1198800272ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I11
FORMAÇÃO DE PREÇOS EM OLIGOPóLIO:
IMPLICAÇõES MACROECONôMICAS.
(BRASIL 1972 - 1982)
Banca ExaminadorazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
F>t"o f " ()Í" i (.:.~n t: ,:\cIoI'" _ _ _ - .
pI'"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAof - _ _ .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Prof.---·----·---co co <,
N
r--N
A RitaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAy com amor.
A meuszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~ilho5= Crist ian. Pablo.
ViniciuszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ii
FUNDACÃO GETúLIO VARGAS
E'S'COLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO
SEBASTIAN ALEJzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBABARR~ECO ESCOBAR
Formação de Pre~os e. Oligopólio:
I.plicaç~es MacroeconSmicas;fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA <
(Braasil 1972 ~ 1982)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
"
D i~;'!:;e'rt: azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAç: ~.:\o <:\pr' (.:.~s (.:.~n t: ,':\dc\ ,":\C) C UI" So dE~ P IÍ!:;
gradua~~o da FGV/EAESP áre~ de c()ncent:ra~~C)~ (,:,~conollli ,:\
1,.(,:,~qU.i s i t: o
aplic,:\da ~:\ FI ,:\I" a obt:f~rlç:~':\CI
a dm i n i st: 1"aç:Gc)1
d(,:·~ t: {t1.110 de
como
Illf:~St:r'e
em adlllinistra~Go"
ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt lPdD!5!zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt
o
I I I
I
I
IluaI 50 :~a .••d
11, I
: ()Y.~fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA: ~ \ ; ! . . A : } ua o uon
I 1
·(1J~~~"':}5!U!wJvl~ apa~!lda a!WOUD~3 , ,I
, I I
\" ") I\"UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA (1 ~'••')V' '..:1. / I"!:.l ....1 \:.~I:> o \;'.~\"r 1') \;' ,IC ) ... ' " . o .1
I °'0••t : O I .; . . l ~ :1 I ~ J •r : . . . . It -. "I ...)IZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA( : I
ap
o ~:;.,1'fi ::) o \;~
ÍNDICEzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1.. I ntzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI'·o d uç:3:o .. .. .. .. .. • .. .. .. .. .. .. • • .. .. " • .. • .. .. .. ..00 •• •• •• •• • •• •• •• •• • • •• •• • • •• •• • • • 1
';
2 .. Aspectos Teciricos da Fo~maçâo de Pre~os.
.
.
4 '
.... Os
. I I 1
. (" ..,,.... -, ,..
f I r» I (.)(..1 .::\t. .::\::> •• 11H ti " ti •••• 11ti •••• ti •••••• H H ti •• ti •• ti •• H •••••••••••••• " •• "
4
fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr ) , . )
i : . . • •UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAc . . . Adz:\m ~:;mit:h:: T(·:·~ol'·i<·:\do Valol'· e PI,·cç:o ••..•••••
"I.' ••••
..- D a v i d I~ i c a I'·do: () R(.:.~.pi n a m(.:.~n
t:)
d c·:\r (.:.~
o I~ia • '. •• • ...Ii I ' ) I 1I_. 1(.·:\1'·1Mal~:·(: D.·:d:cor i a do V.:\lor-Trab':\1'hD
1
~:\
TCDr,i,:\dai
D i ~:;t;I'· ib1.1ic ;.;,o ....••...••..•..••••••••....•••. ;, ....•..•• I
7
~ /1
I
I
:1':
I
I
'17
12.5 - A Teoria de Valer-Utilidadc: Rcsposta ~ Tceria de
V:":i.l(]I" 'T"I"<.':\I:):c':\ 1 ho ....II •••••• ti •••• ti •••••• II •••••••••• 11 •••••••••••••••••••••••••• ti ••
:'?6 ....CI'· ít: i c a a T (.,:oI'· i a M.·:\r·<.:ji n al i st a d o s PI'·f~Ç:()~:;••....•••••
3 .. A Tce I'"i<:\ do O 1 i<;)op<Í1 i o f..~ ,:\ FC)I'·m,.:\ç:f:,I:) dos PI'·f..~<;:o ~:; ••••.•••••••• l i 2
3 ..1 - A Curva de Demanda 9uebracla ••••••• "." ••• """...
47
F
57
::l • ;;.~ .... A Te n r i <:\ dn C1.1!!;to) e1no. .. " • • • • • • • • .. • .. • • • • • • " • • • • •
< ? ""~·I T cc r:- rrr : "\r·'Trt f)i. r(\D~'!,r·~r· rií- r~)Drrr'S s.e).
.-J• -> - ,", l ;I ) ~ ;, J"., Ir' ,JI•J \'... r - v • • .J • . - 1,_o r . \ '- .; ••.•.••••••• _
::l .. :..:.~"t ...."[-)1'·.:\1.1. de MOr\oP<Í" iO em 1(<:\I ec k i ••..••.. " •....• " 56·
3 ..2.2 - A Barreira ~ "Pr eç:os
1... iInt (.:.~~;;// " ..11 "' •••••••• li •• " 11 •••••••• 11, li •••••• H •• H •••••• li ti •• to H •• •• 6 E)
r) ")/
3.2.3 - Posteriores Desenvolvimentos da Teoria •••
3.3 - Forma~io de Pre~os. Lucros e Investimentos ••••• "
f8
4. Ind~stria dE Transformaçio: Um SEtor Oligopolizado? •.••. .••
lOe
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA<) • 1. .... CzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo n c (.:ntI"~ (':\ (::~i\o Ind1.1!,;t:I" i a I . . . . ... ... . . ... . . . ... ... .. ]
r.
h.S..An~lisE Empírica: A Indl.1stria dE Transformaçio no
Brasil, I.1mEst:l.1dopara o PEríodo 1.972-1982 •
.
.
.
.
.
.
.
.
.
. .
.
. . .
]11
I ~::;.:l... [";P(.:.'c i f ic:a(;:~:\odo Modf.·:l0 ••••••••.•••••••..•••....
1 ..
1 ..I
I
1.]1
.• . I
Varlavels •••••••••••••••••••••••••• I ] IA
_. 1::\10"
i~Ie
1.... V~:\I"ic\v(·:·:l
I
'
I
1
I
D ~~pe ncIe n ~
EII<
P ) ••I~
I ••• ,JI •• ,.J
.1. I., ••I.
1 , 'I" I I I . ~. I 'I I ' 'I
Ln d ep e nd en t e s ••..••..••..•.••...•••••... I ••• 11.1 ••
I: I I
I:~ '", ")
••.J ••UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi : . • • • c ;
~.:.i • ;? • ;? • 1. .... M ;;( o ....d e ....O b r: a
(1...)...
119C' ") '") "')fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.•••J •• I :• • • •I :. . • • I :• . - Matéria-Prima Nacional <MN) ••••
119
- Matéria-Prima Importada (MI) •••
119
.... [) Em,:\l'Id (':\ ( [) ) • • • • • • • • .. • • • • • .. • • • • •
5.3 - An~lisE dos Result:aclos ••..••••••••••••••••..•..•••••
120
5 ..3 ..1 - Eql.1aç~ES dE REQressdes Utilizadas ••••••••
l?O
QPONMLKJIHGFEDCBA6 . . [~(]r\cll.J~:;(·)·(.:.~~:;••OI" It H" It •••••••• " •••••••••••••••••••••• tI •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• fi
126
7.. B i b 1 iO<J I"~,',\f ia ..•..• " •.... " ..•..•••..••• " •••••••••••••••••••..•••
agradecimentos aqueles quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcI (':'~ uma 01,1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA[-'01"01,:\ contribuiram para a trab al h o , d e
alguma podem estar cont idos em apenas umas pou c a s 1 i nh a sUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAy
::,1;;:',,' ia in ~:;u f ic ie n te ..
poucas 1 inhas o ardor cio carinho, a est ima~âo sem limites, o
,':\mOI" c o n j U~J ,':\1"1 , filia fi"atei"n ,':\1 t~:'~I"cmo s , cr'e io
,I
(,:~u.este sentimento de agradeCimento transmitido o que
do autor para com a sua esposa: Rita; seus filhos: Violet,':t,
Vinicius, Sebastiân, Pablo, Gabriela e Cristian; seu amigo p
! II
IC:'~ f"ilhr.)~rl
tI
ice. [)(::':~iSE:~:e
eptes seres queridos Jentribuiram
rara
indescrit {vel, permitam-m~
sua am ig<:\
I
Iorientador: Domingo;
Daniel.
A
forma cumocom o autor no seu t rab aLho
silenciar-las r guarda-las só comigo. meu.
m(,,:nc i on <:\r <:\ opinif:{o
fraterna do prof .. Ivo Torres na ard~a tarefa de analisar as
(':':qu <:\c;fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA'iie ~:; r e s1.11 t: a d o ~:; (,::~:;tat í~:;tic o s ,
FGIJ/EOE~:;P • func ion rir io s do
cro
ql,l(':':,:\
Gleide. que dat ilografaram este trabalho, ao apoio econ6mico
fornecido pela CAPES. etc ..•..
Por fim e como de praxe
a
responsabilidade deste tra b al h oZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~ ::. (.:.: I.J . ~ :; c o m p ,':\I" t: i1 hC) com qu.e m(,:,:
aju.dadram os erros nia campart ilho com ninguém.
tukjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAINTRODUÇÃO
Os preços sâo os sinais ou indicadores básicos na alocaçâozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d (.:.~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI" e c1.11'- ':;o ~:; n um a (.:,'C:o n um ia d (.:.~ mer c,:\doUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAy b e m como
Fel"l"amf,~nt:aind i~:;pensó.v(·:·~lp,':\I",':\determinar a distribuiçâo d (':'~
I"enda entt"e os p,':\1" t ic ip<:\1'1 t f.,~s ec on ()m ico ..
constataçâo evidente nos mostra a importância que tedric6s
da economia. desde Guesnay e Smith tem proporCionadL aos
preços e mais especificamente à sua formaçâo e variaçâo ..
Desde 1090. a preocupaçâo
(':'~ d.a
dos economistas está atrelada à
r ique),
I
da""'';'''1'
",nt~.I,
10$
,I I
pol
r t
iCC), ec on êm ico (.~ ~;;O(:i<'~1'II I I
difere~tes atores do cenário
~:;ul"<Jidano F Ln al do ~:;écul0 pa ~:;~:;,':\do
elaborou um importante arcabouço teórico, principalmente nas
pr' imc ir' a<:; rié cd da<:; df'~~:;t: (.~ <Oié C 1.1'Io 7 do
diamctralmcnte opostas:
o mercado compct it Ivo e o monopol izado ..
med i cIfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA:i:\ q1.1 f'~ o PI"o c (':'~~:;~:;o i1'1d1.1 ~:;t I" i :::\'I ~:;(.:~ de s e n v ol v i c:\ c:\ t (':'~C)J'" ia tor n a
insuficiente para explicar o sur<Jimento de outras estruturas
de mercado intermediárias.
Em c:~:it: ,':\ i1'1C apac iti ,:\tiE ~:i1.11"<J iI" <:\m7 no inicio ti ,':\
Hobinson
in c e nt: iv ado s pelo ar t; i<.:Jo d (,:~
principalmente JuRobinson; orientados a ana'lisar a fOI"ma!;:
;~o
dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAP 1" (.:ç:o ~:; em m r:1" C ,':1do~:i compet: i t i vos. A eIi f (.:.:I" r:1'1c;,:1
fundamental destes trabalhos dUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAev c ~:;(.:.:I" CC)'J.oc a d a no t.e I"1"(?n D
mctodo'J.C>9ico j,:í. 1'1::':1 t(·:·:ori a 1'1e o ....c 1,:í.':i <Oiic:,':1 , ,:1~Jf..:1'1t: (.:.:~i
cconBmicos sâo anal isaelos por meio ela criaçâo de (.: 1'1t: id,:1d (.:.:':i
("F,':lm í1i as" e "Em PI" (.:.:s,:1S" )
representativas de c,':lda tipo de '·:19(·:·:ntr:, ma s que t€1ll
c: on ti" ,':1p,':1.1" t i d,':1 (·:-:mpíI" ic,':1 •• Enqu,':lnt o e m
c:ompr:t it iV<':I~:;, qU(':': (:19(·:·:n t: (,.: pod(? <~f€.:t: ~I"
<:; i91'1 if ic: (';\t i V,·:l.m(·:·:nt; (.:.: o m (.:I" C ,':1do y q1.1(:
comportamento seja enfocado ciD ponto de vista empírico ..
I I' ,
A n o v a t(':':OI"i a sob mc r c ad o s In(i\o CClmp(.:.:~ilt: i v o s , bê\Si'lcamínt€1
01 i<Jop<Íl i co s , t cm ~:;U,:IS I'"aíz(·:·:c:; h i st ér i ca,::; nos c:ll<·:\~r.~:;ic:(~'::; I
(Mal":': , R i c':I.I'·do c-:-: !:;m i t:h) ('.: 1'1,':1!;; id~ias de Schl.1mpeter.
c 1aI" ,:1m(.:.:nt (.,: PI-'::I"ceptifedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAv e i,::; n,':IS ob I",:IS do,::;
P 1" in c i pa i ~:;,':\11t: ClI"r: ';; ria 1'1ov a t: (.:.:nd (,:~1'1c i a (1... na in, P .. ~:;.. l..."lbi1'1i r
r' ModiGJ. ian i , M"I<alr:.·:c:l<i. e A. Eichnel")"
Pretendemos. ut il izar os subsídios te<Íric:os destes autores
ela nova t: (.:.:ndÍ : ~n c:i,':1 p,:1 I"a ab ord ar
01i 90pol i!:;t; '':l.!:; n,':1 ,::; e c on om i<":Ic:; cap it(:11ist <:I~; cont (·:·:mpol'·~:\n(,·:as,
c:DI")c:,:·:·:dc-:-:n d o (.:.:sp (.:.:c ia1 i mport; ân c i a c on c e í to de
cI(·:·:·s(·:·:nvolv i do POI" I(,':11 f:·:ck i y c omo -fundamental
det:erminaçâo dos preços das empresas oli90pcílicas ..
Na parte empírica central izaremos nossoest:udo na economia
barasileira, entendida como uma economia capital ist:a Cuj a,::;
estruturas de mercado nos setores industriais mais mod(,·:I'·n C)'::;
~ormaçio e variaçio de prços na ind~stria de
no período 1972-19820
Esta abordagem cmpírica tcntará mostrar algumas·cvid2nciaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
q1.1.(.:.~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAc oIIIPI'· Uhf·~III ,":1.S hipóteses tcóricas
t:a nt:D C Dn ~:;t:1"".IJir C m ()<;; in d i c e s PI'· (.:.~li:oS •
matéria-prima nacional. matéria-primaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAinu>DI"t ,:\d ,,:\ ('.' dc-:-~m,:\nday UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
P(·:·~,rmi t a m , atr av és de t:éc:n ic:,,:\~:; e c on omé t 1"11
C(':\S. I
~:\ fOI'·lllali:~~D d(·:·:
Conu»I'"o v ar h ipó t:CS(·:·:~:; t cfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAÓ 1""' ic,.:\<:; 1'·(·:1 at: i v a s
pl'· Ct;: 0<:; f.·:m o1i<Jop Ó 1io v i::;t:o
,
f..~., de Ir (.:.:p (:\S ~:;e
1-+zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,2 -kjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAAspectos Teóricos da Formação de PreçosQPONMLKJIHGFEDCBA
2 . 1 - Os Fisiocratas
Antes que A.Smith os Fisiocratas incluiam n (:\~:;
e co ndm i c,o:\S o P1,0ob If.0~m ,:\ d,o:\
formaçâo dos preços. Nas suas anál ises, baseadas
P1'0in c: ip io <:; f i1o s dF i c o s bem def i n ido s y
,0:\t1,0ibIJ iam ao a91'0ícol.:\ a pat:el,on idade , o
I
P o n t o d (': p aI" t i ti a y ti ,:\ a t: i v ida ti f.0~(,:o~c o n ()m i c <:\ !J1o b aI y
(o\~pbr't:ant:o o inicio d a con s t t t u i c âo do PI'O(o,'<';:Odeis
I I I I'
PI'OClrUt:O~:; ':\!.:JI'OíCDo~(;\S qUE~ n,1S faf:ioc~:; SUbscqucnt:el~;'
(manufatura) de transformaç:5o forneceriam
J
base'I I '
para a determinaç:âo dos preç:os dos produtCls nãofedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,° :1 .9 1 '° íc:o"1a~:;.
N.:\ F i s ioc r a t as o PI~C<';:C) d o s
produtos a9ríco"1as a91'0ic ol a s t êm q101(°:°:
pf.°:I'"m i t: i 1,0 ,0:\ tod()S
"adiantamentos". além IIJC r:ClS,
fe i to t anto p(0;:"1o ~:;
como
c,o:\Pi t:aI i ~:;t:,o:,~:;.•
() liberal ismo econílmico ~:~!:;t:':\V'1 no c:(o:o~nt:"0o
do
pensamento fisiocrát:ico. e man i ff.o~~:;t:,:\V,o:\
n o s d (o:o~01.1<:0:sn <:'~oJ q101f.°~
apelava ao livre comércio como
preços dos produt:os: "como
5
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAexterno de exportaçio p importaçio, oszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
m a nt(.:'m con "ita nt cmen t (.:.~IJm ma i~:i i<J1.1 ":\'I ::
porque o mais igual de todos os preços ~ o que ~
:197B, p .. :1t7).
n o s plrE·~ços
a<,:)I"íc01<:\s p r ovoc a da pOlr
I
d(·:·~
•
l
da deviam ao excesso 01.1 d (.:.~f ic iên c ia
DI"d (.:m n ":\t:1.11" ,:\ 1 (.: n ív (.:.:'1 91 ob
al1
econBmica mundial da v a p('·:l.:\f..::.( .I st:enc 1,,:\. de
P (.;:riI.iIri a~:; ab1.1ndân c i .:\f:; n a s d ifel" en t:e~:;
I
I
c omérc io ap Lan a
I anua is d,':\~:;
I
Con st:an t(~mf:~nt:
r::
c o1 h (.:.~it:a!:;I dUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
'''r i
di VEI"!:;,':\:,; '1e v an do
estio na pen~ria o ~:;l.1pél'·fl.1'1oda!:; n a
abundância. p rep~e, sempre e por toda a part:f::,
os produtos p os preços quase ao mEsmo nível. ~
pC)I" i s ~:;5o qU (.;: comerciantes. que n~\o
t (.:m t (;.:I" I" .:\ 5 !:;(·:·:mE·:'·:\I"• pf:\O tão
,':\ <:;!:;e91.1)" ,':\d o quanto (':\s ql.l(·:·:cultivam
territdrios. A mínima vantagEm de preço num país
,':\t:I" a i p,':\I"(':\ III f::r c:adDI" ia, a igualdadf:~
J" E'~St r:b E·~IE'~C C ....!:; (.~ c on t: in1.1a m(·:·~rit (.:.:( (~I.lf:'~!:irifedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa ! : I r
p.tt7). Temos, pois, aqui o embrião doZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA/ / 1 . . .< :\ i~:;Sf.·:Z
Fa iI"(·~. 1...•.:\ i!:;se;:~ P ,':\!,iS (.:.~I"" dos '1 i bera is do ~:;éCI.l1o
XIX, m:i:\!:; h .:\ d ifE'~I" E'~n ç:c:\ f1.1ri dc:\mel'lt:.:\1
G
,
(.:.~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA,;\ ,:\ C f:'~nt u ,':\ç: ;.;{o poI"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdo "flon
Prix", o preço alto, (OS:I prOLU.OS:I t agrlCO"1 as, qI.l(·:·~
será defendido por Quesnay como condiçio IJa'!:;.Ic a
Pi":\ I" a ma nt (.:.~". prosperidade econBmica como um
t: odC) , mo str an do , um ,':\
contradiçio entre o aspecto tecirico p prática.
e o n!:i i):1f:'~r' ,':\r'
!:) ~:.~~J1.1n d o ~:;C h umpe t:f·~I" :UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAl i • • •fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe ! : ; t: o s (.:.~p1.1 (.:.~dl-:-~
como ,:\n ,':\cI i d o por'
pn"1 ít:iC,:I!:; cI(,·~ una consicleracicin prt:\ct:ica a un c\
do c t r+in a no c on te n ia pai"
t:eÓI" ic a s " (Shump(·:·~tE~rr de
I
I
Os motivos claros desta posiçio de Quesnay Jib
l
l upro I:.: induvidavelmcntc paI ít icos, já que a "bon
era bom precisamente para a classe cconBmic:a que
(~~!:;t: (.:.~ dcf(·:·~ndia, i!;;t o C)~; cmpl"Esál" i()s
,':1 Hr:ie: u"1t oI" (.:.~!:; "
cone 1ui rmo s br e ve ,':\ni:\1i ,:;(.:.: da
det erm in,':\ç:;i{od o s nos f i s i o cI",:\t:,:1 S ,
men c ional'·(·:·~mo!:;f.·:m ql.l(':'~ (':'~St:ES (.:.~n d o si:1m
v i!:; i vc lm(·:·~nt (:.~ po s i<;:;';\0 I~ie:h,'\1"d C,:lnt:i 110n
(1680-1734) o qual por sua VEZ contribuira p,:\1" ,:\
o con·r·IS()(':~!5PCISt:,., (:-:1"iOI"(.:.:!:;
rclaç:io a dctcrminaç:io ciD valor, Esta posiç:io ci
q1.1(.:.: o PI" f,.:ç:o n orma 1 é cI(·:·:t:erm i n ad o
PI" (.:.:ç:o cio me r c ad o of (.:.:I" t:(:1
7
kjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA2.2 - Adam Smith: Teoria do Valor e Precos
EmzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA!:>mi tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAh existe um avan~o considerável, t;f.~romo s t (o:o~ÓI'oic os r na análise da formaçio dos
plrCo~ç:os~ pal'°t:indo do v al o r de uma mercadoria
diferencia o pre~o real e o pre~o nominal, sendo
o p r imco~iIrO d(o:o~t:r~l,omoin a d o pela quant ida d e
trabalho incorporado na mercadoria e o segundo
expresso no dinheiro, ainda sal ienta que ~ o
tr',':\b,':\lho,0;\ült: ima me d id a do v a 101'0
t:"Oa h a 1 h o f o i o P 1,0im(o:o~i1,0o PI,O(~~Ç:O,o
d a co iSe\
d inl:l(o:o~i1~1(:11
no
comp ra ClI,oi!=)inc\1
1qU(·:o~ foi
'o, I
NaCl fCli por ClurCl ou por
P<:\!:Jo por:
dl(o:,~
I
I, ' 11
t o d a s :\~;
II
I ma s PE~IH ,I CCl isa~:;..t:rabalhCl, que foi Clriginalment:e cClmprada toda a
riqueza do mundo" (Smith, 1983, p.63) ..
Todavia, Smith nos coloca diante a imp o rt:ânc i .:\
do pr(o:~ç:o "O(.:o~c\1 como medida de valor no sentido
q1.1co:E ~:;t:r: nZ:'o muda como o preço nominal e que
pC)1,0t:<:\nt:o o t:I"a b a 1 h o pC-~Iof at
fi
d c·:nf:,
o v ,:\"Oia Ir~:;eu valo Ir ~:;(~~I'0v e p ,0;\Ir,0:\f.~St im,O:\I"f? Comj» ':\I,0:\1'0r O V.,\101'0
de todas as mercadorias,
"o
Trabalho ~ o preçome rc a d or-ia s , o dinheiro ~ apenas o
pre~o nominal delas", (Smith, 1983, p.65) ..
Looogo a seguir Smith nos introduz em uma análise
contraditória, já que se ~ o trabalho a medida
cio v al or Em !.:Jr~"o,:\1UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr nio há possibilidade de
introduzir o conceito de lucro como pagamento ao
P:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o,'"izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAq inó.'"i,:1 do tr ab al h o qUi? c on c f~nt:r' a
nas mâos dE alguns poucos possuidorEs dE riquEza
de v e m ~:i~:.~r: ,,.Emun (.:.~".a da':; pElo d (':'~':;t:(.?
capital (Trabalho Acumulado).
n o ~:;~:;o obj(.:.:t: iVC) ap ".oPun d,':11" ma i s
Sm i t:h, s al i en t ando a i n d a , que <;\
p.:I,,.t: ir de sta aIte r: clt;:~~o no da
id (.:.:i (":\ ~:;m i t:li i a1'1d d e fo r111aç:Go pr:cç:o
defrontamos com o conccito !:;f..: n cI o I
somatdrio dc custos. istoUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~ y
f ,',\t:or:cIH P I"od " t: i,v o \li 11\,',\tf:r j i'II
l' ;:.~
LH:
mt rab a l h o+t er-r-a+c ap ita l na fo"m,:\ de:: de pr'et;:o como
1.1m ':; i111P 1 ~,~!:;
1 1
1
P.\\(;J;··\I\I(·:rn\" (;. i',\n('i
,
na t ".i1O~Jia:
':; ,:1IfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAó .,'" io!:i , re n d a da t
f~"',"
(:1 1u c ".C)!:ir: r·: sp (.:-:ct: iv a111 (.~nt: (.:.:•
P':II,·tindo deF in it;:í·)(·:·~!:;Sm it:h i n t ro du z
con c e ito de nat 1.1,"ais sa1,':\", ios y do
lucro e da renda da terra que sâo historicamentc
no t (.:.~mpo
n.:1I: UI" ,:1"1nie nt:f:: ••
() deF ine nat 1.1''',":\i s
cincl.1nstâncias gerais da sociedade: sua r' iq u (.,~z ":\
ou t:(·:cnol og i,':1, (? p(·:·:l'":I
natureza espec{fica de cada cmprEgo 01.1 sel:or de
ocup,·:\t;::·;\O, bem como <:\ r cn d a da 1:(·,:''"''",:1 ,'·cí)l.1l<:Ic!':\por'
9zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Nos cap{tulos
VIII.
IX
eXI
das Riquezas daszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA'"
N,':I,ç: ()e s , A. !:;m i t: h t:("~11ta e:,:pI i c: ai" como ~,,<:\o'"
determinados os sal~rio. lucro e a renda da
terra respectivamente.
~poca caracterizada como UEstado Original das
Co i!5<:\S". onde
Uo
trabalhador df.,~!:;fl"Ut:a v a do produto integral de seu trabalhou. esta situa~ioda seguinte forma: "Naquele estado
OI"i!:J ina I c: o i!"a !:; qU(,:~ PI" €,~c: (':'~d€': t (':\nto ,:\
Cjuant:o o ac;I.Íml.11o dt:-!
I I I t: '" a b a 1 h o i>eI"
r:
Ie n cl
t: (I I
nem PI~opr if:d:(':í.rio
I
II
Ic":\I~it,':\'1.o pl"oduto int('~9I"(':\'11do
(':1,0 t r ab a 1 h a dDI" • E!:;t:e n~~\o tem
fundi~rio nem patrâo com quem deve repart ir o
fruto de seu trabalho". CA.Smith. 1983, pp.91).
Entretanto esta situa~âo nâo tende a perdurar e
o ~:;IJ I"iJ iIIIe nt o d a apr' op1" iaç ~;\o d ,:\ t:t:I"r' a e o ,':\C I,í OI1.1'1o
d (':': c ,:\p it: ,':\'1 far~ com que parte do produto do
de d u zid a pal"a I" f.':mu n e I" ,:\r'
latifl.1ndi~rio e o capital ista at:rav~s ela renda
funeli~ria e o lucro respect ivamente. a primeira
cIUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe v i d o ao uso ela tErra p o segundo pelos adiantamentos feitos de recursos para manter-se
at~ o mOlllento da colheita"
Out:I" d vdri~vel que det:ermind o sdl~rio ~ um
.iO<JO elf.'~ forçd ent:re trdbdlhadores p pat:r~es •
.0
v a nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt ,":\qe mUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAvzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAatl",:\vés
contrato feito por ambas partes. Ngo obstante os
patr~es devem respeitar no m{nimo a
de uma taxa de sal~rio de subsitência" Por outro
lado uma demanda crescentes de trabalho faz com
que a taxa de sal~rios se eleve acima da taxa de
sal~rio de subsistência, d cv l do a o
da I" iqU(,:,~-::~,':\ n ac lon aI por' t an t: o aumcn t o n o a
fundos dest inados à
f~Con o mi ":\.. A
dai" i a no d (,:~ um p (':\{~,; q1,1e e!,;t: iv ~:~l,; lã (':'~
,
I,
d (.:.~v Id o ,:\
l '"
c ontra c a o I
C ,':l.~,;O
diminuindo ClS fundCls
I
de ~;,:\1,':\1" ie:>~fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Y ' ( ':'~duç:f:{o nacie:>nal.
(':'~C:on om i a ,
Er:;t,:\S sge:> basicamente vai" i ,':\v e i5
determinariam e:>ssal~rie:>s sequnde:> A.Smith ..
F OI r F I ac::':io ,':\o ',;'11.1c::I" osy f~St:f~~,; t:aIIIbém d e pf~n df~m do
;'~u.mf.·~nt:o 01.1. d i rn i n u i cã o d a Ir ique~,::,':\,a f (':'~t ,:\ndo""O!,;
inversamente à situaçgo dos sal~rios, ist:o é, os lucros diminuem com o aumento do capital q~~ faz
subir os sal~rios; o aumente:> do capital aplicado
no mesmo neqricio prove:>ca umas conce:>rrências que
leva a ullla diminuiçâo ainda maior nos lucros.
A luc I" o médio é d i F'f c i L,
t ,':\l< ,':\ d (,:.~ .iUI" o s Co mo d etel"m in ant e
desta.u."." A ce:>nsideraçâe:> de:>s jure:>s do dinheiro
[.~capa:;·~d[,~ dar-nos ullla idéia ~:;obI" (':'~ o s I1.1c::I" CI~:; •kjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
um
I I
I
I1
Pode····~:;(·:·~,':Idot ar comozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAlil,':\:-: i ma qu e , on d(O~ pod (~~
~J"In h<:\1" mu i t:C) comzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAD us o do d i n h e l r o , muito ~:;(.:.~
f..~. o n d (.:.~ POI.lCo pod (.:.~
qanhal" com o uso dele. menos ainda é o que
c:omume n t: e PUI" I.J.UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~ : ; O " • c: o n c11.1 i
Hconforme. portanto. a taxa habitual de mel"c a d o
dos juros variar em um pais. podemos ter certeza
d e qU(':'~D!:; lucros dD capital var i <.~r'f.~o c om
bd i :-:{:I IH qUa n d o r~Ia b{:Ii :-:a. (.:.~sobc:m quando c1,':1
~:;obc·~". (A ~:;m i t:hf..~ • t4B~l pp. mf:~<;;m (:\
f OI"ma c·::-: i ~:;t c uma t:,:1:-:a n o I"mal min i ma d e 11.1c:I"o q1.1(':'~
" •..• dEVE <;;(':'~I"I <:;(·:·~mpl~(·:~,':1190 SI.lp f.·~r·i OI" aD q1.1EI (."• I
o c a s i o:na;i
slv
I I suficiente para compensar <:\s "p (.:~I" d a s~:\(:;qua i ~:; (.:.~:.:po ~:;t <:1 qua 1 quer"
capital" .. (A ..Smith. 14B3, pp.115)
A
rEnda da t:erra ent:Endida como a produçio que o neC:(':'~<;;<;;(Ô\I"i o p,':II"a p,':1~J(:1 I" Lu c ron o rm a 1 dokjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA"agricultor". est:a pf:~lD
PI"C(;:O do PI"odut: o comercial izado o qual s(Jfr(,~
a c ord o com S(·:·~
P I"o d u t:(J!:; pai",,:\ D~:; I.1m(ô!(':1 dEmanda
<:;1.1f i c i (.:.'n t: (.:.~ pal"a coI oc,.:\....1O~:; no m (.:.:I" c ,,:\do, Exist irá uma rEnda, ca<;;Cl contrário nio.
Por outro lado a rEnda da tErra d i fr~l" e nt (·~m(·:·:nt (.:.:
1U C I"o é 1.1m
17
m~rcadorias a r~nda entrA de uma forma diferente
dos salários e o lucro. Salários e lucros
ou baixos sio a causa do preço alto ou baixo das
mercadorias. ao passo que a renda da locaçâo da
t:cl"I",':'\yaltazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAco n szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt i t:1.1i o cF e lt o
ou ba i:-:0 mel"cadol" ia s " ••
(A.Smit:h" 1483. Pp. '1'.. !:; :t o f.-~,'
uma mercadoria ci alto ou b ,:\i:':0fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~ : ; e deve ao fat:o q1,1e p ,:\<Ji':\I" ()U
c a s o da ,':\ It:a, b ,':\I:< ,:\I
nula S(,:·~ d(·:·~vea fat: D
I
b (:\i:',0.
I
do p~eço da mercadDria
I I
- I
E<:;t:as n ,:\t:1.11",:\i ~:; em t:f.·~I'·mo~:;",\ <:J('.. I" (:.'....<:J ".\QPONMLKJIHGFEDCBA(ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA...I('I. o '"
I
, )f
I
dc,~t; eI"m i n a m o pI" (.:.~ç:o n a t:UI" ,':\1, i s t: o é, C) qu c.~ c u ~:;t ,':\
I'"C ,':\'1IHCn t:f'~ a IH(?I"C ,:\doI" ia in c11.1ido co m o f o i r: ;':pO!:;t:o
acima o lucro 01.1 taxa média de lucro.
p()I" I.Í'1t: imo. paI" a e :<p1 ic a1'- di n âm ic,':\
preços. Smith define o preço de mercado o qual
P od (? !:;(.:,: c n'1oc;,':\1" ac im,':\<:.,ba i:-:D 01.1c o in c id ir c:om o
P1"r:ço n ,':\t:1.11" a 1 c:;e n d o f '11.1t:1.1,':\ç:~ i\C)UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé d ,:\da
pel,':l,qu,':\nt:ida de c ol o c a d a n o mcrca d o
do man d,':1. <-:.~f (':'~t: iv ,:\ d (':':t:(':'~I"m i1'1 <:\1'1do um,':\
t:cndcnc:ia a um eq1.1i'1íb r iC) na t:1.11",:\1r j <:Í.
preço de mercado tende a coincidir com o pro (·~ç:o
na t:1.11" ,.:\1 ). t (-;·:ndencia (.:.~st: ,.:\ 01"i9 ina n o
pr' ÓPI" io d (':'~ ofcl,·t:,:\....pl'·OCI.1I'·<:\,que
cI c-: ufzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAc1" t:a e m I" (.:.:1 ,':\ç: ~\ci ,':\zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd(·:·:mancla:: p re c o c a I ,
pxccssn dp dcmanda pr·(·:·:ç:o
s ob (':':, t:(·:·:ndendu pOI,·t:<~nto eql./.i1íbl" io
III En c io n ,':\do"
I...o<.:.I i c: a m (.:.:n t: (.:.: (':':<:ita d e cqu i 1 (b r i o apoia na prcmissa da cxistência dc con c orr ên c i.a
pCI"feita, m,':\<o;UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé impor' t: (:\nt: (.:.: ~:i,:\1 if.-:nt: ,':\I" qUE Sm ith nâo descarta a possibilidadc df:': qUE': o PI"C(i:O
IH E I"c: ,':\do <oif·: m ,':\nt: (.:.:nh (:\ poI" um PCI" ío d o PI"o '1on!J ado
i':\c: im,':1. d o p1"c-:ç:o n ,':\t:1.11" ,':\'I PDI" (.:.:fc·:ito deu m al.J.mf'ntn
da dcmanda cfet iva o quc traz como
unIa c·:"(.:~v a (;:~.;\o I
do IC UI" o r: o s PI"o ti u t: oI"~:.J
~,i
, I
c on s e nu ên c i
f\'
I ' ~
I
rifedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI ! . · : ~ 'it:(i.:
, , '
I
In1 -:-:I" c: ,':\do ~:;(.:.~ b(·:·:n (·:f
r
c iar' am t: (c:nt: an cIo man t:cr or: :.:t:I"~,':\oI"~d in ,:\I"~io!,iy t amb ém
~:;mit: h ap ont: ,':\ como fa t:01"
c: ar' ,':\Ct: (.:.:r í':,it ic,~<,i
C: 5Pc :c: íf ic ,:\::i de um (:\ inov a c~;{n
t:ccno'ldgic:a no processo de manufatura que reduza
c:l.l
~,i
t: D,,; PI"oj>OI" C i, on (.:.: p,':\I"a opo ':oi::iu i do r de :oit ,:\n o\ 1 , ': \ t:e c n o'1O!Jia , Por' I.Í.1 t: im o f ,'~;:.~
ao mo nC)pcí1io o1.1t:OI" <J,:\d o (.:.: m o n opdLi o
ampl iado que leva à situaç:âo extrema de elevaç:ân
cio de m cI" C ,:\do mu ito ,,\C ima do PI"cc;:n
n at ural y o mol'loPó'I iu o ut:OI"!J ,':\d o <:i(.:.:I" i ,:\ ,:\
inst:itucional izaç:âo do cIir f.-: i t:o d f: um
mercado. out:or<Jado a um I.Í.nico indivíduo ao passo
qu(·:·: o monopó'lio a mpl i,':\dC) dCI" i1/,':\ dc
1 I:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
estatutos de aprendizagem quc·:
'IiIHit ,':\m f·:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAm o cuP ,,:\ç:('íc ~:;r: ':;pf':c íf ic a':;, a c oncO," r'í)n c i,":1.
a um n~mcro inferior ao dO~:; q u(·:,:de ou tr'a
concorreriam" (Smith; 1483. p.88).
po df,: IHo ~:; v i ~:;'11.1m h r' ,':\'" ta'1'vc,:Z
(::.:.mh ," i :.;~o d (':': de IH (.,:I" cC\do i nt:(',:I"mc,:d i,,\1" i a~:;
entre monopó'lio e concorrencia perfeita. istCl cl.
estrutura de mercadCls na qua'l participem PClUCOS
produtClres. caracterizandCl. en t~;\o uma ~:;i t:1.1<:\(;: f:\C)
elf·: d iuors oI io , infe I i~·~m(-:nt:(,:,:Bmith IÜ\O apI"oFun d ,':\
esta anál ise já que para ele cl a exeepç:io náo
:,,\ r: e~JI" ,':\•
o
PI"(~Ç:O mf.-:I'·c:ado aba i)':0I I
I
do PI"I e c o
II i 'I·
IZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0 1 1 .1 iQPONMLKJIHGFEDCBAt o
por'
t(·:,:mpc).i (':\que afetadas deixariam
ar1 iear na produf;io desta mereadClria rc d uz indo
2 • 3 - D {':\\/ id r~ic ,':\1"do:: () I~f·:f in ,:\m(.:.:nt o d (':\T (.:,:oI" ia
-fOI" maç:f:\0 dos
(.:.:IH
continua na mesma trilha de Bmith. reconhece os
conceitos de pre~o natural e preço de mercado e
flutuaç:~:\o dc·: I.í1 t; imo <:\11"(,:·:ded OI"
primeiro. entretanto se a-f<:\~:;t<·:\do Smith qu,':\ndo
atribui ao custo de produçio a determinaçâo
P1" r:ç: o da mel"c a dOI" ia::UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA" r : i : o cu sto P I~o d u c ~~o
Cf 1.1e, (.:.:m ü'1t: i ma i n st ân c i a , d (.,:t ~:~r' m i n<:\ o pr' f..: (;: o d ,:\S
mercadorias. e nio. como -frequentemente se CI"'(~ y
do
do
15
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd emn ad a " •
(Ricardo, 1982, p.257)
Embora Ricardo siga Smith nestes conceito~,
obviamente o supera em outros que contribuiram
essecialmente para a teoria do valor-trabalho de
neste caminho de an~lise Ricardo
preocupa sobremaneira na sua teoria do valor e a
procura constante, sem ~xito, de encontrar uma
medida invari~veI para mensurar o vaIor d r: uma
mercadoria, a este respeito, Piero Sraffa na
.ia n (.:.:j I"o d (.:.: ainda se debatendo com o
pr·obl(·:·:madr: cn c onzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt r ar um p,:\dr~;\Ddo v a I or'
absoluto, escreve a McCullDch= EstDU plenamente
convencido de que trilhamDs bom camilho ao fixar
q u a n t i dade de t rab al h o em
lllercadDrias CDmD a regra que governa D seu valor
relativoU, ainda Sraffa a propdsito de Ricardo:
_. -. '.-. -,
-busca do que tem sido chamadD de a quimera de
um padrio invari~vel do vaIDr* preOCUPDU RicardD
até D fim de sua vida". (RicardD, 1982, p.20)
*CANNAN,E. A Review Df Economic Theory p.174.
A busca de uma medida invari~veI dD valDr
umedida-trabalhoU
, entendendo esta ~lt ima como o
16
Esta orienta~âo na a~áI isezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcf,':\
nio homogeneidade fi·:;íc,':\zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAf,:1'1t:I" (':.: ca p it:a'1 f,: pI"o d u to, ..." é ,UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAp r'(,;.:c i~:;o I" f·: S ~:;,:\1t aI" q 1.1(.:.:n
caráter meramente i n a tru men t al de) t r ab Lah o na
teoria Ricardiana do valor, patente na
"<:;ub~:;t: i t:IJ iç:f:\O" , I" f,:ve1 a "vale)r'" p ,:\I" (:\
I"(·:·:dU~·~ ,':\0 PI" ob 1 ('::ma da medida do
Vi":I OI OI" // .. (\:lc IIIJZZO, 1900, pp ..:J9) ..
inquieta~io conduzirá ~ PI" De UI" (:\ d (,.: uma
qU(':': cul m in arzi c o m ,':\
indaga~âo sobre o "valor absoluto".
o
problema surge Ida verifica~io da
da inst ,:\1:1 i,'1 idadf:: l nter- ..-c âmbZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi n entre as diversas mercadorias f:' d f..: ~;iatif·:I" q1.1(:\if,i
d (.'::'1a~;i b ,:\ ix ,:\01 01.1 ,':\1.1010:1'1t: am elll 5(,:,:1.1 ,':\
dEVf':I"ia c: omp ,':\1" aç: ;':\0
m (.:I" C (:\dDI" i ,':\s com uma mo d i d a pa dr f:\0 n ão
est ivesse sujeita a nEnhl.1llla flutua~io"
e ~ : ;fo1" ç: o diI" i9 ido F1'1Co 1'1tr'ar'
rucr c ad01" i,':1, 01.1 c:onJQPONMLKJIHGFEDCBAu n t: o d (:,: m(·:·:rc,:\dOI" i"1.<:icu .io va101"
(medido p(,:·:l a q u a n t; i dade d(·:·: ti",':1,ha1 ho
incorporadn) nio se altere ao longo do tempo, p
conclui todas mer c a d or ia!:i
pr'Clclu~,~ida<:i un ic,:\ment ~::com ti"ab ,':\1 h e), !;i(·:mn cnhum
avan~o. e se fossem levadas ao mercado no
d ifedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi: \ y c': n t: ~:,D possuiríamos certamente u m a med ida
'17
.L,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
pr'o dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1.1ç: ;,;,o r' (':'~qUE I" (':'~<o;~:;(,~ ~:;(,~m pr' c-~ a mE ~:;IHa q1.1 <:\nt id ,':\d e dE
trabalho seria uma mEdida dE valor tio pEI"feita
como o (~, o "pé" da 1on~,:Jit ud(,?ou do
PESO". (Ricardo. 1451, vol. IV'.
Po r' o IJt I"o lado, podEmos encontrar e m Emith
Ricardo o inicio dE uma anál iSE qUE é ainda hoje
de virtual atualidade E d iz r'~::~:;pei t:o a
e~< ist: (':'~nt (,:~(,~nt:I"e C 1.1 ~:;to ~:;
'fa r' t ";\~:;<-:-:qU (;\ç:(í c-:s f.-:1 (:\boI"ad :;:\~:; PoI" (:"c o•• -,. 1'1o•111c-,1(",..t' r' I',i,'1) . ( ... ) ••t' ",\e:
Tomando os salários como principal componentE do
c1.1<:;t:o ~:;mi \:11 ~:;IJ<:;t:(,:nt:ava CjU(,: dadi';\ C (;\pa c: jd ,';\d (':':
produtiva do trabalho, ~:;a
llá
I" io ~:;I ,111 ,
pI" 0:(,1o s •
I I I
Ricardo afirmava qUE um aumento de salários nâo
um aumcn to do s
int: e9 r' ,:\1ment e
aumentaria os preços das mercadorias. sendo que
determinaria uma diminuiçâo dos lucros.
2.4 - Karl Marx: Da Teoria do Valor-Trabalho a Teoria
da Distribuicâo
1<,':\1" '1 11,';\1" k I"c-:t: om a ,:\ t:f,: ~:;c-: <:Ir: I~ icaI"doUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAv com
P,;\1" t: (':'~ C I" i t: ic an do ,':\
do oPE I" ,:\1" io in<J'1 (':': ':; .Joh n no
conselho <JEra'1 da assoclaçao internacional dn~:;
t:r' ,:\b ":\I hi':\dDI" (':s q1,1,:\ 1 ,;\ (,:1f?V<:\r,;:f:{o do s
sal ,:\r' io ~:; podia mf:':'1 h DI" ar' dCl~:;
op c r'(':\1" io ~:; qu~:,: dE':v i<:\ ~:;r::I" con s i der'<:\dn
le
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA c rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAít ic ,:\ qIH·: Mal":-: fa:·~ p o s iç:Go contida no informe que pronuncia nos dias 20 ,':\
.i1.1nho d (.:.: :l.D6::.) do c o n s c Lho
(Marx. 1982). com o título de NSal~rio. Pre~o p
(.:.:m fC)
,r
m ,':\ ,:\teoria do valor trabalho. e partindo de Smith p
Ricardo afirma que NUma mercadoria tem um valdr
I I
por ~:;(.:.:r: um,':1 c: r i!,;I:a '1i~.~<":Iç:;':ío ri(.:.:1.1m trab ,':1'1h o <:iC)c:i,':1'1 ••
I
(~ <JI",":1n cI eUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi :,':1 cI ('.: !:i (.:.:U V(:11 oIr. O U !:ie1.1 V ,':\1 oI" r (-:-'1'":l.tiv o , d c·:pen ric-: d,':1 ma ior OI.!. mcn or q u a nt id':l.dc·:d (.:.:!:i~:>,':1
<" IJb!:it ;.:\riC i,':1 <:io c i a 1 'q1.1e ela encerra. quer ri• i····F"·A• • " IZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.,
da quant idade re~ativa de trabalho nec:ess:~io
sua produ~5o. Portanto. os valores relat ivos das
mercadorias se determinam pelas c o
,r ,r ~:.:
<:ipo n d r: n t e~:i<:ju,':\nt: i dad(":5 01.1 ~:;o m ,:\!:; de trab al h o in v e rt ida s ,
real izadas. plasmadasfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAn ('.:'1,':151 / " (Mal":-: •
op"c:iti ..
pp,,1::.:j4)"
é c (.:.:I" tC) q1.1f,: M,':1 I" )-(. n o f1.1n d o com a 51.1,':\
t:(':':0'" i ,':\ de!:;v (.:.:n d,:1.r: rcI aç:f:{o e:-:i5t:enl:(·:·:
(.:.:n t:I" E <:i ,:\1 ,':\I" iO (.:.: 11.1C I" O<:i «.:.:m te r mo s d (.:.:.v a 1OI") 0' ,",\
sua dist:ribui~5o (apropria~Go) entres os agentES
(.:.:c o n i)micD !:i cio <o;i5I: ('·:m':1 • (.:.:1 e também
proporciona uma <Jrande compren550 a respeito da
-{-'DI"ma\;:30 dos P I" ('.:ç:D !:i cI ,:\5 mErcadorias. que
c omp o stos p (.:.:lo v a 101" como d eF in ido
acima E SEUS valores relativos. .I !:i :t o e ,• forma
r'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAE} ,:\C in,:1,d ,':\"i
1(:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
em ma iOI" ClU
d (':'~ trab a'11'10 ~:;o c i ,':\'1 m,':1,teI" i ,':\1 i ~'::::':\da ~:;
n r~'I ,':\~:;..
Como v e m o s a ~:;(,:,~m(,:,~lhanç:<':\com Smith e Ricardo
incontestável já que o conceito de va'1or de Marx
l:~' o ~:;iII ,) II iIII U d o c o ri c c': iI: o tic': "p1" f~c;:o N (';\ I:1.1I" ,':\'I " dc,~
Smith E Ricardo expresso em dinheirou
Enquanto ~:\ (:1 in âm iC ,':1 c01'1 c~:,it oy
(?n cont:1"aIIIo ~:; (-~111 M a1":-: p '1c,~n (';\co1'1r:UI" dfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAf:\1'1c:: i,:\cU IH !:;/li ith
e Ricardu atribuindo-lhe e pr' o c1.11"(:1 o
1'01 de determinantes dos "preçu~ de
po d cm ,f'I1.1
t:
U,:\I" (,:,~mt OI" n o' ao0,:,}
DI~ ao IIH,:1 ~:; t (,~n d (':'~nt (':'~l:; voItal"
IIIf~I" C ,:1doUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA/ I q1.1C~
I I
fir' e c o rd t:\)a 1 •I
I I I
,':1 C) p on to I d ~:~
r'epuusu del:erlHnado PE '1o mEc ,,:\1'1i ~:;IHo dc,~ of (':'~\"t:a (,:.~
v a I()I"
01.1 prEço natura}.
!:;m ith (':'~r~ic::ar'd o n,:1 foI"mu'1,':1ç: ;':,o
v al or I:I",':\1:>a11'10. qu a1 coloca o
t:I",':\h ,':\'1 h o c::OlHO ~:;EncI o o f ,:\1:01" dc,~te1" m i n an t: ~:': d,:1
criaç:âo de riqueza, c,~ '1 he atI" i111.1i o ~:;t,:\t:I.1S d(,:,:
medida do valor .. Portanto esta teoria, alcilH
S (.::I" IJm i n<O;t:Ir u me nt:o p,':1I" a 111(,;.:d i r' o ~:;PI" eç:o~:ic o'I.o c ,:\ o
I:raba'lhador no CEntro do sistEma e no entanto ~
d (,:.~~:;Poj,:1d :::\ d ,:\ po~;;sib i'1id,:\d(,:,: c oma n dai"
qIJ c: C~Ic pr' ()pr' io C 1" i,':1 (,;.:
acrescenta (valorizaçâo)ukjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2.5 - A Teoria do Valor-Utilidade: Resposta a
Como resposta a esta anil ise surge, baseada nazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
f i lzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo oof idl_I t iI it:a1'- i<o;t:a M i 11 e .Jcr (·:·:ml:J
Bcnt:t:amy I...con fOI" n e·: c:c
upel";':\Cio n aI id,·:l.d(·:·~ ,':\0 c on c e Ito d (.:.~
pon I:o de·: v i s.t; a individual contribui d(·:·: for'ma
dc-~ci s i v a P,:\I",:\ t orn ar F'un c i on a 1 (J c on c e ito
ut i 1 i dade ou d out I" ina do ut; i1it,':\1" is mo I nos
m o df'1 o ~:; (.:c o n ()IH ic n~o; ~ ~:;(.:.:qIJn d o doIJt:1" in .";\
'fund,':\mento~o; da ':\.n ,:\1i~o;(.:.~ !-:-~c:on()m ic a
central i~ar-se no comportamento individual
agentes econSmifos P
ser a "utilidade" que
,':\ n oç: ~:\
d
I
II(:~IveI" i .:\t
I I
,., III
n o c ,~.ol d (:.~de v a 101"
se contraporia a
valor de Smil:h-Ricardo-Marx baseada no trabalho.
paIrt: (.:.~d!-:-~
,,>UPO ~:;t:O~:; simpl ific:a<;:'()(:~sp,':\1"a e:·~p1ic:ar'
formaçâo de preços das mercadorias. Em sua 1içio
V dos elementos (Walras. 1983) nos apresenta um
modelo ~:;imple·:~:;com m (.:~I" c: ,':\d o c on corc n c
i,'"
1 (~pr' ob "1(.:.:m ,':\ d ,:\ I:r' oC ,:\ d (.:.: ,:\pe n ,:\S d1.1af:; mel"cad OI" i'":I.~:; • obviamente se trata de um recurso didit ico ql.1(':'~
apresenta dois agentes econ6micos defrontando-se
no mercado com interesses prdprios e f ,':\~.~En d o ....o ~:;
() ob j et. Lvo fu ndamen t ,':\1
i nd iv i duo s (.:.: da da~:;
m,:í.:< ima .. c: ori <:; i9,:\IH ulHa
,:\ ~:; I'" (.:.:1.,':1.c;ííE 5 dCl~:;
PI" C<;:D~o;UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAy ou
\.',:\Io r' c ~:; t:I" OC ,":I. y i<Jua i<:; 1" (.:.:1.:1.<;:í) (.:~o;
do
d(·:·~
":\.
')zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA,
/.. J
in v c·:r' ';; a ~;; m e r' c: adozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI"ia!:;
trocadas. sâo recíprocas, uns dos outros. istoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
p b
=
1 ; p a=
1 H. (Walras, op.cit. p.36).p a p b
O equil íbrio evidentemente se dará na
quant: idade s da s duas mcrcadorias
distribuam dc tal forma
I' ind iv idUO~5
m,';1~< iIIIiUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAz :c·: m <:;1.1 ,:\ ut i 1 i dade c oI~ I" (.:.:n t: f..: ~;;
r' c-:-:c íPI"o CfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA0 < : ; •
me!: ,,\ni~:;1l10
dc t ro c a pUI"a
'I'
de
No Il1DcIc·:'10
PI"(·:·:(,~[)S'
I I' I ,I
(:1e i ;.:,':\n d o d c
11
a d oI I
mercados tamb~m comp&t i t ivoS,1
q1.1e!;;t ('ír: ~;; r' (.:.:f (.:.:I" (.:.:n t: e<;;
~:,
PI" oduc f:\O d(·:·:mercadorias. Os vários agentes se apresentall1 ao
111(.:.:r' c: acIo coIIIo do n o s dc·: mi':':1" C,':1dOI" ia!:;
(.:.: t:c·:nt'':1.Il1,t om an do
pre~os como referencial !;;obI"(.?
qu,;\nto v e nd(':-:1" • sC<Jl.lndo
conveni2ncias individuais traduzidas na forma dE
obt (-:1" o m,:\:< i m o pO!;; ';; ív (.:.:'I de t01: ,';\1
pel"1l1it:ida P01" oI"ç:,':1.III(.:.:n t:os ..
Torna-se necessária a int:rodu~âo de ull1a IJn i dad e
de cont:a ou nUll1erário:
HAssim: a troca de várias mercadorias entre si.
num IllCI"C,;\c!o I"(':':~Jido pcl,':\ '1 iVI"C con corrên c ia.
pela qual todo s ,
?2
quer de todas, podem cibter a maior sal isfaç~o de
suas necessidades campal (velzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAc o m ,:\ Co nd izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAç: ::{o d(·? que n~o apenas duis mercadorias quaisquer
t:1" DC ad d ',;I.llHd pr: 1,':\ou li" ,':\ ,:;e91.1.ndCI 1.1IHa
c: omu m c·: q1..1(':, ,':\1ém d i~:;sn,
duas mercddnrias sejam trocadas por uma terceira
q'.Ic':\1q'.1 C 1" ',ic:<JIJ n do d1.1d ',; P1"opor'ç:íl(.:-:s , c'.1 J a I" (: 1 ,':\ç:;':\0 ~:;(.:.:Ja i!Jl.laI PI" i m(·:·: iI" ,':\ • fOI"am
,·:\nl..lnc i,:\dos e m num 1'::1"<:Í.r·io, ,:\ con d ic;:~\n dE·:
r:ql.1i1íbr' io qel'"al Fo iUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAy ip~,;o facl:o, aI: r:nd ida""
( W ".\ '1.~. I" ".\~.c:..).,.. oI:) c...I'ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt· . ,I
I
B()····90) ..
po~,;t:o, ,':\I c ada I
d(·:·: pr''I (;':1;:O~:;
I
li
c:01"1" esp on d (.:.: n ,;\ qu aI e:-: isI: ir'f:\o
excedentes de algumas mercadorias e escassez de
outras. Conclui-se, p orf. a n to , e:-:i~:;I:e
que PI"eç: C),,; d(·: c a d a
relal: ivos ao "nl.1lHéraire" aumentar~o sempre ql.1(':':
h 01.1v f-:r' fd lI: c':\ dc·: m(.:.:I'"c ,:\dDI'" ia
,':\ I.=) (.:.:nI:e ~:; (.:.: di m inu i1";';\0 s(·:·:mpI'"f..: o t 01: .:\I disponivel for inferior qu ,:\nI: id,:1.d (.:.:~:;
desejadas pelos agentes, aos pre~os anteriores.
,':\ I r: i d o s
\-:·:qu i 1 i br iO~ I" c·:'.1n in do····.:\ com ,:\ lei
c~:;t:'·:l.bel(·:ciIll(·:·:nl:o d o s PI"r:ç: o s (·:ql.1iI ib r'io ,
teríalllos d fdrmula cienl: ífica do que se chdma em
c·:conomi,·:\p ol (I: ic:::\" L e i d a O f ' e r - t a e P r - o c l . 1 r - aQPONMLKJIHGFEDCBAu , 1(,·:;
23
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo
funcionamento desti uLei FundamentalUzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA". c q1.1c·:r'
algumas premissas I:>asl<::,:\5,' . qUE,: C Z:\ I" ,':\ Ct r:I" i .: a m ,':\
C:DnC()I'·I'"{.:~ncia no ~:;i ~:;t:Em ,':\ c·:c o n Ômic: ,':\
c<:\pit:alista , po<:;tulad,':\~:;PElo~:; cl<':\~:;sico~:;r: pc"1o~:;
c.h a ma d o s n(·:·:o····c1 ,.:\~:;~:;i c0"1 , rr inc ip,':\Lme nt (,.: Alfr'cd
Mal'"~:;ha1 1 Knu t Wic:ksEll~ (·,,··t·':.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.QPONMLKJIHGFEDCBA: ) .pr'::.( '
economistas a teoria
I
da con corrên c ia pf.·:I'·ff.·:i taUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAy
lcvaria as firmas, qU(": n~:,o po d ~,:m (.:.:x ~:.:I'"c (.:.:r' , POI'·
sua prripria aç50 individual, qualquEr influência
sobrc o preço dE SEUS produtos 01.1 o dos f,·:\t:01'·1'.·:~:;
I
de produç50 que emprcgam, ao aumcntarEm sua
I I I I I I
I,
I Iproduç~o at~ at ingirkm o ponto em que os custos
'·:l.c!ic ion a is d,':\ pr' o d1.11;:Go P(·:·:qUf.·:nc)
I I
inCI'"cmc·:nto ciD pro du o (c I.l ~:;to m ,':\I'"9 in ,:\ 1 )
exatamentc iguais ao preço qU(':':podem ob tcr' com
C ~:;S (.: i n c I'" (.:.:m (.:.:nt:o r isto ( . : . : Y PI"odI.l ~.:ir i,;,D tudo que
P1.1tic·: r (.:.:m ~:;(.:.:m inc:or:I'"c-:I" e IH P ".e.i1.1 íi :o ~:; •
Fm o ut I'"<:1. ~:; palavras, ncsse caso o ~:; PI" (.:.:co s
ponto d (,.: v i ~:;t: ,:\ d ,:\ f i rma i nd i v i d u a L,
V d I'" i ,':\v (.:.:i ~:;r 111,':\ ~:; p a,..' ~:\111c-:t:r:o ~:;; i<:;t o o c: o"o I'" (.:.:ndOI I ,':\ 1.111\
estado de cquil ibrio cm PI"o dIJç: '() (,.:~:;
~:;(.:.:u Ill('~>:i1\10 c t: odo s fatol"c<:;
<-:·:mp I"cg a dO~:; pI(·:·:namcntf.':" c a:';0 ch(';\.I\I,:\do
normalmcntc dc concorrência pcrfeita.
Tomando espccificamente o mod el o de M<":\I"sh<:\ll
podcmos dcscrCVEr o cquil ibrio da ind~stria
a )zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAExistência dE in~mEras firmas no mErcado;QPONMLKJIHGFEDCBA
b ) aproximadamEntE do mesmo tamanho;zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
c)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 iv I"e y ,,\ c ("~~:i~:io (',\o c:o 1'1h EC iIn("~1'1t o t:(,~c 1'1o1tÍ9 ic o ;;
d ) 1 iVI" (':'~mob i1 id ,',l,dc,~d (':'~c,',\P it:,,\1 ,
e ) produto hom09êneo; etc •••
In ic i ,',\I me nt (,~r a 1~Ju m a!:i
lucros acima dos lucros normais para a ind~st:ria
Camo 1,1m
I I atrav~s do mecanismo de I1ivrpI I
I I I
equil il:>rio [será
11,1cIr O ,,;\1'1OUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 ',1
a'1 •• 'II" (':':(.:~,it: ah(.?Ie c ido el im in a n d o I I
Port:anto cada firma maximiza seu lucro i9ualando
o cu st o m,';\I"9 i1'1a1 !:iu ,';\ Ir f~C C i t: ,';\
circunst:ancialmentc podcrá oh t:r: r' 11.1Cr' o',i ac im,';\
dos normais no curto prazo, mas no longo
c: om c::-:i ':it:{.:>n c ia d ,';\ 1iVI"C nioh i'I id ,;\,';\d (.:,: de
cap i t:a i<:i ,';\ PI"oP ,';\9 ,:\ç: ;';\o
t:(':'~C:1'10'16q ic ,';\,,;y p1e n o f:,:ql.1 i1ibr'io da
i n dI.í,!:;tI" i,;1,,, N c':!:;t: a !:;i t:u aç: ~\o r C ,;\da no
scu ponto dc m{nimo custo m~dio de '101'190 P1" ,':\ t :or
obtendo 'I u c r o 1'1orma 1r in dvis tr ia
(·:,~qui 'Ii1:>1"io y PC) is n o va s e nt:fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr ',;\d,':1.!:;r 01.1
S :,:\Id ,':\,,; d (':'~ f iI"ma!:;" A f irma nf:\O PDd(,:,:
indefinid~mcnt:e. pois. pal"t: i1" de um c:C 1"t:D
ponto, ap I" e':;cnt: ,:\ des(,:,~c:onomia s e!5 C <:\1,;\; '0
2')
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo me c a n is mo d (.:.~ I iVI'· (.:.~ f:·~nt:r a d a p (·:·~I'·1llitzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA0: ql.1f..: o
n~llle~o de fi~lllas selllp~e seja suficiente pa~a que
p CI'·m,·:\neç:am con d i(~:(·íe<oi
conco~~ência perfeit:a.
~)ale ,:\ pena sal ientar que tan to OSi
como Marshall-Wicksell nio deixaram dc lado nas
, I
<oi1.1,;\~:i ,.;\n ,:\1 i~:ie5 t: E~()'r I.c ,:\S O!; mu i t:os DI.1t I'·o s c'·:\SCIS
() p r: <>PI'· io A. SOli t: h c omo me n c ion amo s
anteriormente percebe a exist:ência de art:if{ciCls
I'·e~:;t:1'.i<] ir· " I •
Co n c o1'. I'· ('.:n c I aUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr
IZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA( ~ ~ f< : \m o ~:.C:\ (;\
Naç:("íE~ISin
!
on (~(.:.:I
na
menciona ,.:\PO~:i!:; i b i "1 id,:\d('·:de home.n s
n e!J Ó c ios (·:·:m q1.1,:\1qUf.·~I~ j ,:\.nt:,·:\1'· pod(·:·:m contra D p~blico tornandD inflex{veis os
atravcis de um acordo entre eles.
t:ambcim preocupa-se com ,":\s!:;. tI .u a c ocs,.,
d ifCI'·(::·~nt:(.:.:!:i c on c orrê n c ia P(·:·:I'·f (::.:i t a ,
Fspec if icamr:nt: ey dcscnvol v (.:.: do
monopólio de AU9U!oit: in Cou ru ot y t:amb ém
sal ient:ar o fat:o de que a mainr parte das firmas
possuiam mercaddos especiais próprios ondc fixam
os preços. em lugar de simplesment:e ac:(.:.:i t .:\····1O!:"
(·:·:n1:I"f:·~t,·:\n1:O. os c1,·:í.s!:;ico s como Marshal-Wicksel1
constrocm suas conc"1us~es <]erais sobre o
de conco~~ência pe~feita. mencionando que este é
concorr2ncia perfeita sSo a exceçao; a real idade
n o s most:I'",':II",':\qUi':'~ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAin v e ra oUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé v,':\lido"
2.6 - A CríticazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà Teoria Marqinalista dos precos
Dificilmente se Cumprem as Condicies Básicas
que Caracterizam a Existência de Coocorrencia
Perfeita emkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAum Determinado Mercado
Para J"A"Schumpeter fora da produ~io .:\91'" íc oIa
em massa, nSo existem muitos casos. HDe fato, um
agricultor produz seu algodio ou trigo
c ond it;:'ií (.:.~~:;: de
I
c:or·I'·f.·~nt:e~;; do
S(·:·:u p on to d ~:: v i!;;t:a , o s PI'"eç os
dados,
II
al çJodf:\o 01.1 do
I
(·:·:ml:lDI" ,':\ mu ito variáveis, e, por nâo seu capaz de
influenciá-los através de i n d i v i d u a L,
ele simplesmente adapta sua produ(i:So; como todos
[)~;; CI m (.:.:SOlo •
q1.1<":\nt id ,':\de<:i iI":~\o • n o f inaL, aj1.1<:;t:a1" .•.• <;;e , t,':11 co m o da co n c o rrê n c ia pel'"ff.·:it,':1" M,':\ ~;;
isso nio acontece nem mesmo com muitos P 1"o<:11.1to ~;;
agrícol<":\s por exemplo, patos, s<":\1sich<":\s.legumes
(.:.~d iv c·:I'"<;;o ~:;1 ,':\ct: ic ín ios" E q1.1,:1nt:o ,:1 PI'",':1t i c,':\. mf~n t (.:.:
t: odo s pr·odl..lt0<:; !:;r:I"v iç:o ~:; d,':1
indi.i ~;;t:r i :::\e do comércio, e claro
donos de <":\rmazéns e de postos de gas01 ina, todos
U ~;i r ,)b1" ic: a rit:c·:~;i dc·: 11.1V i":\~;iv tic: cI'"cIHc::;i d (.:.:h;:11"hc a r' 01.1
t:f:m um mc rc ado pro iÍpl" io p f:ql.1c·~no
27
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(':'~ m a 1'1t:(,?r at:fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI r ,':1VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé ~ : ;
d (':'~pr' e0;;:D~:i• d(,:,~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
qualidade - udiferenciaçio de r r odu t o s " .... (,:;- d(·:~
pl.lb1icid,·:\dc"
Ch f~<J,':1mo <:i ,':1 <:i ~:i im UIll p,':1c11" ;':{ o c:omp 'If~t:,':IIll(?nt:(.~
d if(~I"ent:f~. on d e n:iio paI" (.:.~c:(.::: a'l9ul1\<:\
paI"(';\~:i (.~ f~~:;pe I"a I"f~mos I"e<:iu 1t a cIo~:i d a
pcrfcita c quc sc adapta Illuito melhor aD csquema
ruon opoI {sI: iC(Jn casos, f,:\1amo s
c: o ncoI'"v' (} n c: i a (,.I" A" ~:)c:hlJmpptcr
7
I'
1984. pp~ 107/108).
I II
I t I., .I '" I ~
Cem : r I J1.1I,ç: ()r:il I.:.a
'. ~.~
lllonopollstlca rrrl0,
descnvolvidas por E.S.Challlbcr1in p Joan Robinson t:f~ql"iaI da
I
c on c orr-ên c ia
. .1 . . Inlcl':\,IS
: I PI"i nc ip,:\ i~:i
ob ra s :: Th f~OI"~, 0'[" mo n op o I i ~:iti c:
c:ompet: ií: ion I: h (,::' ec:onomics of impf~v'fc ct:
cDmpetition respectivamente.
Em d(,:·: pl"odut o homoq f.~n(':'~O
cont: id,':1 na I: (,:.:01" ia da con corrên c ia PC'~I"fc~ita o
Illesmo Schumpel:er nos alerta p,:\1 " a o c<:\so em
m (,~ ~oimo pal"a c: (.:.~I"I:o~:i PI"odu.t:O~:i sub st ,':\1'1 C i;':1,1men t c
hOtnO!](:}nf~oS UPlr i nc ipa lmen tr: me\1:éI" iél.!:; ....plr imas
industriais p produtos semi-acabados, tais como
'.I in <Jo t: c,~'oi d (,~ ,':10;;:07 c imcn to , f ibra dI? (':'~
c: o i~:ia<:i ,':1.!o;<:; im parecem prevalecer as c01'1 fi i0;;:'i)(~!:; da con(orrCnc:i(';\ monopol{sl: ica. ( assim. porque
n,':1 ~:;1.1a m a iOI" PaI"I: (.:.' (,:.~~o;I: c':'oi 'oi(.:.:t: oI" C~ <:i~ :iD cDh (,~I"t:o~:i pOI"
empresas de qrancle part:e qu.e. individualmente 01.1
28
pzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr (.:ç:o ~:; 111e:~:;111o d (.:.:prOdI.it:O ':; hO111O~Jê n (.:os···· O Ca ~;o do
01i90P<Ílio ..•.•• (~I.1<:\ndC) s(·:·: I'·~:·:conh(::c(·: l:' PI'·(·::valí}nci;·:\
<:1.:\ conc:ol"I"~:~nc i ,:\ mo n op oI í~:;t: i ca , ou do ol i!JOPfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAÓ 1 i o ,
ou d(·:·: c o mb in c\ç:~;\CI :::\mb o s , IIIU it: ,:\<;, da~:;
pr' opo ~,;iç: '()UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe ~ , ;que a gera~âo Marshal1-Wieksell
cc:o nU111i~,it: ,':\~:; <-:-:n',;in ,':\v azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAC0111 111d i <:11" c o n f ia n <;: ,':\ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~ ; ( .: .~I" ou inap 1 i c:"I.v (,.:i s mu i t:o ma i ~,;
clifíc:(~i~,; de: op.cit:ç:y
p"i.0El) ..
du processo indust:rial n o ~,; '1 (.: v e\ a
con~:;ta\:aç:~~\o do S1.1,r9 i 111r: n t:'n de: !JI"andcs
t:el" um Pf:':";[)
I
P I"f::Pond(':':1"ante
dcci<;,~es estrat:égicas d ,':\~,; indI.i ~,;t1" i ,:\S
r- e r t e n c em , (.: pOlr tanto no ~:;ist(·?m,·:\ econ()miccl como
um t:od .. A t: ~:.:OI" i ,:\ n (.:.:o ....e1 ,:\~:;~:;ic ,:\ d ,:\ c oli C o r'1"ênc: i<':\
perfeita torna-se in~:;uficient:e IlH.\i t:o
I'" í<,:) ida e:·~p1 ic ai" o SI.J.I'·g i 1II(·:·:n\:o n o v a ~,;
(.:-:.s;ti" ut:UI" ,:\~:; dc mercados int:erllledi~rios
concorrência perfeita e Cl monop<Íl io ..
A "POlÍ.'~lIIic,·:\ d o s anos 20", teve como plrincipal
,:\1vo Cl questioamento profundo do s pIre sIJPo ~:;t:o ~:;
h i:Í. ~:; i c o ~:;do modE'1o dE concorrência perfEita. O,,;
~:; i" Cl:: p i (.:.~rO UI'·,:\ff,). EIll " T h (,:.: I...,':\Wf:; Df
Hc·~t:1.l.I'·n Un d (,~I." CD 111P e~t i t; i v (': COnd it i O n s", t(I;? ó, ,JC),':\ri
Hob in s o n 1 iVI" o "Th(·:·: Ec:onolll i c~:; Clf
29
ch(':':IJam!:;f,\0zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAidünt: ic a s , da<,; di fC:I"c:nt:es concepç:('íc:<:;r
metoclo16gicas. Pode-sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd i ~.~(.:.:I"~ q1.1(':
::;r aff a po~,i!,;1.1i um a 1 i nh a I~ic,':\1" d i,:\n a, I~oh in s cn
um a po~,;iç::-;\o
Ch amb erI in p io n e i'"O "t (·:·:6," ic o s da
competência imperfeita".
A con t 1" ibu iç:~:\O !:),"affa C ," ít: ic a ~';
neo-c:lássicos podcm ser resumidas em dois pontos
f1.1n d ,',\mE nt:a i ~,;::a pI"~ ,m e iI"~a c o '1oC ,':\ pO," t:e1"r ,',\um rio!,;
I:l,,\!:i',. co s (; oI
pe r:f (.:.:i t: ,':\ , o I I
p ro d u Lo .. r:if-:
I
I'),"(:><,.1I~)oc: ,. C)ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
r , ; . .). •1 ° • • • ),.
modelo de c:(]ncQrrünc:ia
I
I
I, hOIl109(·:·:nc-:id,',\deI I
co'1oca po r PI" i.,nie .ira
I
lidO
II .,\ :
I1 Iinu>O," tz,\n c i ,',\do fen ()m(·:·:no d ,',\ "d i f (.:.:r (.:.:n c i,',1.ç: ~\D do
pr odIJt:0" .•
!:;c-:iJIJn d a q1.1f-:!,;t io 1'1a <:\ v iq e n c ia ab!:;o'11.1t:a
I"~(.:.:nd iIH(.:.:nt:O!,; de c: r e!,ic: (.;.:1'1t: e!:ir i!:; t: oUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA( . : . ~ r ~ : ;C é v ( . :I"~d ::,\d (.:.:
q1..\e ,':\ f ir: m ,',\ <,i (:.: de f r o nt ,,\ c o m c1.1!:;t:O!:; dc c r' (.:.:!,;c (.:.:n te!,;
1'1,':1. mc·:·cfida em q1.11!.·: aum (.:.:1'1t.r: o n ív(·::'1de
na
medida em que a empresa opere mais ~ direita do
ót: imo, P(·;.:,! o c 01'1t:I"~,:).1 "fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAio, tc n d cm <,:Jr'n,:\c!e
cstabilidade no tempo ..
Em relaçâo ao impacto provocado pelo arti<,:Jo de
de m en c:i011<:\ ri ,,\
:i:\PI"~e :s (.:.:nt: :::\ç:l':{D d <:\ ob ('."I. / I Pr od1.1G: ~:{o de
30
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcl'·{tic:a t cor' ia ccon (lmzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAica ( C o 1 (:.:<;: ;.:,o (h;
Economistas. cditora abril S.A.-SP.1983. p.156)u
(.:.:c o n o mi ~:;t; ,':\s
t {\:1.11o de' ~:;c-:·:min,':11 • o d(·:·:
<:;01:>1"1-:':
v'cndimcntos cm condi<;:~cs competi\: ivas pu/:)"1 iC'·:l.do
A pIrodun cI ,':\
teoria dos pre<;:os c·: dos mc-:-:r'c,:\dosa par' t iIr
anos 30 deveu-se em grande medida ~ substância e
1e v an t01.1.
influr)nc i:::l.;;l.bl'·ang(·:~desd(·:·: 1'- ~:.:fo r'OIu1aç: :.:\C) d,':\
marçr in aI ista , (::001 ,:\ int ro du câo
da c o nc:oI" I" {}nc: i a
r:l
l .• t:co1r'i<:\l:; ruonop ol ist a , até o desenvolvimento dasmodernas do oligopdlio que abandonam o paradigma
nEo ....c 1 ,':\~:;<:; icDUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA/ I •
Ou ainda~ uSraffa extrai desta análise das leis
de rendimentos algulllas conclus~es de ordem geral
que vale a pena rcgistrar:kjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1> Em c o nd iç:í'íc<;; comp(·:·:t:it: iva~;;. Ill,:\is co r re t o
admit ir que os custos de produ<;:io c on s t: an t: c~;;QPONMLKJIHGFEDCBA
2 ) E m de c ori-ê nr: ia. <:1.pI" 0:-: i m,':1.I.;. ,:\o ~:\
formaç:ân dos preços Em Illcrcados c o mp (.:.:t; i t: iv o ~;;
,:1. inda é teoria atualmcnte ob !;;o"1 (,.:t ,':\ ,:\
tcoria clássica do valor - bascada nos custos'
3.1kjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAUma teoria de preços determinados a n{veI
( (-~q1.1i 1 íbI" izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo p":1.I" C i (:\1 ) po d«:
apresentar inconvenientes devidos ~ interaçâo
com outras ind~strias atrav~s da demanda uu
da oferta. eventualmente provocando - o que ~
a interdependência de
(M.L.Possa. 1985. pp.19 c 20).
o intenso qUf.·~ pr'ovocou C) ,:\ I" t: i!:Jo d (':'~
!:lraffa. crit icando os neo-clássicos. traz a luz
t:(':'01" i(';\<:; c::oncol"I"í)nci,':1 imp C-~I"felit:a
m o n opo 1 í<:'"'I't, i ("..",I
c dUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe ,':\1.1tOI"ia d c:
I
E " H " C h <:\mI:ie :I"'1in I"e ~';pc-: c:t iva IIIe nt; f.': ••
Estas teorias se caracterizam por afastar-se da
análise dualista dos Uextremos. centralizando a
,':\ t: c1'1ç ;~\o c:m c ~:;t:1" 1.1t:1,11"a ~:; int:c:Irm«:d i,':\I"i,',1s , c:o mI:>i1'1,',1n.do
eI (·:mcnt:os c01'1 c:01"1" (':':1'1c ia i<;;7 !JI"and(,:,:mlme ro
r i rm a s na indI,í~'it:1" i (:\ I iVir C C-~n t: I"ada, com
c-:I c·~m (.:.:n t:CI':i IIIo n oPD'I i~'it a-s , inf 1 u (.:,:n c:ia I" n o~:i p, r:.:ç:o ':;v
quant idade vendida e diferenciaçân.
No~:; [,,[.U.U., / I t: (,:.~oI" i (;\ da concOlrlrí)nc i,',\
monopo'1 {st ic:(';\usurge em 1933 na 01:>1"(;\ c it: ,,\da do
Ch amb erI in, o nd (':'~ PI"OP 'iíc I.1.m::,\
t:eor ia do va101" (:1t:r' ,',\vé ~ : ;
d(·:·: um,:1 comI:!in,':I(;:~\O01.1 d a s t:eOI" i ,',\~:;ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd o
mo n o p<Í '1 i o da c:o nc01"1" f)n c:ia y
separadas" Os aspect:Ds mais importantes do livro