CONSERVAÇÃO DE SEMEΝΤΕS DE CEDRORANA (Cedrelinga catenaeformis Ducke) - LEGUMINOSAE.
V a n i a P a l m e i r a V a r e l a (*) A n t e n o r P e r e i r a B a r b o s a (**)
RESUMO
Sŕo apizt>zntado& 04 ΑΖΔ υΑΛαάοΔ ωobiz conιZAvaçβo dz oemenieô de Czdn.on.ana (Cedte-Linga zatznaz^onmie Vazkz) aAmazznadoA com 12,1% de tuw-tdade imiciat e SOI de gzAminaçΰo bob condiçdzA ambizntaΐj, de labonatΤfvio (Τ m-tn. 24,7 ± 2,2°C - Τ max. 27,9 ± 1,6°C e anw, dade ΊζΖαΖίυα 73,5 ± 3 , 9 1 ) e em gzladzlna (Τ fru>i. 6,4 ± 0,3°C Τ max. 8,1 ± 1,8°C e 501 de umidadz nzlatΒva) zm doi& tipoA de zmba&agznA. Indzpzndzntz dao condicτu zxpznΒmzn taa>, deode 04 30 duia de aAiriazenameii-tû oboznvouAz orna conAldznΒvzl nzdaçao da poAczn tagzm de gzAminaçΰo dcu> &zmzn£zt> conΰz/ivadaι zm 6aco& de poLLztiZzno e Aaco6 dz papzt. A06 90 ώίαΔ dz anmcLZznamzYVto ŕ tzmpznxxtxxxa dz 6,4 - 8,1°C oh mzlh.on.QJ> n.zιuZtadoA ^ufiam obtidoi, qu.an.do eu, hzmzntzh zitavam conazhvadoA zm ιacoι dz potiztLΞzno ζ dz papzl. Saco6 dz papzZ zm condlçτzΰ ambΐ.zn£oJj> ^onam pn.ZjucUcΒ.aΒJ> ci con&znvaçao άαΛ ozmznttA dzt>ta zΰ_ pzeiz.
(*) C o n v ê n i o E L E T R O N O R T E / I N P A .
(**) I n s t i t u t o N a c i o n a l d e P e s q u i s a s d a A m a z o n i a .
ACTA AMAZON ICA, 16/17 ( n ? u n i c o ) : 5^9-556. 1986/87. 5^9
INTRODUÇÂO
A C e d r o r a n a (Cedrelinga catenaeformîs D u c k e ) é u m a e s p é c i e d e g r a n d e interesse e c o n ô m i c o cuja m a d e î r a é indîcada para m a r c e n a r i a , c a r p i n t a r i a , c o n s t r u ç a o civil e n a v a l , c e l u l o s e e p a p e l , m ô v e i s baratos e c a i x a s , L o u r e î r o et a l . ( 1 9 7 9 ) .
N a A m a z ô n i a n i o e x i s t e s u f î c i e n t e e x p e r i m e n t a ç à o sobre t e c n o l o g i a d e s e m e n t e s d e e s p é c i e f l o r e s t a i s n a t î v a s , p r i n c i p a l m e n t e n o q u e s e réfère a s c o n d f ç o e s d e a r m a z e n a m e n to para m a n t e r a v i a b i l i d a d e p o r u m p e r f o d o m a i s p r o l o n g a d o . Isto implica n a n e c e s s f d a de d e u t i l i z a ç â o d a s s e m e n t e s i m e d i a t a m e n t e a p o s a c o l h e i t a , v i s t o q u e intimeras espécies a p r e s e n t a m p e r d a d o p o d e r g e r m i n a t i v o e e s t a s d i f i c u l d a d e s impedem o" s u p r i m e n t o d e semen tes para s e m e a d u r a e m é p o c a a p r o p r i a d a .
A r a ú j o ( 1 9 7 1 ) d e t e r m i n o u q u e a p o r c e n t a g e m d e g e r m i n a ç ã o d e S w i e t e n i a m a c r o p h y l l a
a p ó s 30 d i a s d e a r m a z e n a m e n t o e m c o n d i ç õ e s n a t u r a i s , d e c r e s c e d e 85-95¾ para 6 0 ¾ . V i v e
kanand ( 1 9 7 8 ) , t a m b é m t r a b a l h a n d o c o m o a r m a z e n a m e n t o d e s e m e n t e s d e s s a e s p e c i e em sacos
de p o l i e t i l e n o por seis m e s e s ã t e m p e r a t u r a d e 0 ° C , 1 5° C e 3 0 ° C , o b s e r v o u q u e a viabili
dade foi p r o l o n g a d a ã t e m p e r a t u r a d e 1 5° C
P e r e i r a (I98O) e n c o n t r o u m e l h o r e s r e s u l t a d o s no a r m a z e n a m e n t o d a s s e m e n t e s d e H e
-v e a b r a s i l i e n s i s a t e m p e r a t u r a a n b i e n t e d e 27°C e m s a c o s d e p o l i e t i l e n o m e i o c h e i o s , a p r e
s e n t a n d o 6 4 ¾ d e g e r m i n a ç ã o a o s 1 3 5 dias d e a r m a z e n a m e n t o .
T s c h i n k e l ( 1 9 6 7 ) o b s e r v o u p e r d a total d o p o d e r g e r m i n a t i v o d a s s e m e n t e s d e C o r d i a
a l l i o d o r a a p ó s c i n c o m e s e s d e a r m a z e n a m e n t o e m a m b i e n t e d e l a b o r a t ó r i o . E s s e a u t o r e n
-c o n t r o u m e l h o r e s -c o n d i ç õ e s d e a r m a z e n a m e n t o q u a n d o a s s e m e n t e s foram m a n t i d a s a t e m p e r a
tura d e 5° C h a v e n d o , a p ó s 1 2 m e s e s u m a r e d u ç ã o na p o r c e n t a g e m d e g e r m i n a ç ã o p a r a m e t a d e
d o v a l o r inicial d e 58¾.
A d s o n ( 1 9 8 1 ) e s t u d o u a influência da e m b a l a g e m na c o n s e r v a ç ã o d e s e m e n t e s d e P i p
-t a d e n i a r i g i d a , T a b e b u i a c r a s s i o n o i d e s e J a c a r a n d á m i c r a n -t h a e o b s e r v o u q u e a s s e m e n -t e s
d e s s a s e s p é c i e s m a n t ê m - s e v i á v e i s ao final d e d o z e m e s e s d e a r m a z e n a m e n t o em câmara f r i a ,
e m sacos p l á s t i c o s e r e c i p i e n t e s d e v i d r o .
A s d i f e r e n ç a s nas c a r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a s e f i s i o l ó g i c a s d a s s e m e n t e s r e s u l
-t a m , q u e a m a i o r i a d a s e s p é c i e s r e s p o n d e d i f e r e n -t e m e n -t e as c o n d i ç õ e s d e a r m a z e n a m e n -t o .
H á n e c e s s i d a d e d e e s t u d o s e s p e c í f i c o s para m e l h o r e n t e n d i m e n t o d o s m e c a n i s m o s envoi ν i <±>s
na m a n u t e n ç ã o d a v i a b i l i d a d e d a s s e m e n t e s e d a s e x i g ê n c i a s das e s p é c i e s q u a n t o ã s u a c o n
s e r v a ç a o . 0 p r e s e n t e t r a b a l h o tem por o b j e t i v o d e t e r m i n a r m é t o d o s d e c o n s e r v a ç ã o d a s se
m e n t e s d e C e d r o r a n a ( C e d r e l i n g a c a t e n a e f o r m is D u c k e ) , a t r a v é s d a u t i l i z a ç ã o d e embala_
g e n s e c o n d i ç õ e s d e a r m a z e n a m e n t o para p r o l o n g a r a v i a b i l i d a d e .
M A T E R I A L Ε M É T O D O S
E s t e e s t u d o foi c o n d u z i d o no L a b o r a t ó r i o d e A n á l i s e d e S e m e n t e s do D e p a r t a m e n t o d e
S i l v i c u l t u r a T r o p i c a l , no p e r í o d o d e m a r ç o a j u n h o d e 1 9 8 3 , u t i l i z a n d o - s e s e m e n t e s d e Ce
d r o r a n a c o l e t a d a s d e á r v o r e s m a t r i z e s d a R e s e r v a Florestal A d o l f o D u c k e . A p o s a c o l e t a
d a s s e m e n t e s e r e a l i z a d o o b e n e f i c i a m e n t o manual f o r a m r e t i r a d a s a m o s t r a s para d e t e r m i
nação do c o n t e ú d o d e u m i d a d e pelo p r o c e s s o d e e s t u f a a 1 0 5° C , e para testes d e g e r m i n a
-ção. Na a n á l i s e d e c o n t e ú d o d e u m i d a d e f o r a m u t i l i z a d a s d u a s a m o s t r a s d e 2 0 g .
A s e g u i r , a s s e m e n t e s foram a r m a z e n a d a s e m c o n d i ç õ e s a m b i e n t a i s d e l a b o r a t ó r i o (T
m i n . 2 4 , 7 C - Τ m a x . 2 7 , 9 C e 7 3 » 5 ¾ d e u m i d a d e relativa) e e m g e l a d e i r a (T m i n . 6,4 C
-Τ m a x . 8,1 C e 50¾ de u m i d a d e r e l a t i v a ) . E m c a d a c o n d i ç ã o t e s t a d a , a s s e m e n t e s foram
p r e p a r a d a s e m e m b a l a g e n s i n d i v i d u a i s c o m 1 5 0 g . de a c o r d o c o m o s p e r í o d o s d e a r m a z e n a
m e n t o , u t i l i z a n d o s e sacos d e papel tipo kraft e s a c o s d e p o l i e t i l e n o (0,05mm d e e s p e s
-sura) v e d a d o s p o r u m a m a q u i n a S e a l m a s t e r t i p o 4 2 0 S A .
0 e f e i t o do a r m a z e n a m e n t o foi a v a l i a d o a p ó s 3 0 , 60 e 90 d i a s , at raves d e t e s t e s d e
g e r m i n a ç ã o e pelo c o n t e ú d o d e u m i d a d e . O s testes d e g e r m i n a ç ã o f o r a m r e a l i z a d o s e m g e r
minadores do tipo Jacobsen, ã temperatura de 30°C , utilizando-se quatro repetições de 25
sementes e considerando-se germinadas as sementes que apresentaram formação do hipocóti lo e radícula com posterior abertura dos cotilédones.
As contagens das sementes germinadas foram realizadas diariamente num período de
^5 dias, sendo os valores da porcentagem de germinação transformados em arc sen V100¾ e
analisados pelo delineamento experimental inteiramente casualizado.
0 ensaio constou de três tratamentos distribuídos da seguinte maneira: 1. Tratamento inicial (80¾ de germinação e 12,1¾ de umidade);
2. Armazenamento em condições ambientais de Laboratório:
a) Sacos de polietileno por 3 0 , 60 e 90 dias;
b) Sacos de papel do tipo kraft por 30, 60 e 90 dias.
3 . Armazenamento em geladeira:
a) Sacos de polietileno por 30, 60 e 90 dias;
b) Sacos de papel do tipo kraft por 3 0 , 60 e 90 dias.
R E S U L T A D O S Ε D I S C U S S Ã O
Comportamento inicial das sementes
As sementes de Cedrorana (Cedrelinga catenaeformis Ducke) apresentaram inicialmen.
te 80¾ de germinação e 12,1 de umidade.
Comportamento durante o armazenamento
Os dados da porcentagem de germinação das sementes mantidas em diferentes condi-ções de armazenamento durante o período de 90 dias, são mostrados na Tabela 1.
Tabela I . Germinação (¾) das sementes de Cedrorana (Cedrelinga catenaefo£
mis Ducke) armazenadas durante 3 0 , 60 e 90 dias em dois tipos de
embalagens, sob condições ambientais e em geladeira.
Período de
Armazenamento
Geladei ra Ambiente de Laboratório
Período de
Armazenamento Sacos de Pol. Sacos de Papel Sacos de Polietileno Sacos de Papel
30 3 1 a A 23a A 28a A 7b A
60 lha A 25a A 25a A Ob A
90 22a A 23a A lb Β Ob A
C.V. = 2 3 , 3 ¾ D.M.S. = li*,08
(*) As médias seguidas pelas mesmas letras na linha ou pelas mesmas letras na coluna nao
diferem significativamente entre si, ao nível de 1<; de probabilidade, pelo teste de
Tukey.
As sementes armazenadas por 30 dias ã temperatura de 6,k - 8,1 C apresentaram
de-créscimo de germinação em relação ã inicial, independente da embalagem utilizada.
maior quando as sementes foram armazenadas em sacos de papel em condições ambientais de
laboratório, apresentando uma germinação de 1% aos 30 dias de armazenamento. Magalhães
et al. ( I 9 8 O ) , também constataram uma redução da porcentagem de germinação das sementes
de Cedrorana de 60¾ para 6¾, após um mês de armazenamento em caixas abertas em
condi-ções ambientais.
As sementes acondicionadas ã temperatura de 6,4 - 8,I°C em sacos de papel por
pe-ríodo de 30, 60 e 90 dias não apresentaram diferenças na porcentagem de germinação,
en-tretanto apresentaram resultados superiores aos das acondicionadas em condições
ambien-tais de laboratório. Os resultados da porcentagem de germinação das sementes armazena
das em sacos de papel ã temperatura de 6,4 - 8 , 1° C foram 23¾ e 25¾ aos 30 e 60 dias de
armazenamento, respectivamente.
Os dados referentes ao teor de umidade das sementes encontram-se na Tabela 2. Ob
serva-se aos 30 dias, um aumento de umidade das sementes armazenadas em sacos de papel
em condições ambientais de laboratório e, posteriormente, redução gradativa atingindo
1 3 , 2 ¾ ao final de 90 dias.
Tabela 2. Teor de umidade (¾) das sementes de Cedrorana (Cedrelinga catenae
formis Ducke), armazenadas em diferentes condições.
Condições de Armazenamento Período de Armazenamento (dias)
30 60 90
Sacos de papel 3
1 0 , 8 10,2 7,4
Sacos de polietileno 3
29,2 3 0 , 1 2 9 , 0
Sacos de papel ' 21 ,7 17,5 13,2
Sacos de polietileno '" 29,4 24,2 13,2
a - Armazenamento em geladeira.
b - Armazenamento em condições ambientais de laboratório.
A redução abrupta da porcentagem de germinação observada nas sementes armazenadas
em condições ambientais de laboratório, em sacos de papel, (Tabela 1) parece estar rela
cionada com as flutuações da umidade relativa e da temperatura durante os períodos de ar mazenamento. As alterações do teor de umidade das sementes armazenadas nestas condiçoes
foram provocadas, provavelmente, pela alta umidade relativa do ambiente de
armazenamen-to. Em condições de alta umidade relativa, Popinigis (1974) também ressalta queoaurnen
to do conteúdo de umidade das sementes no armazenamento em embalagens permeáveis, causa
aceleração nos processos deteriorativos e perda da viabilidade. Nos estudos conduzidos
com sementes de Pau d'arco (Tabebuia impetiginosa), Souza et al. (I98O) observaram
au-mento de umidade e redução da germinação a partir do quarto mês de armazenaau-mento em sa-cos de algodão em condições anbientais.
Nas sementes armazenadas ãtemperatura de 6,4 - 8 , 1° C em sacos de polietileno por
período de 3 0 , 60 e 90 dias, conforme mostra a Tabela 1 , não ocorreram diferenças
tísticas entre os resultados de germinação, e foram semelhantes aos daqueles obtidos em
condições ambientais de laboratório, resultando respectivamente em 28¾ e 25¾ aos 30 e
60 dias de armazenamento.
Nas sementes mantidas ã temperatura de 6,k 8,1 G em sacos de pol iet i 1 eno, confor_
me mostra a Tabela 2 , a umidade manteve-se em níveis elevados ate o final do período de
armazenamento. Neste tipo de embalagem, porém em condições ambientais de laboratório, a
umidade das sementes foi relativamente alta em relação ã inicial ( 1 2 , ¾ ) aos 3 0 e 6 0 dias
de armazenamento. A elevação do teor de umidade das sementes de Cedrorana nas condições
testadas pode estar relacionada ao tipo de embalagem utilizada. As sementes foram
con-servadas em recipientes fechados (sacos de polietileno) apresentando uma umidade iηicial
de 1 2 , 1 ¾ . Possivelmente, este teor da umidade seja elevado para as condições em que as
sementes foram mantidas, e não ocorrendo trocas gasosas com o exterior ocasiona, prova-velmente, um aumento de umidade em razão do processo respiratório e dos microorganismos
associados às sementes. Puzzi ( 1 9 7 7 ) , cita que a boa conservação das sementes durante
o armazenamento depende da atividade respiratória, a qual é controlada pelo teor da umj_ dade das sementes. Esse autor, referindo-se ao teor de umidade para armazenamento
res-salta que ele depende da espécie, tipo de armazenamento, período e condições de armaze-namento .
Nas sementes armazendas em sacos de polietileno em condições ambientais de labora
tório, a germinação manteve-se em 25¾ até os 60 dias de armazenamento. Após esse perío
do, a germinação reduziu para h% e o teor de umidade atingiu 1 3 , 2 ¾ . Nas sementes
acon-dicionadas em sacos de polietileno em condições ambientais de laboratório, o processo
respiratório possivelmente é mais acelerado em razão da temperatura elevada do ambien-te; ocorre consumo das substâncias de reserva rapidamente e perda de peso da matéria seca
o que conseqüentemente, resulta na redução do poder germinativo. Pereira (1980),
tam-bém verificou que a umidade das sementes de Seringueira (Hevea brasi1iensis)
acondicio-nadas em sacos de plástico meio cheios, a temperatura ambiente e ã 10°C alcançou
valo-res superiovalo-res a 32¾, a partir de 15 dias de armazenamento.
Apesar das afirmações feitas por Magini (1962) e Popinigis ( 1 9 7 7 ) de que as condj_
çoes de baixa umidade e temperatura baixa, em geral prolongam a viabilidade das semen
-tes, o armazenamento após 90 dias ã temperatura de 6,4 - 8 , 1° C e 50¾ de umidade não foi
suficientemente satisfatório para manter a germ)nação próxima da inicial.
Para se obter melhores informações sobre os mecanismos envolvidos na manutenção da
viabilidade das sementes de Cedrorana (Cedrelinga catenaeformis Ducke) , sugere-se o
es-tudo do processo respiratório das sementes no armazenamento em diferentes temperaturas e teores de umidade relativa em recipientes permeáveis e impermeáveis ã á g u a e g a s e s . Pa_
ralelamente, recomenda-se que sejam realizados estudos sobre as mudanças bioquímicas que
possam ocorrer nas sementes durante o armazenamento. Com estas informações tomadas em conjunto será possível estabelecer técnicas mais adequadas de armazenamento para as
C O N C L U S O K S
As sementes d e Cedrorana (Cedrelinga catenaefοrmîs Ducke) a c o n dic i o n a d a s e m sacos de p o l i e t î l e n o e de p a p e l , jâ a p r e s e n t a r a m reduçao d o p o d e r g e r min a t Î v o a o s 30 dias de a r m a z e n a m e n t o , q u a n d o m a n t i d a s e m c o n d i c o e s d e 6,H - 8,i°C d e t e m p e r a t u r a e u m i d a d e r e
-lativa d e 50¾. Essas c o n d i ç o e s c l i m â t î c a s c o n t r o l a d a s s a o , t o d a v i a , m a i s f a v o r a v e i s a o p r o l o n g a m e n t o da v i a b i t i d a d e das sementes de C e d r o r a n a d o q u e a s c o n d i ç ô e s amb i enta is de temperatura e u m i d a d e reiatrva n o r m a i m e n t e e l e v a d a s ,
SUMMARY
ReJ>alti an.e pieAznted on coni<w.vatlon Ce.dn.oiana(Ce.dn.eZΐMga
caieHo
^o
-tmii Pucfee)
&e.e.di,, itoAid with )2,1% moiitiuie. content and &١% oh geAminatiûn und?A invito nrnzntal
tabonaton.y conditiom [Î4,7°C o{ win. temp. - 2 7,9U
C a^max. and 73, 5 o£ n.zlatxvi humidity)
and into ne1-¾ igenato^ \b,A1U
Cand 501 o& k&iat.ive. humidity) in two package. lnde.pe.nde.nt
&;i expen..ime.ntal conditions,, iince, 30 dayi ϋ{ it.ona.ge wai ooutiKzd a coniiA&nablQ.n.edUicZion
in genmination pzn.ce.nta.gi @| the, ize.di itoAe.d in poZyeJhytene bagi ο,ηάραρνΛ fetajjf bagi .
At the. tempeAat.oAe. oh 6,4 S,1°C dtmlng 90 dayi &{ itonagu the. beXitn. nuatti WZAZ
obtained whe.n the. ieedi WJIΞ. conioAvatid in polyethylene, bagi and papzh, kn.aht bagi. In
e.nviAonsmnt,al cond-Utioni papoA knafct bagi weAZ ρη,ζ judicial hoA the. ccnieA\)atÂ.on oh thÂA
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P u z z i , D. 1 9 7 7 . M a n u a l d e A r m a z e n a m e n t o de G r ã o s : A r m a z é n s e S i l o s . S ã o P a u l o , C e -r e s , 405 p .
R a m o s , A . - 1 9 8 1 . I n f l u ê n c i a d e c i n c o t i p o s de e m b a l a g e n s n a g e r m i n a ç ã o d e s e m e n t e s d e A n g i c o ( P i p t a d e n i a r i g i d a B e n t h . ) B r e n a n , C a i x e t a ( T a b e b u i a c r a s s i n o i d e s Lam) D C . e C a r o b a ( J a c a r a n d á m i c r a n t h a C h a m ) , a r m a z e n a d a s e m c â m a r a f r i a ã t e m p e r a t u r a a m b i e n -te. I n : A n a i s d o 1. S e m i n á r i o d e S e m e n t e s e V i v e i r o s F l o r e s t a i s . F U P E F , C u r i t i b a . S o u z a , S. M . d e ; P i r e s , I. E . ; L i m a , P. C . P. 1980. I n f l u ê n c i a d a e m b a l a g e m e c o n d i
-ções de a r m a z e n a m e n t o na l o n g e v i d a d e de s e m e n t e s f l o r e s t a i s . E M B R A P A / C P A T S A . B o l e t i m d e P e s q u i s a , 2: 1 5 - 2 4 .
T s c h i n k e l , H . - 1 9 6 7 . L a m a d u r e z y el a l m a c i e n a m i e n t o d e s e m i l l a s d e C o r d i a a l l i o d o r a (Ruiz & Pav.) C h a m . T u r r i a l b a , 1 7 ( 1 ) : 8 9 - 9 0 .
V i v e k a n a n d , Κ . - 1 9 7 8 . R e t e n t i o n of v i a b i l i t y of M a h o g a n y seed t h r o u g h c o l d s t o r a g e . T h e Sri L a n k a F o r e s t e r , 1 3 : 6 7 - 6 8 .