• Nenhum resultado encontrado

Prevalência de obesidade abdominal em adolescentes: associação entre fatores sociodemográficos e estilo de vida.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Prevalência de obesidade abdominal em adolescentes: associação entre fatores sociodemográficos e estilo de vida."

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

RevPaulPediatr.2016;34(3):343---351

REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

www.rpped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Prevalência

de

obesidade

abdominal

em

adolescentes:

associac

¸ão

entre

fatores

sociodemográficos

e

estilo

de

vida

João

Antônio

Chula

Castro,

Heloyse

Elaine

Gimenes

Nunes

e

Diego

Augusto

Santos

Silva

ProgramadePós-Graduac¸ãoemEducac¸ãoFísica,UniversidadeFederaldeSantaCatarina(UFSC),Florianópolis,SC,Brasil

Recebidoem11deagostode2015;aceitoem17dejaneirode2016 DisponívelnaInternetem21defevereirode2016

PALAVRAS-CHAVE

Circunferência dacintura; Estilodevida; Antropometria; Epidemiologia; Saúdedo adolescente; Saúdepública

Resumo

Objetivo: Estimaraprevalênciadeobesidadeabdominaleverificaraassociac¸ãocomfatores sociodemográficos(sexo,turnodeestudo,cor dapele, idade,escolaridadematernaenível econômico)e oestilodevida(consumo deálcool,sono, consumo derefrigerante,nívelde atividadefísicaecomportamentosedentário)emadolescentesdoSuldoBrasil.

Métodos: Estudoepidemiológico descritivotransversal, feitocom 930adolescentes(490do sexofeminino)de14-19anosdeSãoJosé,SC,Brasil.Usou-sequestionárioautoadministrado paracoletardadossociodemográficosedoestilodevida.Aobesidadeabdominalfoiavaliada peloperímetrodacinturaeanalisadadeacordocomsexoeidade.Empregou-seestatística descritiva(frequênciaabsolutaerelativa,médiaedesviopadrão)eregressãologísticabinária, expressaemoddsratio(OR)eintervalodeconfianc¸ade95%(IC95%),foisignificativop<0,05e usou-seosoftwareSPSS17.0.

Resultados: Aprevalênciadeobesidadeabdominalfoide10,6%paramostratotal(10,5% mas-culino;10,8%feminino).Adolescentesqueassistiamàtelevisãodiariamenteporduasoumais horas(OR=2,11;IC95%1,08-4,13)apresentarammaioreschancesdeobesidadeabdominaleos adolescentescujasmãestinhamescolaridadeinferioraoitoanos(OR=0,56;IC95%0,35-0,91) tiverammenorchancedeobesidadeabdominal.

Conclusões: Aproximadamenteumacada10 adolescentesapresentouobesidade abdominal, osfatoresassociadosforamaescolaridadematerna(≥8anos)eotempodeteladetelevisão (≥2horas/dia).

©2016SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Esteéumartigo OpenAccesssobalicençaCCBY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).

DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.rppede.2016.01.007

Autorparacorrespondência.

E-mail:diegoaugustoss@yahoo.com.br(D.A.Silva).

(2)

KEYWORDS

Waistcircumference; Lifestyle;

Anthropometry; Epidemiology; Adolescenthealth; Publichealth

Prevalenceofabdominalobesityinadolescents:association betweensociodemographicfactorsandlifestyle

Abstract

Objective: Toestimatetheprevalenceofabdominalobesityandverifytheassociationwith sociodemographicfactors(gender,schoolshift,ethnicity,age,maternaleducationand econo-micstatus)andlifestyle(alcoholconsumption,sleep,softdrinkconsumption,levelofphysical activityandsedentarybehavior)inadolescentsinSouthernBrazil.

Methods: Thiswasacross-sectionalepidemiologicalstudyof930adolescents(490girls)aged14 to19years,livinginthecityofSãoJosé,SC,Brazil.Aself-administeredquestionnairewasused tocollectsociodemographicandlifestyledata.Abdominalobesitywasmeasuredthroughthe waistcircumferenceandanalyzedaccordingtogenderandage.Descriptivestatistics(absolute andrelativefrequency,meanandstandarddeviation)andbinarylogisticregression,expressed asodds ratios (OR)and 95%confidenceinterval (95%CI)were employed, withp<0.05 being consideredstatisticallysignificant;theSPSS17.0softwarewasusedforthestatisticalanalyses. Results: Theprevalenceofabdominalobesitywas10.6%forthetotalsample(10.5%male,10.8% female).Adolescentsthatwatchedtelevisiondailyfortwoormorehours(OR=2.11,95%CI1.08 to4.13)hadahigherchanceofhavingabdominalobesityandadolescentswhosemothershad fewerthaneightyearsofschooling(OR=0.56;95%CIfrom0.35to0.91)hadalowerchanceof havingabdominalobesity.

Conclusions: Approximatelyonein10adolescentshadabdominalobesity;theassociated fac-torswerematernalschooling(≥8years)andtelevisionscreentime(≥2hours/day).

©2016SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBYlicense(http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

Oacúmulodegorduraabdominalemadolescenteséfatorde riscoindependenteparadoenc¸ascrônicasnãotransmissíveis como hipertensão arterial, esteatose hepática, resistên-ciaàinsulinae diabetes tipoII,1,2 alémdeter associac¸ão

comasíndromemetabólicanaadolescênciaevidaadulta.2

Operímetrodacintura(PC)éumadasformasdeavaliara

obesidadeabdominal(OA),édescritocomoindicador

antro-pométricodefácilaplicabilidadeeprecisão.3

AliteraturareportadistintasprevalênciasdeAO,oque

demonstradiferenc¸ase/ousemelhanc¸asculturaisesociais.4

Parketal.1encontraramdiferentesprevalências deOAao

compararadolescentesde12a19anos,nosEstadosUnidose

naCoreiadoSul(34,7%e8,4%,respectivamente).Schröder

etal.5descreveramprevalênciadeOAde11,6%aoinvestigar

adolescentesespanhóisde12-17anos.Essasdiferenc¸asde

prevalênciadeOAtambémsãoobservadasnoBrasil.Estudo

conduzidocomadolescentesdoMaranhão(RegiãoNordeste)

apresentouprevalênciade22,7%.6Silvaetal.,7aoinvestigar

1.065adolescentes(14-17anos),encontraramprevalência

deOAde2,1%naRegião Sudeste(MinasGerais)e6,3%na

RegiãoSul(SantaCatarina).TambémnaRegiãoSul,estudos

feitosem Curitiba8 eSaudades9 encontraramprevalências

deOAemadolescentesde12,2%e13,3%,respectivamente.

As evidênciassobrea associac¸ãoentreOAcom fatores

sociodemográficoseoestilodevidaaindanãoestãoclaras.

Apesar deseobservarque adolescentes dosexofeminino

têmmaiorespercentuaisdegorduracorporal,10 percebe-se

tendêncianaliteraturaparadescrevermaioresprevalências

de AO no sexo masculino,5,7,8 porém ainda não

con-senso darelac¸ão entre OA e sexo em adolescentes.4 São

encontradastambémdivergênciasnosachadosemrelac¸ão

ao nível econômico, com estudos que demonstram

maior prevalência de OA em países com maiores níveis

econômicos,4 ao mesmo tempo em que investigac¸ões em

regiões com menores níveis econômicos também

apre-sentaram elevadas prevalências de OA.7,8 Pesquisas que

observaramoconsumoexcessivoderefrigerantes em

ado-lescentesnãoencontraramassociac¸ãocomaOA,11,12mesmo

sabendo-seque dietas inadequadaseelevadoconsumo de

ac¸úcarestãoassociadosamaioresprevalênciasdeOA.

Levando-seemcontaque:(i)aOAacarretariscosàsaúde

deadolescentese implicac¸õesao longodavida;(ii)ainda

nãoestãoclarasaspossíveisassociac¸õesdaOAcomfatores

sociodemográficose o estilo devida,deve-se investigar a

prevalênciadeOAemadolescentesepossíveisfatores

asso-ciados.EsteestudoobjetivouestimaraprevalênciadeOAe

verificara associac¸ãocom fatoressociodemográficose do

estilo de vida em adolescentes de uma cidade do Sul

doBrasil.

Método

A populac¸ãodesteestudo epidemiológico,transversal, foi compostaporadolescentesde14-19anosmatriculadosno EnsinoMédioemSãoJosé,SantaCatarina,Brasil.Opresente estudofoiaprovadopeloComitêdeÉticaemPesquisacom SeresHumanos daUniversidadeFederal deSanta Catarina (CAAE:33210414.3.0000.0121).

(3)

Obesidadeabdominalemadolescentes 345

deturmas,considerandoturnodeestudoesériedeensino. Paraadeterminac¸ãodotamanhodaamostra, seguiram-se osprocedimentossugeridos porLuize Magnanini,13 a

par-tirdapopulac¸ãofinita.Considerou-seapopulac¸ãode5.182

estudantesem11escolaselegíveise170turmasdistribuídas

nassériesdoEnsinoMédio(74,8%dosalunoseramdoturno

diurno).Adotou-seníveldeconfianc¸ade1,96(intervalode

confianc¸ade95%),errotoleráveldecincopontos

percentu-ais,prevalênciade50%eefeitodedelineamentode1,5.13

Acrescentou-se20%paraminimizareventuaisperdase

recu-sas,mais20%paracontrole depossíveisvariáveisde

con-fusãonosestudosdeassociac¸ão.14 Com essesparâmetros,

o tamanho amostral necessário seria de 751 estudantes.

Foram considerados elegíveis para o estudo adolescentes

deambosossexos,com14-19anos,matriculadosnoEnsino

MédiodaredeestadualdomunicípiodeSãoJosé,SC,Brasil.

Nãoforamavaliadasasadolescentesgrávidas,aquelasque

tiveramfilhosnosúltimosseismeses,adolescentesquenão

apresentaramoTermodeConsentimentoLivreeEsclarecido

assinadopelospais(idade<18anos)oupelopróprio

adoles-cente(idade≥18anos),osqueserecusaramaparticipardo

estudoeaquelesquetivessemalgumadeficiênciafísicaque

impedisseostestesfísicosdomacroprojeto.Apósoprocesso

deconglomeradodeturmas,emqueforamcoletadostodos

osalunosdasturmassorteadas,eatendidososcritériosde

elegibilidade,aamostrafoitotalizadaem1.132estudantes.

As mensurac¸ões antropométricas e a compreensão do

questionário foram pré-testadas e um estudo-piloto foi

feito em julho de 2014 em Paulo Lopes, SC, Brasil, com

84estudantesdoEnsinoMédioqueaceitaramparticiparda

pesquisa.AcoletadedadosemSãoJosé,SC,Brasil,foifeita

deagostoanovembrode2014.Paratanto,foram

seleciona-dosseteestudantesdepós-graduac¸ãoequatrodegraduac¸ão

emeducac¸ãofísica,trêsdelestinhamcertificac¸ãonível1da

InternationalSocietyfortheAdvancementof

Kinanthropo-metryefizeramamensurac¸ãoantropométrica.

O PC foi medido na porc¸ão mais estreita do tronco,

entre a borda costal inferior e a crista ilíaca, com fita

antropométrica.3 Para classificar osadolescentes com OA

usaram-seospontosdecortepropostosporTaylor etal.,3

que definiram como excesso de gordura os valores com

escore-z≥1.Essespontosdecorteseaproximamdo

percen-til85,consideradopontodecorteparasobrepesoatravésdo

índicedemassacorporal.3Ospontosdecorteforam

propos-tosdeacordocomaidadeeosexo(valoresdesensibilidade

eespecificidadeparaosexofemininode84%e94%eparao

masculinode87%e92%,respectivamente)3(tabela1).

Foi aplicado questionário autoadministrado com

ques-tões relativas a variáveis sociodemográficas(sexo, cor da

pele,idade,escolaridadedamãe,níveleconômicoeturno

de estudo) e ao estilo de vida(atividade física, consumo

deálcool,consumoderefrigerante,sonoecomportamento

sedentário)(tabela1).

Ascategoriasdacordapeleforamcoletadasdeacordo

comasrecomendac¸õesdoInstitutoBrasileirodeGeografia

e Estatística15 e categorizadas em parda, preta,

ama-rela ou vermelha como uma categoria e em branca em

outracategoria.15 A escolaridadedamãefoicategorizada

levando-se em considerac¸ão a média deescolaridade dos

brasileiros(7,2anos),16 foiclassificadaem baixa(<8anos)

e alta (≥8 anos). O nível econômico foi avaliado pelo

poder decompra das famílias; parao presente estudo as

categoriasAeBforamdefinidascomoaltoeasdemaiscomo

baixo.17

Para avaliar o consumo de álcool e de refrigerante e

o nível de atividade física (AF), foram usadas questões

do Youth Risk Behavior Survey (YRBS) traduzidas e

vali-dadas para o Brasil.18 A categorizac¸ão da AF levou em

conta as evidências que demonstraram que a prática de

60 minutos de AF em cinco dias semanais é suficiente

para manutenc¸ão da saúde na adolescência e que

quan-tidades maiores proporcionariam benefícios adicionais.19

Para o consumo de álcool os indivíduos foram

categori-zados em não (aqueles que não consumiram nos últimos

30diascincooumaisdosesdebebidasalcoólicasem uma

mesmaocasião)esim(aquelesqueconsumiramtaldosagem

emumoumaisdiasnosúltimos 30dias).Parao consumo

derefrigeranteosadolescentesforamclassificadosemnão

(aquelesquenãoconsumiramalgumavezduranteasemana)

eemsim(osqueconsumiramumaoumaisvezesdurantea

semana).

Osonofoiavaliadoquantoàqualidadepormeiodo

ques-tionárioEstilodeVidaFantástico,traduzidoevalidadopara

oBrasil.20Osindivíduosqueresponderamquedormiambem

‘‘quasesempre’’e‘‘comrelativafrequência’’foram

consi-deradoscomboaqualidadedesono(sim’),enquantoosque

responderam ‘‘quase nunca’’, ‘‘raramente’’ e ‘‘algumas

vezes’’ foram considerados sem boa qualidade de sono

(não).

Paraavaliarocomportamentosedentário(CS)nosdiasde

semanaefinsdesemana,usou-seopontodecortededuas

horasparacadacomportamentoisolado,emvirtudedas

evi-dênciasdedanosàsaúdedosjovensquetêmCSsuperiora

essevalor.19Quandooscomportamentossãosomados,

tem--seusadoamultiplicac¸ãodopontodecortededuashoras

pordois(totalizandoemquatrohoras)paraotempodetela

total.21,22

Odeslocamentoparaaescolafoiclassificadoemativo,

paraaquelesquetinhamgastocalóriconessedeslocamento,

oupassivo, para aqueles que se deslocavam por meiode

automóveisenãotinhamdispêndioenergético.22

Empregou-seestatísticadescritivapormeiode

frequên-cia absoluta e relativa, média e desvio-padrão. Para

comparar as medianas, usou-se o teste U de Mann

Whit-neyeparacompararasfrequências,otestequi-quadrado

deheterogeneidade.Paraidentificarosfatoresassociadosà

variáveldependente,foiaplicadaaregressãologística

biná-riacomestimativadeoddsratioeintervalosdeconfianc¸ade

95%.Paratodosostestesestatísticosadotou-sep<0,05.Na

análisederegressãofoiusadomodelodedeterminac¸ão

hie-rarquizado,hipoteticamente temporal,dos determinantes

distaisparaosproximais,23noblocodistalforamincluídasas

variáveisdemográficas(sexo,cordapeleeidade),nobloco

intermediário as variáveis socioeconômicas (nível

econô-mico,escolaridadematernae turnodeestudo)e nodistal

asvariáveisdoestilodevida(AF,consumodeálcool,

con-sumoderefrigerante,sonoeCS).Todasascovariáveisforam

tratadasnomodeloderegressãodeformadicotômica,como

descritonatabela1.Aselec¸ãoparaentradadasvariáveisno

modeloajustadofoifeitapelométodobackward.Todasas

variáveisforamincluídasna análiseajustada,

independen-tementedovalorde pdaanálise bruta.Osajustes foram

feitosparaasvariáveisdo mesmonível ede níveisacima

(4)

Castro

JA

et

al.

Tipo Variáveis Instrumento/Questão Categorizac¸ão

Dependente Perímetro dacintura

Fitaantropométrica Pontosdecorte

Sexofeminino: Sexo

masculino:

14anos≥77 14anos≥79

15anos≥78,3 15anos≥81,1

16anos≥79,1 16anos≥83,1

17anos≥79,8 17anos≥84,9

18anos≥80,1 18anos≥86,7

19anos≥80,1 19anos≥88,4 <Pontodecorte=Normal

≥Pontodecorte=Obesidadeabdominal3

Independentes Sexo Qualoseusexo? Feminino/Masculino

Cordapele Ocensobrasileirousaaspalavrasbranca,parda,preta,amarelaeindígena paraclassificaracorourac¸adaspessoas.Sevocêtivessequeresponderessa pergunta,comoseclassificariaarespeitodasuacorouetnia?

Branca

Preta/Parda/Amarela/Indígena15

Idade Qualasuaidade? 14-16anos

17-19anos[30] Escolaridade

damãe

Atéquesériesuamãeestudou? <8anos

≥8anos16

Nível econômico

Qualarendamensaldasuafamília(ovaloratualdosaláriomínimoéR$ 724)?17

A/B=Alto C/D/E=Baixo9

Turnode estudo

Emqualturnovocêestuda? Manhã/Tarde/Integral=Diurno

Noturno=Noturno Atividadefísica Duranteumasemananormal(típica),emquantosdiasvocêpraticaatividade

físicamoderadaavigorosa(atividadefísicanolazer,notrabalhoeno deslocamento)?18

<5dias=Insuficientementeativo

≥5dias=Ativo19

Consumodeálcool Duranteosúltimos30dias,emquantosdiasvocêtomoucincooumaisdoses debebidaalcoólicaemumamesmaocasião?18

Nenhumdia=Não

≥1dia=Sim29

Consumode refrigerante

Duranteosúltimos7dias,quantasvezesvocêbebeuumagarrafa,lataou copoderefrigerante,comoCoca-Cola,Fanta,Sprite,PepsiouPureza?(Não considerarosrefrigerantesdietoulight)18

Eunãobebirefrigerantesnosúltimos7dias=Não

Demaisopc¸ões=Sim12

Sono Vocêdormebemesesentedescansado?20 Quasenunca/Raramente/Algumasvezes=Não

Comrelativafrequência/Quasesempre=Sim20

Tempode televisão

QuantashoraspordiavocêassisteTvnosdiasdeaula(2aa6afeira)? <2horas/2horas19

QuantashoraspordiavocêassisteTvnosfinsdesemana(sábadoedomingo)? Tempode

computador

Quantashoraspordiavocêusacomputadornosdiasdeaula(2aa6afeira)? <2horas/2horas19

Quantashoraspordiavocêusacomputadornosfinsdesemana(sábadoedomingo)? Tempode

videogame

Quantashoraspordiavocêjogavideogamenosdiasdeaula(2aa6afeira)? <2horas/2horas19

Quantashoraspordiavocêjogavideogamenosfinsdesemana(sábadoedomingo)?

Tempodetelatotal Somatório <4horas/≥4horas21,22

Deslocamento paraescola

Comovocênormalmentesedeslocaparairàescola(colégio)? Apé/bicicleta=Ativo

(5)

Obesidadeabdominalemadolescentes 347

ajustadaepermaneceramnomodelo.24Paratodasas

análi-sesfoiusadoosoftwareSPSS17.0.

Resultados

Houveumaperdaamostralde17,8%dosadolescentes,que compreendeu aqueles que responderam ao questionário, porém não participaram da avaliac¸ão antropométrica do macroprojeto. Assim, o presente estudo compreendeu amostra de 930 adolescentes com média de 16,1±1,1 anos, a maioria do sexo feminino (n=490) (tabela 2). A

maioriadosadolescentestinhacordapelebranca(62,7%),

de 14-16 anos (58%), escolaridade da mãebaixa (56,4%),

níveleconômicoalto(68,2%)eestudavanoperíododiurno

(69,8%)(tabela2).Noveacada10adolescenteserampouco

ativos fisicamente (92,1%), 3 a cada 10 indivíduos

consu-miam álcool em excesso (33,9%), 8 acada 10consumiam

refrigerante (84,1%) e cerca de dois terc¸os não dormiam

bem(61,4%).Emrelac¸ãoaoCS,seteacada10adolescentes

assistiamtelevisão2 horasoumais(78,6%),cercade dois

terc¸os dos estudantes usavamcomputador por2 horas ou

mais(68,7%)e 3acada 10jogavam videogamemaisde 2

horas(28%).Aproximadamente,9acada10tinhamtempo

de tela acima de 4 horas por dia (87,2%) e metade dos

estudantesfaziadeslocamentopassivoparaaescola(50,1%)

(tabela 3). Osadolescentes que eram dosexo masculino,

mais velhos, estudavam no período noturno, consumiam

bebida alcoólica e jogavam videogame diariamente por

duas horas oumaisapresentaram maiorPC (p<0,05). Não

foi encontrada diferenc¸a na prevalência de OA entre as

categoriasdasvariáveisindependentes(tabelas2e3).

Os adolescentes cujas mães tinham baixa

escolari-dade apresentaram menor chance de OA na análise

bruta (OR=0,59; IC95% 0,35-0,98). Na análise ajustada,

a associac¸ão com a escolaridade materna permaneceu

(OR=0,56;IC95% 0,35-0,91) e osestudantes que assistiam

televisãopor2 horas oumaisapresentaram maiorchance

deOA(OR=2,11;IC95%1,08-4,13)(tabela4).

Discussão

Osprincipais achados do presente estudo foram: i)cerca deum a cada 10 adolescentes apresentavam AO (10,6%); ii)adolescentesqueassistiamàtelevisãoporduasoumais horas (OR=2,11; IC95% 1,08-4,13) apresentaram maiores chancesdeOAeosadolescentescujasmãestinham escola-ridadeinferiora8anos(OR=0,56;IC95%0,35-0,91)tiveram menoreschancesdeOA.Estudosanterioresnamesmaregião descreveramprevalênciasdeOAde6,3%,713,3%9e12,8%.8

Opresenteestudotrazcomoavanc¸oainformac¸ãodequeo

comportamentosedentáriofoioprincipalfatordoestilode

vidaassociadoàOA.Talcomportamentoémodificávelpor

meiodeiniciativasdeeducac¸ãoemsaúde,quepode

resul-tarem menoresprevalências deOA.Além dessa variável,

oúnico fatorsociodemográficoque seassociouà OAfoia

altaescolaridade materna,o querevelaanecessidadede

investigac¸õesespecíficasparaesseindicador.

A prevalência de OA encontrada de 10,6% está abaixo

devaloresdescritosem adolescentesespanhóis(11,6%)5 e

Tabela2 Distribuic¸ãodaamostra, perímetrodacintura(médiaedesviopadrão)eprevalênciadeobesidadeabdominalde acordocomasvariáveissociodemográficas

Variáveis Amostra Perímetrodacintura p-valor Obesidadeabdominal p-valor

n(%) M±DP n(%)

Total 930 71,5±8,0 99(10,6)

Sexo

Masculino 440(47,3) 73,8±7,7 46(10,5)

Feminino 490(52,7) 69,4±7,6 <0,01a 53(10,8) 0,85

Cordapele

Branca 574(62,7) 71,0±7,7 56(9,8)

Preta/parda/amarela/vermelha 342(37,3) 72,0±8,3 0,09 41(12,0) 0,28

Idade(anos)

14-16 539(58,0) 70,6±7,7 54(10,0)

17-19 391(42,0) 72,7±8,2 <0,01a 45(11,5) 0,46

Escolaridadedamãe

<8anos 518(56,4) 71,3±8,0 49(9,5)

≥8anos 400(43,6) 71,7±8,0 0,38 50(12,5) 0,14

Níveleconômico

Alto 537(68,2) 71,5±7,7 51(9,5)

Baixo 250(31,8) 71,2±8,6 0,32 31(12,4) 0,21

Turnodeestudo

Diurno 644(69,8) 70,8±7,9 66(10,2)

Noturno 278(30,2) 72,9±8,0 <0,01a 33(11,9) 0,46

M,média;DP,desviopadrão.

(6)

Tabela3 Distribuic¸ãodaamostra,perímetrodacintura (médiaedesviopadrão)eprevalênciadeobesidadeabdominalde acordocomasvariáveiscomportamentais

Variáveis Amostra Perímetrodacintura p-valor Obesidadeabdominal p-valor

n(%) M±DP n(%)

Total 930 71,5±8,0 99(10,6)

Atividadefísica

Insuficientementeativo 832(92,1) 71,5±8,1 94(11,3)

Ativo 71(7,9) 72,0±6,7 0,30 5(7,0) 0,27

Consumodeálcool

Não 610(66,1) 70,9±7,9 61(10,0)

Sim 313(33,9) 72,4±8,1 0,01a 38(12,1) 0,32

Consumoderefrigerante

Não 143(15,9) 72,2±8,7 21(14,7)

Sim 754(84,1) 71,3±7,9 0,45 78(10,3) 0,12

Sono(dormebem)

Não 559(61,4) 71,3±8,0 58(10,4)

Sim 351(38,6) 71,7±7,9 0,62 39(11,1) 0,72

Tempodetelevisão

<2horas 192(21,4) 71,6±7,3 15(7,8)

≥2horas 705(78,6) 71,4±8,3 0,23 84(11,9) 0,08

Tempodecomputador

<2horas 281(31,3) 71,6±8,7 36(12,8)

≥2horas 616(68,7) 71,4±7,8 0,83 63(10,2) 0,29

Tempodevideogame

<2horas 646(72,0) 71±7,9 72(11,1)

≥2horas 251(28,0) 72,6±8,3 0,01a 27(10,8) 0,85

Tempodetelatotal

<4horas 115(12,8) 70,7±7,9 13(10,3)

≥4horas 782(87,2) 71,6±8,1 0,41 86(11,0) 0,86

Deslocamentoparaescola

Ativo 448(49,9) 71,2±7,8 43(9,6)

Passivo 449(50,1) 71,7±8,3 0,58 56(12,5) 0,17

M,média;DP,desviopadrão.

ap0,05;testeUdeMannWhitneyparaamostrasindependentes.

americanos(34,7%),1 é semelhanteàdeadolescentes

sul--coreanos(8,4%).1Quandocomparadacomestudosfeitosno

Brasil,aprevalênciadeOAencontradafoisuperioraos

valo-resdescritosemMinas Gerais(Januária)(2,1%)7 einferior

aosdoMaranhão(22,7%)6e Curitiba(12,2%).8 Essas

distin-tasprevalências de OA podemdemonstrar semelhanc¸as e

diferenc¸asculturais e sociais,4 se levarmos em contaque

SãoJoséeCuritibatêmíndicededesenvolvimentohumano

classificadocomomuitoalto(0,809e0,823),16 Januária

temclassificac¸ãomédia(0,658).16

Outro fator que pode explicar a discrepância entre as

prevalências encontradas é o uso de diferentes pontos

decorte pelos diversosestudos. Assim como na presente

investigac¸ão,três5---7 fizeramuso dospontos decorte

pro-postos por Taylor etal.,3 que definiram como OA valores

comescore-z≥1.Avalidac¸ãodamedidadoPCfoifeitapela

densitometriaporduplaemissãoderaios-X(DXA),

apresen-toualtacorrelac¸ãoparaambosossexos(r=0,92)evaloresde

sensibilidadeeespecificidadeparaasmeninasde84%e94%

e paraos meninosde87% e 92%.3 Diferentemente desses

estudos,outrostrês1,8,9fizeram usodediferentes

percen-tisdoPC. Odiagnóstico deOAdependedouso depontos

decortecomelevadosvaloresdesensibilidadee

especifici-dadeparaapopulac¸ãoestudada.Ousodereferênciasque

nãoadotemessescritériospodegerarerrosdeclassificac¸ão

esubousuperestimarosvaloresencontrados.4

Adolescentes com mães que estudaram menos de 8

anos tinham menores chances de apresentar OA. A

esco-laridade dos pais determina a chance de escolarizac¸ão

dos filhos e a esfera cultural familiar.25 Devido à relac¸ão

positiva com a renda familiar, quanto maiores os níveis

de escolarizac¸ão, maior a renda familiar.25 Assim, esse

achadovaideencontroaosestudosquerelatamassociac¸ão

entreOAe níveleconômicoalto,o qualtemrelac¸ãocom

ambientes obesogênicos.4,6,7,11 Neste estudo, quando

pes-quisado diretamenteo nível econômicodos adolescentes,

nãofoiobservadaassociac¸ãocomaprevalênciadeOA.Fato

que demonstra a importância de se verificarem fatores

associados à OA por diferentes formas paradeterminar a

(7)

Obesidadeabdominalemadolescentes 349

Tabela4 Razõesdechanceseintervalosdeconfianc¸ade95%,nasanálisesregressãologísticabináriabrutaeajustada,entre obesidadeabdominalevariáveisindependentes

Análisebruta Análiseajustadaa

RC(IC) p-valor RC(IC) p-valor

Sexob 0,70 0,71

Masculino 1 1

Feminino 0,90(0,53-1,53) 1,08(0,70-1,65)

Cordapeleb 0,10 0,28

Branca 1 1

Preta/Parda/Amarela/Vermelha 1,50(0,92-2,45) 1,26(0,82-1,93)

Idade(anos)b 0,44 0,49

14-16 0,82(0,50-1,35) 0,86(0,56-1,31)

17---19 1 1

Escolaridadedamãec 0,04d 0,02d

<8anos 0,59(0,35-0,98) 0,56(0,35-0,91)

≥8anos 1 1

Níveleconômicoc 0,06 0,07

Alto 1 1

Baixo 1,65(0,97-2,78) 0,64(0,39-1,06)

Turnoc 0,45 0,49

Diurno 1 1

Noturno 1,22(0,72-2,07) 1,18(0,72-1,93)

Atividadefísicae 0,66 0,71

Insuficientementeativo 1,24(0,46-3,35) 1,19(0,45-3,15)

Ativo 1 1

Consumodeálcoole 0,56 0,37

Não 1 1

Sim 1,16(0,69-1,93) 1,24(0,76-2,03)

Consumoderefrigerantee 0,08 0,11

Não 1 1

Sim 0,57(0,30-1,07) 0,62(0,34-1,12)

Sono(dormebem)e 0,34 0,46

Não 0,78(0,47-1,29) 0,83(0,51-1,35)

Sim 1 1

Tempodetelevisãoe 0,10 0,02d

<2horas 1 1

≥2horas 1,82(0,88-3,73) 2,11(1,08-4,13)

Tempodecomputadore 0,09 0,09

<2horas 1 1

≥2horas 0,61(0,35-1,08) 0,66(0,40-1,07)

Tempodevideogamee 0,57 0,78

<2horas 1 1

≥2horas 0,84(0,46-1,52) 0,92(0,53-1,60)

Tempodetelatotale 0,44 0,54

<4horas 1 1

≥4horas 1,40(0,59-3,36) 1,29(0,55-3,01)

Deslocamentoescolae 0,06 0,09

Ativo 1 1

Passivo 1,60(0,97-2,65) 1,51(0,93-2,44)

RC,razãodechance;IC,intervalodeconfianc¸a;p,p-valor. a Análiseajustadaportodasasvariáveisindependentes. b Variáveisdoníveldistalaodesfecho.

c Variáveisdonívelintermediário. d p0,05.

e Variáveisdonívelproximalaodesfecho.

O tempode televisão iguala oumaiordo que 2horas esteve associado à OA. O resultado do presenteestudo é convergentecompesquisadeByunetal.,26quedescreveram

associac¸ãodaOAeCS. Essaassociac¸ãopodeserexplicada

pelomenorgastoenergéticoaolongododiaem

adolescen-tesquetenhammaiorengajamentoemCS.27Ademais,a

lite-raturademonstrouqueoconsumodealimentosaltamente

(8)

OPCfoimaiornosadolescentes dosexomasculino em

comparac¸ãocom o feminino, porém essas diferenc¸as não

se mantiveram quando se analisou a prevalência de OA.

Moraes et al.4 encontraram que, apesar de existir

ten-dência a valores elevados de PC para o sexo masculino,

a associac¸ãoentre OA e sexo em adolescentes ainda não

estáclara.MaioresvaloresdePCem adolescentesdosexo

masculinoocorrememdecorrênciadodimorfismosexualda

distribuic¸ãodegordura.10 Adolescentes dosexofeminino,

mesmoapresentandomaiorpercentualdegorduracorporal,

devido a diferenc¸as hormonais entre os sexos, têm

acú-mulodetecidoadiposomaiornaregiãodoquadrilemenor

na cintura, quando comparados com seus pares do sexo

masculino.10

Adolescentesquejogavamvideogameporduasoumais

horastiverammaiorPC,fatoquepodeserexplicadopelo

maior PC em adolescente do sexo masculino, pois esses

têm tempo de tela de videogame superior ao do sexo

feminino.26,28Nopresenteestudo,osmeninosapresentaram

maiormédiadetempodeteladevideogame(171,5±257,6

minutos)doqueasmeninas(53,9±157,7minutos).Ademais,

opercentualdeadolescentesquejogavamvideogamepor

duasoumaishorastambémfoisuperiornosexomasculino

(45,5%)doquenofeminino(15,5%)(dadosnãoapresentados

emtabela/figuras).

AdolescentesmaisvelhostiverammaiorPC.Aliteratura

afirmaque,devido aodesenvolvimentomorfológico e

fisi-ológico,oPCaumentadeacordo comaidadee oestágio

dematurac¸ão sexual,independentemente de seo sujeito

apresentaOA.3,10Outroachadodopresenteestudofoique

adolescentescommaiorconsumodeálcooltambém

apre-sentaram maiorPC. Estudo epidemiológico indicou que o

consumodeálcoolaumentacomaidade.29 Comoos

estu-dantesmaisvelhosapresentarammaioresvaloresdePC,a

idadepodeserumavariávelqueconfundeaassociac¸ãoentre

consumodeálcoolePC.

Em relac¸ão ao turno de estudo, foi encontrado maior

PC em adolescentes que estudavam no período noturno.

Especula-sequeesseachadoestejarelacionadoaofatode

essesadolescentesseremmaisvelhos,terembaixosníveis

econômicose,porconsequência,trabalharem.Assim,

apre-sentamhábitosdevidamaispróximosdosdeadultosemaior

engajamentoemCS.22

A pesquisa com adolescentes matriculados no Ensino

Médio da rede pública de São José foi uma limitac¸ão,

pois implica a não extrapolac¸ão dos resultados para

estudantes de escolas particulares, que apresentam, no

Brasil, características socioeconômicas distintas daquelas

observadas em jovens de escolas públicas. Os pontos

fortes dessa pesquisa foram a amostra de base

esco-lar e o uso de pontos de corte validados por meio

de método com forte correlac¸ão com padrões de

refe-rência na avaliac¸ão da gordura abdominal.3 Além disso,

váriaspesquisas brasileiras fazemuso dos mesmospontos

de corte,6,7 o que facilita a comparac¸ão entre os

estu-dos.

Pode-seconcluirquefoiencontradaelevadaprevalência

deobesidadeabdominal,observadaem aproximadamente

um a cada 10 adolescentes. A escolaridade materna

(≥8 anos) e o tempo sentado à frente da televisão

(≥2 horas) estiveram associados à obesidade

abdomi-nal.

Financiamento

Oestudonãorecebeufinanciamento.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.ParkJ,HilmersDC, MendozaJA, StuffJE, LiuY, NicklasTA. Prevalenceofmetabolicsyndromeandobesityinadolescents aged12to19years:comparisonbetweentheUnitedStatesand Korea.JKoreanMedSci.2010;25:75---82.

2.HeF,Rodriguez-ColonS,Fernandez-MendozaJ,Vgontzas AN, BixlerEO,BergA,etal.Abdominalobesityandmetabolic syn-drome burden in adolescents --- Penn State Children Cohort study.JClinDensitom.2015;18:30---6.

3.Taylor RW,Jones IE, Williams SM,Goulding A. Evaluation of waistcircumference,waist-to-hipratio,andtheconicityindex asscreeningtoolsforhightrunkfatmass,asmeasuredby dual--energyX-rayabsorptiometry,inchildrenaged3-19y.AmJClin Nutr.2000;72:490---5.

4.DeMoraesAC,FadoniRP,Ricardi LM,SouzaTC, RosaneliCF, NakashimaAT,etal.Prevalenceofabdominalobesityin adoles-cents:asystematicreview.ObesRev.2011;12:69---77. 5.SchroderH,RibasL,KoebnickC,FuntikovaA,GomezSF,FitoM,

etal.PrevalenceofabdominalobesityinSpanishchildrenand adolescents.Doweneedwaistcircumferencemeasurementsin pediatricpractice?PLoSOne.2014;9:e87549.

6.Nascimento-FerreiraMV,DeMoraesAC,CarvalhoHB,Moreno LA,GomesCarneiroAL,DosReisVM,etal.Prevalenceof car-diovascular risk factors,the association with socioeconomic variablesinadolescentsfrom low-income region.NutrHosp. 2014;31:217---24.

7.Silva DA, Pelegrini A, Silva AF, Grigollo LR, Petroski EL. Abdominalobesityandassociatedfactorsamongadolescents: comparisonoftwoeconomicallydifferentBrazilianregions.Arq BrasEndocrinolMetabol.2012;56:291---9.

8.BozzaR,deCamposW,BacilED,BarbosaFilhoVC,HardtJM, da Silva PM. Sociodemographic and behavioral factors asso-ciatedwithbody adiposity in adolescents. RevPaul Pediatr. 2014;32:241---6.

9.GlanerMF,PelegriniA,CordobaCO,PozzobonME.Associac¸ão entreinsatisfac¸ãocomaimagemcorporaleindicadores antro-pométricos em adolescentes. Rev Bras Educ Fis Esporte. 2013;27:129---36.

10.TaylorRW,GrantAM,WilliamsSM,GouldingA.Sexdifferencesin regionalbodyfatdistributionfrompre-topostpuberty.Obesity (SilverSpring).2010;18:1410---6.

11.Moraes AC, Falcao MC. Lifestyle factors and socioeconomic variablesassociatedwithabdominalobesity inBrazilian ado-lescents.AnnHumBiol.2013;40:1---8.

12.TheAVENAstudyGómez-MartínezS,Martínez-GómezD,Perez deHeredia F,RomeoJ, Cuenca-GarciaM, Martin-MatillasM, et al. Eating habits and totaland abdominalfat in Spanish adolescents:influenceofphysicalactivity.JAadolesctHealth. 2012;50:403---9.

13.LuizRR,MagnaniniMM.Alógicadadeterminac¸ãodotamanho daamostraeminvestigac¸õesepidemiológicas.CadSaudeColet. 2000;8:9---28.

14.KuhnenM,BoingAF,OliveiraMCd,LongoGZ,NjaineK. Taba-gismo efatores associados em adultos: um estudo de base populacional.RevBrasEpidemiol.2009;12:615---26.

(9)

Obesidadeabdominalemadolescentes 351

focus on low-and middle-income countries. Available from: http://www.who.int/gho/healthequity/handbook/en/ [cited 28.07.15].

16.United Nations [homepage on the Internet]. Human deve-lopment report 2014. Sustaining human progress: reducing vulnerabilities and building resilience 2014. Available from: http://www.uy.undp.org/content/dam/undp/library/ corporate/HDR/2014HDR/HDR-2014-English.pdf [cited 28.07.15].

17.Associac¸ão das Empresas de Pesquisa [homepage on the Internet]. Critério de Classificac¸ão Econômica Brasil 2014 Availablefrom:http://www.abep.org/codigos-e-guias-da-abep [cited28.07.15].

18.GuedesDP,LopesCC.Validac¸ãodaversãobrasileiradoYouth RiskBehaviorSurvey.RevSaudePublica.2010;44:840---50. 19.TremblayMS,LeblancAG,JanssenI,KhoME,HicksA,Murumets

K,etal.Canadiansedentarybehaviourguidelinesforchildren andyouth.ApplPhysiolNutrMetab.2011;36(59-64):5---71. 20.RodriguezAnezCR, ReisRS, PetroskiEL. Brazilianversion of

alifestyle questionnaire:translationandvalidationforyoung adults.ArqBrasCardiol.2008;91:92---8.

21.De Moraes AC, Fernandes CAM, Elias RGM, Makashima ATA, Reichert FF, Falcão MC. Prevalência de inatividade física e fatores associados em adolescentes. Rev Assoc Med Bras. 2009;55:523---8.

22.DaSilvaKS,NahasMV,PeresKG,LopesAdaS.Factorsassociated withphysicalactivity,sedentarybehavior,andparticipationin physicaleducationamonghighschoolstudentsinSantaCatarina State,Brazil.CadSaudePublica.2009;25:2187---200.

23.VictoraCG,HuttlySR, FuchsSC,OlintoMT.Theroleof con-ceptualframeworksinepidemiologicalanalysis:ahierarchical approach.IntJEpidemiol.1997;26:224---7.

24.Maldonado G, Greenland S. Simulationstudyof confounder--selectionstrategies.AmJEpidemiol.1993;138:923---36. 25.KappelDB. ÍndicededesenvolvimentoinfantilnoBrasil:uma

análiseregional.RevBrasEduc.2007;12:232---40.

26.ByunW,DowdaM,PateRR.Associationsbetweenscreen-based sedentarybehaviorand cardiovasculardisease riskfactorsin Koreanyouth.JKoreanMedSci.2012;27:388---94.

27.ChaputJP,KlingenbergL,AstrupA,SjodinAM.Modern seden-taryactivitiespromoteoverconsumptionoffoodinourcurrent obesogenicenvironment.ObesRev.2011;12:e12---20.

28.VasconcellosMB,AnjosLA,VasconcellosMT.Nutritionalstatus andscreentimeamongpublicschoolstudentsinNiteroi,Riode JaneiroState,Brazil.CadSaudePublica.2013;29:713---22. 29.NationalHealthandMedicalResearchCouncil.Australian

Referências

Documentos relacionados

Neste artigo apresentamos o protótipo Sisbloque, um sistema de filtragem e bloqueio de conteúdos Web projectado para ser implementado sobretudo em ISPs (Internet

A existência de múltiplos agentes no campo de trabalho em enfermagem permite compreender como se confunde o processo de trabalho realizado por diferentes categorias de

A comunicação que vou apresentar é sobre o projecto de investigação que estou a desenvolver para doutoramento, provisoriamente intitulado “Mobilidades improváveis e identidades

SITIO UMBUZEIRO 'FAZ. CRUZ) JOSE DOMINGOS DOS SANTOS. SITIO ~OLTA 00 RIACHO TEOflLO ALENCAR U O

O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência da percepção com a imagem corporal (IC) e identificar a associação com fatores sociodemográficos, estado nutricional e

O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de obesidade abdominal e a sua associação com indicadores sociodemográficos, estado nutricional e maturação

Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas

Esse capítulo ainda busca a relação entre o mercado de brinquedos, foco do estudo de caso, e os pressupostos teóricos dos capítulos anteriores, no qual repensaremos o consumo