REAÇÃO DE FIXAÇÃO DO COMPLEMENTO PARA CISTICERCOSE NO
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDJANO. EMPREGO DE NOVO ANTÍGENO
POR MÉTODO QUANTITATIVO
A L V A R O E . D E A L M E I D A M A G A L H Ã E S *
Desde a introdução da reação de fixação do complemento para
diagnós-tico da cisticercose cerebral, por Moses
r\ em 1911, o seu valor vem sendo
salientado por vários autores que têm estudado o assunto '
Λ<
4·
Η.
7·
8·
9·
ι η·
u.
Em-bora os antígenos de cisticercose tenham sido preparados por diversos
méto-dos, a ocorrência relativamente freqüente de reações inespecíficas não tem
sido evitada, principalmente em casos de neurossífilis
7·
1 1. Ainda
recente-mente Nieto
6, usando antígeno de Cysticercus cellulosae, previamente
trata-do pela acetona, verificou positividade da reação para cisticercose em cerca
de 30% dos casos com liqüido cefalorraquidiano com reação de Wassermann
positiva.
N o presente trabalho estudamos a reação de fixação do complemento
para cisticercose no liqüido cefalorraquidiano usando um novo antígeno, por
método quantitativo; os resultados, obtidos em grupos bem definidos de
pa-cientes, mostraram ser o método dotado de sensibilidade e especificidade,
mesmo em casos de neurossífilis.
M A T E R I A L Ε M É T O D O S
Antígeno — O antígeno é um extrato metílico de Cysticercus cellulosae
desengordurado pelo benzeno. O tratamento pelo benzeno, empregado
tam-bém por Freitas e Almeida
2no preparo de antígeno de T. cruzi, tem sido
indicado em vários sistemas, na extração de substâncias não responsáveis
pela especificidade antigênica.
Preparo do antígeno — 1) Retirar cuidadosamente as vesiculas de
Cysti-cercus cellulosae da carne de porco infestado; 2) lavar as vesiculas
(ínteT r a b a l h o do D e p a r t a m e n t o de P a r a s i t o l o g i a ( D i r e t o r : P r o f . M a u r o P e r e i r a B a r -r e t o ) da F a c u l d a d e de M e d i c i n a de R i b e i -r ã o P -r ê t o ( S ã o P a u l o ) . A p -r e s e n t a d o a o C e n t r o M é d i c o de R i b e i r ã o P r ê t o e m 16 a b r i l 1957.
gras e rompidas) várias vezes em solução fisiológica; 3) secar em papel de
filtro; 4) adicionar um volume de benzeno igual a 3 vezes o volume de
cisticercos; 5) fazer a extração dos cisticercos com benzeno durante 24
ho-ras em temperatura ambiente, agitando várias vezes e separando-os por
ta-mização (repetir duas vezes este processo de extração com intervalo de 24
horas); 6) lavar várias vezes os cisticercos sobre o tamis com benzeno; 7)
secar em estufa a 37^0 durante 6 horas e completar a secagem no vácuo,
em temperatura ambiente; 8) triturar os cisticercos em gral; 9) extrair o
pó em álcool metílico absoluto, na proporção de 1 g do pó para 20 ml de
álcool. Agitar durante uma hora e deixar que a extração se realize durante
25 dias em temperatura ambiente; 10) centrifugar à temperatura de 3
ÇC-Q"C a cerca de 10.000 gravidades durante 15 minutos; 11) o sobrenadante
é o antígeno que será conservado em geladeira a 4°C-6*C.
Liqüido cefalorraquidiano * — Os líquidos cefalorraquidianos estudados
foram obtidos de pacientes com cisticercose cerebral, parasitològicamente
comprovada (grupo I ) ; de pacientes sem distúrbios neurológicos e com
líquo-res sem alterações (grupo I I ) ; de pacientes com distúrbios neurológicos e
líquores com ou sem alterações (grupo I I I ) ; de pacientes com reação de
Wassermann positiva no liquor (grupo I V ) . Estes líquidos
cefalorraquidia-nos satisfizeram as seguintes exigências: aparência límpida, ausência de
he-moglobina e ausência de pus. Centrifugados eram mantidos em geladeira a
4
9C-6
ÇC. Quando necessário eram conservados congelados a —20°C.
A reação — A reação de fixação do complemento foi feita pelo método
de Wadsworth, Maltaner e Maltaner
1 4. As relações quantitativas entre
an-tígeno, anticorpos do liquor e complemento foram determinadas pelo método
da isofixação
1.
Curvas iso-hemolíticas
1 3foram levantadas projetando as quantidades de
antígeno (em abscissas) contra as quantidades de liqüido cefalorraquidiano
(em ordenadas) necessárias para formar complexos antígeno-anticorpo que
deixam livre, após a fixação, uma unidade de complemento. As curvas
fo-ram traçadas com 3 e 6 unidades de complemento e pudefo-ram ser
classifica-das como do tipo 1
l a. Nesse caso, doses de antígeno podem ser usadas desde
que estejam afastadas da zona onde antígeno e anticorpo são suplementares.
Por conveniência foi empregada uma "dose de reatividade paralela"
l b.
A reação é feita de acordo com o quadro 1.
R E S U L T A D O S Ε D I S C U S S Ã O
reação de fixação do complemento para cisticercos foi positiva nos 10 casos
(quadro 2 ) .
A inespecificidade do antígeno foi testada, inicialmente, em 31 pacientes
sem distúrbios neurológicos e com líquidos cefalorraquidianos sem alterações
(grupo I I ) . A reação de fixação de complemento para cisticercose foi
nega-tiva nos 31 pacientes.
A inespecificidade do antígeno foi ainda estudada em 142 líquidos
cefa-lorraquidianos de pacientes, presumivelmente não parasitados por Cysticercus
cellulosae. Estes pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I I I
cons-tituído de pacientes com distúrbios neurológicos e apresentando líquores com
ou sem alterações; grupo I V constituído de pacientes em que a reação de
Wassermann, pela técnica quantitativa de Wadsworth, Maltaner e Maltaner,
foi positiva no liquor.
O grupo I I I é constituído de 113 casos que, numa catalogação genérica,
podem ser assim distribuídos: síndromes convulsivas (66 casos); síndromes
de hipertensão intracraniana ( 4 ) ; distúrbios circulatórios cerebrais ( 8 ) ;
sín-drome de Parkinson ( 1 ) ; sínsín-dromes medulares ( 8 ) ; polineurites ( 5 ) ; neurites
(8); meningites ( 2 ) ; neurossífilis ( 5 ) ; miopatias ( 2 ) ; tumores cerebrais ( 1 ) ;
encefalopatias infantis ( 2 ) ; acidentes cerebrais traumáticos ( 1 ) . Neste grupo
a reação de fixação do complemento para cisticercose foi negativa em 108
casos e positiva em 5 casos que figuram na relação acima com os
diagnós-ticos de síndromes de hipertensão intracraniana (3) e síndromes
convulsi-vas ( 2 ) .
Analisando com mais detalhe as observações clínicas destes 5 pacientes
com reação positiva para cisticercose, podemos sintetizar o seguinte:
C A S O 61 — J. P., s e x o m a s c u l i n o , 41 a n o s d e i d a d e . H i s t ó r i a c l í n i c a de m a i s ou m e n o s 8 anos, c o m q u e i x a s m ú l t i p l a s nas q u a i s p r e d o m i n a m o d e s â n i m o e a f r a q u e z a g e r a l . H á 6 m e s e s t e v e crise c o n v u l s i v a t i p o G M . A o e x a m e f í s i c o : c i s t i c e r c o s e c u t â nea g e n e r a l i z a d a ( c o m p r o v a d a p o r b i o p s i a ) . D i a g n ó s t i c o : c i s t i c e r c o s e c e r e b r a l . O l i -q ü i d o c e f a l o r r a -q u i d i a n o p o r p u n ç ã o S O D , ou s e j a p o r v i a s u b o c c i p i t a l e m d e c ú b i t o l a t e r a l , m o s t r o u : p r e s s ã o i n i c i a l 23 ( m a n ô m e t r o d e C l a u d e ) ; 30,4 c é l u l a s p o r μ \ ( l i n -f ó c i t o s 9 4 % , m o n ó c i t o s 5 % , e o s i n ó -f i l o s 1 % ) ; p r o t e í n a s t o t a i s 84 m g p o r 100 m l ; r. de P a n d y + + + ; r. de N o n n e - A p p e l t + + + . R e a ç ã o de W a s s e r m a n n n e g a t i v a .
C A S O 70 — M . L . Z., s e x o f e m i n i n o , 7 a n o s de i d a d e . H i s t ó r i a c l í n i c a de u m a n o . C e f a l é i a p e r s i s t e n t e p r e d o m i n a n t e m e n t e da r e g i ã o da nuca, p o r v e z e s a c o m p a n h a d a de crises de v ô m i t o de t i p o c e r e b r a l . H á 2 m e s e s c r i s e c o n v u l s i v a única. N o s a n t e -c e d e n t e s , t e n í a s e . A o e x a m e f í s i -c o : e d e m a de p a p i l a f r u s t r o b i l a t e r a l . A u s ê n -c i a de o u t r o s s i n t o m a s e sinais n e u r o l ó g i c o s ou p s í q u i c o s . S u s p e i t a c l í n i c a : c i s t i c e r c o s e c e r e b r a l . O l i q ü i d o c e f a l o r r a q u i d i a n o ( p u n ç ã o S O D ) m o s t r o u : p r e s s ã o i n i c i a l 27 ( m a -n ô m e t r o de C l a u d e ) ; 36 c é l u l a s p o r μ \ ( l i -n f ó c i t o s 8 6 % , m o -n ó c i t o s 1 2 % , e o s i -n ó f i l o s 2 % ) ; p r o t e í n a s t o t a i s 116 m g por 100 m l ; r. P a n d y + + + ; r. N o n n e - A p p e l t + + + ; r. d e W a s s e r m a n n n e g a t i v a .
c é l u l a s p o r μ \ ( l i n f ó c i t o s 9 4 % , m o n ó c i t o s 5 % , e o s i n ó f i l o s 1 % ) ; p r o t e í n a s t o t a i s 84 m g p o r 100 m l ; r. P a n d y + + + ; r. N o n n e - A p p e l t + + + . R e a ç ã o de W a s s e r m a i m n e g a t i v a .
C A S O 98 — D . C , s e x o m a s c u l i n o , 6 a n o s de i d a d e . H i s t ó r i a c l í n i c a de 3 meses. Crises de c e f a l é i a , v ô m i t o s e e n t o r p e c i m e n t o i n t e l e c t u a l c o m d u r a ç ã o de dias. A o e x a m e f í s i c o : t o r p o r l e v e , l i g e i r a r i g i d e z da n u c a . S u b f e b r i l ( 3 7 * , 8 C ) . P a r e s i a d o r e t o e x t e r n o ã d i r e i t a , s e m o u t r o s d i s t ú r b i o s n e u r o l ó g i c o s . D i a g n ó s t i c o : m e n i n g i t e t u b e r c u l o s a ? c i s t i c e r c o s e c e r e b r a l ? O l i q ü i d o c e f a l o r r a q u i d i a n o ( p u n ç ã o S O D ) m o s -t r o u : p r e s s ã o i n i c i a l p r e j u d i c a d a ; 80 c é l u l a s p o r μ ΐ ( l i n f ó c i -t o s 8 9 % , m o n ó c i -t o s 1 1 % , p r e s e n ç a de g r a n u l a ç õ e s e o s i n ó f i l a s ) ; p r o t e í n a s t o t a i s 98 m g p o r 100 m l ; r. P a n d y
+ + + ; r. N o n n e - A p p e l t + + . R e a ç ã o de W a s s e r m a n n n e g a t i v a .
C A S O 119 — P . G . , s e x o m a s c u l i n o , 54 a n o s de i d a d e . H i s t ó r i a p r e c á r i a , sendo a s s i n a l a d o s p e r í o d o s de d i s t ú r b i o s m e n t a i s ( d é f i c i t da m e m ó r i a , a p a t i a , i n é r c i a ) , pert u r b a ç õ e s da f a l a do pert i p o a f á s i c o e crises c o n v u l s i v a s r e c e n pert e s . P a c i e n pert e b r a d i p s í -q u i c o c o m s e n s í v e i s d i s t ú r b i o s da m e m ó r i a p a r a f a t o s r e c e n t e s e c o m c e r t o g r a u de m ó r i a . A o e x a m e f í s i c o : c i s t i c e r c o s e c u t â n e a g e n e r a l i z a d a ( c o m p r o v a d a p o r b i ó p s i a ) . D i a g n ó s t i c o : s í n d r o m e c o n v u l s i v a , s í n d r o m e p s í q u i c a do l o b o f r o n t a l , c i s t i c e r c o s e cer e b cer a l ? O l i q ü i d o c e f a l o cer cer a q u i d i a n o ( p u n ç ã o S O D ) m o s t cer o u : 23 c é l u l a s p o cer μ ΐ ( l i n -f ó c i t o s 74,5%, m o n ó c i t o s 9 % , e o s i n ó -f i l o s 1 6 % , b a s ó -f i l o s 0 , 5 % ) ; p r o t e í n a s t o t a i s 38 mg por 100 m l ; r. P a n d y + + ; r. N o n n e - A p p e l t + . R e a ç ã o d e W a s s e r m a n n n e g a t i v a .
No grupo IV, constituído de pacientes com reação de Wassermann
po-sitiva no liquor, a reação de fixação do complemento para cisticercose foi
positiva em 2 casos, um dos quais pôde ser estudado.
C A S O 145 — M . O., s e x o m a s c u l i n o , 52 a n o s de i d a d e . H i s t ó r i a de 5 a n o s a p r o -x i m a d a m e n t e , a p r e s e n t a n d o p a r e s l e s i a dos m e m b r o s i n f e r i o r e s , a t a -x i a na m a r c h a e d i s t ú r b i o s u r i n á r i o s . A o e x a m e f í s i c o : s í n d r o m e r a d í c u l o c o r d o n a l p o s t e r i o r da m e -d u l a e sinal -de A r g y l l - R o b e r t s o n . D i a g n ó s t i c o : t a b e s . O l i q ü i -d o c e f a l o r r a q u i -d i a n o ( p u n ç ã o l o m b a r ) m o s t r o u : 88 c é l u l a s por μ \ ( l i n f ó c i t o s 84,5%, m o n ó c i t o s 1 4 % , eosi-n ó f i l o s 1 , 5 % ) ; p r o t e í eosi-n a s t o t a i s 50 m g p o r 1C0 m l ; r. P a eosi-n d y + + ; r. N o eosi-n eosi-n e - A p p e l t + + ; r. W e i c h b r o d t - t - + . R e a ç ã o de W a s s e r m a n n p o s i t i v a
Neste caso nossa atenção foi chamada pela positividade da reação para
cisticercose. Embora este paciente apresentasse um quadro clínico de
neu-rossífilis, a cisticercose não pôde ser excluída, pois havia ausência de
plas-mócitos e presença de eosinófilos no liquor. Tal quadro somente em caráter
excepcional poderia ser explicado unicamente pela infecção luética
α ι.
Não acreditamos que neste caso a reação positiva para cisticercose possa
ser considerada como efeito não específico da sifilís, pois verificamos nos 29
casos deste grupo (grupo I V ) com positividade da reação de Wassermann no
liqüido cefalorraquidiano apenas um outro caso com reação positiva para
cisticercose.
C O N C L U S Ã O
R E S U M O
O autor descreve um novo antígeno de Cysticercus cellulosae e apresenta
os resultados obtidos com o seu emprêgo na reação de fixação do
comple-mento com liqüido cefalorraquidiano, para diagnóstico da cisticercose
ce-rebral.
O antígeno é preparado com vesículas de C. cellulosae obtidas de porcos
infestados. As vesículas são lavadas várias vêzes em solução fisiológica e
secadas em papel de filtro. O material sêco é extraído com benzeno,
du-rante 24 horas, à temperatura ambiente; o benzeno é desprezado e a extração
repetida várias vêzes. O material é, então, colocado no vácuo, sôbre cloreto
de cálcio e, finalmente, extraído com 20 volumes de álcool metílico absoluto,
durante 25 dias. O sobrenadante obtido após centrifugação (10.000 G
duran-te 15 minutos a 3ºC-6ºC) é o antígeno que é conservado em geladeira.
A reação de fixação do complemento é estandardizada, segundo o método
da isofixação, pela técnica quantitativa de Wadsworth, Maltaner e Maltaner.
Os resultados obtidos com líquidos cefalorraquidianos de pacientes com
cisticercose cerebral e outras condições mostram que o método usado com
o novo antígeno é recomendável para o diagnóstico da cisticercose cerebral
humana.
S U M M A R Y
Fixation complement test for cysticercosis in spinal fluid.
New antigen for quantitative method.
A new Cysticercus cellulosae antigen is described and the results of
com-plement-fixation reactions are presented. The antigen is prepared with
ve-sicles of C. cellulosae from infected pig, washed several times with saline
and dryed on filter paper. The dryed material is extracted with benzol for
24 hours at room temperature; the benzol is discarded and the extraction is
repeated several times. The material is then dryed over calcium chloride and
extracted with 20 volumes of absolute methyl alcohol during 25 days. The
liquid collected after centrifugation (10,000 G, during 15 minutes at low
tem-perature) is kept in ice box and used as antigen. The complement fixation
test was standardized by the isofixation method for the quantitative technic.
The results obtained with cerebrospinal fluid of patients suffering from
cerebral cysticercosis and other conditions showed that the method used is
a valuable test for the diagnosis of human cerebral cysticercosis.
A G R A D E C I M E N T O S
M a t t o s P i m e n t a q u e f o r n e c e r a m l í q u o r e s de p a c i e n t e s c o m c i s t i c e r c o s e c e r e b r a l ; a o D r . O d a i r de O l i v e i r a q u e f o r n e c e u os l í q u o r e s d e p a c i e n t e s do H o s p i t a l P s i q u i á t r i c o " S a n t a T e r e s a " ; à D r a . A l b a S a n c h e s as r e a ç õ e s de W a s s e r m a n n q u e f ê z nos casos a p r e s e n t a d o s ; a o D r . I s n a r d dos R e i s os e x a m e s g e r a i s a o s l í q u o r e s e s t u d a d o s .
R E F E R Ê N C I A S
1. A L M E I D A , J. O. — a) I s o f i x a t i o n c u r v e s as a m e t h o d for s t a n d a r d i z a t i o n of q u a n t i t a t i v e c o m p l e m e n t f i x a t i o n test. J. I m m u n o l . , 76:259263, 1956; b) C o m u n i -c a ç ã o pessoal, 1956. 2. F R E I T A S , J. L . P . ; A L M E I D A , J. O. — N o v a t é -c n i -c a de f i x a ç ã o do c o m p l e m e n t o p a r a m o l é s t i a de C h a g a s . O H o s p i t a l , 35:787-800, 1949. 3. L A N G E , O. — α ) O l i q ü i d o c e f a l o r r a q u i d i a n o na c i s t i c e r c o s e do s i s t e m a n e r v o s o c e n -t r a l . R e v . N e u r o l , e P s y c h i a -t . de S ã o P a u l o , 2:3-11, 1936; b) S í n d r o m o l i q u ó r i c o da. c i s t i c e r c o s e e n c e f a l o m e n i n g é i a . R e v . N e u r o l , e P s y c h i a t . d e S ã o P a u l o , 6:35-38, 1940. 4. M O N T E I R O S A L L E S , F . J. — C i s t i c e r c o s e C e r e b r a l . T e s e da F a c u l d a d e de M e d i -cina da U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o , 1934. 5. M O S E S , A . — D o s m é t o d o s b i o l ó g i c o s de d i a g n ó s t i c o da c i s t i c e r c o s e c e r e b r a l . M e m . I n s t . O s w a l d o Cruz, 3:320-327, 1911. 6. N I E T O , D . — C y s t i c e r c o s i s o f t h e n e r v o u s s y s t e m . D i a g n o s i s by m e a n s o f the spinal fluid c o m p l e m e n t f i x a t i o n test. N e u r o l o g y , 6:725-738, 1956. 7. P E S S O A , S. B . ; F L E U ¬ R Y D A S I L V E I R A , J. — S ô b r e a r e a ç ã o de f i x a ç ã o d e c o m p l e m e n t o e o u t r o s m é t o d o s d e l a b o r a t ó r i o p a r a o d i a g n ó s t i c o da c i s t i c e r c o s e . S ã o P a u l o M e d . , 2:499-517, 1929. 8. P I N T O P U P O , P . ; C A R D O S O , W . ; R E I S , J. B . ; S I L V A , C. P . — S ô b r e a c i s t i c e r c o s e e n c e f á l i c a . E s t u d o c l í n i c o , a n á t o m o - p a t o l ó g i c o , r a d i o l ó g i c o e do l i q ü i d o c e í a l o r r a q u e a ¬ no. A r q . Assist. P s i c o p . Est. S ã o P a u l o , 10-11:3-123, 1945-1946. 9. R E I N L E I N , J. M . Α . ; T R I G U E R O S , Ε . Α . ; A L C A L D E , S. O. — T h e s t u d y o f c e r e b r o s p i n a l fluid in d i a g n o s i s o f c y s t i c e r c o s i s o f the c e n t r a l n e r v o u s s y s t e m . B u l l . I n s t . M . R e s e a r c h ( M a d r i d ) , 4:6576, 1951. 10. R E I S , J. B . — C o n t r i b u i ç ã o d o l a b o r a t ó r i o p a r a o d i a g -n ó s t i c o da c i s t i c e r c o s e e -n c e f á l i c a . R e s u m o i-n R e v . P a u l i s t a de M e d . , 43:164-165, 1953. 11. R E I S , J. Β . ; B E I , Α . ; D I N I Z , Η . Β . — D i f i c u l d a d e s no d i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a l en-t r e c i s en-t i c e r c o s e e n c e f á l i c a e n e u r o l u e s . A r q . N e u r o - P s i q u i a en-t . ( S ã o P a u l o ) , 7:156-164, 1949. 12. S P I N A F R A N Ç A , A . — C i s t i c e r c o s e do s i s t e m a n e r v o s o c e n t r a l . R e v . P a u -lista de M e d . , 48:59-70, 1956. 13, T H O M P S O N , W . R . ; A L M E I D A , J. O. — Use of m o d e l s y s t e m t o i n d i c a t e p r e s e n c e o f a second a g e n t in t u b e r c u l o s i s a n t i g e n p r e p a r a -t i o n . E m p u b l i c a ç ã o . 14. W A D S W O R T H , A . B . — S -t a n d a r d M e -t h o d s o f D i v i s i o n of L a b o r a t o r i e s and R e s e a r c h o f the N e w Y o r k S t a t e D e p a r t m e n t o f H e a l t h . W i l l i a m s & W i l k i n s Co., B a l t i m o r e , 1947, p á g s . 261-454.