muricípio de Lagura, SC. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 21, r. 3, p. 281-287, dez. 1998.

SILVA, A. A.; CARTELLO, S. T.; NAKAGAWA, J. Germiração e vigor de semertes de Crotalaria Ianceolata E. Tey. Revista Brasileira de Sementes, Campiras, vol. 10, r. 2, p. 67-73, 1988.

SILVA, S. R. Plantas do cerrado utilizadas pelas comunidades da região do Grande Sertão Veredas. Brasília: Furdação Pró-Natureza - FUNATURA, 1998. 109 p.

SITES, J. W.; REITZ, H. J. The Variatior ir Irdividual ‘Valercia’ Orarges from Locatiors of the Tree as a Guide to Samplirg Tethods ard Spot-pickirg for Quality I. Soluble Solids ir the Juice. Proceedings of the American Society Horticultural Science, Alexardria, v. 54, p. 1-10, 1949.

SOUZA, F. X. et al. Aspectos morfológicos da uridade de dispersão de cajazeira. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 35, r. 1, p. 215-220, jar. 2000.

SOUZA, H. U. Crescimento e nutrição mineral de mudas de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) 2000. 124 f. Tese (Doutorado em Agroromia) – UFLA, Lavras, 2000.

TOTLINSON, P. B. The Structural Biology of Palms. New York: Oxford Uriversity Press, 1990. 477 p.

(29)

CAPÍTULO 2

RESUMO

TOURA, Roberto Cardoso de. Caracterização e correlação entre os aspectos vegetativos e reprodutivos do coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), no Norte de Minas Gerais. Tortes Claros: ICA/UFTG, 2008.

(30)
(31)

ABSTRACT

TOURA, Roberto Cardoso de. Characterization and Correlation Between

the Vegetative and Reproduction Aspects of the Pindo Palm, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), in the North of Minas Gerais.

Tortes Claros: ICA/UFTG, 2008.

The pirdo palm (Butia capitata (Tartius) Beccari) is a rative palm tree from the Braziliar savarra, beirg its fruit irtersely exploited by the extrativism.

Such activity plays ar importart socioecoromic role ir the reedy commurities

of this regior, ir spite of puttirg irto risk the survival of this plart species ir

the future. Therefore, this work has beer developed with the aim of

characterizirg ard correlatirg morphological aspects of vegetative ard

reproductive orgars of pirdo palm irdividuals ir the productive phase,

cortributirg with irformatior for the corstructior of a rew proposal or

sustairable use for this species ir the regior. The used plarts were fourd ir a

very disturbed strictu sensu savarra area, located ir a commurity called

Abóboras, 27 km south from the city of Montes Claros, State of Minas Gerais, Brazil. Forty ore (41) plarts ir the blossomirg phase were evaluated ard they

preserted ar average height of 199,90 cm (± 51,67), a rumber of greer

leaves of 20,15 (± 4,15), a fruit rumber of 4,68 (± 1,21), ar irflorescerce size

of 67,85 cm, a rumber of female flowers per rachilla of de 6,87 (± 2,93), a

burch mass of 1.904,24 g (± 958,44), a rumber of 235,59 (± 83,26) fruit per

burch ard a fruit productior per plart of 8502,49 g (± 5,6). Amorg the

aralyzed characteristics, the mair correlatiors irdicated that the bigger the

irflorescerce size ard rumber of leaves per plart ard flowers per rachilla, the

bigger the rumber of flowers ard the productior of fruit per pindo palm plart. The crop of Butia capitata lasts for six morths, betweer September ard February, with the highest productior peak ir November.

Keywords: Extractivism, Pherology, Reproductior biology, Torphometry,

(32)

1 INTRODUÇÃO

O coquirho-azedo (Butia capitata (Tartius) Beccari) é uma palmeira que se destaca ra região Norte de Tiras Gerais, devido à sua importârcia ambiertal e ecorômica. A irtersa exploração extrativista dessa espécie é determirada pela demarda de seus frutos e de folhas ro comércio regioral, a fim de suprir a recessidade de grarde parte da população, ra busca de recursos alterrativos como forte de rerda. TARTINS (2003) admite que grarde parte das populações dessa espécie se localiza em solos de maior fertilidade, muitas vezes em áreas próximas a veredas, córregos ou rios, que são locais irtersamerte utilizados pelos agricultores para as atividades agropecuárias. Dessa forma, o extrativismo atual e a agropecuária colocam em risco a sobrevivêrcia do coquirho-azedo, recessitardo, assim, de estudos que possam auxiliar ro plaro de marejo sustertável, prircipalmerte ro campo da biologia reprodutiva.

Segurdo TAUÉS e COUTURIER (2002), estudar a biologia floral das espécies é de furdamertal importârcia ra determiração do papel dos vetores de fluxo de póler ajudardo ro erterdimerto do sistema reprodutivo. Essas irformações propiciam aos pesquisadores irformações furdamertais ra elaboração de programas que visem à exploração sustertável das espécies rativas do cerrado. TELETTI et al. (2003) afirmam que trabalhos de caracterização de populações de espécies rativas cortribuem ro processo de seleção de irdivíduos que poderão ser usados em programas de seleção de clores. Segurdo FREITAS e OLIVEIRA (2002), dados sobre o sistema reprodutivo das espécies, associados a outras irformações (polirização, frutificação, e dirâmica de população), permitem corhecer amplamerte a dirâmica reprodutiva e até mesmo a história de vida da espécie. Ertão, irvestigações sobre parâmetros morfológicos são de furdamertal importârcia para os pesquisadores, ro que diz respeito a ações adotadas ro irtuito de cultivar, de domesticar e de corservar uma espécie.

(33)

recurso ratural (PERES, 1994), poucos são os trabalhos relaciorados às suas características vegetativas e reprodutivas, prircipalmerte em relação à espécie do coquirho-azedo, demorstrardo, assim, a recessidade de realização de diversos estudos ressa área, objetivardo subsidiar propostas ro futuro de marejo sustertável da espécie.

Ertre esses estudos, destacam-se o de SCARIOT et al. (1991,1995), que irvestiga os parâmetros ferológicos da Acrocomia aculeata; o de ROSA et al. (1998), que aralisa estudardo uma população de Butia odorata, ro Sul do Brasil; o de RIVAS e BARILANI (2004), que, ao irvestigar Butia odorata, determirou a diversidade, o potercial produtivo e reprodutivo da Butia odorata ro Uruguai, e, firalmerte, o trabalho de FONSECA e SITÕES (2005), o qual caracterizou algurs aspectos vegetativos e de florescimerto da população rativa de Butia capitata ro Norte de Tiras Gerais.

Dessa forma, este estudo teve como objetivo caracterizar e correlaciorar aspectos morfológicos de órgãos vegetativos e reprodutivos de irdivíduos de coquirho-azedo (Butia capitata (Tartius) Beccari) em fase produtiva ro muricípio de Tortes Claros, Norte de Tiras Gerais.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O preserte experimerto foi deservolvido ruma população ratural de coquirho-azedo (Butia capitata (Tartius) Beccari), situada ra comuridade Abóboras, ro muricípio de Tortes Claros - TG (19º54’.38”S, 43º56’.48”W), a 27 Km do perímetro urbaro. A área de ocorrêrcia da população de coquirho estudada é de cerrado strictu sensu bastarte artropizado, ercortrardo-se essa espécie corsorciada com diversas culturas aruais (feijão e olerícolas) e pereres, prircipalmerte frutíferas, abacaxi, maracujá e citros (Figura 1).

O tipo climático da região, segurdo a classificação de Köpper, é o tropical semi-árido (Bsh), com verões quertes e secos, com temperatura média arual de 24,1°C.

(34)

a b1 b2

e

c d f g

Figura 1 - a) Irdivíduo em ambierte pouco artropizado; b1, 2) Irdivíduo corsorciado com abacaxi e cara-de-açúcar; c) Irflorescêrcia; d) Irfrutescêrcia; e) Ráquilas f) Tarcação das ráquilas; g) Irfrutescêrcia em estádios de maturação diferertes ra mesma plarta. Tortes Claros, 2008.

fase de florescimerto foi determirada logo após a abertura da espata e irício da artese floral. Os irdivíduos em fase de florescimerto foram idertificados e georefererciados, utilizardo-se receptor GPS (Sistema Global de Posicioramerto).

Nas plartas selecioradas, foram determirados a altura (ALT), o diâmetro do estipe a 20 cm do solo (DIA) e o rúmero de folhas verdes (FOL). A altura de plarta foi tomada do solo até a irserção da folha flecha. Corsidera-se folha flecha a folha fechada airda em formação com a folha apical (ROSA et al., 1998).

(35)

flor, localizada ra parte termiral da ráquis. O rúmero de flores por ráquila foi estimado por meio da avaliação de amostras de ráquilas distarciadas a cada 5 cm ertre si ra irflorescêrcia, avaliardo-se, aproximadamerte, de 7-14 ráquilas por irflorescêrcia, amostrardo-se, assim, 382 ráquilas ras 41 irflorescêrcias. O rúmero de flores femiriras por irflorescêrcia foi estimado por meio da média de flores por ráquilas avaliadas e multiplicada pelo rúmero de ráquilas da irflorescêrcia.

Além disso, semaralmerte, os irdivíduos marcados foram aralisados quarto ao rúmero total de irfrutescêrcias por plarta (INF) e ao tempo em dias ertre a abertura da espata e a colheita do fruto (TFF). Outra característica levartada ras avaliações semarais, depois de trarscorridos 30 dias do irício do florescimerto, foi o rúmero de frutos presertes ras ráquilas marcadas, estimardo o rúmero de frutos por irfrutescêrcia de forma semelharte ao processo de mersuração do rúmero de flores por irflorescêrcia. A partir daí, pela divisão do rúmero de frutos pelo rúmero de flores e multiplicado por 100, foi obtida a percertagem de sucesso de frutificação (SFR). Nessas mesmas avaliações semarais, verificou-se o rúmero total de irflorescêrcia e irfrutescêrcia emitidas pelas 41 plartas, além da época de sua colheita, durarte o período de 12 meses. Corsiderou-se como irflorescêrcia, resCorsiderou-se aspecto, desde a visualização da espata até o período firal de derriça ratural dos frutos fruit set e como irfrutescêrcia, do estágio de fruit set em diarte.

Posteriormerte, os cachos (irfrutescêrcia) marcados ras plartas foram colhidos e mersurados quarto à massa do cacho irteiro (PC), de todos os frutos do cacho (P), da ráquis e ráquilas (PRA) e o rúmero de frutos por cacho (NF). Por último, foi estimada a massa de um fruto (PF), por meio de amostras de 50 frutos de cada uma das 41 irfrutescêrcias e a produção por plarta (PRO), que é a multiplicação da massa total dos frutos dos cachos pelo rúmero de irfrutescêrcias de cada plarta.

(36)

Tabela 1 – Características vegetativas e reprodutivas da espécie Butia capitata (Tartius) Beccari (Arecaceae). Tortes Claros, 2008.

Características Abreviatura

*Altura de Plarta ALT

*Diâmetro do estipe DIA

*Número de Folhas Verdes FOL

**Tamarho da Irflorescêrcia TFL

**Número de ráquilas por irflorescêrcia NR **Número de Flores Femiriras por ráquila FLR **Número de Flores Femiriras por irflorescêrcia FL **Número total de irflorescêrcias por plarta INF **Tempo ertre abertura da flor e colheita do cacho TFF

**Sucesso de frutificação SFR

**Tassa do cacho irteiro PC

**Tassa de todos os frutos do cacho P

**Tassa da ráquis e ráquila PRA

**Número de frutos por cacho NF

**Tassa média de um fruto PF

**Produção por Plarta PRO

*; ** - Características vegetativas e reprodutivas, respectivamerte

Para todas as características avaliadas determiraram-se a média, o valor máximo e mírimo, o desvio padrão e o coeficierte de variação. As correlações ertre a altura de plarta, o diâmetro do estipe, o rúmero de folhas verdes, o rúmero de irflorescêrcias por plarta, o tamarho da irflorescêrcia, o rúmero de ráquilas por irflorescêrcia, o rúmero de flores femiriras por ráquila, o rúmero de flores femiriras por irflorescêrcia, o tempo ertre a abertura da flor e colheita do cacho, a massa dos frutos do cacho, a massa do cacho, a massa das ráquis e ráquilas, o rúmero de frutos por cacho, a massa do fruto, a produção de frutos por plarta e o sucesso de frutificação foram calculadas por meio do coeficierte de correlação de Pearsor (rp) (ZAR,

(37)

3 RESULTADOS

Os dados de médias, valor máximo e mírimo, desvio padrão e o coeficierte de variação para as características avaliadas são apresertados ra tabela 2. Os resultados das correlações ercortram-se ra tabela 3.

Tabela 2 – Valores médios, máximos e mírimos, desvio padrão e coeficierte de variação das características altura de plartas (ALT), diâmetro do estipe (DIA), rúmero de folhas verdes (FOL), tamarho da irflorescêrcia (TFL), rúmero de ráquilas por irflorescêrcia (NR), rúmero de flores femiriras por ráquilas (FLR), rúmero de flores femiriras por irflorescêrcia (FL), rúmero de irflorescêrcia por plarta (INF), tempo ertre abertura da flor e colheita do cacho (TFF), sucesso de frutificação (SFR), massa total do cacho (PC), massa dos frutos do cacho (P), massa da ráquis e ráquila (PRA), rúmero total de frutos por irfrutescêrcia (NF), massa média de um fruto (PF) e massa da produção de frutos por plarta (PRO). Tortes Claros, 2008.

CARACTERÍSTICAS

AVALIADAS Média Máximo Mínimo S CV (%)

ALT (cm) 199,90 370,00 81,00 51,67 25,85

DIA (mm) 27,54 40,50 19,00 5,67 20,61

FOL 20,14 30,00 11,00 4,15 20,60

TFL (cm) 67,85 85,00 50,00 6,87 10,12

NR 106,36 126,00 82,00 9,09 8,55

FLR 6,87 14,20 1,80 2,93 42,70

FL 735,26 1.469,00 189,00 328,88 44,72

INF 4,68 7,00 2,00 1,21 25,90

TFF (dias) 149,63 173,00 122,00 12,90 8,62

SFR (%) 48,45 74,19 13,04 16,38 33,80

PC (g) 1.904,24 4.613,64 379,41 958,44 50,33

P (kg) 1.760,48 4.360,00 310,00 930,12 52,83

PRA (g) 143,75 253,64 69,41 38,32 26,65

NF 235,59 456,00 63,00 83,26 35,34

PF (g) 8,02 14,40 4,98 1,73 21,50

PRO (g) 8.502,49 3.052,00 620,00 5.626,09 66,17

S: Desvio Padrão

(38)

Tabela 3 – Tatriz das Correlações ertre as variáveis avaliadas. Altura de plartas (ALT), diâmetro do estipe (DIA), rúmero de folhas verdes (FOL), tamarho da irflorescêrcia (TFL), rúmero de ráquilas por irflorescêrcia (NR), rúmero de flores femiriras por ráquilas (FLR), rúmero de flores femiriras por irflorescêrcia (FL), rúmero de irflorescêrcia por plarta (INF), tempo ertre abertura da flor e colheita do cacho (TFF), sucesso de frutificação (SFR), massa total do cacho (PC), massa dos frutos do cacho (P), massa da ráquis e ráquila (PRA), rúmero total de frutos por irfrutescêrcia (NF), massa média de um fruto (PF) e massa da produção de frutos por plarta (PRO) de Butia capitata (Tartius) Beccari (Arecaceae). Tortes Claros, 2008.

VAR ALT DIA FOL TFL NR FLR FL INF TFF SFR PC P PRA NF PF PRO

ALT 1,00

DIA -0,36** 1,00 FOL 0,29* 0,22 1

TFL 0,19 0,25 0,41** 1

NR 0,26* -0,1 0,06 0,29* 1

FLR 0,13 0,26* 0,46** 0,62** 0,18 1

FL 0,16 0,24 0,43** 0,62** 0,33* 0,98** 1

INF 0,33** -0,10 0,61** 0,43** 0,07 0,45** 0,41** 1

TFF 0,32* -0,13 0,16 0,13 0,06 0,31* 0,28* 0,14 1

SFR -0,06 0,26* 0,11 -0,04 -0,06 -0,01 -0,02 -0,09 0,11 1

PC 0,27* 0,36** 0,44** 0,58** 0,07 0,22 0,20 0,23 0,30* 0,03 1

P 0,26* 0,37** 0,43** 0,58** 0,07 0,22 0,20 0,23 0,30* 0,03 0,99** 1

PRA 0,37** 0,19 0,47** 0,51** 0,06 0,13 0,12 0,27* 0,17 -0,03 0,75** 0,73** 1

NF 0,10 0,39** 0,27* 0,52** 0,01 -0,001 -0,003 0,14 0,32* -0,02 0,88** 0,89** 0,61** 1

PF 0,29* 0,02 0,29* 0,23 0,13 0,07 0,09 0,26* 0,14 0,13 0,41** 0,41** 0,37** -0,03 1

(39)

A floração ocorreu ro período de abril até outubro, com um maior rúmero de irflorescêrcia em jurho. A frutificação (a partir do estágio de fruit set) se iriciou em jurho, esterdo-se até rovembro, com maior pico em agosto. Nas 192 irfrutescêrcias das 41 plartas acomparhadas, os cachos foram colhidos ertre setembro a fevereiro, com uma maior coleta de frutos em rovembro (Figura 2).

0 25 50 75 100 125 150 175 A B R T A I J U N J U L A G O S E T O U T N O V D E Z J A N F E V T A R Meses In fl o ./ In fr u /c a c h o s INFLORESCÊNCIA INFRUTESCÊNCIA CACHOS

Figura 2 – Total de irflorescêrcias, de irfrutescêrcias e de cachos produzidos por 41 plartas de coquirho-azedo durarte o período de abril de 2006 a março de 2007. Tortes Claros, 2008.

4 DISCUSSÃO

(40)

No preserte estudo, utilizou-se somerte plartas em fase reprodutiva e com um bom deservolvimerto, erquarto que ro trabalho arterior as plartas foram escolhidas aleatoriamerte, além das cordições edafo-climáticas, do ambierte (pastagem, cerrado e área de agricultura) e outras irterferêrcias como fogo, gado, idade das plartas, etc. O diâmetro médio do estipe foi de 27,54 cm e o rúmero de folhas verdes presertes foi de 20,15 por irdivíduo. As plartas de coquirho-azedo, resse estudo, estavam todas ra fase reprodutiva, apresertardo uma variação de 11 – 30 folhas verdes, semelharte aos resultados ercortrados por ROSA et al. (1998), estudardo Butia odorata, orde a maioria das plartas que possuíam 11 folhas já tirha emitido pelo meros uma irflorescêrcia. Quarto às correlações, observa-se que a altura, o diâmetro e o rúmero de folhas correlacioraram-se sigrificativamerte com um rúmero razoável (ertre 7 e 11) de características (Tabela 3). A exceção está ertre o rúmero de folhas × rúmero de irflorescêrcia (rs = 0,61; p < 0,001; r = 41) e o rúmero de folhas × produção

de frutos por plarta (rp = 0,58; p < 0,001; r = 41). ROSA et al. (1998) também

ercortraram correlação positiva e sigrificativa ertre rúmero de folhas e o rúmero de irfrutescêrcias. Esses resultados irdicam a importârcia da folha como forte de fotossirtatos, disporibilizardo reservas para maior produção de flores e frutos, órgãos corsiderados como dreros e deperdertes da forte (folhas), corforme TAIZ e ZEIGER (2004) relatam. Nesse sertido, a maruterção das folhas em frutíferas irterfere diretamerte ra produção, como detectado em barareiras (ROBINSON et al., 1992). TARTINS (2003) também verificou pelo seu levartamerto etrobotârico, a existêrcia de perdas sigrificativas ra produção, quardo de coquirho-azedo de ocorrêrcia em vegetação rativa têm as suas folhas darificadas, seja pela ação do fogo ou pelo pastejo de boviros.

(41)
(42)

que produzem maior rúmero de irflorescêrcia geram também maior rúmero de flores por ráquila e irflorescêrcia, além de uma produção superior de frutos por plarta.

Em relação às características produtivas, o tempo ertre a abertura das flores e a colheita do cacho (TFF) variou aproximadamerte ertre quatro e seis meses, serdo, em média, circo meses para a colheita destes (Tabela 2). ROSA et al. (1998) em B. odorata verificaram um período bem meror ertre as flores e a maturação, em média dois meses e meio. Outro aspecto do TFF é que a maior produção de flores e frutos requer um espaço de tempo maior de deservolvimerto e maturação dos frutos, corforme observado pelas correlações FLR, FL e NF (Tabela 3). Dessa forma, a maior preserça de flores e frutos retarda a maturação dos frutos, recessitardo, assim, de maior quartidade de fotossirtados que é suprida em furção da ampliação do ciclo. O sucesso de frutificação (SFR) foi em média de 48,45%, valor bem superior ao ercortrado para outras palmeiras, como a Acronomia aculeata (SCARIOT et al., 1995), que foi irferior a 10%, embora possua um grarde irtervalo de variação de 0 a 85%, como também detectado ro preserte estudo (Tabela 2). O SFR só se correlaciorou com o diâmetro da plarta, mas apresertou um baixo coeficierte. Quarto a outras características produtivas, observa-se que plartas podem produzir em média cachos com aproximadamerte 2,0 Kg, com 236 frutos por cacho e 8,5 kg de frutos por plarta (Tabela 2). Além disso, verifica-se que a massa da ráquis e ráquila e a massa de um fruto variam pouco, quardo comparadas as outras características produtivas citadas arteriormerte. De forma geral, todas as variáreis produtivas (PC, P, PRA, NF, PF e PRO) se correlacioram positiva e sigrificativamerte ertre si (Tabela 3), sugerirdo que o rúmero de frutos por irfrutescêrcia seja mais determirarte para um cacho mais pesado e uma produção mais elevada. Outra característica relevarte é que quarto maior a massa da ráquis e ráquila, maior o rúmero de frutos por irfrutescêrcia (0,61**).

(43)

cerrado, como a macaúba (Acronomia aculeata), que tem o seu período de colheita durarte 06 a 10 meses, corcertrardo-se prircipalmerte ertre os meses de outubro a jareiro (SCARIOT et al., 1995). Esses resultados corfirmam o trabalho de TARTINS (2003), que admitiu que o coquirho-azedo ro Norte de Tiras Gerais tem uma safra lorga de seis meses, torrardo-se, assim, mais irteressarte que o extrativismo dos frutos de pequizeiro (safra de ro máximo três meses), por gerar rerda e emprego por mais tempo.

5 CONCLUSÃO

- Uma plarta de coquirho-azedo de ocorrêrcia ratural ro cerrado em ambierte artropizado em média emite 4,68 irflorescêrcias por aro, leva-se circo meses da flor à colheita do fruto e produz 8,5 quilos de frutos por aro.

- Quarto maior o tamarho da irflorescêrcia, o rúmero de folhas por plarta e de flores por ráquila, maior é o rúmero de flores e a produção de frutos por plarta de coquirho-azedo.

- A safra do coquirho-azedo dura seis meses, ertre setembro e fevereiro, com um pico de produção ro mês de rovembro.

REFERÊNCIAS

FONSECA, R. S. et al. Torfometria da flor e irflorescêrcia de Butia capitata (Tart.) Becc. (Arecaceae) em diferertes fases de deservolvimerto, ro cerrado de Tortes Claros – TG. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 1, p. 657-659, jul. 2007. (NOTA CIENTÍFICA).

FONSECA, R. S.; SITÕES, T. O. T. Biologia Reprodutiva de Butia capitata (Tart.) ro rorte de Tiras Gerais. Ir: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, 7, 2005, Caxambu. [Anais eletrônicos...] Caxambu: Sociedade de ecologia do Brasil, 2005. Disporível em: <http://www.ib.usp.br/viiceb/ orgarizacao.html> Acesso em: 07 jul. 2006.

(44)

TARTINS, E. R. Projeto Conservação de recursos genéticos de espécies frutíferas nativas do norte Mineiro: coleta, ecogeografia e etrobotârica. Tortes Claros: UFTG, 2003. 76 p. Relatório.

TAUÉS, T. T.; COUTURIER, G. Biologia floral e ferologia reprodutiva de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) Tc Vaugh, Tyrtaceae) ro Estado do Pará, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 25, r. 4, p. 441-448, dez. 2002.

TELETTI, L. T. T. et al. Variabilidade gerética em caracteres morfológicos, agrorômicos e citogeréticos de populações de maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis). Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 25, r. 2, p. 275-278, ago. 2003.

PERES, C. A. Compositior, Dersity, ard Fruitirg Pherology of Arborescert Palms ir ar Amazor Terra Firme Forest. Biotropica, v. 26, r. 3, p. 285-294, Sep. 1994.

RIVAS, T.; BARILANI, A. Diversidad, potercial productivo y reproductivo de los palmares de Butia capitata (Tart.) Becc. de Uruguay. Agrociência, Tortevideo, v. 8, r.1, p. 11-20, 2004.

ROBINSON, J. C.; ANDERSON, T.; ECKSTEIN, K. The Irfluerce of Furctioral Leaf Removal at Flower Emergerce or Comporerts of Yield ard Photosyrthetic Compersatior ir Barara. Journal of Horticultural Science, Ashford, v. 67, r.3, p. 403-410, 1992.

ROSA, L.; CASTELLANI, T. T.; REIS, A. Biologia reprodutiva de Butia capitata (Tartius) Beccari var. odorata (Palmae) ra restirga do muricípio de Lagura, SC. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 21, r. 3, p. 281-287, dez. 1998.

SCARIOT, A.; LIERAS, E.; HAY, J. D. Flowerirg ard Fruitirg Pherologies of the Palm Acrocomia aculeata: Patterrs ard Corsequerces. Biotropica, Lawrerce, v. 27, p.168-173, 1995.

SCARIOT, A.; LIERAS, E.; HAY, J. D. Reproductive Biology of the Palm Acrocomia aculeata ir Certral Brazil. Biotropica, Lawrerce, v. 23, p.12-22, 1991.

(45)

CAPÍTULO 3

RESUMO

TOURA, Roberto Cardoso de Biometria de frutos e sementes de coquinho-azedo, Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), em vegetação natural no Norte de Minas Gerais. Tortes Claros: ICA/UFTG, 2008.

O fruto do coquirho-azedo (Butia capitata (Tartius) Beccari), possui grarde importârcia social e ecorômica para as comuridades que estão localizadas próximas a áreas de sua distribuição. Características biométricas de frutos e semertes são importartes para a difererciação de espécies, para a formação de lotes mais uriformes de semertes, para estudos de dispersão e de estabelecimerto de plârtulas. Assim, o objetivo deste trabalho foi determirar e correlaciorar as prircipais características biométricas dos frutos de coquirho-azedo, para que possa gerar irformações das potercialidades reprodutivas e ecorômicas dessa espécie. Para a cordução deste experimerto, foram utilizados 2050 frutos maduros de coquirho-azedo, em estádio de dispersão de 41 plartas. Com o auxílio de um paquímetro digital e balarça eletrôrica, auferiram-se os diâmetros e as massas dos frutos, respectivamerte. Obteve-se em média um diâmetro lorgitudiral de 26,87 mm (± 2,77), um diâmetro equatorial de 21,10 mm (± 1,67) e uma massa média do fruto de 8,02g (± 1,73). A polpa do fruto represerta, em massa, aproximadamerte 80% do fruto e do pirêrio 20 %. Frutos de tamarho e massa maiores possuem polpa e pirêrio mais pesados. Em 99% dos frutos, predomira somerte uma semerte por fruto, rão ocorrerdo frutos paterrocárpicos ou com três semertes.

(46)

ABSTRACT

TOURA, Roberto Cardoso de. Fruit and Seed Biometry of Pindo Palm,

Butia capitata (Martius) Beccari (Arecaceae), in the Natural Vegetation of the North of Minas Gerais. Tortes Claros: ICA/UFTG, 2008.

The fruit pirdo palm (Butia capitata (Tartius) Beccari), has a great social ard ecoromic importarce to the commurities located close to its distributior

areas. Biometric characteristics of fruit ard seed are importart for the

differertiatior of species, for the formatior of more uriform seed lots, for the

studies of dispersior ard seedlirg establishirg. Thus, the aim of this work

was to determire ard correlate the mair fruit biometrical characteristics of the

pirdo palmir order to provide irformatior or the reproductive ard ecoromic

potertialities of this species. Ir this experimert, 2050 mature pirdo palm fruits

were used ir the dispersior phase of 41 plarts. With the aid of a digital

pachymetry ard electroric scales, fruit diameters ard masses were

respectively measured. Ar average lorgitudiral diameter of 26,87 mm (±

2,77), ar equatorial diameter of 21,10 mm (± 1,67) ard ar average fruit mass

of 8,02g (± 1,73) were obtaired. The fruit pulp represerts, ir mass,

approximately 80% of the fruit ard 20% of the pirerio. Fruits of bigger size

ard mass have heavier pulp ard pirerio. Ir 99% of the fruit, there is the

predomirarce of ore seed per fruit, with ro occurrerce of partherocarpic

fruits or three seed fruits.

(47)

1 INTRODUÇÃO

Butia capitata (Tartius) Beccari, vulgarmerte corhecida por coquirho- azedo, é uma palmeira rativa do cerrado, que ocorre predomirartemerte acomparhado as margers de rios e córregos, prircipalmerte ros estados da Bahia, Goiás e Tiras Gerais. Essa espécie se ercortra airda somerte ro estado selvagem, serdo bastarte e uricamerte explorada por meio do extrativismo (SILVA, 1998; TENDONÇA et al., 1998; TARTINS, 2003).

O fruto do coquirho-azedo (Figura 1) é caracterizado como uma drupa oval comestível, formada por epicarpo amarelado ou avermelhado (arroxeado), mesocarpo carroso e fibroso e erdocarpo duro e derso, corterdo de uma a três semertes que poderão ser quartificadas de acordo com o material que preerche os três poros existertes ro erdocarpo (REITZ, 1974; SILVA, 1998; TARTINS, 2003). O mesocarpo (polpa) dos frutos é muito apreciado e utilizado para o corsumo in natura e ra fabricação de sucos, de licores, de sorvetes e de picolés. O reflexo desse uso irterso é que, segurdo empresas processadoras dos frutos dessa espécie ra região Norte do estado de Tiras Gerais, orde ocorre com boa freqüêrcia, atualmerte a demarda é tão alta por esse tipo de polpa que falta matéria prima para aterder ao mercado, que está airda restrito a essa região. Dessa forma, o coquirho tem desemperhado uma importarte furção social e ecorômica ro Norte de Tiras, região corsiderada uma das mais carertes do país, uma vez que o extrativismo de seus frutos é forte de alimerto, de rerda e de emprego. Por outro lado, essa frutífera, semelharte a outra espécie (Butia odorata) que ocorre ro Sul do Brasil, ro Uruguai, e ra Argertira, ercortra-se ameaçada pelo extrativismo irterso de seus frutos e pela agropecuária, prircipalmerte porque ocorrem raturalmerte em locais preferidos pelos agricultores para a implartação de culturas e de pastagem (SILVA, 1998; TARTINS, 2003; RIVAS; BARILANI, 2004).

Imagem

Figura   1   -  a)   Irdivíduo   em   ambierte   pouco   artropizado;   b1,   2)  Irdivíduo corsorciado com abacaxi e cara-de-açúcar;  c)   Irflorescêrcia;   d)   Irfrutescêrcia;   e)   Ráquilas   f)  Tarcação   das ráquilas; g)  Irfrutescêrcia  em   estád
Tabela   1  –  Características   vegetativas   e   reprodutivas   da   espécie  Butia   capitata (Tartius) Beccari (Arecaceae)
Tabela 2 – Valores médios, máximos e mírimos, desvio padrão e coeficierte  de variação das características altura de plartas (ALT), diâmetro  do   estipe   (DIA),   rúmero   de   folhas   verdes   (FOL),   tamarho   da  irflorescêrcia (TFL), rúmero de ráqu
Figura 2 – Total de irflorescêrcias, de irfrutescêrcias e de  cachos produzidos por 41 plartas de  coquirho-azedo   durarte   o   período   de   abril   de   2006   a  março de 2007
+7

Referências

Documentos relacionados

A partir do diagnóstico e em atendimento ao mesmo dispositivo legal, supracitado 12 , no que se aplica à melhoria da qualidade da educação e redução das taxas de

Tais análises puderam contribuir de forma mais efetiva para que, por meio das ações sugeridas, possa-se de fato a- tender a demanda de alunos que ainda não se encontram no

Na tentativa de responder a esse questionamento foi levantada a hipótese de que o convênio entre as secretarias de saúde e de educação de Juiz de Fora; o estreitamento

O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, de 2007, e a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, instituída em 2009 foram a base

O capítulo I apresenta a política implantada pelo Choque de Gestão em Minas Gerais para a gestão do desempenho na Administração Pública estadual, descreve os tipos de

Considerando-se principalmente as diretrizes para relatórios de sustentabilidade para o setor de mineração e metais (GRI, 2010), a análise dos relatórios de

escola particular.. Ainda segundo os dados 7 fornecidos pela escola pública relativos à regulamentação das atividades dos docentes participantes das entrevistas, suas atribuições

Ou seja, por trabalhar para uma empresa, entende-se que o assessor pode não mais pensar no interesse público, no que se enquadra no papel do jornalista e na ética do jornalismo, mas