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A atividade antimicrobiana de agentes desinfetantes incorporados ao gesso tipo IV

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Academic year: 2017

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(1)

Rodrigo de Paula Pereira

A

ATIVIDADE

ANTIMICROBIANA

DE

AGENTES

DESINFETANTES

INCORPORADOS

AO

GESSO

TIPO

IV

Dissertação apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Reabilitação Oral – Área

de Prótese, da Faculdade de Odontologia de

Araraquara, da Universidade Estadual

Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, para

obtenção do título de Mestre em Prótese.

Orientador:

Prof. Dr. João Neudenir Arioli

Filho

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Pereira, Rodrigo de Paula

A atividade antimicrobiana de agentes desinfetantes incorporados ao gesso tipo IV / Rodrigo de Paula Pereira . – Araraquara: [s.n.], 2009.

112 f. ; 30 cm.

Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia

Orientador : Prof. Dr. João Neudenir Arioli Filho 1. Desinfecção 2. Sulfato de cálcio 3. Microbiologia I. Título

(3)

Rodrigo de Paula Pereira

A

ATIVIDADE

ANTIMICROBIANA

DE

AGENTES

DESINFETANTES

INCORPORADOS

AO

GESSO

TIPO

IV

COMISSÃO JULGADORA

DISSERTAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE

Pres idente e Orientador: Prof. Dr. João Neudenir Arioli Filho –

Profes sor Liv re-Docente do Departamento de Materiais Odontológicos e Prótes e da Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP

2º Examinador: Prof. Dr. Sérgio Sualdini Nogueira – Professor Titular do Departamento de Materiais Odontológic os e Prótes e da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP

3º Examinador: Prof. Dr. Vinícius Pedrazzi – Professor Associado do Departamento de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

(4)

DADOS CURRICULARES

Rodrigo de Paula Pereira

NASCIMENTO: 10/05/1978 – Poços de Caldas – MG

FILIAÇÃO

Esiquiel Gonçalves Pereira

Maria Aparecida de Paula Pereira

1997-2000

Curso de Graduação

Faculdade de Odontologia de Araraquara –

UNESP

2007-2009

Curso de Mestrado em Reabilitação Oral - Área

de Prótese

(5)

DEDICATÓRIA

A Deus,

pelas oportunidades coloc adas no meu caminho, pelo amor e proteção em todos os momentos,

por todas as pessoas que fazem parte da minha v ida, pelas c onquistas alcançadas .

À minha amada esposa, Raquel,

pelo amor e pac iênc ia dedic ados durante ess es anos de es tudo, por protelar a realização de seus anseios pessoais para que eu pudess e realizar o meu objetiv o profissional,

pelo s imples fato de existir em minha vida.

Aos meus queridos pais, Esiquiel e Maria,

pelo amor, carinho, respeito e dedicação, pelo exemplo de luta e fé,

pela educ ação e responsabilidades ensinadas, pelos s acrifícios feitos por mim e pelo meu irmão.

Ao meu querido irmão, Gustavo,

por ser meu melhor amigo,

pelo apoio e incentivo dados nos momentos mais difíceis,

(6)

Aos meus s ogros, Osvaldo e Avanda,

pelo carinho,apoio e respeito dados a mim e à Raquel, por me receberem como um filho.

A todos meus familiares e amigos,

pela preocupação e carinho comigo,

(7)

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Ao meu orientador, Prof. Dr. João Neudenir Arioli Filho,

por ter ac reditado em mim e no meu objetivo, pelo exemplo de dedic ação ao trabalho e à família,

por compreender minhas limitaç ões e ajudar a superá-las,

por ter me oferec ido várias oportunidades de cresc imento profissional, pela amizade, respeito e cons ideração que s empre teve comigo.

Ao pós-graduando do Doutorado em Reabilitação Oral – Área de Prótes e, Matheus Guilherme Lucas,

pela amizade e por toda ajuda oferecida desde quando eu ainda era estagiário, pelas orientações e colaboração neste trabalho.

Ao cirugião-dentista, Daniel B. Mathias,

(8)

AGRADECIMENTOS

À Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade

Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, na pessoa de seu

diretor, Prof. Dr. José Cláudio Martins Segalla e de sua vic e-diretora, Profª. Drª. Andréia Affonso Barretto Montandon,

pela oportunidade de construir parte da minha v ida profis sional nesta instituiç ão.

Aos meus c olegas de mestrado, Ana Lúcia, Ana Paula, André,

Ângela, Antônio, Camila, Carlos Eduardo, Carolina, Cristiane,

Fabiane, Fernanda, Flavia Medeiros, Flavia Zardo, Patrícia e

Tatiana, e todos os colegas de Pós-Graduação,

pela conv ivência e amizade,

pelo respeito c om que sempre me trataram, pela troca de experiênc ias e conhecimento.

À Profª. Drª. Denise Madalena Palomari Spolidorio, do Departamento

de Fisiolog ia e Patologia,

pela atenção e orientação,

pela disponibilizaç ão do laboratório de mic robiologia.

Aos Profs. Drs. Gelson Luis Adabo, Carlos Alberto dos Santos

Cruz, Renata Garcia Fonseca, Luiz Geraldo Vaz, da Disciplina de

(9)

por sempre me darem atenção e ajuda quando precisei, pelo respeito e c arinho com que s empre me trataram, por todo o conhecimento transmitido.

Aos Profs. Drs. Francisco de Assis Mollo Jr, Sérgio Sualdini

Nogueira e Marco Antonio Compagnoni, da Disc iplina de Prótese

Total,

pela experiênc ia e ensinamentos transmitidos durante o estágio docênc ia,

pela atenção e res peito que sempre tiv eram por mim.

À Profª. Drª. Cinara Maria Camparis, da Dis ciplina de Oclusão,

pelo carinho e respeito que sempre teve c om todos os alunos do mestrado,

pela dedic ação e interesse verdadeiro em nos ensinar.

Aos Profs. Drs. Carlos Eduardo Vergani, Ana Lúcia Machado,

Eunice Teresinha Giampaolo e Ana Cláudia Pavarina, da Disciplina

de Prótes e Parcial Removível,

pelo exemplo de dedic ação ao ensino e à pesquis a.

Aos Profs. Drs. Ivan Ribeiro de Farias, Lígia A. Pereira Pinelli e

Regina H. B. T. da Silva, da Disciplina de Prótese Parc ial Fixa,

(10)

Ao Prof. Dr. José Cláudio Martins Segalla,

pela amizade desde a época de graduação,

por trans mitir sua experiênc ia profissional e de v ida.

Ao Prof. Dr. Sérgio Russi,

pela sua dedicação e amor ao ensino,

por sempre tratar a nós alunos c om respeito e carinho, pelo exemplo de sabedoria e humildade.

Ao Prof. Dr. Romeu Magnani,

pela realizaç ão da anális e estatística des te trabalho.

A todos os funcionários do Departamento de Materiais Odontológic os e Prótes e, do Departamento de Odontologia Restauradora e da Pós-Graduação,

por sempre terem me ajudado quando precis ei, pela atenção e respeito nunca negados.

À téc nica do laboratório de Microbiologia, Juliana Pirola Garcia,

(11)

À FAPESP e à CAPES,

pelo apoio financeiro concedido, fundamental para a realização deste trabalho e para custeio das minhas despesas em Araraquara.

A todas as pess oas que de alguma forma me inc entivaram, ajudaram ou se preocuparam comigo durante es se período do Mestrado,

(12)

“Nada há como começar para ver

como é árduo concluir.”

Victor Hugo

(13)

SUMÁRIO

RESUMO ... 14

ABSTRACT ... 17

1 INTRODUÇÃO ... 19

2 REVISÃO DE LITERATURA ... 25

3 PROPOSIÇÃO ... 65

4 MATERIAL E MÉTODO ... 67

4.1 Material ... 68

4.2 Método ... 69

4.2.1 Grupos de amostras ... 69

4.2.2 Confecção das amostras ... 69

4.2.2.1 Confecção dos moldes de silicona ... 69

4.2.2.2 Confecção dos corpos-de prova ... 71

4.2.3 Teste de difusão em Agar ... 73

4.2.3.1 Preparo das suspensões microbianas ... 73

4.2.3.2 Preparo das placas de Petri ... 75

4.2.3.3 Processo de inoculação do meio de cultura e inserção dos corpos-de-prova ... 76

4.2.3.4 Interpretação dos resultados ... 77

4.2.4 Metodologia estatística ... 78

(14)

6 DISCUSSÃO ... 87

7 CONCLUSÃO ... 95

8 REFERÊNCIAS ... 97

(15)

(16)

Pereira R.P. A atividade antimicrobiana de agentes desinf etantes i ncor pora dos ao gesso tipo IV. [Dissertaç ão d e Mestrado]. Ar araquara: Facul dad e de Odont ologia da UNESP; 2009.

RESUMO

(17)

que os agentes desinfetantes analisados apresentaram ativ idade antimic robiana quando misturados ao ges so, com exceção para

Candida albicans, na qual não houve efeito da s olução de c lorexidina nos dois períodos de análise. Sobre os dois períodos de análise, houv e diferença significante somente com o c ontrole negativo para a

Escherichia c oli.

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(19)

Pereira R.P. Th e antimi crobial acti vity of di sinf ectant agent s i ncor porated i nto type IV dental stone. [Dissert ação de Me strad o]. Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2009.

ABSTRACT

Many protocols for disinfection procedures can be used to break the chain of cross-contamination between dental office and dental laboratory. The inclusion of antimicrobial agent to the composition of gypsum or the manipulation of gyps um with dis infectant substances can be used to that aim. The purpose of this s tudy was to ev aluate the antimic robial activ ity of two disinfec tant agents (2% chlorhexidine digluconate and 98% chlorhexidine hydroc hloride) inc orporated into type IV dental s tone (FujiRock - GC Europe, Leuv en, Belgiu m) at the time of mix ing. The microbiological test used was the Agar diffusion test to the following microorganis ms: Escherichia coli, Staphy lococcus aureus, Bacilus subtilis and Candida albic ans. Samples of 5 mm in diameter and 3 mm in length were separated in four groups: 1) dental stone mixed with sterile distilled water (positive control); 2) paper disk soaked with solution of 2% c hlorhexidine digluconate (negative c ontrol); 3) dental s tone mixed with s olution of 2% chlorhexidine digluc onate; 4) dental stone with inc orporation of chlorhex idine hydrochloride 98% powder, in proportion of 1% of the dental s tone mass, and mixed with sterile distilled water. The samples were placed, 1 hour and 24 hours after pouring of dental stone, in Petri plates with s pecific culture medium wich were inoc ulated with the microbial suspensions . The antimic robial activ ity of disinfectant was ev aluated by the av erage diameter of microbial growth inhibition zones . The data were analyzed with a Nested ANOVA (p<0,05) and Tukey test for s pecific comparisons. The disinfectant agents analyzed demonstrated antimic robial effec t against microorganisms used in this study, in exception to Candida albicans, against wich there was not effec t from c hlorhexidine digluconate at two periods of analysis . Significant difference between disinfec tantes were found to all microrganisms . About two periods of analys is, there was significant difference only with negativ e control to the Es cherichia coli. The disinfectant agents deriv ed from c hlorhexidine incorporated into dental s tone at the time of mixing were effectiv e against the most microorganisms tested, except against Candida albicans.

(20)

(21)

1 INTRODUÇÃO

O cirurgião-dentista deve atender seus pacientes tomando-se todos os c uidados para se prev enir c ontra doenças c omo as hepatites B e C, o herpes, a tuberc ulose e a AIDS que pode m não ter sido diagnosticadas previamente ao tratamento odontológic o. Segundo Pardi et al.4 4, o cirurgião-dentista e equipe auxiliar têm um alto risco de

contaminação por v árias doenç as infectocontagiosas. Sendo ass im, o uso de materiais de proteção indiv idual, como gorro, luv as, másc ara, óculos e jaleco, além de proc edimentos de limpeza, des infecção e esterilização de materiais e instrumentais são de extrema importância1 7 , 2 8, 5 1.

Contudo, o risco de trans missão de doenç as não s e restringe ao ambiente c línico, uma v ez que o c irurgião-dentista depende do trabalho do técnico em prótes e. Portanto, cirurgiões-dentistas , téc nicos em prótes e dentária e auxiliares odontológicos c onstituem grupos de risco frente a um grande número de v írus , bactérias e fungos patogênicos5 2.

Es ses mic roorganismos patogênicos podem s er conduzidos do consultório para o laboratório de prótese e v ic e-v ers a, resultando em alto nível de infecção cruzada que poderia ser evitada2 8 , 3 0, 3 8 , 4 6, 7 0.

Moldes, registros oclusais, prótes es e aparelhos em contato com fluidos bucais do paciente dev em ser desinfetados para, posteriormente, s erem env iados ao laboratório de prótese4 9 não

colocando em risco a saúde dos téc nicos em prótese, dos cirurgiões-dentistas, do pessoal aux iliar e dos pacientes3 8, 4 6 , 7 0.

(22)

Entretanto, J agger et al.2 9, em 1995, atrav és de uma

pesquis a em 175 laboratórios, demonstraram que as medidas adotadas para o controle de infecção c ruzada eram insuficientes . E Kugel et al.3 2, em 2000, afirmaram que há uma falta de comunicação

entre cirurgiões-dentistas e téc nicos de laboratório de prótese.

Talv ez, a res ponsabilidade maior pela implantação e manutenç ão, e pelo desenvolv imento de u m programa para o controle de infecção cruzada no ambiente de trabalho seja do cirurgião-dentista. Mas isto não is enta o téc nico em prótese da respons abilidade de também adotar prátic as de combate de infecç ão cruzada dentro do laboratório de prótese.

Para prev enir a infecção cruzada, entre o consultório odontológic o e o laboratório de prótese, nov as téc nicas e produtos são constantemente desenv olv idos1 7, sendo que a desinfecção de moldes e modelos de gesso tem sido enfatizada13.

Souza et al.6 0, em 2001, alertaram para a importância da

desinfecção dos materiais de impressão em v irtude da pres ença de bactérias e fungos na superfície des tes materiais.

Os materiais de moldagem podem ser des infetados por meio do uso de spray ou imersão em soluções químicas desinfetantes3, 1 2 , 1 9, 2 6 , 3 0, 4 3 ou ainda por meio da adição de agentes

desinfetantes à compos ição dos materi ais de moldagem1 6, 4 1 , 6 5, 6 6.

Porém, uma efetiv a desinfecção dos moldes depende diretamente de um prolongado tempo de contato com a solução aquosa desinfetante3 9 e da sua concentraç ão48. Tal fato pode ser um problema,

pois a exposição por tempos muito longos de imersão pode alterar dimens ionalmente alguns materiais de moldagem que possuem características hidrofílicas8 , 3 1, 36, como é o caso do hidrocolóide irrev ersível e do poliéter.

(23)

Cons iderando-se a alteraç ão dimensional que as soluções desinfetantes podem c ausar em alguns materiais de moldagem e também o fato de que nem sempre o procedimento de desinfecção dos moldes é realizado pelo profis sional6 7, a desinfecção dos modelos de

gesso pode ser uma opção56 para se evitar a infecç ão cruzada1 3.

Além dis so, Connor17, em 1991, afirmou que os modelos de

gesso podem atuar como um meio de infecç ão c ruzada entre os pacientes , o cirurgião-dentista e equipe, apontando a necessidade de desinfetá-los antes de enviá-los ao laboratório

Segundo alguns autores33 , 4 0, os modelos de gesso podem se

tornar fonte de infecção c ruzada após s erem separados de moldes contaminados. E de acordo com Soares, Ueti58, a c ontaminaç ão dos modelos de gesso também pode ocorrer pela transferência de agentes infecciosos da saliv a ou do sangue durante as provas protéticas.

Mitchell et al.4 0, em 1997, afirmaram que os modelos de

gesso podem ser contaminados após provas clínicas de bases em resina acrílica que foram reposicionadas sobre os mes mos.

E v oltando a atenção para essa contaminação dos modelos de gesso, a literatura relata que estes podem ser desinfetados por meio da pulv erização ou imers ão em s olução des infetante3 , 9, 27 , 4 8, 4 9 , 5 8, 61 , 6 4, da inclus ão de agente antimic robiano à c omposição do gesso5 6 ou pela

manipulação do gesso com subs tâncias desinfetantes

1, 1 3 , 2 8, 3 6 , 5 4, 5 5 , 5 8, 6 4 , 6 7.

Em relaç ão à técnica de pulverização, Stern et al.6 1, em 1998,

relataram que ela não produz alteraç ões superfic iais em modelos de gesso, entretanto, suas porosidades deveriam ser completamente saturadas com a soluç ão química desinfetante para que a des infecção fosse efetiv a, o que seria difícil de obter com o uso de spray6 7.

Quanto à técnica de imersão dos modelos de gesso, Rudd et al.4 7, em 1970, afirmaram que após 15 minutos de imersão em água

corrente, ocorriam alterações nas propriedades superfic iais do gess o. E em um estudo feito por Sarma, Neimam5 1, em 1990, modelos de gesso

(24)

e desinfetantes clorados; sendo que essas soluções causaram efeitos adv ersos de erosão, redução na dureza superficial e alterações na resistência compress iva do gess o.

Quanto à manipulação do ges so com agentes desinfetantes incorporados durante este proc esso, Tebroc k et al.6 4, em 1989 ,

realizaram um estudo para av aliar o efeito de algumas soluções desinfetantes (hipoclorito de sódio a 5,25%, glutaraldeído fenólico a 2%) e da água ges sada s obre algumas propriedades do gesso, bem como o efeito microbiológic o sobre os modelos de gesso. Um dos resultados obtidos foi de que apenas as amostras manipuladas co m o hipoclorito de sódio apres entaram adaptação ao troquel mestre e lis ura superficial além de ausência de contaminação.

Lucas et al.3 5, em 2009, av aliaram a influência da incorporação de três soluç ões desinfetantes (hipoclorito de s ódio 1%, digluconato de clorex idina 2% e glutaraldeído 2%) no tempo de presa, na reproduç ão de detalhes e na estabilidade dimensional linear de u m gesso tipo IV. Os autores concluíram que as soluções de glutaraldeído 2% e digluconato de c lorexidina 2% não causaram alterações signific antes à reprodução de detalhes e à estabilidade dimensional linear. Somente a solução de hipoclorito de sódio 1% causou severos danos às propriedades do gess o estudadas .

Além dos efeitos que os agentes des infetantes podem caus ar às propriedades físicas e mec ânicas do gess o, é necessário av aliar também o efeito anti microbiano que estes agentes possuem sobre o gesso odontológico.

Mansfield, W hite3 6, e m 1991, av aliaram o efeito antimicrobiano da incorporação, no gesso odontológic o, de soluç ões desinfetantes de iodóforo 1,76%, fenol 5%, hipoclorito de sódio 5,25% e glutaraldeído neutro 2%. Os autores concluíram que a incorporação desses agentes reduziu significantemente o número de bactérias v iáveis após 24 horas.

Iv anovski et al.2 8, em 1995, av aliaram o efeito antimicrobiano

(25)

incorporados ao gesso durante a manipulaç ão, além das pos síveis mudanç as nas propriedades fís icas do gess o. Os resultados demons traram que a s olução de clorexidina 0,2% foi ineficaz contra a maioria dos microorganismos estudados .

Já Arioli Filho6, em 2006, ao estudar a durabilidade e

efetiv idade antimicrobiana de três agentes desinfetantes (hipoclorito de sódio 1%, glutaraldeído 2% e digluconato de clorexidina 2%) incorporados ao gesso tipo IV durante a sua manipulação, obtev e os melhores res ultados com o digluc onato de clorex idina 2%, que apresentou os maiores halos de inibição do crescimento microbiano até o 17° dia de análise.

A clorexidina é um agente c atiônico de amplo espec tro antibacteriano, com ativ idade antifúngica e eficiente contra alguns vírus1 5, 1 6. Entretanto, seu efeito antimicrobiano quando inc orporada ao gesso durante s ua manipulação ainda foi pouc o estudado.

(26)

(27)

2 REVISÃO DE LITERATURA

Em 1959, Pleas ure et al.4 5 afirmaram que a trans mis são de

tuberculose para os téc nicos de laboratório poderia oc orrer por meio do env io de moldes , registros oclus ais, bases de prov a, feitos a partir de materiais que não permitem a esterilização por calor. Baseados nesta afirmação, os autores realizaram um estudo para av aliar o efeito de algumas s oluções des infetantes (álcool a 70%, Lysol a 5% e formalina a 1%, 5% e 10%) sobre o Mycobac terium tuberc ulos is e também sobre alguns materiais utilizados na confecção de próteses totais (placa base, cera utilidade, gess o pedra, godiv a, pasta de óxido de zinco e eugenol, polissulfeto, resina ac rílica). Os autores c oncluíram que a imersão em s olução de formalina a 10% por 30 minutos não apresentou efeitos deletérios sobre os materia is tes tados além de ass egurar uma desinfecção adequada para o M. tuberc ulosis.

Rudd et al.4 7, em 1970, realizaram u m es tudo em que

modelos de gesso foram imersos em água corrente e água gessada por períodos de 15 e 30 minutos, 1 hora, 2, 4, 6 e 24 horas com o objetiv o de av aliar os efeitos desta imers ão sobre o gesso. Os autores concluíram que longos períodos de i mersão em água c orrente causariam alterações superfic iais nos modelos de gesso.

Wakefield7 0, em 1980, estudou a pos sibilidade da ex istência

(28)

Leung, Schonfeld3 3, em 1983, realizaram um estudo para

verificar se modelos de ges so poderiam ser fonte potencial de contaminação cruzada dev ido à pres ença de microorganis mos oriundos de moldes não desinfetados. Três impress ões com hidrocolóide irrev ersível (Jeltrate, L.D. Caulk Co., Milford, Del., USA) foram realizadas de um modelo de typodont esterilizado por óxido de etileno. Os moldes foram v azados em gesso especial (Yellow Dental Stone, Leo´s Dental Products, Los Angeles , Calif., USA) também esterilizado por óxido de etileno, em condições assépticas e foram class ificados como controle, para v erific ar se a es terilização foi adequada. Outras três impressões foram realizadas após o modelo de typodont s er pincelado com uma suspens ão de Serratia marc escens em meio BH I (brain heart infus ion). Após 4 horas os modelos foram remov idos, quebrados e alguns pedaços foram colocados em meio BHI e incubados em meio aeróbico por 24 horas a 37ºC; posteriormente foram colocados em placas de Agar e incubados por mais 7 dias. Os resultados mostraram que os meios incubados com pedaços dos modelos obtidos a partir do typodont estéril s e mantiv eram limpos, indicando que o protocolo de es terilização foi adequado, porém, os meios contendo pedaços dos modelos originados do typodont contaminado se mostraram turv os sendo possível isolar a Serratia marcesc ens. Os autores c oncluíram que os modelos de gess o podem ser um meio de contaminação cruzada entre o paciente, o c irurgião-dentista e o técnico de laboratório.

Minagi et al.3 9, em 1986, av aliaram a influência de longos

períodos de desinfecção atrav és de soluções de hipoclorito de sódio 6% e glutaraldeído 2% sobre a estabilidade dimensional dos materiais de moldagem (siliconas e hidrocolóide irrev ers ível). Os autores concluíram que para os materiais à base de s ilicone é recomendada a imersão em hipoclorito de s ódio por um período de 60 minutos; já para o hidrocolóide irreversível é recomendada a imersão em solução de glutaraldeído por 60 minutos.

(29)

gesso contendo 0,25% do desinfetante chloramine-T em sua composição, sobre impres sões, de hidrocolóide irrevers ível, obtidas em pacientes e sobre os modelos de gess o obtidos a partir destas impressões. Foram realizadas 80 impressões e metade foi v azada com o gesso contendo o desinfetante (Gilstone, Oradent Int., Los Angeles , USA) e a outra metade c om um gesso tipo IV conv encional (Die-Keen, Columbus Dental, St Louis, USA). Decorrido o tempo de presa do gesso, os modelos foram remov idos das i mpressões e um s wab foi utilizado para colher amostras da superfície do material de moldagem e dos modelos, sendo posteriormente incubadas em meio de cultura Tryptic Soy Broth (TSB). Como resultado foi v erific ado que o gesso contendo o desinfetante inibiu o crescimento bacteriano em 39 de 40 impressões e modelos, enquanto todos os modelos e impressões vazados com o gesso c onvencional apresentaram contaminaç ão. Os autores concluíram que o gess o contendo 0,25% do desinfetante chloramine-T em s ua compos ição foi efetiv o na eliminação da contaminação dos moldes e modelos de gess o, e que a incorporação de desinfetantes no gesso pode c aracterizar um método efic iente para se desinfetar moldes e modelos.

(30)

microorganis mos v iáv eis nesses modelos. Somente o grupo controle (água destilada) apresentou contaminação e todas as amostras espatuladas com Clorox apres entaram aus ência de contaminação, adaptação ao troquel e lisura s uperficial. Já as amostras espatuladas com Sporicidin demoraram mais de 24 horas para tomar presa. Como conclusão, os autores afirmaram que modelos podem ser obtidos sem contaminação, decorrente da impressão, atrav és da adição à água de espatulaç ão do gesso de, pelo menos, 25% de hipoclorito de s ódio a 5,25%. Os autores concluíram também que a adaptação, a dureza e a qualidade superfic ial não foram c linicamente afetadas pela inclusão do hipoclorito de s ódio à espatulaç ão do gess o.

Tobias et al.6 5, em 1989, realizaram um estudo in vitro para

av aliar as propriedades antibacterianas e antifúngicas do agente desinfetante didecildimeti l c loridrato amônio quando incorporado ao hidrocolóide irrev ersível. Os microorganismos utilizados nes te estudo foram: Pseudomonas aeruginosa, Streptococcus mutans, Stretococcus sanguis , Lactobacillus odontoly ticus rodriguez, Candica albicans e Actinomyc es odontolyticus. Os resultados demonstraram que o agente desinfetante não apresentou qualquer efeito sobre as Pseudomonas aeruginosa. Entretanto, quanto aos demais microorganis mos, oc orreu variação no potencial antifúngico e antibacteriano do agente testado. Com base nesses res ultados os autores conc luíram que esse método é capaz de prev enir colonização bacteriana e fúngica na superfície dos moldes de hidrocolóides irrev ersív eis, com exceção da Pseudomonas aeruginosa.

(31)

produziram modelos com reproduç ão de detalhes superior à dos moldes imersos em glutaraldeído alcalino e fenol. A partir desses resultados, os autores concluíram que a des infecção por imersão em glutaraldeído ácido de moldes em elastômeros promov eu um aumento na reprodução de detalhes de modelos de ges so tipo IV s em aumentar a rugosidade superficial.

Powell et al.4 6, em 1990, av aliaram a possibilidade de infecção cruzada entre o cons ultório e o laboratório de prótes e e procuraram verificar quais microorganismos estariam env olv idos . Para is so, foram selecionados trabalhos env iados a laboratórios localizados em quatro regiões geografic amente diferentes dos E.U.A. Em cada região, próteses, moldes e regis tros foram c oletados no seu retorno ao laboratório de prótese dental para identificar os mic rorganismos presentes, sendo que esta coleta era feita antes de qualquer procedimento de desinfecção. A análise para identificação dos microorganis mos foi conduzida separadamente para as culturas de bactérias e v írus, sendo as amostras para análise bacteriana processadas após 12 horas e para anális e v iral 24 horas após a coleta. Os resultados mostraram que 67% dos trabalhos analis ados estavam infectados por div ersas espéc ies de bactérias, c omo Enterobac ter cloac ae, Esc herichia coli e Klebsiela oxitoca, Pseudomonas aerugenosa, Streptococcus, Staphylococcus aureus, Micobacterium tuberlosis, Chlamydia e Myc oplasma. Entretanto, não foi detectada a presença de v írus nesse ex perimento. Assim, os autores concluíram que um protocolo de des infecção de trabalhos protéticos dev eria s er estabelec ido para se evitar uma contaminação cruzada entre todas as pessoas envolv idas.

Sarma, Neiman5 1, em 1990, av aliaram o efeito da des infecção

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soluções analis adas foram u m glutaraldeído fenólico 2% (Sporicidin, Sporicidin Co., USA), um glutaraldeído ác ido 2% (Banicide, Pascal Corp., USA), um glutaraldeído neutro 2% (Glutarex , 3M Medical Products Div ., USA), um glutaraldeído alcalino 2% (Procide-30, Cottrell Ltd., USA), um glutaraldeído 2% (Metricide, Metre Research Corp., USA), um co mposto fenólico (Multic ide, Biotrol International, USA), u m iodóforo (Bioc ide, Biotrol International, USA) e um c omposto à base de hipoclorito de sódio (Clorox, Clorox Co., USA). Os resultados mostraram que as soluções que apres entavam interação química com formação de precipitados foram Sporicidin, Procide-30, Metricide e Multicide, sendo que as demais não demonstraram nenhum produto visível de reação. A eros ão superfic ial foi v ariáv el, desde a ausência total de erosão (água e Clorox), passando por uma erosão lev e (Bioc ide), moderada (Metric ide, Multicide e Banicide), sev era (Glutarex e Procide-30) e muito sev era (Sporic idin). Nenhuma das soluções apresentou um grande efeito na alteração dimensional. Quanto à dureza superficial, houv e variação semelhante à da erosão superficial, com dureza maior no grupo mantido a seco, seguido pelo grupo do Clorox (96% da dureza a seco) e da água destilada (95% da dureza a seco) e, por último, o grupo do Sporicidin (77% da dureza a seco). A resistência à compress ão também não apresentou grandes v ariações, sendo que as amos tras imers as em Glutarex e Metricide apresentaram menores valores de resistência. Os autores concluíram que as soluções que apresentaram melhor resultado e menor número de efeitos colaterais quando utili zadas para imersão do gesso foram Biocide (iodóforo) e Clorox (composto à base de hipoclorito de sódio).

Segundo Connor1 7, em 1991, os pacientes que precisam de

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as téc nicas clínicas , manejo adequado das impressões e limpeza do laboratório. Quanto aos modelos de gesso, o autor afirma que eles podem atuar como um meio de contaminaç ão cruzada entre os pacientes , o c irurgião-dentista e equipe, e enfatiza a necessidade de desinfetá-los antes de enviá-los ao laboratório. O autor c onclui que um protocolo de c ontrole de infecção cruzada na prática de prótese dentária dev e ser amp lo para s er efic az, dev endo atuar tanto nos cuidados com os pacientes como no consultório e laboratório. Alé m disso, o autor salienta a necessidade de um programa contínuo de pesquis as visando o desenvolv imento e melhoramento dos métodos de controle contra a disseminaç ão das infecç ões na prática odontológica.

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eficazes que o digluconato de c lorexidina. Os autores concluíram que o procedimento de desinfecção por meio de imersão por 30 minutos em glutaraldeído a 2% ou hipoclorito de s ódio a 0,0125% pode s er efetiv o para a eliminaç ão quas e total dos microrganismos presentes em impressões.

Mansfield, W hite36, em 1991, analisaram a eficiência

microbiológica da inc orporação de soluções des infetantes durante a manipulação do gess o. As s oluções utilizadas foram o iodóforo a 1,76% (Zep-i-dine 20, Zep Mfg Co, Atlanta Geórgia, USA), o glutaraldeído neutro a 2% (Glutarex , 3M, St. Paul, Mennesota, USA), o fenol a 5% (Zep-o-mint, Zep Mfg Co, Atlanta Geórgia, USA) e o hipoclorito de sódio a 5,25% (Clorox, Clorox Co, Oakland, Califórnia, USA) em u m gesso tipo IV (Die Keen, Columbus Dental, St. Louis , Missouri). Moldes parciais em silicone por adição de um modelo de typodont foram intencionalmente contaminados c om cinco espécies microbianas (Es cherichia coli, Streptococcus mutans, Serratia marc escens, Staphylococcus aureus e Bacillus subtilis) em uma concentraç ão de 1 X 108 organis mos/ml em regiões específicas correspondentes aos

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semelhante ao das amostras do controle negativ o; b) em 24 horas, além do glutaraldeído e do hipoclorito de sódio, as amostras com iodóforo também reduziram as bactérias viáveis ; c) o fenol não apresentou capacidade de des infecção, resultado s emelhante ao das amostras do controle positiv o; d) as amostras do c ontrole positiv o (sem desinfetantes) demonstraram suav e capacidade antimicrobiana inerente à desidratação do modelo, ao calor gerado pela reação de cristalização ou pela aç ão do sal (CaSO4) no c rescimento bacteriano. Desta forma,

os autores concluíram que a incorporação de alguns desinfetantes nos modelos de gesso pode reduzir signific ativ amente o número de bactérias v iáv eis no intervalo de 24 horas , podendo ser utilizado como método de eli minar ou minimizar a contaminação cruzada entre os ambientes clínico e laboratorial. Entretanto, os autores afirmam hav er necessidade de estudos para av aliar as propriedades fís icas e mecânicas do gesso produzido c om a mistura de soluções desinfetantes .

Touyz, Rosen6 6, em 1991, es tudaram a eficiência

microbiológica de soluções desinfetantes de digluc onato de c lorexidina e peróx ido de sulfato de sódio quando inseridas no hidrocolóide irrev ersível ou utilizadas como des infetantes dos mo ldes. Os autores concluíram que o digluconato de c lorexidina é um efic iente desinfetante do hidrocolóide irrev ersível, podendo s er utilizado na mas sa do material e também como solução desinfetante do molde.

Bass et al.9, em 1992, av aliaram poss íveis alterações na

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modelos imersos em água de torneira apresentaram maior deterioração, entretanto as outras s oluções não c ausaram danos. Segundo os autores, a adição de hipoc lorito de sódio a 0,525% em uma solução saturada de sulfato de cálc io demonstrou ser um método s imples , barato e rápido de desinfecção, não causando alteraç ões na qualidade superficial dos modelos em comparaç ão com a solução saturada de sulfato de cálcio pura.

Owen, Goolam4 3, em 1993, realizaram uma rev isão de

literatura s obre os principais es tudos relacionados com os procedimentos de desinfec ção e esterilização de moldes, av aliando a eficácia dos procedimentos e também os possíveis efeitos sobre a precisão e a qualidade superficial dos materiais de moldagem. Os autores procuraram determinar um protocolo adequado de manuseio dos moldes com o objetiv o de se evitar riscos da infecção cruzada. A conclusão do estudo foi de que é necessário se dar mais ênfase ao assunto nos currículos de graduaç ão e que a maioria dos materiais de moldagem pode ser desinfetada de forma efic az atrav és da imersão por 10 minutos em glutaraldeído alc alino 2% ou hipoc lorito de sódio 1%.

Tan et al.6 3, em 1993, av aliaram as alterações dimensionais

em modelos de gesso obtidos atrav és de impres sões de um padrão metálic o realizadas com hidrocolóide irrev ersível e desinfetadas pela técnica de spray. Após as moldagens, os moldes foram lav ados em água corrente durante 10 minutos sendo então desinfetados por spray de 3 agentes antimicrobianos (Hipoclorito de sódio 1:10, Iodóforo 1:213, Sódio Fenol 1:1) e armazenados durante 10, 30 ou 60 minutos. As medições foram realizadas atrav és de marcações pré-estabelecidas no padrão metálico. Os resultados demons traram que a técnica de desinfecção por spray com os três agentes estudados não promov eu alterações dimensionais estatis ticamente significantes nos modelos de gesso, independentemente do tempo de armazenamento.

Hilton et al.2 6, em 1994, av aliaram a reprodução de detalhe

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imersão em s oluções desinfetantes. Foram utilizadas quatro soluções desinfetantes : hipoclorito de sódio 0,525%, Alcide LD, Iodofiv e e OMC II e água como c ontrole. As impressões desinfetadas c om hipoclorito de sódio ou Alcide produziram modelos de gesso com propriedades fís icas geralmente iguais ou superiores às dos modelos obtidos dos moldes lav ados com água. A OMC II e a Iodofiv e geralmente produziram modelos com propriedades físic as inferiores quando comparadas com a solução controle.

Vandewalle et al.6 8, em 1994, av aliaram os efeitos da

desinfecção por imersão de moldes feitos c om hidroc olóides irrev ersíveis sobre a reprodução de detalhes, alterações dimensionais, rugosidade e dureza superficial dos modelos de gesso obtidos a partir destes moldes. A solução desinfetante utilizada foi o hipoclorito de sódio variando-se a concentraç ão e o tempo de imersão. Os moldes foram imersos em soluções de 5,25%, 0,525%, e 0,0525% de hipoclorito de sódio por períodos de 1, 5 e 10 min, sendo posteriormente v azados c om gesso tipo III e V. Os resultados demons traram que os moldes feitos c om hidrocolóides irreversíveis podem s er imersos em todas as concentrações da solução de hipoclorito de sódio analisadas e em qualquer um dos tempos utilizados, sem que haja efeitos negativ os nos modelos de gess o tipo V. Entretanto, os moldes que foram imersos em 5,25% de hipoclorito de sódio caus aram alguma deterioração superficial nos modelos de gesso tipo III.

Garcia et al.2 4, em 1995, av aliaram as alteraç ões dimensionais

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minutos de i mersão, produzira m alterações dimensionais clinicamente desprezív eis; o fator tempo de imersão (10 minutos), tanto para a solução de hipoc lorito 2,5% quanto para a solução a 1%, interferiu na qualidade da s uperfíc ie do modelo de gesso obtido; estatisticamente, as alterações dimensionais ocorridas no grupo da imersão em hipoclorito 1% por 10 minutos foram mais significantes, enquanto os demais grupos comportaram-se de maneira semelhante.

Ibrahim2 7

, em 1995, av aliou a influência do tempo de

desinfecção através de imersão em solução de glutaraldeído 2% (Cidex , J ohnson & Johnson, Sweden) s obre a es tabilidade dimensional, a resis tência à compress ão e a dureza Vic kers de um ges so tipo IV (Glastone – Dentsply, York Div ison) após três diferentes períodos de presa. Os períodos de presa utilizados foram: a) uma hora (grupo I), 4 horas (grupo II) e 24 horas (grupo III; já os tempos de imersão foram de 20 minutos, uma hora e 4 horas. Foram confecc ionados 5 corpos -de-prov a para cada condição experimental e mais 5 corpos-de--de-prova como controle para cada grupo, sendo que estes últimos não foram expostos à s olução desinfetante, totalizando 60 corpos-de-prova para cada propriedade analisada. Os resultados demonstraram que a estabilidade dimens ional foi dependente do tempo de imersão na s olução desinfetante, menor no grupo I (tempo de presa de 1 hora) do que no grupo III (tempo de presa de 24 horas ) e, nos subgrupos de imersão por 4 horas , sempre inferior à dos outros intervalos de imersão. E m todos os grupos que s ofreram des infecção os valores da resistência à compres são e da dureza Vickers foram inferiores em relação aos valores do grupo controle. Como conclusão, o autor afirmou que a imersão dos modelos de gesso em solução desinfetante pode ocasionar alterações nas propriedades mecânicas do gesso e que o ideal seria esperar 24 horas de presa, até que o gesso tenha uma maior estabilidade, para então realizar a desinfecção. O autor afirmou s er necessário av aliar a ativ idade antimic robiana dos diferentes tempos de imersão para se determinar o tempo mais efetiv o neste processo.

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valores foram ligeiramente inferiores ao li mite es tipulado pela ISO (> 35 MPa). O tempo de presa do grupo do glutaraldeído (13 + 1 min) não apresentou diferença estatisticamente significante do tempo do grupo controle (14,30 + 2 min), mas ocorreu um aumento nos grupos do iodóforo (22,45 + 2 min), da clorexidina (25,30 + 0,45 min) e do hipoclorito de sódio (25,45 + 1,15 min), porém ainda dentro dos limites da ISO (6 a 30 minutos). A ex pansão de presa, a reprodução de detalhes e a ex pansão tardia não foram afetadas por nenhum dos desinfetantes . Os autores concluíram que a incorporação das soluções desinfetantes na mistura do gesso é um process o v iável sendo que o glutaraldeído 2% é a solução mais indicada por provocar os menores efeitos adversos às propriedades físicas do gesso IV. O iodóforo pode ser cons iderado como opção v iável mes mo tendo caus ado uma diminuição na resistênc ia à compress ão do gess o.

Jagger et al.2 9, em 1995, av aliaram as medidas que 175

laboratórios de prótese adotavam para s e controlar a infecção cruzada. Foi observado que 51% dos profissionais desinfetavam as prótes es com solução de glutaraldeído, clorexidina ou alv ejantes caseiros. Quanto ao uso de luv as, 64% as utilizav am para manipular os moldes e apenas 39% usavam luv as para manipular próteses enc aminhadas ao laboratório para reparos ou polimentos. Com base nesses resultados, os autores c oncluíram que os técnicos de laboratórios de prótese têm um risc o aumentado de c ontrair hepatite B, ass im c omo outras infecções, por manipularem trabalhos contaminados com sangue e saliv a, sendo que, se as normas de bioss egurança fossem s eguidas este risco poderia ser diminuído.

Merchant3 8, em 1997, fez uma rev isão de literatura

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também enfatizou informações importantes a res peito dos equipamentos de proteç ão indiv idual, cuidados em relação à seleção e utilizaç ão de agentes esterilizantes ou soluç ões desinfetantes, cuidados com materiais e equipamentos laboratoriais, cuidados com moldes , modelos, bases de prova e próteses. A autora conc luiu que o uso adequado de equipamentos de proteção indiv idual, a observação de precauç ões univ ersais e o uso correto de soluções desinfetantes podem prev enir a ocorrência de infecção cruzada entre o laboratório e a clínica.

Mitchell et al.4 0, em 1997, av aliaram se a contaminação da

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desinfecção destes modelos.

Em 1998, Breault et al.1 3 av aliaram o efeito da incorporação

de um desinfetante à base de hipoclorito de sódio (Clorox, Clorox Co., Oakland, CA, USA) na expansão de presa, dureza Knoop, res istência à compres são, resistência à tração diametral, rigidez, na reproduç ão de detalhes e no tempo de pres a de um gesso tipo V (Die Keen, Heraeus Kulzer Inc ., South Bend, IN, USA). Para realização dos ensaios foram confecc ionados dois grupos de amos tras : um grupo c ontrole onde o gesso foi manipulado c om água c orrente de acordo com as instruções dos fabricantes; um grupo teste onde 10% da água de espatulaç ão foi substituída por uma solução de hipoclorito de sódio a 5,25%. De acordo com a relaç ão água/pó determinada pelo fabricante, o ges so foi proporcionado e es patulado manualmente por 30 segundos e mecanicamente à v ácuo por mais 30 segundos , sendo posteriormente vazado nas matrizes próprias para c ada ensaio. Foram confecc ionados 8 corpos-de-prov a por grupo para cada ensaio, s endo que as propriedades foram av aliadas após 1 hora do v azamento. Os resultados demons traram que a inc orporaç ão do hipoclorito de sódio na proporção estudada provocou um aumento es tatisticamente s ignificante na resistência compressiva e rigidez do gess o, além de uma diminuição do tempo de presa, porém, as demais propriedades não apresentaram diferenças significantes. Após a remoção dos corpos-de-prova das matrizes metálic as, foi observada a pres ença de pequenos pontos de corrosão nas mes mas. Os autores concluíram que a inc orporaç ão do hipoclorito de sódio pode s er um método efetiv o e conveniente para se desinfetar modelos de gesso no laboratório sem afetar as propriedades físicas e mecânicas de maneira adv ersa.

Stern et al.6 1, em 1998, av aliaram a resistência à abrasão e

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Adabo et al.3, em 1999, realizaram um estudo para avaliar o

efeito de métodos de desinfecção sobre a estabilidade dimensional de div ersos elastômeros (polissulfeto, s ilicona de adição e condensação e poliéter). Os moldes foram obtidos a partir de um modelo-padrão (Columbia Dentoform Corp., New York, N.Y.) que representav a uma arcada superior. No grupo controle, nenhum proc esso de des infecção foi realizado fic ando o molde s obre a bancada de trabalho por 30 minutos ; no grupo 2 houv e imersão do molde numa soluç ão de hipoclorito de sódio a 5,25% por 10 minutos e em seguida deixada sobre a bancada por 20 minutos.; no grupo 3 foi feita a imers ão em solução de glutaraldeido a 2% por 30 minutos. Após es ses períodos, os moldes foram v azados com gesso tipo IV (Durone - Dentsply), sendo separados dos modelos após 1 hora. Foram feitas três leituras com um projetor de perfil (Nikon- Japan) depois de 24 horas. Os autores concluíram que não houv e diferença signific ante entre os elastômeros utilizados e quanto aos tratamentos des infetantes realizados não houv e diferença significante entre estes e o grupo c ontrole.

Ayhan et al.7, em 1999, av aliaram o efeito antimic robiano de

vários irrigantes endodônticos (incluindo a clorex idina 2%) contra seis microorganis mos (Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis , Streptoc occus salivarius, Str. pyogenes, Esc herichia coli and Candida albicans), atrav és da mensuração dos halos de inibição do c res cimento microbiano ao redor de discos de papel embebidos c om os irrigantes. Uma das conc lusões deste estudo foi de que a c lorexidina 2% foi um efetiv o irrigante para uso endodôntico.

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suspensões mic robianas. Os resultados demons traram que microrganismos v iáveis ainda estavam presentes nas superfícies internas e externas das amostras, concluindo-se que a s olução de dióxido de cloro reduz, mas não elimina completamente os microrganismos de próteses dentárias.

Kugel et al.3 2, em 2000, aplicaram um questionário em 400

laboratórios nos Estados Unidos para av aliar as medidas de proteção e controle de infecção cruzada que eram adotadas e também o relacionamento entre técnicos e cirurgiões-dentistas. O questionário continha 16 ques tões que foram realizadas por entrev istadores ao telefone durante 10 a 15 minutos . Os resultados apontaram que apenas 44% dos técnicos sabiam que as impress ões dev eriam ser desinfetadas no consultório odontológico; 23% não sabiam o método de des infecção usado e 47 % não s abiam o tempo de duração da desinfecção. Os autores concluíram que ex iste uma falta de comunicação entre cirurgiões-dentistas e técnic os de laboratório de prótese, e que quase metade dos técnicos recebeu orientações inadequadas de des infecção. Além dis so, os autores afirmaram que esse problema dev e ter efeito direto sobre os trabalhos protétic os.

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imersão em água ou soluções desinfetantes por 60 minutos seguida de lav agem por 15 segundos em água corrente; d) imersão em água ou soluções desinfetantes por 10 minutos , seguida de lav agem por 15 segundos em água corrente, colocação de uma gaze úmida, colocação em saco plástico e armazenamento em um refrigerador por 16 horas a 5ºC; e) imersão nas s oluções desinfetantes por 60 minutos , colocação de uma gaze úmida, coloc ação em saco plás tico e armazenamento e m um refrigerador por 16 horas a 5ºC. Após ess es procedimentos, os moldes foram v azados com gess o tipo IV (Kaffir D, British Gypsum, Newark, UK) e os modelos remov idos após 45 minutos , sendo a estabilidade dimensional medida após 24 horas. Além dis so, av aliou-se também a reprodução de detalhes pela v isualização de uma linha com 0,085 mm de espessura presente no modelo mestre. Para av aliar o efeito da inc orporaç ão de desinfetantes no gesso, amostras circulares foram obtidas pela espatulação do gesso c om as soluções estudadas e água como controle, e a dureza Brinell foi medida após 1 hora e após 24 horas . Os resultados demonstraram que as amostras desinfetadas nas soluções estudadas por períodos entre 10 minutos e 60 minutos não apresentaram diferenças estatis ticamente significantes em relação àquelas imers as em água pelo mes mo período (controle); as amostras armazenadas em refrigerador por 16 horas apresentaram diferença estatistic amente significante das amostras v azadas após 1 hora (controle). Algumas amos tras apres entaram alteração na reprodução de detalhes, espec ialmente nos grupos expos tos à solução Perform ID. A mistura do gesso c om a solução Perform ID diminuiu a dureza das amostras quando comparada c om as outras soluções.

Cotrim et al.1 8, em 2001, av aliaram como cirurgiões

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presença de microrganismos em superfícies críticas (tornos e escovas de polimento, banc adas e peças de mão). Os resultados obtidos demons traram que ocorre a contaminação em v ários pontos do laboratório dentário. Os questionários demonstraram que a pedra – pomes não é desinfetada em 100% dos laboratórios pesquisados. Um dado marcante foi que 52% dos cirurgiões-dentistas pesquisados responderam não ac reditarem na possibilidade de contaminação cruzada no proc esso de confecção de próteses. Setenta e oito por cento dos cirurgiões-dentistas não des infetav am moldes; 96% não desinfetav am modelos; 88% não desinfetav am os trabalhos protéticos antes de prov á-los no paciente e 72% não desinfetav am após este procedimento. Com base nos res ultados obtidos , os autores concluíram que: 1) ex iste a possibilidade de ocorrer infecç ão cruzada durante a confecç ão e manipulação de trabalhos protéticos , em razão da presença de grande quantidade de microrganismos na pedra-pomes e m uso, bem como nas superfícies do laboratório de prótese; 2) os técnicos de laboratório de prótese, em s ua maioria, demons traram desconhecimento dos métodos de prevenção de infecção cruzada que dev em s er utilizados; 3) há desprezo por parte dos c irurgiões-dentistas quanto ao risco de ocorrer infecção cruzada durante confecção de próteses dentárias. Além diss o, os autores afirmaram que há necessidade de se desenvolver diretrizes para o controle de infecção cruzada entre cons ultórios e laboratórios dentários, as quais devem s er estabelec idas e divulgadas entre os técnicos e c irurgiões-dentistas para que esta importante v ia de contaminação seja c ontrolada.

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Es trela et al.2 1, em 2001, descrev eram v ários testes

microbiológicos aplicados em odontologia. Entre es tes, foi descrito o teste de difusão em Agar, que de acordo com os autores é um método realizado em placa de Petri contendo meio de cultura sólido, sobre o qual inocula-se uniformemente, em toda a superfície, uma quantidade conhec ida do microorganis mo indic ador.

Glass et al.2 5, em 2001, av aliaram a possível contaminação in viv o de próteses por microrganismos oportunistas e patogênicos. Prótes es obtidas de v ários pacientes prev iamente s elecionados foram acondic ionadas em sacos de coleta estéreis e ass epticamente div ididas em v árias amostras. Cada amostra foi colocada sobre três diferentes meios de cultura. Os resultados obtidos demonstraram que o microrganismo gram-positiv o predominante foi a espécie

Staphilococcus, porém, outras espéc ies o como Streptoccoc us, também estavam presentes. Uma grande v ariedade de cepas gram-negativ as oportunistas e patogênicas, c omo Ps eudomonas aeruginosa, Pseudomonas fluorecens , Enterobac ter cloacae e Kleibs iela pneumonae, foram encontradas. Ta mbém estav am presentes

Aspergillus e fungos como Candida albicans, Candida glabrata e Candida tropicalis. Os autores concluíram que as próteses são focos potenciais de infecções orais e de doenç as sistêmicas.

Meiller et al.3 7, em 2001, c ompararam a eficiênc ia de três

anti-sépticos bucais e da solução de digluconato de clorexidina 0,2% contra fungos patogênicos. De acordo com os autores, todos os agentes antimic robianos analisados foram eficientes contra as espécies de fungos es tudadas, sendo que a clorexidina foi 100% efic az para os isolados de Candida albicans tanto nas placas de Petri quanto nos tubos de ens aio.

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alumínio, c uja superfície apresentava três linhas de referênc ia com larguras diferenciadas . Como moldeiras , foram utilizados tampões para canos de PVC de 40 mm de diâmetro e 15 mm de altura. Os moldes foram contaminados com 0,1 ml de culturas de: Escheric hia coli (ATCC 15.224), Staphylococc us aureus (ATCC 25.953), Bacilus subtilis (ATCC 6633) e Candida albicans (ATCC 36.801). Após 30 minutos do vazamento, os modelos e moldes foram separados e as superfícies dos mes mos, pressionadas sobre placas de Petri contendo meios de cultura específic os para c ada microorganismo. As placas foram incubadas a 37°C por 24/48 horas . Os moldes e modelos foram submetidos à desinfecção com hipoc lorito de sódio a 1%, por imersão, pelos tempos de 10 e 30 minutos. A seguir, os moldes foram lav ados c om água destilada esterilizada e nov a coleta de microrganismos foi realizada. A contagem dos microrganismos que cresc eram a partir da inoculação com o modelo foi reali zada. A análise dimensional dos modelos foi realizada medindo-s e o comprimento da linha “x” e analisando a rugosidade superficial em todos os modelos no projetor de perfil e, posteriormente, lev ando os modelos para análise no rugosímetro (Perthometer M4Pi). Os autores c oncluíram que a des infecção foi 100% efetiv a nos grupos dos moldes desinfetados por 10 e 30 minutos, no modelo desinfetado por 30 minutos e molde/ modelo desinfetado por 10 e 30 minutos de imersão. A alteração dimens ional decorrente da imersão por 10 minutos foi clinic amente insignificante. Segundo os autores, a des infecção de moldes de alginato por imersão em solução de hipoclorito de sódio a 1% pode s er indic ada para modelos de estudo, antagonistas de próteses parciais remov íveis ou próteses totais, ou seja, para todos aqueles modelos que não requeira m precisão dimensional.

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glutaraldeído alcalino 2% (Glutacide II, Johnson Hospitalar, Brasil), o terceiro grupo foi imerso durante 10 minutos em hipoclorito de sódio 0,5% (Manipulado pela Farmalabor, Bauru, SP, Brasil) e o quarto grupo sofreu desinfecç ão durante 3 minutos a 134ºC em autoc lav e (Validator Plus, Pelton & Crane Co. North Caroline, USA). Todos os grupos foram desidratados em estufa por duas horas a 70°C e então, submetidos aos ensaios , em uma máquina de ensaios, com v elocidade de 0,5 mm/min. Os resultados demons traram que o hipoclorito e o glutaraldeído aumentaram a resistênc ia à c ompressão em relaç ão ao grupo controle, enquanto que a esterilização em autoclav e diminuiu essa res istência. Em relação à tração diametral todos os grupos foram superiores ao grupo da es terilização em autoclav e. A partir desses resultados, os autores concluíram que a des infecção por imersão em glutaraldeído a 2% e hipoclorito de s ódio a 0,5% por 10 minutos pode ser utilizada no gesso tipo IV sem diminuir a resis tência à compressão e a tração diametral, entretanto, a es terilização em autoclav e caus a alterações signific antes no gess o estudado.

Sc aranelo et al.53, e m 2001, av aliaram a capacidade de

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partir dos res ultados obtidos, os autores concluíram que: 1) o gesso tipo IV da marca comerc ial Roc k Plus apresentou melhores resultados e os demais gessos não apres entaram diferenças significativ as entre eles; 2) os métodos de desinfecção por aerossol e por imersão tiv eram comportamento igual, não interferindo na c apacidade de reprodução de detalhes pelos gessos; 3) a interação entre gess os e tratamentos não foi signific ante.

Soares , Ueti5 8, em 2001, av aliaram a alteração dimensional,

rugosidade superfic ial e resis tência à compress ão de um gesso tipo IV (Vel-Mix, Kerr) e um tipo V (Exadur V, Polidental) submetidos aos seguintes métodos de desinfecç ão química: imersão em s olução de hipoclorito de sódio a 1% ou glutaraldeído a 2,2% por 30 minutos (com ou sem lav agem prév ia em ultra-som); incorporação de glutaraldeído alcalino a 2,2 % ou hipoc lorito de sódio a 5,5% na manipulação do gesso. O gesso foi proporc ionado de acordo com a relaç ão água/pó estabelec ida pelo fabric ante, manipulado e v azado nas matrizes adequadas para cada ensaio, sendo os c orpos-de-prov a remov idos depois de 1 hora e armazenados à temperatura ambiente por 24 horas para então serem s ubmetidos aos ensaios. Os autores concluíram que a desinfecção química não prov ocou alteração dimensional significativ a aos gessos es tudados. Já a textura superfic ial foi alterada, sendo que a incorporação do glutaraldeído 2,2% resultou numa textura muito próxima a do grupo controle e a incorporação do hipoclorito de sódio a 5,5% ao gesso tipo IV ocasionou um valor de textura muito alto. Tanto a imersão por 30 minutos como a incorporação de soluções desinfetantes à mistura do gesso resultaram em reduç ão da res istência à compres são dos gessos.

Souza et al.6 0, 2001, av aliaram a importância da des infecção

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desinfecção, que pode ser feita com desinfetante de grau intermediário, como os c ompostos de c loro, que não são capazes de inativ ar esporos, mas destroem o bacilo da tuberculose, por exemplo. Os autores ainda ressaltaram a pers istência de bactérias e fungos na superfície dos moldes .

Abdelaziz et al.1, em 2002, av aliaram a res istência à

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verificar a influência desses aditiv os em outras propriedades físicas do gesso.

Ferguson et al.23, em 2002, realizaram um es tudo in v itro para

determinar a susceptibilidade da Candida albicans a v ários medic amentos e irrigantes intra-canais, incluindo o digluconato de clorexidina. Foram determinadas as concentraç ões inibitórias mínimas dessas s ubstâncias para eliminar o microorganismo estudado. Um dos resultados obtidos foi de que o cresc imento da Candida albic ans foi completamente inibido por todas as conc entrações do digluc onato de clorexidina testado, sendo que a concentração mínima necessária foi menos de 0,63 μg/ml.

Sofou et al.5 9, em 2002, av aliaram o risco de transmissão microbiológica no laboratório dentário por meio de moldes e modelos de gesso que não passaram por nenhuma técnica de des infecção. Modelos metálicos foram contaminados por cultura de Bacillus subtilis

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procedimentos rotineiros de higiene como o uso de luv as, máscara e lav agem adequada das mãos s eriam praticamente sufic ientes na eliminação do risco de contaminação para os profiss ionais de laboratório.

Es trela et al.2 2, em 2003, fizeram um estudo para testar o

efeito antimicrobiano do hipoclorito de sódio a 2% e da clorexidina a 2% por meio do teste de difus ão em Agar e por ex posição direta, contra cinco microrganismos: Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis , Pseudomonas aeruginos a, Bacillus subtilis, Candida albicans, e uma mistura destes . Para o teste de difusão em Agar, foram mensurados os halos de inibição de crescimento mic robiano ao redor de discos de papel embebidos com as soluções irrigantes. Para o teste de exposição direta, foi av aliada a turbidade do meio de cultura contendo pontas de papel absorv ente embebidas c om as soluções irrigantes. Os autores concluíram que as duas s oluções foram efetiv as contra os microorganis mos testados.

Santos Júnior et al.50, em 2003, av aliaram a rugosidade

(55)

diminuição significante na área das paredes axiais dos corpos -de-prov a.

Sc aranelo et al.5 2, 2003, av aliaram os profissionais da área

odontológic a em relaç ão à importânc ia que atribuem ao controle de infecção, bem c omo seus conhecimentos sobre os procedimentos de desinfecção de moldes , modelos de gesso e prótese. Segundo os autores, cirurgiões-dentistas , técnicos em prótese dentária e auxiliares odontológic os c onstituem grupos de risco frente a um grande número de v írus, bactérias e fungos. Os autores também afirmaram que AIDS, hepatite, herpes, gripes e tuberculose são doenças infecto-contagiosas que podem ser transmitidas nos consultórios. Baseado nos dados , os autores conc luíram que existe uma falta de informação e consc ientizaç ão dos profiss ionais de odontologia referente ao controle da infecção cruzada.

Siqueira Júnior et al.5 7, em 2003, avaliaram a efetiv idade de

quatro medicamentos intra-canais na desinfecção da dentina radicular de dentes bovinos infectados com Candida albic ans. Os medic amentos utilizados foram o hidróx ido de cálcio com glicerina; o hidróxido de cálcio com digluconato de clorexidina 0,12%; hidróxido de cálcio com paramonoc lorofenol c anforado e glic erina; por último, o digluconato de clorexidina 0,12% c om óxido de zinco. As amostras ficaram em contato com os medicamentos por 1 hora, 2 dias e 7 dias. Os resultados demons traram que as amostras tratadas com a pasta de hidróxido de cálcio com paramonoclorofenol c anforado e glicerina ou com o digluconato de clorexidina 0,12% com óxido de zinco foram completamente desinfetadas após 1 hora de expos ição. A pasta de hidróxido de cálcio com glicerina foi eficiente somente após 7 dias de exposição. O hidróxido de cálcio misturado com o digluconato de clorexidina 0,12% foi ineficiente contra Candida albicans até mes mo depois de 1 s emana de ex posição ao medicamento.

Suci, Tyler62, em 2003, afirmaram que mic roorganismos

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uma peculiaridade fisiológic a especial: a resistênc ia fenotípica. De acordo com os autores, os métodos por eles apresentados podem s er usados para testarem a hipótese de que s ubpopulaç ões de c élulas em biofilmes de Candida albic ans podem exibir resistênc ia fenotípica à clorexidina.

Twomey et al.6 7, em 2003, avaliaram a eficiência

microbiológica e a resistência à compress ão e tração diametral de u m gesso tipo V (Die Keen, Heraus Kulzer, South Bend, Ind) após a incorporação de diferentes c oncentrações de solução aquosa de hipoclorito de c álcio. O gesso foi manipulado c om uma s olução de hipoclorito de cálcio (Fisc her Scientific , Fair Lawn, NJ, USA) nas concentraç ões de 0; 0,5; 1,0 e 1,5%; sendo então realizado um teste para se determinar a adequada proporção água/pó para que todos os grupos tiv essem a mes ma cons istência. Os testes de resistência à compres são e tração diametral foram reali zados de ac ordo com as especificações determinadas pela A.D.A. Para a análise microbiológica, foram obtidos moldes , com hidroc olóide irrev ers ível (J eltrate – Caulk / Dents ply, Milford, Del), do s egundo pré-molar de um modelo de typodont, sendo posteriormente contaminadas por B. subtilis e v azados com gesso contendo hipoc lorito de cálcio. Foi c onstatado que a incorporação de hipoclorito de cálc io ao gesso tes tado proporcionou valores adequados de res istência à compress ão e tração diametral, além de reduzir o número de B. subtilis.

Amorim et al.5, em 2004, realizaram um es tudo para

determinar as concentrações inibitórias mínimas (CIMs) de digluconato de clorexidina e de paramonoclorofenol (PMC) frente a cepas de microrganismos freqüentemente isolados dos canais radiculares infectados . Ambos os agentes foram testados por meio de testes de diluição em meio sólido c ontra Ps eudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis , Escherichia coli,

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digluconato de clorexidina apres entam ativ idade antimic robiana contra vários microorganismos comumente encontrados em infecções endodôntic as, até mes mo em baixas concentrações.

Bhende, Spangler1 1, em 2004, av aliaram a ativ idade de um

curativo antimic robiano composto por uma espuma de poliuretano hidrofílico c om digluconato de clorexidina, contra vários is olados clínicos antibiótico-resistentes e também contra cepas ATCC (American Type Culture Collec tion), incluindo o Staphy lococcus aureus e a

Candida albicans. Esta avaliação foi feita por meio da mensuração dos halos de inibição do c res cimento mic robiano. De ac ordo com os autores, esse c urativo contendo digluconato de clorex idina foi efetivo contra todos os microorganismos analisados.

Campanha et al.1 4, em 2004, inv estigaram o conhec imento dos técnicos em prótese sobre a disseminação de mic roorganismos patogênicos entre o consultório odontológic o e o laboratório de prótese bem como as condutas adotadas pelos técnicos para prev enir a infecção cruzada. O es tudo foi realizado atrav és de um questionário que foi respondido por 131 técnic os de laboratório em três cidades do estado de São Paulo (Araraquara, São José do Rio Preto e Catanduv a). De acordo c om os questionários, 72,1% dos técnicos s abiam que as próteses que chegam ao laboratório estão contaminadas e 86,2% afirmaram que es tas dev em ser des infetadas, porém, 90% não faziam desinfecção tanto na entrada quanto na saída de trabalhos protéticos. Os autores concluíram que embora a maioria dos técnicos de laboratório de prótese dentária estejam conscientes de que trabalhos protéticos podem ser fontes potenciais de propagação de microorganis mo patogênic os, a maioria dos laboratórios não adotam um protocolo de controle de infecção. Esses ac hados apontam para a necessidade de uma mudança de atitude tanto dos c irurgiões-dentistas quanto dos técnicos em prótes e, a fim de estabelec er um protocolo rigoroso e eficaz para ev itar a c ontaminaç ão cruzada.

Pardi et al.4 4, 2004, afirmaram que v árias enfermidades

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podem ser transmitidas no cons ultório odontológico. Sendo assim, os autores salientaram que tanto o cirurgião-dentista quanto os demais membros da equipe estejam informados sobre as doenças que podem ser transmitidas no ambiente de trabalho e sobre as medidas existentes para diminuir o ris co de contagio. Para os autores , a des infecção é um processo pelo qual alguns mic rorganis mos morrem e outros v iv em em estado de latênc ia como cons equência da utilização de métodos fís icos e químicos de desinfecção.

Sc aranelo et al.5 4, em 2004, av aliaram a resistência à compres são e dureza superficial de três marc as c omerciais de gesso, um tipo III (W ilson, Polidental Ind. e Com. Ltda, São Paulo, Brasil) e dois tipo IV (Durone, Dentsply Ind. e Com. Ltda, Petrópolis, Brasil, e Poli Roc k, Polidental Ind. e Com. Ltda, São Paulo, Brasil), quando manipulados com a incorporação em 50% de substituição da água de espatulaç ão por dois des infetantes caseiros à base de hipoclorito de sódio à 2,5% (Cândida e Q-Boa, Indús tria Anhembi, São Paulo, Bras il), sendo que os corpos-de-prova foram armazenados à temperatura ambiente por 7 dias para depois serem realizados os ensaios. Os resultados demonstraram que os materiais apres entaram v alores diferentes de resistência à compressão, tendo o gesso Poli Rock o maior v alor, seguido pelo Durone e W ilson; a dureza também v ariou, tendo o gesso Durone o maior v alor, s eguido pelo Poli Rock e W ilson. Os autores concluíram que a inc orporaç ão das s oluções à base de hipoclorito de s ódio a 2,5% estudadas , em substituiç ão de 50% da água de espatulação, provoc ou diminuição da resistência à compressão e dureza s uperficial dos gessos testados, quando comparados c om os grupos controles .

Sc aranello et al.55, em 2004, avaliaram a estabilidade

Imagem

FIGURA 2 - Cuba m etálica posi cionad a no espatulador mecânico e   pronta para o início da espatulação
FIGURA 3 – Padrõ es da e scala de McFarland (tubo #0,5 ao tubo #10).
FIGURA 4 – Meios de cultura dos microorganismos: 1-  Agar Saboraud Dextrose Agar;
FIGURA 5 - Corpo s-de- pro va posicionados sobre meio de cultur a   contaminado na placa de Petri
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