• Nenhum resultado encontrado

Relatório ICJBrasil - Ano 5 (2º trimestre / 2013 ao 1º trimestre / 2014)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Relatório ICJBrasil - Ano 5 (2º trimestre / 2013 ao 1º trimestre / 2014)"

Copied!
40
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

2º SRIMESSRE / 2013 – 1º SRIMESSRE / 2014 : ANO 05

SumárIO

Apresentação 03

O ICJBrasil 03

Aspectos Conceituais e Metodológicos 05

Características Gerais da Pesquisa 06

Amostra 06

Determinação do Desenho e Seleção da Amostra 07

Coleta de Dados 08

Regra de Desidentificação dos Informantes 08

Forma de Cálculo do ICJBrasil 08

ICJBrasil ANO 5 (2º Trimestre/2013 - 1º Trimestre/2014) 11

Confiança nas Instituições 14

Utilização do Poder Judiciário 15

Judiciário e Resolução de Conflitos 17

Procon 18

A avaliação do Judiciário nos últimos quatro anos 19

Gráficos 21

Notas 36

Equipe 37

(4)
(5)

ApreSeNtAçãO

Uma questão que afeta profundamente o desenvolvimento econômico e social de um país é a capacidade do Judiciário de se apresentar como uma instância legítima na solução de conflitos que surgem no ambiente social, empresarial e econômico. Uma das formas de se medir essa legitimidade é através das motivações que levam os cidadãos a utilizar (ou não) o Judiciário e a confiar (ou não) nele, em termos de eficiência (celeridade), capacidade de resposta (competência), imparcialidade, honestidade e acesso (facilidade de uso e custos).

No caso brasileiro, a crise no sistema de Justiça não é um fenômeno recente. As pesquisas mostram que, ao menos quanto à eficiência do Judiciário, no que diz respeito ao tempo e à burocratização de seus serviços, a sua legitimidade vem sendo questionada desde o início da década de 1980. De lá para cá, e com maior intensidade a partir de 2000, alguns trabalhos levantaram dados sobre as atividades do Judiciário, como o número de processos novos e em andamento a cada ano. Com a reforma do Judiciário aprovada em dezembro de 2004[1] e a

criação do Conselho Nacional de Justiça em 2005, tivemos alguns avanços na produção e publicação de dados sobre o Judiciário brasileiro, nas suas mais di-versas organizações e instâncias. Exemplo disso é o relatório Justiça em Núme-ros, publicado anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça e disponibilizado

em sua página na internet.[2]

Apesar desses avanços, nenhuma dessas informações disponibilizadas mostra dados objetivos sobre a forma pela qual o Judiciário brasileiro aparece como uma instituição confiável em termos de eficiência, imparcialidade e honestidade. Essas informações também não são capazes de indicar as motivações do cidadão na uti-lização do Judiciário como forma de solução de conflitos.

Partindo da premissa de que essas informações compõem a legitimidade do Judiciário e de que essa última afeta de forma definitiva o desenvolvimento do país, o objetivo deste projeto é, através da criação e aplicação do Índice de Con-fiança na Justiça no Brasil – ICJBrasil, retratar sistematicamente a confiança da

população no Poder Judiciário.

O ICJBrasIl

Retratar a confiança do cidadão em uma instituição significa identificar se o ci-dadão acredita que essa instituição cumpre a sua função com qualidade, se faz

(6)

isso de forma em que benefícios de sua atuação sejam maiores que os seus custos e se essa instituição é levada em conta no dia-a-dia do cidadão comum.

Nesse sentido, o ICJBrasil, criado há cinco anos, é composto por dois

subín-dices: (i) um subíndice de percepção, pelo qual é medida a opinião da população sobre a Justiça e a forma como ela presta o serviço público; e (ii) um subíndice de comportamento, por meio do qual procuramos identificar a atitude da população, se ela recorre ao Judiciário para solucionar determinados conflitos ou não.

O subíndice de percepção é produzido a partir de um conjunto de oito per-guntas nas quais o entrevistado deve emitir sua opinião sobre o Judiciário no que diz respeito (i) à confiança, (ii) à rapidez na solução dos conflitos, (iii) aos custos do acesso, (iv) à facilidade no acesso, (v) à independência política, (vi) à honestidade, (vii) à capacidade para solucionar os conflitos levados a sua apre-ciação e (viii) ao panorama dos últimos 5 anos.

Para a produção do subíndice de comportamento, foram construídas seis si-tuações diferentes e pede-se ao entrevistado que diga, diante de cada uma delas, qual a chance de procurar o Judiciário para solucionar o conflito. As respostas possíveis para essas perguntas são: (i) não; (ii) dificilmente; (iii) possivelmente; (iv) sim, com certeza.

As situações hipotéticas foram construídas com o objetivo de procurar rela-cionar conflitos nos quais a população dos centros urbanos pode se envolver e que podem suscitar processos na Justiça Comum e na Justiça Especial do Trabalho, ex-cluindo-se as questões relativas à área penal, quando as pessoas envolvidas nem sempre têm liberdade de decidir se procuram ou não o Judiciário. Deste modo, foram elaborados casos envolvendo: direito do consumidor, direito de família, di-reito de vizinhança, didi-reito do trabalho, um caso envolvendo o Poder Público e um caso relativo à prestação de serviço por particulares. Também houve um esforço para criar situações nas quais pessoas com rendas diferentes pudessem se envolver em situações em que os entrevistados ocupassem posições diferentes nos diversos conflitos. Assim, por exemplo, em uma das situações o entrevistado é o consumidor, sendo a parte mais fraca no conflito, e em outra situação o entrevistado é o contra-tante na relação de prestação de serviço, sendo a parte mais forte.

Com o objetivo de produzir uma medida de acesso à Justiça os resultados apresentados no cálculo do ICJBrasil são acompanhados por questões sobre a

efetiva utilização do Poder Judiciário pela população. Essa medida de acesso foi levantada da seguinte forma: primeiro perguntamos se o entrevistado ou alguém

(7)

que resida em seu domicílio já utilizou o Poder Judiciário como autores de uma ação. Aos que responderam positivamente, perguntamos o motivo que os levaram ao Judiciário e o grau de satisfação com o serviço recebido. Indagamos também sobre o eventual contato do entrevistado com o Poder Judiciário como réu em algum processo ou ação.

Depois listamos três situações comuns de conflito[3]que podem levar a

po-pulação a procurar o Judiciário e com base nestas situações fizemos duas pergun-tas centrais: (i) se o entrevistado já passou por uma situação similar às listadas e (ii) tendo passado por essa situação, se procurou ou não o Poder Judiciário. Aos que vivenciaram a situação e não buscaram o Poder Judiciário, perguntamos quais as razões que justificaram a não ida ao Judiciário.

Os entrevistados também foram questionados sobre a possibilidade de uti-lização de meios alternativos de resolução de conflitos, bem como sobre o seu conhecimento a respeito dos serviços do PROCON e de qual é o seu grau de sa-tisfação em relação a eles.

Por fim, os entrevistados foram questionados sobre a confiança que deposi-tam em determinados grupos de pessoas, como amigos, vizinhos, familiares, colegas de trabalho e as pessoas em geral.

ASpeCtOS CONCeItuAIS e metOdOlógICOS

As pesquisas de percepção podem ser realizadas por meio de sondagens de ten-dência. As sondagens de tendência são levantamentos estatísticos que geram in-formações utilizadas no monitoramento da situação corrente e na antecipação de eventos futuros. Um dos principais atributos deste tipo de pesquisa é a rapidez com que os dados são pesquisados, processados e divulgados. A combinação de qualidades como tempestividade e capacidade de antecipação fizeram com que as sondagens de tendência setorial, a partir da década de 1990, passassem a com-por o sistema de estatísticas básicas requeridas pela Comunidade Européia aos países-membros.

Na linha das sondagens de tendência, o ICJBrasil é um levantamento

esta-tístico trimestral de natureza qualitativa, realizado nas regiões metropolitanas e no interior de sete Estados do país e do Distrito Federal com base em amostra re-presentativa da população.

(8)

: sumárIo 06

CArACteríStICAS gerAIS dA peSquISA A pesquisa abrange dois tipos de quesitos:

Natureza qualitativa:relativo à avaliação do Judiciário como instituição.

Dados básicos:relativos às informações pessoais do entrevistado (idade, renda

familiar, gênero, escolaridade, profissão/ocupação, nº de pessoas residentes no domicílio), coletadas para fins de análise desagregada dos resultados.

AmOStrA

A população alvo da pesquisa é composta pelos habitantes, com 18 anos ou mais, de oito unidades federativas (UF) brasileiras: Amazonas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, que juntos constituem aproximadamente 55% da população brasileira com 18 anos ou mais, segundo dados do Censo 2010. Essa população foi estratificada por UF e a amostra foi alocada de forma a ter um mínimo de 150 entrevistas por UF em cada trimestre, procurando-se ao mesmo tempo manter minimamente a proporcionalidade com re-lação ao número de habitantes com 18 anos ou mais.

Utilizou-se um método de seleção amostral não-probabilística denominado amostragem por cotas, utilizando-se as seguintes variáveis de controle de cotas: sexo, rendimento mensal domiciliar, escolaridade, faixa etária e condição econô-mica (indivíduo econoeconô-micamente ativo ou não). Dessa forma, um determinado número de entrevistas foi estabelecido para cada uma das categorias dessas va-riáveis e procurou-se entrevistar pessoas pertencentes à população-alvo até atin-gir-se tal número de entrevistas em cada cota.

As cotas foram distribuídas proporcionalmente à população segundo os dados do Censo 2010 e da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – do IBGE) 2009. Além do controle de cotas de tais variáveis econômico-demográfi-cas, controlou-se também a mesorregião do Estado, distribuindo-se as entrevistas proporcionalmente segundo dados do Censo 2010.

Baseando-se nas estimativas da pesquisa de 2011[4], a amostra foi

dimensio-nada de modo a ter um erro amostral[5]absoluto de aproximadamente 2,5% com

(9)

: sumárIo 07 determINAçãO dO deSeNhO e SeleçãO dA AmOStrA

O tipo de amostra a ser utilizado em uma pesquisa depende, fundamentalmente, do conhecimento a priorique se tem da população alvo. Quanto mais detalhado

for este conhecimento, mais fácil e preciso se torna o trabalho de selecionar uma amostra efetivamente representativa desta população.

Na determinação de uma amostra, o conceito estatístico de representati-vidade populacional deve ser sempre perseguido. Este conceito consiste em que a amostra contenha todos os estratos da população e na mesma proporção da população. Ou seja, as frações ou proporções dos estratos amostrais devem ser iguais às frações ou proporções dos estratos populacionais , garan-tindo a representatividade.

No caso do ICJBrasilfoi utilizada a PNAD referente ao exercício de 2009,

como fonte de dados na determinação da estratificação da população alvo por faixas de renda e Estados de interesse, assim como dados do Censo de 2010.

O tamanho final da amostra foi determinado pelo perfil da população de acordo com estatísticas oficiais. O quadro 1, a seguir, mostra os dados da po-pulação com 18 anos ou mais por Unidade da Federação e a distribuição de en-trevistas por UF no ano 4 do ICJBrasil.

(10)

quAdrO 1:

DISTRIBUIçãO DA POPUlAçãO-AlvO E DO NúMERO DE ENTREvISTAS

POR UF - ANO 5

uF pOpulAçãO AmOStrA

AMAzONAS 2.100.528 630

PERNAMBUCO 6.045.159 653

BAhIA 9.606.273 885

MINAS GERAIS 14.161.739 1.305

RIO DEJANEIRO 11.831.103 871

SãOPAUlO 30.411.034 1.550

RIO GRANDE DOSUl 7.932.758 631

DISTRITO FEDERAl 1.830.065 651

ToTal geral 83.918.659 7.176

COletA de dAdOS

Na coleta de dados, as informações são obtidas através de contato telefônico durante o período de doze meses, a que se refere o relatório. As respostas dos questionários são preenchidas em ambiente webpelo pesquisador da FGV DIREITO SP e

carre-gadas para importação em sistema próprio de cálculo e apuração dos resultados.

regrA de deSIdeNtIFICAçãO dOS INFOrmANteS

Com o intuito de assegurar o sigilo das informações prestadas durante a realização deste tipo de pesquisa, a FGV DIREITO SP adota regras de desidentificação dos respondentes, de modo a evitar a individualização do informante.

FOrmA de CálCulO dO ICJBrASIl

As perguntas que formam o questionário do ICJBrasil têm quatro ou cinco

res-postas. Identifica-se cada resposta atribuindo-se a ela um indexador n, que também

(11)

corresponderá a um valor atribuído àquela resposta. Assim sendo, à primeira res-posta, ou seja, à resposta 0 atribui-se o valor 0. À última resposta atribui-se o valor máx, que pode ser 3 ou 4, dependendo se a questão tem quatro ou cinco

res-postas. Consequentemente n = 0, 1, 2, 3 ou n = 0, 1, 2, 3, 4. Por exemplo, às

res-postas (i) nada confiável, (ii) pouco confiável, (iii) confiável, (iv) muito confiável, atribuem-se respectivamente, os valores 0, 1, 2 e 3. Essa metodologia de atribui-ção de valores cardinais tem a vantagem de ser simples e direta para aferir a res-posta numérica das pessoas. Tem a desvantagem de, implicitamente, assumir que a diferença entre as respostas é igual, o que pode não ser verdade, já que se trata de respostas ordinais.

A resposta nda questão q é chamada de nq. O valor que se atribui a nqé n,

ficando claro que valor (nq) = n. Por exemplo, a resposta 0 (ou primeira resposta)

da questão q = 2 é 0, ou seja, valor (02) = 0.

Em seguida, os valores são ponderados de acordo com a proporção de pes-soas que escolheram aquela resposta. A proporção de pespes-soas que escolheu a resposta nda questão qé indexada pela variável . Com isso, obtém-se o

pri-meiro valor intermediário refletindo a nota média de cada questão, escalonada entre 0 e máx, cuja fórmula é a seguinte: , onde, médiaqé a nota

média obtida na questão q.

Note que a média da questão tem um valor mínimo de zero, quando , e um valor máximo igual a máx, quando .

Como o número máx pode diferir entre as questões, é preciso torná-las

com-paráveis por algum processo de normalização. O processo escolhido foi escalonar a médiaqentre 0 e 10. Para isso, calcula-se a nota normalizada da questão q, nnq,

da seguinte forma: .

Dado que a médiaq fica entre 0 e máxq, então é fácil concluir que nnqfica entre 0 e 10.

Em seguida, calculam-se os subíndices de percepção e de comportamento, de acordo com o número de questões respondidas em cada bloco, sendo que cada uma das questões tem o mesmo peso. O subíndice de percepção, ICJp, é dado considerando as questões restritas à percepção, nnq:

Semelhantemente se faz para a medição do subíndice de comportamento.

(12)

: sumárIo 10

Para isso, calcula-se o subíndice de comportamento, ICJc, restringindo-se nnqàs respostas correspondentes à solução de conflitos:

Finalmente, o ICJBrasilé obtido pela média ponderada de ambos os

subíndi-ces, sendo 70% para o subíndice de percepção e 30% para o subíndice de compor-tamento. Cada questão tem o mesmo peso individual dentro do subíndice. Portanto, o ICJBrasil é dado por:

(13)

: sumárIo 11 ICJBRaSIl:

ANO 5 (2º TRIMESTRE/2013 - 1º TRIMESTRE/2014)

Os dados apresentados nesse relatório correspondem às coletas realizadas nos meses de abril de 2013 a março de 2014. Esse período corresponde ao quinto ano de realização do ICJBrasil.

Nesse período, foram entrevistadas 7.176 pessoas distribuídas pelo Distrito Fe-deral e por sete Estados: Amazonas (630), Bahia (885), Minas Gerais (1.305), Per-nambuco (653), Rio de Janeiro (871), Rio Grande do Sul (631), São Paulo (1.550) e Distrito Federal (651).

O ICJBrasil, para o quinto ano da pesquisa, é de 5,2 pontos. O subíndice de comportamento é de 8,3 pontose o subíndice de percepção é de 3,9 pontos. Esses resultados revelam uma leve queda no valor do índice e dos subíndices em relação ao ano anterior. No quarto ano da pesquisa, o ICJBrasil era de 5,5 pontos, o su-bíndice de comportamento de 8,5 e o de percepção, 4,2 pontos.

Para os meses de abril de 2013 a março de 2014, os resultados do ICJBrasil

por Unidades da Federação mostram que o maior índice de confiança (5,6) foi identificado no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. O menor índice de con-fiança na Justiça, por sua vez, foi registrado entre os entrevistados residentes na Bahia (5,0).

No que diz respeito ao subíndice de percepção, os entrevistados residentes no Rio Grande do Sul são os que avaliam melhor o Judiciário se comparados aos entrevistados residentes nos demais Estados pesquisados, visto que apresentaram o maior subíndice de percepção para o período (4,6), seguindo tendência identi-ficada no ano passado. Já o menor subíndice de percepção (3,8) foi observado em quatro das oito unidades da Federação avaliadas: Amazonas, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os residentes do Distrito Federal são os que revelaram o maior subíndice de comportamento (8,8) para o período compreendido entre abril de 2013 a março de 2014. Ou seja, os entrevistados residentes na capital federal declararam ter maior disposição para ir ao Judiciário buscar a solução para o seu conflito. Já os entrevistados da Bahia são os que se mostraram menos dispostos a acessar a Jus-tiça para solucionar seus problemas, apresentando um subíndice de comporta-mento de 7,8 pontos.

(14)

a tendência do ano anterior, eles demonstraram maior disposição para buscar a Justiça – ao revelarem um subíndice de comportamento de 8,6 – embora a maior parte deles tenha avaliado mal o Judiciário – apresentando um dos piores su-bíndices de percepção, de 3,8. O gap entre esses subíndices é o maior do

pe-ríodo, de 4,8.

: ver gráfICo01 [p. 21]

Com relação à idade, os entrevistados mais jovens, com idade entre 18 e 34 anos, revelaram confiar mais na Justiça, conforme já identificado em anos ante-riores. Esse grupo apresentou o maior índice de confiança no quinto ano do ICJ-Brasil (5,3), ao passo que os entrevistados com mais de 60 anos apresentaram o menor índice de confiança na Justiça (5,1). Os entrevistados com idade entre 18 e 34 anos são os que melhor avaliam o Judiciário, apresentando um subíndice de percepção de 4,0 pontos. São também os entrevistados mais jovens que tendem a recorrer mais à Justiça para resolver os seus conflitos, uma vez que apresentam o maior subíndice de comportamento (8,4), enquanto os entrevistados mais velhos revelaram um subíndice de comportamento de 7,8 pontos.

: ver gráfICo02 [p. 22]

Os resultados relativos à renda mostram que a avaliação dos entrevistados sobre a Justiça melhora à medida que aumenta a renda. Os entrevistados com renda domiciliar superior a 8 salários mínimos apresentaram o maior índice de confiança na Justiça (5,4). São esses entrevistados que avaliam melhor o Judiciá-rio, uma vez que apresentaram o maior subíndice de percepção (4,1), enquanto os entrevistados que ganham até 1 salário mínimo apresentaram um subíndice de percepção de 3,8 pontos. Os entrevistados com renda entre 4 e 8 SM são os que mostraram maior predisposição para buscar a Justiça para solucionar os seus con-flitos, apresentando o maior subíndice de comportamento para o período (8,4).

: ver gráfICo03 [p. 22]

Os dados revelam ainda que quanto maior o grau de escolaridade dos entre-vistados, melhor é a avaliação do Judiciário. Os entrevistados de escolaridade alta (ensino superior completo ou mais) apresentaram o maior índice de confiança (5,4) no período referente ao quinto ano da pesquisa. Esses entrevistados são tam-bém os que melhor avaliaram a Justiça no período, uma vez que revelaram o maior

(15)

subíndice de percepção (4,1), bem como os que se mostraram mais dispostos a buscar o Judiciário para solucionar os seus conflitos, apresentando o maior su-bíndice de comportamento (8,5).

: ver gráfICo04 [p. 23]

O índice de confiança na Justiça daqueles que já utilizaram o Judiciário é maior (5,3) do que o daqueles que nunca participaram de um processo judicial (4,9). Os entrevistados que já participaram de algum processo judicial avaliam melhor o Judiciário, apresentando o maior subíndice de percepção (4,0) em rela-ção aos que nunca tiveram contato com o Judiciário, cujo subíndice de perceprela-ção é de 3,5. Além disso, os respondentes que já utilizaram a Justiça possuem maior disposição para ingressar com uma ação judicial, visto que apresentaram o maior subíndice de comportamento (8,5).

: ver gráfICo05 [p. 23]

Os dados no quinto ano do ICJBrasil seguem a tendência, já identificada nos

relatórios anteriores, de má avaliação do Judiciário como prestador de serviço público. De maneira geral, os entrevistados consideram que o Judiciário presta um serviço público lento, caroe difícil de utilizar. Para 89% dos entrevistados o

Judiciário resolve os conflitos de forma lenta ou muito lentamente, 81% disseram que os custos para acessar o Judiciário são altos ou muito altos e 72% dos entre-vistados acreditam que o Judiciário é difícil ou muito difícil para utilizar.

Outros três problemas apontados pelos entrevistados são a falta de honesti-dade (69% dos entrevistados consideram o Judiciário nada ou pouco honesto), a parcialidade (64% dos entrevistados acreditam que o judiciário é nada ou pouco independente) e a falta de competência para solucionar os casos (60% da popu-lação entrevistada classificam o Judiciário como nada ou pouco competente).

No período referente ao quinto ano da pesquisa, nota-se que houve uma queda na percepção dos entrevistados quanto à confiança no Judiciário, e no que concerne à competência, honestidade e independência do Judiciário, especialmente no úl-timo trimestre do ano passado. No 2º trimestre de 2013, 35% dos entrevistados declararam que confiavam no Judiciário, caindo para 32% no trimestre seguinte, chegando a 26% no 4º trimestre de 2013, o menor valor identificado no período. No primeiro trimestre de 2014, a confiança subiu para 33%, quase se igualando ao valor inicial. Já a percepção sobre a competência do Judiciário para solução

(16)

: sumárIo 14

dos casos passou de 43% para 39% no fim do período analisado, chegando ao valor mínimo de 34% no 4º trimestre de 2013. A característica de independência do Ju-diciário sofreu pouca alteração ao longo do quinto ano da pesquisa, chegando ao mínimo de 30% no 4º trimestre de 2013. Por fim, enquanto 31% dos entrevistados, no 2º trimestre de 2013, classificaram o Judiciário como honesto, apenas 23% deles revelaram a mesma percepção no 4º trimestre de 2013. Comparando-se esses dados com os resultados do ano anterior, a queda da confiança no Judiciário no último trimestre do ano não é uma tendência.

: ver gráfICo06 [p. 24]

Embora a população reconheça a existência de todos esses problemas, nas perguntas sobre comportamento, a maioria dos entrevistados declarou que “cer-tamente” procuraria o Judiciário para resolver eventuais conflitos.

Nos casos hipotéticos relativos ao direito do consumidor, 91% dos entrevis-tados disseram que se adquirissem um produto com defeito e o fornecedor não o reparasse iriam ao Judiciário para solucionar o conflito. As situações envolvendo o Poder Público aparecem em segundo lugar, com 90% dos entrevistados dizendo que buscariam o Judiciário para solucionar, por exemplo, danos causados a sua residência em decorrência de obras realizadas pelo Estado (como obras de sanea-mento, asfaltasanea-mento, etc.). Em terceiro lugar, ambos com 88% das respostas, estão os conflitos envolvendo direito de família e relações de trabalho. Em seguida, 85% dos entrevistados afirmaram que buscariam o Judiciário para resolver os pro-blemas decorrentes da prestação de serviços por um particular, como médicos, por exemplo.

As situações que menos levariam o brasileiro a acionar o Poder Judiciário no período analisado são os casos envolvendo relações de vizinhança, como danos à propriedade em virtude de uma reforma realizada pelo vizinho, por exemplo. Mas ainda assim, 84% dos entrevistados declararam que buscariam o Judiciário em casos desse tipo.

: ver gráfICo07 [p. 25]

CONFIANçA NAS INStItuIçõeS

(17)

: sumárIo 15 responderam que o Judiciário é confiável ou muito confiável. Em outras palavras, mais da metade da população (68%) não confia no sistema de Justiça.

Comparando-se a confiabilidade no Poder Judiciário com a confiabilidade nas outras instituições, o resultado não foi muito positivo, uma vez que o Judi-ciário foi considerado uma das instituições menos confiáveis, ficando a frente apenas de 4 entre 11 instituições pesquisadas. São elas: os Partidos Políticos, o Congresso Nacional, o Governo Federal e as Emissoras de TV. De acordo com os entrevistados, o Judiciário foi considerado uma instituição menos confiável do que a Polícia, as Grandes Empresas, a Imprensa Escrita, o Ministério público, a Igreja Católica e as Forças Armadas, esta sempre apontada como a instituição mais confiável.

: ver gráfICo08 [p. 26]

Examinando-se os resultados da confiança em algumas instituições em cada um dos trimestres de quinto ano do ICJBrasil, verifica-se que a confiança em boa parte delas sofreu uma queda no 4º trimestre de 2013.

No 2º trimestre de 2013, como já mencionado anteriormente, 35% dos entre-vistados consideravam o Poder Judiciário confiável ou muito confiável, ao passo que no 4º trimestre de 2013, apenas 26% dos entrevistados revelaram o mesmo po-sicionamento. Além disso, o número de entrevistados que considerou a Polícia con-fiável ou muito concon-fiável caiu de 37%, no 2º trimestre de 2013, para 30%, no 4º trimestre do mesmo ano. A confiança dos entrevistados no Ministério Público tam-bém caiu no período, passando de 52% para 44%, no final de 2013.

: ver gráfICo09 [p. 27]

Utilização do Poder JUdiciário

Com relação à utilização do Poder Judiciário, 45% dos entrevistados declararam que alguém residente em seu domicílio já propôs alguma ação na Justiça.

É possível observar uma relação do uso do Judiciário com a escolaridade, a renda e o local de residência da população. Quanto maior a escolaridade e a renda, maior é a utilização do Judiciário.

(18)

: sumário 16

que em menor quantidade declararam já terem utilizado o Judiciário, na medida em que apenas 17% dos residentes nesse Estado informaram ter proposto uma ação judicial.

: ver gráfico10 [p. 27]

A maioria das ações judiciais apontada pelos entrevistados é recente: 71% das ações foram ajuizadas entre 2007 e 2010, 20% foram ajuizadas entre 2000 e 2006 e apenas 9% antes de 2000.

As principais motivações do efetivo uso do Judiciário pelos entrevistados no quinto ano da pesquisa estão relacionadas aos conflitos envolvendo direito do trabalho, com 30% das respostas. Em segundo lugar, 25% dos entrevistados responderam que acessaram o Judiciário para solucionar os casos relativos ao direito do consumidor (cobrança indevida, cartão de crédito, produtos com de-feito, entre outros). Já os conflitos envolvendo direito de família aparecem em terceiro lugar, com 18% das respostas. Nos anos anteriores, a primeira posição era ocupada pelos conflitos de consumo, mas neste último ano, as situações que mais levaram os entrevistados a acionar a Justiça foram os casos de direito do trabalho.

: ver gráfico11 [p. 28]

Quanto à resolução do problema pelo Judiciário, 50% dos entrevistados que declararam já ter utilizado o Judiciário afirmaram que o seu problema foi resol-vido, uma vez que o seu pedido foi satisfeito; 9% deles, por outro lado, infor-maram que perderam a ação judicial. E aproximadamente 41% dos respondentes informaram que a sua ação ainda não foi julgada e, portanto, estão aguardando uma resposta definitiva do Judiciário.

: ver gráfico12 [p. 28]

(19)

: sumárIo 17 O acesso a estes profissionais é maior quanto maior for a renda e a escolari-dade, o que já era de se esperar, uma vez que a maior parte dos advogados con-sultados é particular.

: ver gráfICo13 [p. 29]

JudICIárIO e reSOluçãO de CONFlItOS

Além de mensurar a utilização do Poder Judiciário, o levantamento procurou iden-tificar a expressão de algumas situações de conflito possíveis de serem vivencia-das pela população, tais como conflitos decorrentes de relação de trabalho (perda do emprego sem pagamento de indenização devida), conflitos envolvendo relação de consumo (cobrança indevida) e acidente de trânsito.

O resultado indica que 20% dos entrevistados já receberam uma cobrança indevida, 15% vivenciaram o conflito trabalhista e 8% se envolveram em acidente de trânsito.

: ver gráfICo14 [p. 29]

Do total de entrevistados que já vivenciaram algum dos conflitos relaciona-dos acima, a maioria (63%) procurou a Justiça para resolver a questão. Quem mais procurou a Justiça ao se deparar com estes tipos de conflitos foram os en-trevistados que, em sua maioria, são homens, com renda acima de 4 salários mí-nimos e com escolaridade alta.

: ver gráfICo15 [p. 30]

O argumento mais frequente para não acionar o Judiciário para solucionar os conflitos envolvendo direito do trabalho, consumidor e acidente de trânsito está relacionado aos aspectos da administração da justiça, sendo que 44% dos en-trevistados que enfrentaram algum dos conflitos indicados acima e não procura-ram o Judiciário, não o fizeprocura-ram, por julgarem que demoraria muito, que seria caro ou porque não confiavam no Judiciário para a solução dos litígios. Para 15% dos respondentes, o que os impediu de procurar a Justiça foi o fato de que não sabiam como utilizar o Judiciário.

(20)

ao utilizarem instituições como o PROCON). Esse dado é significativo, na me-dida em que mostra que as pessoas têm tentado solucionar os problemas fora da esfera judicial.

: ver gráfico16 [p. 31]

Na tentativa de avaliar a percepção da população quanto à busca por soluções alternativas de resolução de conflitos, perguntamos a todos os entrevistados se, caso enfrentassem algum tipo de conflito que necessitasse ser resolvido na Justiça, eles aceitariam tentar um acordo reconhecido pelo Judiciário, mas decidido por outra pessoa que não um juiz. No período analisado, a maioria dos entrevistados respondeu positivamente, visto que 40% dos entrevistados afirmaram que aceita-riam com certeza procurar meios alternativos de solução de conflitos, enquanto 30% afirmaram que possivelmente o fariam. Ou seja, 70% dos entrevistados mos-traram-se favoráveis aos meios alternativos de resolução de conflitos.

Entre os entrevistados que se mostraram mais dispostos a realizar acordos ex-trajudiciais, aparecem em maior quantidade os respondentes mais jovens, os que já utilizaram o Judiciário, com maior renda, maior grau de escolaridade.

: ver gráfico17 [p. 32]

PROCON

Uma via alternativa para a solução de conflitos relativos ao direito do consumidor, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor ou PROCON, é conhecida da grande maioria dos entrevistados (95%).

Dentre os entrevistados que afirmaram conhecer o PROCON prevalecem os en-trevistados com maior renda e com maior grau de escolaridade.

: ver gráfico18 [p. 33]

Apesar de bastante conhecido, o PROCON não é muito utilizado – apenas 19% dos entrevistados declararam já ter utilizado seus serviços. Quanto mais alta a escolaridade e quanto maior a renda, maior é a utilização do PROCON.

: ver gráfico19 [p. 34]

Dentre os entrevistados que utilizaram o PROCON, 68% deles afirmaram ter conseguido solucionar o seu problema por meio desta instituição, o que indica

(21)

19 : sumárIo

que o PROCON pode ser um importante filtro de resolução de conflitos de con-sumo fora do Judiciário. Corrobora essa ideia o fato de a avaliação do serviço ser positiva, uma vez que 58% dos usuários entrevistados declararam estar muito sa-tisfeitos com o serviço prestado pelo PROCON.

: ver gráfICo20 [p. 34]

A AvAlIAçãO dO JudICIárIO NOS últImOS quAtrO ANOS

Para comemorar mais uma aniversário do ICJBrasil, preparamos um breve estudo

comparativo dos resultados lançados nos últimos quatro anos, com o intuito de identificar as principais mudanças ocorridas na percepção da população acerca do Poder Judiciário.

Durante os anos de 2010 a 2013, detecta-se uma ligeira oscilação no valor dos índices e subíndices, tendo como ponto comum a redução de 0,2 pontos ao final de 2013. Em termos concretos, o ICJBrasil, que era de 5,4 pontos, em 2010,

alcançou 5,5 pontos nos dois anos consecutivos, e caiu para 5,2 pontos ao final de 2013. Do mesmo modo, o subíndice de percepção passou de 4,1 pontos no ano de 2010, para 4,2 pontos em 2011 e em 2012, sofrendo um decréscimo no final de 2013, quando chegou aos 3,9 pontos. Já o subíndice de comportamento passou de 8,5 pontos em 2010 para 8,3 no ano passado.

: ver gráfICo21 [p. 35]

No que diz respeito à confiança nas instituições, mudanças significativas ocorreram ao longo desses quatro anos, especialmente em relação ao Poder Judi-ciário. Em 2010, 34% dos entrevistados consideravam o Judiciário confiável ou muito confiável; em 2011, esse percentual subiu para 45%, chegando ao seu ápice. A queda na confiança do Judiciário tem início em 2012, quando a confiança na Justiça passou para 37%, e, em 2013, apenas 32% dos entrevistados afirmaram confiar na Justiça.

Além da confiança no Judiciário, a partir de 2011, também passamos a avaliar a confiabilidade da população no Ministério Público. Neste ano, 52% dos entrevis-tados consideraram esta instituição confiável ou muito confiável. Em 2012, esse per-centual subiu para 53%, mas, em 2013, a confiança na instituição caiu para 48%.

Uma instituição que sofreu variações no seu grau de confiabilidade ao longo dos anos foi o Governo Federal. Em 2010, 42% dos entrevistados afirmaram confiar

(22)

ou confiar muito nesta instituição. No ano seguinte, essa confiança foi revelada por 38% dos respondentes, subindo para 41% no ano de 2012. Já em 2013, a con-fiança da população no Governo Federal é da ordem de 31%, mínimo valor veri-ficado ao longo dos últimos quatro anos.

Por fim, as duas instituições que apresentaram quedas consecutivas nos últi-mos anos foram o Congresso Nacional e os Partidos Políticos. Em 2010, o Con-gresso Nacional era considerado confiável ou muito confiável por 25% dos entrevistados. Esse percentual caiu para 21%, em 2011, 20%, em 2012, chegando a 17% em 2013. Já a confiança nos Partidos Políticos – instituição apontada como a menos confiável no decorrer de todo esse período – passou de 12%, em 2010, para 6%, no ano de 2013.

: ver gráfICo22 [p. 35]

(23)

gráFICOS

gráFICO 01: [voltar ao texto]

ICJBRASIl, ESTADOS ano 5

21 : sumárIo

3.9 4.0 3.8 4.2

4.6

3.8 3.8 3.9 3.8 8.3 8.3 8.3

8.8

8.0 8.0 8.2

7.8

8.6

5.2 5.3 5.1

5.6 5.6

5.1 5.1 5.0 5.2

Minas Gerais

Amazonas

Distrito Federal

Rio Grande do Sul

Pernambuco

Rio de Janeiro

Bahia

São Paulo

Geral Estados

Percepção

Comportamento

(24)

gráFICO 02: [voltar ao texto] ICJBRASIl, IDADE

ano 5

gráFICO 03: [voltar ao texto]

ICJBRASIl, RENDA ano 5

22 : sumárIo

4.0

8.4

5.3

3.9

8.3

5.3

3.9

7.8

5.1

Subíndice de Percepção Subíndice de Comportamento Índice de Confiança

Entre 18 e 34 anos

Entre 35 e 59 anos

Acima de 60 anos

3.8

8.1

5.1

3.9

5.2

4.0

8.4

5.3

4.1

8.3 8.3

5.4

Subíndice de Percepção Subíndice de Comportamento Índice de Confiança

Até 1 SM

De 1 até 4 SM De 4 até 8 SM

(25)

gráFICO 04: [voltar ao texto] ICJBRASIl, ESCOlARIDADE

ano 5

gráFICO 05: [voltar ao texto]

ICJBRASIl, UTIlIzAçãO DO JUDICIáRIO ano 5

23 : sumárIo

3.8

8.1

5.1

4.0

8.4

5.3

4.1

8.5

5.4

Subíndice de Percepção Subíndice de Comportamento Índice de Confiança

Baixa

Média

Alta

4.0

8.5

5.3

3.5

8.1

4.9

Subíndice de Percepção Subíndice de Comportamento

Índice de Confiança

Já utilizou

(26)

gráFICO 06: [voltar ao texto] GRáFICO DE EvOlUçãO DA CONFIANçA NO JUDICIáRIO,

DE SUA COMPETêNCIA, hONESTIDADE E INDEPENDêNCIA ano 5

24 : sumárIo

43%

39%

34%

39% 35%

32%

26%

33%

34% 31% 30% 33%

31% 30%

23%

30%

2º Tri - 2013 3º Tri - 2013 4º Tri - 2013 1º Tri - 2014

(27)

gráFICO 07: [voltar ao texto] MOTIvOS qUE lEvARIAM OS ENTREvISTADOS A BUSCAR

O JUDICIáRIO, POR TIPO DE CONFlITO ano 5

25 : sumárIo

91% 90%

88% 88%

85% 84%

Direito do Consumidor

Relações com o Poder Público

Direito de Família

Relações de Trabalho

Prestação de Serviço

(28)

gráFICO 08: [voltar ao texto] CONFIANçA NAS INSTITUIçõES[6]

ano 5

26 : sumárIo

6%

17%

31% 32% 32% 33%

40% 43%

48% 55%

68%

Partidos Políticos Congresso Nacional Governo Federal Emissoras de TV Poder Judiciário Polícia Grandes Empresas Imprensa Escrita

Ministério Público

(29)

Gráfico 09: [voltar ao texto] GRáfico de evolução da confiança nas instituições poR tRimestRe

Ano 5

Gráfico 10: [voltar ao texto]

peRfil dos entRevistados que declaRaRam já teR entRado com alGum pRocesso ou ação na justiça (pessoalmente ou alGuém Residente em seu domicílio)

Ano 5

27 : sumárIo

74%

69%

63% 65%

52%

47%

44% 47%

36%

26% 27% 30%

35% 32%

26%

33% 37%

32% 30%

31%

20%

15% 14% 15%

6% 5% 7% 6%

2º Tri - 2013 3º Tri - 2013 4º Tri - 2013 1º Tri - 2014

Forças Armadas Ministério Público Governo Federal Poder Judiciário Polícia Congresso Nacional Partidos Políticos 44% 17% 47% 50% 30% 50% 40% 48%

44% 44% 46% 42% 40% 48% 42% 35%

41% 48% 52%

38% 45%

61%

Estado Sexo Raça Idade Renda Escolaridade Minas Gerais Amazonas

Distrito Federal

Rio Grande do Sul

Pernambuco Rio de Janeiro

Bahia

São Paulo

MASC FEM

Branco/Amarelo Negro/pardo/indígena 18 A 34 35 A

59 60+

Até 1 SM

De 1 até 4 SM De 4 até 8 SM 8 SM ou mais

(30)

gráFICO 11: [voltar ao texto] MOTIvOS PARA TER UTIlIzADO O PODER JUDICIáRIO

ano 5

gráFICO 12: [voltar ao texto]

RESUlTADO DO CASO lEvADO AO PODER JUDICIáRIO ano 5

28 : sumárIo

30%

25%

18%

8%

5%

4%

10%

Trabalhista Consumidor Família Previdência Social

Criminal Trânsito Outros

50%

41%

9%

Ganhou a ação processual A causa ainda não foi julgada

(31)

Gráfico 13: [voltar ao texto] PeRfil dos entRevistados que já consultaRam advogado

(Pessoalmente ou alguém Residente em seu domicílio)

Ano 5

Gráfico 14: [voltar ao texto]

situações já vivenciadas Pelos entRevistados

Ano 5

29 : sumárIo

66% 66% 71%

62% 64% 69%

62%

52% 63%

72% 76%

58% 70%

83%

Sexo Raça Idade Renda Escolaridade

MASC FEM

Branco/Amarelo

Negro/pardo/indígena

18

A

34

35

A

59 60+

Até 1 SM

De 1 até 4 SM De 4 até 8 SM 8 SM ou mais

Baixa Média Alta

20% 15% 8%

(32)

gráFICO 15: [voltar ao texto] PERFIl DOS ENTREvISTADOS qUE PROCURARAM O JUDICIáRIO EM CONFlITOS

ENvOlvENDO DIREITO DO TRABAlhO, CONSUMIDOR E ACIDENTE DE TRâNSITO ano 5

30 : sumárIo

60% 64% 60% 65% 63% 54%

61% 67%

66% 66%

62% 62% 61%

69%

Sexo Raça Idade Renda Escolaridade

MASC FEM

Branco/Amarelo

Negro/pardo/Indígena

18

A

34

35A

59 60+

Até 1 SM

De 1 SM até 4 SM

De 4 SM até R$ 8 SM

8 SM ou mais

(33)

31 : sumárIo

Gráfico 16: [voltar ao texto]

Motivação dos entRevistados que não pRocuRaRaM o JudiciáRio ano 5

44%

17% 15%

11%

7%

5% 1%

Administração da Justiça

Solucionou de outra forma

Não sabe utilizar a Justiça

Não soube responder

Questões pessoais

Aguardando

(34)

Gráfico 17: [voltar ao texto]

PERfIl dE ENTREvISTOdOS quE dEclOROM quE OcEITORIOM uTIlIzOR MEIOS OlTERNOTIvOS dE RESOluçãO dE cONflITOS ONO 5

32 : sumário

72% 69% 73% 68% 72% 71% 66% 61%

68%

74% 79%

67% 72% 79% 73% 69% M A S C F E M B ra n co /A m a re lo N e g ro /p a rd o /i n d íg e n a 1 8 A 3 4 3 5 A 5 9 6 0 + A té 1 S M D e 1 S M a té 4 S M D e 4 S M a té 8 S M 8 S M o u m a is B a ix a M é d ia A lt a S im N ã o

(35)

Gráfico 18: [voltar ao texto]

PeRfil de entRevistados que declaRam que conhecem

ou já ouviRam falaR do PRocon

Ano 5

33 : sumárIo

95% 93% 95% 93% 93% 95% 93%

86% 94% 97% 97% 92% 96% 99%

Sexo Raça Idade Renda Escolaridade

MASC FEM

Branco/Amarelo

Negro/pardo/indígena

18 A 34 35 A 59

60+

Até 1 SM

De 1 até 4 SM De 4 até 8 SM 8 SM ou mais

(36)

Gráfico 19: [voltar ao texto]

PERfIl dE ENTREvISTOdOS quE já uTIlIzOROM OS SERvIçOS dO PROCON Ano 5

Gráfico 20: [voltar ao texto]

GROu dE SOTISfOçãO COM O SERvIçO PRESTOdO PElO PROCON Ano 5

34 : sumário

18% 17% 20%

15% 14% 20%

18%

8% 16%

20% 25%

13% 18%

29%

Sexo Raça Idade Renda Escolaridade

MASC FEM

Branco/Amarelo

Negro/pardo/indígena

18

A

34

35

A

59 60+

Até 1 SM

De 1 até 4 SM De 4 até 8 SM 8 SM ou mais

Baixa Média Alta

58% 30%

6%

6%

Muito satisfeito

Um pouco satisfeito

Um pouco insatisfeito

(37)

gráFICO 21: [voltar ao texto] EvOlUçãO ANUAl DO ICJBRASIl E DOS SUBíNDICES (2010 – 2013)

gráFICO 22: [voltar ao texto]

CONFIANçA NAS INSTITUIçõES (2010-2013)

35 : sumárIo

8.5 8.6 8.5 8.3

5.4 5.5 5.5 5.2

4.1 4.2 4.2

3.9

2010 2011 2012 2013

Subíndice de Comportamento ICJBrasil Subíndice de Percepção

72% 71%

68%

52% 53% 48%

42%

38% 41%

31% 34%

45%

37%

32%

36%

35% 34%

33%

25%

21% 20%

17% 12%

7% 7% 6%

2010 2011 2012 2013

Forças Armadas

Ministério Público

Governo Federal

Poder Judiciário

Polícia

Congresso Nacional

(38)

36 : sumárIo

noTas [clique na nota para voltar ao texto]

[1] Emenda Constitucional nº 45, publicada em 31 de dezembro de 2004.

[2] Relatório Justiça em Números, disponível em <http://www.cnj.jus.br/>.

[3] Essas situações tratam de questões envolvendo direito do trabalho, direito do consumidor e acidente de trânsito.

[4] Como Amazonas não fazia parte da amostra em 2011, utilizou-se a estimativa referente ao total da população-alvo.

[5] Por ser uma amostra não probabilística para o cálculo de medidas de variabilidade amostral, como o erro amostral, utiliza-se uma abordagem de inferência baseada em modelos, em que são feitas algumas suposições em relação às variáveis em estudo. No presente estudo, no cálculo dos erros amostrais utiliza-se um modelo em que se supõe que as observações em cada região são variáveis aleatórias independentes, com valor esperado igual à proporção estimada na pesquisa ICJBrasil 2010/2011.

(39)

37 : sumárIo

equIpe

luciana gross Cunha Coordenadora do ICJBrasil, FGv DIREITO SP

rodrigo de losso silveira Bueno FEA/USP

fabiana luci de oliveira DS/UFSCAR

Joelson de oliveira sampaio FEA/USP

luciana de oliveira ramos FGv DIREITO SP

gabriel Hideo sakai de macedo FGv DIREITO SP relatório

ICJBrasil

– edIções anTerIores[links]

2009

2º TRI

3º TRI

4º TRI

2010

1º TRI

2º TRI

3º TRI

4º TRI

2011

1º TRI

2º TRI

3º TRI

ANO 2

4º TRI

2012

1º TRI

2º e 3º TRI

4º TRI

2013

ANO 4

1º SEM

(40)

Referências

Documentos relacionados

A Coordenação do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, de responsabilidade da Universidade Federal do Pará, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -

No logos, estão os conhecimentos relacionados com a biodiversidade e os paradigmas em que se apóia (evolução e sistemática filogenética) e as diversas definições de

Três disjuntores protegem dois circuitos (isto é, existem 1½ disjuntores por circuito) em uma configuração com dois barramentos. Neste caso, como existem duas barras, a ocorrência

Ao comparar as …guras 3.2 e …gura 3.20, podemos ver que existe uma semelhança muito forte entre as curvas (com exceção do tempo de carga), mas a frequência de 2060 kHz deveria

Com essa caracterização podemos ver que a perda de e…ciência da nossa armadilha não está relacionada a variações nos parâmetros da armadilha, pois a variação de um dos

Os entrevistados com renda entre 4 e 8 salários mínimos são os que mostraram maior predisposição para buscar a Justiça para solucionar os seus conflitos, apresentando o maior

Mova a alavanca de acionamento para frente para elevação e depois para traz para descida do garfo certificando se o mesmo encontrasse normal.. Depois desta inspeção, se não

Se a pessoa do marketing corporativo não usar a tarefa Assinatura, todos as pessoas do marketing de campo que possuem acesso a todos os registros na lista de alvos originais