ASSOCIACAo BASILEIA DE ENFERMAGEM - SECAo RIO DE
JANEIRO: UM POUCO DE SUA HISTORIA
TH E H ISTORY OF TH E B RAZ I L IAN ASSOCIATION OF N U RS I N G (ABEn) I N
TH E F E D E RAL STATE OF R I O D E JAN E I RO
ASOCIAC I O N B RAS I L E NA D E E N FERMERfA - SECC I O N Rio DE
JAN E I RO : U N POCO DE SU H I STORIA
Mata de Fatima Lima Barbosa?
Marcia de Assunyao Ferreir2
RESUMO: Este a rtigo tem a finalidade de dar visibilidade nacional ao trabalho que a ABEn - seyao do
Estado do Rio de Janeiro realizo u , e ainda realiza , ao longo dos seus cinquenta e cinco anos de
hist6ri a . Descreve , em l i n has gerais, a criayao da seyao e suas regionais, a sua organ izayao, a
aquisiyao da sede pr6pria, a real izayao de eventos, os premios oferecidos, as suas conquistas, e
demais fatos de i nteresse que constituem a nossa hist6ria. Traz, ainda, a relayao das presidentes e
vice-presidentes , desde 1 963 ate a gestao atual. Finaliza com 0 golpe sofrido ap6s 0 assassinato do
presidente da seyao e de sua esposa , em 1 999.
PALAVRAS-CHAVE:
associayao, Enfermage m , ABEn, hist6ria da enfermagem
CONSIDEACOES INICIAIS
Quando nos foi solicitado enviar um texto sobre a ABEn/RJ para integrar a ediyao especial da R E B E n , comemorativa dos 75 a nos d a A B E n , varias razoes nos fizera m ver 0 q u a nto seria im porta nte para a seyao i ntegra r essa p u b l icayao. Dentre elas, dar visibi lidade nacional ao trabalho q u e a seyao do Estado d o Rio d e J a neiro rea l izou , e ainda rea l iza , ao Ion go d os seus cinquenta e ci nco anos de h ist6ria e, ta m bem , pod er fa lar um pouco do i mporta nte momenta pol itico que a ABEn, enquanto Associayao e a seyao Rio de Janeiro em especial, vem enfrentando, principal mente a p6s 0 dia 20 d e setembro d e 1 999, com 0 assassinate do presidente da seyao Marcos Otavio Va ladao.
Ressaltamos que com a ela borayao d este texto , nao a m biciona mos fazer u m amplo resgate h i st6rico sobre
0
tra ba l h o desenvolvido pela seya o , context u a l izando os fatos , estabelecendo as d evidas relayoes com os acontecimentos pol iticos do pars e seus reflexos na enfermagem, pais para isso seria necessaria daminar 0 apate te6rica-metadol6gico da pesq u isa hist6rica , alem do q u e constituiria em um em preendi mento de pesq uisa de grande monta .0
texto que ora a presentamos e resu ltado do empenho das autoras em atendera
sol icitayao q u e n o s foi feita , reu n indo a l g u ns d a d o s q u e possam contri buir para resgatar u m pouco d a hist6ri a da AB En-seyao Rio de J a neiro .?
Enfermeira. Presldente da ABEnIR, gestao 19981200 1. Especiaiza9ao em Enfermagem
Pediatrica. Pofessora de Nlvel Medlo da Escola de Forma9ao Tecnlca em SaJde Enfermelra Isabel
dos Santos.
2
Enfermelra. Pofessora A d/unto do Depatamento de Enfermagem Fundamental da EEANI
UFRJ Doutora em Enfermagem pela EEANIUFRJ Dlretora do CEPEn-ABEnIR, gestao 199812001.
BARBOSA, M . de F. L. et al.
Para ta nto , d escreve mos , em linhas gera i s , a criagao d a segao, a sua organ izagao , a aqu isigao d a sede propri a , a realizagao de eventos , os premios oferecidos pela segao, as suas conq u i stas, e demais fatos de i nteresse q u e constituem a nossa histori a .
A ABEn
AAssociagao Brasileira de E nfermagem (AB E n ) foi criada em
1 2
d e agosto de1 926
sob a denomi nagao de Associagao N acion a l d e E nfermeiras D i plomadas q u e , a nos mais tard e , passou a denominar-se Associagao B rasileira d e E nfermeiras D i plomadas (AB E D ) . A o longo dos seus75
anos passou por i n u meras reformas, quer seja na s u a estrutura , quer no seu estatuto. Reformas essas cruciais para0
seu crescimento e desenvolvimento enquanto associagao cientifica-cultura l . Desde a sua criagao, a AB E n d eixa-se g u i a r pelo seu objetivo principal q u e e o d e "zelar pelos i nteresses d a profi ssao e con solidar a construgao do patri monio historico e cu ltural da enfermagem Brasileira"( Paiva, 1 999,
p .1 5) .
Como parte do esforgo para 0 a lcance d esse objetivo , n a d ecada d e 4 0 nasceu a ideia d a criagao d e n ucleos/segoes estaduais que, por sugestao da Professora Haydee Guana is Dourado , d a Escola de E nfermagem d a U S P, d everia receber
0
nome d a Associagao seg uida d a sigla do estado q u e sed iaria a segao. Esta proposta teve0 intu ito d e ma nter a u n idade da Associagao
( ho, 1 976).
A CONSTITUICAo DA ABEn/RJ
A atual ABE n/RJ e res u ltado d a fu sao de d u a s segoes da ABE n : a segao da G u a n a ba ra e a segao do Estado do Rio de J a neiro . Para retoma rmos u m pouco d a origem d a ABEn/RJ , recorremos a
Carvalho ( 1 976 ) .
A criagao d e n ucleos d a A B E D nos estados foi d efl agrad a e m1 94 5
com a criagao d a Associagao Brasileira d e E nfermeiras D i plomadas d e Sao Paulo. E m seg u i d a , em7
d e novembro de1 94 6 ,
foi criado0
n ucleo do D istrito Federal (que loca l izava-se na cidade do Rio de Janeiro). A pri meira diretoria foi composta pel as enfermeiras Rosaly Taborda ( presidente), Maria de Castro Pamphiro (vice-presidente) , Lizelotte H ischel (secretaria) e An nita Dourado Teixeira (Tesou reira ) . A partir de1 96 0 ,
a SeyaO do D istrito Federal passou a ser denominada SeyaO da Guanabara , pois com a constrUyaO d e Bras ilia a capital federa l foi para 11tra nsferid a . N esta fase, a presidencia e a vice-presidencia fora m assu midas pelas enfermeiras Enedina Azevedo Ferreira e Edmea Ca bral Velho
( Carvalho, 1 976)
A seyao do Estado do Rio d e J a n e i ro foi fu ndada e m
2
d e outu bro d e1 94 9 ,
sendo s u a organizagao i n iciada no d ecorrer do I I I Congresso N acional d e E nfermagem rea l izado no entao D i strito Federal - cidade d o Rio d e J a neiro . A fu ndaya o d essa SeyaO d eve-se a enfermeira Au rora d e Afonso Costa ,a
epoca , d i retora d a Escola d e E nfermagem do Estado do Rio d e Janeiro q u e , atu almente, denomina-se , e m sua homenagem, Escola d e E nfermagem Aurora de Afonso Costa d a U n iversidade Federa l F l u m i nense, sed iada em N iteroi. A pri meira gestao d a ABE n-segao do Estado do R i o de Janeiro foi composta pelas enfermeiras Ermengarda Alves de Faria Alvim ( presidente), Marieta March (vice-presidente), Maria do Carmo Araujo( 1 a
secretaria ) , Eloya Arruda(2a
secreta ria ) e S ilvia Paes Barreto (tesoureira ) . A enfermeira E rmengard a , apesar d e ter sido eleita por aclamayao, nao assu m i u efetiva mente0
cargo por residir no m u n icipio de Nova Iguagu . A presidencia, portanto , foi efetivamente conduzida pela vice-presidente, enfermeira M a rieta M a rch( Cavalho, 1 976 ) .
E m 1 975 ocorre a fusao d o s Estados d a G u a n a bara e do R i o de J a neiro , 0 q u e implico u , ta mbem , n a fu sao das d u as seyoes sed i adas nesses estados . E ntao, e m 1 976 , a seyao d a G u a n a bara e do Estad o do Rio d e J a neiro, j u nta s , passa m a constitu i r a ABE n-seyaO R i o d e Ja neiro.
Associagao B rasileira de Enfermagem
. . .
A SEDE
D e acordo com
CaValho ( 1 976 ) , q u a ndo nao tin h a sede pr6pri a , a ABEn-se:ao Distrito
Federal compartilhou 0 espa:o da sede adqu irida pela ABEn na Avenida Franklin Roosevelt, nO 39, na Esplanada do Castelo, alugando uma sala da Associa:ao . De 1 959 a 1 96 1 , dividiu a sala 1 304 com a Revista Brasileira de Enfermagem.A sede ocu pada pela atu a l ABE n/RJ foi adq u i rida em meados d a decada d e 60 pela AB E n - se:ao Estado d a G u a nabara . A sede pr6pria loca l iza-se na Avenida Presidente Vargas, nO 590 , salas 4 1 8 (ad ministra:ao) e 1 7 1 8 (Biblioteca) , no Centro da cidade. Consta nos arq uivos da sede u m a escritura de promessa de venda d atad a de 25 de j u n ho de 1 964 q u e comprova a aqu isi:ao dos bens i m6veis pel a ABEn/G b , na gestao presidida pela enfermeira Ariadne Lopes de Menezes . A escritu ra de compra e venda foi lavrada em 06 de a gosto de 1 96 8 , na gestao presidida pela enfermeira Maria da Gra:a S imoes Corte I m peri a l .
N o e ntanto , a pesar d a compra ter s i d o efetua d a , nao foi feito 0 reg istro d e propriedade das salas pela AB E n . N a gestao presidida pela enfermeira Ana Lucia J ezu fno ( 1 989/ 1 992 ) , foi feito u m trabalho para legaliza:ao da propriedade das salas da AB En-RJ , sem 0 sucesso devido. N a gestao seg u inte , presidida pela enfermeira M i lta Neide Freire B a rron Torrez ( 1 992/ 1 995), a Dra Maria Vit6ria Vaz Leal Ferrei ra , a dvogada contratad a especial mente para cuidar desse caso, conseg u i u resg atar todos os documentos necessarios e efetuar a tra nsferemcia de titu laridade das referidas salas, 0 que tornou a ABE n/RJ leg itim a proprietaria dos i m6veis adqu iridos n a d ecada d e 603 .
Va l e d estacar q u e na gestao presidida por Ana Lucia Jezu ino ( 1 989/ 1 992 ) , a Bibl ioteca da ABE n-RJ recebeu 0 nome da Pro' Haydee G u a nais Dourado. Ajusta homenagem deveu-se
a
trajet6ri a da referida professora na enfermagem brasileira , pel a s u a efetiva partici pa:ao no cresci mento cientifico da profissao. Ai nda mais, a professora sempre foi u m a I fder i mporta nte, marca ndo a sua atua:ao n a ABEna
frente d e varios projetos . Em especi a l , cola borou com a se:ao d o Rio d e Janeiro assessorando e m varias materias, incluindo a pesq u is a , educa:ao e legisla:a04 .OS DISTRITOS/REGIONAIS
Ni med ida em q u e a Associa:ao crescia e se forta leci a , a u mentava 0 n u mero de se:oes estaduais e a necess idade de expansao para varios m u n icfpios se fez sentir. Ass i m , fora m criados p610s d a ABEn em varios m u n icfpios. I n icialmente denominados Distritos, atual mente denominam-se Regionais, seg u idas do nome do m u nicfpio que a sed i a . Hoje, no Estado do Rio d e Ja neiro , temos e m fu ncionamento d uas regionais: a d e Volta Redonda e Petr6 pol is. As regionais sao constitu fdas mediante peti:ao d irigida a se:ao, assinada por no m i n i mo, quarenta s6cios efetivos d a AB E N e a provada pela Assembleia Geral de S6cios .
Vej a mos u m pouco d a h ist6ria d a fu n da:ao das reg ionais:
Distrito d e Campos: Consta no Docu mentario publicado por Anayde Correa de Carvalho, e m 1 976 , q u e esse Distrito d a ABEn foi em 1 954 , sendo 0 primeiro d a Associa:ao no Estado do Rio de Janeiro. F u ncionou com uma certa i rregu laridad e , alternando periodos de atividade com inatividade
( CaValho,
1 976).Distrito Volta Redonda (atualmente, Regional Volta Redonda): foi criado em 1 ° de fevereiro
3
Os dados sobre a luta da se;ao para regulaizar a propiedade das salas da ABEnlRJ foram
consegldos atraves de relatos orais feitos pelas ex-presidentes da se;ao: Ana Lucia Jezuino e Mllta
Nelde Freire Barron Torre.
4
Dados obtldos atraves de relato oral felto por Ana L uia Jezuino, presidente da seyao
aepoca da concessao da refeida homenagem.
BARBOSA, M . de F. L. et a l .
d e 1 956. N esse distrito, a S e m a n a d e E nfermagem comemorava-se em conj u nto com 0 Centro de Estudos do H ospital da Compa n h i a Sideru rg ica ( Cavalho, 1 976). A regional permanece em funcionamento , sendo atualmente presidida por I nes Leoneza de Souza . Nao possui sede propria . Reg ional Petropol i s : situ ada a r u a M a rechal Deodoro, 2 1 9 , loj a 7 , Ce ntro . Perm a n ece ativa , sendo atu a l mente presidida por F a b iola H eck.
Regional N iteroi : Esse m u n icipio abrigava a a ntiga ABEn/RJ que, com a fusao dos Estados do Rio de Janeiro e Estado da G u a n a bara , passou a ser sede da ABEn Regional N itero i . Poss u i sede propria loca l izada na R u a d a Concei:ao , 1 37 , s a l a 9 1 0 , Ed ificio Senador - Centro . Desde 1 996 , a regional vem atravessando uma seria crise que resu ltou na dispersao dos membros da d i retoria eleita para a g estao 1 99 5/ 1 998 e nao i n sta la:ao d e processo eleitora l para 0 trienio 1 998/200 1 . A partir d o ana d e 2000 , a A B E n/RJ passou a arcar com os com prom issos d a Reg io n a l . Destaca-se e ntre o utros , res p o n s a b i l i d a d e j u nto aos s e u s a s s oci a d o s e a representa:ao d a entidade no Conselho M u n icipal d e Saude d e N itero i . N o momento , a sede encontra-se fechada e a s u a a d m i n istra:ao esta sendo feita pela atu a l d i retoria d a ABEn/RJ .
EVENTOS REALIADOS NO EST ADO OU CIDADE DO RIO DE JANEIRO
E m ordem cronologica , apresenta mos os eventos rea l izados pel a ABEn sed iados no Rio de Janeir05 .
- 1 948 - I I Congresso N acional d e E nfermagem.
- 1 949 ( nov. e dez.) - I I I Congresso N acional d e E nfermagem. - 1 95 1 ( nov. ) - V Congresso N acion a l d e E nfermagem.
- 1 953 (j u l ho) - X Cong resso I nternacio n a l do Conselho I nternacional d e E nfermeiros. Esse congresso teve sede e m Petropol i s .
- 1 956 - I Semina r i o para I n strutoras d e Escolas d e Enfermagem.
- 1 957 (out . ) - X Congresso B rasileiro d e E nfermagem. Esse congresso teve sede em N iteroi.
- 1 96 1 (ju l . ) - I I Congresso Latino-Americano de Enfermagem da Associa:ao I nternacional Catol ica d e E nfermeiros e Assistentes Med ico-Sociais ( C I C IAMS).
- 1 965 (j u l . ) - XVI I Congresso Brasileiro d e E nfermage m .
- 1 976 - XXV I I I Congresso B rasi leiro d e E nfermagem e I Reg ional S u l-America no d o Comite I nternacional Catol ico d e E nfermei ras e Assistentes M ed ico-Sociais (CICIAMS).
- 1 986 - 38° Congresso Brasileiro d e E nfermagem.
- 1 99 1 (j u l ./ago . ) - 6° Seminario Nacional d e Pesq u isa e m E nfermagem.
- 1 993 (j u l . ) - 1 ° S e m i nario N acional d e D i retrizes para a Educa:ao em E nfermagem n o Brasil (SENAD E N ) .
- 1 995 - 2 ° Pesq u isa ndo e m E nfermagem - e m parceria com a Escola d e E nfermagem An na N ery/UFRJ .
- 1 996 - 3 ° Pesq u isando e m E nfermagem - e m parceria com a Escola de E nfermagem An n
a
Ney/ U F RJ .
- 1 997 - 4 ° Pesq u isando e m E nfermagem - e m parceria com a Escola de E nfermagem Anna Nery/U F RJ .
- 1 998 - 5° Pesquisa ndo e m E nfermagem/1 a Jornada d e H istoria d a Enfermagem Brasileira - em parceria com a Escola d e E nfermagem Anna Nery/U F RJ .
3 ° Seminario N acional d e Diretrizes para a Ed uca:ao e m E nfermagem n o B ra s i l ( S E NADE N ) . - 1 999 - 6 ° Pesqu isando em E nfermagem/2a Jornada d e H istoria d a Enfermagem Brasileira
5
Re/acionamos os e ventos que foram poss/veis de serem conseguidos atraves das fontes
primarias consu/tadas, constantes na bib/iograia.
Associa;ao Brasileira de E nfermagem
. .
- e m parceria com a Escola d e E nfermagem Anna N e ry/U F RJ .
I Jornada Brasileira de Saude d o Adolescente ( P rojeto Acolher - parceri a d a ABEn com
0
M i n i sterio da Saude).- 2000 - 7° Pesquisando em Enfermagem/3a Jornada de H ist6ria da Enfermagem Brasileira
- em parceria com a Escola d e E nfermagem An na Nery/U F RJ .
- 200 1 - 8° Pesquisando e m E nfermagem/4a Jornada d e Hist6ria d a Enfermagem Brasileiral 1 ° Encontro Nacional de F u nd amentos do C u idado de E nfermagem - em parceria com a Escola de E nfermagem Anna Nery/U F RJ .
E N F-2001 - E ncontro com as Socied ades d e Especi a l i stas de E nfermagem . VI I Encontro da Reg iao Sudeste ( E N F-Sudeste) .
AS LlDEANCAS (PRESIDENTES E VICE-PRESIDENTE)
Em ordem cronol6g ica , a presentamos os nomes das presidentes e vice-presidente e suas respectivas gestoes6 .
Gestao 1 963 - Ariadne Lopes d e Menezes ( Presidente) Leonia Machado Borges ( 1 a Vice-presidente) Maria Dolores Lins d e Andrade (2a Vice-presidente)
Gestao 1 964 - Ariadne Lopes de Menezes ( Presidente) Leonia Machado Borges ( 1 a Vice-presidente) Maria Dolores Lins d e Andrade (2a Vice-presidente) I Gestao 1 96 5 - Ariad n e Lopes de Menezes (Presidente) Raquel Benvinda d a Silva (1 a vice-presidente)
Maria Dolores Lins de Andrade (2a Vice-presidente)
Gestao 1 966 - Maria d a Graga S i moes Corte I m peri a l (Presidente) Sonia Daher (1 a vice-presidente)
Ariadne Lopes de Menezes (2a Vice-presidente).
Gestao 1 967 - Maria d a G raga S i moes Corte I m peri a l ( Presidente) Sonia Daher (1 a vice-presidente)
Maria de Lourdes Tolentino Rabello (2a Vice-presidente)
Gestao 1 968 - Maria d a Graga Corte I m perial ( Pres idente) Nair d a Si lva Cruz (1 a vice-presidente)
Maria d e Lourdes Tolentino Rabello (2a Vice-presidente).
Gestao 1 969 - Maria d a Graga Corte I m peri a l ( Presidente) Nair da Si lva Cruz (1 a vice-presidente)
Maria de Lou rdes Tolenti no Rabello (2a Vice-presidente)
Gestao 1 970 - Herdy d e Al meida Vieira ( Presidente) Nair d a Si lva Cruz (1 a vice-presidente)
Maria da Graga Corte I m perial (2a Vice-presid ente)
6 A fante primJia cansultada fal a ivo de registo das atas de passe das gestaes, que inicia
se em 196. Issa expllca a parque de, nesta istagem, naa canstar as gestaes anteiares.
BARBOSA, M . de F. . et a l .
Gestao 1 97 1 / 1 973 - H erdy d e Almeida Vieira ( Presidente) Nair d a S i lva Cruz (1 a vice-presidente)
No l ivro de atas consu ltado,
0
cargo de 2a vice-presidente consta como vago.Gestao 1 972/ 1 976 - Herdy de Almeida Vieira (Presidente) l eda Barreira e Castro (1 a vice-presidente) Silvia Sobral (2a Vice-presidente)
Gestao 1 974/ 1 976 - H erdy d e Almeida Vieira (Presidente) leda Barreira e Castro (1 a vice-presidente) Silvia Sobral (2a Vice-presidente)
Gestao 1 976/ 1 980 - E lvira d e Fel ice Souza (Presid ente)
Herdy d e Almeida Vieira (1 a vice-presidente) Maria Amelia Rangel Garcia (2a Vice-presidente).
Gestao 1 980/1 984 - Cilei Chaves Rhod us ( Presidente)
Maria d e Jesus Silva Matos (1 a vice-presidente) Elvira d e Fel ice Souza (2a Vice-presidente)
Gestao 1 984/ 1 988 - l a ra Maria Ol iveira Torres (Presidente) N a lva Pereira Caldas (1 a vice-Presidente)
Gestao 1 986/ 1 989 - G i lson Ferna ndes Mora is (Presidente) Ana Lucia Jezu fno (Vice-presidente).
E m 1 988 foi feita eleiyao para termino d a gestao , ass u m i ndo como presidente Ana Lucia J ezu fno e como vice , Ronaldo Ribeiro S a m paio. N o mesmo a na ( 1 988 ) , houve outra eleiyao fica ndo a gestao assim constitu fda : Ana Lucia Jezu fno como presidente e Joanir Pereira Passos como vice-presidente. Foi com essa u ltima com posiyao q u e a g estao para
0
trienio 1 986/ 1 989 foi concl u fd a .Gestao 1 989/1 992 - A n a Lucia Jezu fno ( Presidente)
Lu fs Claudio da Rocha Fraga (Vice-presidente)
Gestao 1 992/ 1 995 - M i lta Neide Freire Barron Torrez (Presidente) Lianny Bonilla da Si lveira Comino (Vice-presidente)
Gestao 1 995/1 998 -Marcos Otavio
Va ladao (Presid ente )
M a rta de Fati ma Lima Barbosa (Vice-presidente )
Gestao 1 998/200 1 - Marcos Otavio Va ladao ( Pres idente ) M a rta d e Fati ma Lima Ba rbosa (Vice-presidente)
Em 20 de setembro d e 1 999,
0
presidente da ABEn/RJ , M a rcos Otavio Va ladao, foi assassinado. Desde entao, a presidencia d a seyao foi assu mida por M a rta d e Fatima Lima Barbosa.Associa«ao B rasileira de E nfermagem
. . .
OS PR�MIOS CONCEDIDOS
Premio Rosalda Paim
Este premio foi institu ido em
1 990,
na gestao da presidente Ana Lucia Jezu ino. A temcHica do premio vincu la-sea
tematica ce ntra l da Semana Brasileira de E nfermagem de cad a ano. Desti nado a premiar 0 melhor trabalho a presentado nas sessoes d e temas l ivres.Premio Ate de Cuidar
Em
1 996,
na primeira gestao do E nfermeiro Marcos Otavio Va ladao na presidencia d aABEn-RJ , foi criado
0
premio "Arte de Cuidar" oferecido pelo Centro de Estudos e Pesq u isa em E nfermagem (CE PEn-RJ ) , ao melhor trabalho sobre a tematica do premio, a presentado nas sessoes cientfficas d o Pesq uisando em E nfermag e m , evento pro movido pela ABE n/RJ e m parceria c o m a Escola d e E nfermagem Anna Nery, d u ra nte as comemoragoes d a Semana Brasileira d e E nfermagem . N a d i retoria do CEPEn, no ana d a criagao do premio, estava Ivone Eva ngel ista Cabra l . A partir do ana d e2000,
por sugestao d a d i retora do C E P E n-RJ , Marcia de Ass ungao Ferreira ,0
premio passou a ser denomi nado "Arte d e Cuidar E nfermeiro Marcos Otavio Valadao", constitu indo ass i m , uma justa homenagem ao presidente assassinado em20
d e setembro d e
1 999.
Para documentar, lista mos os g a n hadores do premio d esde a sua seg u n d a versao7 :
1 997:
I nstituigao: E EAN/U F RJ .T itu lo do Trabalho: Razao e emogao: a harmonia n o cuidado a clientes portadores d e cancer. Autoras: Profa Marlea Chagas Moreira , Profa Maria Itayra Coelho d e Souza Pad i l h a , Profa Vera Lucia Abra ntes .
1 998:
I nstituigao: E EAN/U F RJ .T itulo d o Trabalho: Salao d e beleza : u m a proposta d e reab i litagao psicossoci a l .
Autoras: AC.enf. Maria Angel ica de Almeida Perez, AC.enf. Gisela de M iranda Mora n d i n i , AC.enf. Patricia Samu Ferreira ; Profa Cristi na Maria Loyola de Mira n d a .
1 999:
I nstitu igao: E EAP/U N I RI O .Titu lo do Trabalho: O s ca m i n hos venosos percorridos pela enfermagem.
Autoras: Ac. e nf. Reg i n a d a Cruz Garofa lo, Ac. enf. Tatiana Sabino d os Santos , Prof8 Maria Aparecida d e Luca N asci mento
2000: I nstituigao: E EAP/U N I RI O .
Titulo do trabalho: Descrevendo a ta la imobil izadora como ve iculo de conta minagao.
Autoras: Ac. e nf. Reg i n a d a Cruz Garofalo, Ac. enf. Tatia n a S a b i no dos Sa ntos , Prof8 Maria Aparecid a d e Luca N ascimento
200 1 :
I nstitu igao: E EAP/U N I R I O .T itu lo d o tra b a l h o : Aprendendo a criar - a cond igao modelada d e s e r a l u nas d e e nfermage m :
7
as dados sobre a ofeta do premio em 199, infe/izmente, nao foram /oca/izados ate a
fina/iza�ao deste atigo.
BARBOSA, M . de F. L. et a l .
uma contrib u igao d e Leonardo Boff para 0 ensino.
Autoras : Ac. enf. Danielle B u e no Can uto , Ac. e nf. Luciana d a S i lva Lanzil lotti , Ac. enf. Raq u e l d e Souza Dantas, Profa Nebia M a r i a d e Al meida F i g u eired o .
Premio Especial ABEn/RJ de Incentivo
t
produ;io Cientiica nos Sevi;os
Este premio foi criado em maio de
200 1
com0
objetivo de i ncentivar a prod ugao cientffica dos enfermeiros assistencia i s . As i n stitu ig6es pod e m req u isitar a oferta do premio, desde q u e promova u m evento que tenha, n o minimo , uma sessao d e a presentagao de trabalhos cientfficos.A ideia orig i n a l d a oferta d esse premio s u rg i u q u a nd o por ocasiao d a solicitagao da enfermeira Rosana M icel i , membro d a Coord e nagao d e Recu rsos H u ma nos d a Secretaria Municipal de Saude do Rio de Janeiro, para que a ABEn/RJ oferecesse u m premio aos enfermeiros que apresentassem trabalhos no IV Encontro de E nfermagem da Secreta ria M u n icipal de Saude, prog ra mado para j u n ho de 200 1 . AAB E n/RJ , e ntao , fez a pro posta d a oferta de u m premio q u e nao ficasse restrito somente a o s enfermei ros d a Secretaria M u n icipal d e S a u d e do R i o d e Janeiro (SMS-RJ ) , m a s sim, que pudesse s e r pleiteado p o r q ualquer outra i nstituigao de servigo sediada n o Estado do Rio d e Janeiro .
0
pri m e i ro , q u e seria conced ido no evento d a S M S-RJ nao foi oferecido porq ue a sessao d e a p resentagao d e tra b a l hos cientificos foi cancelada pel a organizagao do evento , por problemas d e infra-estrutura . Desde entao, a d ivulgagao d a oferta d este premio tem sido feita d i retamente nos servigos e ta mbem, atraves do boletim informativo d a segao.MEIOS DE DIVULGACAo:
Publica;oes
ParticipAB E n - I nformativo
A A B E n/RJ , com reg u larid ade, p u b l ica 0 seu i nformativo com 0 objetivo de ma nter u m amplo meio de comunicagao com seus associados e com a s instituig6es d e ensino e assistencia . Entre outras,
0
I nformativo da segao tem0
pro p6sito de dar ciencia aos enfermeiros, associados ou nao, dos aconteci mentos de i nteresse para a profissao.0
i nformativo e composto de varias seg6es , entre elas 0 ed itori a l , agenda d e eventos, reg istro d e p u bl icag6es tecnicas e cientificas de i nteresse para a categoria , p u b l icagao dos re lat6rios parciais das d i retorias, d ivulgagao d e cu rsos e eventos promovidos pela segao o u por institu ig6es d e ensino, pesq uisa e servigo , reg istro sobre a criagao de n u cl eos d e pesq u isas, associag6es cientfficas e profissionais (especialistas) etc. Constitui-se em u m espago leg itimo de comunicagao para que os enfermeiros , tecnicos , a uxiliares e estudantes d e enfermagem possam divulgar materias d e interesse para a enfermage m . Destaca mos , ta mbem , ser 0 I nformativo u m espago pol itico i mporta nte para a d ivulgagao das l utas e conqu istas d a Associagao e d a categoria como u m todo.Caderno de E nfermagem
E m 1 988, na gestao d a enfermei ra Ana Lucia J ezu fno, a AB E n/RJ publ icou 0 1 ° Caderno de Enfermagem da AB E n/RJ com
0
prop6sito de divulgar os trabalhos cientfficos d e enfermeiros do estado do Rio de J a neiro e promover os p rofissionais q u e se d estacarem no exercicio d a profissa o . A presidente d a segao, no editori a l d o Caderno nO1
diz q u e p o r s e r u m Caderno, a publ icagao nao atrelava-se a period icidade, 0 q u e a tornava mais econ6mica e mais acess ivel a segao. Os trabal hos publ icados no Caderno nO1
foram os apresentados na 1 a Jornada CientfficaAssocia;;ao Brasileira de Enfermagem
. .
d a ABEn/RJ , rea l izada em j u n ho de 1 98 8 , contemplando, ta mbem, u m tra balho premiado pela Secreta ria M u n icipal de Saude - RJ em um concurso de academicos bolsistas
(Jezuino, 1 98 8 ,
p .1 ) .
Este caderno foi publicado no bienio d e1 988/ 1 989 e a partir dai, em virtude da situayao
pol ftica e econ6mica pela q u a l0
pa is passava aquela epoca , com a institu iyao do plano Col lor, a ABE n/RJ nao conseg u i u meios para via b i l izar a conti n u idade das publ icayoes. Ass i m , os Cadernos de Enfermagem deixara m de ser editados8 .Anais de eventos
6°
S E N PEN o ana d e
1 99 1
a ABEn/RJ rea l izou0 6°
S E N P E , cujo tema centra l foi E nfermagem : Tra b a l ho e Pesq u isa ,0
q u a l foi d esdobrado em tres g ra ndes vertentes a saber: Pesq u isa em E nfermagem : i mpacto e perspectivas; A pesq uisa como parte do processo d e trabalho da(o) enfermeira(o); A q uestao de genero no ambito da enfermagem.Pesqu isando em E nfermagem
Desde a sua seg u nda versao, em
1 995, 0
Pesq uisando em Enfermagem tem a promoyao da ABEn/RJ . Esse evento constitui-se em referencia para os e nfermeiros e estuda ntes como um importante espayo de d ivulgayao da produyao cientffica da enfermagem. Os ana is, publicados todos os anos, desde a segunda versao do evento, vem sofrendo aprimoramento na sua qualidade, tanto no que se refere a sua ed iyao , q u a nto ao acompanhamento d a evol uyao tecnologica . Da pri meira publ icayao, e m fotocopia e encadernayao e m espira l , passou a ser editado em forma d e broch ura , com capa em fotol ito nos quatro a nos seg u i ntes . Desde2000,
passou a ter ediyao eletr6n ica por meio de disq u ete , e a comissao organizadora ja vem estud a ndo a pro posta de ed iyao em CD-Room.Pag ina na I nternet
A d iretoria da ABEn/RJ , desde
0
primeiro mandato presidido por Marcos Otavio Va ladao , acalentava0
sonho de ter u ma pagina n a internet. E m1 999,
a d i retoria , presidida por Marta de Fati ma Lima Barbos a , conseg u i u concretizar0
sonho. A parti r d e entao, a enfermagem do Estado do Rio de Janeiro p6d e contar com mais u ma ferra menta d e d ivu lgayao . Esta conqu ista foi resu ltado do empenho pessoa l da1 a
secretaria da d i retoria , Maria L u iza de Ol iveira Teixeira , q u e a brayou a ideia e trabalhou com seriedade para q u e a pag ina fosse criada .0
endereyo do site e www. a benrio.co m . br. Outra forma d e com u n icayao d i reta com a ABE n/RJ e atraves do endereyo eletr6nico : abenrio@a lternex.co m . brREPRESENTA;Ao
C u m prindo com 0 seu compromisso d e participayao pol ftica e controle social das ayoes de saude, a ABEn/RJ se faz representar no Conselho Estadual, Conselho Municipal e no Conselho Distrita l de Saude da area programatica
1 ,
na q u a l a Sede da entidade esta loca l izad a . Destaca mos q u e na s u a gestao, M a rcos Otavio Va ladao era presenya assidua n a s reu n ioes mensais do Conselho Distrita l , com participayao d iferenciada no que ta nge a ava l iayao critica das q uestoes que se colocava m . Contag iava a todos os membros com seu d i scurso, sem pre permeado pelos conceitos da etica e j u stiya socia l , em d efesa da cidad a n i a , co brando das a utoridades competentes a oferta de serviyos de saude de q u a l idade.8
Informayao conseguida atraves de relato oral feto por Ana L ucia Jezuino, presidente da
ABEnIR, gestao 198811989 e 19891199.
BARBOSA, M . de F. . et al.
E m sua homenagem e de sua esposa Edma Rodrigu es Valadao, a V Conferencia Distrital de Saude d a AP- 1 , real izada e m
20, 2 1
e22
d e j u l ho d e200 1 ,
foi denominada "Conferencia Edma e Marcos Valadao"9 .o GOLPE QUE SOFREMOS:
0
ASSASSINATO DO PRESIDENTE DA SE;Ao EM
20
DE
SETEMBRO DE 1 999.
As nove horas do d i a 20 de sete mbro de
1 999, n a Aven i d a Marechal Rondon , bairro d e
S a m p a i o , no Rio d e J a neiro ,0
carro no q u a l estavam0
E nfermeiro M a rcos atavio Va ladao ( Presidente d a ABEn-RJ ) e sua esposa Edma Rod rig u es Va ladao ( Presidente do Sind icato dos E nfermeiros d o Rio d e J a neiro), foi alvejado com tres tiros por dois homens que estava m em u m a moto. Dois d esses tres tiros ati ngiram fatal mente0
cra n i o de Marcos que teve morte insta nta nea . Edma foi ati ngida por um tiro n a ca beya , sendo socorrid a e enca m i n h a d a ao Hospital M u n icipal Sa lgado Filho onde morre u .Quando foi ati ngido,
0
casal estava se d i rig i n d o para0
Campus d a U n iversidade d o Estado do R i o de Ja neiro ( U E RJ ) para0
encerra mento da I I I Conferencia Estadual de S a u d e na U ERJ .a velorio ocorreu n a sala
1
do Pav i l h ao d e Aulas d a Escola d e E nfermagem An n a Neryl U F RJ , no q u a l comparecera m parlamentares , I fd eres de partidos pol iticos , dirigentes sind icais d a enfermagem e d e outras categori as profissiona i s , gestores de saude, d i retores de escolas d e ensino su perior e med io, membros d e chefias d e serviyo , alem d e enfermeiros , professores e a l u nos de varias i nstitu iy6es.N o aniversario de u m ana d a morte d e M a rcos e Ed m a , foi feito u m ate p u b l ico e m protesto contra a i m p u nidade, n a Avenida M a rechal Rondon , no loca l onde ocorrera m o s assassi natos . a protesto constou da colocayao d e u ma cruz d e flores vermelhas no loca l , a l e m d a distri bu iyao de uma carta a berta
a
socied ade e d i rigida ao Govern ador do Rio de Janeiro Anthony Wiliam Garotinho, cobrando0
i nvestimento dos orgaos publ icos na apurayao do caso . Estivera m presentes parlamentares , s i n d ica l i stas, membros d a d i retoria da ABEn-RJ e do Sind icato d os E nfermeiros do Rio d e Janeiro (S I N D E N F/RJ ) , a l e m d e a m igos do cas a l . N esse mesmo d i a , foi rea l izada uma M issa n o Sa lao N obre d a Assembleia Legis lativa do Rio de Janeiro (AL E RJ ) . Apos0
ate re lig ioso ,0
De putado Esta d u a l C h ico Alencar, da Comissao d e Direitos H u ma nos, prestou u m a homenagem a o s e nfermeiros Marcos e E d m a .Passados quase vinte e q uatro meses , a i n d a n a o foi obtida uma res posta d a s autoridades co mpetentes sobre estes assass i n atos . A AB E n/RJ , j u nta m ente com
0
S I N D E N F/RJ , a Federayao Nacional dos Enfermeiros ( F N E ) e 0 Sind icato dos Auxiliares e Tecnicos do M u n icipio do Rio d e J a n eiro (SAT E M RJ ) permanecem luta n d o para que os manda ntes e executores dos cri mes que viti maram nossos I Ideres sej a m p u n idos.CONSIDERA;OES FINAlS
AAS E n se constru i u a partir do ideal de e nfermeiras q u e visl u m braram a importa ncia da organ izayao de u ma entidade, que congregasse as profissionais em torno de u m ideario com u m . Desde a s u a criayao, a A S E n trabalha em defesa da enfermagem, evidenciando a s u a importancia na org a n izayao e fu nciona mento dos serviyos e a i n d a , como pratica essencia l na assistencia de saude. Mais do que n u nca , atual mente , a AB E n se constitu i em u ma forya pol ftica i mportante
9
De acordo com
0Ofiio envlado pelo presldente do Conselho
aABEn-R, para reglsto dos
delegados. A proposta da denomlnayao da V Confe§ncla DIstrlal de Saude da AP- 1 fol apresentada
em reunlao do Conselho, na qual a Dlretora do CEPEn-R, Marcia de Assum;ao Ferreia (suplente da
representante da ABEn-RJ). estava presente.
Associa:ao B rasileira de Enfermagem
. . .
n a enfermagem.
A participa;ao da ABEn nas conquistas da enfermagem e inegavel e a sua trajetoria, ao longo destes
75
anos demonstra isso . AAB E n , legftima representante da categoria , congregae reu n i os profissionais em torno de um ideario de constru;ao de um projeto cientffico e polftico, ancorados em valores q u e prezam pela d ig nidade humana , pel a etica e j usti;a social .
Organ izada naciona l mente, possu i u ma sede e diretoria central e sedes e diretorias estaduais constituindo as se;oes. A i m portancia do trabalho das se;oes e i negavel, pois,
0
empenho dessas, contrib u i para a ABEn implementar varios projetos, esta belecer parcerias com poderes publicos e d iversas i nstitu i;oes , viabilizando as muitas frentes de trabalho que uma associa;ao cientffica do pote da ABEn requer.
0 trabalho efetivo desenvolvido nas se;oes ,
alem d e atender as particularidades d a enfermagem nos estados, demonstra a for;a de organ iza;ao pol ftica da enfermagem.Contri buindo para 0 cresci mento tecnico-cientffico e pol ftico d a enfermagem, a se;ao do estado do Rio d e Jan eiro , e m especia l , marca a h istoria d a AB E n participando das varias lutas da enfermagem em prol do recon hecimento social d a profissao . Para tanto , serviu de sede para varios eventos nacionais, a l e m d e promover outros d e ambito reg ional e loca l . Destaca-se, ainda , 0 apoio q u e a A B E n-RJ oferece as i n stitu i;oes , no pre paro dos seus eventos , na oferta de bolsas de estudos e na analise de materias proprias da enfermagem.
0
incentivo a produ;ao cientffica traduz-se n a oferta d e premios, que recebem os nomes de profiss ionais que se destacaram na e nfermagem, e no incentivo a d ivu lga;ao dos tra balhos atraves d e publ ica;oes . Destacam-se , tambem, os i n umeros cursos oferecidos pela se;ao, seja na area do ensino e da pesq uisa, seja na area tecnica profissiona l , com vistas a atual iza;ao dos enfermeiros. H a seis anos, como parte do ince ntivo d a A B E n/RJ ao a pri mora mento profiss iona l , a se;ao promove , duas vezes por a n o , cursos i n stru mentais nas Lfnguas I nglesa e Fra ncesa , prepa ratorios para o ingresso nos cursos d e pos-g ra d u a;ao stricto-sen s u .F azendo parte do movi me nto d e incentivo ao crescimento da profissao, a ABEn se faz representar nos d iversos Consel hos de Saude, contrib u i ndo nas discussoes sobre as diretrizes pol fticas e assistenci ais, no estado do Rio de J a neiro . E, a i n d a , vem ma nte ndo boas rela;oes pol fticas e d e tra balho com as entidades sind ica is da enfermagem (Sind icato dos E nfermeiros do Rio de Janeiro e de Auxiliares e Tecnicos do M u n icfpio do Rio de Janeiro),
0
que e considerado pela atu al d i retoria d a A B E n/RJ , como um ponto positivo para0
fortaleci me nto das l utas e organ iza;ao pol ftica d a categoria .Par fi m , u m a entidade d o porte e i mporta ncia d a ABEn s o s e constroi , s e forta lece e permanece, com m u ita l uta e empenho d e pessoas q u e dedicam parte das suas vidas em prol de um ideario com u m , 0 que resu lta d a mobil iza;ao de profissionais e estuda ntes . Registra mos, ainda, que a necessaria visita aos arq u ivos d a Sede da ABEn/RJ para a elabara;ao deste a rtigo demonstrou a i m porta ncia do fiel reg istro dos fatos e d a preserva;ao dos documentos para a memoria da profissao. E , ta mbem, d a organiza;ao de u m arqu ivo contendo
os relatos ora i s d a s
pessoas q u e participara m dos ta ntos aconteci m entos i m porta ntes nao reg istra dos nos docu mentos escritos.ABSTRACT: The objective of the present a rticle is to reveal the work done by the Brazilian Association
of Nursing (ABE n ) in the federal state of Rio de Janeiro along its fifty-five years of h istory. It describes
the fou n dation of the m a i n office and reg ional branches, the acq u isition of the b u i l d i n g for the
headquarters , the promotion of events, awards offered , achievements and other i nteresting facts that
constitute the history of this association. The study also brings the names of the preSidents and vice
presidents from 1 963 until the present days. It finalizes with the event of the assassination of the
president of the association and his wife , in 1 999.
KEWORDS :
association, nursin g , history of nursing, syndicates
BARBOSA, M . de F. L. et a l .
RESUM E N :
Este a rticulo t i e n e como finalidad el dar visibilidad nacional al trabajo que la ABEn
-seccion del Estado de Rio de Janeiro realizo, y continua realizando, a
10largo de sus cincuenta anos
d e h i stori a . Descri b e , e n l ineas g e n e ra l e s , l a creacion de la seccion y de sus reg i o n a l e s , su
organizacio n , la adquisicion de la propia sede, la realizacion de eventos, los premios otorgados a
sus conquistas y demas hechos de interes que constituyen su h istoria. I ncluye, ademas, la relacion
de los presidentes y vice presidentes , desde 1 963 hasta la gestion actual . Finaliza con el golpe
sufrido por el asesinato del presidente de la seccion , y de su esposa , en 1 999.
PALABRAS CLAVE :