• Nenhum resultado encontrado

Plantas invasoras da cultura do arroz (Oryza sativa L. ) no Estado de São Paulo. 1. Dicotiledôneas.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Plantas invasoras da cultura do arroz (Oryza sativa L. ) no Estado de São Paulo. 1. Dicotiledôneas."

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

PLANTA DANINHA IV (1): 33-57, 1981

PL AN TA S IN VA SO RA S DA CU LT UR A

DO AR RO Z

(O RY ZA SA TI VA

L. )

NO ESTADO DE SÃO PAULO.

1. Dicotiledôneas

* Pesquisador Científico, bolsista do CNPq

** B iolo gis ta , contra tada pe lo Co nvê nio IAC -EMBRAPA

S e ç ã o d e B o t â n i c a E c o n ô m i c a , I n s t i t u t o Ag ro nômi co , Caix a Po st al 28 , 13 .100 Camp i-nas, SP.

RESUMO

Foi realizado um levantamento das plantas invasoras na cultura do arroz, concentrado nas re-giões com maior área cultivada no Estado de São Paulo.

C a d a u m a d a s e s p é c i e s l e v a n t a d a s f o i estudada em seu ciclo, porte, fenologia e modo ou modos de reprodução. O hábito de crescimento herbáceo, o cic lo anual , o flores cimento e frutif i cação nos meses mais que ntes do ano e a rep ro -dução através de sementes foram evidentemente preponderantes.

Cada gênero representado por mais de uma espécie mereceu a confecção de chave analítica auxiliar objetivando oferecer algum subsidio para a identificação da espécie em sua primeira fase de desenvolvimento.

Foram levantadas as sinonímias científica e vulgar e, sempre que possível, localizada a etimo-logia do termo que se prestou à nomenclatura ge-nérica ou especifica.

De cada espécie é fornecida uma diagnose da plântu la alé m da ilu stração planifica da, torna n -do, port ant o, ma is fá cil o re co nh ecim ent o da mesma.

Das 15 famílias dicotiledô nea s enc ontradas , num total de 31 espécies identificadas, quantitati-vamente merecem destaque as seguintes: Compo-sitae, Malvaceae e Amaranthaceae.

PALA VR AS - CH AV E: le v anta me nt o, pl anta invasora, arroz, biologia.

SUMMARY

WEE DS OCCUR ING IN RI CE CRO PS (O R Y-Z A S A T I V A L . ) I N T H E S T A T E O F S A O PAULO. 1. Dicotyledons

A survey of weeds growing in rice crops in the State of Sao Paulo was conducted.

The life cycle, size, phenology and mode of reproduction of each of the collected species were studied. The herbaceous growth, annual life cycle,

blooming and fructification during the warmest mo nt hs of the ye ar an d di ssem inat io n by se ed s were mainly predominant for the studied species.

From the 15 dicotyledoneous families obse r -ve d wi th a to ta l of 31 id ent if ie d sp eci es, th re e were quantitatively more important: Compositae, Malvaceae and Amaranthaceae.

A to xo no mi ca l ke y wa s wr it te n fo r th os e ge -nera with more than one species in an attempt to help identification in the first growth stage.

All th e scie nt ifi c and commo n na me s and when possible, the etimology of the gene ra or species are included.

In order to facilitate the keying and classifica-tion of seedlings from each of the studied spec ies, a description and a drawing are provided.

KEYWORDS: Survey, weeds rice, biologic.

I NTRODUÇÃO

A cultura de arroz no Estado de São Paulo ocupa uma área de 294.600 ha, se nd o qu e, ap en as os mu ni cí pi os a se guir rela cion ados , poss uem área cultiva da igual ou maior que 4000 ha: José Bonifá cio (6500 ha); Olímpia (6000 ha) ; Sã o Jo sé do Ri o Pr et o (5 30 0 ha ); Bu rl (5000 ha); Planalto (4500 ha); Paranapanema (4000 ha); Tanab i (4000 ha); Itapera (4000 ha) e Potirendaba (4000 ha)*.

(2)

C trabalho, que é também baseado nas

o b s e r v a ç õ e s e r e s u l t a d o s o b t i d o s at ra vé s do s le va nt am en to s re al iz ad os em colaboração com a Seção de Arroz e Cereais de Inverno, em seus ensaios de herbicidas (25,27,29,30).

A escassez de dados bibliográficos in ce nt iv ou - n os à ess a re al iz aç ão n a cer te za de qu e est ar em os co la bora nd o co m to do s cu ja s at iv id ad es es te ja m li-gadas à cultura.

E i m po r ta nt e um a co n si de r ação pré via do que con cei tuamos com o pla n-t a i n v a s o r a d e u m a d e n-t e r m i n a d a cultura. Basicamente, qualquer espécie b ot ân i c a di f er en t e d a c ul t i v a da em certa área e ali presente, é invasora. Po-r é m , d o p o n t o d e v i s t a p Po-r á t i c o , acr edi tam os que uma espéci e qua lqu er só deva ser considerada como invasora q u a n d o t r o u x e r a l g u m p r e j u í z o à cu lt ur a co mo co mp et iç ão em nu tr ie n-te s, ág ua e lu z; ocas io nand o di fi cu ld a-des à colheita, ou ainda prejudicando a pureza das sementes. Assim obedeceremo s o cr it ér io ac im a ex po st o, vi ab il i -za nd o a gr ad ua çã o da im po rt ân ci a de cada pl ant a in v asor a com r el ação a c u l t u r a d e a r r o z n o E s t a d o d e S ã o Paulo (1,11,12,13,20,22).

MATERIAIS E MÉTODOS

O l e v a n t a m e n t o b o t â n i c o d a s p l a n t a s i n v a s o r a s p r o c e d e u- s e d a seguinte forma: foram visitadas e obser-vadas diversas culturas de arroz em di-ferentes regiões do Estado de São Paulo co mo Sã o Jo sé do Ri o Pr et o, Ri be ir ão Preto, Campinas, Sorocaba e Marília, as quais são representativas das áreas planta das . Ess e lev ant ame nto bot âni co foi efetuado em três épocas do ano e por quatro anos consecutivos, de forma a se obter o maior número de espécies botâni ca s, ev it an do se ta mb ém a in ob se r -vâ nc ia de ou tr as qu e pu de ss em es ta r em entreciclos (23,24).

Os materiais oriundos dos levanta-mentos foram, depois de colhidos, devidamente prensa dos, seca dos, iden tifica dos, fich ad os, prep arad os e incorp ora -dos ao Herbário da Seção de Botânica Econômica.

A i d e n t i f i c a ç ã o d o m a t e r i a l b o -tânico procedeu-se no laboratório de

Taxonomia e Sistemática Vegetais da referida Seção, com o auxílio de um mi cr os có pi o es te re os có pi co Ba us ch & Lo mb (4 0x de au me nt o) co m il um in a-ção direta e regulador de voltagem da me sm a ma rc a, e bi bl io gr af ia es pe ci al izada (5,6,7,8,9,10).

De cada espécie encontrada foram colhid as sem ent es e sem ead as em cas a de veg eta ção par a obt enç ão das plântu -las que se prestaram à confecção dos desenhos planificados, e realização das respectivas diagnoses. As plântulas ex ce de nt es fo ra m ma nt ida s e tr at ad as pa ra qu e de se nv ol ve ss em to do se u ci -clo, prestando-se assim, para as obser-va çõe s de fl orescimento, fr utifi cação e modo de reprodução (14,15,17,18,21,26, 28).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Das espécies estudadas são fornecidos a etimologia (2,3,4), sinonimia científica e vulgar (19), ciclo, hábito de crescim ent o (2, 3,4 ), fen ologia , mod o ou mo dos de reprodução, organografia e ilustrações de plântulas (2,3,4,16).

No s gê ne ro s botâ ni co s re pr es en ta -dos por mais de uma espécie foram con fe ccion ad as chav es analít icas aux i-liares possibilitando aos não botânicos ma io r fa ci li da de pa ra a id en ti fi ca çã o das mesmas.

FAMÍLIA AMARANTHACEAE GÊNERO:

Alter nan the ra For sk. Fl. Aeg . Ara b. 28, 1775.

ETIMOLOGIA:

Em alusão aos estames que se alter-nam com os estaminódios, o que é característico do gênero.

Altern ant her a fi coi dea (L. ) R. Br. Pro dr. 1:417, 1810.

SIN. CIENT.:

G o m p h re n a f ic o i de a L . S p. 2 2 5, 1753.

Il le ce br um f ic oi de um L. Sp . ed . 2: 300, 1762.

P ar o n y c h i a f i c o i d e a D e s f . T a b l . Bot. ed. 2:14,1815.

(3)

35 PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P.

Figura 1A.Alternanthera ficoidea (L.)R.Br.

B u c h o l z i a p o l y g o n o i d e s d if f u s a Mart. Nov. Gen. Sp. 51,1826.

Bu c ho lzi a po lyg o no id es rad ic an s Mart. Nov. Gen. Sp. 51,1826 Steiremis ficoideaRaf. F'1. Tell. 3:41, 1826. T el an th e r a p ol y go no id e s dif f us a Moq. DC. Prodr. 13:364,1849.

A l t e r n a n t h e r a p o l y g o n o i d e s G r i-seb. Fl. Brit. W. Ind. 67,1859.

A l t e r n a n t h e r a p o l y g o n o i d e s g l a -brescensGriseb. Fl. Brit. W.Ind. 67, 1859.

Al te rn an th er a ve rs ic ol or Ho rt . ex . Regel. Gartenfl. 101,1869.

Al te rn an th er a be tt zi ck ia nn a Ni ch . Gard. Diet. ed. 1:59,1884.

A l t e r n a n t h e r a a m o e n a B a c k . & Sloot. Ha.ndb. Thee. 108,1924.

Te lan th er a f ic oi de a Mo q. ex . Se u-bert. Mart. Fl. Bras. 5(1):171,1875. NOME VULGAR:

Carrapichinho, carrapicho.

E TI MO L O GI A:

Devido aos engrossamentos que for-mam em todos os nós.

CICLO: Perene. PORTE:

Herbáceo. FE NO L OG I A:

Tem doi s flo re sci men to s, um no ve-rão e outro no inverno. REPRODUÇÃO:

Sementes, com eventual emissão de raí zes nos nós em cont ato com o so-lo.

PL Â N T U L A:

Hipocótilo e epicótilo glabros, es-verdeados ou ocasionalmente pig-mentados de antocianina.

Folhas cotiledonares, pecioladas, subcarnosas, ovaladas, com ápice obtuso e base atenuada, glabras, verde-claras.

Fol ha s def in it ivas opo st as, pec iol a-das, oblongo-lanceoladas, de ápice agudo e base atenuada, glabras, ver de - cl ar as em am ba s as fa ce s, co m ne r vu ra ce nt ra l pr oe mi ne nt e na face inferior. (Figura 1A).

FAMÍLIA AMARANTHACEAE GÊNERO:

AmaranthusL. Sp. Pl. 989,1753. ETIMOLOGIA:

Em alusão ao caráter persistente do cálice e das brácteas florais.

Chaves para identificação das espécies: 1 Fol has cotiledon ares de ápice obt u

-so , ba se at en ua da , tr ês ve ze s ma is longas que largas, folhas definitivas pig ment ad as de an to ci anin a ... ... .... A. re tro fl ex us. 2 - Folhas cotiledonares de ápice e base

ag ud os , ce rc a de du as vez es ma is longas que largas, primeiras folhas definitivas de coloração verde-escura ... ... A. def le xus

FAMÍLIA AMARANTHACEAE Amaranthus deflexusL. Mant. 295, 1753 SIN. CIENT.:

Eu xo lu s def le xu s Ra f. Am ar an th a-ceae.

(4)

Figura 1B.Amaranthus deflexusL.

Al be rs ia pr os tr at a

K un th . Fl or . Berol. 2:144,1838.

NOME VULGAR: Caruru. ETIMOLOGIA:

Por apresentar seus ramos flexíveis q u e c e d o s e a p o i a m a o s o l o . CICLO:

Anual. PORTE:

Her bác eo; no ge ra l, pla nt a pr ost ra-da ou raras vezes ereta, totalmente glabra.

FENOLOGIA:

Fl or es ce e fr ut i fi ca in te ns am en te entre os meses de dezembro-março. REPRODUÇÂO:

Sementes. PL ÂNT UL A:

Hipocótilo e epicótilo glabros, es-v e r d e a d o s o u p i g m e n t a d o s d e antocianina. Folhas cotiledonares pec iol ada s, de form a ov al- lanceol a-da, de ápice ligeiramente agudo ou ob tu so e ba se cu rt am en te at en ua -da, verdes, glabras, semicarnosas, e com nervação indistinta.

Folhas def ini tiv as alt ern as, peciol a-das, arredondadas, de ápice pro-fu nd am en te em ar gi na do , gl ab ra s e de coloração verde-escura.

(Figura 1B).

FAMÍLIA AMARANTHACEAE GÊNERO:

Amaranthus

L. Sp. Pl. 989,1753.

Amaranthus retroflexus

L. Sp. Pl. 991, 1753.

SIN. CIENT.:

Amaranthus hybridus

L. Subsp.

cr ue n tu s (L . )

T h e l l . A s c h e r s e t

Graebn. Synopsis. 5(1):236,1914. NOME VULGAR:

Caruru. ETIMOLOGIA:

De vi do ao s se us ra mo s pe nd er em sobre o solo.

CICLO: Anual. PORTE:

(5)

PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P. 37

FENOLOGIA:

Fl or es ce e fr ut if ic a in te ns am en te nos meses de agosto-novembro. REPRODUÇÃO:

Sementes. PLÂNTULA:

Hipocótilo e epicótilo glabros, brancacen tos, com oca sion al pig ment a -ção de antocianina. Folhas cotile-don are s elí tic as, de ápi ce obt uso e base atenuada, pecioladas, subcar-nosas, glabras, verdes na face supe-ri or e mais clar as na fa ce in fe supe-rio r, co m ní ti da pi gm e nt a çã o a nt oc iâ -nica.

Fol has defin iti vas alt ern as, pec iol a-das , obl ong as, de ápi ce lig eir ame nte

emarginado e base curtamente

atenuada ou obtusa, verdes na face superior, mais claras e pigmentadas de an to ci an in a na in fe ri or , to ta l-mente glabras. (Figura 1C).

FAMÍLIA CARYOPHYLLACEAE GÊNERO:

Drymaria Willd . Roem. et Schultz . S y s t . V e g . 5 : 4 0 6 , 1 8 1 9 . ETIMOLOGIA:

Provém do latim drymáe, árum =

Drymas, cidade da Dórida, hoje em ruínas entre Kamares e Glunista.

Dr ym ar ia co rd at a

W i l l d. R oe m . et

Schultz. Syst. Veg. 5:406,1819. SIN. CIENT.:

Holosteum cordatum

L. Sp. P1. 2:88, 1753.

Drymaria diandra

Macfadyen. Fl. Jam. 1:52,1837.

Drymaria procumbens J. N.

Rose. Contr. U.S.Nat. Herb. 1:304,1895.

Dr y ma r ia ad e no ph o ra

U r b a n . Fedde. Repert Sp. Nov. 21:213,1925. ETIMOLOGIA:

Po r su as fo lh as te re m fo rm a mais ou menos cordada, como o coração. CICLO:

Anual de 90 dias. PORTE:

Herbáceo; planta prostrada. FENOLOGIA:

Apre sen ta du as ge ra çõ es por an o. U m a d e i n v e r n o , n o s m e s e s d e ma io- ju lh o e ou tr a de ve rã o, no s meses de dezembro-fevereiro.

Figura 1D.Drymaria cordata.

REPRODUÇÃO: Sementes. PL ÂNTUL A:

Hipocótilo cilíndrico, verdebrancace nt o e gl ab ro . Fo lh as co ti le do na -re s curt o -pe ci ol ad as, la nc eola da s,

de ápice obtuso e base atenuada,

esponjosa, semi-carnosas, verde-clar a s e g l a br a s . E pi c ót i l o pr a t i c a mente nulo.

Folhas definitivas opostas, curto -pe ci ol ad as , ov al -ar re do nd ad as , de

ápice agudo e base obtusa,

mem-branáceas, verde-claras, glabras e leve mente trine rvad as na bas e. (Fi-gura 1D).

FAMÍLIA COMPOSITAE GÊNERO:

AgeratumL. Sp. P1. 2:839,1753. ETIMOLOGIA:

Por não possuir rebrota.

Ag er atu m co ny zoid es L. Sp. P1. 2:83 9, 1753.

SIN. CIENT.:

(6)

Ag er at um ob tu si fo liu m

La m. En cy cl. 1:54,1783.

Ageratum hirtum

Lam. Encycl. 1:54, 1783.

Ag er atu m mex ica nu m

Si ms . Bo t. Mag. 52,1825.

Age rat um mar iti mum

H.B.K. Nov . Gen. Sp. Pl. 4:150, 1820.

NOME VULGAR:

Erva-de-são-joão, mentrasto, picão-roxo.

ETIMOLOGIA:

Po r ap res en ta r su as fo lh as se me -lhantes às que ocorrem no gênero Conyza.

CICLO:

Anual de 60-80 dias. PORTE:

Herbáceo; planta ereta. FENOLOGIA:

Ap re se nt a tr ês ge ra çõ es po r an o. O c or r e pr e d om i n an t em en t e n o s meses de abril a julho e setembro a n ov em br o, q ua n do c on seq ue n t e -mente, são inte nsos o flor esci ment o e frutificação.

REPRODUÇAO: Sementes. PL ÂNT UL A:

Hi po cót il o br an cace nt o e li gei ra -mente curto-piloso. Folhas cotiledo-nares glabras, subcarnosas, ovado-lanceoladas, de ápice arredondado, base levemente atenuada e bordos levemente crenados, trinervadas na base, na face superior verdes e na inferior algo mais claras. Epicótilo cur t o, ver de - br an cace n t o e com pelos simples e alvo-translúcidos. Folhas definitivas membranáceas, pe ci ol ad as , ov ad o- la nc eo la da s, de ápice obtuso, base arredondada e bordos distintamente crenados, verde s e espa rsa me nt e tr ans lúc ido -pilosas em ambas as faces e triner-vadas na base. (Figura 1E).

FAMÍLIA COMPOSITAE

GÊNERO:

Bidens

(Tourn.) L. Gen. Ed. 1:248, 1737.

ETIMOLOGIA:

Do lati m "bide ns, éntis " = que te m dois dentes, em alusão às aristas presentes no aquênio.

Bidens pilosa

L. Sp. Pl. 1:1166,1735.

Figura 1E.Ageratum conyzoidesL.

SIN. CIENT.:

Kerneria dubia

Cass. Diet. 24:398, 1821.

Kerneria tetragona

Moench. Meth. 595,1794.

Bidens leucanthus

Willd. DC. Prodr. 5:598,1836.

B id e ns su nd ai c u s

B r u m e D C . Prodr. 5:598,1836.

Bidens subalternans

DC. Prodr. 5: 600,1836.

Bidens quadrangularis

DC. Prodr. 5:600,1836.

NOME VULGAR:

Picão, preto, erva-picão, picão-do-campo.

ETIMOLOGIA:

Devido a presença de pilosidade na planta.

CICLO:

Anual de 60-90 dias. PORTE:

Herbáceo; planta ereta. FENOLOGIA:

(7)

39 PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P.

Figura 1F.Bidens pilosaL.

REPRODUÇÃO: Sementes. PLÂNTULA:

Hip ocó til o cil índ ric o, alo nga do, gla -bro, fortemente pigmentado de an-tocianina em seu terço médio e verde-claro nas proximidades dos coti-lédones. Folhas cotiledonares lan-ceoladas, de ápice obtuso e base at en ua da , gl abr as, es ponj os as, na face superior verde-escuras e na in-ferior verde-brancacentas. Epicótilo ver de-cla ro, cur to- pil oso e lev eme n-te estriado. Folhas definitivas pina-tipartidas, pecioladas, opostas, membranáceas, glabras, na face su-perior verde-escuras e na inferior verde-claras. (Figura 1F).

CICLO:

Anual de 60-90 dias. PORTE:

Herbáceos; planta ereta. FENOLOGIA:

Apresenta duas gerações por ano, fl or es ce e fr ut if ic a du ra nt e qu as e todo o ano, embora sua ocorrência pre domine nos mes es de mai oago s -to.

REPRODUÇÃO: Sementes. PL Â N T UL A:

Hipocótilo cilíndrico, fortemente p i g m e n t a d o d e a n t o c i a n i n a e gl abr o. Fol has cot iledo nare s carn o-sas, oval-arredondadas, de ápice ob-tuso e base atenuada e com intensa pi gm en ta çã o de an to ci an in a na fa -ce inferior. Epicótilo curto e esver-deado.

Fo lh as de fi ni ti va s ov al - ar re do nd a-da s, de áp i ce li ge ir am en te ag ud o, ba se at en ua da e bo r do ir re g ul ar me nt e se rr ea do , ca rn os as , ni ti da -mente pilosas em ambas as faces e com for te pig men ta ção ant oci âni ca na inferior. (Figura 1G).

FAMÍLIA

COMPOSITAE

GÊNERO:

EmiliaCass. Bul. Soc. Phil. 68,1817.

ETIMOLOGIA:

Pro vav elm ent e

em

home nag em

a um

nome próprio.

Emilia sonchifoliaDC. Prodr. 6:302,1838 SIN.

CIENT.:

Cacalia sonchifoliaL. Sp. Plant. 1: 835,1735.

Emilia pur pur ea Cass. Die t. 34: 393 , 1826.

Em il ia ri gi du la DC. Pr odr. 6: 30 2, 1838.

Emilia scabraDC. Prodr. 6:303,1838 NOME VULGAR:

Serralha, serralhinha,

bela

-emilia.

ETIMOLOGIA:

Por

ter

suas folhas seme lhan tes às

do gêneroSonchus.

FAMÍLIA COMPOSITAE

G É N E R O :

Eclipta

L. Mant. 157,1771. E T I M O L O G I A :

Do la ti m "e cl ip tu s, a, um " =

(8)

ene-Figura 1H.Eclipta albaHarsk.

gre te, em alu são a cor neg ra tom a-da pela planta quando morta.

Ecl ipt a alb a

Has sk. P1. Say. Sar . 528 , 1848.

SIN. CIENT.:

Verbesina alba

L. Sp. Pl. 1:272,1735.

Cotula alba

L. Syst. Nat. 2:564,1759.

Mi cr el iu m as te ro id es

For st . Fl . Aegypt. 153,1775.

Eclipta longifolia

DC. Prodr. 5:490, 1836.

Eclipta parviflora

DC. Prodr. 5:490, 1836.

Eclipta thermalis

DC. Prodr. 5:490, 1836.

NOME VULGAR:

Erva-de-botão, lanceta, surucuina. ETIMOLOGIA:

Por apresentar flores brancas. CICLO:

Anual de 100-120 dias. PORTE:

Herbáceo; planta ereta. FENOLOGIA:

Fl oresce e fr utific a o an o to do sen do que nos meses mais quentes é predominante.

REPRODUÇÃO: Sementes. PL ÂNTUL A:

Hipoc ótilo ve rde brancac ento e gla -bro.

Folhas cotiledonares pecioladas, es-pat ulada s, de ápi ce ar redon dad o e bas e ate nua da, gla bra s e ver de cla -ra s. Ep ic ót il o cu rt o, ve rd e - cl ar o e com esparsos pelos simples e al vo -tr an sl úc id os . Fo lh as de fi ni ti va s opo stas, ovalada s, de ápi ce ob tu so e base at en uada, tr inerva das na base, verdes em ambas as faces, gla bra s na fac e sup eri or e lev eme n -te translúcido-pilosas na inferior. (Figura 1H).

FAMÍLIA COMPOSITAE

GÊNERO:

Erechtites

Ralf. Fl. Ludov. 65,1817. ETIMOLOGIA:

De vi do às ra mi fi ca çõ es se re m er e -tas e com ângulos bem fechados.

Erechtites valerianaefolia

DC. Prodr. 6:

295,1837. SIN. CIENT.:

Senecio valerianaefolius

Wolf. Ind.

Sem. Hort. Berol. 1825.

Crassocephalum

valerianaefolium

Less. Linnaea 5:163,1830.

Sonchus erythropappus

Meyen et Walp. Nov. Act. 19(1):293,1843.

Sen ecio cras sus

Vel l. Fl. Flu m. 8, 1827.

NOME VULGAR:

Capiçoba, caruru-amargoso, capiçoba-vermelha, erva-gorda. ETIMOLOGIA:

Por apresentar suas folhas de forma idêntica às presentes no gênero Va-leriana.

CIC LO:

Anual de 100-120 dias. PORTE:

Herbáceo. FENOLOGIA:

Fl or es ce ab un da nt em en te no s me -se s de ma io -ag os to . Fr ut if ic a no s meses de setembro-novembro.

REPRODUÇÃO: Sementes. PL Â NT UL A:

(9)

41 PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P.

Figura 2A. Erechtites valerianaefolia

proximidades dos cotilédones, estri-ado e glabro.

Folhas cotiledonares semicarnosas, pec iol ada s, gla bra s, ova l- oblong as, de ápice obtuso e base atenuada e arredondada, na face superior verde-escuras e na inferior fortemente pigmentadas de antocianina.

Epi cóti lo muit o curt o, aver melhad o e com pelos simples e alvo-translú-cidos.

Folhas definitivas subsésseis, mem-branáceas, com esparsos pelos sim-ples e brancos em ambas as faces, obl ongo- lanceol ad as, de ápi ce agu-do, base atenuada e bordos nitida-mente serreados do terço inferior ao ápi ce, na fa ce sup er ior ve rde- escu-ras e levemente bronzeadas, e na in-ferior com intensa pigmentação an-tociânica. (Figura 2A).

FAMÍLIA COMPOSITAE

GÊNERO:

Ga lin so ga Ru iz et Pay. Pr od r. Fl .

Per. Chil. 110,1794. ETIMOLOGIA:

Não encontrada

Ga li ns og a pa rv if lo ra Ca v. Ic on . 3: 41 , 1794.

SI N. CI EN T. : Ga li ns og a qu ad ri ra di at a

Ruiz et Pay. Syst. 198,1798.

Galinsoga quinqueradiata

Ruiz et Pay. Syst. 198,1798.

Wiborgia acmella

Roth. Cat. 2:112, 1800.

Adv en tic ia par vif lor a

Rafi n. Ne w. Fl. Am. 1:677,1836.

NOME VULGAR:

Picão-branco, fazendeiro, botão-de-ouro.

ET IM OL OG IA : Po r ap re se nt ar su as fo lhas muito pequenas.

CICLO:

Anual de 70 dias.

PORTE: Herbáceo; planta ereta. FENOLOGIA:

Ap re se nt a du as ge ra çõ es po r an o, co m fl ores ci me nt o em març o -ma io e outubro-dezembro. Frutifica nos meses subsequentes aos do florescimento. REPRODUÇÃO:

Sementes. PL ÂNTUL A:

Hipocótilo verde-brancacento, sub-c i l í n d r i sub-c o , e s t r i a d o e g l a b r o . Folhas cotiledonares pecioladas, lanceoladas, de ápice agudo e base cu rt o at en ua da, su bc ar no sa s, ve r -des e glabras. Epicótilo subqua-drangular, verde-claro, estriado e glabro.

Fol h as def initivas opo stas, pec iol a -das, membranáceas, oblongo-lan-ce ol ad as , de áp ic e e ba se ag ud os , na fa ce su pe ri or ve rd es e gl ab ra s, na in fe ri or ma is cl ar as e le ve me nte esponjosas, de bordos glabros e de n t ad os da p or ção m edi an a a o ápice. (Figura 2B).

FAMÍLIA COMPOSITAE

GÊNERO:

Gnaphalium

L. Gen. 1:250,1737. ETIMOLOGIA:

Provêm do grego, o mesmo que "chamoezelon" = macela.

Gnaphalium spathulatum

Lam. Encycl. Meth. 2:758, 1786.

NOME VULGAR:

Macela, macio, meloso. ETIMOLOGIA:

Devido a forma espatulada de suas folhas.

CICLO:

(10)

Figura 2B.Galinsoga parvifloraCav.

PORTE:

Herbáceo; planta ereta. FENOLOGIA:

Fl or es ce no s me se s de ju lh o ou tu -bro. Frutifica em outubro-dezembro REPRODUÇÃO:

Sementes. PL ÂNT UL A:

Hi po có ti lo cu rt o e co m pe lo s si m -ples e brancacentos. Folhas cotile-donares sésseis, subcarnosas, espa-tuladas , serí ceo- pil osa s em amba s as faces e com o contorno das ner-vuras distinto. Epicótilo nulo.

Folh as definitiv as ro sula do basila -res, espatuladas, de ápice arredon-dado ou levemente obtuso e base a t e n u a d a , n a f a c e s u p e r i o r ver de- claras e curto -pilo sas e na fa-ce inferior brancacentas devido à presença de densa pilosidade lanu-ginosa. (Figura 2C).

FAMÍLIA CONVOLVULACEAE GÊNERO:

Ipomoea L. Syst. ed. 1,1735. ETIMOLOGIA:

"i ps " = tr ep a de ir a e "h om oi os " = igu al, porq ue se as seme lha ao gêne-ro Convolvulus.

Figura 2C.Gnaphalium spathulatumCain.

Chave para identificação das espécies: 1 - Hi po có ti lo ge ra lm en te pi gm en ta do

de antocianin a; epi cót ilo com pil osi dad e simpl es e alvo translúci da; pe -cíolo de bordos das folhas definitivas com pilosidade ....1. aristolochiaefolia 2 - Hipocótilo geralmente verde-claro;

epicótilo glabro; pecíolo e bordos das fol has def ini tiv as, gla bro s ...

I. cy nanc hif ol ia

FAMÍLIA CONVOLVULACEAE

I p o m o e a a r i s t o l o c h i a e f o l i a ( H . B . K . ) Don. Gen. Syst. 4:277,1837.

SIN. CIENT.: NOME VULGAR:

Campai nha, covr da -de -vi ol a, cor ri ola.

ETIMOLOGIA:

Folhas parecidas com as folhas do gênero Aristolochia.

CICLO:

Anual, de 140 dias. PORTE:

Trepadeira, sub-lenhosa. FENOLOGIA:

(11)

PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P. 43

REPRODUÇÃO: Sementes. PLÂNTULA:

Hipocótilo cilíndrico, glabro e de col oração av er melh ada em virtude de pi g m ent aç ão de an t oc i an in a. Fol has cot ile don are s lon go pec iol a -d a s , c o m l i m b o p r o f u n -d a m e n t e bilobado; lobos estreitos, verdes e glabros em ambas as faces; pecíolo cilíndrico, glabro e superiormente canaliculado. Epicótilo cilíndrico, ve rd e cl ar o e co m pi lo si da de si m -ples e alvo-translúcida.

Fo lh as de fi ni ti va s co rd if or me s, de ápice acuminado base auriculada, bo rd o ín te gr o e ci li ad o po r pe lo s simples e alvo-translúcidos; face superior verde mais intenso que a i nf er i or ; pe cí ol o l on g o, sup er i or -me nt e can al i cul ado e co m pe l os sim ple s e alv otr ans lúc ido s. (Fi gur a 2D).

Figura 2D.Ipomoea aristolochiaefolia (H.B.K.) Don.

FAMÍLIA

CONVOLVULACEAE

Ip om oe a cy na nc hi f ol ia Me is sn . Ma rt . Flor. Bras. Vol. 7:274,1856.

Figura 2E.Ipomoea cynanchifoliaMeissn.

SIN. CIENT.: NOME VULGAR:

Campainha, corda-de-viola, corriola ETI MO LOGI A:

Por ter sua s fol has semel han tes às do algodoeiro.

Do latim "cyna, al" = algodoeiro. CICLO:

Anual, com mais ou menos 160 dias. PORTE:

Trepadeira. FENOLOGIA:

Fl or es ce e fr ut i fi ca in te ns am en te nos meses mais quentes do ano, dezem bro-fevereiro.

REPRODUÇÃO: Sementes PL ÂNTUL A:

Hi po có ti lo e ep ic ót il o ci lí nd ri co s, glabros e verde-claros.

Falh as cot iledo nare s bil oba das , de ba se la rg am en te co rd ad a, co m lo -bos estreito-lanceolados; pecíolo su-periormente canaliculado.

(12)

FAM ÍLIA CRUCIFERAE

GÊNERO:

Cardamine

L. Sp. Pl. 2:654,1753. ETIMOLOGIA:

Den omi nação gre ga de uma pla nta qu e en tr e nó s é co nh ec id a co rn o agrião.

Cardamine bonariensis

Juss. Pers. Syn. 2:195,1807.

SIN. CIENT.: NOME: VULGAR:

Agrião-do-m ato, agrião-bravo. ETIMOLOGIA:

T é r m o l a t i n o " B o n a r i a " v e m d o nome da cidade de Buenos Aires. CICLO:

Anual de 40-50 dias. PORTE:

Herbáceo; planta rasteira. FENOLOGIA:

Floresce nos meses de abril-junho e frutifica em junho-agosto.

REPRODUÇÂO: Sementes. PL ÂNTUL A:

Hipocótilo curt o, verd e - bran ca ce n-to e glabro. Folhas cotiledonares niti da ment e pe ci ol ad as , se mi carn o -sas, arredondadas, com ápice leve-mente agudo ou emarginado e base arredondada, verdes, esponjosas e glabras. Epicótilo imperceptível. Pr im ei ra s fa lh as de fi ni ti va s op os -tas, semicarnosas longo- pecioladas, triangulares, com o ápice levemente arredondado e a base cordada ou semi-sagitada, glabras e verdes em ambas as fa ces , e com ra ros e ní ti -dos pelos simples nos bord os. (Fig u-ra 2F)

FAMÍLIA

EUPHORBIACEAE

GÊNERO:

EuphorbiaL. Gen. ed. 1:152,1737. ETIMOLOGIA:

Do nome de Euforbo, arquiatro de J u b a , r e i d a M a u r i t â n i a .

Euphorbia piluliferaL. Sp. Pl. 454,1753. SIN. CIENT.:

Euphorbia

hirta

L. Sp. Pl. 454,1753.

Euphorbia capitata Lam. Encyc. 2: 422,1793.

Eup horbia gl ob ul if era H. B. K. Nov . Gen. et Sp. 2:56,1826.

Eu ph or bi a no di f lo ra St eu d. No m. ed. 2.1:613,1840.

Figura 2F. Cardamine bonariensis.

E u ph o rb ia v e r ti c il l a ta

V e l l . F l Flum. 202,1827.

NOME VULGAR: Erva-de-santa-luzia. ETIMOLOGIA:

De v id o a de n sa pi l os i da de qu e a planta apresenta.

CICLO:

Anual, com mais ou menos 120 dias. PORTE:

Herbáceo. FENOLOGIA:

Floresce e frutifica o ano todo, com ma i or pr edo mi nã n ci a n os m es es mais quentes.

REPRODUÇÃO: Sem entes. PL ÂNTUL A:

(13)

PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P. 45

e com n um er os os pe lo s si m pl es , longos e alvo-translúcidos. Primeiras folhas de

fi

nitivas assimétric o-lanceola das, curt o-peci oladas, na fa ce su pe ri or ver de - es cu ra s e com numerosos pel os simp les, lon go s e al vo -tr an sl úc id os , e na in fe rior, vermelho-escuras com as margens verdes e numerosos pelos simples, longos e amarelos; bordos serr ead os da p or ção m e di an a at é o ápice. (Figura 2G).

Figura 2G.Euphorbia pilulif eraL.

FAM

ÍLIA EUPHORBIACEAE

GÊNERO:

Phyllanthus (L.)Muell. Arg. in DC. Prodr. 15.2:274,1862/66. ETIMOLOGIA:

Em alusão as

fl

ores de algumas espécies , aparen tem ent e nas cidas so -bre as falhas.

Phyllanthus niruri L. Sp. Pl. 1392,1753 SIN. CIENT.:

NOME VULGAR:

Quebra-pedra, erva-pombinha, arre-benta-pedra.

ETIMOLOGIA: Não encontrada. CICLO:

Anual PORTE:

Herbáceo.

Figura 2H.Phyllanthus niruri.

FENOLOGIA:

Floresce em outubro-dezembro e fruti

fi

ca em dezembro-fevereiro. REPRODUÇÃO:

Sementes. PL ANTUL A:

Hi po có ti lo ci lí nd ri co , br an ca ce nt o ou levemente róseo e glabro. Folhas co ti le do na re s el ít ic o-la nc eo la da s, de ápice e base arredondados, semi-carnosas, pecioladas e glabras. Epi-cótilo cilíndrico, verde-claro ou avermelhado devido à pigmentação an to ci án ic a e gl ab ro . Pr im ei ra s fo -lha s de

fi

nit iva s elí tic o -lan ceolad as, d e á p i c e a r r e d o n d a d o o u p o u c o ag ud o e ba se ag ud a, m em br an á -cea s, peciola das, glabras em ambas as faces e de dim ens ões bem men o -res que as das folhas posterio-res. (Figura 2H).

FAMÍLIA LABIATAE

GÊNERO:

HyptisJacq. Coll. 1:101,1786. ETI MO LOGI A:

(14)

Chave para identificação das espécies: 1 - Folhas cotiledonares reniformes,

pi-losas. Folhas definitivas de base

ate-nua da... 2 - Folhas cotiledonares de forma

del-tóide, glabras. Folhas definitivas lanceoladas, de base arredondada... ... ...

H. lophanta.

FA M ÍLIA LAB IA TAE

Hyptis brevipes

Poit. Ann. Nees. par. 7: 465,1806.

SIN. CIENT.:

H y p t is a c u ta

B e n t h . L i n n a e a 6:82,1831.

NOME. VULGAR: Não tem. ETIMOLOGIA:

Por apresentar inflorescência curto-pedicelados, umbeliformes.

CICLO:

Anual, com mais ou menos 130 dias. PORTE:

Herbáceo; planta ereta. FENOLOGIA:

F l or es c e n os me s e s de f ev er e ir o-marc o e fruti fica nos meses de abri l-m aio.

REPRODUÇÃO: Sem entes. PLÂNTULA:

Hipocótilo e epicótilo subquadran-gulares, verde-claros e levemente seríceo-pilosos nos ângulos. Folhas cotiledonares de form a irregular, de ápi ce arr edo nda do e base qua se re-ta, pecioladas, carnosas, glabras, verdes na face superior, algo bran-cacentas na inferior e levemente ciliadas nos bordos. Folhas definitivas oblongo-lanceoladas, de ápice agudo e base atenuada, opostas, pecioladas, na face su pe ri or gl ab ra s e ve rd es , na in fe ri or pou co mais clar as e

cur ta mente seríceo-pilosas,

nitidamente serreadas nos bordos. (Figura 3A).

FA M ÍLIA LAB IA TAE

Hyptis lophanta

Mart. Beath. Lab. Gen. Sp. 78,1833.

SIN. CIENT.: NOME. VULGAR:

Fazendeiro

Figura 3A.Hyptis brevipesPoit.

ETIMOLOGIA:

Por suas inflorescências que tomam

o aspecto de penachos.

CICLO:

Anual, de mais ou menos 110 dias. PORTE:

Sem i-arbustivo. FENOLOGIA:

Floresce nos meses de junho-agosto e frutifica em setembro-novembro.

REPRODUÇÃO: Sementes. PL ÂNTUL A:

(15)

47 PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P.

Figura3B.Hyptis lophantaMart.

FAM ILIA LYTHRAC EAE

GÊNERO:

CupheaP. Br. Nat. Hist. Jam. 216, 1756.

ETIMOLOGIA:

Refer e-se à protuberáncia existente na base do cálice.

Cuphea carthagenensis(Jacq.) Macbr. Field. Mus. Publ. Bot. 8:124,1930. SIN. CIENT.:

L y t h r u m c a r t h a g e n e n s i s J a c q . Stirp. Amer. Hist. 148,1763.

Balsamona pintoVand. Fasc. pl. 15, 1771.

C u p h e a b a l s a m o n a C h a m . e t Schlechtd. Linnaea 2:363,1827. C up he a e l l ip tic a V ar . et K oe h n e Engl. Bot. Jahrb. 2:145,1881.

Pa rs on si a pi nt o He ll er Mi nn . Bo t. Stud. 9,1897.

NOME VULGAR:

Sete-sangrias, guanxuma-vermelha. ETIMOLOGIA:

Seu histórico fala de sua existência próximo às ilhas de Carthago.

CICLO: Anual de 100-120 dias.

PORTE:

Herbáceo; planta ereta. FENOLOGIA:

Floresce nos meses de novembro e frutifica em dezembro-março. REPRODUÇÃO:

Sem entes. PL Â N T U L A:

Hi po cót il o e epi cót i lo r ev est i do s por pelos hialianos e glandulosos. Falhas cotiledonares pequenas, oval-arredondadas, carnosas, verde-cl ar as , se nd o a fa ce in fe ri or ma is pálida. Falhas definitivas membranáceas, ova do -lan ceo lad as, de ápi ce obt uso e b as e c ur t am en t e at e n ua d a ( a maior largura verifica- se próximo a bas e) , na fa ce su pe ri or gl ab ra s e com as nervuras deprimidas, na in-ferior com alguma pilosidade e ner-vuras proeminentes. (Figura 3C).

Figura 3C.Cuphea carthagenensisMaebr.

FAMÍLIA MALVACEA E GÊNERO:

Malvastrum A. Gray. Mém. Am. Acad. N. S. 4, 1849.

ETIMOLOGI A:

(16)

Malvastrum coromandelianum (L.)

Gurcke. Bonplandia 5:295,1857. SIN. CIENT.:

Malvastrum carpinijolium

A. Gray. Mém. Am. Acad. Arts. Sci. ser. 2:22, 1849.

Ma lv as tr um tr ic us pi da tu m

( R . Brown) A. Gray. Pl. Wright. 3(5):16, 1852.

NOME VULGAR:

Guanxum a, guaxim a, m alvastro. ETIMOLOGIA:

CICLO:

Anual de 150 dias. PORTE:

Subarbustivo.

FE NO LO GI A: Fl or es ce e fr ut i fi ca no s meses de janeiro-maio. REPRODUÇAO:

Exclusivamente por sementes. PL ANT UL A:

Hi po có ti lo cu rt o, ci lí nd ri co e gl a -bro. Folhas cotiledonares oval-arre-dondadas, de ápice obtuso-emargi-nado e base arredondada, verdes, glabras, semicarnosas e pecioladas.

Ep ic ót il o ci lí nd ri co , ve rd e - cl ar o e com esparsos pelos simples e trans-lúcidos.

Fo lh as de fi ni ti va s ov al - ob lo ng as , verdes, de bordos serreados desde a base e com pelos simples e translú-ci do s em am ba s as fa ce s. (F ig ur a 3D).

FAMÍLIA MALVACEAE GÊNERO:

Sida

L. Syst. ed. 1,1735. ETIMOLOGIA:

Antigo nome grego para

Nymphaea

alba.

Chave para identificação das espécies: 1 - Falhas definitivas com bordos

intei-ramente serreados... 2 Falhas definitivas com bordos serreados apenas na porção mediana para

o ápice... 3 2 - Falhas definitivas densamente pilosas em ambas as faces....S.

cordijolia.

Folhas definitivas glabras em ambas as faces, pilosidade presente apenas no bordo foliar...

S. carpinijolia.

3 - Falhas definitivas orbiculado rômbicas (em forma de leque), densamente pilosa em ambas as faces.S. glaziovii. Falhas definitivas obovado-rômbicas, glabras em ambas as faces,

pilo-sidade presente apenas no bordo... ...

S. rhombifolia

var. typica.

FAMÍLIA MALVACEAE

Sid a car pin ijo lia

L. f. Su ppl. Pl . Sy st . Veg. 307,1781.

SIN. CIENT.:

Sid a acu ta

Bu rm . f. Fl . In d. 14 7, 1768.

Sida ulmijolia

Mill. Gard. Dict. ed. 8,1768.

Sida. acuta

var.

carpinijolia (L.f.)

K. Sc hu m. Ma rt . Fl . Br as . 12 (3 ): 32 6, 1886.

NOME VULGAR:

Gu an xu m a, gu ax im a, va ss ou ra , m alva-brava.

ETIMOLOGIA:

Possivelmente pelos bordos de suas falhas que são denteados e rijos. CICLO:

Perene. PORTE:

(17)

PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P.

FENOLOGIA:

Fl or es ce inte ns am ente no s me se s de março-abril.

REPRODUÇÃO:

Exclusivamente por sementes. PLANTULA:

Hipocótilo cilíndrico, verde-branca-cento, com curta pilos idade simpl es e alvo-translúcida.

Folhas cotiledonares orbiculado-cordiform es, verdes, glabras em am-bas as faces, trinervadas e com es-parsa pilosidade simples e alvo-translúcida nos bordos; pecíolo su pe ri or me nt e ap la na do , co m lo n -gos e esparsos pelos capilares hialinos. Ep ic ót il o ci lí nd ri co , ve rd e - cl ar o, co m pi lo si da de si mp le s ef as ci cu la-da alvo-translúcila-da.

Falhas definitivas orbiculado-rôm-bicas, glabras, com base levemente cordiforme, bordos irregularmente den tad os e com pil osi dad e sim ple s e alvo translúcida; pecíolo superior-me nt e ap la na do , co m pi lo si da de simpl es e fa scicula da alvo- translú-cida. (Figura 3E).

Figura 3E.Sida carpinifoliaBurm

FAMÍLIA-MALVACEAE

Sid a cor dif oli a

L. Sp ec . Pl. ed . 1:68 4, 1753.

SIN. CIENT.:

Sida herbacea

Cav. Diss. 1:19,1785.

Sida micans

Cav. Diss. 1:19,1785

Sida multiflora

Cav. Diss. 1:18,1785.

Sida maculata

Cav. Diss. 1:20,1785.

Sida tomen tosa

Vel l. Fl. Flu m. 7.t . 14, text. ed. Netto 262,1827.

NOME VULGAR:

Guanxum a, guaxim a. ETI MO LO GI A:

Por suas folhas serem de forma cor-dada como um coração.

Figura 3F.Sida cordifoliaL

CICLO: Perene PORTE:

Sublenhosa. FENOLOGIA:

Floresce nos meses de março-abril. REPRODUÇÃO:

Exclusivamente por sementes. PL ÂNTUL A:

(18)

semi-cor dif orme s, pe ci ol ad as , ve rde -cl a-ras e glaba-ras.

Ep ic ót il o ver de e co m pi lo si da de sim ples e amar elo páli do tra nslúci -do.

Fol has de finitiv as verdes com pec í-olo e ambas as faces densamente pilos as e face inf eri or bem mais pál i -da que a superior. (Figura 3F).

FAMÍLIA MALVACEAE

Sid a Gla zio vii

K.

Sc hu ma n. Ma rt . Fl . Bras. 12, pars. 3:322,323,1886.

SIN. CIENT.: NOME VULGAR:

Guanxuma-branca. ETIMOLOGIA:

Em homenagem ao botânico inglês Auguste-François-Marie Glaziou. CICLO:

Perene. PORTE:

Subarbustivo; planta sub-lenhosa, ereta.

FENOLOGIA:

Floresce nos meses de março-abril.

Figura 3G.Sida glazioviiK. Schum.

R E PR O DU Ç Ã O !

Exclusivamente por sementes. PL Â N T U L A:

Hipocótilo cilíndrico, apresentando numerosos pelos curtos, simples e alvo-translúcidos. Folhas cotiledo-nares orbiculares, levemente corda-das na base, trinervacorda-das, com minu-tíssima pilosidade simples e alvo-tr an sl úc id as em am ba s as fa ce s, bor dos nit ida men te cil iad os por pe-lo s be m ma io re s qu e os pr es en te s nas duas faces; pecíolo com pelos bastante alongados na face inferior. Ep ic ót il o ci lí nd ri co , ve rd e- cl ar o e com poucos pelos.

Falhas definitivas pecioladas, or-bi cu la do - rô m or-bi ca s (e m fo rm a de lequ e), de bord os de nt ad os da por-çã o me di an a pa ra o áp ic e e co m den sa pil osi dad e sim ple s fas cic ula-da e estr elaula-da em am bas as fa ces, nos bordos e no pecíolo. (Figura 3G)

FAMÍLIA MALVACEAE

Si da rh o mb if o li a

L . v a r .

ty p ic a

K . Schum. Fl. Bras. 12(3):339,1886. SIN. CIENT.:

NOME VULGAR:

Guanxuma, guaxima, vassourinha, erva-do-chá.

ETIMOLOGIA:

Por suas folhas serem rômbicas. CICLO:

Perene. PORTE:

Subarbustivo; planta ereta. FENOLOGIA:

Floresc e nos meses de dez embro a abril e frutifica de janeiro a maio. REPRODUÇÃO:

Sementes. PL ÂNTUL A:

(19)

51 PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P.

Figura 3H.Sida rhombifoliavar. TypicaK. Schum.

FAMÍLIA ONAGRACEAE

GÊNERO:

LudwigiaL. Gen. Pl. ed. 5:56,1754. ETIMOLOGIA:

Em homenagem a C.G. Ludwig, bo-tánico da Leipzig, 1709-1773.

L u d wi g i a s uf f r u t i c o s a ( L . ) H a r a i n Journ. Jap. Bot. 28:255,1953.

SIN. CIENT.:

Jussiaea suffruticosaL. Sp. Pl. 288, 1753.

Jussiaea angustifoliaLam. Dict. 3: 331,1797.

Ju s s iae a s al ic if ol ia H. B. K. No v . Gen. 6:99,1823.

Jussiaea parvifloraCam b. in St. Hil Flor. Bras. Merid. 263,1829.

Jussiaea palustrisMeyer Prima. Fl. Esseq. 173,1897.

NOME VULGAR: Cruz-de-m alta. ETIMOLOGIA:

De vi do ao po rt e su ba rbu st iv o da planta.

CICLO:

Anual de 120 dias. PORTE:

Herbáceo, ou sub-arbustivo.

FENOLOGIA:

Fl or es ce e fr ut i fica in te ns am en te en tr e os me se s de no ve mb ro fe ve -reiro.

REPRODUÇÃO: Sementes. P L Â N T U L A :

Hipocótilo cilíndrico, verde-branca-cento, estr iad o e com pelo s simple s e tr an sl úc id os . Fo lh as co ti le do na res pecioladas, semicarnosas, delt ói de -l a n c e o-l a d a s , g l a b r a s , v e r de-claras, de ápice arredondado e le ve me nt e em ar gi na do e ba se re ta e larga. Epicótilo curto, cilíndrico, verde-brancacento e com pelos simples, curt os e tr an sl úcidos. Prim ei -ras fol has def ini tiv as cur to -pec iol adas , obl ong o elí ticas , de ápi ce e ba -se arredondados, esponjosas, verde-claras, glabras e de bordos ciliados. (Figura 4A).

FAMÍLIA POLYGONACEAE

GÊNERO:

Polygonum

L. Sp. Pl. 359,1753. ETIMOLOGIA:

De vi do a in te ns id ad e de nó s pr óx i -mo s e en gr os sa do s no ca ul e e ra m os.

Po ly go nu m ac re

H. B. K. No v. Ge n. et Sp. 2:179,1817.

(20)

SIN. CIENT.:

Polygonum hydropiper

Michy. Flor. Bor. Am. 1:238, 1803.

Polygonum hydropiperoides

Pursh. Flor. Am. Sept. 270,1814.

Po ly go nu m pu nc ta tu m

El l. Bo t. S.C. et Ga. 1:445, 1817.

Po ly go nu m ma ri ti mu m

V ell . F l. Flum. 4.t.39,1827.

NOME VULGAR: Erva-de-bicho. ETIMOLOGIA:

De vi do ao sa bor ácid o (a ze do ) qu e a planta apresenta.

CICLO:

Anual de 100-120 dias. PORTE:

Herbáceo. FENOLOGIA:

Fl or es ce e fr ut i fica pr ed om in an te me nt e no s me se s de ou tu br o fe ve -reiro.

REPRODUÇÃO: Sementes. PL ÂNT UL A:

Hipocótilo longo, Cilíndrico, glabro, denso-pigmentado de antocianina e leve reluzente. Folhas cotiledonares

membranáceas, curto-pecioladas,

oval-arredondadas, com ápice

a rr edo n da do e ba s e ob t us a le v e-mente atenuada, na face superior v e r d e - e s c u r a s , g l a b r a s e l e v e reluze ntes , na infe rior alg o espo njo -sas e nítido pigmentadas de antoci-anina. Epicótilo nulo.

Primeira folha definitiva membra-nácea, lanceolada, de ápice e base agudo s, bordo ín te gr o e gl abr o. Fa-ce supe rior verde bron zeada, glabra e com a nervura central fortemente pi gm en ta da de an to ci an in a, fa ce inferior com pigmentação mais pro-nunciada. (Figura 4B).

FAMÍLIA

PONTEDERIACEAE GÊNERO:

EichorniaKunth. Enum. Plant. 4: 129,1843.

ETIMOLOGIA:

Em ho me na ge m à J. A. Ei ch ho rn , um ministro prussiano, nascido em 1779.

Ei ch or ni a cr as si pe s (M ar t. ) So lm s-La ubach Mon. Pont. 527,1883.

Figura 4B.Polygonum acre.

SIN. CIENT.:

Po nt ed er ia cr ass ipe s

Ma rt . No v. G e n . e t S p . P l . 1 : 9 , 1 8 2 4 .

Pontederia azurea

Hook. Bot. Mag. 2932, 1829.

Eichornia speciosa

Kunth. Enum. Plant. 4:131,1843.

NOME VULGAR: Aguapé. ETIMOLOGIA:

Devido as suas folhas grossas, es-pessas.

CICLO: Anual. PORTE:

Herbáceo. FENOLOGIA:

Fl or es ce no s me se s de ou tu br o ja -neiro e frutifica em dezembro-mar-ço.

REPRODUÇÃO:

Seme nt es e multipli ca çã o ve geta ti -va por estolhos.

PL ANT UL A:

Folhas rosulado-basilares, sendo a co ti le do na r, la nc eo la da , de áp ic e agu do, glabra, ver de- clara, esponjo-sa e carnoesponjo-sa.

Primeiras folhas definitivas longo-pecioladas, glabras, carnosas e verde-claras, lámina foliar alargada, de

(21)

53 PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P.

Figura 4C.Euchornia crassipes.

leve cordada e de bordos íntegros (Figura 4C).

FAMÍLIA PORTULACCACEAE GÊNERO:

Portulacca

L. Syst. ed. 1,1735. ETIMOLOGIA:

Termo latino do nome vulgar em português beldroega.

Portulacca'oleracea

L. Sp. Plant. 1:445, 1753.

SIN. CIENT.:

Po rt ul ac ca ol er ac ea

Ha w. Mi sc . 136,1833.

Po rt ul ac ca pa rv if ol ia

Ha w. Sy n. Plant. Succ. 122, 1812.

Por tul acc a sa tiv a

Ha w. Misc . 36, 1833.

NOME VULGAR:

Beldroega, ora-pro-nobis. ETIMOLOGIA:

Por ser comestível como legume. CICLO:

Anual de 80 dias. PORTE:

Herbáceo; planta prostrada e rami-ficada.

FENOLOGIA:

Floresce e frutifica o ano todo, mais intensamente nos meses quentes. REPRODUÇÃO:

Sementes e através de eventual enraizamento caulinar.

PLÂNTULA:

Hipocótilo cilíndrico e avermelhado devido à pigmentação antociânica.

Fo lh as co ti le do na re s, ve rd es , ob o -vadas, de ápice obtuso e base ate-nuada, com numerosas glândulas translúcidas. Epicótilo cilíndrico, verde-claro.

Pr im ei ras fo lh as de fi ni ti vas la rg a me nt e ob ov ad as , ca rn os as , to ta l -mente glabras, verde-escuras ou de coloração cobre devida a forte pig-mentação antociânica. (Figura 4D).

FAMÍLIA RUBIACEAE GÊNERO:

Borreria

G. F. W. Mey. Prim. Fl. Es-seq. 79,1818.

ETIMOLOGIA: Não encontrada.

Bo rr er ia ca pi ta ta

(R ui z et Pay.) DC . Prodr. 4:545,1830.

SIN. CIENT.:

Borreria ferruginea

DC. Prod. 4: 547,1830.

Spe rma coc e cap ita ta

Ruiz et Pa y. Fl. Per. 1:61,1798.

Borreria elongata

DC. Prodr. 4:547, 1830.

Sperm acoce ferr uginea

St. Hill. Pl. us 13,1824.

(22)

C

NOME VULGAR: Poaia-do-m ato. ETIMOLOGIA:

Devido à presença de estigma capi-tado.

CICLO:

Anual, 120 dias. PORTE:

Herbáceo. FENOLOGIA:

Maior ocorrência nos meses de feve-reiro-abril.

REPRODUÇÃO: Sementes. PL ÂNT UL A:

Hipocótilo cilíndrico, glabro e verde-claro. Folhas cotiledonares curto-pecioladas, carnosas, glabras, obl ongo- elít icas, de ápi ce obt us o e base levemente atenuada, na face superior verde-escuras e levemente esponjosas. Epicótilo subquadran-gular, verde-amarelado e glabro.

Folhas definitivas opostas, mern-branáceas, subsésseis, glabras, oblo ng o la nc eo la da s, de áp ic e le ve me nt e ag ud o e ba se cu rt o at en ua -da, na face superior verde-escuras e na inferior verde-claras, ambas com nervação saliente, o que é caracte-rístico da espécie. (Figura 4E).

Figura 4E.Borreria capitata(Ruiz et Pavon) DC.

FAMÍLIA RUBIACEAE GÊNERO:

Richardia

L. Sp. Pl. 330,1753. ETIMOLOGIA:

Provavelmente em alusão a nome pró pri o de pessoa inf lue nte da épo-ca.

Ri ch ar di a br as il ie ns is

Go me z Me m. Ipeac. 31,t.2,1801.

SIN. CIENT.:

Ri ch ar di a pi lo sa

Ru iz et Pay. Fl . P e r . e t C h i l . 3 : 5 0 , 1 8 0 2 .

Richardsonia brasiliensis

(Gomez) Hayne Getreve Darst. Arzn. Gew. 8: 21,1822.

Richardsonia scabra

St. Hil. Pl. Us. Bras. fasc. 8,1827.

Ric har dia ros ea

(S t. Hi l. ) Sc hu lt . Syst. 7:88,1829.

NOME VULGAR:

Poa ia- bra nc a, poaia-do-campo, poaia.

ETIMOLOGIA:

Por se originar do Brasil. CICLO:

Anual de 120-140 dias. PORTE:

Herbáceo; planta ramificada, comu-mente crescendo junto ao solo. FENOLOGIA:

Flo res ce em ago sto-out ubr o, fru tif i-ca em outubro janeiro. REPRODUÇÃO:

Sementes. PL Â N T U L A:

Hipocótilo curto, cilíndrico, branca-ce nt o e gl ab ro . Fo lh as co ti le do na-res elítico-arredondadas, semi-car-nosas, verdes-claras, glabras e com es ti pu la s in te rp ec io la re s pr ov idas de grossos pelos simples e translúcido s. Ep ic ót il o ci lí ndri co , Le ve men -te com primido , ve rde -brancacent o e com pelos curtos, grossos, simples e translúcidos.

(23)

PLANTAS INVASORAS DA CULTURA DO ARROZ EM S.P. 55

Figura 4F.Richardia brasiliensisGomez.

FAMÍLIA SOLANACEAE GÊNERO:

SolanumL. Syst. ed. 1,1735. ETIMOLOGIA:

Do la ti m "s ol am en " = co ns ol o, al í -vio — em alusão às propriedades calmantes de algumas espécies. Sol anum ame ric anu m Mil l. Gar d. Dic t.

ed. 8:5,1768. SIN. CIENT.:

So la nu m ni gr um Se nd t. Ma rt . Fl . Bras. 10:16,1846.

S o l an u m o l e r ac e u r n D u n a l . D C Prodr. 13:50,1852.

NOME VULGAR:

Maria-pretinha, erva-moura, pimenta-de-cachorro, pimenta-de-rato, pi-menta-de-galinha, guaraquinha, a-guaraquiá, caraxixá, caraxixu, aguarágua.

ETIMOLOGIA:

Por pr ovir das Améric as, am eric a -no.

CICLO:

Anual de 120 dias. PORTE:

Herbáceo.

FENOLOGIA:

Floresce e frutifica o ano todo. REPRODUÇÃO:

Sementes. PL ÂNT UL A:

Hi po có ti lo ci lí nd ri co , ro xo -cl ar o, dev ido à pig ment ação de antociani-na e com numerosos pelos simples, retos e alvo-translúcidos. Folhas co ti le do na re s ob lo ng o-ov ad as , de ápice curto-acuminado e base leve-mente aten uada, glabras em ambas as faces, verde- clara s, semicarnosas e de bo rd os pr ov id os de cu rt os pe -los sim ples e alv otra nslú cid os; pec í-olo semicilíndrico, superiormente aplanado e com numerosos pelos simples e alvo-translúcidos.

Epicótilo cilíndrico, verde-claro, ou le ve me nt e pi gm en ta do de an to ci a-nina e com numerosos pelos glan-dulosos e alvo-translúcidos.

Fo lh as defi ni ti va s ov ad ola nc eo la -da s, me mb ra ná ce as , ve rde-cl ar as , de ápice levemente agudo e base atenuada, na face superior inteirame nt e co be rt as por nuinteirame ro so s pe lo s si mp le s e, na in fe ri or co m pi -losidade apenas ao longo das nervu-ras, de bordos sinuosos e com pelos glandulosos e alvo-translúcidos. (Fi-gura 4G).

(24)

O levantamento e identificação das plantas invasoras da cultura de arroz mostrou-nos 15 famílias de dicotiledoneas sendo que, as mais representativas, quantitativamente, são Compositae, Malvaceae, Amaranthaceae, Con-volvulaceae, Euphorbiaceae, Labiatae, Rubiaceae, Caryophyllaceae, Cruciferae, Lythraceae, Onagraceae, Polygonaceae, Pontederiaceae, Portulaccaceae e Solanaceae.

Com excessão das espécies: Alter-nanthera ficoidea, Sida carpinifolia, S. cordifolia, S. glaziovii e S. rhombifolia, que são perenes, as demais são anuais.

A reprodução foi quase que exclusi-vamente por sementes, sendo que nas espécies: Alternanthera ficoidea, Eichornia crassipes e Portulacca oleraceaobservou-se reprodução vegetativa.

As espécies que apresentaram ciclos de verão e inverno foram: Alternanthera ficoidea, Drymaria cordata, Ageratum conyzoides, Erechtites valerianaefolia, Galinsoga parviflora e Solanum americanum.

As espécies que apresentaram ciclo de verão foram: Amaranthus deflexus, A. retroflexus, Eclipta alba, Gnaphalium spathulatum, Ipomoea aristolochiaefolia, I. cynanchifolia, Euphorbia pilulifera, Phyllantus niruri, Hyptis lophanta, Sida rhombifolia, Malvastrum coromandelianum, Ludwigia suffruticosa, Cuphea carthagenensis, Polygonum acre, Eichornia crassipes, Borreria capitata e Richardia brasiliensis.

As espécies que apresentaram ciclo de inverno foram: Bidens pilosa, Emilia sonchifolia, Cardamine bonariensis, Hyptis brevipes, Sida carpinifolia, S. cordifolia e S. glaziovii.

(25)

Imagem

Figura 1A. Alternanthera ficoidea (L.) R.Br.
Figura 1B. Amaranthus deflexus L. Al be rs ia pr os tr at a K un th . Fl or . Berol. 2:144,1838
Figura 1D. Drymaria cordata.
Figura 1E. Ageratum conyzoides L.
+7

Referências

Documentos relacionados

Para finalizar a pesquisa, fez-se novamente a análise de aceitação das sete fórmulas de bolo de cenoura, padrão e sem glúten, com e sem sacarose, com objetivo de avaliar os

Para Sánchez Vázquez (1975) a moral também é um conjunto de normas e regras, no entanto, não são absolutas. Esse conjunto serve para regular as relações de indivíduos

são computadores de mão que possuem uma tela sensível ao toque em substituição ao teclado e ao trackpad dos notebooks.  Nota: Alguns tablets possuem teclado em contradição

Assim, o presente estudo compôs famílias de ostras do Pacífico, estimou componentes de variância e parâmetros genéticos (herdabilidade e correlações) para os

A seleção dos fornecedores se desenvolveu pelo critério de qualidade e preço justo, para isso a tosa no Pet Shop se dará com a máquina da marca Andis

Todavia deve fi car claro que o exercício estrutural pode ser usado em quase todas as fases: preparação para a leitura, estudo de vocabulário do texto, apresentação, fi xação

x 0,6-3,0 cm larg., membranáceas, levemente discolores, ovadas a lanceoladas, base obtusa a cuneada, ápice agudo, margem serrada, face ventral hirsuta, face dorsal velutina, tricomas

oval a oboval, ápice agudo a acuminado, raramente arredondado, base arredondada a atenuada, raramente subcordada ou assimétrica, margem inteira, levemente ondulada, 3 pares de