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75mi. J. Hawilla explicita esquema com Ricardo Teixeira

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Academic year: 2021

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O ex-presidente do Traffic, José Ha-willa, foi um dos principais respon-sáveis por eclodir os escândalos de corrupção que abalaram o mundo do futebol nos últimos anos. Por isso mes-mo, seu depoimento à Justiça ameri-cana, que aconteceu na segunda-feira (04), foi um dos mais aguardados de todo o andamento do processo.

E, como prometido, Hawilla detalhou a operação de propinas que rondou

os direitos televisivos de algumas das principais competições do futebol. O executivo foi direto em seus negócios com três nomes famosos do futebol sul-americano: Nicolás Leoz, ex-presi-dente da Conmebol, Julio Grondona, ex-presidente da Associação Argenti-na de Futebol, e Ricardo Teixeira, ex--presidente da CBF.

A relação com os dirigentes come-çou no fim da década de 1980, quando

J. Hawilla explicita esquema

com Ricardo Teixeira

POR REDAÇÃO

B O L E T I M

NÚMERO DO DIA

EDIÇÃO • 893 TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, foi citado por

José Hawilla como uma das pessoas que

cobravam propina da Traffic, com ameaças à Copa América. Dessa vez,

seus sucessores na CBF, Marín e Del Nero, não foram mencionados nos

Estados Unidos.

75mi

De libras investirá o

Crystal Palace para

reformar e ampliar seu

estádio de 26 mil para

34 mil pessoas; obra

levará três anos.

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T O R I N O L E M B R A

C H A P E C O E N S E

O Torino vestiu verde. Não, não se trata de uma mudança da história do clube, que veste há várias décadas o grená. O motivo de vestir uma cor tão diferente da tradicional teve um motivo mais nobre: dias após a data que marcou um ano da tragédia aérea com o time da Chapecoense, o a Kappa e o clube italiano, que também passou por uma catástrofe parecida em sua história, decidiram homenagear o clube brasileiro.

B A N C O R E N O VA

C O M AT L É T I C O

O Atlético de Madrid confirmou a renovação de patrocínio com o CaixaBank. O banco espanhol continuará sendo parceiro oficial do clube madrilenho até 2022 e, para isso, pagará um valor 65% maior do que vinha pagando no contrato anterior. Os valores, no entanto, não foram divulgados, e não se sabe qual parcela dos 53 milhões de euros gerados pela área comercial do clube pertence ao banco.

F Ó R M U L A E T E M

R E N O VA Ç Õ E S

A BMW e a Michelin renovaram e continuarão como parceiras da Fórmula E até 2021. Enquanto a montadora alemã vai permanecer como dona do carro de segurança, a empresa francesa se manterá como fornecedora de pneus oficial da categoria. Recentemente, outras marcas tambéma anunciaram a chegada à competição, caso da montadora Nissan, que terá uma equipe, e da Hugo Boss.

a Traffic gerenciou a Copa América. Para ter os direitos, Hawilla afirmou ter pagado entre US$ 400 mil e US$ 600 mil a Nicolás Leoz. Desde então, o dirigente passou a ameaçar o rompimento do acordo caso não houvesse o repasse financeiro.

Hawilla afirmou que o primeiro pagamento foi fundamental

para o surgimento do esquema. No fim, os repasses a Leoz che-garam a US$ 1 milhão. “Eu paguei porque precisava do contrato. Foi um erro e me arrependo muito”, afirmou o empresário brasi-leiro durante o julgamento nos Estados Unidos.

O curioso é a entrada de Ricardo Teixeira no esquema de Hawilla. Segundo a testemunha, o ex-presidente da CBF fazia ameaças de não colocar a seleção brasileira principal na Copa América o que, obviamente, dificultaria as vendas televisivas. Ao longo das duas últimas décadas, o cartola teria recebido US$ 10 milhões em propinas da agência.

Teixeira não seria o único. Segundo Hawilla, a compra dos di-reitos não era suficiente. Os dirigentes das principais confedera-ções de futebol da América do Sul faziam ameaças de conturbar os torneios, o que dificultaria a venda dos eventos para patroci-nadores e para a televisão.

As declarações nos Estados Unidos têm avançado as investi-gações sobre a rede de propinas que envolveu o futebol nos últimos anos. E Ricardo Teixeira não foi o único brasileiro citado diretamente nos últimos dias.

Na última semana, um dos documentos da agência argentina Torneos y Competencias mostra o pagamento de US$ 1 milhão feito a Marcelo Campos Pinto, ex-executivo da Globo. A empre-sa também já havia sido citada nos julgamentos anteriormente.

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"Antes de patrocinador, sou torce-dor". Assim o youtuber Felipe Neto se justificou nas redes sociais após de-sabafar contra jogadores do Botafogo. Há uma semana, por aqui, eu rasguei elogios à parceria firmada por ele com o clube de coração. O patrocínio feito nos dois últimos jogos do ano ainda pode ser considerado bom para am-bos. Desde que se entenda qual é o papel de um patrocinador no esporte.

Felipe Neto, o youtuber, pode soltar os cachorros sobre os jogadores do Fo-gão. Felipe Neto, o patrocinador, tem um peso maior sobre o que fala. Ain-da mais num país que ainAin-da

confun-de, e muito, patrocinar com ser dono. É só ver como se dá a relação da Cre-fisa/FAM no Palmeiras, em que mais do que patrocínio, o mecenato beira quase a co-gestão dentro do clube. Ou, ainda, como mostramos ontem por aqui, como políticos levantam a bandeira do esporte em benefício pró-prio, com fins meramente eleitoreiros.

Culturalmente, nós confundimos patrocínio com co-gestão. Achamos que quem paga parte da conta tem o direito de mandar. E é aí que se dá o enrosco. Sem dúvida que Felipe Neto só extravasou sua frustração de torce-dor botafoguense. Mas, na cabeça de

muitos, ele, como patrocinador, não poderia fazer isso, afinal ele tem par-ticipação direta nesse negócio. Não é. Logicamente seria menos drástico se ele fizesse reclamação à diretoria, sem tornar pública sua irritação. Mas, como patrocinador, ele também não deixa de ser só um torcedor, que tem de torcer para o time ir bem, mas que pode cobrar com um pouco mais de peso se o resultado não é alcançado.

O bom patrocínio é aquele em que todos sabem qual é o papel de cada um nessa história. E isso não é fácil.

Brasil precisa entender que

patrocinar não é mandar

O P I N I Ã O

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A TAG Heuer continua firme no propósito de crescer ainda mais dentro do esporte mundial. Dessa vez, a marca suíça de relógios de luxo fechou contrato com a Conmebol e será cro-nometrista oficial da principal competição sul--americana de futebol nas temporadas de 2018 e 2019, a Copa Libertadores.

O anúncio foi feito em Buenos Aires, aprovei-tando a final da Libertadores na semana passa-da, quando o Grêmio conquistou o tricampeo-nato do torneio ao bater o Lanús.

Pelo acordo, todos os árbitros profissionais do quadro da Conmebol receberão um relógio da marca, modelo Connected Modular 45, que possui um dispositivo especial que permitirá a cada um controlar o tempo durante toda a

par-tida em que estiverem trabalhando. A marca suíça ainda terá visibilidade no painel utilizado pelo quarto árbitro para indicar substituições e acréscimos de cada tempo.

“O futebol é o esporte mais popular do mun-do. Por isso, transmite paixão, emoção, espí-rito de equipe, estratégia, vitória. Todos estes são valores presentes em nossa marca e, ainda mais importante, nas pessoas que compram e usam nossos relógios. Hoje estamos orgu-lhosos de anunciar essa associação entre TAG Heuer e Copa Conmebol Libertadores, o tor-neio de clubes mais prestigiado da América do Sul”, afirmou Jean-Claude Biver, CEO da TAG Heuer e presidente da Divisão de Relógios do Grupo LVMH, dono da marca.

TAG Heuer expande foco no esporte e

fecha com Libertadores

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POR REDAÇÃO POR ERICH BETING

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A Fifa vai faturar cerca de 1,4 bilhão de euros com patrocínios na Copa do Mundo da Rússia. Apesar de alto à primeira vista, o valor é, na verdade, 8,2% menor do que foi no último Mundial, realizado no Brasil, em 2014. A principal causa é a corrrupção, que fez com que o número de parceiros exclusivos para o tor-neio diminuísse e ainda levou a uma quase ausência de patroci-nadores chamados de regionais. O resultado financeiro até aqui mostra que a mudança de

estra-tégia da Fifa em relação a 2014 não deu muito certo. A entidade deixou de concentrar os patro-cínios em algumas marcas e as-sim dar a elas uma certa exclu-sividade para escolher um outro modelo, com uma divisão maior por categorias, regiões e ativa-ções, e assim ter a possibilidade de um número maior de paco-tes para venda.

Além disso, também deixa cla-ro que os recentes escândalos de corrupção em que a Fifa es-teve envolvida deixaram o

mer-cado com um pé atrás com a entidade. Em alguns casos, com os dois pés. Algumas empresas simplesmente sumiram do radar e nem sequer cogitaram envol-ver seus nomes mais uma vez com o da entidade.

A explicação fica mais simples quando se dá nomes aos bois.

A Copa do Mundo do Brasil em 2014 teve oito patrocinado-res específicos para a compe-tição. Foram eles: Budweiser, Castrol, Continental, Johnson & Johnson, Marfrig, McDonald’s, Oi e Yingli. Para a Rússia, esse número caiu pela metade. Ape-nas Budweiser e McDonald’s continuaram, e juntaram-se a elas a Hisense e a Vivo.

Quando se fala em apoio de empresas do próprio país-sede, a queda é ainda mais brusca. Em 2014, seis empresas brasileiras patrocinaram o Mundial. Para a Rússia, apenas uma empresa fe-chou acordo, a Alfa-Bank.

POR REDAÇÃO

Corrupção derruba faturamento

comercial da Fifa para Copa 2018

Nesta terça-feira (05), haverá o início da pré-ven-da de ingressos para o Rio Open do próximo ano. E o Itaú, um dos patrocinadores do evento, come-çará sua ativação com vendas prioritárias para cor-rentistas do banco.

Os clientes do Itaú terão preferência na compra do ingresso e ainda poderão adquirir as entradas

com 15% de desconto. Os torcedores também po-derão parcelar em seis vezes o valor dos tíquetes.

O banco fará ainda uma ação para clientes VIP. A categoria box, no centro da quadra, será disponi-bilizada para os membros do Itaú Private Bank. Em 2017, a empresa pôde ativar apenas as cadeiras la-terais e de fundo de quadra.

Referências

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