FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS CAIXA POSTAL 21 120 ZC· 05 RIO DE JANEIRO - GUANABARA BRAS Il..
ESCOLA DE P6S-GRAWAÇÃO EM ECONOMIA
DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA
DA FUNDAÇÃO GETÚLI O VARGAS
Tese de Mestrado em Economia, apresentada
à
"Escola de Pós--Graduação em Economia" (EPGE), do Instituto Brasileir o de Economia(IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FOV), pela economista Helenama-ria Dias Dacier Lobato, examinada pelos professôres Hamilton de Car valho To1osa, Werner Baer e Edmar Lisboa Bacha, e aprovada com grau
8
(oito pontos).Rio de Janeiro,
5
de maio de 1971.~~cr:li~~~
Coordenador da EPGE
A-4 Formato Inte rn ac ional
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
CAIXA POSTAL 4081 . ZC - O!l Rio de Janeiro, 15 de Junho de 1910.
"'0 DE JANEIRO. BRASIL
Sr. Dir etor da
Escola d e Pós-Gradua ção em Economia
A tes e da Srtll Helena mar i a Loba to é intitulada "Os Incentivos ~ isc a is
na Amazôni a ". Tr a ta-se d e uma a p r ecia çã o qua ntitativa de carát er g er a l e
global sôbr e a aplic a ção d o mec a nismo do
34/18
n a área da SUDAM.A t e s e
é
informativa e t em c a ráter pioneiro. Infelizmente , a autoraparec e se t er perdido numa massa de informações estatística s e d e i xa de uti
lizar técnic as de análise econômica que permitiriam uma mel h or a preci a ção
-do esquema a p lic a -do para o des envolvimento re g iona l. Assim, a autora discor
re sôbre a s r elações capital-pr oduto dos projetos a provad os, ma s nã o
prqcu-r a c a lcul aprqcu-r a taxa inteprqcu-rna de prqcu-r e t ôprqcu-rno dêstes me s mos pprqcu-rojetos. Sem emb aprqcu-r go,
é
forço s o r econhecer .que o t ema é a l go inexplorado no Br as il e a inda r e cen-temente co nhe cido profe s sor americano publicou análise sôbre o mecani s mo
34/18
na ár ea da SUDENE , co mpar a da co m a qual a análise da autora poucofi-ca a dev er . Num terreno ma is prát iCO, a autora também forn ec e a l gu mas in f o~
maçõ e s intere ssantes sôbre a s prát ica s de f raude dos inves t i dor e s privados
na a pli cação do s i ncentivo s f i s c a i s , além de uma também inter e s sant e recap!.
tula ção da evolução dêsses incent i v os. Em ambos o casos, contudo e
novamen-te, a aut ora deixa d e aplica r técnic a s de análise econômica, man tendo-s e a p ~
nas a um níve l inf ormativo. Deve el ogiar-se a inclusão na tes e de um volumo
so anexo e statístico qu e há d e b em s ervir f uturo s estudo s sôbre a s a tivida des
da SUDAH.
Na ex pectativa de que e sta tes e pione ira abra c a minho a outra s com
-mais f orte ap lic a ção d e conc e i t os da aná lis e de cust o s e b e nef íc i os sociais,
recomendo su a aprovação, co nc edendo-lhe nota 8 (oito).
A-4 Forma to Intern acional
21Ox297mm 13.00 .37
Atenciosamen te,
B
ac: P
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS CAIXA POSTAL.. 21 120 ZC - 015 RIO DE JANEIRO· GUANABARA BRASIL
Laudo
sôbre a Tese "Os Inoentivos Fiscais na Amazonia", da economista
He-lenamaria Dias Daoier Lobato.
Reoebi da "Esoola de P6s-Graduação em Eoonomia" (EPGE),
da Fundação Getúlio Vargas, a Tese de Mestrado em Eoonomia,
intitu-lada "Os Incentivos Fiscais na Amazonia", elaborada e apresentada '
pela economista Helenamaria Dias Daoier Lobato, De aoôrdo oom
as
normas regimentais desta Esoola. transmito por esorito meu
julgame~to.
O estudo oompreende três partes:
A primeira parte procura resumir os diversos tipos de
incentivos e seus efeitos
a segunda descreve o Sistema brasileiro de inoentivos
- finalmente, a terceira parte, estuda o atual programa
de desenvolvimento da Amazonia
O trabalho, em geral, está bem organizado e a exposição
~
clara. Os dados sôbre projetos são agregados a dois digitos,
a
êste nivel os resultados da análise ftcam bastante prejudicados. No
seu todo, o estudo á excessivamente desoritivo, e nêsse sentido uma
tentativa de delinear oritários e grupos industriais para a região
valorizaria muito as oonolusões, ou em outras palavras, imprimiria
um caráter normativo ao estudo.
8 ( oito) •
A-4 Formato Internacional
210x297mm
Reoomendo a aprovação desta Tese,
à
qual atribuo o grau
Atenciosamente,
de 1971
a)
VANDERBILT UNIVERSITY
NASHVILLE, TENNESSEE 37203 TELEPHONE 322-7311 A.~EA 615
Department of Economics & Business Administration • Direct phone 322-2871
Professor Ney Coe de Oliveira EPGE
Fundacao Getulio Vargas Praia de Botafogo 190 Rio de Janeiro
Brazil
Dear Professor NeYI
March
5,
1971I have read the Master's thesis of Helenamaria Dias Dacter Lobato, entitled
11
Os Incentivos Fiscais Na Amazonia."It is a good, though not outstanding, piece of work. It would have been a little more interesting to have placed the discussion of fiscal incentives within ~ he general development .ffaxXs problems of the region. I recommend a grade of
11&'.
Sincere
[JJ~~
Werner Baer
Professor of Economics
P.S. I am returning the thes l s of Helenamaria and Paulo Buarque under
Os
INCE NTIVOS
FISCAIS NA
AMAZDNIA
,
Vai
I -
T
E X
fO
~ELENAMARIA
VIAS VACIER LOSAro
Rio de
JaKei~o,Vez. 1969
TESE DE MESTRADO
APRESENTADA
À
EPGE
POR:
l!..dU4k18
"'!.~
...
-4t..~_._.:?J~:e~_
..
~OÓ~
I
H D I C E
.S:UCCIG:I:I':I=-C:a~=-I -
I
11 - A TEORIA DOS INCENTIVOS FISCAIS
.
2.1 - O Sistema fiscal e o deseDYolYimento
2.2 - As principais modalidades de Incentivos Fiscais
2.3 - Critérios para avaliar custos dos programas de
incentivos
fiscais e seu
~pactoindutor no in
vestimento
111 - O SISTERA BRASILEIRO DOS INCENTIVOS FISCAIS
3.1 - Estrutura 3.2 - Legislação
3.4 - Aplicaçi7o. dos depõd t os -;;i:i'lculados
IV -
OS IN CEiH I VOS FISCAIS NA ANAZÔiHJ-\
4 ~1 - O si s tema de Incentivos Fisc a i s e o desenvolv i
mente regi onal
4.2 - Os pzojetos 4. 3 - Fontes e Us os4 4 o -
Os
p~ o Jetos • agropeCUQ~10G - •4.5 - A estrutu~a industr ial
4.6
~As liberações
v ~ CONCLUSOEs
B I BLl OGRAFIA
2
7
11
15
15
17
19
21
29
29
31
4051
6113
78
I - INT RODUÇ1tO
Os
Incentivo8
Fiscaistâm
sido usados frequentement enos últimos anos e em muitos países, como um instrumento capaz
de
induzir
e dirigir o comportamento do setor privado com rel~ção ao
processo deinvestimento.
A aplicação dos IncentivosFi scais tem sido uma constante nos planos de países cuja maior
preocupação
e
prODlover o deeenvol vimento econômico. No j3 rasil, um sistema de Incentivos Fiscais vem sendo usado com vis
tas ao desenvolvimento regional e setorial, beneficiando o Hor
des te .:;: a Araazôn i a e OA setore s" de pesca? turisr.o e ref lores t~
mento.
Rate
trabalho pretend e aborda r alguns asp;ctos da a plicação dos Inc entivos F iscais na Amez3nla, situando-a no conte x
to do Sistema Br~silelr o.
o
CapItulo 11 cont~m um resumo da teoria dos Inc entivos Fiscais~ abo rd ando as principais relaç~es entre o Si stema
Tributário e os Incentivos Fiscais, especialmente quando aq u~
l e esti dirigido para apoiar os e s forços de natureza ess encial
mente deseuvolvimentista. Nesta parte, prete ndeu-s e esboçar
os prin cipai s tipos de Incentivos Fiscais que têm sido usados
como iust rument.o de intensificação da atividade- econ6 mica. ::1:r~
vês de um aumento da taxa de formação de capital, assim COhlO
dos principa is
c r i t erios propost os para a avaliação dos ras u ! tados dêste tipo de programas.o
CapftulD l I ! c ompre a nde a exp osi çio do Sistema TIrasileiro dos I nce n t i vos Fi sc ais , ab rang endo sua estrutura, le
• ~ •• - . . • • • . 1 • 1
g1s 1 aça o, aren s e l c u ssto~eB benat ~ c ~ a u DC e~ espe c 1 8 mente, ()
,n.e cani smo 2 a c~re ca d açio do meSE!Cj
como a pa rte vita l do sistema.
No Capitulo IV~ encont r a-se a exposiç;o parci al ~s
1 , ~ .
BP 1caçao do S1stema Brasileiro d o s Incen"ivos Fiscais, ou
ja - OE Incentivos Fiscais na Amnz~ni~. Pro cu r ou -se neste C3
pItulo d ar uma id~ia do funciona~Gnto cio f .. -Bü
11 - A TEORIA DOS INCENTIVOS FISCAIS
2;--1 - O
sisten:a
\fiscal para o desen volvi\'!1ento
n
importante a relação entre a formação de . capitalnos pafses subdesenvolvidos e as finanças públicas. nãsicamen
te ,
o
Govêrno participana
formação dêcapital na economia
de
três maneiras:
a) nos investimentos de infra-estrutura, realiza
dos diretamente;
b) nos inves~imentos p rivados, mas financiados co m
fundos ~overnamentais~
c) atrav~s ~e incentivos necessirios aos invest i
mentos privados, influenciados pela tax aç~o e
outras medidas fiscais.
Para que o Govêrno possa ex ercer de modo ef et iv o maior
influência e real contr31e n a formaçio de capit a l , ; freqHent~
~ente necessiri o reformar o si ste@ s fiscal n o sentido de que
sua distribuiç~o bisica seja consistente com o desenvolvimento
econamico. Esta necessidade t em se tornado urgente em muitos
países com receitas insuficientes, riqueza mal distribu!da e
falta d e instrumentos fiscais adequados para o contrôle da in
fIação e do compo~tamento de p oup ança s e investimento. Ne s te
último ca so, o sistema fiscal sendo utilizado para desv ia~ o
fluxo dos investimentos das atividades que tem pequena signifi
cação para o crescimento econô m ico~ para aquelas cujo encoraj~
...
m~nto e impo?tante.
Aorientaçio mais comum
i
aquela segundo o qual o sistema tributã~io
ê
dirigido para a redução de impostos dos agenta s econômicos enganjados em deter~inadas at i vidades cujo estr
mulo
é
considerado impo r ta~t e p r a o desenvolvimento econômic o.Ao
contririo d o q ue oco.re nos perses dese n volvidos,onde a o~ientade ~o 8c~ti do d e ajustar a re
~ ~ • ":J" •
~ ~), 308 pa1ses ma1S a tra
-(1) O ajustansn ':3 ~efS7iio n~o lrnp~:ca ~ec essiriBmeDte no e q u i
l I bri o e ntre despesa a recei t a, ceixando ma r gem para E u= i
-5
~ados o nIvei de de~pesas governamentais depéude da cap a c i d ade
do sistema fiac.l .'"
fo.rn ..c;
s. rc
i.t
8r
'lUril!
fiao
Gov ê r.
~~o ~a.
•
4- •
vo
I\.o
pende em larg~ escala da capacidade administLativa do si st~ma
fiscal em prover 08 recursos necessários. A decisão impl i ca
port2uto no ciclo imponto/receita/despesa.
Pode parecer, portanto, paradoxal que com vistas no
desenvolvimento econ~mico, o sistema tributirio seja orie n t ado
para a introdução d e u m i st r u manto fi s cal cujo efeito imedia
to~ do lado d a rec e i t a, ~ a sua d i minu içio. E que esta redu
-çao de impos t o s tenh a atingid o u m l ugar de destaque no planej~
mento econ&mic o d2 muitos pafses , j us t amen te no periodo em que
hi
uma necessid ade ur g en t e d a re visio d o sistema fis c al com oobjetivo de aumentar a receita ~
elinli n a r
diferenças inde s e j§veis ou arbitri r ias na distribuiçio da carga tributir i a, e t en
t a r a modernizaçio da administraçio fiscalo
Esti fora de d~vids q u e um si s tema fiscal DO
foi
introduzido um tratamento diferenc i al par a deter min a d o s agentes econôoicoz at~a~ês da diminuição d a carga t r ibu ts r i a ~
conduz a uma reduçio da r e ce i ta e a pri v il~gios fiscais a de
t~rmina d o s contribuintes situados na
mesma faixa
derand a.
Para defender ~s t e tipo de comportamento , arg u me nt ~
-se que as vantagens sociais e econômicas superam as desvant2
gens, pois os incentivas fiscais levario a um aumento substan
ciai do nIve l de inves t imentos e da atividade econ~mica, cuja
• . . . :1 1 .. ... .
-1mportanc1a para o oe senv o r1 me nto ec onom1CO compensar a os c us
toa sociais a dvindos ie sua adoç~ . Por outro lado ~ os incen
tivos fiscai s escimuleill investimentos que d e outro modo nao se
realizariam e~ p o=tant ~ a l D ngo- p r az o~ ni a have~i uma queda
• • e ~ ~ d d
na ~ece~ta, uma vez que t aLs 1Dstrumen t oB tem um per10 o e
utilizaçio determinado, ao fim do qual sua inilu~ncia r esalta
ri em um aument o da recei t a fiscal, etr a v~ s d e u ma a d iç io
Ir
• - • 1 • 1 1 - •
qU1da a base f1S CB_ ua C1 0 n a _ o , Soe o u t ro a s p e ct o, um t 1 pO de
s istema f i scal o r ientad o p ode, Bi n dã, s er co nsiderado co mo um
p r i me i r o passo na clireção da ~ e fc r m a fisc a l nece s sãri a~ d e mo
d o a eli minar ~o sistema tr i hu tir i o f at3reo q u e i mp e d e m o de
s envolviuento ~ t a i s c o mo es al t a s t a r. if a s de imDcr. taç ã o . ~ ~ d e me
qui n as e equipame nt os ne cessirio s
i
i n dustri a l i zaç i o.? or out r o l a do~ poder-se-ia contra-ar g ume n tar, defen
ja desejável, os incentivos fiscais por si so nao
-
...
o sao. Is t oporque. poe-se em dúvida que os est i mulos fiscais sejam capazes
de alterar o comportamen to econômico e os padrões de investi
mento em gr~u suficiente, de modo B compensar seu custo em
t~rmos de receita fiscal e disper8~o de recursos administra t i
vos limitados, requeridos para sua implantaçio.
A questão a di scutir
ê,
portanto, se a adoção dos i~centivo s fiscais in duziri o investimento tanto para a implant~
çio de atividades co mo para a expensio das existentes, a dmiti~
do-se que n a aus~ncia do estImulo fisc &l ~steB
Dia s e realiza7 ~am. Esta hip~tefe implica em r econhece r
de investir e 0& impostos 2cralB~nte luncion~m como uma larrei
ra ao inveatinentc.
. 1" ~
Da1~ a e 1Ul1naçao ou dêste obstá c ulo
° ) •
:tnves e).meuto, não se realizando êste na ausência destas
ccnd i ç~e8, pois o adequado estImulo fiscal tc r nar ia a in vers Qo
mais a trativ a pe la ma is r~pi da ~
r~ Cill? araç.ao do capi t al e l . a ior
pela
ca s .0 pO ll~ 0b . l ' -1. l.Ct ~de de recursos do contrib uin te ante s cD mprome tidos~ co m o s is
tema fiscal.
A discussio d a bip5t ese levantada resulta portan to
na co. Btruçio de um a te oria dos Incentivos Fis cais, o nde um
maior rigor de fo r mulaçio lev a ria a modelos de difícil manip ~
la çio o Do p o nto de vistA d o G o v~rnos a estimativa do custo de
diferente s ince ntiv o s (alternativos elou complem entar es ) r e
<t'ut"r ·- "11' ... u.t c";;lc" . 0 . . l!J. .."'O (1;~-:-:fc·.... ~ . . __ ·· ~ _ ~ ,"" (, .. . r, ., .<;"·.1 tt ···r \...óm.~ : ,; .. ... A ... , ,, COE baso em refinadas
in
.".
pa l.s es que
nu'. m0dê,.o de p revisão
dos efeitos dos lnc ~ ntivoB fis ~ ~is po de, alirn disso~ t o rnar-se
parte maia elaborada , tearicameute, de teoria do invescimen to,
com. a introducio de nov&s variiveis. mu itas
.•
-
... ..
1"' \.
cr itiva . ume ve z qb e dGpe~dem do julgamen~D do e ~vrçsiric ~
ri • t " ?t'1 -::: ~"' ... 1.3 - ... I"' 'f ., .. Q .~ ' j '1"'" r .:; "1 t '"' ... (.. . -:. ('! t "
",-1.· O~ .tr.St~j;10S, ••.. , . ~~ _ P •. .::.;. ,n ", .. g_r..!! ,'t:o.Ú .:.PC}, • . B ." e ~.o
c ontex to gez~l das v~ri~veis q ~R c0 udi ci l uam 2 decisio ~ e
ves t ir, o !~ste ~a fizcal ~crna-se um fa~Gr indeterminente. Por
.
...
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.... ..D t arte .
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t o d coo~enar
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ltt i c
4e inc ntlTo
flac
1. co
otr ••
l'o r
p!.
s
P!
ra o desen vol vi nto .
-
ao o d e ve p ... qu.e 0 8nc an t ivos
fiscais produzam por si só s
um umQutQsubstancial
noi
Qveeti-menta,
quando
oGovârno
nêo haja r eali2ado . uenhumes f ôrço
parapromover
a inversão ou quando o pro grama de incentiv os fiscaisnão se coordeue com um programa
maia
a mplo dedese nvolvimento
econômico. (2)
Um
sistemade incentivos
fiscaisnos
paIseij
maisntra
zados reflete a importância que ae confere
aoe
planos para fomentar
o
desenvolvimento econômico.Portanto, uma
consideraçio importante ~ o griu em que os incentivos fiscais aio comp~
tiveis ou nao c o m o a tendi men to de o utr o s objetivos» ou seja ,
em que griu o e stImul o ger al a o i nJestime n co proporcicnado p~
lo incentivo fi s cal ~ li mitad o pe lo de se j o de criar-se deterei
nado tipo de economia. Co mo êste tipo de economia faz parte
da estratigia geral de desenvolvimento econ6mico~ a funçio d o
sistema de incentivos fiscais na formação do desenvolvimento e
c o n~mico deve referir-se a essa estratigia geral.
Os incentivos
fiscais,
segundo o aBp~cto dó benefIcioconcedido, podem ser
agrupados
em duasgrandês
classes:a) isenções;
b) deduções para i n vestimento.
As
isençõescompreendem a
dispensa total oude
uma siriede impostos
e taxas . Do i s impostos sioparcial
partic~
larmente usado s c om o ob j et i v o de i nduz i r o investimento - o
imp~sto de re nda e o imp;s t o d e importaçio e Como
na
maioriados parsas a ma io r par te da c arga
tr i butár ia.
principalmentenas emprisas industriais,
i
represent a da pelo imp3sto de re nda, êste tributo
ê
um dos mais comumente atingido pela isen ç ão( 2) Uma estr8t~gia de desenvolvimento do tipo que cria d~ s eQGi
lIbrios entre os investimentos em capital social bisico- ;
as inversões diretamente p~odutivas7 com a alternativa da
direçio dêste desequillbrio~ no sentido dos investimento s
em capital social bisico, ou no sentido dos investimento s
dIretamente produt.ivos. (H:i.rsçh ~ ~ Alb. 't,
o. -
Estratêtributiria. Por o utro lado~ se c onsiderarmos o aspicto de im
plantaçio de uma empris8 (ind ust rial)? o imp5st o
mai o r importincia ~ o de direitos alfandegirios.
que aSS U8 e
EnquantD a
iaençio do impastc de renda atuar
i
mais diretamente s~bre arentBbilid ede do investimento~ a isençio do imp6sto de impor t !
ç~o funcionari, numa primeira ecapa~ co mo um agente redutor do
custo do invBstimento inicial.
As deduções ao ~ angem as concessoes especiais para
-
investimento ou re - inv e s t im c nto com f un d oB parci almente compo~
tos de recursos a nt e s c01p=omncido& com o s i s tema fiscal.
As formas p el as qu a i s a~ ~ eUll2m d o i s ou mais tipos de
incentivos de qualquer das clas s es apont ad as podem atingir CO~
biriaç~es miltiplas~ as quais caracterizam o estatuto part ic~
lar do país que o adota, tendo em vista os obstaculos pecul ia
res que a economia encontra para atingir o c.sminho do desenvol
vime nto econômico. ~steB e statutos de incentivos fiscais para
o desenvolvimento, obedece@ a de terminados padrões instituc ic
nais que) num sentido uais amplo~ podem ser resumidos e m dois
iten s:
a) quando integrados na legislação fiscal existen
te;
b) con stituindo pe~aB independentes da legislação
ou quando excluLdos da administração fiscal
existente.
Qua lquer que seja a forma pela qual se institucionali
zaram os ince ntivos fi scais a sua a p li cação prát ica obedece
ba
sicamente às seguint es no d al id ad es ~
a) cgdigcs o p erac ion al" au to illit icos;
b) lesisl~ção a~leti 7 a.
A primeira destas modalidades abrange deter~inado s
tipos de legislação segundo os quais a concessao do benefício
e
automática. Isto queT dizer que ~~a ve.z ~reenchid~s certosrequi sitos básicos, o agente econômic~ se enquadra na lei, au
ferin do as vantagens fiscais sem depender de um julgamen to se
let ivo por parte dQ admin istração
fiscal
existente. Estão incluí dos neste caso 4S
provisõe,
do impôsto de renda, que permitem uma rápida recuperação do i nvestimento
atraves
da permi~sio ~ara d e preciaçio aeelerad~. o u por permissies especiais
para r e- invest i ento. Apesar d e p l icação utomãtica, as con
sideraç õee
po l {ti c .té c n ica
~ .envolY m
4 acolha, objet!VO 6 di~ DeÃo
anãli • • co pla
08
d
.
,'
c
r qu r r
uma
uto
ãtic&tqua~J ' '
-9
contyapaTtida • caracteriza da
pela
import~nci~ . ~pecialde que : se
reve8~eo
julgamento da administração fiscal, com relação ao âmbito e tipo da8 .ativida des a serem encorajadas e do montante de benefícios concedi dos . Nestes casos, geralmente o padrão institucional adotadoé
o de englobar os incentivos num corpo legal separado das leis fiscais regulares.Entretant09 mesmo quando o aparelhamento administrati
vo necessário para a aplicação dos inc entivos está subordinado ou faz parte integrante do mecanismo fiscal regular, a res p o~
sabilidade na formulação das políticas dos incentivos fiscais
é
geralmente atriburda a órgãos cuj a função especIficaê
enco rajar o desenvolvimento econ~mico.Para fins do desenvolvimento regional,
e
ainda, a le gislação seletiva a mais comumente aplicada, pois lida com uma variedade de taxas e impostos, cujo uso especial pode torn a r -se -seletivo dentro do território nacional. Comparando a legi~lação seletiva com os códigos automáticos, n primeira apresen ta inúmeras vantagens operacionais sôbre 08 últimos. Por exem
plo: admite uma grande flexibilidade na concessão do ben ef í cio, quando esta e exigida da administração, uma vez que
e
P O~ .srvel partir-se para a seleçio do contribuinte, objeto de est!
mulo~ de acôrdo com os objetivos econômico s preponderantes
Alem do mais, per@ite uma adaptação do volume do incentivo con cedido a cada contribuinte, possibilitando uma minimização do custo do programa , em têrmos de perda da receita fiscal.
Um aspécto importante na analise da legislação seleti va
é
a localização da responsabilidade administrativa. ~ ~ ca racterística comum das legislações de incentivos que a respo~sabilidade administrativa na determinação da política e conces são dos estímulos fiscais, esteja localizada, pelo menos pa~ cialmente, fora da administração fiscal regular, ficando a cargo desta última, estagios tais como o cálculo e distribui ção das obrigações fiscais dos contribuintes beneficiados e verificação do cumprimento das condições que habilitam o age~
te econômico ao incenti vo .
-10
diversas o~ganizações) prejudique a implementação e coordena ção da política de incentivos fiscais pela ampliação do eontrô le e esfôrço administrativo, o que redundaria em desper~tcioB.
Considerando as dificuldades práticas que surgem na implantação de uma política de incentivos fiscais, o uso de
uma agência autônoma para superintendê-la
é,
provãvelmente, omeio mais usado na maioria do s países, nos quais o objetivo es
pecial
ê
o desenvolvimento econômico. Embora pertinentesã
taxação, os inc entiv os fiscais não sã o ~ b ãsicament e , um instru
mento de recei ta y estando diretamen te comprometidos com a me ta
de valorizar determinadas atividades ele i t as. Encarando o pr~
cesso desta maneira. sua implantaçã o exi ge habilita ção e julg~
mento fora do contexto no rmal da administração fiscal e o su
cesso de sua utilização d e pend e de estrei ta coordenação com
outros estágios dos esforços do "govêrno para o desenvolvime nto
...
economl.Co .
Sob os estatutos s el etivos, o us o do julgamento aO. oi
nistrati v o assume dois as pêc tos~
a) a auto~idade ~ outorgada aos adminis trador es
para i mprimir uma d~retriz geral
ã
pol!ticade
incentivos n o sentido de determinar as c l ass es
de atividades em que se apli carão os estImula s
fiscais;
b) o u ainda, a facu l dade concedida
ã
administr açãopara determ i nar em casos particulares quais os
ag entes econômic os que estão habilitados a au
ferIrem os benefIcios e em q ue g~iu.
Rste griu de se l~t ividade na legis laçio de Incentivos
Fiscais~ deixando maior ou menor margem para o discernime nto
administrativo depende, entretanto, do estágio de desenvol vi
mento do pars. A flexib i lidade das leis de incentivos f isca is
dada pela sue forma ampla e posterior regulamentaç ão ae ntvel
executivo, exige um a c omp lexa máquina administr ativa~c apaz de
s upor tar tais programas. Ca"o contririo, parece Ber mais indi
cado um estatuto que limite a d elegaçio da autoridade n a con
cessão dos incent ives . Se êstes são concedidos com excessiva
liberalidade~ atr avés de pr áticas administr ativas indiscriwina
da s, pede resu l t ar dêste comportamento um sacrificio de recei
tas fiscais considerâvel~ sem vantagens compensadoras para a
liberação do est~mulo fiscal pode conduzir a um processo de
evasão fiscal~ convertendo-se num problema grave e custoso p~
ra a economia~ particularmente para um pars em processo de de
senvolvimento~ onde freqUentemente se encontram tais probl~
mas.
f
uma caracteristica comum d as leis de incenticos fiscais- um certo equilíbrio destas duas tendências opostas, de
liberdade administrativa e limitação desta liberdade com a agro
gaçio de nDrmas especIficas definidas na Lei. Isto
i
ficil mente compreensIval, po is a flexibilidade ~ claramente um~ venta
gem nestes tipos de programa, uma vez que permitem um ajust ~
~. ~ ~
.
.-
'"mento a c onu~ ço e s econom~cas va r 1ave~s. Por outro lado, a l i
mitação da l i ber d~de a d mtuistrativ~ pode ser uma imposição, da
das as pressões existentes neste seu ido, desde que tal sej a a
tendincia vigorante no
p ara
em questio.rJe s se c aso se ria desejável a utilização de uma le gis
laça0 me.os 8leti v e~ em favor de um sistema de aplicação maia
a u tomática, i n c luI Jo na l egis la çio em vigor .
2.3 - ~~i ~rios _
.Ear·a
~va.!i _ a r: cu stos_ de p~"ogr~a!i1a5 . dG in..5-enti VE"::'
fisSE.:L~ ~se!}
..! E:ll?.a c t~ :iD ~.I.no
invest 'imento
• ., ~ . , . 01 . . : I . • f" •
J.l aaoç a ~ na uma pc_~t~ca ~e ~ncent~vos ~ sc a~s ou e
xa o orçamento governamental: tanto do lado da receita, redu
zindo-a através -do sacrifício da rendas fiscais, quanto do le
do da despesa, aumentando-a pela nece8sidade de requisitar p e ~
soaI t~cnico e adm i nistrativo para a operação do sisteg~, t an
to maior quanto mais seletivo for o estatu to adotado
..
pal.s.pelo
Alêw do mais, pode implicar num custo al t ernativo
ma i or, se compara do cem o utros programas do GOvêruo, inclusive
algum as pclíticaR substitutiva s) como programas de empréstimos
com baixas
11
ta x as de jures ou sub afdios di r etos. Do pontod e v1st a a8 pc 1t1ca • -, 1"" econom~c ~ • a . no s i at e~ a de incentivos
. ., .. ., • =3 ~ C *:i"' • ~~ "'"
ea1S Deve ser aesSUVO LV1CD CO M o ma no r sacr 1~1C10 pOSS1vel
receitas g~ve r DB mcntai8~ ou at~ o ponte em que seu custo em
t~~m0 8 d e perda de ~~ceita fiacni ~eJ~ cD~ pensado em relaça o ;
sua inflllêrLcia
De maneiEs ger~ l~ acrcdiLe-ae qua 03 p ro a rama s b a
mais c u stos o~~ quando compa~ad Q s com as deduç~es tributi
rias(3), uma vez que a vinculação do benefício fiscal a
um
aumento da taxa
de
investimentosv parece então sermais
efi
-caz.
Um enfoque formal da isen ção como incentivo fis
cal salienta os seus efeitos s ôbre a rentabilidade do investi
mento~ adotando a forma de um acréscimo na taxa futura de lu
c ro, que se pode obter de uma oportunidade. potencial (4).
A variação percentual do valor atual do fluxo d e
~ endi8entos futuros de uma oportunidade de investimento, prov ~
cada pela isençio~ funcionar i c omo um estImulo indutor
i n vest i mento, depe nd e ndo d a mag n i t u d e desta variação.
Do dos m~t o do9 mais usados pa ra medir-se o
dêste
cus t o
de um pro g ra ma de is~nç~
i
o d a aa ilis e do "sacr i fIcio fi ac al". Ist o significa que se calculam 03 i mpostos regulares ~ e
a s empre sas d everlem p a g ar n a a u si n cia da is e nçio; o mo n t a n te
q u e es tas d e vem~ mas n~o r e c ol h em ao Tesouro Na cional em v i r t u
d e d o benefício risc a i, s e de n omi na d e sacrifíc i o fiscal. Ad~i
te-se a i nda que êste sacrifício fiscal seja o custo do prog r~
(3 ) 11e11 er g! K au i: f ma n ~ T a x Incentives S. r Industry in Less Dev e
loped Countrie s . Ha rv ar d Law School - Cambrid ~ - 1963
pg5 1 3 7 .
( A,) ~ J.' ~ l.l~<:Õ ~ o r 9= A yr _ ,"au.j._man Cf ~ 01'. c:u:. pag ' . 16 -~ I
Sugerem- uma forma de medir-se o aumento percentuaJ n o
valor atua l do fluxo de
-
.
rendimento~ resultante de uma is en~
çao em dete r m~nado per~odo:
Vl
= Valor atua l d o f luxo de r endimentos com isençio _Vo g Valer P,tua l
uo
f l ux o de rendimentos s em isençãoA ~ Ren dim e nto cons t an t e a n ua l
•• W T c tt ... ~ .. ~ '
-D _aX B ~1 s c a l na ausen C18 ua 1 s enç a o
Z M fa .,. o; "11" ., ... ~
-r:: .!.8xa "1.scaJ. aura· te o pe:"1.0UO de l. sen ç ao
R
=
Ta xai
. ' al se ~es~ontag a~ rendime nto s futu r osa = du r a ç ~o da i Egn~~O
b ~ v i dc1 ú ti l
Vi Vo
V ",, -~----
ft_
Wo
Vo :: A (l - \"1)
.:-3.-r.t
z) Je •
clt + A (l-w ).-o
w • z
1 ti
l,... e - r a
1 -rb
L- e
b
( - r t
_) e clt
A a lt ern ati va
de ap l ica ao do "saer if{eio fiscal"
pelo Govêrno,
é
ent ret anto, u a v i são e rr ada do problema,
o simples cálculo da pos sival pe r da de
~eeeitasfiscais
indica neeessãriamente o montante da perda real destas
p oi s
~
nao
rece i
taSePara que i s to
ocorre ~ Be,seria necessário admitix,
que
o progr ama d e i s ençõ es fisc a is n ã o tivesse induzido a
im pla n t ~ç ão ( ou ampli açã o) de
n e nhuma e mp rês a . A i dé i a do custo de
um
prog r ama de i s e n ções deve ser po r tanto a s so c iado a os r.esul t a dos
obtidos, no estImu lois
ativi dades
econ~mic a B , o u s eja , de t e rmi n a x o gr â u em q ue os incent i v o s
f is c ~ i si nd u z e m o
inve stime n
to lI qui d o pa r a cobrir a pe r da de
r e ceitas f i scai s e
Anali zando o programa de
iseDçõe6~iso lad ament e.
U~p oss r v el
c rit i rio p a ra
a obtenç i o de u maest r u t ur a 5 ti ma
dos ir
d · ~
t em a e J . a enç e o ~
Der ia cf_ re cer os
~8trmu lo8nee e ssirios
at e
q ue u inc :<: e mn:lto
aUo
pe::-:da ~e~ 1 1 d e Z' :Jc ei t as fi s ca:i. B (1 ) zos s eigual a o aumen t o do invect i me n to iudu zl do p elo i nc en tivo ( ~ ) o
MeSMO c o n s ide~Dn do
~ .
a di f i culd ~de da mensuraçao
ag r egados co mo
a
p e rda real d erecei t as fis c ais e
Q iDve st i ~e,~to indus i d o pelo i nc e n tivo,
o ~ue ~ ~ i mu o rt s-
i
Br elscio
" ent re tas estimat i v a s e a s c i fr as brutas ( invest i ment o toCaI e " s~crif re io
fisc a lH)o
Est a r el a ção pod e
e 8 ti m ar ~ s eem t êrmos do
C '~; t . _ti r i o empreg a do . d e
elev ara o miximo a d ife ren ça
en t r eo
fuve s
t ime nt o i nd uz ido e a perd a r e a l de Eecei ~a fi s cal, ou s e ja:(3) (I)
d 1 t Rt c perd a t otal d e : cc u~
!;lO S
f i sc ai s
- It ~
inv e sti men to
t o ta lI i g 11 indu!; i do
. I a
~iv . autonomo
( 1 ) Di fer e do us a cr i :i:fcio fisca_l l1 ~ e co rre s p on de
8.
pe rda de
r €:
(2)
• • ., 1 e .... . - ., .., 1 - ....
c e1t a f 1 SCSl r e _a t2va a concessao 4 0 e st ~ m u o B e mpreS8 3 que t er iam ~ nveBc i do s s m B i s e n ç ~ o .
Ap e n as d ()
t a belel;:~ 7
t o induz i
ponto de viE~a ~e5~ic0 ~
umd veg
q uei
d i ffcilBS
-que.1 a '"a:;,~(~ _ a :,:cl r:.l de l.'Gcai t a f i. 3 cn l , e iuve stimen
'i .. ~ .:. ... A '" . , : : : :
o Ve" C"'.. . ~ o , ;;;I.t~: .. ,() •
( ~) Ke l 1en e K a u ffm an ~ pg o ci t D pago 205
Expy.e s são
ob~ i dapela d i f e rendaçãc de (li - RI )
mo
0 nQ~R :l "I ..l • 1\0 "" to o .,
1 u p e raa ~ca_ ~ e r ec e1~ as ~1 s c a 1 S 9 supon a o que :
( b )
i:
c)
(11)
a) Rl"" llt - Ri ond e Ri ,.., pe1: ~ El de . ~!:ec e itas r J fis ca i s ,' ';I..t~
B o c~ada a CDUCBe s ao d o G8tlrn~
10 .
I~_
""
x
'1;,
--a-RI
~ :Ri
Ia
,...-;-
-14
As sim, se consideza que, se para um acrescimo rna~g!
nal no investimento ~otal, o incremento no "sacrirfcio fiscal"
deverá ser igual a êate, de maneira que o lado esquerdo da ex
pressio (I) seja igual a unidade, e se al;m do mais se sup~e
que a metade . da inversão adicional
ê
induzida diretamen te pGloestImulo fiscal, enquanto a outra metade
i
autonoma~ entao opro g rama de incenti~c8 estaria se auto fin anc iando.
Por outro ~do, se para todos 0 8 acriscimos anterio
res no investimen 0 9 o aumento da perda total de receita fiscal
for :i.u:í:el':'io'1" ao aume:i.!.to cio inve, s ,im.ento tota.l te~iamo8 ~
<
toso
onde Ia."" 1
ri
para cada um de stas
.
...
.
o ~nJ.c : ui' ~
t im ~ nto ee C2~act8~i~a ~Ql& igualdaJe ont ra a p e rda total de
rec eicas fiscais e a inve~Bio total,
2
que a metade dest. i nv e~custos 1quidos em relação a peEdu real de receitas
e sob âs~e agpecto~ o programa seri a i~difer fitaQ
P0T.tQnto~ se o pres suposto adotado
ã
o de que oli sacI" freio fisCL',l V!
é
igual ao irn.restimenta total ~ a- 15
lI! - O
SIS Tf~ABRASILEIRO DO
IICENTIVOS -ISCAIS
o
Sistema Bras ilei ro dos Incentivos Fiscais p odeeer
bisicamente decomp~sto da seguinte maneira :
a - Isenções
a.l - do Imp3s to d e Renda
a.2 - do Inpôsto de Impcrt&ção
b - Deduç~e~ para inlestimento
h.I -
, a s so a física., r- • ~d'
o. ~ - pe6 S0~ JUE1 1ca
disfsnsa total o u parciR~ (5 Z~ per u , v ~azo de 5 ou ~O anOA~
e 1-' e :1
i
do expresso. l..npos to ... d e
ta por
entidadescuja
flinç~o 8speC~""r'
' J.ca-
e prom.over o desen.vo lvimen.tc ec onômico, tai.s como ê, SUD.AH ou a SUDENE, e f.<. SSUí1l.E 'rm
carit~r seletivo. A contrapartida do b ene fIcio por pdrte úb
... ~ .. co~d ~ • •
empresa, esta na obr1gator1eas a as con s t 1tu1 r Ui funde
cial para aumento de capital,
. - 1 ,, - .. ~
~sençaú ~o 1mposto as renaa.
com os re cur sc s proveni entes da
Com Bsta medida~ procura o gJve~
no fOT.talece~ finunceiram e5te. as emp rêsas selec io n arlas~
..,
vês de uma injeção moüetéria que vui am grande patte
capital de giro . S e bem que a isenç ão rlo impôsto de tenha efeitos
favoriveis
B~b~e a rent abili dad e destascampo':"
,'1 ' .. '1 .,. d " . 1 '""" ~ fi' - '{ . ~ . . .
eras u1str1DU~ os, CeV1QO a a eS~1uaçB ~ oD r1ga~o~La 'as
lu.
zi aB
antes c o mprrymetidas cem ~ ~aga~ento do imp3sto . PQ~ outro lado. o me cs ~ iz rn ~ da
" 1) Vigora 'i;tlEiôê" :l, . ~seí J '; üv 00, 0 ~. tlp 0f.n'':o de renda pa.ra p es ~ · ~·2. S
ffs ica. s, c "1' ... 0 , os ::;'t.:ndl. u ::;-:tto2 p:.:oveni.e.u'"'er. ria. dis U:-ib ,n(' ":'/
ele Jbdde ltc:o, d<=: c~~õe6, 1'E.íi1 cárãtc :c r. -J. t.omát::"c 0 e cc l1 ~',i
~ ._.
tua lima ~a:cc :: ~ '. a Gl L . d. muito p e( p.L .J-· ~ . ~,~ntí:a de siS;;Cr..2. 7i
-16
4.
capital
t •• d~. ..
COapell8aT •• ' ..U.fie.lft
••• 4e fi ••
Bcl.amanto
ci.
p.rodução
p.l0
setor
. ballcã~io.• quaacto iat • • .
1."acto
a
re8
triDsir
seU8
eaprêstisoa
ao
setor ' privado.
A
isenção
do
impôsto
4e
i.porta~ão8eaue •
mesma mecâ
nica da isenção
do
impôsto
4. renda, exigindo
também,
a
apr~sentação
de pedido
especIfico ã8
entidades
co.pete~tes.
tendo,
por conseguinte, um caráter seletivo. Neste caso, o
objetivo
principal
é
a
redução do. recursos necessários
ã .'
impl.antá.ção
ou ampliação de unidades industriais que requerem equipamentoa
importados para sua instalação.
Apesar da isenção do
impôsto
de importação afetar
a.rentabilidade
destesinvestim.entos, .
aadoção dêste instrumento não visa diretamente tal resultado.
As
deduçõespara invostimento formam a parte mais
im
portante do sistema brasileiro
d08incentivos fiscais
7com
ca
racterIaticas impares dentro dos modelos adotados
in·ternaci o
nalmente.
O quecaracteriza,
no sistemabrasileiro,
adedução
para investimento ; a
co~plata sapara~iooperacional existente
entre
ocontribuinte beneficiado
~ oqual faz
apenas uminves
t.!_"' _
mento
financeiro, 3 o empresário, quevai
aplicar diretamenteos recursos.
As deduções
proporcionadas
às pessoas fisi~a8 desti nam-Sé, eogrande
parte,ã
compra
deações de emprês8s esc ol hi
das (çomo asemprêa8s de mineração), seja
diretamenteou
at ravês de
deduções
na renda
bruta.
Tambem,
estão
ao
alea~çe daspessoas
f!sicas~as obrigações do BND e
donASA~ ' adqui~idascom recursos
provêuien tes dededuç~es
tri~ut~ria8.
!odav iag o tot al d e re c u r sos arrecadados
a
partir destas deduções
(pessoasf isicns),
constituemuma
parcela
muitopequena
dototal das deduções tributár i as .
Alem
do
mais,sua
aplicação tem
umcaráter bem mais automático
qUêas pessoas
j~rídicas, constituindo por
Como
instrumentoções
tributárias para as
importância no
sistema.isto um instrumento menos
flexíve l .
indutor do
investimento~são as ded u
• "'d'
pessoas
Jur1 l.ca &:'·que a s sumem a.·maio r
A idéia b á s i c a des ta s deduções
para
inv estimento s"
queatingem ss p es s oas
'jutIdicae"e a libe ração
f ...
' .
.uan" •• a .. o.,
sn.. •
In_. ...
J~... faó~.cI4a• •
~
•• peeClY""t.
o
"~
•••
t • •a . . .
1.
L •••
l • •
~...
noe
••
to~•••• ?.ea.
t..t . . . .
raflO2e.~.t., ~Jo. . .~oJ.t o•
• io
Jat, . .
o •••
1 . .
~,
••••• .••
Oa2~
. . .~l.t
••••
r
o
. . .
ol.laesto. I ••
po~_
1"0 . . .
çõ . .
Cat'''.ta'l'las
~
. . .. .
eacãt.~c • .,l.c
....
te . . .
tico a •••
a
&aaI..
fora.
ção
do.
4.pÕ.l~o• •
1.881 •••••
po~o.t . . la'o. a . .
ll.ação
d osr.cu~.o
• •
c~act.yl....
paw . . .
.t
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elo ••••
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a.,u&42.40
em
fals....
prlorida.e ,
às
q·aale
detaral •••• pro,os-Ião
alltre
r.carao.
próprio. e
r 8cur
.
..
...
..
"..808
oriundos doa depoaito.
viuculadol.
na
co.poalçao
do
i uves
ti_ento total, segundo
a8fontes. Como
& •••
tai.tração das
d~duções tributárias
e6tã
localizada nas. agêneia8de des8nvo1vi
mento, o sisteGa pode tornar-se um instrumento
extremamen te
flexível, que pode ser fãcilmente manipulado ·
de
acôrdo com
08objetivo8 da política econômica.
O completo autoMatismo
na
concessão da isenção
cl~ · illlpô~to
de renda às pessoas jl1r·íd1cllS:I
tendo como contrapartida ••
a grande
8.1.tívida~ena aplicaç ã o
destes
racursos.
ê
a característica principal do
mecani smo
das deduções tributárias. · Bsta estrutura parmite
q~eseja
p o~sIval alcançar uma distribuição compat{vel com
08programas
g~veruamentafs e um uso alternativo ãtimo para istes
rec~r8os,
vcontrolando e dirigindo uaa bôa parte
40fluxo de
investimen
to. privadQs.
Usando o
.i8t~Qacomo instrumento indntor dês
tas investimentos em programas de desenvolvimento .
_regiona l,
corrige-se, parcialmente, o
mec~niemoda fuga das poupanças de
regiões mais atrazadas para as oportunidades de
investimento
nas áreas mais desenvo1vidaD do pare, invertendo a direção do
fluxo
da poupanças.
3~2
- Legislação
Os incentivos fiscais foram, primeiramente,
~plieadosno Nordeste, -nua slateaa proposto pela
SUDENE.ao Covêrno
Fede ' ~ra1, coa0 aedida para estimular os investimentoa privado8
na
área.
Suainstitucionaliaação
deu.-:,s8atraves da Le·i n9
3.99 5
de 14/12/1961 ; posteriormente modificada pela Lei u9 4.239 de
27/06/1963, a qual aprovou o 29 plano diretor da entidade
par ~,
--18
o
perfodo , 1963/196S.
' Iate
Mesmo
SiSCe1l14foi estendido
ã
Ama
~ônia Legal
pela' Lei 'n9 4.216 de
~6105 / ~963o qual
foi
por
sua
vea modificada pelo art. 27 da
..Emenda
Const-itucioual
n9 18
,de
01(12/196'; e
finalmettte
pela Lei
1195.,174 de 2.7/10/1966.
' . " . .
o
sistema dos incentivos fiscais tornou-se, portanto.
um
,dispositivo
da legislação tributãria que
per~iteas
~essoa$.jurfdic8s - nacionais,
contribuincee 'do impôsto
de rénda,
abatê
rQm ' at~
50%
~cvalor do
illlpôsto
devidopara · inversao em
P1"oj!:.
tos
Apro~ado8 pelaSUDAM
e/ouSUDBNE.
Paraos
setores
de pe~ca~
turismo
ereflorestamento o percentuàl
nlãximo aser
descon
tado3
de8%.
Entretanto. nada impede que até olimite
de · 50 % doimpôst9
devido,
~G p~saoasjur!dicas
naciona~gpossam
dis
txibuir
êsses recursos
entr$ as ãreas eo s setores
benefici ados
eSe, po r 'o1m lado ; () dispos
~ t ivo que concede. a isenção
de
50% do
impôs t o de r e n da das
péBsoasjurídicas incorporou-se
ã
legislação
fiscal emvigor,
09 ,cri terios
deaplicaçã·o" dos
recursos i Jjundos dos depôs
i
toa vinculados e de.
seleçãodo.s pr oj!:.
toa
d~investiuento,
formam
~mcorpo legal separado, sob a
re~ponsibilid~de
direta das
ag;nci~sde
desen~olvimento, inde p e ~dente
da ~dmi~istr4çãofiscal ordinária.
A sucessiva legislação
faderal qu~ regeo sistema d as
deduç~es
tributirias, assim
coa0a
~uaregulamentaçio
e os
as
tatutos
que governam
ã
3plicação
dêstes
recursos~tem
ev o l uído
segundo
uca,tendincia
para liberalizar o · sistema.
Fo:ranl. as seguintes" as
modificaçges matsiapo:rt al.1t e s
sintroduzidas:
1)
A
partir
da Lei3.995/61,
o sistema em uso . n o Mo rde s te foi
esténdido
â
l~lJ.azôniapela Lei 4.216 / 63e-;"
pOlJ t e ri ()t' u e!l t ~ !I · a os
setore 's de pescá, turismo
e
r e flo r estsh.ento.
2) No inIcio~ ape nas as ? eSS08a jurI d icas
de
cap ital100 % n ac iona l p o da r i a m
go zar
da i ~ &en~i()o Par a oNor d este~
êstê dispos i t i vo f o i
r e v ogadoem
1 96 3.~ar8 a
A mázônia~em
1965~ atr aves do artigo 27 dã Eme nd a Consti~ucional n9 1 3.3 )
Pas sas ama se r .i,!lcluídos
n 0prog r a.ma a
aprovação
d e p r ojetos a gro- p ecuãrlo a e de serv i ços
bãsic o~f aze nd o
j uz
a ~8r e c ursos depositados
se gu ndoa
l~gi~ 1 ... açao em - v:!.. g or •-19
4)
Na Amazônia;os depositantes que nao
fisessem o~ção no prazo de 2 anos perderiam direito
ã
isençãoconcedida, revertendo os recursos ao
FIDAM,
e nãoao Tesouro Nacional, como a lei anteriormente de
terminava.
5) Os recursos oriundos das deduções tributárias co m
punham o capital social das emprêsas apenas sob a
forma de ações preferenciais, sem direito a voto ,
e intransfer!val, pelo prazo de 5 anos. Posterior
mente tornou-se possível a aplicação dos depósitos vinculados, na forma de carência mínimo de 5 anos.
6) Segundo a legislação primitiva, a composição do
investimento total segundo as fontes de recursos
teria que obedecer a um critério de proporciona
lidada tal que, o máximo de recursos oriundos das
deduções tributárias não poderia exceder o mont a n
te de recursos próprios comprometidos no pr.ojeto~
exc l uídos uêstes qualquer tipo de financiamen t o .
P0 s t e rior ne nte, foi adotado um crit~rio de pr i o r i
d a d es q ue a mpl iav a ta l proporcionalidade de acô rdô
. ~ . d ' l ' .
co m a 1mpo~tan c 1a o pro J e t o . Os 1ffi1test eu tuo
f:ix Qd o s, f oram os se g uint es :
Prioridade
A NCr$
13 l~CrC
C nCr$
Miximo de Recur so s
P r óprios de Incentivos c orr es
. lpondente
1 HCr.$ 3
1 NCr$ 1
" 3 NCr$ 1
A partir " desta sirie de modificaç~es, a
operação do sistema tomou um grande impulso, tanto
do lado da arrecadaç~ o de f undos constituintes dos
depó sit os v i ncul a dos, qua n t.o do lado da aplicação
., , . d ~
ueete B re c ur s o s c om o a u me nt o vert1g1noso o nume
r o de projet o s aprovados~ "
3.3 - A Arre ca da ção do Si s t em a
bA relativa autonomia entre a isenção parcial do impê~
to de renda para as pessoas jurídicas e a aplicação dêstes ra
caça0 administrativa desta.
du.s
etapas do sistema brasileiro
d08 incentivos
fiscais,
condus
ã
necessidade de
analisar
sep~radamente estas duas componentes.
A ' arrecadação do
... "( rmecanismo
das deduções tributárias
é
uma função
do impôsto de
renda das
pessoas
jur!dieas,
uma
vez
que os depósitos vinculados correspondem
i '
isenção de
~50%
do total do tributo.
A
estimativa deste total para o
período
1962/1963,
encon~ra-seno Quadro I, onde somou-se o impôst o
dei , . . . .
renda efet vamante
pago~a parcela do ' imposto ret1da na
relativa às pessQas juri dieaH
e
mais os depósitos
ã
ordem
fo n te
daSUDEUE, SUDAr!, E.1'lBRA'I'UR) SUDEPE
e Reflorestamento,para ob'te r
-se o total do impSsto de renda devido pelas pesaoas , jurldica s ,
sôbre o qual incide a isenção.
No
Quadro 11 procurou-se dar uma idéia do
totaldos
recursos que
tiver~m aopção
entreo depósito vinculado
e o recolhimento do Govêrno Federal.
A coluna 1, corresponde ao total do tributo para
as
pessoas jurIdicas,
ietoi,
ao impS~tode renda recolhido (Col!
na 2), somado aos depó&itos
ã
ordem da
SUnnNE (Coluna 3),
aos
depósitos
ii
ordet(l
da SUDAll(Coluna
4), e aosdepósitos ' para
o ssetores de
pesca,
turismo
e
'reflorcstaDento (Coluna
A Coluna 6
mostraos valores correspondentes aos 50% do total
q u epor ' lei poderiam ser depositados para
invGstimento .
A coluna
7detlonstra
a. utilizttção absoluta do sistemadas deduções
tri
butãrias, e
ê,
portanto~a soma dos depositos
i
ordemda
da
SUDBNE, SUDAM
e d 03 s~toresbeneficiadoo.
As colunas C,9 e
l~dio id&ia
dauti'lizaçio
relativados
recursos, isto
i,
da
pr~porção de recursos depositados etl
relaçãoaos recu'rsos
pote!;.ciais.
Definida
a potencialidade do sistema' como o total
' d~ sre 'cu:rso~
que tiveram a opção entre o recolhimento
doimpô st o e
o
depósito vinculado
parainvestimento, e
PQrtanto~ correspo~dente a 50% do total do impôsto devido,
podernoB~atrave s
da
utilizaçio
ebsolu tado sistema das
deduç~estributirias,
v eri
ficar em que griu o contribuinte tem respondido ao
estrmulo~P ~10 Quadro 11 comprovamos que os
dep,ositos
vinculados (Co l u n a 1)apresentaram no
peLrodo1962"1963, um notável
incTem~nto, pà~sando de, 5,9
milh~eade cruzeiros novos, em 1962, para
73 2, 2
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1964
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1966 1.015,1
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1968 1.726,1
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