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A humanização no cuidado com o cliente cirúrgico.

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Academic year: 2017

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A HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO COM O CLIENTE CIRÚRGIC01

THE HUMANIZATION OF NURSING WITH SURGICAL CLlENTS

LA HUMANIZACIÓN EN EL CUIDADO CON EL CLIENTE DE CIRUGíA

Rosemari Ferigolo Medina2 Vânia Marli Schu bert Backes3

RES U MO: A compreensão e o respeito ao ser h u mano na sua ind ivid ualidade, a preocupação com seus senti mentos, desejos e direitos e a busca pela mel hora n o cuidado com vistas à human ização n a assistência ao cliente e fam i l iar, orientou este trabalho respaldado n a Teoria H u man ística de Paterson & Zderad ( 1 988), desenvolvido com qui nze clientes ci rúrgicos internados n u m H ospital de Santa Mari a . O acompanhamento no pré-operatório procurou identificar e red uzir os fatores causadores de ansiedad e , medo e d esconfortos ocasionados frente à i m i nência do ato cirúrgico. Os elementos­ chave utilizados, neste processo de human ização ao cliente e seu familiar, foram a capacidade de empatia e a comunicação, sendo esta , verbal ou não-verbal . A i nteração vivida j u nto aos clientes propiciou-nos u n i r o saber técnico (racionalidade instrumental) à subjetividade (intuição e afeto), desenvolvendo, desse modo, uma assistência de enfermagem diferenciada , com maior apoio e presença , orientação e reflexão e , seg u rança e conforto ao cliente (ser humano) assistido.

PALAVRAS-CHAVE: humanização, cliente ci rú rg ico, teoria humanística

ABSTRACT: The understanding and the respect of the Human Being as an individual, the preocuppation with his/her feelings, desires and rights, and the orientation for a qualified care towards the human ization in the atlendance of the customer and fa mily are the guidelines of this work, based on the Humanistic Theory of Paterson & Zderad ( 1 988). The study was done with fiteen surgical patients i nterned i n a Hospital i n Santa Maria, Rio Grande do Sul. The accompaniment in the preoperative tried to identify and to red u ce the factors responsible for anxiety, fear and d i scomfort ca used by the immi nence of the surgical act. The key-elements used in this human ization process regard ing the client and h i s relatives , were the ability to empathize and verbal and non-verbal communication. The interaction experienced with the customers enabled us to assemble techn ical knowledge ( i n stru mental rational ity) and subjectivity (intuition and affection ) , d eveloping a d ifferentiated nursing assista nce, with a stronger su pport and presence, orientation and reflection and, safety and comfort to the customer (the H uman Being) attended .

KEYWORDS: human ization, surg i cal customer, human istic theory

RES U M E N : La comprensión y respeto ai ser humano en su individualidad , la preocu pación por sus sentimientos, deseos y derechos y la búsqueda por la mejoría en el cuidado, con vistas a la humanización en la asistencia ai cliente y familiares ha orientado este trabajo respaldado por la Teoría H u m a n ística de Paterson & Zderad ( 1 988) y aplicado a qui nce clientes q u i rúrgicos ingresados e n un hospital d e Santa Maria. EI acompa iamiento d u ra nte el preoperatorio buscó identificar y red ucir los factores q u e causan ansiedad , miedo y molestias frente a la aproximación de la cirugía. Los elementos-clave utilizados en d icho proceso de h u man ización ai cliente y sus familiares, son la capacidad de empatía y la comunicació n , tanto verbal como no-verbal. L a interacción vivida junto a los clientes nos propició unir ei saber técnico (racionalidad instrumental) a la subjetividad (intu ición y afecto) , y desarrollar, de esa forma, una asistencia de enfermería d iferenciada con mayor apoyo y presencia, orientación y reflexión , y así, darle ai cliente (ser humano) asistido, mayor seg u ridad y aliento.

PALAB RAS CLAVE: humanización , cliente q u i rúrg ico , teoría human ística

Recebido em 1 6/01/2002 Aprovado em 24/09/2002

1 Artigo extra ído da Monog rafia de Especialização apresentada ao Curso de Especialização e m Projetos Assistenciais em Enfermagem - CEPAE - ESPE N S U LlUFSM.

2 Enfermeira assiste n c i a l d o H os p ital G u a rn i ção d e Sa nta M a ria/RS. Especial i sta e m Projetos Assistenciais em Enfermagem - ESPEN S U LlU FSM .

3 Doutora em Enfermagem. professora Adju nta do Departamento de Enfermagem d a U FS M . Membro d o GEPES/U FSM . Orientadora do trabalho.

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INTRODUÇÃO

No cotidiano assistencial , a equipe de saúde depara­ se com d iversas pessoas q u e possuem i n d ivi dualidade própria, problemas e características ú n icas, mas, m uitas vezes, o profissional atende aos seus clientes com eficiência técn ica , de forma autômata esq u ecendo-se que este "ser" apresenta sentimentos e é s ujeito d e sua própria h i stóri a .

O cliente está sob diversas i nterferências em seu estado físico e/ou psíquico , devido ao ambiente que enfrenta quando passa para a cond ição de pessoa hospitalizada e será submetida a um proced imento cirúrgico4, pois, o centro cirúrgico é desconhecido para a maioria. Além disso, o cliente apresenta medos, estresse e desconfortos que intensificam na med ida em que o procedimento a nestésico-ci rú rgico se aproxima.

A prática assistencial de enfermagem fundamentada na teoria human ística de Paterson e Zderad ( 1 988) possibilita desvendar j u ntamente com o cliente os medos e ang ústias sentidos no pré e pós-operatórios, i ntevindo de modo positivo propiciando uma situação menos estressante .

Reconhecendo que o ind ivíduo hospitalizado passa a conviver em um ambiente descon hecido e tem como seus companheiros a insegurança , a ansiedade e o medo, ficando longe da vida social e de seus familiares, despojado de seus valores e conceitos, manuseado por vários profissionais em que já não é tratado mais pelo seu nome, mas pelo n ú mero do leito, ou por ser portador de uma d eterminada patolog i a , consideramos i mprescind ível um trabalho que resgate o valor humano na atenção à saúde. Essa vivência permitiu identificar os desafios que uma pessoa hospitalizada deverá enfrentar. O l ivieri , citado por Barbosa ( 1 995 , p . 8 ) , ratifica a necessidade de mudar o modelo habitual do processo de cuidar, ao afi rmar que: "A te rapêutica não se resume na apl icação de med icações, mas vai a l é m , para u m cuidado especia l após reconhecer que o cl iente é u m ser que está doente, devendo ser levado em consideração o que surge na consciência d este ao sucu m b i r à doença , o q u e torn a i mpl ícita a necessidade de uma aproxi mação existencial do cliente, ou sej a , de u m a atitud e h u mana".

Estudos referentes à h u m a n i zação5 com o cliente vêm sendo realizados na maioria dos hospitais. Dessa forma, este trabalho foi desenvolvido respeitando a necessidade de cada cliente, em que foi poss ível esclarecer suas d úvidas quanto ao ato cirúrgico, cuidados que receberia ou teria que ter no pós-operatório como forma d e sensibil izá-lo para a i mportância de seu papel na recuperação e manutenção da saúde.

Baseando-se nos con ceitos d a teoria human ística de Paterson e Zderad ( 1 988) , esta p roposta teve como objetivos ide ntificar fatores g e ra d o res d e a n siedade e d esconfo rto na rec u p e ração d o c l i ente n o p ré e pós­ operatório, buscando uma interação entre o enfermeiro e o

clie nte, d e modo a tornar o momento da cirurgia menos traumatizante para o cliente e seu familiar e também orientá­ los q u anto as suas d úvidas relacionadas ao ato ci rú rgico, promovendo maior conforto e segurança .

A ameaça à integridade física causada pela cirurgia o c a s i o n a u m a d e s e st r u t u ra ç ã o no n í v e l dos s e u s comporta mentos e h á bitos de vida e , ta mbém, n o n ível d a p e rc e p ç ã o d e s i p ró p r i o , d a s s u a s ca p a c i d a d e s e competências, pois, o ato cirú rg i co é ca racterizado por u m estado de desconforto envolvendo u m a perda ou ameaça da identidade e i ntegridade do indivíduo e uma alteração de sua p e rce p ç ã o de fu t u ro . E s t a d e s e s t r u t u r a ç ã o c a u s a i nseg u rança, desespero e ansiedade podendo l evar a o estresse .

O cliente ao ser tratado como ser hospita l izado, mu itas vezes passa a ser vi sto como sendo mais u m caso, e este se sente fu rtad o d e sua identidade. A con d uta extremamente profissional ( i m pessoal - distante) adotada por membros da equipe d e saúde, incluindo o enfermeiro , substitu i o h u m a n ismo (pessoa l - aproximação) procu rado pelo cliente. Com o intuito de promover a redução do estresse e tornar a assistência mais humanizada, foi possível oferecer apoio emocional , acesso a informações, oportunizar o cliente a conversar com a l g u é m e man ifestar seus sentimentos. Essa atitude, que seria d ever ético , vem sendo resgatada por profissionais críticos'e reflexivos6, atentos aos anseios e necessidades d o cliente .

M i randa ( 1 997, p . 1 90 ) ao citar Coisak diz que a orientação sistem atizada no p reparo psicológico do cliente s u b metido a qualquer trata me nto terapêutico , além de promover maior g rau de con hecimento do cliente em relação ao exame, promove aj uda na realização do mesmo, pois, através do sentimento de seg urança a d i m i n u ição de expectativas torna-os mais participantes d u rante a real ização do exame e menos susceptíveis de alterações físicas e comportamentais. Daí a necessidade do e n fe rm e i ro d e s e m p e n h a r fu n ções p a ra red u z i r t e n s ã o , m e d i a n t e p r o m o ç ã o d e o ri e n t a ç õ e s o u relacionamento positivo q u e favorecem sentimentos de seg ura n ça e cooperação.

À med ida que o ato cirúrgico se aproxima, os n íveis de ansi1dade e inquietações aumenta m , por isso, optou-se por desenvolver este trabalho após a i nternação do cliente , propiciando, que nesse momento e l e possa expressar seus senti mentos e ser co m p reendido ou apenas ouvi d o . O atendi mento, desta forma, necessita ser individualizado, isto é, deve atender as necessidades e expectativas de cada u m em particu lar, levando e m conta s u a s crenças e anseios.

Conforme Paterson e Zderad referendados por Praeger e H og a rt h ( 1 993) , os e l e m e ntos d a estrutura p a ra a enfe rm a g e m h u m a n ística podem ser descritos como I n corporar os homens (paciente e enfermeira ) em um encontro (ser e torna r-se) d i rigido a uma meta (nutrir o

4 O cliente submetido a proced imentos ci rúrgicos tem sido foco de i n ú meros trabal hos científicos na enfermagem e veiculados em periód icos nacionais e i nte rnacionais, como fo rma de m e l h o r ente n d e r e a atender as necess idades desse ind ivíduo na situação de ciru rgia e hospital ização.

5 A human ização do cuidado em enfermagem tem motivado d iversos estudos respaldados no olhar fenomenológico que busca compreender a essência dos fenômenos . Dentre eles situa-se o ser-cliente cirú rgico.

6 A formação do profissional em enfermagem crítico, reflexivo, ético-criativo, tem sido enfatizada na Enfermagem e encontra­ se consagrada nas Diretrizes Curricu lares Nacionais para o Curso de Grad uação em E nfermagem (BRAS I L , 200 1 ).

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bem-estar e o vir-a-ser), e m uma transação intersubjetiva (estar com e fazer com) ocorrendo no tempo e no espaço (como medidos e vividos pelo paciente e a enfermei ra) em u m mundo de homens e coisas.

A human ização não ocorre d e modo mágico, mas sim é uma "fi losofia" que deve ser trabalhada e desenvolvida de acordo com os interesses de uma pessoa ou grupo.

Para se ati ngir a h u m a nização não se d i spõe de uma técnica pré-determ i n a d a , mas se sabe que é u m processo vivencia l , em que o enfermeiro através de u m a assistência individualizada avalia cada cliente para solucionar suas dúvidas e anseios, com o objetivo de prepará-lo para a recuperação de sua saúde perante o ato anestésico cirúrgico. Um i n stru me nto va l i oso q u e o e nferm e i ro d i spõe para comunicar-se com seus clientes é a em pati a , d efi n i d a por Beck ( 1 996 , p. 8 1 ) como a "capacidade de sentirmos o mundo e as co i sas como o outro , sem perdermos a própria identidade". Para alcançá-Ia é n ecessário que o enfermeiro se concentre em si mesmo, refleti n d o sobre suas próprias experiências.

Na i nteração enfermeiro-c1iente a mensagem contém sinais que podem estar claros como palavras ou esta r encobertos . Conforme M i randa et a I . ( 1 997, p. 1 89),

é tarefa do enfermeiro decodificar, decifra r e perceber a significação da mensagem q u e o cliente nos envia para poder esta belecer u m plano de cuidados adequado e coerente com as necess idades demonstradas por ele; dai a i m po rtâ n c i a d e s e co n h ec e r e estar atenta à comunicação verbal e não-verbal emitida por ele e por nós d u rante a interven ção".

A comun icação pode ser verba l ou não, incluindo toq ue, sorriso, gestos, ou mesmo estar ao lado do outro apenas ouvi ndo. O cliente por esta r ansioso, com medo ou sedado, muitas vezes não conseg ue expressar-se com clareza , por isso é necessá rio q u e o e nfermeiro ca pte a m e n s a g e m n a s e n t re l i n h a s . A co m u n i ca ç ã o e n tre o enfermeiro e o cl iente permite ao enfermeiro conhecer seus pensamentos , senti mentos e conhecimentos rel acionados com a patologia, bem como para verificar o n ível de ansiedade e estresse que este cliente se e ncontra . O profissional não apenas uti l i zará a fal a para se com u n i car, mas também vai ouvir e perceber as atitudes s u bjetivas d esse cliente.

De acordo com M i randa et aI. ( 1 997, p. 1 94), ao citar Stefanelli et a I . ,

"o saber ouvir, técnica de com u n i cação terapêutica , é u m recu rso eficaz q u e o e nfe rm e i ro pode u s a r p a ra ofe recer a p o i o ao c l i e nte . O s a b e r o u v i r re q u e r d o enfermeiro esforço de concentração, d is ponibilidade d e tempo para dedicar ao cliente e reflexão profunda para tentar entender o significado da mensagem que o cliente transm ite" .

Quando há compreensão entre o emissor e receptor (pessoa para pessoa) existirá a comunicação e sabe-se que haverá a i nteração entre o enfermeiro e o cliente, e o período de hospital ização do nosso cliente, certamente , será menos traumático, pois senti mentos como medo, mal estar, solidão,

dor i ntensa e outras com p l i cações comuns no paciente ci rú rgico poderão ser m i n i mizadas.

PERCURSO M ETODOLÓGICO

Este estudo se caracteriza como uma pesq uisa convergente-assistencial que, segundo Trentini e Paim (1 999, p . 42), "a defi n i ção do tem a , as q uestões de pesquisa, objetivos e sua i m pleme ntação são atividades a serem desenvolvidas concomitantemente com o trabalho cotidiano".

Neste sentido, o trabalho foi real izado num Hospital de Santa Mari a/RS , que presta atendi mento a mil itares da ativa, da reseva, pensionistas e tam bém seus dependentes tanto no setor ambulatorial como hospitalar. O estudo contou com a participação de q u i nze cl ientes ci rúrgicos i nternados. Os participantes fora m esco l h i dos de forma aleatóri a e se submeteram a processos cirúrgicos eletivos de médio porte, co m o : c o l e c i stecto m i a , s a fe n ecto m i a , h e rn i orrafi a , esofagogastrectomi a , n efrectomia, dentre outras. Trentin i e Paim ( 1 999, p. 42), defendem que "as mudanças no contexto da prática só ocorrerã o , se houver a ntes mudança d e mental idade d o s envolvidos nas práticas; a melhor maneira para que isso ocorra é a partici pação deles em todo o processo de pesq u isa". Assi m todos os sujeitos puderam optar e aceitaram p a rticipar deste trabalho, assinando o Termo de Consentimento L ivre e Esclarecido, atendendo a Resolução 1 96/96, que trata dos aspectos éticos e, pesquisa com seres h u manos. Todos os clientes eram adu ltos, do sexo feminino e masculino, bem como estavam em condições de verbal izar seus senti mentos e necessidades.

A teoria d e Paterson e Zderad ( 1 988) , foi uti l izada para nortear a assistência de e nfermagem i ndividualizad a , segura e huma nizada. S e u s pressupostos possibilitam criar um processo de enfermagem diferente dos moldes que temos usado aos clientes cirú rg i cos. N ossa prática habitual de enfermagem incluía um atendimento cordial, no qual o cliente era recebido na u n idade educadamente, orientado quanto às roti nas da i n stitu ição, verificados os sinais vitais e, em n e n h u m m o m e n to e ra o p o rt u n i z a d o expressar s e u s senti mentos frente à situação q u e estava vivenciando. Na prática diária, também, poucas vezes nos direcionamos aos familiares a l i presentes , e quando fizemos possivelmente é para determinar, ixar ou ordenar as rotinas pré-estabelecidas, como horários de visita, presença de acompanhantes, entre outras.

P a ra d e s e m p e n h a r m o s u m t ra b a l h o m a i s h u man izado , acred ita-se q u e a fam í l i a deva participar d o processo d e saúde-doença d e seu familiar e , também, deva receber uma atenção da equipe de enfermagem , pois, suas co n d i ções e m o ci o n a i s , m u it a s veze s , e n contram-se abaladas.

O processo de e nfermagem uti l izado foi baseado baseado na Teoria d e Paterson e Zderad citadas por Praeger e Hogarth ( 1 993, p.246) , composto por cinco fases conforme a i l u stração do quadro 1 .

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Quadro 1 -Fases do processo d e enfe rmagem da Teori a de Paterson e Zdera d

FASE S S I G N I F I CADO

1 ° ) PREPARAÇAO DA Busca o autoconhecimento através de reflexões, auto análise e leituras. E N F E RM E I RA PARA V I R A Deve-se estar aberta para novas experiências, aceitar a percepção dos CON H ECER outros, mas ter também a sua percepção do m u ndo.

2 ° ) A E N F E RM E I RA CON H E C E Está voltada para o conhecimento intuitivo, isto é, conhecer o outro captando O OUTRO I NT U I TI VA M ENTE a s n u a nces s u t i s e n v o l v i d a s n a i n t e r a ç ã o h u m a n a . P a ra o bt e r-se o conhecimento i ntu itivo d eve haver o relacionamento, sem preconceitos, entre a enfermeira e o cliente . Deve-se deixar as rotinas de lado e estar aberto ao significado da experiência do cl iente, assim ele poderá expressar-se e expressar-ser compree ndido pelo enferme i ro .

3° ) A E N F E R M E I RA CONHECE

Além de utilizar-se do conhecimento intu itivo e refleti r sobre e l e , é preciso O OUTRO C I ENTI F ICAMENTE que o mesmo não influencie ou conduza as ações e interações somente sob este ponto de vista . A util ização do conheci mento científico da enfermeira, j u ntamente com o que fo i captado do cliente, são refletidos pa ra assim ofe recer-se uma melhor assistência a ele.

4 ° ) A E N F E RM E I A C o n h e c e r m e l h o r o c l i ente , s u a s i t u a çã o e a re a l i d a d e do momento , S I NTET I ZANDO compreender seus sentimentos e idéias que faz acerca da vida, da saúde COMPLE M E N TARMENTE e d o p rocesso c i rú rg i co , propicia assim a re l a ç ã o , a co m p a ração e o OUTROS CON H EC I M E NTOS contraste da situação para melhor compreender esta real idade e chegar a

u m a visão ampliada. � ) A SUCESSAO I NTERNA DA

É o processo d i s cutido d o fe n ô m e n o v i v i d o , o u sej a , da d o e n ç a , da E N F E R M E I RA A PART I R DE

M U ITOS PARA O PARADOXAL i ntemação, do processo cirúrgico entre outros aspectos. Ocorre a formação da nova verdade, a pós ter co nhecido as real idades múltiplas existentes , isto é, após ter vivido o pré, trans e pós-operatório.

Fonte: Ada ptado da Teoria H u m a n ística d e Paterson e Zderad ( P RAEGER; HOGARTH , 1 993, p. 246).

R E LAC I O N A N D O A S FAS E S C O M A P E S Q U I S A CO NVERG ENTE-ASSISTENCIAL: U MA APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA E O E M E RG I R DAS CATEGO RIAS ANALíTICAS

Como preparação para a P ri m e i ra Fase foram uti l i zados leitu ras e q u estionamentos acerca das ações, relações com i nteg ra ntes d a equipe d e enfermagem, com os cl ientes. N este processo foi i nclu ido assistir o fi lme "O amor é contagioso", em que a borda o potencial humano, a va lorização de seus sentimentos.

N a S e g u n d a Fase, o e n contro e m p ático entre enfermeiro e cliente contri b u i u para a concretização desta fase. O conhecimento i ntu itivo foi propiciado através da a p resentação pessoal ao c l i e nte e do tra b a l h o a ser d e s e n v o l v i d o , m o m e n to em q u e se s o l i c i t a v a s e u consentimento e opção em participar ou não desta atividade apresentando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Através do d iálogo e observação (e reg i stro em d iário de campo) tentava-se compreender o que este cliente vivenciava no momento. A postu ra , como também o modo de ouvir, olhar e senti r o sign ificado das coisas q u e tiveram de ser modificadas, ou melhor d izendo, precisaram ser aguçadas, pois para poder co m p ree n d e r cada u m , e m seu modo particular, dever-se-ía esta r atenta (e sen s íve l ) a todos os movimentos e gestos deste cliente . Através d a observação, do aperto de mão, do toq u e , e do d iálogo (troca ), pôde-se compreender o q u e este c l i e nte estava vivenciando no momento . Nessa fase exig i u-se um esforço no sentido de observar e ouvir atentamente (o verbal e o n ão-ve rbal) para assim melhor conhecer o cliente e, e ntão , perceber com maior precisão os senti mentos e emoções vivenciados e expressos por este .

A Tercei ra Fase , i ncl u i u conheci mento científico da enfermeira ju ntamente com os dados captados do cliente , os quais foram refletidos criticamente. Essa fase i n i ciou-se pela a n á l i se d o prontuário para conhecer um pouco mais a h i stória clín ica desse cli ente e qual a ciru rgia a que seria s u b meti d o . O r i e ntações e esclareci me nto d e d úv i d a s referentes ao proce d i mento a nestésico-cirúrgico foram forn ecidos e reg i strados n o prontuário na evolução de enfermagem. Para se obter u m melhor con heci mento do cliente foi uti l izado u m rotei ro que inclu ía conhecer a história da patologia, alergia e uso de medicamentos. As informações em itidas pelo cliente foram reg i stradas no diário de campo para assim prestar a ass i stência i n d ividual izad a .

N a Quata F a s e desenvolveu-se o diálogo entre e n fe rm e i ra- c l i e n t e . A s s i m fo i p o s s í v e l v e r i fi c a r a s possibilidades d e compreender os sentimentos e idéias que faze m acerca d a vida, d a saúde e d o processo cirú rgico.

Foi real izado i n d ividual mente esclarecimentos e orientações perti n entes a cada u m em particular. Foram também colocadas à d i sposição fotos do centro cirúrg ico, da sala de recuperação e da equipe de saúde que permanece nestes locais. A maioria optou por ver as fotos, por questionar a l g u n s detalhes, a fi m d e fam i l i a rizar-se com o cenário que em pouco tempo i riam i ntegrar-se. Outros, porém, a decisão em não q uerer olhar as fotos foi respeitada, pois temiam que poderiam ficar mais ansiosos . N esse momento, procurava­ se tranqüilizá-Ios na medida em que refletia com eles o quanto é i m portante manifestar o q u e mais l h e agrada, mais lhe traz conforto e seg u ra n ça e , se nesse momento não ver as fotos os fazia senti rem-se melhor, não havia porquê insistir. A Q u i nta Fase refere-se ao pós-operatório. Após a cirurg i a , n u m a m éd i a d e 20 horas de pós-operatório foi real izada uma nova visita ao cl iente, a fim de perceber quais

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o s seus sent i m e ntos fre nte a o ato s ofri d o , como a s intercorrências, sentimento d e seg u ra nça ou inseg u rança, medo ou confiança, o que sentiu ou como se sentiu no centro cirúrgico, o que sentia nesse momento, dor ou não, ansiedade ou tranqüilidade.

Através desse encontro foi possível s u bsidiar a interação e atingir o propósito de h u ma n ização na relação sujeito-suje ito e não s uj e i to-obj et o , i sto é, permiti u a i nterp retação , a n á l ise e com p reensão do cliente , suas reações, sua experiência vivida, como também as atitudes que orientaram esse processo enquanto Ser Mais como pessoa, como enfermeira .

N o transcorre r d este p rocesso i n vestigativo se destacaram as segu i ntes categorias de anál ise temática ( M I NAYO, 1 99 2 ) : a i nterlocução d o c l i e nte fa m í l i a ; as i nterfaces da comunicação n a i nteração enfermeira (eu ) e c l i e nte ; conhece n d o os fa tores g e ra d o res d e m e d o , ansiedade fre nte ao processo ci rú rgico; con hecendo e referendando a prática a s s i ste n c i a l : o pós-operató rio; sensi bilizando a eq uipe de enfermagem para o processo de human ização.

RELATO E DISCUSSÃO DOS DADOS : REFLEXOS DA ARTICU LAÇÃO TEORIA-PRÁTICA

A I NTERLOC UÇÃO COM CLI ENTE E FAM í LIA

A presença do familiar, junto ao cliente hospitalizado, contri bui sign ificativamente para o sucesso do tratamento, pois o desl i g a m ento da fa m í l i a pode trazer d i stúrbios psicológicos infl uenciando no desenvolvi mento físico, mental e social da pessoa humana refl eti ndo na recuperação de sua saúde. O acom panhante presente era convi dado a participar da conversa, ouvir os clientes e os familiares, reletir sobre suas fa las e propiciar condições que favorecessem um estar melhor naquele momento de transição, o que foi prioridade para tornar a assistência mais human izada e procurou-se mostrar além do saber técnico, um profissional capaz de desenvolver u m d i á logo n o qual a em patia se fez presente.

Os clientes expressaram vontade de permanecer ju nto de seu familiar, pois, para estes , depender dos outros e, pri ncipal mente , de descon hecidos, no caso a equipe de enfermagem, poderia fra g i lizar ainda mais o cliente, como confi rmamos com as expressões deles.

Não queo icar sem acompanhante porque não vou poder sair da cama. Não queo depender tudo da enfemagem.

(6VB F37)

Não poder sair da cama, nem tomar banho sozinho, depender dos outros para tudo, isto é desagradá vel. (3RSM2 1 )

AS I NTERFACES DA COM U N I CAÇÃO NA I NT E RAÇÃO ENFERMEIRA ( E U ) E CLI ENTE

Através do estabeleci mento da comunicação ocorre a interação entre o e nfermeiro e o cliente, p ropiciando para q u e possamos i d e n t i fi c a r e com p re e n d e r os fatores causadores de ansiedade, desconforto e medo, sentimentos presentes no pré-operatório do cl iente, e, conseqüentemente haverá a redução desses sentimentos, tornando a assistência adeq uada, isto é, human izada.

O ser humano vale-se da comunicação para partilhar suas experiências com os demais. Alguns dos clientes, por terem passado pelo processo cirúrgico, associam o momento a t u a l c o m o p o s i t i v o o u n e g a t i vo , d e p e n d e n d o d o con hecimento que têm frente a essa situação, confi rmamos com os depoimentos de alguns clientes:

N a outra cirurg i a q u e eu fiz senti mu ita dor . . . . Esta ciru rgia eu acho que é mais fácil do que a outra (que doeu m u ito ) . Esta não dói , assim me d isseram. (9NPF53)

Eu não sei nada sobre a cirurgia, como vai ser depois, até eu melhorar vai demorar m u ito, meses ... (1 2SLF52)

Algu n s clientes temem os profissionais do hospita l , p od e n d o h a v e r u m a s u b m i s s ã o força d a , temem s e r m a ltrat a d o s e m re p r e s á l i a a s s u a s s o l i citações o u questionamentos, e pensam que seus chamados não serão atend idos quando estiverem em dificuldades.

O relacionamento entre enfermeiro-cliente deve ser caracterizado pela com u n icação, no qual a vivência deve sign ificar para am bos u m a troca e, a dign idade e o respeito ao ser humano não devem ser esquecidos.

A empatia e a comunicação são formas de interação entre o ser cliente e o ser enfermeiro e são essenciais no processo d e atendimento ao cliente cirú rgico .

CON H EC E N D O OS FATOR E S G E RADORES DE MEDO, ANS I E DADE FRENTE AO PROCESSO C I RÚ RGICO

N o decorrer d a conversa, a maioria dos clientes referiu estar senti ndo medo e ansiedade, especialmente quanto à anestesia, sentir dor, ter alguma complicação, entre outros, como confi rmamos através de suas expressões .

Tenho medo de sentir dor depois de estar no quato

e ninguém fazer medicação. (3RSM2 1 )

Estou nevoso porque nunca fiz cirurgia na vida, tenho medo da cirurgia. (4RBM1 8)

Para que o ser humano consiga superar estes medos é necessário que i n teraja com as causas que levam a este senti mento, n esse caso é preciso q u e seja apresentado ao cliente o que será real izado com ele, bem como o local em que i rá permanecer, as pessoas que estarão presentes ou que prestarão assistência.

P e rce b e u - s e que a l g u n s cl i e ntes a pós sere m orientados qua nto à cirurg i a , ao centro ci rúrgico, à s a l a d e recu peração, ao t i p o d e a n estesia que seriam su bmetidos, serem apresentados através das fotos os profissionais que esta riam l h e s aco m p a n h a n d o d u ra nte o proced imento anestésico-cirúrgico, demonstraram que pelo conhecimento da situação a ser vivenciada seus sentimentos de medo e estresse encontravam-se d i m i n u ídos, pois o con hecimento torna a situação menos ameaçadora .

C O N H E C E N D O E R E F E R E N D A N D O A P RÁT I C A ASS ISTENC IAL: O PÓS-OPERATÓRIO

No pós-operatório buscou-se saber como havia sido a vivência do processo anestésico-cirúrgico do cliente e como se encontrava no momento de pós-operatório. A maioria deles referi u estar se sentindo bem. Embora os clientes estivessem e m u m a m b i e n t e d e s co n h e c i d o , n ã o re l a t a r a m t e r apresentado o senti mento d e m e d o no decorrer do

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operatório e pós-operató rio i m e d i ato , conforme s u a s expressões.

Estou muito bem, passou todo meu nevosismo. ( 1 2SLF52)

Estou muito bem porque a cirurgia foi melhor do que eu esperava. ( 1 5M LF56)

O o bjetivo da a s s i st ê n c i a d e e n fe rm a g e m é proporci onar um atendi men to em q u e o cliente possa se sentir seguro, através do cuidado i n d ividual izado, no qual o saber técnico e científico presentes no profissional não deixe que o hu manismo se torne ocu lto, pois é fu ndamental para a recu peração do cliente que receba u m atendi mento voltado para a humanização.

S E N S I B I L I ZANDO A EQU I P E D E E N FE R MAG E M PARA O PROCESSO DE H U MAN I ZAÇÃO

Considerando de vital importância compartilhar com a eq uipe de enfermagem a experiência, foi rea lizado com alguns i ntegrantes da e q u i pe de enfermagem um exercício da capacidade de vivenciar a empati a , a fi m de sensibil izá­ los fre nte a o ate n d i m e n to ao c l i e nte c i rú rg i c o . E s s a experiência foi gratificante p e l o momento que usufru ímos e m conju nto e ta mbém pelos comentários que gerou, o d iálogo comigo, com colegas e com cli entes . Essa sensibil ização com a equipe conti nuou d e modo i nformal no decorrer das atividades diárias.

Através de uma "nova" cond uta e do exemplo pôde­ se sensibil izar os demais i ntegrantes da equipe, e essa forma foi considerada mais viável para despertá-los a b uscar a assistência de enfermagem h u manizada .

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com as teoristas Paterson e Zderad ( 1 988), a enfermagem human ística deve buscar compreender o homem a parti r de sua experiência através da obtenção de uma visão mais ampla do seu potencial como ser humano.

P a ra con cretizar este tra b a l h o , vo ltado para a h u m a n ização n o ate n d i m e n to a o c l i e n te c i r ú rg i co, fo i necessária a busca de maior con hecimento próprio e do cliente.

O c o n h e c i m e n t o p e s s o a l é n e c e s s á r i o p a ra podermos tentar conhecer e com p reender o nosso cliente. Para Magal hães ( 1 999, p . 53) "não conhecemos os outros se não nos con hecermos. Podemos nos conhecer por meio de tudo o que fazemos e sentimos todos os dias, desde as coisas mais simples até a s mais com plicadas". Fazendo desse conhecimento parte da própria vida, aprendendo sobre as coisas, aprendendo sobre m i m e sobre os outros e vendo como poderia ir conseg u i ndo o bter progresso n i sso tudo.

Os momentos d e refl exão q u e foram necessários para se obter o próprio con hecimento, i sto é, ter clareza das próprias idéias, valores, mitos, preconceitos e expectativas que compõem a experiência de vida e do ser enfermeiro , fizeram com que s e reconhecesse o s e r h u mano q u e há no profissional e no cliente . A valorização desse cliente, de suas reações emocionais associadas à sen sibil idade de assistir propiciou para que essa h u ma n i zação fosse alcançada , entendendo-a como processo em con sta nte con stru ção e

reconstrução.

Durante todo o processo i nvestigativo prestou-se u m c u i d a d o autêntico, a rticulando teoria e prática , respeitando a i n d ivid ualidade d e cada cliente e o di álogo baseado na troca de idéias, j untamente com senti mentos como empatia e o uso da l i n g u agem n ão verbal (olhar, tocar, escutar e mesmo apenas estar presente) foram constantes e são de suma importância para que o cuidado seja humanizado, ou sej a , promotor de ações que valorizem e compreendam o ser humano, contri b u i ndo para q u e possamos, como seres h u manos, ser cada vez mais h u manos, livres e amados.

Essa nova vivência possibil itou estar consciente d a importância d e estar atenta às solicitações d o s clientes representadas através das falas, de gestos ou expressões de cada u m em seu modo particular de estar dispon ível para conversar, a fi m de i nformar, tranqüil izar ou, sim plesmente, esta r presente n o local e perceber ou ver o que não vemos apenas com os ol hos.

As s i m p e rcebe-se que os obj etivos propostos puderam ser alcançados, pois, foi possível identificar em cada c l i e nte os fatores c a u s a d ores de s u a s a n s i e d a d e s e desconfortos, a interação entre o enfermeiro e o cliente ocorreu através do diálogo em que foi possível proporcionar o apoio que necessitavam e promover maior conforto e seg u rança ao ser q u e estava sendo assistido.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, S . de F. F. I n d o a l é m do a s s i sti r-c u i d a n d o e c o m p ree n d e n d o e x p e ri ê n c i a de conviver com o c l i e nte i nternado em u nidade de terapia i ntensiva . Florianópolis, 1 995. 1 90 f. Dissertação (Mestrado em Assistência de Enfermagem) - U niversidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1 995.

B E C K , C. L. C. S ofri m e n t o e esperança - vivências com familiares de pacientes i nternados em UTI. Florianópolis, 1 996. 1 40 f. Dissertação (Mestrado em Assistência de Enfermagem) - U niversidade Federa l de Santa Catarina, Florianópolis, 1 996.

B RAS I L . D i retrizes C u rri c u l a res N a c i o n a i s do C u rso de G raduação em Enfermagem. Brasília: Resolução CNE/CES N° 3 , 07/1 1 /0 1 .

MAGALHÃES, L. R . Aprendendo a lidar com gente : relações

interpessoais no cotidiano. Salvador: U niversidade Federal da Bahia, 1 999.

M INAYO, M. C. O Desafio do con hecimento: pesquisa qualitativa

em saúde. São Paulo: H U C ITEC-AB RASCO, 1 992 .

M I RAN DA, A . C . S . et aI. Expectativas dos clientes hospitalizados

frente ao relacionamento com a equipe de enfermagem. Rev.

Bras. Enferm . , Brasília, v. 50, n. 2, p. 1 83-1 96, abr./jun. 1 997.

PATERSON , J. ; ZDERAD, L. H uman istic N u rsing. New York: National League for N ursing, 1 988.

PRAEGER, S.G. ; HOGARTH, C . Josephine E. Paterson e Loretta

T. Zderad . l n : G E O R G E , J . B . Teorias de E nfermagem: os

fu ndamentos para a prática assistenci a l . Porto Aleg re: Artes Médicas, 1 993.

T R E N T I N I , M . ; PAI M , L . P es q u i s a e m E nfermagem : u m a

modalidade convergente-assistencial . Florianópolis: Editora d a U FSC, 1 999.

Referências

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