I,JNIVERSIDADE
DE
SAO
PAULO
t
Nsrtruro
DE
cEoctÉrucms
coNTRrBUtçÃO
AO
CONHECTMENTO
SOBRE
O
COMPLEXO ALCALI]\IO-CARBONATíTICO
DE
CHIRIGUELO (PARAGUAI ORIENTAL).
Aspectos
geoquímicos
e
de
alteração intempérica.
ARNALDO ALCOVER NETO
Orientador: Profa Dra Maria Cristina Motta de Toledo
t'.
TESE DE
DC)UTORAMENTO
LYrcoMrssno
¡ut-cADoRA
1i
I 'I
!.
Nome
Presidente:
Profs DÉ Maria Cristina Motta de ToledoExaminadores:
ProF DÉ Sonia Maria Banos de Oliveira Prof. Dr. Francisco E. Lapido LoureiroProf. Dr. Henrique Kahn
Prof. Dr. Milton Luiz Laquintinie Formoso
SAO
PAULO1 997
f-, l,rl-,ulLr.,/¡,.¿., r
-,
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('.'
y',
t
.
(
Assinatura
UNIVERSIDADE
DE
SAO
PAULO
INSTITUTO
DE
GEOCIÊNCIAS
CONTRIBUIçAO
AO
CONHECIMENTO
SOBRE
O
COMPLEXO ALCALINO-CARBONATíTICO
DE
cHtRtcuELo
(PARAGUAt
ORTENTAL).
Aspectos
geoquímicos
e de
alteração
intempérica
Arnaldo
Alcover
Neto
Orientadora:
Profa. Dra. Maria
Cristina
Motta de
Toledo
' '
ritrll
(,, iì
, .'. l,lTESE
DE
DOUTORAMENTO
-
(.
:
Programa
de
Pós-Graduaçâo
em
Geoquímica
e
Geotectônica
DEDALUS-Acervo-tGC
Ilillillllil illltiliil illll illll ilIil illlt ililI ililI
ililIlilllill
SÃO
PAULO 1996AGRADECIMENTOS
O estudo da cobertura laterítica desenvolvida sobre as rochas do Complexo de Chiriguelo para este doutoramento iniciou-se em junho
de
1993, com minha primeira viagemà
área, onde tiabalhos de pesquisa na alter¡ta já se desenvolviam há pelo menos um semestre, quando in¡ciaraum
projetode
colaboraçäoentre
a
USP
e a
Universidadede
Assunção,no
Paraguai. Hoje, praticamente3
anose
meio apóso
início dos trabalhos neste complexo,finda
meu tempo de doutoramento no lnstituto de Geociênciasda
Universidade de São Pauloe,
com prazer, quero explicitar alguns agradecimentos.À
minha orientadora
Dra.
M.
Cristina
Motta
de
Toledo,
a
quem
admiro
pelo profissionalismo, competènciae
seriedadeno
trabalhoque
desenvolve. Tornamo-nos amigos nesses quase dez anos de trabalhos, que vem desde antes do início de minha pós graduaçäo e, àminha formação devo-lhe muito.
À
minha amiga Verônica Gabriel Santos, técntca
do
laboratório
de
preparação de amostrasdo
DGG/IG/USP,pessoa
a
quem estimo pelo trabalho
desenvolvidodesde
sua chegada, e que multo me auxiliou durante a fase laboratorial deste trabalho.À
minha amigaM. Luiza M.
de
Carvalhoe
Silva, pessoaque muito
admiro, sempre presente durante a evoluçäo deste trabalho,e
que, na sua etapa f¡nal, particjpou decisivamente na impressão deste documento.Aos profs. Drs. Teodoro lsnard R. de Almeida
e lvo
Karmann,do
IG/USP, que, além de parceiros científicos nos estudos isotópicos de C e O, säo também amigos muito queridos.À
Sara
L,
H.
Lenharo,amiga que
muitos dados gerouem
microscopia eletrônica devarredura
nos
materiais
de
Chiriguelo, entre outros, sempre
com
técnica apurada
e
me proporcionando novos conhecimentos.Ao
professor Délio Orué,da
Universidade de Assunção, grande conhecedor da geologiado
Paraguai, fornecedor de parte importanteda
bibliografia referentea
Chirigueloe
com quem tivemoso
prazer
de
trabalhar
no
campo,
e
fazer
a
coletados
pirocloros estudados nesta pesqu¡sa.Ao Prof. Dr, Excelso Ruberti, do lG/USP, pelos vár¡os auxílios durante a pós graduação e
revisäo cuidadosa da qualificação deste doutoramento.
Ao Prof. Dr. Piero Comin-Chiaramonti, da Universidade de Trieste (ltália), pela orientaçäo
nos estudos isotópicos
de
c, o,
sr
e
Nd em
rochas alcal¡nase
carbonatit¡cas,e
também por viab¡lizaras
análisesde
elementos maiores,
menorese
traços nas amostrassås do furo
de sondagemcD'524.
Dentro deste contexto, agradecemos ao Prof. Dr. P.censi, da
universidadede
Palermo (ltália), pelas análisede ETR
e
isótopos estáveisde
c
e
o,
e
à
profa. Dra.
F.Castorina, da Universidade de Roma, pelas análises dos isótopos radíogênicos de Sr e Nd.
Ao
Prof.Dr.
EronaldoB.
Rocha,do
lnstituto Astronômicoe
Geofísico pela agradável e proveitosa companhia em uma das viagens a Chiriguelo e pelas discussões em campo.A
colega Geani Araújo Lima, estudantede
geologiado
lc/usp,
quefoi de
fundamental importância no estudo petrográfico desenvolvido nas amostras de rocha frescado
complexo de Chiriguelo.Ao
químico Luís Henrique Allegre lnsfran, ex-alunode
pós-graduaçãodo lG/USp,
que esteve conosco nas pesquisas em Chiriguelo até meados de 1995.Ao Prof. J¡valdo R. Matos, do lnstituto de
euímica
dausp,
e sua orientada Adélia, pelos trabalhos em análise térmica.Ao
técnico
Helder Pinheiro Sampaio,
do
Laboratório
de
DRX
e
MEV-EDS
do NUPEGEL/USP, gostariade
expressarmeus mais
sinceros agradecimentospelos
inúmeros difratogramas obtidos e auxílio e ensinamentos inestimáveis no uso do microscópio eletrônico de varredura.Às
técnicas Sueli
e
Cleide,do
laboratóriode
geoquímicado
lG/USp pela ajuda
e empréstimos de tnúmeros materiais de laboratório.À
Níciae
sônia, da
secretariado
Departamentode
GeologiaGeral
do lG/usp,
pelo suporte sempre solícito durante todo o período deste trabalho de doutoramento.Ao
setorde
laminaçãodo lG/usP, na
pessoado
sr
cláudio
Hopp, pelo sempre pronto atendimento aos meus inúmeros pedidosde
confecçãode
seções delgadasde
rochas. Dentro deste contexto agradeço também aos técnicos paulo e Luis,Ao pessoal da gráfica do IG/USP, Sr. Dalton, Claudionor, Henrique e Edimir pelo eficiente suporte durante
todo
o
períodode
desenvolvimento desta pós-graduaçäo. Dentro deste setor agradeço também ao Sr. Jaime sempre solícito e eficaz nos trabalhos com material fotográfico.Aos
Profs.Drs.
Excelso Rubertie
Silvio R. F,
Vlach, responsáveispelo
laboratório deAo
Laboratóriode
Caracterização tecnológicado
POLI/USP,na
pessoado
prof.
Dr.Henrique Kahn, por possibilitar as análises de MEV-EDS
e
FRX semiquantitat¡va. Pelas análises ao MEV-EDS agradeço mais uma vez à Sara L. H. Lanharoe
pelas análises de FRX agradeço àDra. Giuliana Ratti.
Ao Centro de Tecnologia Mineral (CETEM/CNPq), meu atual local de trabalho, na pessoa do seu diretor Prof, Dr. Roberto C. Villas Bôas por viabilizar
a
fase final deste doutoramento etambém por possibilitar
o
usode
algunsde
seus equipamentos durante esta pesquisa. Dentrodeste
contexto agradeço específtcae
sjnceramenteao
Sr. Adão
Benvindoda
Luz,
ao
Dr.Fernando Freitas Lins e ao Geólogo e amigo Reiner Neumann, além dos srs. Adauto e osvaldo, técnicos do Setor de Carater¡zação Tecnológica pela val¡osa ajuda em laboratório.
Ao
laboratório de Microscopia eletrônica de varredura da Metal LeveS.4.,
na pessoa do Sr. Antônio Carlos Joaquim, por viabilizar e executar varias anál¡se ao MEV-EDS quantitativo.Dentro do contexto do convênio de cooperação Brasil-Paraguai gostaria de agradecer ao Prof,
Dr.
AdolphoMelfi,
inicìalmente coordenador brasileirodeste
projeto,por
permitir m¡nha participação junto à equipe de trabalho. Da Universidade de Assunçäo agradecemos ao Prof. Dr. Juan Carlos Velazqueze
a
Profa. Dra.Ana
Maria Castillo Clerici, Agradecemos também ao Ministério das Obras Publicas e Comunicações do Paraguai (MOCP) pelo apoio oferecido durante a execução desta pesquisa.À
Dr,Ana M.
Castillo Clerici, explicitamos nossos ma¡s sinceros agradecimentos pelas agradáveis acolhidas em Assunção.À
FAPESP (processosn"
92/349OlOe n" g3l14,7-7)
pela concessão de verbas para as pesquisas de campo e análises químicas.RESUMO
Este trabalho trata das principais característ¡cas mineralógicas e geoquímicas do manto de intemperismo desenvolvido sobre
as
rochasdo
Complexo alcalino-carbonatíticode
Chiriguelo. lnicialmente, os diferentes tiposde
rochasdo
complexo foram investigados,o
que, juntamentecom
dados disponíveis
na
literatura, caracterizou
o
complexo
como sendo
constituído basicamente por rochas silicáticas fenít¡cas de composição álcali-sienítica e nefelina-sienítica comgeoquímica
predominantementesub-alcalina potássica,
além
de
rochas
carbonatíticas exclus¡vamente sovíticas. As rochas silicáticas são constituídas predominantemente por feldspato potássico parcialmente sericitizado e, em menor importância, egirina-augita; andradita, titaníta e biotita, que representam juntos cercade
10% da rocha, No carbonatito,a
calcita ocupa mais de 95% do volume, coffi 5olo de biotita, quartzo, bar¡ta e apatita. Sobre estas rochas,sobrepuseram-se
dois eventos importantesna
constituiçãodo
complexo,um
tardimagmáticode
composição predominantemente ferruginosa, com quartzo, apatitae,
mais raramente pirocloro,e
um evento hidrotermal evtdenciado por farta venulaçâo de calcita recristalizada, eventualmente com quartzo. O evento tardimagmático ferrug¡noso foi quantitativamente impodantee
causou forte brechaçãonas
rochas pré-existentes.O
produtofinal
dessas interações produziu fáciesque
podem ser class¡ficadas como sílico e ferrocarbonatitos, principalmente.Durante a evolução do manto de intemperrsmo, as fácies brechadas são as primeiras a se desestabilizarem devido ao seu maior fraturamento, segu¡das pelas rochas carbonatíticas e pelas silicáticas. lniciado
o
processode
alteração, há fomaçäode
vazios, relativos principalmente à dissoluçåo das calcitas,e
formaçãode
relevo cárstico com desmoronamentos internos. Estes, serão importantes no desenvolvlmento do manto de alteração, uma vez que promovem repetidas adições de material carbonatítico juntoa
materia¡s mais evoluídos,A
zonalidade mineralógica e química vertical, comumente observada em pqrfis de alteração é pouco ev¡dente no manto sobre o complexo de Chiriguelo,Há dissolução inicial da calcita que, além de liberar microinclusöes de óxidos e fosfatos de
ETR
e
apatita,
torna
alcalinas
as
águas
percolantes, promovendoa
dissoluçãoda
fase ferruginosa tardimagmáticae,
aparentemente,também
das
jnclusões ¡"icasem
ETR
recém liberadas. Num segundo estágio da alteraçäo, dá-se a dissoluçäo dos m¡nerais da rocha siljcática, também iniciando-senas fácies
brechadas,com
a
egirina-augita, andraditae
titanita,
nesta ordem, e posterior alteração dos feldspatos e biotitas.os
pirocloros foram caracterizados como predominantemente ricosem pb e
u,
e
menos freqüentementecom Ba;
o
sr
também está
presente.sofre
dissolução incongruente, com retenção preferencial de Ti e Nb e lixiviação de pb, Ba,ca
e, nos estágios mais evoluídos, de u.O estudo isotópico foi desenvolvido sobre calcitas de cinco naturezas distintas,
três
pré-meteóricas e duas com participação de calcita supérgena: 1) da rocha carbonattltica, 2) da rochasilicática,3)
dos veios hidrotermais;4) de
rocha carbonatíticaem
alteraçäo (misturade
calcita primáriae
possiveimente supérgena)e
5) associadas a ossos junto ao material supérgeno mais evoluído.Os
estudo das calcitasde
origem endógenaem
comparação com estudos teóricos de modelagemem
fracionamentoisotópico
caracterizou conciiçõesde
formação
das
rochas silicáticas em temperaturas próximasa 4so-s00"c e
relação entreco2lH2o
próximasde o,s
e formaçåo das rochas carbonatíticas em temperaturas em torno de 400.C com relações de fluidos CO2|H2O próximade
1,
Nas condições h¡clrotermais estrmou-se temperaturas inferiorea
350-400"C para o sistema, e relaçöes CO21H2O de 0,8 para as rochas silicáticas e variando entre 0,9e
1,0 para
as
rochas
carbonatíticas.Nestas rochas, estudos
isotópicosde
sr e
Nd
näo ev¡denciaram contaminaçäo crustal.As
calcitas de veios hidrotermais mostraram fracionamento ìsotópico compatível com calciias formadas com alguma particpaçãode
águas meteóricas, As calcitas supérgenasde
rocha
carbonatíticaem
alteraçäoe
associadasa
ossos
mostraram fracionamentos esperados para minerais de origem intempérica, com diminujção dos valores de ôr3ce
aumento simultâneo nos valoresde ô.so. As
pequenas variaçöes nos valoresde
ð13cdessas calcitas supérgenas
em
relaçäo aquelesdas
calcitasda
rocha
carbonatítica indicam aparentemente pequena participação de carbono de origem vegetal nas águas de superfície e asABSTRACT
Mineralogical and geochemical characteristics
of
weathered andfresh
mater¡alfrom
the Chiriguelo alkaline carbonatitic complexwere
studied.For fresh
material,the
results obtained here, togetherwith
published results indicatethat this
complexis
constitutedby
sub-alkaline potassic fenites (alcali-syenitic and nepheline-syenitic), and by sovit¡c carbonatites, Silicate rocks have partially sericitized K-feldspar and, in minor amounts, aegirine-augite; andrad¡te, sphene and b¡otite represent 10% of the rocks, ln the sovite, calcite represents up to gs% in volume; b% the rest being constituted by biotite, quartz, baryte and apatite,Two
important
superimposedevents
are
(i)
tardimagmaticwith
ferruginization
and formation of quartz, apatite and pyrochlore, and (i¡) hydrothermal, with recrystallized calcite, with or without quartz. The tard¡magmatic event caused strong brecc¡at¡on of the rocks, with formation of sil¡co and iron carbonatites mainly.During weathering,
the
brecciationfacies were
the
f¡rst
to
be
modified,due
to
theirfracturing degrees, followed
by
in
carbonatitesand fenites. Calcjte dissolution cause
void format¡on with development of karstic features. This process causes internal slumping, ¡mportant in the mantle development, mix¡ng materials of d¡fferent compositions degrees of weathering. The vertical zonation of the weathenng profile therefore is complex, and abnormal,During weathering, calcite is the
first
mineral to desestabilize, releasing microinclusions ofREE
oxidesand
phosphatesand apatite, and
makingthe
¡nterstit¡alwaters alkaline.
ln
this environment'the
ferruginous tardimagmatic phase andthe
REE-r¡ch inclusionsare
weathered. Follow¡ng,in the
silicatic rocks, mainlyin the
brecciated zones, egirine-augite, andradite andsphene are affected, and after, K-feldspar and biotites.
Supergene products ìn
the
mantle are mainly poorly crystallised ferruginous compounds,with
¡mportant concentrationsof
Ar,
si,
and
p,
ress important presenceof
ri,
Mn, and
Ba;gorceyxite
type
aluminous phosphatesare also
present,with
si
and Fe, as REE
oxydes and phosphates; less common are kaolinite type silicoaluminous products, mainly in the more evolved parts of the weathering profile.Pyrochlore
were
recognizedas
rich
in
pb
and
u,
and, less
important,Ba,
sr
is
also present.lt
shows incongruent dissolution, keeping Ti and Nb and releasingpb,
Ba, andca,
and,later, U.
stable
isotope studiesof
o
and
c
were
carriedout on five types
of
calcite: 1)
from carbonat¡te,2) from
silicatic rocks, 3)from
hydrothermal phase,4)
from weathered carbonatjte, and 5) associated to animal bones within very weathered material. Results revealed temperatures of 450/500"Cand
CO2/H20 ratío closeto
0.5for
silicatic rocks formation, and temperatures of4OOoC
with
CO2lHzO ratio cfoseto
1.0for
carbonatitic rocks formation. In this rocks, Sr and Ndisotopic studtes dont show crustal contamination. For hydrothermal conditions, the temperature as
rocks. Hydrothermal calcites
were
contam¡natedby
meteoric waters. Supergene calcites have typically meteoric fractionation, with diminutionof
ô13Cand
increaseof
8180. Small variation ofô13C values
in
supergene calc¡tes comparedto fresh
calcite showthat
vegetal carbonhad
noSUMARIO
Agradecimentos Resumo
Abstract índice geral Índice de fotos Índice de figuras índice de tabelas Índice de ¡magens lnd¡ce de anexos
l. '1 -
INTRODUÇAO
1
1.2 -
OBJETTvos
21.3 - MÉToDo DE
ESTUDO
2r.4 - ÁREA DE
ESTUDo
6I,4, 1 - GEoLOGìA
REGIONAL
71.4.2 - GEOLocr\
Loc^L
I
II - REVISÁo
BIBLIOGRÁFICA
23II.1
-
CARACTERÍsTIcAS GERAISDoS
I\¡ANToSDE
ATTERAÇAo INTEI\¡PERIcADESENVoLVIDOS SoBRE RocHAS DE coMPLEXos ALCALINoS
cARBoNATíTIcoS
23II.,1.1- CoMPoRTAMENTO DoS
ETR
No
PERFIL DE ALTERAçÄo soBRE RocHASALCALINAS
CARBONATÍTICAS
3011.1.2- CoMpoRTAr\¡ENTo
Dos
t\¡tNERAts Do GRUpoDos
ptRocLoRos DURANTE oI
vi
viii
X X
xiii xiv xvii
f NTEMPERISMO
II.1.3 - CARAcTERísT¡cns GERAIS DoS MINERAIS DA FAMÍLIA DA CRANDALITA
11.1.4-lsoroPrADECEO
11.1.4.1
-
ISoToPIA DEC
E
O
EN¡ cARBoNAToS EI\¡ cARBoNAToS DE RocHASALcALINAS E cARBoNATiTIcAS
11.1.4.2
.
ISoToPIA DE C E O EM cARBoNAToS SUPÉRGENoS CoNTINENTAIS.III - MATERIAIS ESTUDADoS
III 1 - APRESENTAÇAo
III 2 - AMoSTRAGEM
IV. CARACTERiSTICAS OUí¡,1ICAS E I\¡INERALÓGICAS DOS N¡ATERIAIS ESTUDADOS
lV.1 - CARBoNAIToS IV,1.1 - PARTE SÃ
IV. 1-2 - PARTES INTEI\4PERIZADAS
34
41
55
56 62 65 65 70
71
lV.1.2.1
-
EvoLUÇÃo TNTEN/PÉR|CADos
r\¡rNERArs pRrMÁRtosF
FoRt\¡AÇÄo DosIV]INERAIS SUPERGENOS
lV .1.2.1.1 - CALoTTAS lV .1 .2.1 .2 - BARTTA
lV .1 .2.1 .3 - QuARrzo
lV.1.2.1.4 -
ApAlrA
|v.1.2.1.5 - MtcA
IV .1.2.1.6 - FASE FERRUGINoSA TARDIMAGN¡ÁTIcA
lV.1.2.1.7 - PrRocLoRo
|V.1.2.2
.
CARACTERÍSTIcAS oU¡i\¡IcAS GLoBAIS DoS MATERIAIS INTËI\¡ PER IZADoSIV,2
.
ROCHAS ALCALINAS SILICÄTICAS1V.2.1 - PARTE sÃ
IV.2.2 - PARTES INTFI\,4PER IZADAS
lV.2.2.1
-
EvoLUÇAo rNTEr\¡pÉRtcADos
r\¡rNERArs pRtN¡ÁRtosE
FoRl\¡AçAo DosN¡¡NÊRAIS SUPÉRGËNOS
|V.2.2.1.1 - FELDSPATo
lV.2.2.1.2 - PrRoxÊNro (EGTRTNA AUGTTA) lV.2.2.1.3 - MrcA (BrorrA)
lV.2.2.1.4 ^ GRANADA (ANDRADTTA)
|V.2.2.1.5 - FASE FERRUGI NoSA TARDIT\¡AGN¡ATIcA
|V.2.2.2 - CARACTERísTIcAs oUÍN¡IcAS GLoBAIS DoS I\¡ATERIAIS INTE¡/IPERIZADoS
tV.3 - MATERTATS rNTEMpERrzADos ASSocrADos À supERFfctE (BoLSóES)
IV.3.1
-
EVoLUçÄo INTEMPÉRICA DoS MINERAIS PRIMÁR¡oSE
FoRMAÇAO Dos¡,4INERAIS SUPÉRGENOS
1V.3.1.I - MtcA
lV.3.1.2 - ALUMtNoFoSFAToS Trpo coRcEtxrTA rV.3.1.3 - PLAs¡ilAs cAULlNiTrcos
IV,3,2
-
CARACTERíSTICAS oUi¡,4IcAS GLoBAIS DoS MATERIAiS DoS BoLSoEs DEALTERAÇÃO
V - CARAcTËRÍslcAS tsoróprcAs DE C E O Nos cARBoNATos Do ccH
V.1 - CARAcTERfSïcAs rsoTóptcAs ENDóGENAS DE C E O NAs RocHAS Do ccH
V.2.
CARACTERISTICAS ISoTÓPICAS SUPÉRGENAS DE C E O NAS RocHAS Do ccH Vl - CoNSTDERAçöES FtNAtsVll - BtBLtocRAFrA
INDICE DE FOTOS
Foto
I
- Visäo geral do Complexo Alcaljno-Carbonatitico deCh¡riguelo.
10Foto 2 - Frente de lavra de carbonatito no Complexo de
Chiriguelo.
67Foto
3
-
Cavidades cársticasexpostasna
frentede
lavrado
Complexo Alcalino_Carbonatftico de
Chiriguelo.
67Foto 4 - Frente de lavra do Complexo de Ch
jriguelo.
68 Foto 5-
Detalhe de ossos parcialmente impregnados por calcita supérgena dentro debolsäo de alteração do Complexo Alcalino-Carbonatitico de
Chiriguelo.
6gil'¡olce
oe FtcuRAS
Figura
I
-
Teores em Al2O3, T¡O2, Fe2O3, CaO, MnO, MgO, NarO, K2Oe
p2os emamostras duplicatas por técnicas analfticas quantitat¡va e semiquantitativa
.
sFigura 2 - Teores em Zr,Y, Zn, Sr,
y,
Nb, pb, La, Ce e Nd em amostras duplicatas portécnicas analfticas quantitativa e sem
jquantitat¡va
6Figura 3 -Localização geográf¡ca do complexo Arcarino-carbonatf tico de chiriguuelo
(cch).
6Figura 4 - Megafalhas e pos¡cjonamento pré-Cretáceo da Africa e América do
Sul.
I
Figura 5 - Dìstribuiçåo geográfica e associaçåo tectônica dos corpos alcalino_
carbonatlticos do
Paragua¡,
gFigura 6 - Mapa geológico geral do leste do
paraguai,
1j Figura 7 - l\lapa geológico do Complexo Alcaf ino-Carbonatitico deChiriguelo.
12Figura 8 - Perfil geológlco esquemático do complexo Alcalino-carbonatÍtico de
ch¡riguelo.
14ligura 9
-
Mapa geoiógicoda
área centraldo
Complexo Alcalino_Carbonatftico dechíriguelo com local¡zaçåo das frentes de lavra e furos e sondagem
estudados.
15Figura 10 - Clasificaçäo das rochas do CCh segundo proposta de Currje (1926) para
rochas alcalinas e
carbonatÍticas,
16
Figura 11 - Djagrama de correlaçåo entre os teores de Al2O3e Na2O + KzO para as
rochas do CCh.
Figura'|,2 - Classrfícaçäo litoquímica das rocha do CCh em diagrama CO2IS/A.
Figura 13 - class¡ficação r¡toqurmica das rocha carbonatiticas do
cch
em diagrama cMF. Figura 14 - Diagramas de correlaçäo entre SiO2 e CaO, FezO3, TiO2, Al2O. e K2O e Fe2O3e l\4no nas rochas s¡licáticas do CCh.
Figura 15 - Diagramas de correlaçöes entre os elementos Fe e Nb, pb, V, Nb e Ir,4n e V e Pb e Zn nas rochas silicáticas do CCh.
Figura 16 - Diagramas de correlaçöes entre CaO e SiO2, FezO3 e TiO, e SlOz e Al2O3,
K2O e FezO3 nas rochas carbonatfticas do CCh.
Figura lT características ¡sotópicas do
c
eo
dos carbonatos do carbonatito docch
F¡gura 18 - Classificaçåo quÍmica dos minera¡s do grupo do pirocloro.
Figura 19 - correlação entre o parâmetro cristalográfico a e raio iônico médio no sítio A. Figura 20 - Correlação entre o paråmetro cristalográfíco c e raio iônico médio no sítio A. Figura 21 - Correlação entre os parâmetros cristalográficos a e c.
r¡gu¡.¡ ¿¿ - ursr¡teutçao caitontca ¡ìo srtru u dos mtnera¡s do subgrupo do ptrocloro
Figura 23 - Distribuiçåo catiôn¡ca no sÍtio X dos minerais do subgrupo do pirocforo Fìgula 24 - Distr¡buição catiônica no sítio A dos minerais do subgrupo do pirocloro
Figura 25 - Variação da composiçåo isotóplca de C e O dLlrante a cristalizaçäo primária de [ochas carbonatÍticas.
F¡gura 26 - Variaçäo da composição isotópica de C e O durante o processo de interaçäo
fluido-rocha, pós cr¡stalizaçåo pr¡mária de rochas carbonatiticas (fase hidrotermal).
Figura 27- Diagrama
ô"C e
ôttO de calcitas supérgenas da caverna Santanae
docomplexo carbonatftico de
Juquiá
64F¡gura 28 - Descriçåo resumida e localizaçäo dos furos de sondagem CD-S14, CD-51S,
CD-524 e 53R17 do
CCh.
66Figura 29
-
Representaçåo esquemát¡ca do manto de alteração desenvolvido sobre occh,
69Figura 30 - Campos de ocorrêncja das amostras de carbonatito do CCh em dlagramas
tr¡angulares COIS/A (Lap¡do-Loureiro 1991) e C-M-F (Woo ey
1982).
T7Figura,3't - D¡agramas de correlaçäo entre SiO2, CaO, FerO., K2O e Al2O3 nas rochas
carbonatlt¡cas de
CCh.
tBFigura 32 - Diagrama de correlaçåo entre Ba e S nas rochas Carbonatíticas do
CCh.
7gFigura 33 - Diagrama de correlaçåo entre % atôm¡cas de Fe e O para as fãses opacas clcr
CCh e para goethita e hematita
teór¡cas.
1 10F¡gura 34
-
Diagrama de correlaçäo entre Fee
O
(%peso) nas fases ferruginosastardimagmátjca do CCh e para goethita e hematita
teóricas.
11jFigura
35
-
D¡agramas triangulares Tortal/Oexc./FerO3 (%peso)e
Total/Oexc./Fe(%atômica) na fase ferruginosa tardimagmát¡ca
Figura 36
-
Diagramas de correlaçäo entre Fee
Mne
TiO2e
Nb2O5 paraa
faseferruginosa tardimagmática do CCh.
Figura
37
-
Diagramas triangulares Total/Oexc,/FerO¡ (%peso)e
Total/Oexc./Fe(%atömica) na fase ferruginosa tardimagmática
Figura 38 - D¡agramas tr¡angulares reracionando os principais erementos constitu¡ntes dos
pirocloros do CCh.
Figura 39 - Diagrama triangular S¡O2/Al2Or/Fe2O, para clasífÌcação de ¡ateritas.
F¡gura 40 - Diagramas de correlaçäo entre CaO e SiO2, Fe2O3, TiOr, lVnO, BaO e prOu
nas rochas ¡ntemperizadas dos Furos cD-s14
e
93R17 e ioóhas carbonatíticas sãs docch.
Figura 41 - Diagramas de correlação entre SjO2 e KrO e AlrO3, e entre K2O e lr4gO nas
rochas intemperizadas dos Furos cD-s14 e s3R17 e rochas Carbonatíticas säs do Cch.
Figura 42 - Diagrama de correlação entre AlrO. e TiOz nas rochas intemperizadas dos
Furos CD-s14 e 53R17 e rochas carbonatíticas sãs do Còh.
Figura, 43 - Diagramas de correlaçäo entre MnO e V, pb, Zn, Nb e ETR e V e pb nas
rochas intemperizadas dos furos cD-514 e 53R17 e rochas carbonatíticas säs do cch.
Figura 44 - Diagrama triangular CO, (pFyS/A, (Lapido_Loureiro, 1991) e corretaçåo K2O
+ NazO vs Al2O3, nas rochas sjlicát¡cas do CCh.
Figura 45 - Diagramas de correlações geoquímicas entre SiO, e CaO, Fe2O3, Al2O3 e K2O
nas rochas siiicáticas do CCh
Figura 46
-
D¡agramas de correlação entre K2O, NarO, MgO, TiOr, FezO3e
lvlno nasrochas silicáticas do CCh.
Figura 47 - Diagramas de correlaçåo entre p2os, Th e IETR nas rochas fenÍticas do CCh.
Figura 48 - Diagrama de distribuiçäo dos ETR/condÍito na amostras de rocha sã do furo
CD-524 e fraçöes carbonáticas
Figura 49 - Diagrama de correlacão entre Ba e )IETR na f!,acão carbonática das rochas silicáticas do CCh
Figura 50 - Variaçáo dos teores em SiO2, AlrO3, t\4gO e FeO nas análises pontuais (WDS) de micas das rochas silicáticas do CCh.
Figura 51 - Diagrama de correração entre % atômica enì
o
e Fe nas fases ferruginosasopacas ao [4O das rochas sriicáticas do CCh.
Figura 52
-
Diag[amas de correlaçäo entre Fe2O3e
SiOr, TiOr, l\InOe
V2O5 na faseferruginosa tardimagmática associada às rochas silicáticas do CCh.
Figura 53 - Diagrama tr¡angular entre entre SiOr, Al2O3 e FezO3 para as rochas silicát¡cas
säs e intemperizadas do
CCh.
l8s
Figura 54
'
D¡agramas de correlaçöes entre SiOz e TiO2, MnO, K2O, Al2O3, entre TrO,e
185/Fe2O3 e MnO nas rochas s¡licáticas sås e intemperizadas do
CCh,
1g6Figura 55 - D¡agrama de correlaçÕes entre K2O e FerO. e MnO nas rochas sil¡cáticas sås
e intemperizadas do
CCh.
I g6Figura 56 - Diagramas de correlaçÕes entre ETR e MnO e p2O5 nas rochas silicáticas sås
e intemperizadas do
CCh.
1g7F¡gura
57
-
Fluxograma esquemático das separações granulométr¡cas, gravit¡cas eeletromagnét¡cas efetuadas em mater¡al representat¡vo dos bolsões de alteração do
cch.
1g9Figura 58 - D¡agramas de correlaçåo entre AlrO3 vs FerOr, (SiO, + g9r¡ vs prOu e BaO
vs (CâO + SrO + PbO + Ce2O3 + LarO.) nos fosfatos de alumfnio do
CCh.
1g7Figura 59 - D¡agramas triangulares para os cátios (principais e totais em % atÖmica) dos
sftios A, B e X dos aluminofosfatos do
CCh.
1g7Figura 60
-
Diagramas de correlaçåo entrep
vs
Bae
Sl vsAl
-
3Ba nos plasmascaulinít¡cos-aluminofosfáticos do
cch
(a parlir da % atÖmica normal¡z adaa
loook paratodos os const¡tuintes
analisados).
199F¡gura 61 - Diagramas de correlação entre Al vs Fe e p vs Fe nos plasmas caulinfticos/
aluminofosfáticos/ ferrugìnosos do
CCh.
201Figura 62 - D¡agrama t¡'iangular entre Fe2O3, Al2O3 e p2os nos materiais dos bolsões de
¡ntemperismo do
CCh.
ZO1Figura 63 - Diagrama de correlação entre s¡ e Al (molar) nos materiais dos borsöes de
intemper¡smo do
CCh.
201Figura 64 - Dìagrama de correlaçäo entre S e Ba (molar) nos materjais dos bofsÕes de
intemper¡smo do
CCh.
ZO2Figura 65 - Djagramas de correlaçäo molar entre CãO e p2O5 e entre p2O5 e NarO e Sr
nos materiais dos bolsões de ¡ntemperismo do
CCh
ZO2Figu¡a 66 - Djagramas de correlaçåo entre SiO2 e FerO. e AI2O3 e entre Al2O3 e TiOz nos
materiais dos bolsÖes de intemperismo do
CCh.
-
203F¡gura 67
-
Diagrama de correlação entre MgOe
KrO nos mater¡aís dos bolsões deintemperismo do
CCh.
203Fígura 68 - Diagramas de correlaçáo entre Fe2O3 e Nb e pb nos materiais dos bolsões de
intemperismo do
CCh.
ZO4Figura 69 - Diagrama de distriþuiçäo dos ETR/condritos nas ¡-ochas säs e nos mater¡a¡s
dos bolsöes de intemper¡smo do
CCh.
204Figura 70
-
caracteristicas isotópicas dâs calcitas de rochas carbonatítica, s¡l¡cática eh¡drotermal do
CCh.
21eFigura 71 - Aplicaçäo das curvas de fracionamento isotópico de
c
eo
conforme moderoproposto por Censi et al. (1996) sobre os valores ¡sotópicos das calcitas endógenas do
CCh
e
dos carbonatos da plataforma carbonática de Valle mi. l\,{p = Manto Þrimordial(Hoefs, 1980), Carbonatitos Primários de Taylor et al.
(1962).
212 Figura 72-
Diagrama de correlaçäo entre etsr e tJNd para as rochas carbonatíticas doParaguai, do Alto Paranaíiba, Arco de ponta G¡ossa e Lages, juntamente com os pontos
teóricos esperados para o manto empobrecido (Hllvlu) e ennquecido sem contaminação crustal (EM l), e com contaminacáo crustal (El\¡ lt)
Figura 73 - D¡agrama de correração entre ersr e e'Nd para as rochas carbonatíticas do
Arco de Ponta Grossa e basálticas toleit¡cas da Bacia do paraná.
Figura 74 - características isotópicas das amostras de calcitas supérgena (cch e Juquiá)
e carbonatitos intemperizados (CCh).
) 1/1
215
í¡¡orce pp
TABELASTabela 1 - Teores nos elementos maiores (%), alguns elementos menores e traços (ppm)
anal¡sados em amostra em duplicata por técin¡cas de FRX semiquantitat¡va normalizada
para 100o/o (53/02; LCT/POLI/USP)
e
FRXe
lcp
quantitativas (53/02a; Actlabs), erespectivas variaçöes nos teores em %.
Tabela 2 - Norma CIPW dos basaltos encontrados no CCh (L¡v¡eres, 1987)
Tabela 3
-
Espessuras médias e idades aproximadas de formaçäo para alguns mantoslateríticos encontrados na l¡teratura.
Tabela 4 - Prìncipais minera¡s pr¡már¡os e supérgenos associados a mantos de intemperismo em complexos alcalinos-carbonatf ticos.
Tabèla 5 - Caracterfsticas geoqufmicas marcantes dos ETR leves e pesados.
Tabela 6 - Comportamento dos ETR em mantos laterftjcos descritos na literatura.
Tabaela
7
-
Comportamento dos ETR em alguns mantos lateríticos sobre rochas decomplexos alcalinas e/ou
carbonatíticos.
33Tabela
I
- Nomenclatura dos minerais do grupo do pirocloro (Hogarth1977)
35Tabela 9 - Principais transformaçöes supérgenas ocorridas nos minerais do sug-grupo do
pirocloro encontradas na
bibliografia.
37Tabela 10 - Composiçäo química de afguns minerais do grupo do pjrocloro encontrados
em mantos de intemperismo, segundo diversos
autores.
38Tabela 11 - Ocupaçäo catiÖnica nos sftios A e B de alguns minerais do grupo do pil-oclo¡"o
encontrados em mantos de intemperismo.
Tabela'12 - Nomenclatura, ocupaçäo nos sítio A, B e C dos minerajs do grupo da
beudantita e minerais tipo alunita (Scott's, 1987, apud Birch et al., 1 996)
Tabela 13
-
Valorese
intensidades dos principais picos de d¡fraçåo de raiosX
paraminerais naturais e sintéticos da faml¡¡a da crandalita.
ïabela f 4 - Características térmicas de alguns minerais da familia da crandalita.
Tabela
15
-
Composiçäo qufmicade
alguns mineraisda
famfliadas
crandalitasencontradas na literatura.
Tabela 16 - ocupação catiônica de alguns minerais da famflia da crandalita encontrados na literaturai fonte tabeta15.
Tabela 17 - Prrncipais minerais encontrados associados minerais da familia da crandalita.
Tabela 18
-
Localizaçåo, designação, compos¡çäo mìneralógica predominante (DRX) eporcentagem estimada de vaz¡os das amostras do furo de sondagem CD_514 do CCh.
Tabela 19
-
Localização, des¡gnação, composição mineralógica predominante (DRX) eporcentagem estimada de vazios das amostras do furo de sondagem 53R 17 do CCh.
Tabela 20 - Aná|ses químicas para elementos maiores menores e traços em amostras
dos furos de sondagem CD - 514, 53R17 e CD - S24.
Tabela 21 - Análises wDS em cristais de calcita de amostras do furo cD-s14 e da frente
de lavra do CCh.
Tabela 22
-
características quÍmicas da fase ferrugrnosa tardimagmática associada àsrochas carbonatíticas do CCh (furos CD-514 e 53R12).
Tabela
23
-
Características quimicas (teor mínimo, máximoe
médio)das
fasesferruginosas tard¡magmát¡ca e supérgena associada às amostras do furo de sondagem
53R 17 do CCh.
Iabela 24
-
Análises quimicas pontuais (WDS) paraos
très tiposde
pirocloro do carbonatito do CCh.Tabela 25 - Composjção (WDS) e ocupação dos sítios cristatoqutmicos A e B, em número
de átomos na base de 6 oxigên¡os, para os pirocloros do
CCh.
1 19Tabela 26
-
Análises químicas globais para elementos marores (%), menores e traços(ppm) em rochas intemperizadas do furo de sondagem CD -
514
132Tabela 27 - Análises qulmicas por FRX e
lcp
(Activation Laboratories) para elementosmaiores (%), trenores
e
traços (ppm) de rochas intemperìzas do furo desondagem
133 53R17.Tabela 28 - Profundidade, destgnaçáo, composiçäo mìneralógica predominante (DRX) e
porcentagem estimada de vazios das amostras dos furos de sondagens CD-S1S e CD-S24
do
CCh.
140Tabela 29 - Composição modal das amostÍas de rocha silicátjca sãs do furo CD -
S24.
1425 21 26
3l
39 42 44 4t) 48 5'1 52 72 77 80 110 112 116Tabela 30 - Teores em elementos maiores (% em peso do óxido), menores e traços (ppm)
de amostras de rochas silicáticas do Furo de sondagem CD -
524.
144Tabela 31 - Análises qulmicas para elementos menores traços em fraçäo carbonática em
algumas amostras säs do furo CD - 524.
Tabela 32 - Análises químicas em WDS
e
EDS para feldspatos encontrados na rochasil¡cática de
CCh.
168Tabela 33 - Análises qulmicas em EDS semiquantitativo para sericitas encontrados nos
feldspatos da rocha siljcátjca de
CCh.
170Taþela 34- Anál¡ses quÍm¡cas em WDS para aeger¡na-augitas das rochas-silicát¡ca de
CCh.
180Tabela 35 - Análises químicas em WDS e EDS para micas encontradas na rocha s¡ljcática
de
CCh.
186Tabela 36 - Análises qufmicas pontuais (EDS quantitativo) para granadas encontrados na
rocha alcalina-silicática do CCh, apresentando bordas mais
claras.
175Tabela 37 - Caracterlsticas qulmicas (EDS) da fase ferruginosa târdimagmática associada
às rochas silicáticas do
CCh.
178Tabela
38
-
Características qufmicas (EDS)da
fase ferro-t¡tan ífera tardimagmáticaassociada às rochas silicát¡cas do
CCh.
17gTabela 39 - Análises quf micas por FRX semiquantitativa (LCT/POLI/USp), normaljzadas
para 100%, para elementos maiores (%), menores e traços (ppm) de rochas jntemperizas
do furo de sondagem CD -
524,
lg3ïabela 40
-
Teores mfn¡mos, máximose
médios para elementos maiorese
algunsmenores nas rochas silicáticas säs e intemperizadas do CCh. Técnicas
analfticas.
194Tabela
4l
- Mineralogia (DRX) das fác¡es representativas dos bolsöes de alteraçäo docch.
188Tabela 42 - Cofiìposição mineralógica definida por anállses de Difraçião de rajos-X das
ftaçÕes magnéticas e dens¡métr¡cas separadas, indicadas na figu[a
57.
190Tabela 43 - composiçåo qu¡mica (EDS semiquantitativo) dos aluminofosfatos da famÍlia
da crandalita encontrados nos bolsöes de alteraçäo do
CCh.
jg4
Tabela
44
-
Composiçáo minima, máximae
médiados
plasmas caul¡nÍticos/aluminofosfáticos/ ferruginosos dos bolsões do
CCh.
19gTabela 45 - Análises qufmicas de materia¡s dos bolsões de intemperismo do
CCh.
200Tabela 46 - valores de 'ETR,
La/Lu e
y
(ppm) em mater¡ais sãs e rntemperizados docch
20sfabela 47 - Valores de ô18o ivsr,rovg e 6'tC 1oo"¡ das diferentes amostras estudadas no
CCh,
207Tabela 48
-
Teores em Rb, Sr, Sme
Nde
1s7Sr/86S4,, 11a.Nd/,ooNd¡,, e'Sre
u,Nd dealgumas amostra sdo
CCh.
213Ítr¡olce
or
IMAGENSlmagem 01 - lnclusäo de óxido de ETR em calcita da rocha carbonatítica do CCh - foto
l\,48V e espectro EDS. Amostra 14lS1
lmagem 02 - Brecha carbonatitica (a) cortada por venulação de calcita tardimagmáhca
recristalizada (b), com quarÞo (c). MO, A: LN, B: Lp. Amostra 14166.
lmagem 03
-
Rocha carbonatítica rica em p¡rocloro (a: claros, b: intermed jários e c:escuros) do CCh. l\4O, LN. Amostras C-AU 30g e C-AU 9b.
lmagem 04
-
lnclusões de fosfatos e óxidos de Lae
Nd parciaimente liberadas emcristal de calcita em alteraçäo. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra 53/24.
lmagem 05
-
Produtos ferruginosos supérgenos associadosà
calcita em alteração,cÕm liberação de inc{usöes de apat¡ta. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra l4151.
lmagem 06
-
Produtos ferruginosos supérgenos (com Nb) associados à calcita emalteraçåo. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra C,U2a.
lmâgem 07 - Compostos supérgenos de l\In e pb assocrados à calcita em alteraÇão.
Fotos N4EV e espectros EDS. Amostra 14l10.
lmagem 08 - Vanadatos e óxidos de ETR associados à calcita em aiteraçáo. Foto MEV
e espectro EDS. Amostra C-44.
lmagem 09 - Produtos com ETR e Sl associados à calcita em alteração. Fotos IVIEV e
espectro EDS. Amostra 14l10.
lmagem 10
-
Cr¡stalde
barita em alteração, parcialmente ocupado por produtossupérgenos tipo gorceixita. MO, A: LN e B: LP. Amostra
14149.
89lmagem 11 - Cristais de gorceixita supérgena associados à barita em alteraçäo. Fotos
MEV e espectros EDS. Amostra
C-53.
90lmagem 12 - Cristais de gorce¡xita supérgena associada à bar¡ta em alteraçåo. Fotos
MEV e espectro EDS Amostrâ
C-53.
91lmagem 13
-
Cr¡stalde
baritaem
avançado estágiode
alteraçäo, parcialmentesubstitufdo por produtos supérgenos ricos em ETR. Foto MEV
e
espectros EDS.Amostra
53/17.
92lmagem 14 - Compostos supérgenos associados à barita em alteraçäo, Foto MEV e
espectros EDS. Amostra
53/16.
93lmagem 15
-
Cristalde
barita parcialmente substitufdo por gorceixita supérgena,imerso em plasma caulin ítico/fosfático aluminoso supérgeno. Foto l\rlEV. Amostra
53/05.
94lmagem
16
-
Quartzo intemperizado, parcialmente preenchjdopor
compostossupérgenos. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra
C-53.
96lmagem 17
-
Cr¡stal de quartzo lntemperizado, com produtos tipo gorceixita. FotosIVIEV e espectro EDS. Amostra
C-53.
97lmagem'18 - Detalhe de superffcie de cr¡stal de quartzo em alteraçäo, com formaçäo
de gorceixita. Fotos l\4EV e espectro EDS. Amostra
C-53.
98lmagem 19 - Compostos supérgenos com Mn, V e Ba em superfícje de quartzo em
alteraçåo. Fotos MEV e espectro EDS, Amostra
C-S3.
99lmagem 20 - Compostos ferruginosos supérgenos associados à apatita em alteraçäo.
Foto MEV e espectro EDS. Amosha
53/18.
101lmagem 21 - Compostos chumbo-manganesíferos associados à apatita em alteraçäo.
Foto MEV e espectro EDS, Amostra
53/12.
102lmagem 22 - Compostos ferruginosos associados à apat¡ta em alteraçäo. Fotos MEV e
espectros EDS. Amostra
C-U2.
1Ozlmagem 23 - Compostos tipo gorceixita assocjados à apatita em alteraçåo. Fotos IVIEV
e espectÍos EDS. Amostra 53/18.
lmagem 24
-
lvl¡nerais micáceos impregnados pela fase ferruginosa tardimagmática. MO, A: LN e B: LP, Amostra 14169.lmagem 25 - Mesma feição da imagem anter¡or. MO, A: LN e B: Lp. Amostra i4168.
lmagem 26 - M¡ca parcialmente impregnada por produtos tardimagmáticas ricos em
Pb, V e Fe. Fotos MEV. Amostra C-44 (fragmento).
lmagem 27 - lvlica parcialmente impregnada por produtos tardimagmáticas ricos em pb
e Fe, Fotos l\4EV. Amostra 14139 (secçáo polìda).
lmagem 28 - Mica parcialmente alterada associada a compostos supérgenos ricos em
¡,4n e Pb. Fotos l\rlEV. Amostra '14139 (secçäo polida).
lmagem 29
-
Cr¡stal de composiçäo ferrug¡nosa com borda de alteraçåo imerso emplasma tipo gorceixita. Foto MEV e espectros EDS. Amostra S3/10.
lmagem 30 'Vanadato de Ca
e
ETR associados à fase ferruginosa em alteraçäo.Fotos MEV e espectros EDS. Amostra 53/05.
lmagem 31 - Pirocloros da rocha carbonatÍtica do CCh, com estrutura metamíctica e
zoneamento dos cristais, Foto MEV. Amostra C-AU30g.
lmagem 32 - Pirocloro em alteraçäo. Fotos MO, LN, Amostra C-U2.
lmagem 33 - Pirocloro em alteraçäo parcialmente ocupado por produtos supérgenos.
Foto MEV e espectros EDS. Amostra C-U2.
lmagem 34 - Pirocloro alterado e pseudomorfose de pirocloro formada por compostos
ferruginosos com Ti e Nb. Foto MEV e espectros EDS. Amostra C-U2.
rmagem J5
-
ptroctoro patctatmente âlterâdo, preenchido por produtos silicosos esílico-aluminosos supérgenos. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra S3/17.
lmagem
36
-
P¡rocloro parc¡almente afterado, com preenchimentopor
produtossupérgenos com Ti, Nb e Fe. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra S3/19.
lmagem 37 - Cavidade pseudomórfica de pirocloro em quartzo, parcialmente ocupacla
por compostos ferruginosos. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra C-U2.
lmagem 38
-
Pseudomorfose ferruginosa com Nbe
Si, associadasa
pirocloros emalteração. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra C-U2.
lmagem 39 - Pirocloro parcialmente alterado, com feições fluidais de impregnaçäo por
remobilizaçäo de Pb. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra S3/10.
lmagem 40 - Pirocloro em alteraçåo, com produtos t¡tanfferos associados. Foto MEV e
espectros EDS. Amoska 53/10.
lmagem
4l
- Produtos supérgenos ferruginosos com Nb e S¡, associados a pirocloro em alteraçåo. Foto MEV e espectro EDS. Amostra C-U2.lmagem 42
-
Sericita, produto de alteraçäo endógena do feldspato do CCh, Fotos fúEV. Amostra C-51.lmagem 43 - Feldspato intemperizado com padräo linear cruzado de alteração. Fotos
MEV e espectro EDS. Amostra 24146,
lmagem 44 - Compostos supérgenos ferruginosos aciculares (tipo ouriço) associados
a feldspato em alteração. Foto ¡/EV e espectro EDS, Amostra 24146.
lmagem 45 - Compostos supérgenos titanfferos associados a feldspato em âlteraçåo.
Foto MEV e espectro EDS. Amostra 24146,
lmagem
46
-
Compostos supérgenos manganeslferos (tipo alface) associados afeldspato em alteraçäo. Foto MEV e espectro EDS. Amostra 24146.
lmagem 47 - Compostos supérgenos manganesfferos com Ba associados a feldspato
em alteraçåo. Foto MEV e espectro EDS. Amostra 24146.
lmagem 48
-
Feldspato alterado em produtos ferruginosose
fosfáticos, com ETR,formando pseudomorfoses. Fotos MEV e especlros EDS, Amostra 24146.
lmagem 49 - Pseudomorfose ferruginosa e fosfática de feldspato, mostrando o aspecto de "lã de vidro" dos produtos fosfáticos com ETR. Fotos MEV
e
espeôtros EDS.Amostta 24140.
lmagem 50 - Gorceixita supérgena associada a feldspato em alteraçäo. Fotos MEV e
espectros EDS. Amostra 24140.
lmagem 51 - Gorceíxita supérgena assocjada a feldspato em alteraçäo. Fotos MEV e
espect|o EDS. Amostra 24140.
lmagem
52
-
RelÍquiade
feldspato,com
produtos supérgenosde
composiçäocaulinítica, com Fe e Mn. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra 53/OB.
lmagem 53 - Pseudomorfoses ferruginosas de egirjna augita em feldspato. MO, A: LN
e B: LP. Amostra 24108.
lmagem 54
-
Pseudomorfose ferruginosa de egir¡na augita, Fotos MEV e espectrosEDS. Amostra 24140.
lmagem 55 - Produtos com ETR associados a pseudomorfose ferruginosa de egirina
augita. Fotos l\4EV e espectro EDS. Amostra 24140.
lmagem 56
-
Cavidade pseudomórfica de egirina augita em feldspato, parcialmentepreenchida por fosfatos e óxidos de ETR. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra 24140.
lmagem 57
-
Cavidade pseudomórfica de egirina augita em feldspato, parcialmentepreenchida por produtos ferruginosos (EDS 104) e fosfatos de ETR. Amostra 24140.
lmagem 58 - Cristal de mica em ¡nicio de alteração associado a cristais de gorceixita supérgena. Foto MEV e espectros EDS. Amostra 24107.
lmagem 59
-
Cristal de mica em alteraçäo, parcialmente impregnado por produtosferruginosos supérgenos. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra 24l29.
lmagem
60
-
Compostos ferruginosos comTi
e
Mn
(com hábitoem
estrela),associados à mica em alteração. Foto MEV e espectro EDS. Amostra 24140.
lmagem 61 - Compostos tipo gorceixita assocìados à mica intemperizada, sublinhada,
neste caso, pelo quartzo de localização interlamelar, pré-meteórico, Fotos MEV e
espectros EDS, AmostÍa 24140.
lmagem 62
-
l\,4ica em alteraçáo, associadaa
produtos titanÍferos resultantes daalteração de andradita. Foto MEV e espectro EDs.Amostra 24140.
rnìagem þJ - Lompos(os ¡tÉntîeros iesulianies da aiieraçào de andradiias. Foto IVIEV
e espectro EDS. Amostra 24140.
lmagem 64 - Compostos supérgenos ricos em Ca, Si e Fe associados à superfície de
mica em alteraçäo. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra 24140.
lmagem 65 - Fase ferrugìnosa tardimagmática em alteraçäo, com presença eventual de Ba e Mn, inclusas em feldspato. Foto MEV e espectros EDS. Amostra 1S/13.
lmagem 6ô - Fase ferruginosa tardimagmática em alteraçåo, com Al, Si e p e barita parcialmente dissolvida, incfusas em feldspato. Foto ¡ilEV e espectros EDS. Amostra
15/13 128 129 131 154 156 156 157 157 158 159 160
to I
lmagem 67 - Cr¡stal de m¡ca em alteraçåo e compostos supérgenos ferruginosos e tipo
gorce¡xita associados. Fotos MEV e espectros EDS. Amostra C-SL4.
lmagem 68
-
Substituiçåo pseudomórflca de fragmentos hexagonais de biotita porfosfatos tipo gorceixita. Foto MEV e espectros EDS. Amostra C-SL4.
lmagem 69
-
Fosfatos tipo gorce¡xita em pseudomorfoses minerais. Fotos MEV eespectro EDS. Amostra 1 k (separaçåo gravítica e magnética),
lmagem 70 - Cristais bem formados de fosfatos tipo gorce¡xita. Fotos MEV e espectros
EDS. Amostra 1k (separaçåo gravÍt¡ca e magnética).
it¡otcr
or
ANEXoSAnexo l. Análises qufmicas (WDS) de calc¡ta da rocha carbonatftica do CCh.
Anexo ll Anál¡ses quím¡cas (EDS) de fase ferruginosa tard¡magmática da rocha
carbonatft¡ca do CCh .
Anexo lll Análises químicas (EDS) de fase ferruginosa ferruginosa intemperizada da
rocha carbonatÍtica do CCh.
Anexo lV Análises quimicas (WDS) de pirocloros do carbonatito do CCh.
Anexo V Análises qufmicas (WDS) de feldspatos da rocha srlicática do CCh.
Anexo vl Anál¡ses qulmicas (EDS) de sericitas no feldspato da rocha s¡licática do cch. Anexo Vll Análises quf micas (WDS) de egirina,augita da rocha silicática do CCh.
Anexo Vlll Análises quÍmicas (WDS) de biotita da rocha silicática do CCh.
Anexo lX Análises quÍmicas (EDS) de fase ferruginosa tardimagmática da rocha silicática do CCh
Anexo X Análises químicas (EDS) de fase ferruginosa tardimagmática intemperizada da rocha silicát¡ca do CCh.
Anexo xl Anál¡ses químicas (EDS) da fase ferruginosa tardimagmática intemperizada
da rocha silicát¡ca do CCh
Anexo Xll Espectros de anál¡ses por FRX qualitativa em fraçöes separadas por meio
denso e eletromagnético de amostra representativa do material dos bolsöes de
alteraçäo do CCh.
Anexo Xlll Análises quím¡cas (EDS) de fosfatos de alumfmio tipo gorceixita dos bolsões
de alteraçåo do CCh.
Anexo
xlv
Anál¡ses químicas (EDS) de plasmas caulinrticos e fosfáticos alumÍnososdos bolsöes de alteraçäo do CCh.
152
lôâ
195
196
240
241
243
244
247 274
248 249
250
250
251
252
254
t.1. TNTRODUçÃO
Com
sua
mineralogiae
qu¡mismo diferenciadosem
relaçäoà
maioriadas
rochas da crosta, com altas concentrações de elementos tais como Ba, Sr, Ti, Nb, Th,p,
U, pb,V
e
ETR, entre outros,as
rochasde
complexos alcalino-carbonatíticossão
altamente favoráveispara
o estudo do comportamento dos elementos citados e de seus minerais portadores em condições de ¡ntemperismo superficial. Aspectos econômicos aumentam o interesse pelo estudo destas rochas, uma vez que os mater¡a¡s constituintes destes complexos, frescos ou alterados, formam minérios de bons teores; particularmente no caso dos mantos laterít¡cos geradosa
partir destas rochas, a lavra pode ser mu¡to simplificada, geralmentea
céu aberto. Um exemplo típicoda
importância deste tipo de depósito é a reserva de Nb de Araxá (MG) responsável por aproximada mente ZOo/odo estoque mundial deste elemento (Rodrigues & Lima, i 9g4).
No Brasil, dos vinte
e
um
mac¡ços alcalino-carbonatíticos conhecidos (Rodrigues &Lima'
1984), vários
têm
sido
estudadosquanto
aos
seus
aspectos ligados
à
alteraçãointempérica,
ênfase deste trabalho.
O
Maciço Alcalino-carbonatíticode
Chiriguelo (paraguai oriental), faz parte do grupo de complexos associados às bordas da Bacia do paraná, podendoser
correlacionadoaos seus
correspondentes brastleirosem vários
aspectosA
exemplo dos complexos alcalino-carbonatíticos em geral, apresenta anomalias positivas em elementos comoP'
Nb'U'
Th, ETR entre outros, constituindo, em seu manto de alteração intempérica, material privilegiado parao
estudo da dinâmica daqueles elementos no ambiente superficial. Apresenta,em princípio, algumas peculiaridades que justiflcaram sua escolha, quais sejam,
as
notícias da presença de níveis de material laterizado sob o basalto da Formação Serra Geral e da existência de minerais do grupo do pirocloro particularmente ricos em U e em pb.A
primeira informação, inferizmente, não pôdeser
confirmada, masa
segunda sim, sendo que o estudo dos pirocloros foi realizado, constituindo parte deste trabalho. AIém disto, ao longo de seu desenvolvimento, surgiram evidêncías de outras características peculiares, como apresença
de
fases
ferruginosasricas
em
metais
de
transiçäo
(V,
pb,
Mn,
Ti, Zn
e
Nb, principalmente), que representar¡am mais um grupo de elementos cujo comportamento superfìcial poderia ser estudado, a presença de carbonatos supérgenos nos bolsões de alteração, e ainda apresença
de
quantrdades importantesde
fosfatos secundários, apesarda
aparente pobrezaoriginal destas rochas
em
apatita. Todos estes temasforam
tratadosna
pesquisa, visando acontribuir ao conhecimento sobre os aspectos geoquímicos dos materiais constituintes do maciço, pr¡ncipalmente sobre os processos de superfície.
I.2 - OBJETIVOS
Esta pesquisa
visou ao
estudodos
diversos materiais constituintesdo
maciço dechiriguelo,
com
ênfase
no
manto
de
alteração intempérica, considerando
os
aspectos morfológicos, mineralógicos egeoquímicos.
Neste estudo, procurou-se obter informações sobre as fil¡ações mineralógicas e o itinerário geoquímico dos elementos químicos presentes (maiores ealguns menores
e
traçosde
importância paÉicular neste local)de
modoa
esboçar um quadrogeral dos
fenômenos geoquímícose
mineralógicosque
ocorreramna
formação
da
alterita, enfatizando o problema do Nb (pirocloro) e do P (apat¡ta-fosfatos de ETR*crandalita), constitu¡ntes importantes neste tipo de material, além da caracter¡zaçäo isotópica das diferentes geraçöes de calcitas.I.3.
MÉTODO DE ESTUDOo
método de estudo utilizado neste trabalho segue
as
premissas básicas do
quevem sendo utilizado pelo grupo de Geoquímica de
super-fícieda
usp,
caracterizado
porprivilegiar as análises em amostras indeformadas e por considerar os microssistemas
dealteração,
integrandoestes dados
aosdados
globaisobtidos sobre amostras
perturbadas.Além disso,
a
existência
de
diferentes gerações
de
calcita,
tanto na
parte
endógena-hipógena
como
na
parte
supérgenâ, sucitou
o
interesse
pela
execuçäo
de
umacaracterização
isotópica para
Ce
O.A
partelaboratorial
podeser síntetizada
nofluxograma
abaixo.+
l
¡¡ããõqilt-l
E3"mmI
+
[lnpregnãçãoø I+
llF&-l
+
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+
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ITvtir/-EDSo-.l
rlwDSo
If-fto I -
-s¡ I MEV-Eps I
(}
As
moagens foram efetuadasem
moinhode
bolasde
carbetode
tungstênio até granulaçåo inferior ao menor cristal observado em lupa e/ou microscópio óptíco(Mo)
na referida amostra.ø
A
difratometriade
raiosX
(DRX)foi
efetuada no Laboratóriodo
NUPEGEL/ USP (Núcleo de Pesquisaem
Geoquímicae
Gecfísicada
Litosfera)em
equipamentophilips
modelopw
1877com
cátodo
de
cobre
(Ka
=
1,541sÄ)
e
os
difratogramas obtidos
foram
interpretados qualitativamente com auxílio do software ApD versão 3,SB (phillips).o
As análises quimicas quantitativas (lCP, AAe
FRX) foram efetuadas no Activation laboratoriesreal¡zadas
no
Laboratór¡ode
Caracter¡zaçäo Mineralógicada
Escola
Pol¡técnicasda
USp (LCT/POLI/USP) sendo seus dados avaliados atravésda
comparação comteores
obt¡dos em amostras paralelas analisadas no Act¡vat¡on Laboratoriese
análises qualitativaspor
FRX foram efetuadas no LCTiPOLI/USP.@ As análises isotópicas de C e de O foram executadas no laboratório
de
lsótopos Ëstáveis do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP (CENA/USP), segu¡ndo procedimento analítico recomendado porMccrea
(1950), em equipamento de espectrometriade
massa Finnigan MAT DeltaE
com triplo coletor com precisão analíticade
0, 1%0.Os
fatoresde
fracionamento paracalcita foram aqueles de Friedman & O'Neil (1977) (1,1O1O25), utilizados para correção de fatores cinéticos dependentes da temperatura em reaçöes entre ácido e carbonato.
O As separaçöes de fases em amostra natural foram efetuadas mecanicamente, com auxílio de microdisco e/ou microbroca diamantados, por meio denso e/ou eletromagnético,
e
também por separação granulométrica via úmida.0
As análises de Microscopia Eletrônica de Varredura com analisador pontual por dispersão deenergia
(MEV-EDS)foram efetuadas
nos
laboratóriosdo
NUpEGEL/
usp
(Jeol
scann¡ng microscope - T330A), do LCT/POLI/USP (Leica Stereoscan 440l quant¡met 6005), da Metal Leve S.A. (Leica 5250) e do CETEM/CNPq (Centro de Tecnologia Mineral) (Leica Stereoscan 440llSlSL300), em
amostras,de
maneirageral,
previamente metalizadascom
carbono.As
análises pontuaispor
EDS foram qualitativasnos
equipamentosdo NUpEGEL/usp
e
da
poll/usp
equantitativas
no
equipamento
da
Metal Leve
e
sem¡-quantitativasno
equipamento
doCETEM/CNPq Nestas últimas os espectros foram obtidos através da comparaçäo com padrões
virtuais
(calibraçãovirtual
rnstaladapreviamente
no
programa
lsls
L300),
com
erros
de aproximadamente 10o/o para elementos leves (Z < 20) e 2o% para elementos pesados(z>20).
ø
A
impregnaçãodas
amostras naturais indeformadasfoi
efetuadacom
resjnade
poliesterconforme procedimento convenctonal de rotina no lG-USp
O
Todasas
lâminas foram confeccionadasno
IG-USP sema
colocaçãode
lamínulasde
vidropara
eventual anál¡sesao
MEVou
ME, com
pol¡mento nestecaso (pasta de
dramante com granulação de 0,25p).O Microscopia óptica (MO).
@ As análises por microssonda eletrônica (WDS) foram efetuadas no laboratório do
lG/
USp emequipamento Jeol superprobe JXA - 8600 com memória p/ análise de 12 elementos químicos por programa.