• Nenhum resultado encontrado

Diversidade e análise faunística de Sphingidae (Lepidoptera) em área de brejo e caatinga no Estado da Paraíba, Brasil.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Diversidade e análise faunística de Sphingidae (Lepidoptera) em área de brejo e caatinga no Estado da Paraíba, Brasil."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

A função de um programa de monitoramento é fornecer dados que possam ser utilizados no gerenciamento de reservas para restauração ou manutenção da composição, da estrutura e do funcionamento dos ecossistemas (FRANKLIN et al. 1981 apud KREMEN 1992).

O papel desempenhado pelos invertebrados no meio am-biente fez com que os mesmos passassem a ser, cada vez mais, empregados como instrumentos auxiliares em estudos de meio

ambiente, seja na conservação, no gerenciamento ambiental ou nas estratégias de monitoramento dos ecossistemas (BILTON 1996, DRAKE 1996, EYRE 1996, EYRE & WOODWARD 1996, FALK 1996, FOWLES 1996).

As análises de fauna têm sido empregadas com propósi-tos diversos. No meio agronômico, em geral, objetivam a ela-boração de programas integrados de controle de pragas (LARA etal. 1977, SILVEIRA NETOetal. 1977, PEREIRA 1994, PEREIRAetal.

Div

Div

Div

Div

Diver

er

er

er

ersidade e análise f

sidade e análise f

sidade e análise f

sidade e análise faunística de Sphingidae (Lepidopter

sidade e análise f

aunística de Sphingidae (Lepidopter

aunística de Sphingidae (Lepidopter

aunística de Sphingidae (Lepidopter

aunística de Sphingidae (Lepidoptera)

a)

a)

a)

a)

em ár

em ár

em ár

em ár

em área de br

ea de br

ea de brejo e caatinga no Estado da Par

ea de br

ea de br

ejo e caatinga no Estado da Par

ejo e caatinga no Estado da Par

ejo e caatinga no Estado da Par

ejo e caatinga no Estado da Paraíba,

aíba, Br

aíba,

aíba,

aíba,

Br

Br

Br

Brasil

asil

asil

asil

asil

Maria Avany B. Gusmão & Antonio José Creão-Duarte

Departamento de Sistemática e Ecologia, Universidade Federal da Paraíba. Campus I, 58059-900 João Pessoa, Paraíba, Brasil. E-mail: avanybezerra@uol.com.br; creao@dse.ufpb.br

ABSTRACT. DivDiverDivDivDivererersityersitysitysitysity andandandandand fffffaunisticaunistic analaunisticaunisticaunisticanalanalanalanalysisysisysis ofysisysisofof SphingidaeofofSphingidaeSphingidaeSphingidaeSphingidae (Lepdopter(Lepdopter(Lepdoptera)(Lepdopter(Lepdoptera)a)a) ina)inin arininararareasareaseaseaseas ofofof brofofbrbrbrbrejoejoejoejoejo andand caatingaandandandcaatingacaatingacaatingacaatinga ininininin Par

Par Par Par

Paraíbaaíbaaíbaaíba Stateaíba StateState, BrStateState BrBrBrazil.Brazil.azil.azil.azil. Sphingidae assemblages of a highland humid forest (brejo) and a caatinga area were studied from specimens collected with light traps, during twelve months (March, 2000 to February, 2001), with the objective of knowing the diversity and establishing some parameters aiming at monitoring of these areas. Nineteen species were collected, fifteen from brejo and fourteen from caatinga. Ten species are common to both areas, five were collected only in brejo and four in caatinga. Callionima grisescenselegans (Gehlen, 1935) was the most abundant species in two areas. The distribution of species abundance in brejo follows the truncated log normal model. In caatinga the distribution pattern of abundance was not discriminated by the χ2 test, although indirect evidence indicates a tendency to the log series model. The assemblage structure (parameters) was estimated from the diversity indices. In brejo, where the eveness was larger, Shannon and Brillouin indices surpass those from caatinga. In this location, Simpson and Berger-Parker indices are much higher due to a larger dominance. The population fluctuation for both Sphingidae assemblages, shows that their populations are affected by rain distribution during the year, or more precisely, by the period of water replacement in the soil, as demonstrated by the water balance.

KEY WORDS. Diversity measures, light trap, water balance.

RESUMO. As comunidades de Sphingidae da área de brejo e área de caatinga foram estudadas com armadilhas luminosas, durante 12 meses (março/2000 a fevereiro/2001), com o objetivo de conhecer a diversidade e estabelecer alguns parâmetros para o monitoramento dessas áreas. Dezenove espécies foram coletadas, sendo 15 na área de brejo e 14 na área de caatinga. Dez espécies foram comuns às áreas, 15 foram coletadas apenas no brejo e quatro na caatinga. Callionima grisescens elegans (Gehlen, 1935) foi a espécie mais abundante nas duas áreas. A distribuição da abundância de espécies no brejo segue o modelo log normal truncado. Na caatinga o padrão de distribuição de abundância de espécies não foi discriminado pelo teste χ2, embora evidências indiretas indicam uma tendência para o modelo série log. Os parâmetros estruturais das assembléias foram estimados a partir de índices de diversidade. No brejo, enquanto a equitatividade foi maior, os índices de Shannon e Brillouin superam àqueles da caatinga. Nessa localidade, os índices de Simpson e Berger-Parker são muito maior devido a uma maior dominância. A flutuação populacional para ambas as assembléias, mostraram que suas populações são afetadas pela distribuição de chuvas durante o ano, ou mais precisamente, pelo período de reposição de água no solo, como demonstrado pelo balanço hídrico.

(2)

1995). Em estu dos ecológicos, têm por fin alidade a caracteri-zação e a estrutura de com un idades, assim com o a avaliação de im p actos a p artir d a com p aração d e d ad os d ecom p osição e abu n d ân cia d e fau n a, obtid os em p eríod os d iversos ( LARO CAet al. 1989, HLUCHY 1990, AN D ERSEN 1990, LUBECKetal. 1995, SILVEIRA

NETOetal. 1995, ARCHER 1996, CAM ARG O 1999, MARIN O N I & DUTRA

1991, 1996, MARIN O N Iet al. 1997, 1999).

A expan são das atividades h u m an as, sobretu do n as ú lti-m as décadas, telti-m exercido forte pressão sobre as áreas de reser-va n atural, com grave redução da diversidade biológica. Parece que esta con statação vem corroborar a afirm ação de MAY (1988)

de que a con servação biológica é um a ciên cia com tem po lim i-tad o.

As pressões an trópicas exercidas sobre as áreas de m atas de brejo e caatin ga, ten dem a se in ten sificar com a dim in u ição espacial da vegetação, com graves con seqüên cias sobre a faun a. O p ro p ó sit o d est e t rabalh o fo i co n h ecer a d iversid ad e d e Sph in gidae destas áreas e, ao m esm o tem po, dispon ibilizar in -form ações de m edidas de faun a que possam ser utilizadas com o d ad os h istóricos d este gru p o taxon ôm ico, p ara as áreas estu -d a-d as, em trabalh os fu tu ros -d e con servação.

MATERIAL E MÉTO DO S

O trabalh o foi desen volvido em du as áreas do Estado da Paraíba: Mata de Pau Ferro (brejo) e Mata de Paus Bran cos (caa-tin ga). A prim eira é um a Reserva Ecológica Estadual com 607 h a, típica floresta de brejo, que se assem elh a aos rem an escen tes da floresta verde da região costeira da Paraíba. Esten de-se en tre 400 a 600 m de altitude, com precipitação m édia de 1.400 m m . Lo-caliza-se 5 km a oeste da cidade de Areia, Paraíba, e faz parte da bacia h idrográfica do reservatório de água Vaca Brava. As m édi-as an uais de tem peratura e um idade relativa do ar são, respecti-vam en te, 22ºC e 85%. A segun da área apresen ta características típicas de caatin ga arbustiva, tem 1.190 h a, com cerca de 10% de vegetação n ativa. Localiza-se n a m icrobacia do riach o São Pedro, Distrito de Catolé da Boa Viagem , Mun icípio de Cam pi-n a Grapi-n de, Paraíba. A precipitação api-n ual pode variar de 400 a 800 m m . A m édia an ual de tem peratura varia de 25 a 28ºC e a um idade relativa é de 50%.

As coletas ocorreram n o p eríodo de m arço de 2000 a fe-vereiro de 2001, a cada n ovilú n io. Cada coleta com preen dia dois períodos de 12 h oras, sem pre das 18:00 até as 6:00 h do dia segu in te. O prim eiro período in iciava-se n o dia qu e an te-ced ia a lu a n ova e o segu n d o, n o d ia d a lu a n ova.

Em cada um a das áreas de estudo foram utilizadas duas arm adilh as lum in osas (Luiz de Queiroz com m odificações), equi-padas com luz n egra fluorescen te (UV) de 20 W, alim en tadas por baterias de 45 A e in staladas a 1,5 m do solo n as coorden adas: 07º21’26”S e 36º03’33”W; 07º21’27”S e 36º03’10”W (caatin ga); 06º58’34”S e 35º45’10”W; 06º58’23” e 35º44’54”W (brejo).

O m aterial coletado en con tra-se depositado n a Coleção En tom ológica d o Dep artam en to d e Sistem ática e Ecologia d a Un iversid ad e Fed eral d a Paraíba.

Os ín dices de Sh an n on , Brillouin , Berger-Parker e Sim p-son foram utilizados para avaliar a diversidade e a eqüitatividade. Exceto para Brillou in , calcu lado m edian te u so do METLab (pa-cote estatístico) todos os dem ais ín dices foram obtidos através do pacote estatístico SPSS 9,0/1996, tam bém utilizado n os cál-culos de correlação lin ear (m étodo de Pearson ) en tre a flutuação populacion al dos Sph in gidae e os fatores m eteorológicos, in -clusive os de deficiên cia h ídrica do solo.

Os padrões de distribu ição de abu n dân cia de espécies, observados n as áreas de estu do (Fig. 1), foram testados ju n to aos m od elos série log e log n orm al (tru n cad o).

Os dados m eteorológicos foram obtidos jun to ao Labora-tório de Recursos Hídricos e Sen soriam en to Rem oto da Paraíba (LMRH). O balan ço h ídrico foi calcu lado segu n do o m étodo de TORTOW HATER & MATHER (1955), com reten ção h ídrica estim ada

em 100 m m .

0 20 40 60 80 100 120 140

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Ordenamento por abundância

Nº de indivíduos

Brejo Caatinga

Figura 1. “ Rank” de abundância das espécies de Sphingidae cole-tadas em área de Caatinga e Brejo, com armadilha luminosa, nos novilúnios de março/ 2000 a fevereiro/ 2001.

RESULTADO S E DISCUSSÃO

Nas du as áreas de estu do foram registradas 19 espécies d e Sp h in gid ae d e 13 gên eros, acom od ad os em seis tribos, totalizan do 326 in divídu os. Dez esp écies são com u n s às du as áreas e n ove foram exclu sivas, sen do cin co para o brejo e q u a-tro p ara a caatin ga (Tab. I).

Ap esar d a p ad ron ização d o u so d a arm ad ilh a lu m in osa n as áreas estu d ad as, o raio d a ação d a lu z u ltravioleta, p rova-velm en te, foi in fluen ciado pela diferen ça fision ôm ica en tre as áreas estu dadas. Este fator deve ser con siderado, pois in terfere n o tam an h o d as am ostras (LAROCAetal. 1989, MARINO NI & DUTRA

1996). Isto talvez exp liq u e a disp aridade en tre o n ú m ero de in d ivíd u os coletad os n o brejo (89) e n a caatin ga (237). Maior diversidade em am bien tes florestados com m en or abun dân cia em relação às form ações abertas foi tam bém observado p or DUELLMAN (1990) e ZIMMERMAN & RODRIGUES (1990).

(3)

res-4 93 Diversidade e análise faunística de Sphingidae em área de brejo e caatinga...

Tabela I. Ocorrência de espécies de Sphingidae (S) e núm ero de indivíduos (N) por área de estudo, Caatinga e Brejo, Paraíba, Brasil, coletados com arm adilha lum inosa nos novilúnios de m arço/ 2000 a fevereiro/ 2001.

Espécies Caatinga Brejo

S N S N

Sphinginae Sphingini

M anduca rust ica rust ica (Fabricius, 1775) X 1 X 1

M anduca sext a paphus (Cram er, 1779) X 13 X 1 6

N eogene dynaeus (Húbner, [1827]-[1831]) X 27 X 4

Acherontini

Agrius cingulat a (Fabricius, 1775) X 11 X 1 1

Sm erintinae Am bulycini

Prot am bulyx st rigilis (Linnaeus, 1771) M acroglossinae X 1 X 8

Dilophonotini

Callionim a grisescens elegans (Gehlen, 1935) X 125 X 2 0

Callionim a parce (Fabricius, 1775) – – X 6

Enyo lugubris lugubris (Linnaeus, 1771) X 6 – –

Erinnyis ello ello (Linnaeus, 1758) X 15 X 7

Erinnyis allope allope (Drury, 1773) X 1 – –

Isognat hus m enechus (Boisduval, 1875) X 1 X 1

Perigonia lusca lusca (Fabricius, 1777) – – X 1

Perigonia pallida Rotschild & Jordan, 1903 X 1 – –

Pseudosphinx t et rio (Linnaeus, 1771) – – X 3

Philam pelini

Eumorpha labruscae (Linnaeus, 1758) – – X 1

Eum orpha vit is vit is (Linnaeus, 1758) X 9 X 4

M acroglossini

Hyles euphorbiarum (Guérin-M éneville & Percheron, 1835) X 25 X 4

Xylophanes plut o (Fabricius, 1777) X 1 – –

Xylophanes t ersa t ersa (Linnaeus, 1771) – – X 2

Total 14 237 15 8 9

Tabela II. Espécies (S) e indivíduos (N) de Sphingidae por tribo, em valores absolutos (Ab) e percentuais (%), coletadas na caatinga e brejo, com armadilha luminosa, nos novilúnios de março/ 2000 a fevereiro/ 2001.

Tribos

Espécies Indivíduos

Caatinga Brejo Total Caatinga Brejo Total

Ab % Ab % Ab % Ab % Ab % Ab %

(4)

pectivam en te. As proporções verificadas assem elh am -se às ob-t id as p ara o u ob-t ro s bió ob-t o p o s ob-t ro p icais (LARO C A & MIELKE 1975,

LARO CAet al. 1989, CO RRAL & SIERRA 1994, MO TTAet al. 1998). O Teste χ2 in d icou q u e os d ad os observad os p ara a área d e brejo con cord am com os esp erad os p ara o m od elo série log n orm al. Para os d ad os observad os n a área d e caatin ga o teste

χ2 n ão discrim in ou que m odelo os dados seguem (Tab. III). Con ju n to de dados peq u en os pode apresen tar este com portam en -to ou com o MAGURRAN (1988) e MARTIN PIERA (1997) destacaram ,

serem discrim in ados por am bos os m odelos.

Se o m odelo de distribu ição de abu n dân cia de espécies log n orm al tru n cad o é exibid o p or com u n id ad es em alto grau de equ ilíbrio (MIN SH ALLetal. 1985, KEVANetal. 1997), o m odelo

série log é visto com o u m in dicador de am bien tes alterados, on de p ou cos fatores determ in am m aior dom in ân cia e m en or eqüitatividade en tre as espécies (MAGURRAN 1988). Esses in

dica-d ores dica-d o m odica-d elo série log n orm al são observadica-d os n a caatin ga, on de ocorre gran de dom in ân cia de Callionim agrisescenselegans

(Geh len , 1935) (Tab. I) e a área p assa p or gran d e p rocesso d e descaracterização para assen tam en tos agrícolas.

Índices de diversidade

Os ín dices de diversidade e un iform idade são apresen ta-dos n a tabela IV. Para o brejo, cujo padrão de distribuição de abun dân cia segue o m odelo log n orm al (trun cada), a proporcio-n alidade de abuproporcio-n dâproporcio-n cia é m elh or defiproporcio-n ida e, portaproporcio-n to, os íproporcio-n di-ces de diversidade de Sh an n on e Brillouin apresen tam valores m aiores, quan do com parados com os obtidos para a área de ca-atin ga. Sem pre que se com para valores obtidos por esses dois ín dices, para um m esm o con jun to de dados, observa-se que os resultados para Brillouin são sem pre m en ores que os obtidos para Sh an n on , com o se pode observar com os Cten uch idae de MARINO NI & DUTRA (1996). Isto decorre de Brillouin descrever um a

coleção con h ecida, en quan to Sh an n on estim a a diversidade a p artir d a p orção am ostrad a e n ão am ostrad a d a com u n id ad e

(MAGURRAN 1988, STILING 1999).

Para a área d e caatin ga, cu jo p ad rão d e d istribu ição d e abu n dân cia su gere u m a ten dên cia p ara o m odelo série log, a dom in ân cia está caracterizada e, portan to, os ín dices de diver-sidade de Sim pson e Berger-Parker têm valores m aiores.

Balanço hídrico

O balan ço h ídrico con tabiliza as en tradas e saídas de água n o solo, o que torn a possível estim ar a água con tida n o m esm o a cada período do an o. Tem gran de aplicação n o m eio agron ôm i-co, sobretudo, para orien tar os in tervalos de irrigação, plan eja-m en to dos recursos de água, classificação clieja-m ática e eeja-m estudos do m eio am bien te (MOTA 1977, XU 1999, EVANSetal. 1999). Com o os Sph in gidae desen volvem a fase pupa n o solo, provavelm en te os teores de um idade n o solo determ in am a passagem para a fase ad u lta. (JANZEN 1983, MEERMAN 1999, KITCHING & CADIO U 2000).

O bservan d o o gráfico d a flu t u ação p o p u lacio n al d o s Sp h in gidae n a caatin ga (Fig. 2), a au sên cia de esp écies p ara os períodos m ais críticos da seca (setem bro-dezem bro), n ão re-presen ta n a realidade ausên cia local da espécie, m as ausên cia do adulto. Possivelm en te estes in setos perm an ecem sob o solo,

0 10 20 30 40 50 60 70

mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev

Amostras

Abundância

Brejo Caatinga

Figura 2. Flutuação populacional de Sphingidae em área de Caa-tinga e Brejo, Paraíba, Brasil. Dados observados no período de março/ 2000 a fevereiro/ 2001, utilizando armadilha luminosa.

Tabela III. Teste de aderência com valores observados e esperados, série log e log normal (truncada), entre classes de abundância de espécies de Sphingidae coletados com armadilha luminosa, na Caatinga (1) e Brejo (2), Paraíba, Brasil, nos novilúnios de março/ 2000 a fevereiro/ 2001.

Área de Estudo Série Log Série normal truncada

Observado Esperado χ2 Observado Esperado χ2

1 14 14 6,41 14 19 7,18

2 15 1 5 1,89 15 15,6 0,18

Sendo: X = 0,98645349; (= 3,255 - Série log; (= 20,16 - Série Normal, para a Caatinga. X = 0,94512219; (= 5,168 - Série log; (= 33,28 - Série log normal (truncada), para o Brejo.

Tabela IV. Índices de diversidade e uniformidade de Sphingidae em ecossistema de Caatinga (1) e Brejo (2), Paraíba, Brasil. (S) número de espécies, (N) número de indivíduos, (HB) Índice de diversidade de Brillouin, (H') Índice de diversidade de Shannon; (HBE) Índice de uniformidade de Brillouin, (H'E) Índice de uniformidade Shannon, (BP) índice de Berger & Parker, (UBP) Índice de uniformidade de Berger & Parker, (D) Índice de Simpson, (1/ D) Índice de uniformidade de Simpson.

Área S N HB HBE H' H'E BP UBP D 1/ D

1 14 237 1,56 0,62 1,65 0,63 0,527 1,896 0,310 3,218

(5)

495 Diversidade e análise faunística de Sphingidae em área de brejo e caatinga...

Tabela V. Balanço hídrico para área de Brejo, Areia, Paraíba, Brasil. Dados de março/ 2000 a fevereiro/ 2001. (EP) Evapotranspiração potencial, (P) pluviosidade, (Neg. Acum.) negativa acumulada, (Arm.) armazenamento, (Alt.) alteração, (ER) evapotranspiração real, (Def.) deficiência, (Exc.) excedente.

Meses Temp. Nomograma Correção EP mm P m m P - EP m m Neg. Acum. Arm . m m Alt. mm ER m m Def. mm Exc. mm M ar 24,80 108 1,04 112,32 119,2 6,88 220,00 10 7 112,30 0 0 Abr 24,15 102 1,00 102,00 269,4 167,40 0 100 90 102,00 0 74,40 Mai 22,70 85 1,02 86,70 120,5 33,80 0 100 0 86,70 0 33,80 Jun 22,60 84 0,99 83,16 323,5 240,34 0 100 0 83,16 0 240,34 Jul 21,90 86 1,02 87,72 349,7 261,98 0 100 0 87,72 0 261,98 Ago 21,50 84 1,03 86,52 308,1 221,58 0 100 0 86,52 0 221,58 Set 22,10 81 1,00 81,00 219,9 138,90 0 100 0 81,00 0 138,90 Out 23,50 82 1,05 86,10 19,9 -66,20 66,20 51 -49 68,90 17,20 0 N ov 24,50 104 1,03 107,12 25,0 -82,12 148,32 22 -29 54,00 53,12 0 Dez 24,80 108 1,06 114,48 45,1 -69,38 217,70 11 -11 56,10 58,38 0 Jan 24,50 104 1,06 110,24 46,6 -63,64 281,34 6 -5 51,60 58,64 0 Fev 26,60 126 0,95 119,70 19,7 -100,00 381,34 3 -3 22,70 97,00 0

Anual 23,64 1177,06 1866,6 689,54 0 892,70 284,34

Tabela VI. Balanço hídrico para área de Caatinga, Catolé Boa Vista, Cam pina Grande, Paraíba, Brasil. Dados de m arço/ 2000 a fevereiro/ 2001. (EP) Evapotranspiração potencial, (P) pluviosidade, (Neg. Acum.) negativa acumulada, (Arm.) armazenamento, (Alt.) alteração, (ER) evapotranspiração real, (Def.) deficiência, (Exc.) excedente.

Meses Temp. Nomograma Correção EP mm P m m P - EP mm Neg. Acum. Arm . m m Alt. mm ER mm Def. mm Exc. mm M ar 26,79 135 1,04 140,40 143,9 3,50 253,00 6,5 3,5 140,4 0 0

Abr 25,58 128 1,00 128,00 170,6 42,60 69,00 49,1 42,6 128,0 0 0 M ai 25,14 112 1,02 114,24 48,0 -66,24 69,00 25,0 -24,1 72,1 42,14 0 Jun 24,23 94 0,99 93,06 33,9 -59,16 135,24 14,0 -11,0 44,9 48,16 0 Jul 23,65 90 1,02 91,80 51,0 -40,80 194,40 9,0 -5,0 56,0 35,80 0 Ago 24,09 91 1,03 93,73 39,4 -54,33 235,20 5,0 -4,0 43,4 50,33 0 Set 24,60 103 1,00 103,00 21,0 -82,00 289,53 3,0 -2,0 23,0 80,00 0 Out 26,30 128 1,05 134,40 4,1 -130,30 371,53 3,0 0 4,1 130,30 0 N ov 26,90 129 1,03 132,87 1,8 -131,07 501,83 3,0 0 1,8 131,07 0 Dez 26,76 128 1,06 135,68 44,9 -90,78 632,90 3,0 0 44,9 90,78 0 Jan 26,24 125 1,06 132,50 23,6 -108,90 723,68 3,0 0 23,6 108,90 0 Fev 27,71 144 0,95 136,80 0,4 -136,40 832,58 3,0 0 0,4 136,40 0 Anual 25,66 1436,50 582,6 -853,88 968,98 0 582,6 853,88 0

n a fase p u p al, até q u e as con d ições d e u m id ad e sejam favorá-veis à em ergên cia dos adu ltos. Mu itas das estratégias de sobre-vivên cia das espécies n a caatin ga estão ligadas aos teores de u m id ad e d o solo.

Apesar do período de seca in iciarse em agosto e esten -der-se até dezem bro, excepcion alm en te, n o an o 2001, ch oveu 308,1m m em agosto e 219,9 m m em setem bro n a área de brejo (Tab. V). Mu ito em bora h aja coin cidên cia n os dois m eses de m en or ín dice de precipitação pluviom étrica (outubro e n ovem -bro) en tre as du as áreas, os teores de águ a arm azen ada n o solo diferem substan cialm en te en tre elas. Na área de brejo o total de p recip itação p ara o p eríodo (m arço/ 2000 a fevereiro/ 2001)

foi de 1.866,6m m ; h ouve exceden te h ídrico duran te seis m eses e deficiên cia h ídrica duran te cin co m eses (Tab. V). Na área de caatin ga o total d e p recip itação p ara o m esm o p eríod o foi d e 582,6m m , m as n ão h ouve exceden te h ídrico e a deficiên cia se esten deu por dez m eses, sen do que em n en h um m ês do an o h ou ve águ a arm azen ad a n o solo p ara cap acid ad e d e reten ção h ídrica estipulada (Tab. VI).

(6)

caatin ga d o q u e n o brejo. A d om in ân cia d e Callionim a grises-cecen selegans n a caatin ga é a respon sável por esta diferen ça, o que dem on stra um a partilh a de recurso m en os equilibrada n esta área q u e n o brejo. Um a ou tra exp licação p od e d ecorrer d o m étodo de am ostragem , sen do a caatin ga u m am bien te m ais aberto, com relação ao brejo, favorece m ais a d isp ersão d a lu z que, assim , agiria de form a m ais eficien te n a atração dos in se-t o s (MARIN O N I & DUTRA 1991, 1996).

Sazonalidade

As áreas em estu do apresen tam du as estações clim áticas bem defin idas: u m a seca e ou tra ú m ida m arcada p ela ocorrên -cia d as ch u vas. Na estação seca, a p aisagem d a caatin ga m u d a su bstan cialm en te, as plan tas perdem as folh as e a vegetação ad q u ire u m a ton alid ad e esbran q u içad a, d aí o n om e d o lu gar, Mata d e Pau s Bran cos.

A flu tu ação d os Sp h in gid ae n a área d e caatin ga m ostra q u e a p op u lação ocorre em m aior n ú m ero n o p eríod o q u e vai d e m arço a ju lh o (Fig. 2). Os d ois p on tos d e baixa ocorrên cia (abril e ju n h o) n ão são in d icad ores reais d a flu tu ação p op u lacion al das espécies, pois decorrem de fen ôm en o ligado ao tem -po (ch u va), n o dia de coleta. Na é-poca seca os Sph in gidae esti-veram au sen tes n as coletas de ou tu bro e n ovem bro, sen do co-letado apen as u m in divídu o em dezem bro. No brejo h á u m pico em m arço e os m eses de m ais baixa freqü ên cia foram de n ovem bro a jan eiro (Fig. 2). Esta relação d os p icos p op u lacio-n ais com o p eríod o ch u voso foi, tam bém , observad a p ara os Sp h in gid ae d a Serra d o Mar ( LARO CAetal. 1989), da Costa Rica (HABER & FRANKIE 1989) e Belize (MEERMAN 1999).

Na caatin ga, a flutuação população dos Sph in gidae m os-trou correlação positiva sign ificativa ao n ível de 0,01 com a pluviosidade (r = 0,709) e correlação n egativa m oderada com a tem peratu ra m áxim a (r = -0,70; p = 0,123) (Fig. 3). No brejo, a flu tu ação p op u lacion al dos Sp h in gidae n ão ap resen tou corre-lação com n en h u m fator m eteorológico. Tem peratu ras m áxi-m as e p lu vio sid ad e são as variáveis áxi-m et eo ro ló gicas áxi-m ais correlacion adas com as elevações populacion ais de Sph in gidae (GRAN T 1983, STRADLINGetal. 1983, FERREIRAetal. 1986, MARIN O N I etal. 1999).

A acen tu ad a q u ed a d o n ú m ero d e in d ivíd u os coletad os n os m eses de m aio a dezem bro e ou tu bro a fevereiro, p ara a caatin ga e o brejo, respectivam en te, pode estar associada à de-ficiên cia h ídrica do solo. A abu n dân cia verificada n os referi-dos m eses apresen ta correlação n egativa sign ificativa com a deficiên cia h ídrica do solo (Fig. 4), sen do (r = -0,623; p = 0,031) para o brejo com sign ificân cia de 0,05 e (r = -0,743; p = 0,006) para a caatin ga com sign ificân cia de 0,01.

AGRADECIMENTO S

Os au tores agradecem à Profa MSc. Catarin a Motta, pela valiosa ajuda n a iden tificação das espécies. Ao Prof. Dr. Ren ato Marin on i, pelas críticas e sugestões. A CAPES pela con cessão d e bolsa à p rim eira au tora.

REFERÊNCIAS BIBLIO GRÁFICAS

AN D ERSEN, A.N. 1990. Th e u se of an t com m u n ities to evalu ate

ch an ge in australian terrestrial ecosystem s: a review an d a recipe. Eco lo gicalSo cietyofAustralia, Villavagen , 1 6: 347-57.

ARCHER, M.E. 1996. Th e use of solitary wasps an d bees in site

assessm en t for wildlife con servation , p. 14-17. In: M.D. EYRE

(Ed ). En v i ro n m e n t a l m o n i t o ri n g, s u rv e i l a n c e a n d c o n s e rv a t i o n u s i n g i n v e rt e b ra t e s . Be n t o n , EM S Pu blication s, VIII+101p.

BILTO N, D.T. 1996. Myriap od s, Isop od s an d Mollu scs – Usefu l

for En virom en t Assessm en t?, p. 18-21. In: M.D. EYRE (Ed ). En viro m en talMo n ito rin g, Surveilan cean dCo n servatio n U si n gIn v e rte brate s. Ben ton , EMS Publication s, VIII+101p.

CAM ARG O, A.J.A. 1999. Estu do com parativo sobre a com posição

e a diversidade de lep idóp teros n otu rn os em cin co áreas da

0 50 100 150 200

mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev

Amostras Abundância/Pluviosidade 2 5 2 6 2 7 2 8 2 9 3 0 3 1 3 2 3 3 3 4 3 5 Temperatura max.

Abundância Pluvi T.max

0 20 40 60 80 100 120 140 160

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Amostras Abundância 0 20 40 60 80 100 120 Deficiência

Abund/Caatinga Def. mm/Caatinga Abund/Brejo Def.mm/Brejo

Figura 4. Correlação negativa significativa da deficiência hídrica do solo com a abundância mensal de Sphingidae em área de Ca-atinga e Brejo, Paraíba, Brasil. Dados observados no período de março/ 2000 a fevereiro/ 2001.

(7)

497 Diversidade e análise faunística de Sphingidae em área de brejo e caatinga...

Região dos Cerrados. Re v istaBrasileiraZo o lo gia, Curitiba,

1 6 (2): 369-380.

CO RRAL, J.R.A. & J.R.A. SIERRA. 1994. Lista d e los Sp h in gid ae

(Lepidoptetra) de el valle, Merida, Ven ezuela. Bo le tín d e En to m o lo g íaVe n e zo lan a, N.S., Maracay, 9 (2): 139-149. DRAKE, C.M. 1966. En glish Nature’s approach to m on itorin g

in vertebrates, p. 67-71. In: M.D. EYRE (Ed ). En v iro n m e n tal m o n i t o ri n g, s u rv e i l a n c e a n d c o n s e rv a t i o n u s i n g i n v e rte b rate s. Ben ton , EMS Publication s, VIII+101p.

DUELLMAN, W.E. 1990. Herpetofaun as in Neotropical Rain forests:

com parative com position , h istory, an d resource use, p. 455-505. In: A.H. GEN TRY (Ed .). Fo u rN e o tro p ic al Rain fo re st.

New Haven , Yale Un iversity Press, 640p.

EYRE, M.D. 1996. En v iro n m en talm o n ito rin g, surveilan cean d c o n s e rv a t i o n u s i n g i n v e rt e b ra t e s . Be n t o n , EM S

Publication s, 101p.

EYRE, M.D. & J.W . WO O D WARD. 1996. Spiders in en viron m en tal

surveillan ce an d site assessm en t, p. 26-28. In: M.D. EYRE (Ed). En v iro n m e n talm o n ito rin g, su rv eilan cea n dc o n serv a-tio n u si n gin v ertebrates. Ben ton , EMS Publication s, VIII+ 101p.

EVAN S, S.P.; T.R. MAY R; J.M. HOLLIS & C.D. BROWN. 1999. SW BCM:

a soil water balan ce cap acity m od el for en viron m en tal application s in th e UK. Eco lo gicalMo d ellin g, Copen h agen , 1 2 1: 17-49.

FALK, S. 1996. In vertebrates an d local auth orities, p. 63-66. In:

M.D. EYRE (Ed). En v iro n m e n talm o n ito rin g, su rv e ilan c e a n dc o n se rv a t i o n u s i n g i n v e rt e b rat e s. Ben t o n , EMS Pu blication s, VIII+101p.

FERREIRA, P.S.F; D. D O S S. MARTIN S & N. HÜBNER. 1986. Levan

ta-m en to, flu tu ação e an álise en tota-m ofau n ística eta-m ta-m ata re-m an escen t e d a Zo n a d a Mat a, Viço sa, Min as Gerais. I. Sp h in gid ae: Lep id op tera. Re v i st aCe re s, Viçosa, 3 3 (190):

516-527.

FOW LES, A.P. 1996. Experien ces of in vertebrate m on itorin g in

wales, p. 77-79. In: M.D. EYRE (Ed ). En v i ro n m e n talm o n i-to rin g, surveilan cean dco n serv atio nu sin gin vertebrates.

Ben ton , EMS Pu blication s, VIII+101p .

GRAN T, V. 1983. Th e system atic an d geograph ical distribution

of h awkm oth flowers in th e tem perate n orth am erican flo-ra.Bo ticalGaze ta, Ch icago, 1 4 4 (3): 439-449.

HABER, W.A. & G.W . FRAN KIE. 1989. A t ro p ical h aw km o t h com m un ity: Costa Rican dry forest Sph in gidae.Bio tro pica, North Eagleville Road , 2 1 (2): 155-172.

HLUCHY, M. 1990. Ch an ges in th e com position s an d abun dan ce

of selected fam ilies of Lepidoptera in h abitin g th e Pavlovské vrch y Hills durin g th e 20th cen tury. Acta En to m o lo g ic a

Bo h e m o slo v ac iae, Prah a, 8 7: 278-289.

JANZEN, D.H. 1983. In sects, p. 619-645. In: D.H. JANZEN (Ed). Co sta

Ric aNaturalHisto ry . Ch icago, Un iversity of Ch icago Press,

XI+816p.

KEVAN, P.G.; C.F. GRECO & S. BELAO USSO FF. 1997. Log-n orm ality of

biodiversity an d abu n dan ce in diagn osis an d m easu rin g of

ecosystem ic h ealth : pesticide stress on pollin ators on blue-berry h eath s. Jo urn alofAppliedEco lo gy, Oxford, 34: 1122-1136.

KITCHING, I.J. & J.-M. CAD IO U. 2000. Haw k m o th so fth ew o rl d . An an n o tated a n d illu strate d re v i si o n a ry c h e c k l i st (Le p id o p te ra: Sp h in g id ae ). Lon don , Corn ell Un iversity

Press, VIII+227p.

KREMEN, C. 1992. Assessin g th e in dicator properties of species

assem blages fo r n at u ral areas m o n it o rin g. Ec o l o g i c a l Ap p lic atio n s, Wash in gton , 2 (2): 203-217.

LARA, F.M .; S.A. BO RTO LI & E. A. OLIVEIRA. 1 9 7 7 . Flu t u a çõ es

p op u lacion ais de algu n s in setos associados ao Citrussp e suas correlações com fatores m eteorológicos. Cien tífica, São Pau lo , 5 (2): 134-143.

LARO C A, S. & O.H.H. MIELKE. 1975. En saios sobre ecologia de

com un idade em Sph in gidae n a Serra do Mar, Paran á, Brasil (Lep id op tera). Re v istaBrasileirad eBio lo gia, Curitiba, 35

(1): 1-18.

LAROCA, S.; V.O. BECKER & F.C.V. ZANELLA. 1989. Diversidade, abun

-dân cia relativa e fen ologia em Sph in gidae (Lepidoptera) n a Serra d o Mar (Qu atro Barras, PR), su l d o Brasil. ActaBio ló -gicaParan ae n se, Curitiba, 1 8 (1-4): 13-53 [1990].

LÜBECK, G.M.; J.V. OLIVEIRA & R.P. D E ALMEIDA. 1995. An álise faun

ís-tica de lepidópteros coletados em duas com un idades agríco-las n a Zon a da Mata n orte de Pern am bu co. An aisdaSo cie-dadeEn to m o ló g ic ad oBrasil, Lon drin a, 2 4 (2): 353-370. MAGURRAN, A.E. 1988. Eco lo gicalD iv ersity a n dItsMeasu

re-m en t. Prin ceton , Prin ceton Un iversity Press, X+179p. MARIN O N I. R.C. & R.R.C. DUTRA. 1991. Levan tam en to da fau n a

en tom ológica n o Estad o d o Paran á. I. In trod u ção. Situ a-ções clim ática e florística de oito pon tos de coleta. Dados fau n ísticos de agosto de 1986 a ju lh o de 1987. Re v i st a Bra-si l e i raZo o lo g ia, Curitiba, 8 (1-4): 31-73.

. 1996. Levan tam en to da faun a en tom ológica n o Es-tado do Paran á. II. Cten uch idae (Lepidoptera). Rev ista Bra-si l e i raZo o lo g ia, Curitiba, 1 3 (2): 435–461.

MARIN O N I, R.C.; R.R.C. DUTRA & M.M. CASAG RAN D E. 1997. Levan -tam en to d a fau n a en tom ológica n o Estad o d o Paran á. III. Satu rn iid ae (Lep id op tera). Re v i st a Brasile ira Zo o lo g ia,

Curitiba, 1 4 (2): 473-495.

MARIN O N I, R.C.; R.R.C. DUTRA & O.H.H. MIELKE. 1999. Levan

ta-m en to d a fau n a en tota-m ológica n o Estad o d o Paran á. IV. Sp h in gid ae (Lep id op tera). Diversid ad e alfa e estru tu ra d e com u n id ad e. Re v i st a Brasile iraZo o lo g ia, Curitiba, 1 6

(Su pl. 2): 223-240.

MARTIN PIERA, F. 1997. Apun tes sobre Biodiversidad y Con

serva-ción de In sectos: Dilem as, Ficcion es y Solucion es? So cied ad En to m o lo gicaArago n esa, Madrid, 2 0: 25-55.

MAY, R.M. 1988. How m an y species are th ere on earth ? Scien ce,

Wash in gton , 2 4 1: 1441-1449.

MEERMAM, J.C. 1999. Lepidoptera of Belize. 2. Catalog of em peror

(8)

33-44.

MIN SH ALL, G.W.; PETERSEN, R.C & NIIMZ, C.F. 1985. Species rich n ess

in stream of differen t size from th e som e drain age basin .

Am e ric an Natu ralist, Ch icago, 1 2 5: 16 – 38.

MO TA, S.F. 1977. Me te o ro lo g iaAg ríc o la. São Paulo, Biblioteca Rural Livraria Nobel, 3ª ed., 376p.

MOTTA, C.S.; F.J. AGUILER-PERALTA & R. ANDREAZZE. 1998. Asp ectos

da esfin gofau n a (Lep idop tera, Sp h in gidae), em área de ter-ra-firm e, n o Estado do Am azon as, Brasil. ActaAm azô n ic a,

Man au s, 2 8 (1): 75-92.

PEREIRA, J.M.M. 1994. Ín dices fau n ísticos e flu tu ação p op u lacio-n al d e lep id óp teros d alacio-n ilacio-n h os ao eu calip to lacio-n a região d e Mon tes Claros, MG. An aisdaSo cied ad eEn to m o ló gicado Brasil, Lon drin a, 2 3 (2): 327-334.

PEREIRA, J.M.M.; J.C. ZANUNCIO; J.H. SCHOEREDER; E.C. NASCIMENTO.

1995. Agru p am en to de oito p ovoam en tos florestais em re-lação à fau n a d e lep id óp teros d an in h os ao eu calip to, atra-vés d e an álise d e agru p am en to. Re v i s t a Brasi l e i ra d e En to m o lo g ia, São Pau lo, 3 9 (3): 647-652.

SILVEIRA NETO, S.; LARA, F.M.; M. FANZO LIN. 1977. Qu ocien te e

p o rcen t agem d e sim ilarid ad e en t re as co m u n id ad es d e n octuídeos em Jaboticabal e Piracicaba, SP. Cien tífic a, São Pau lo , 5 (3): 257- 261.

SILVEIRA NETO, S.; R. MONTEIRO; R.C. ZUCCHI; R.C.B. MORAIS. 1995.

Uso da an álise fau n ística de in setos n a avaliação do im pac-to am bien tal. Scien tiaAg ric o la, Piracicaba, 5 2 (1): 9-15.

STILING, P. 1999. Eco lo gy .Th e o ri e sa n dAp p lic atio n s. Ap p er

Saddle River, New Jersey, Pren tice Hall, 3rd ed., XVII+638p. STRADLING, D.J.; C.J. LEG G & F.D. BENNETT. 1983. Observation s on

t h e Sp h in gid ae (Lep id o p t era) o f Trin id ad . Bu l l e t i n o f En to m o lo gicalRe se arc h, Wallin gford, 7 3: 201-232.

TO RTO W HATER, C.W . & J.R. MA TH ER. 1955. Th e W ater Balan ce. Clim ato lo gy, Ceterton , 8 (1): 140.

ZIM M ERM AN, B.L. & M.T. RO DRIGUES. 1990. Frogs, sn akes, an d

lizards of th e INPA-W W F Reserves n ear Man au s, Brasil, p. 4 2 6 -4 5 4 . I n: A. H . GEN TRY (Ed . ). Fo u r N e o t ro p i c a l

Rai n fo re sts. New Haven , Yale Un iversity Press, 640p.

XU, CH O N G-YU. 1999. Operation al testin g of a water balan ce

m odel for predictin g clim ate ch an ge im pacts. Agricu ltu ral a n dFo re stMeteo ro lo gy, Am sterdam , 9 8 -9 9: 295-304.

Imagem

Figura 1. “ Rank”  de abundância das espécies de Sphingidae cole- cole-tadas em área de Caatinga e Brejo, com armadilha luminosa, nos novilúnios de março/ 2000 a fevereiro/ 2001.
Tabela II. Espécies (S) e indivíduos (N) de Sphingidae por tribo, em valores absolutos (Ab) e percentuais (%), coletadas na caatinga e brejo, com armadilha luminosa, nos novilúnios de março/ 2000 a fevereiro/ 2001.
Tabela IV. Índices de diversidade e uniformidade de Sphingidae em ecossistema de Caatinga (1) e Brejo (2), Paraíba, Brasil
Tabela V. Balanço hídrico para área de Brejo, Areia, Paraíba, Brasil. Dados de março/ 2000 a fevereiro/ 2001
+2

Referências

Documentos relacionados

Abstract It is a systematic review and meta-anal- ysis of previous observational epidemiologic studies examining the relationship between residential pesticide exposures

It is also apposite to point out that the anal- ysis of the Representative Configuration – joint- ly with the rules of eligibility, involvement, and representation – and its

Quando tratamos de contação de histórias, nos referimos a uma concepção mais ampla, podendo ser desenvolvida de várias maneiras e sem a intenção (ao menos em teoria) explícita

Nesta primeira fase do curso de comandos – Estágio Inicial, podemos verificar que todos os graduados instruendos contribuem para os valores mais elevados no fator “esforço”, e

CAPÍTULO 2 - Modelo matemático para estimar as exigências nutricionais individuais e em tempo real de suínos em crescimento O modelo proposto é capaz de seguir a trajetória média

Se dermos uma olhada nos manuais de Literatura Brasileira, usados em nossas escolas, veremos, de imediato, que também neles tem sobrado muito pouco espaço, para o poema de Bopp:

This group presents also the second average rates for some of the attitudes and perceptions indicators – perceived opportunities, perceived capacities and entrepreneurship as a

Sendo assim, os valores a* variação verde valores negativos / vermelho valores positivos para o policarbonato controle e formulações contendo aditivos, em diferentes doses de