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Adequação de estrutura administrativa da Secretaria de Educação face a reforma administrativa no Governo do Estado de São Paulo

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(1)

FUNDAÇÃO G ET1JLIO VARGAS ESCOLA BRJiSILEIRA DE A Dl'iI N I STRAÇZ O

197703 976

T/EBAP 0357a

'1""""."1'"

1000039731

P11BLICA

ADE (~U AÇÃO DA ESTRUTURA ADNI NISTRATIVA DA

SECR~ T ARIA D1-1 EDUCbÇÃO FACE A REFCRIvIa A DIvl I NISTRATIVA NO GOVERNO DO EST.hDO DE

sKo

PkULO

Tese de Mestrado apre~entada

por GLÓRIJ~ DELLi. NONIC .. i

à

Escola Br a sileira de ~dmini~

tr a ção Pública da Fund a ção Getúlio Varg a so

RIO DE J.L1NEIRO

(2)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CAIXA POSTAL 21120 ZC' OS

RIO OE JANEIRO. R J • B R<'SI L

Para: Prof. Paulo ReiG Vieira~ Diretor da EBAP

De: Cecílio A. F. Berndsen

Assunto: Julgamento da Monografia de Mestrado de G16ria Della

Monica, lIA Adequação da Estrutura Administrativa da

S~cretariade Educação Face a Reforma Administrativa

no Governo do Estado de são Paulo".

Em atendimento ã sua determinação N9 1/EBAP/DI/76, tenho a

I

'dizer:

Lou~ando-me nos pareceres dos professores Wanderley Guilherme

dos Santos (EBAP) e Flivio Manzoli (USP), que seguem em anexo,

concorro com o voto de aprovação da monografia. Quero no en

tanto, suge'rir, que a forma final da monografia seja revista

por. um profissional ,competente para colocar o trabalho em p~

ridade com os outros j i apresentados i EBAP.

'"

C/C: Prof. Armando

A~ Formalo Intem:acional

210x297mm 12.81.01

Rio de Janeiro, 11 de março de 1976

A

. ~ / i .-r-~ <

~~~/,'

(3)

-,

do

.

...

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CAIXA POSTAL 21 120 ZC - 05

AIO DE JANEIRO . GUANABARA BRASIL

De: ' Handerley Guilherme dos Santos

Pa~a: Cecílio Berndsen

Assunto: Monografia tiA Adequação da Estrutura Administra

tiva da Secretaria de Educação Face

ã

Reforma

Administrativa no Governo do.Estado de são

Pau-16", de Gloria Della Monica.

Em atendimento

ã

determinação n9 I/EBAP/DI/76 do

Senhor Diretor da EBAP, sou do seguinte parecer:

Não obstante o trabalho uermanecer estritamente

no plano descritivo, e sobrecarregar o texto com documen

tos legais que poderiam constar de anexos, dando lugar

assim a análises mais pormenorizadas, opino que a: autora

revel~ conhecimento da matéria que se propos expor, tendo

organizado o assunto de maneira coerente e apropriada.

Sou, portanto, pela aprovação da monografia.

A·. Fonnatu Internacional 210ll297mm 12.81.01

Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1976

~r~~

(4)

)

·.

" Ul'1l\THSIDADE DE , SAO PAULU o • o

o ' r; t.: _

FACULDADE DE ECOi\O~llA E An~1ll'\ISTRAÇA9_ .. _ _ _ _ _ _ _ _

Cidade Univrr;itári.t . Fone 2e6·0 ·n 1 • C"i~a 1'0 st'l t 8030 i •. NOI,çA.O GETUUO \, f '

São Paulo - Brasil

t

~J: B il t.,~~ : lt :Fii ~ I (~l i h :, :'::: !

DEPTO. DE ~DMINISTRAÇÃO

são Paulo, 3 de

A o

E

x mo. S ••

o

Professor Doutor PAULO REIS VIEIRA

DDoDiretor da Escola Brasileira de Administração Pública

d a F u n d a ç

ã

o G e

tu

1 i o.

Va

r 9 a s

. RIO DE JANEIRO - GUANABARA

1"'"', '. " v.

! 2 f t v I i / ~

Prezado Se'nhor:

Em atenção ao oficio de V.Excia.,de

05/01/76

e de acordo com determinação N9 1/EBAP/DI/76,

nas

quais VoExcia o me designa membro da Banca que irã julgar

a

dissertaçio de mestrado da ProfaoDna o Gloria Della Monica

que apresentou o trabalho "A Adequaçio da Estrutura

Adminis-trativa da Secretaria da Educação Face a Reforma

Administra-tiva no Governo do Estado de São Paulo", tenho a fazer as se

guintes considerações:

a) O trabalho apresentado

i

de excelente nlvel

aiad~mi­

co, muito bem estruturado cobr.indo todo o campo

que

".

a candidata se propõe cobrir;

b)

Em. ·que pese as reformas administrati,vas recentes da

Secretaria da Educação, posteriores a este trabalho:

o mesmo

e

bastante completo, tendo a candidata

rea-'lizado extensas pesqúisas, como ficou evidenciado nos

anexos do trabalho;

c) Como orientador da candidata, acredito, que longe de

ser

~m

trabalho

ultrapassado em vista das ultimas

reformas, divulgadas na ultima semana de janeiro

de

1976, constitui-se num documento para estudo das

re-feridas reformas e das prSximas que vierem ase

veri-ficar.

Por estas razões àtribuo ao trabalho

a

Nota

10 (dez).

=t

Q

~ ~

(,

cv..-L....

f\

f '. ..

A

(5)

• 6

• fi ~ •

S U M Jí. R I O

APRJ!::SI.:NTAÇÃO

I ,

lI , 111 . I V.

V.

IN TRODUÇÃO

A J:; X YjR lr; ~TC IA F:LD ~ ~BA L BRASIL::::;IRA

A LVOl.JUÇIO DA R 7 ~ FOm KA AU.1UfI STRAT IVA

no

:S STADO

D~ SÃ O PAULO

A K~Fom , IA . AnUlTI STRATIVA NA S ECll · ~TAR IA DA :2DU

CAÇÃO : LnSQUAçÃO DA E STRUTURA Oli.GAITIZACIONAL

C OlTSID~~rtAÇD:;s FINAIS

ORGANOGRJ\lIA 1 . E STRUTURA BJí.SICA DA s n CR ~TA RIA DA

.. .

~ I 1 7 17 20 4l

:8DUCAÇ1í.O ANTERI OR À REFOm. ~A ADMINISTRAT I VA 50

ORGPJ'lOGRAJ':IA 2 . E STRUTURA BÁSICA DA m::;çRETARIA DA

EDUCAÇ1í.O SEGUNDO O DECRETO Nº 51 . 31 9/ 69 5l

OR G f-J'l O G RAIvIA 3 •

ORGAN OGRfJli1A 4 .

ORGAN DG R1üVJ]~_ .5 .

ORGANOGRAril.A 6 .

SECRETARIA DA

S ~~ CRi~TARIA DA

SJ::;CFUTARIA DA

ADMINF TRl1.ÇÃO

RI A DA EDUCAÇllO

ANEXO I . P Ll.iJ:tO: :DE TRJ.BALHO

NISTRATIVA

AlT::8XO 11 . D:=;CRCTO Nº 52 . 1 14 ,

,

ANEXO 111. D~CR:;::;TO Nº 47 . 8 3Q,

AlfEXO I V. D:CCRIi TO Nº 52 . 576 ,

~ mU C AçÃO

EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

F I NiLNC:8IRA DA SECRETL

PARA A REllom,IA ADMI

DE 1 º DE JULHO DE 1 96 5

n'"

D 1 6 DE TIlARÇO DE 1 967

DB 1 2 DT."! D DEZ:cIvIBRO DE 1 9 7 0

ANEXO V. EITTPC::';;VISTA lli1:ALIZ ADA C01:1 ASS~~ SS O RES DO SJ':;CRC

TJí.RIO :CX:CCUTIVO DO GRUPO :,':;Xr,CUTIVO DA REFORM.1\.

ADM I NISTRAT IVA I]vI D :C Z ~ u1lÍ BRO D:'; 1 970

(6)

A P R E S E N T A

ç

I

o

A Secre t ar i a da Educ ação do Estado de s ã o Paulo, na t en t a ti va de conse g uir' s ua a daptação a os pr i n cípi os de ref orma a dmi n istra ti va defi n ido s no "Plano de Trabal ho p ar a a Refor'ma Ai! mi nis t r-a tiva do Serv i ç o Públ ico E.st a dual" , v em s ofr endo, a t r -ª. vé s de vár ios d e cr s t o s gove r naf:1ent a is, a l tEraçõ es em sua e.§.

t r utura or ganiza c ional de s à e 1969 .

Por ser W1l8 das or ga ni zaç õe s mais c omplexa s da a d

illi n i s tr ação c en t r a l iz ada e pe l a i ill p or t ~nc i a do serviç o que

,.." f"J ,

se pr opo e a pres t ar a c oletivi da de - a e d uc açao - e compr e en sível que se vo l t a s sem p 8r a ela a s pr i meira s a t enç õe s do G.Q v erno e d os pes qui s a dore s.

Nes t e t r a ba l h o pr oc uramos dese nvolver a adequa ç ã o da es tr' u t ura or gan i za ci ona l da Secre t ar i a da Ed uc a ção fa c e a implan t a ç ã o da I' eforma a dmini strativa n o J:Js t a do d e são Paulo. Adot amo s o s egui nte 6S Cjllema de a bordagem :

N " ~

I ntrod uça o .~ n a qua l pr oc ur a l~ 1 os a pr e sentar c oncel tos te o

r icos gera is sobI'c:, o pr obl ema de reforma s a dmini s tra ti

v a s.

2Q Hi stóri co s obre a reforma ad.'ünistra t i v a n o â mbi t o fed§ r a l ~ des cY'i to de forma s uc i nta e baseado em pes q ui s a bi b li ográfica .

3º Aná l ise sobr e a i mp l an tação da refor ma administrativa em sã o Paulo - trab a l ho d e senvol vi do a t rav~ s de entrevist a s

nã o ~ e s t ru t urad a s cQn oGrupo Exe c ut i v o d a Ref or"ma Adm i n i.§.

(7)

~ , , 1 ,.... blo vaço es assi s t ema tic a s e exame da document aça o pu lC ~

da pelos ór gãos of i ciais sobre a matéri a . 2

4

Q Análise da problemá tica da adequação da es tr utlll'a or gani

za cional da Secr etar i a da Educa ção do Estado de são Pau lo diante da i mpl anta ção da refor ma a dluinistr at iva - d.§. senvolvida por me. io de pe s quis a bibl i ogr'áfica e obs erv-ª. ção empírica a ssi stemá tic a .

3

Tendo em vi s t a os probl ema s me todológicos enc ontr-ª. dos durante o desenvolvimento deste tr aba L ~ o, optamos por um es tudo exploroa tório de ca so que poder& servir, poster.i.Drmente, como ba se par a. um es t udo ina is profundo e amplo da. reforma a d mini stra tiva n·) Esta do de s ã o Pa ulo.

1

2

3

Atrav~s dess a s visi ta s e observaç 6es conseguimos produzir

br eves rela tórios s obre a r e for illa administr a tiva nos se g uin tes ór gãos da admi nistr aç ão di re t a ~ Secretaria da Agri cultur a ; Secr etaria de Cultur a , Bsporte s e Tur ism0 9 Secr.§. t ari a do Int erior; Secre tari a de Trans portes, Secretaria

da S a ~de; Secr e t ari a da Educ a ção~ Secretaria dos Negócios

da Faz enda e Tri buna l de Conta s do Estado de são Pa ulo. 11 par tir das pes quis a s e do s r e l a tórios realizados nos prQ pusemos a elaborar o pr e sen t e t r abalho dad a a compl~ade

admi ni s tr a ti va d~ Secre t ar i a da Educação do Es t ado de são Pa ulo, da i mportanci a do s , se ~viços que pre sta e dos prQ blemas com os qua is e s t e or gao v em~se defrontando para -ª. tingir seus objetiv os e duc a ciona is loca is, r~ g ion a is e mesmo nacionais co ns ider an do~s e a contribuiçao que ca da Esta do deve- se e s forçar par a s omar aos Planos de Des envol vimen to Socioe conomico ori en t ado pe lo Governo Fed er al. A documenta Gão di s ponível, com exceção do texto a pr e senta do eD algUns tr'e chos deste tr abalho, re~trin g i a~ s e e1); clusivamen te a decret os, por"t ar'i a s, r Gs oluçoes e outros instrumentos le gais ..

A"opção pe l a obsex·T--3.ção emp írica a ssi s t emá tica foi ... decor

r encia da exigaidade de trabalhos teóricos sis!ematicos

q~e explicita ssem o Jesenyolvimento da implantaçao da r.§. forma a dmi ni s tr ativa em Sa o Pa ulo.

(8)

I. I N'I'R ODUÇZ O

A admini s tração públic a

é

o ins trumento utilizado pelo "Esta do-serviço" no desE mpenho de suas flll1ções básic a s~ servir o interess e geral, ap lic ar- a lei e dar exe cução às decisões to madas ..

t

e l a que permite a ela boração de pl anos e program a s

,.., 1 que atendam a priorid a des definidas, assim como sua execuçao.

Segundo HerbeI't Emmerich, a expansão da s flll1ções governamentais, con sta t ad as no s éculo XX, trouxe como cons~

qtl.ência a evoluç ão da a d,:1inistra ção pública, não s ó "em seus ob jetivos e funções, bem como em sua me todologia, passando ~ l a de uma fase de ensa io e erro para torn a r~se wna dis~lina

ordenada , cons tituindo um complexo de coru1e cimentos e de e~

. " 2

peri~nci a or ganizado e cada vez mal s vas toll

Assim, a trunsformação ra dical dos fins do Estado moderno, deixando de s er apenas mantened or de uma situação,

"

par a ser o prop ulsor do dGsenvolvimento economico e social, provocou uma redefinição dos ob j etivos da a dministração pú blica.

1 No seu

liv~o

Han ua l de admiu.,i s tr'ação pública, Rio de Janei ro, Flll1daçao Get úlio Var gas,

1962,

o Professor Herbert Emmerich utili za o termo "Est a do-serviçol! para designar a s flll1ções do Estado não a penas quanto a o seu papel de "fiel

da ~obeI ' an i a da ",lei ma s ,. principal mente , . .l2ar a I'e.ferir- se

se a s suas flll1çoes re l a cionada s com li a açao e desenvolvi mento". Ao a dot arwos o termQ "Estado-serviço", pretei}demos também enfatizar a pr-edominancia na aná lise d~s flll1çoes do Estado no que se refere à administração e ge rencia, e não , somente , nas suas funções re gulador'as e jur ídica s.

(9)

2

Da me sma forma, o aument o em número, varieda de e complexidade das funções do Es t a do moderno provocou a a lter-ª ção das funções da ad,ninistração pública. Essas modifica ções ocorr eram7 tanto em di namismo como em universalida dG, para

atender a todos o s serviços que pas s aram a ser exigidos a o

~ ~

Estado, dada a gr an de expansao de sua s a tividades economica s e socia is.

Final mente, a evolução da metodologia da tração pública pode ser con s tat a da a tr av ~s da sua

a dmini..§.

~

concepçao

~

como um campo de a tivid ade s dinamico

s

llifia disciplina orden-ª

~

da de cr e scente ca beda l de conhecimento s e de expE-r-ienci.as r.§ l a tivas a princípios e técnic a s de admini s tr ação pública que, adaptadas

à

r' ea lidade de c a da pa ís, permitirão a or gan ização de um apar e lho administrativo, a o me smo t empo, eficiente e efica z.

Re slliíli ndo pal avr a s de Kle ber 'Ia tinge Nas cimento,3 expressas

à

luz da mod er'n a conceituação de admini s tr ação, che gamos a os conceitos de efi c~ nc i a e e ficácia, conceitos e..§. tes que embora complementares podem ser confrontad os. Assim:

- a e fici~nci a é um cri tér io de desGiTIpenho interno, en quanto a eficácia refere~se a o des empenho externo da or gan i za ção;

"

- no caso da eficiencia a or ganização pode ser con cebida cQ

mo um sistema fech ado; tratando~se da eficácia, a or ganiza

'"

,

ça o e vista como s i s tema aber to,

- a e fici~nci a enfa ti za o s mé todos, técnicas de operação e norma s de tr abalho, ou sej a , o s processos e instr' u men tos; a eficáci a realça as re l a ções externas da or ganização com o ambiente - é ori en t a da par a ob je tivos e metas globa is da

organização~

- a efici~nci a está correlaciona da com a execução, e a eficá

(10)

..

I'::

1\

3

cia com a decisão.

Pod emos, en t ã o, a fi rmar que um serviço p úblico s.§.

,

r a , a o úle SIDO tempo, e f ici en t e e e fic a z, nu me did a em que cOll seg uir a pr e sen t ar deci s ões certa s nos momentos ceI"tos e ga r antir o ~xito de sta s pel a a doç ã o de processos de execução

. ' .

malS r a pldos e de menor" custo que peI'mi t am a lc anç ar, dentro dos pI' a zos previ s tos, os obj etivo s e (:leta s propostos. Só a ~

,

~

sim. poder a o Es t ado bem de s empenhar s uas funçoes.

. . ~,..

Se , como Vl mos ant erlormente" e ss a s funçoes vem crescendo e se di ve r sificando a o longo do tempo, a n ecessid~

de de um r eaj uste periódico do apar elho administr a tivo será

conseqtl~nci a lógica par a que o 2 st ado poss a sobr eviver e CQ

~ ~

locar~ s e a a ltur'a do de se nvolvimen t o socioeconomico cont empo

~

raneo.

~

,

,

1 .. or gani zaça o admi n istr a tiva de um pals e o re fle xo de tod as as s ua s a ti vi da des, tor nando-s e t an to ma is com

plexa e a primorada quan to maior f or o de senvolvimento do

,

~

pa ls, quer no campo e conomico, quer no soci a l •

.t" is porque , em pa í S E. s em de se nvol vimento 7 a s r efor

ma s adilli ni s t ra ti va s se i m p ~em como necessi da de i mperi os a do próprio Est a do. 8e e sta s n ã o se reali zarem, a i n suficiên cia a dministr a tiva fa r~s e= á not ar pe lo de s e quilíbrio ent r e expe,g t a tiva s e r e a liz a ç ~ e s, en tre a s r e ais nec e s s ida de s e a c ap ~ cida de do ap ar elho a drnini str'a ti vo par a s a t i sf a zê-la s .,

~ "nos paí ses em de s envolvimen to, onde cost um am ser ma is freqttan t e s as s i t uaç ~es em que o gover no 5 res pecüvamell te chama do a a c ud ir", que 1'0 a pr i mor amen to do apar e l ho admi

nistr a tivo apres enta pr obl emas e specia is, cuja solução exi ge uma nov a ori en t a ção e a di s posi ção de vencer obstá c ulos. A

reforma administr a ti va r"equer li der'anç a de a lto padr ã o, dedi ca ç ãc prolonga da e c o ~ t í n u a e, a 15m disso, um con siderável investimento de h omens, di nh ei r o e equipa l!lento".

4.

4.

Id. i bid. p.

16.

l'

(11)

4

Entr e o s obs t á culos que se ant e põem a os es forços de reforma a dministrativa ness e s pa í s es, re gistramos: f a lta de recUI'S OS h um an os habili t a dos ~ de sva loriza ç ã o do servidor p.ll blico; exc e sso de cen t ra liza ção proven iente da concen traç ã o de autorid a de i n devida ? f a lt a de c ompr e en sã o, por parte do p~blico da nec es sid ade de r e for ~a a dmi n i s tr a tiva ; e f a l ta de um verd adeiro senso de co mlli ~id a de n a cion a l~

Par a vencer t ais obs t á c ulos

é

pr e ciso que os líd~ res do movimen to reformi sta , quer' no plano político, quer no. admini s tr a tivo, est e jam convicto s da necessid ade da reforma que se propõem a r eali zar, e consciente s das dificulda des a

~;. "

ser em en fre nt a da s par a s ua implan t a ça o, c uj o exi to dependera, sobr e tudo, das estra tégi a s a dot ad8 s. h esc olha dest a s estr~

tégias est á di re t amen t e r e l a ciona da

à

conc epção que s e tem de a dministr a çã o, ou, mai s e s pe Cific amen te, de a dmi ni s tração

p~blic a . ·

~ comum con ceber=s e a adú1ini s t ra ção ma i s como " e x~ cução r a cional", volt a nd o ~s e a pr e ocupaç ã o maior par a a efi

ci~ncia dos processos. Qua l quer r e for ma ba s eada ness a conce~

ção t e rá~ ent ã o, um8 ori en t a ç ã o pr oces s ua lística - par a os

meios, o s instrumentos.

Entr' e t an to, já em

1947

Herbert Simon a fir mava , em

"

seu livro Comportamento a dministr a tivo, que "admi ni s trar e essenci a lment e tomar de cisões", conc eben do, a ssim, a admini~

tr a ção como "de ci são ra ciona l". maior é a qua l i da de da de ci são, dos result a dos.

...

l\ e s s e cas o, a pr' eocup a ça o da qua l de pende a eficáci a

,..., .

,

.

h i mplica çao f undament a l com o processo declsorlo

e qua lid ade da s decisõe s tomada s par a e st ra t~ g i a de r eforma admini s trativa

é

que a ref orma t er á uma ori entaç ão fina lísti ~, isto

é,

or i entaç ão par a ob je tivos .52. meta s.

De a cordo com a moderna a dmi n istr a ção, o foco priQ ritário da reforma deve ser a identi f ica ção e a sol uç ão de problema s. 11S r 6for'ma s de estr utur a s, con c entr a das em nova

(12)

5

fo rma s fun ciona is, q lle enf a ti zam f l uxos de rotina s ~ e a s r,Sà for ma s comportamen t a is, empenha das no desenvo l v i men to de há bitos a propri ad os ao tr aba l ho, só terão senti do quand o i mpli caTem diretamente a solução de problemas de t e ctad os e con si derados prioritários.

Tão i mportan te quanto a pr"e ocupa çno com o conteúdo

, ,.., *' •

da reforma, e a preoc upa çao com as es tr a te gl a S para sua im plantação, por que mui to s do s obstác ul os que se apresen t am s~

,

,., ~

a s vez e s, conseqtk n ci a s de es tr a te gias pouco a de quada s. Em outra s pa l avr"as , tl determinadas estrat égi a s t endem a reforçar, enq uanto outr a s tendem a enfraque cer o efeito paralis anteoos obstáCUlos". 5

Teoricrumente$ qua l quer mod e lo de e str a tégi a de r~ forma a pr"e sent a tr~s componen t e s básico s - o va lor a tivo, Q

'"

substantivo e o op er'a tivo ... que , en tr e t an to, n a o se dist in g uem na rea l idade objeti va .

O componente va lora tivo ou ide o16gico corresponde

,

a s cr enças , atitud es e va lor e s que fund amentam a filosofia de reforma do s seus agentes .

O comp onente s ubs t antivo corr e spond e a o cont e údo da es t ratég i a . l,br'ange a spe cto s como: origem das me di da s pr.Q posta s, limi t aç 5es de ordem cognitiva ou va lorat iva e pr az os pr evistos para i mp l an t ação, e devem estar f or mula do s no pr.Q

jeto de reforma .

O component e opera tivo ou compor t amenta l cor re spon de às for ma s de açã o do s agent es da reforma , con sideran do-se aqui o gr a u de comunica.ção, a concen tração ou não do poder reformador entr"e o grupo da reforma e os dEmais agen t es do sist ema a dmi nistr a tivo.

5 N,ASCHlliN'l' O" Kl eber' Tati nge . Refl exões sobr e estratég i a

(13)

6

Na definiç ão de uma e str a tégi a de mudEillça , o compo nente valorativo

é,

sem dúvid a , o mais impor t an t e , pois prQ cede e condiciona oa outr os dois.

É

a partir de s ua e sca la de valores que os agen tes da r e forma definem 110 que" deve ser

feito e ucomo".

A se gui r , um breve histórico das reformas process~

(14)

"

11. 1, EXPERIENCli. FEDERLL BR.hSILEIR1.

No. Bra sil, a adlnini s tr açã o pública evolui u a par tir do pri me iro I mpér io, num sen tido de a ument o gr a dua l de ór g50s, con

s eq tl~nci a do cr escimento da s a tivid a des do próprio Esta do • . t-lssim, quand o aqui s e ins talo u D. J oão VI , em

1808,

a a dmi nis tr a çãm pública cons tituiu-se em tr~s mi ni s térios, pa s sando a sete em

1930

e , at i ngindo, atua lmente, dezesseis.

"

Esse aument o tr a duz iu~ se em geral por i nefici enci a, en travamen to de se tor es , uso de mé todos obsoletos, enfi m um

,

a tr a so f a ce a reali dad e naci onal •

... idéia de a pare l har a máqui na admini s t rati va br-ª

sileir a , a dequ and o~ a da mane i ra ma is r a ciona~ à s necess ida des do Es t ad o

e,

a cima de t udo, i mune às interf e r~nci a s politi

co~p a rtidári a s, vem de longa da t a , f i gurando nos programa sg9

vernamen t a is da vel ha rte p ública, mas nunc a se concre tizou.

o

ci cl o das reforma s admi n i s t rati va s planej ada s t§ ve inicio. no Bra s il na dÉcada do s

30,

sob o Governo de Ge tú~ lio Var ga s, car a cj.er i zand o- se , em s eu periodo ini ci a l, pela ~nf a se

à

re for ma dos me ios ma is do que

à

dos pr ópr io s fins. ~a I"eforma tinh a então cará t er globa li s t a , ag indo pr incipa l mente n a s áre a s de adm i nis tr aç~ o de pe ssoa l, de ma teri a l e orç amentár i a , com a r evisã o de Estr utur a s e racionaliza çã o 00

,

metodos.

" Pr ocurava- se, en t ã o, e ss encia l men te o "

(15)

8

es trutur a s, métodos e normas de tI"abalho; da adeq ua ção de seus recursos financelius, ma t er i ais, e e quipam entos de insta l aç 5es;

do re crutamen to, sel-eção e a perfeiçoamell t o dos recur sos hwr.a.no s sob a égide do s istema do mér ito."

6

Pod emos r eg is tr a I', a qui, como pr'imeir a s med ida s r,g

formist a s~ a cri aç ão da Comiss ã o Permanen te de Padroniz.ação,

em

1930

e da Comiss ã o Central de Compras, em

1931;

inserção

do princípio do mérito na Constituição Federal., em

1934;

a instituição de normas básicas de a dministr a ção de pessoa] e um sistema de cla ssifica ç ã o de carg os, em

1936;

a cria ção e org anização. do Departamento 1.dministra tivo do Serviço PÚbli co (D.nSP), em

1937/38 ;

a apr ova ção do primeiro estatuto dos funcionários públicos, em

1939;

a padronização das norma s o~ çamentária s e contábe is dos Esta do s e Hunicípios.

o

ciclo r'e for mis t a entrou em colapso a pós

1945,

iniciando~se, em

1952,

novo ciclo que s e estendeu por

10

anos e cara cter izou=se pe l a ela boração de e studos e projetos

'"

que nao che garam a se concretizar. Registr a= s e nesta fas~

apenas, a a prova ção do se g undo Es t a tuto para o funcion a lismo público., em

1952,

ano em que foi também sugerida a a doção de um plano de cla ssificaçã o de car gos bas ead o em deveres e re~

pons abilidades.

De

1962

a

1966

verif i co u ~se o planejamen to eimPL~

tação da r e forma do Hinistério da Fazenda e do Sistema Tribu tário Na ciona l.

De toda s ess a s me did a s reformista s a mais import~

te foi, seiU dúvid a , a criação do D ... SP. A partir dai, o Br-ª. sil a dotou a estratégia de um ór gão centr a l de a dmini s tração pública como responsável pela s a tivi dades de pessoa l, ma tQ

6

W~.HRLICH, Beatriz. Re forma administr a tiva na ~. mé ~ic a La

tina : semelhanças e diferenças eBtre cinco experiencias~

(16)

9

rial e finanças, o qual centra li zari a toda s a s reformas po~

terio re s~ tornand o monopólio de uma elite técnica s e habili

da des admi ni s tr a tiva s qU6 deveriam S6r difundidas.

D Governo foi progr e ssivamente a ssumindo novas re.â ponsabilidades, exercendo novas funç ões e ampli ando co n si~

raveLaente sua i nfl uência na vid a 6conômica • .l1lém de de t er mi nar a politica econômico~fin an c6 ir a , pa s s ou a s er i nve stidor e oper ad or de s er viços de infr a~ e s tr u tur a (ener gi a , transpor, t e s e comunic açõe s), empre sário i nd ustri a l, vendedor., compr-ª.

"

dor e con tr a t a dor d6 bens e s6rviços, com influencia decisi va na oferta e pro cur a . No entan to, sua máquina a dministrati

'"'

va nao a companhou qualita tivamente o crescimento de sua s fqu

~

çoes.

Foi com base nesse di agnóstico, r eali zad o a partir

de 1~64 por té cn ico s do Governo, que se de cidiu pela re tom-ª.

da do caminho da reforma a dministr a tiva , desta vez ~ a o que tudo indica ~ com caráter de permanên ci a , visto ter-se efetu a do sua ins tituciona l iza ção cri an do órgãos própr ios para sua promoção e coor denação , passando a reforma admini s t rativa a inte grar o Plano Nac i ona l de Desenvolvimento.

Com a a prova ção do D6cr eto=lei nQ 200, em 25 de f~

ver e iro de

67,

o Governo propôs=s e a a t a car a s caus as que le Varam a admi nistração públic a a o emperr amento em que se 6n contr a , e que for am apont a da s no di agn ós tico dos técnicos CQ

m o~ centraliza ção, execução di reta , f a l t a de pl anejamen toin~

titucionaliza do 9 contro l e s cu j o s cus t os s ão super iore s a o risco e ~ det erior ação do sistema do mérito.

Es t e decreto, l ei básica da r 6forma i nic i a da em

1967,

foi e l aborado sob a s se g uintes diretr i ze s emanada s do

Ministério do Pl a nej amen to~

o pro je to deveri a restrin g ir~s e a mfi núcle o central de

(17)

10

a reforma a dmini s t rativa deveria ser c oncebida como um processo amp lo, a ser cumprido por etapa S5

dever~se~i a consi derar que a a lt eração da es tr ut m' a a dmi nistr a tiva não operar i a , por si só, a r e for ma s; que

é

n~ cess ar i nmen t e um processo dinâmi co, tornan do i ndis pensá vel ad ot ar' a programação governamental, o orçamento-prQ gr ama e a pr ogramação financeir a de desembolso~

seria preciso a supre ssã o de controles meramen te formais; a criaçã o de IJID s i stema efetivo de con trole de dispêndios

públicos; a ins titui ç ão de um s i s tema de ac ompanhamen to e controle dos progr ama s de tI'a balho; a exp edi ção de norma s financeiras que se a jus t a ssem a os objetivos vis a dos~ o in

,

~

centivo a i n t er comunic aça o a dmini s tr at iva ; e, f inalmente, a valorização da função públic a , com a di gni f icação e prg fissiona liz ação do funcionário, e a ob se rv~ci a do s iste ma de mérito e remuner ação s a ti s f a tória.

~

J.~ "filo sofi a da re for ma " es t a expres s a no Decre to-lei n Q 200 a tr a v6s dos "Princípio s Fund amen t a is" da a dmini.§. tr a ção feder a l, em seu tít ulo II~

lº Plan e jamen to. 2Q Coor denação . 3º D escen tr a liza~

~ ~ ~

çao.

4

Q De l egaçao de compe tenc i ae

Con t r ole.

lQ Planejamento - Nos es tudo s pr e liminare s da

~ ~ ~

for ma , partiram os te cnico s do pres suposto de que na o e sível obter rendimento e prod utivida de na admi n i s tr açã o

r§. po.§. fede

,

r al, sem que o planej amen to seja in s tit uciona liza do como m&.

~

,

todo de bem a dmi ni s tr ar. ~s s i m , a a ç ao governamenta1 devera obe de cer a planejamento que vi se promover o desenvolvimento econômico-social do Pai s e a segurança naciona~, sendo defi nidos como i ns tr ument os básicos do planej amento:

O planej amen to governamen t a l, re ali za do a tr avés do Plano Ge r a l do Governo e dos Program a s Se tori ais e Re giona is de dm-ação pluri anual.

Como exemp lo de pro gr~1a s regionais temos os pIa

.

~

(18)

11

rio Nac iona l e Na ciona l de Des envolvimento da Pesca .

O Orçamento~Pro g ram a l~ nua ] (OP.t.) , que

é

o planejamento fí

sico tr aduz ido em va lor e s monetários , com duração anua l e que serve de r·ot eiro

à

exe c ução coordenada dos programa s anuais •

.. ·.dot ando o OPi. conciliam~se os propósitos program-ª

dos e os reCLlI' SOS fin ar.:. ceiros destinados a sua i mp l ementação.

T orn a~ se possível est a be l e cer uma linguagem comWí; e a cess ível

entre os que planejam e aque les que exe cutam ; a ferir os resul t a dos e, finalmente , di s ting uir melhor o programa e os recLl!: sos alocados para sua execução •

... Progr amaç ão Financeira de Des embolso, que vi sa ajustar o ritmo de trabal ho da a d ~ inistração ~ s disponibilidadesdo

Tesouro Na cional, a ss eg LlI·ando um f +uxo ordenado de recur -sos aos dif erente s ór gãos, pelo equi líbrio entre Re ce ita e Des pesa .

2Q Coordena ção - 8e bundo o Decreto- lei n º 200, a s

atividades da a dmini str a ç ão f e deral e , e speci almente , a exe cução dos planos e progr ama s se rã o objeto de per .;1anen te coor dena ção em todos os ní ve is.

h gr ande pre ocup a ç~o do le gislador foi o a spec to din~mico da ad mi nistr aç ã o, o que só pode ser a lc anç a do pela coordenação de dois ti p os~ vertical e horizontal •

.. coor denação vertica l

G

atribuição normal do che fe ou diretor e desenvolv e ~se pe lo exercício da autoridade em seu aspe cto norma tivo (não de comando ); e~ a atua no senti

" do dos esc a l ões hieráI' quicos , busc ando obter a convergencia de esforços e harmoni za ç ão de ações .

1, coord ena ção horizontal, mai s dificil de ser con

se guida , decor'I e da i n t s r a ção entre indivíduos ou ór gãos sem relação de subordinação hier árquica .- ~ exercida de for ma

"

mais ou menos espontanGa 6 t em como ob jetivos a soma e harm.Q

nização dos esfor ços 6 a compreensão comum par a a consec~

(19)

12

3º Descen tr ali za ção - ~ o mais i mpor t anto dos princípios da r efor ma , UtJa vez qUG a centralização fo i indi

"

ca da como a gr ande causador a da i neficiencia adlnini strati v a do serviço públic0~

Deter mi na o De creto- lei nº 2 00 que a exe c uç~ o das a tividades do a dillini stração feder a l se ja aLilpl wTlente descen

"

tralizada em tr c s pl anos pr incipa is:

a) dentro da própri a. a dministr a ção feder a l, me di ante ampla delegação de aut or-i dade executiva, efetuando-se a revi são da l egis l a ção c entr a li zad ora de form a a distin g uir clar amente os ní veis de direção dos níveis de execução e entregar

à

autorid a de de n1veis inferior' e s os c as os 1'.2

,

tineiros, sempr e que posslvel;

b) da a dmi ni s tr ação fe der a l par a a s LL.'1id ades feder ada s,qua.ll " do e st e jam devid a lliente a pare lha da s e me diante convenio, restituindo-se, dess a for ma , a os Est ado s e Iluni c1pios a execução de encar gos 5

c) da administr' açã o fE-der a l par a a ór-bi t a pr-ivada , Illediante contr a tos ou conce s sõe s, substituindo-se, então, a exe c~

,.., ,..,

çao dire t a pela Gxecuçao contratada .

Com e s sas medid a s de descentr a lizaçã o, pr e tende o Governo tr ansformar a natureze da organiz a ção f e der a l,dando-lile uma estrutur a ma i s ade quad a às a tivid ade s de programação, supervisão e fisc ali zação no lugar de unIa estrutura a propri-ª.

,..,

da apenas par a a exe cuçao.

(20)

13

Controle - O contr ole da s a tivid a des da admi nistr ação feder a l deverá ser exercido em todos os n i ve is e

~ ~

em tod os os or gaos, compreendendo , particular'mente , o contr.Q l e pela chefia compe t en te, da execução d os progr ama s e da ob

' " , ~ N

servan cia das normas espe clfic a s do oI'gao control ad \)~ o c011

~ , N ~

trole, pelos proprios orga os de ca da s i s tema , da obs ervancia das normas ge r a is que r egul am o exerc icio das a tivid ades a u xili ares; o controle da a plic ação dos dinhe iros públicos e da guarda dos bens da Un ião pelo s ór gã os pr óprios do s istema de contabilida de e a uditoriae

O que se pre tende

é

a e liminação de todos os c 011 trolas consider a dos meramente for mais ou cu j os c us tos sejam superior es a o risco , bem como a r a ciona liza ção do tr a ba lho a dmi nistr a tivo, por meio da simplificação dos processos.

Em outr a s pa l avr a s, devem s er exercidos em os niveis os contro les~

todos

a) progr amático ~ ac om panhamento e ver ific ação da exe cução dos Planos G do Orç amento-Progr ama ~

b) financeiro - a companhamento e verifica ção da regul arid.ê. de das de spesa s e f e tua da s;

A

c) administrativo - v eri fic aç50 da observancia da s normas administrativas em ger a l;

d) de result ados - verificação dos result a dos a lc ançados ,

....

em comp araçao com os pre tendid os ou prev istos.

O De cre to~l e i n º 200 cont ém o utros 15 titulos, tr,ª tando c ada um deles de a s sun to espe cifico, quais sejam: pIa nej amento e orç am6nto-programai supervi são ministeri a l; si.§. t ema s de a tivid é:.de s auxili a.res, norma s de a drninistr' a çã o fi nanceira e de contabili dade; norma s I'e l a tiva s a liei t a ções para compras , obr a s , se rviços e a liena çã o; dispo s ições refe rentes a o p6s s oal civil e ~s For ças hrmada s.

(21)

14

t ar-se a os princípi os fundamenta is enunciados no títLllo 11 e às disposições dos demai s títulos de próprio Decreto, e prQ cessar-se por etapa s, ca bendo sua orientação e s upervisã o a o Hinistério do Planejamento e Coordenação Ger a l, com estreita

cooperação do DJ.SP.

~ lº de mai o de

1974,

o Decr e to~lei nº

200

foi ~ mend a do pela Lei nQ

6. 036

que exting uiu o :Hinist ério do Fl-ª n e j am6nto e crio u , n a. Pr es id~nci a da Rep ública, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e a Secretari a do Plane jªmento •

....

~~o Conse lho de De senvolvimento Economico ca be asse~

sorar o Presidente da Rep ública na for mul aç ã o da polític a 6C.§

nômica e na coord enação da s a tivid ades dos ministérios .

1

Se

~

-cretaria do Planej amento compete a ssistir o ~ ~ esiden te da Re pública na coordenação: do s istema de pl anejamento, orç amen-to e modernização ad mini s tr a tiva ; das med idas relativas

à

po

lític a de desenvolvi men to econômico e soci a l; da po lítica de desenvolvimento científico e tecnológi co, pr incipa l men te em seus a spectmeconô m ico~fin an c e iros; e , fin almente7 na coorde na ção de a ssuntos a fi ns ou i n terdepE-ndentes que i n teres sam a mais de um ministér i o.

~.in da , pE l a me sma Lei, o Hi ni st ério do TI'aba lho e Previdên cia Social foi de sdobra do em Ninistério do Traba lho

....

e Ministério da Previd~ncia Socia l. De sta for ma , a a d m ini~ tração centrali zada pa ~sou a t er

16

mi ni stér ios em

1974.

No entanto, s e cresceu a a d ~ i n i s tr açã o centr a liz~ da na s última s dÉc adas , cresceu também a ad ,-'linistração de~ cen tr ali za da , a tr avés da instit uiç ão de aut ar qui a s, socied~

des de e conomi a mi s t a , empres a s públic a s e fund aç ões , cuj a s at ivid ade s estão sujeita s

à

s uper visão do ministério do s~ tor resp ec tivo. O número dessas i n stituições, em

1974,

che gou a

164 •

(22)

15

segundo Beatriz

Wahrlich~

7

a)

b)

~ ~

,

concepç a o s istemica , observada a traves de um plano amp lo e integr a do de ação reformista,. considerando a i nterd.§.

~ ~ 8

pendencia da s partes, sob coordena ç ao centr a l;

gradualismo na execução, consoante a exe cução de planos por etapas, consider ando as prioridades estabelecidas e os recursos humanos e financeiros disponíveis;

c) seletivismo na execução, car a ct erizado pela defini ção das prioridades, visando bem a locar recursos humanos para ~

tender necessida des ma is prementes;

d) associação de instit uições e empresas consultoras ao es-forço reformista, me diante e fetivação de convênios e con tratos específiCOS.

Obs 6rva~se a ind a que a reforma preconiza da pelo D~

ereto-lei nº 200 está orientada para ad eq uar a admini s tração pública aos ob jetivos do desenvolvimento econômico e social, i s to

é)

está volt a da para os fins e não a pena s para os meio s; a preocupação maior

é

o aumen to da e ficácia e não apenas da

efici~ncia; tem, portanto, orientação tele ológica e não prQ cessua lística, como a re for ma que caracterizou os anos 30 e

40.

Fin a lL jen te~ ana li sando a i mplm tação propri ament e

dita das reforma s a dminis t ra tivas pr o~ost a s no decorr er dos últimos

40

anos, obs ervlliTIos sempre uma diferen ça profunda en tre a previsão e a rea lização , diferen ça ess a causada pelos inúmeros obstác ul os que não se tem conse guido re m over~

tamanho do País, subde senvolvimen to e conômi co, i n s uf ici~ nc i a de recursos humanos ha bilitad os, orç amentos deficitáriós, ~

7 Re for ma a dmi ni s tr a tiv 2. na •• wérica L a tin a ~ semelhança s e di ferenç a s entre cinco experienci a s n a ciona i s o Revista de i ~,g ministra~ão Pública ? Rio de Janeiro, Funda ção Getúlio Va~ gas~

8(4

:35-6,

1974 0

8 ~~ respons a bilida de central da reforma admi nistrativa cabe

à

Secretaria dE: Iv1odE:rnização e Reforma .i~d l! ünistr a tiv a

(23)

16

,

~

lem da natur'a l r-esistencia a reformas por parte do pessoal envolvido.

9

(24)

111. I I EV OLUÇZO Dl) REFOW,'1:. J1D M D;rSl'ri~.TIV.i. NO E8T~.DO DE 81':0 PJ4ULO

41 partir dos IIprinclpios fundamen t a is" da a dministr' a ção blica definidos no Decreto-lei nQ 200/67, foram tomada s

,

pu a s primeiras me did a s para a formulação e i mp l antação da reforma a dministr a tiva do serviç o público estadua l pauli sta , com vi.§.

,

,.,

,

tas a a dequaçao da maquina estat a l nos seus diver sos setores e conforwe as prioridade s progr amátic a s, às exi gência s do d§

~

senvolvimento socioe conomico do Estado.

Em mensagem

à

~.ssembléia, durante a abertura da Sessão Le gisla tiva dE-

1967 ,

0 ·Gov6rno definiu como diretri z e s para os trabalhos" estudos e medidas tendentes a for'm ular e concretizar a reforma a dministr a tiva do ser viço público e~ t adual p a ulista~

a instit uciona l ização do processo e das técnica s de plan~ jamanto;

a definição do campo fun ciona l (o Estados a va lor'i zação da função p ública ;

a utiliz ação r' ac ional dos re cm' sos ma teria is e fin an cei-ros existentes;

a r egionaliza ção da o~ eração do s agente s governamentais; a cooperação entr' e a s três esfera s a dministrativas na ação governamental;

o re cur so

à

experi encia, conhe cimentos e té cnica s a plic~ dos pe lo setor priva do;

a ra cionmi zação d os me ios de comunicação na administr-ª ção públicas e

(25)

18

estadua l pe l a for m ul a ç~o dos e st udos e med id a s n ecess~rios

~ efetivaç50 da reforma , sob coorden a ç~o de 6r g50 central.

Essa coo r d ena ç~o foi atr ibuída , pelo Decr eto n2

47.786,

de

2

de março de

1967 ,

~ Se cr e taria de Economi a e

Planej amento, sob resp onsabilida de direta de se t it ul ar , ca bendo-lhe a pr opos iç 5o de normas e diretrize s a serem s e g ~ das pó los vári os órgãos da a d min i s t raç~o dire t a e i nd i re t a do

c • ,

~s tado em se us e s tudos r ela tlvos a r e f orma .

Em

16

de mar ço de

1967,

o Decreto nQ

47.830

r ospon

s abilizou os Grup os de Planejamento Setorial (GPS)

10

pelas at ivid ades rela ciona das ~ l.'eforma a dmi ni s t r a tiva, em seus ór gão s, a tribuindo-lhes compe tên ci a par a fixar dir e trizes seto riais e aprovar proposta s de reforma a dmini s tr a tiva , em con

sonllil ci a com a s normas ger a is emanada s do órg~ o cen tr al. hl gumas norma s foram e st a belecida s pelO De cr e to nQ

li m itando~se, porém , aos e st udos de ree str utur aç

ã

o

da s unid aG e s~ f i ns , quan to a seus r e quisi to s mínimos , de de t a lhamento e forma de apr esent a ç50 das pr opos t a s

~

aprovaça o.

J2

o De cr e to n2

47.881,

de

6

de abril de

,

n lvel para

1967,

transfer iu par a a Secre t ari a da Fazenda , sob a respons abili-dade dir e ta de seu titular, a coordenaç ã o dos tr aba l hos da reforma a dmini s tr a tiva e sta dual, a té então centr a li zada na Secretar' i a de Economi a e Pl anejamento,. i.s cons ider aç õe s que

funda ,.nent aram e ss a decis~o, se gundo o própr io Decr óto, for"am:

"

"-a convenió nci"-a de "-ade qu "-ar os onus f i n"-anceiro s previstos par a a i mp l an t ação da re foI'ma ~ s r eais pos s ibili da des do Te souro §

a manutenção de um me smo grupo de est udos, que já vinha sendo chefia do pel O ent50 Secret~io da Faz enda , para evi

(26)

19

t ar dissip a ç~o de esforços e alte r aç~o de crit~rios~

~-dnd a por esse Decreto e com a finalidade de cola

borar mais dir e tamente nos estudos ne cess ário s par"a a i mplan t a ç~o defini ti va da reforma , pa s saram a sLlbordinar-se , provi

,

soriamen te, a Secret ar i a d3 Faz enda o Depart amento Estadual

de .I~d m inistraç~o, a Cúillis são dos Re gi mes Especiais de Tr a ba

lho, a Comissão Permanente do Re gi me de Tempo I ntegra l e o Conse:hJ Estadual de pOlític a Salarial.

J.l parti r da i, a Secr etaria de Economia e Planej,ª-menta restringiu-se a o desempenho de sua s funções normais

constantes do plano do governo, definindo diT'etrizes ger a is, norma s e pa drões de av a li a ç~o, coorden aç~ o da pro g r amaç ~o e controle ger a l do plane jamento do Estado, a través do Grupo Centr a l de Planejamento do Esta do (GCP), cri ado junto a esta Secretaria pe lo Decreto nQ

470897,

de

13

de abr il de

1967.

"

,

Dando seqüenci 8 a tentativa de resta.be lec6r o equi librio finan cei ro do Estado, por lTI6 io da programa ção do reclJ

per a ç~o fin an ce ir a

i niciada nessa época , os r 6 sponsáveis pelos estudos rela tivos

à

r eforma admi nistr a tiva e st adual ià.

mitiram normas par a e l a boração da proposta orçamentár i a para o ano seguinte, normas a ss a s apr"ovada s pelo De cr e to nQ

48.03),

de

30

de ma io de

1967.

Sa li entar am , sobr 6tudo, a n6cess ida -de -de se pross eg uir e a C6l erar a mc -dernização da técnica -de plane jamento pela ad oção do orç aL1ento-programa , bem como de se ade quar a proposta orçamentár ia à s disposiçõ6s cons titu cionais, incor"porando os orç amentos plurianual de i nv6 s t i m6,ll tos e das au.tarqui a s subv6nciona das pelo Tesour o Ji,st adt,la l.

Todas essa s DGdi das reformist a s for am send o tom,ª-das sem uma orientação a de qua da e sem o devido emba s am ento num plano d6 tr abalho que fixasse objetivos, dir e trizes, prQ

grama s e sistemát ica de e xecução. Verific a da essa deficiên cia , foi el abor ado o Pl ano de 'l'rabalho para a Reforma Jldmi nistr a tiva do Serviço Público Esta dua l, aprov ado pelo Decr~

(27)

IV e i~ ,tl:!;FORlvlL. .i. DIilI rÜ ,s'l'l:L,'l' IV ia Ni. SEC _l .G' l,, ~ R Ih D"'1 EDUC.t'1Çi: O g

.i~DEQUbÇ~ O Dl. BSTR UTUR.h ORG .... ln ~ .. CI OIJ,,-tL

" Verifica-se COl:J UIilente n a s diretrizes de reforma \.lj2la tenden

cia par a enc arar a. ad[linistr a ção pública CODlO a soma de rapar.

tições e não como sistema .

Entende-se p0r sistema uma unidade complexa form~

da por muitas partes, freq rrentemente di sti nt a s, subordina da s a um plano comum ou coo o mesmo objetivo. ú re l a.ç80 que per. mi te a i nter a ção, por I:lei o de um proce sso predeterrúina do de

comunic a ção e controle, da s partes interd ependentes que con~ t itueill o sistema ~ a or grrniza ção.

Es te sistema pode ser r e present ado gr a fic amente pe l a fi gur a 1, onde: in put repr e s enta a s entr a da s do sistema ;

I NPUT

r

i

I

FROCESSO

I

I

--r

OU'l' PUT ~) OBJE

j TIVOS

I

(28)

o processo representa a s ope raç ões au tr an sformações Gfetu,ª das no interior do sistema sobre os inputs; e o output repr~

t ' d ' t ' '"

sen a as sal as~ lS o e~ o resultado da açao do sistemao O subsistewa de feed=ba ck

é

o mecanismo captador de inform~

ções que permite o controle do input ou a correção do proce,g so, no sentida de se obter cada vez ma ior identid ade entre o output desejado - pa drão - e o obtido. 11

Pode-se considerar a adoinistração pública, em seu conjunto, como illJ sistema forma do· por partes inter~r e lacion,ª

das, interagentes e interdependentes, no qual o input

é

r~

A

presentadQ pelos recursos necessários para faze~lo funcionar e para obter os outputs, que são os serviços esperados pela coletividade ou objetivos que a or ganiza ção se propõe a a I cançar ..

Os elementos ou partes que comp õem lliJ sistema po

dem, eles próprios, ser entóndidos como sister:1D.s de ordem in ferior, em. cujos elementos existem subsistemas de ordem ulte riormente inferior e assim por dianteo

'"

Sob e sse enfoque, o, contexto so~ioeconomica de um Estado seria um sistema hierarquicamente superior~ for ma do

de v~rios sistema s, parcela s daquele~ o sistema educacional,

o de sa údet o de produção industria l, etco

.l-issim, considerando~se dentro da administr a ção pú blica o setor educação como UD sistema, ter emo s como input

ou clientela a popula ção escolarizável; como processos a atu ação, das instituições do setor educacional; e COBO ,Putput"

isto é~ como produto do sistema, os indivíduo s escolarizados e seus objetivos e qua lidade da educação prestada~

O sistema educacionaL poderá, então, ser assim r~ presentado :

11 SO"iRES~ IViagda . Fr-:>dutividade do ensino superior. lia,. D:J', l·1EC" agoo 1972. po 11-5~

,

(29)

INPUT

POPULJ,Ç; O ES

COL.~RIZ." VEL

CORREÇ~O DO SISTElvL.

22

i

, I

I

""

"" PROCESS O EDUC.uTIVO

1 ,

I

OUI'PUT

!

~ ~ f

L

'

POPUL".Ç.úO E_ COL.üRI&~D.ii ~ TIVCô OBJE

!

VilllIFIC .. Ç;;O

U

COMPj,fu,Ç;;O

I

f==:::::or .. =--'1 DCS possi -- I COM O P~~DRLo :

[ VEIS DESVIÕsl

I

I

~d a pt a da de SQ~ES, Magda . op . cito p .

16.

Se, .. como diss eillof ant eriormE,nte , ca da sistema ma i or

é

constituído par ~ia cadeia de oQtrcs menores , OQ seja , sQbsistema s" no sisteua educa ci ona l, ca da gr a Q de ensino, po de ser consider a do um sQbsistema . Nes s e ca so, Q, OQtpQt do sQbsistema de 1º gr a u s eria o i nput do subsistema de 2Q gr a u, e a ssim sucessivan ente.

(30)

23

---,

i

PR OCESS

o

E DUC.h T IV

o

. --, r '; :---..

~- -: ~ -· ~ · ·i : ( ~

-,

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i

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I

OUTP~~.OBJE

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n.~ ~J[Lj~

[1 .0

2]CS

L! ij [j

o o

11

' - - - -_ _ _ _ __ 1

FIGUR1~

3

kdaptada de SO~~ES, Mag da . op. cit. p. 17&

t 12 . N

Seg~~do Aagda Soares, para uma descrlçao

completa do sistema educacional, é i mportante que se

mais identi

fiquem os insumos que o alimentam e as restrições i lliposta s

.

~

.

pelo sistema de ordem superior - Q contexto SOCloeconomlCO

QU ecossistema.

Os insumos seriam os recursos ma teri a is eles os tecnológicos - 6 os recUI' sos humanos,

entre

ús r6strições s6riam,. sobr6tudo, os recursos finan

ce iros disponiveis e a s opções politica s que condicionam o

sistema, além da a tua ção da opinião pública sobre este, em terIl10s de valores, tr adições, etc.

Como forIl1a mais corJpleta de r Epresentar gr a ficamen te o sistema educacional temos:

(31)

i I NS UlVl OS

-+---.---4

----~---rRECURSOS

N.i1TERL. 1Sf

H.e;CTJRS OS Hill1...NOS

. . .. '

·r - - - --r

r RE STRIÇ <JES ~ .

RECURSOS FII\lhNCEIR OS

OPÇOES POLiTIC1,S ~

. ,

-OPI NIZO pdBLIC .. ~

r----I INPUT i

!

I

v .! OUTPUT :

POPUL~1Ç;0

ES

H'

PROCESSO EDUCnTIVOr-="f POPUL.ilÇ':;O ES

b..

COL~.J\IZi1VEL .

l

COL,hRI~~D l . r ~~JE

!----.,.--,--~- -.- . _., TIVOS

I

IA!

i

16 '

l

:

I'

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r~ ,

"

~ -,

I

~~ _-_

..

-COfiREÇJ. 0 r - =' IVERIFIC,aÇJ.O ! C 0J.VlPÚRJ1Ç;:0J'

DO ==-1 DOS

ft====-=

C OH O

SISTEl-U1 ...J . ,_ DESVIOS J.. Pl.DRh O

FIGUR.I.

4

l.daptada de SO~.RES? l1LGDi.. op. ci t. p.

19.

,h fim de d emons tr a r mos a i mportância do, sis tema edJa. c a cionalL oficia l 13 den tro do cont exto socioeconômico

est~

dua l, aprese ntamos ? a se guir J a l g uns quadros e sta t{sticos CÇ[t tendo da dos br utos re l a ti vos a a luno s ma tricula dos nQ,S di versos gr a us e moda lid a de s de ensino" de sd e Q, pré-1Q grau

até o sup e rior, duran te a déc a da de 60 e in{cio de 70.. 1,s informa ções for am c o lhid a s em fontes diversas, r a z ão pela

13 Convém lembrar que a Secretaria da Educação., a lém de

pr e ~

tar serviços dir e tos, a o manter sua própria rede de ensi no, orienta e fisc a liz a a de ensino p a rticula r q ua nto ao.

(32)

25

qual não há uma uniformi dade 60 sua apr 6sentação, t an to na

.-forma, como no perl Jdo a que se r6ferem

ESL,DO DE S;:O P .. ~ U LO ENSINO PRb-1Q GRbU

j.11u..no s ma tricula dos

1960 a 1974.

ANO bLUNffi

t

1960 718

1961 760

1962 790

1963 871

1964 901

1965 1..093

1966 1.165

1967 1.022

1968 1.415

1969 10477

1970 1,,453

1971 10 454

1972 1.436

1 973

10 372

1974 1. 375

(33)

"""SÉR IE i

J ~ N O'-. " , . ...

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

EST •• DO DE S~ O P,hULO

ENSI NO DE 1 º GRliU (la a ~ s ér i e s) ". l uno s ma tric ul a dos

1968

a

1974

ú NO .h LUN OS - ! ;

I

1968

1. 806. 767

1

1969

1.796.033

1970

1. 801. 313

1971

1.905.748

1972

2~1 8 1.159

1973

2.249.697

1974

2.285. 943

Font e : DEB/SE.

EST 1 ~ DO DE S ~ O P~ .ULO

ENSINO TÉCNI CO ( sa a

séri e s)

.h1unos ma t r icula do s

1967

a

1974

i ,

I

~ ! 6Sl

i ~

16.110

6. 838

4.424

2. 332

19.130

10. 473

5 .. 603

3.053

21 . 422

I

13. 039

8. 880

4.145

23. 397

15.069

10. 689

6. 573

2250331

17.152

12.213

7. 817

18. 320

17.624

13.763

9.136

17.437

I

15. 305

14 .622

10.684

i

18.049 /1 5. 454

13.352

11.083

i

Fonte: De pa rt amen to. de En sino Té cn ico/SE .

26

:-T a.rl ~1

29.'704

I

38.259

47. 486

55 .. 728

59 . 513

58. 843

58

D

048

570 938

,

(34)

I

I

I

L

EST~D O DE 3;0 Pi,ULO

ENSINO .ilGRtCOL.t~ (.91 a 2P séries)

illunos ma triculados

1970 a 1974

I ,

,

IE ! i

:P

i ~ 7a. 8â TOT~lL

I

liNO i I

""--." ,

-1970 894 543 292 155 1.884

1971

-

I

-

-

_.

1. 861*

1972

-

407 471

I

186 1.0.64

1973

-

_.

314 387 701

1974

-

-

_.

184 184

*

Não

,

.

dados sobre estes al uno s discriminadas por

serle.

Fonte~ Dire tori a do Ensino bgr{cola .

ES'l'úDO DE sZO Pi~ULO

ENSIn O DE 2º GRúU

.i.1un0s ma tricula dos

1968 a 1974

! bLUN O

K~

i

GSF OlJTItkS

, bNO i ' ...

1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974. 410414 49.596

61 __ 0<)"'7

71.25] . 99 .000 1118.374

!

133 .130

86.133 99.197 105. 897 119.310

14 8 ~398

167OF176

178 . 655

127.547 148.793 166,,994

190.561

247.398 285.550

311.785

~ ---~ ; ---~----~~--- ~

Font e ~ . llté 1972 - DE/SEP .

1973 e 1974 - CEBN/SE.

27

.,

(35)

E S 1'i~DO DE

s1:o

P.hULO

ENSINO ESPECI.üL

~lunos excepciona is por divisão administrativa

1971

a

1974

, ,

I i

f

, I

REGII:O I

1971

1972

1973

1974

I

I

i ,

GSP I

I

6.925

6.536

1.

6.431

I I

2.

Litor a l

355

I

414-

398

3.

Va le do Par aiba

455

N

478

481

4 ...

Soroca ba

402

Jl '"

256

258

O

5 ..

Campina s

1.506

H

I

1.487

14471

6",

Ribeirão Preto

507

~

532

416

7.·

Bauru

710

D

246

256

.t~

8 ..

são José do Rio Freto

225

D

223

220

O

9.

hraçatuba

189

S

165

177

10.,

PresidentE; PrudE;nte

10.909

121

162

1

11.

Marilia

-

I

410

453

I r

. TOT.i1L

21

0

689

-

11.257 10

0

828

Font e : Serviço de Esduca ção Especial - DEB/SE.

28

(36)

19

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

FEDE

R~L-1.1

1.252

1.338

1.383

1.585

1.769

1. 981

3.197

ES1..DO DE 8;'0 ~ . U LO EI'; S I E O SUPER I OR Ll unos ma tr'iculad os

1966

a

1913

I

ENT ID •• DE M.i ~ N TENE D OPJ,

P~ . RTi-~

NUN I i

i

CIPi1

I

2~~t~~

f

2092

..

13. 839

40450

34.147

23 . 987

7.184

51.758

28 . 827

11.602

66

0

770

33.816

15 0004

I

97.921

38 . 040

16.035

: lLá

.820

420224

17.959

i

177.384

i

43. 53 5

18.758

1219.449

I

I Fonte:

1966

a

1972 -

DE/SEi.

1973 -

SEEC/MEC.

ES'l'~ .DO DE SJ":O F •• ULO

ENSIN O DE 2º GRJo U

29

T OT .... ~L GER~ ~L

49.790

I

58.688

I

84.867

108.582

148. 326

2030664

239,,548

2848939

População tot a l, popula ção de

15

a

18

anos e ma tr{cula inicial

1968

a

1972

(popula ção e ca tr{cula em milhare s)

-

I

Popula ção de

I

Popul a ção tot a l*j

15

a

18

a nos** .

, i

Ma tr{cula s do *** 2º gr a u

N ·r:tndic; -N i tndic6 t N

~tndic6

I

I

I

-+--_.

I

I

. ...

1968

16.624,0

:

100

10428,0

100

23 1~ , 9

100

1969

I

170188 , 0

1 0L~

1.485, 0

103

261,3

113

1970

17 89·-- 2

108

1. 537 ,4

108

284,:1

123

I

. o 5,

1971

18. 520,2

111

10591 , 3

111

313,3

135

I

1912

i

19.169,5

I

I

115

1.646~6

115

398,9

172

Fonte: * 2.nuár io Estat{stica. de ..l21Q par a. o ano de

1968,

o DE!SEP par a os dem ais.

** Calcula do sobre os dad o s de Si tua gão demográfica .dQ Estado

de são Paulo. DE/ SEP ,

1971.

(37)

REGIÃO

1.cidade de Sao Paulo N índice

2.Litora1 N

índice 3.Va1e do Paraiba N

índice

4.Sorocaba N

índice

5.Campinas N

íridice 6.Ribeirão Preto N

índice

7.Bauru N

índice 8.S. J. do Rio Preto N

índice

9.Araçatuba N

índice 10.Presidente Prudente N

índice

11.Mari1ia N

índice T o t a l N

índice

ESTADO DE SÃO PAULO

ENSINO DE 19 GRAU (1~ ã 8~ séries)

- * ~ **

Popu1açao de 7 a 14 anos e Matr1cu1a por região administrativa

1970 a 1972

1970 1971 1972

Popu1açao de Popu1açao de Popu1açao de

7 a 14 Matricula 7 a 14 Matricula 7 a 14 Matricula

anos anos anos

1.439,9 1.400,7 1.516,6 1.586,4 1.602,6

100 100 106 113 112

138,4 159,3 143,8 166,8 148,6

100 100 104 109 107

151,1 160,1 154,2 173,6 157,4

100 100 102 108 104

214,5 198,0 218,3 210,6 222,1

100 100 102 106 104

375,7 364,9 384,7 393,0 393,9

100 100 102 108 105

220,5 258,6 284,8 273,9 289,1

100 100 102 106 103

126,0 108,5 127,2 112,1 129,4

100 100 101 103 102

245,6 176,0 232,0 183,1 258,6

100 100 183 104 105

118,5 189,1 119,6 115,5 120,8

100 100 101 106 102

183,0 144,1 126,8 156,3 189,7

100 100 102 100 103

166,4 129,7 167,8 137,2 169,3

100 100 101 106 102

3.435,4 3.203,0 3.555,8 3.508,4 3.650,5

100 100 104 110 107

1. 766, 7 126 184,8 121 118,3 118 224,5 113 433,0 119 294,0 114 118,3 109 196,6 112 121,8 112 165,3 115 149,3 115 3.042,6 120

*

-

-

-Fontes: Popu1açao calculada segundo proporçoes constatadas no Censo Demografico de 70 - IBGE, so bre a previsão populacional pelo processo EPA, publicada na Situação demográfica do Estado de

sãõ

Paulo. DE/SEP; 1971.

**Dados brutos fornecidos pelo DE/SEP.

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