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Arquitetura logística baseada em modelos: uma contribuição a gestão estratégica da logística terceirizada

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Academic year: 2017

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Considerar as seguintes referências bibliográficas que foram citadas nesta tese na página 275 e não constaram na lista elaborada conforme o item 13 desenvolvido neste trabalho. As mesmas deveriam ter sido inseridas nas páginas 384 e 389 respectivamente.

\ ALBRECHT, Karl. Programando o futuro: o trem da linha norte. Tradução de Maria Lúcia

G. L. Rosa. Revisão técnica José Ernesto Lima Gonçalves. São Paulo: ..Makron Books, 1995.

ANSOFF, H. I. A nova estratégia empresarial. Tradução de Antônio Zorato Sanvicente, São Paulo: Atlas, 1990. 257p.

MINTZBERG, B. Five PS for Strate

(2)

ARQUITETURA LOGÍSTICA BASEADA EM MODELOS

Uma Contribuição àGestão Estratégica da Logística Terceirizada

Banca examinadora

Prof Dr. Manoel de Andrade e Silva Reis - Phd Prof Dr .Henrique Corrêa - Phd

Prof Dr. Rubens Mazon - Phd

(3)

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

TÂNIA REGINA BRASILEIRO AZEVEDO TEIXEIRA

ARQUITETURA LOGÍSTICA BASEADA EM MODELOS

Uma Contribuição àGestão Estratégica da Logística Terceirizada

Fundação Getulõo VargaK .' •.. Escola de Administração ".... ~ V de Empresas de SAo Paulo:~ . ~

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1200300945

Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação da FGVIEAESP, Área de Concentração: Administração da Produção e Sistemas de Informação, como requisito para a obtenção do título de doutor em Administração.

r

Orientador:

Prof. Dr. Manoel de Andrade e Silva Reis

São Paulo 2003

ii

(4)

TEIXEIRA, Tânia Regina Brasileiro Azevedo, Arquitetura Logística Baseada em Modelos: uma contribuição à gestão estratégica da logística terceirizada. São Paulo: EAESPIFGV, 2003.391p. ( Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação da EAESPIFGV, Área de Concentração: Administração da Produção e Sistemas de Informação, domínio conexo em Marketing).

Resumo: Apresenta uma ferramenta de gestão capaz de orientar e direcionar os operadores logísticos a estruturarem o sistema de gerenciamento no que se refere ao atendimento às demandas dos clientes, ao processo de análise das configurações logísticas e tributárias e às informações necessárias para se medir e gerenciar o nível de serviço prestado a seus clientes.

(5)

"O Senhor reina; está vestido de majestade. O Senhor se revestiu e cingiu de fortaleza. O mundo também está firmado, e não poderá vacilar. O teu trono está firme desde então: tu és desde a eternidade."

Salmos 93: 1-2

"Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão."

Isaías 40:31

A Deus, nosso PAI CELESTIAL

A meus pais, Felipe (in memorium) e Maria

A meus filhos, Alessandra, Roberto e Lara

A meu genro, Luciano, que recebi como filho

(6)

AGRADECIl\1ENTOS

É dificil de imaginar o processo cumulativo de esforços e de restrições que uma tese de doutorado impõe, não só ao pesquisador, mas a todas as pessoas que o auxiliaram, no sentido de tomar concreto o seu objetivo, ou seja, o de contribuir com uma pequena parcela para a evolução do conhecimento.

o

alto grau de paciência e de perseverança que tal tarefa imputa ao pesquisador faz com que, em diversas ocasiões, ele se sinta incapaz de corresponder às expectativas criadas em relação ao seu trabalho, porém é neste momento que uma boa orientação, um incentivo, uma crítica construtiva, uma palavra de amizade transformam o esmorecimento em coragem e obstinação, na busca da verdade, na procura do caminho sem fim da curiosidade científica.

É por este motivo que, ao final de um trabalho, somos especialmente gratos a algumas pessoas, umas pela forma peculiar como nos auxiliaram, outras que, pela simples presença, acabam nos incentivando a prosseguir.

Gostaria, neste momento, de externar a todas os meus sinceros agradecimentos, destacando de forma especial aquelas com quem compartilhei diretamente estes importantes momentos de minha vida acadêmica/profissional.

Ao meu orientador, Professor Dr. Manoel de Andrade e Silva Reis, que não se limitou apenas em mostrar o caminho que deveria ser trilhado, mas que soube indagar, criticar e elogiar no momento certo. Obrigado pela amizade, pela confiança e, principalmente, pela liberdade concedida na busca dos meus ideais.

Ao Professor Dr. Henrique Corrêa, pelos conhecimentos e pelas críticas valiosas dadas durante a apresentação da proposta inicial.

Ao Professor Dr. Rubens Mazon por aceitar o meu convite e participar da banca examinadora.

(7)

Ao Professor Dr. Washington Franco Mathias por me agraciar com a sua presença e participar da banca examinadora.

Ao Professor Dr. Rubens da Costa Santos, pela orientação metodológica e apoio que me proporcionou.

À Professora Ione Mercedes Miranda Vieira e ao Marcelo pela cuidadosa revisão do texto.

À Erenise, Fábio, Marcos e Luciana que muito me ajudaram no levantamento de dados, agradeço o carinho e o incentivo que me deram nos momentos difíceis.

ÀRavênia pelo inestimável auxílio no desenvolvimento deste trabalho, pelo tempo dedicado a esta dificil tarefa, pela amizade e por sempre transmitir otimismo para com os que a cercam.

À Tereza Cristina, irmã e amiga, que sempre transmitiu alegria e coragem quando faltava o ânimo para continuar. Obrigada pelo seu companherismo durante a realização deste trabalho.

À Andréa, Angélica e Virgínia, que me deram o fôlego e a segurança, tão necessários ao final de um trabalho exaustivo. Agradeço por todo o carinho, apoio, incentivo e paciência que me concederam durante esta árdua trajetória.

À equipe da Mare Logística, em particular, à Cecília pela sua cordialidade e presteza no atendimento de minhas necessidades.

Ao grupo Martins, na pessoa do Sr. Alair Martins e Sr. Juscelino F. Martins. Minha gratidão se estende às pessoas que, nessa empresa, não mediram esforços em ajudar. Em especial, gostaria de agradecer ao Sr. Carlos Carrijo, diretor da Marbo Logística, que abriu as portas da empresa e que muito me incentivou na escolha do tema e por acreditar em mim.

(8)

Aos meus irmãos de fé pelas orações, por todo apoio e carinho com que me agraciaram durante o período de realização deste doutorado.

À Helena e à Marta, pela força transmitida durante esta árdua trajetória e por ter cuidado de meus filhos, na minha ausência, com tanto esmero e amor.

Ao meu pai que não pôde ver o final deste trabalho, à minha mãe e aos irmãos por compartilharem minhas apreensões, frustrações, tristezas, descobertas e alegrias, por sempre transmitirem força, coragem e acreditar que a gente pode mais.

Aos meus filhos, agradeço o carinho, a atenção dispensada nesses anos todos, e por terem aceitado a minha ausência com tanto amor, compreensão e solidariedade.

A Deus, que me capacitou e proveu todos os recursos possíveis e impossíveis, para que eu

pudesse realizar este trabalho.

A Ele de onde tudo deriva...

(9)

sUMÁRIO

LISTA DE

FIGURAS...

xiv

.LIST A DE GRÁ.F1"COS.... •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••xv

LISTA DE TABELAS •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••xv LISTA DOSANExos .•.•.••...••...••...•••....••..•.•...•.•..•..••.•..•...•••.••..•••.••..•••.••..•••....•.••.••XVI RESUMO ..••..••.••...•....•...•...••...•.••..••...•...••.•••••••.•...•..•••.••.••...••...••...•.•...•... xvii

ABSTRACf ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••xviii 1. I.NTRODUÇÃO.•..•...•....•••.••...•...•.••...•••.••.•...•..•••.••.••...••.•••..•..••..••.••.•••••....•••••••••.•...1

2. UMBREVEHISTÓRICO ••••..••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••3

3. ORJETIVOS DO 1RABALHO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••6 4. Il\.f:pORTÂN"CIA DO ESTUDO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••10 5. METODOLOGIA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.12 Considerações Gerais •.•...••...•.•...•.•••...•...••..•....•..••••...•.••....••••..•••••••..•..•...••.•••12

Escolha da Pesquisa Qualitativa ..••..•...••..•..••..•.••.••.•...•••••••••••••.••...••...••...•....•...13

Métodos de Investigação ••••...•.•...•.•..•••••.•.•••..•••...•...•.•...••••.•..•••...••••.•..•..•..••..•.•.15

Técnicas Adotadas na Pesquisa Teórico-Aplicada Exploratória •...••.•••••••.... 19

6. REVISÃOBIBLIOGRÁ.FICA SELECIONADA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••23 6.1 LOGÍSTICA

EMPRESARIAL

25 Introdução ...•.•...•...•..••...•...••.••...•..••... 25

Escopo da Logística Empresarial •.•..•...•••••••.•...••..•••..•..••••.••....••.••.•••.•...•••.••..••.•••·26

A Função Logística •....•..•.•.•...••..•••••...•.•.••.•••..••..•••••••••••••.•••••....••••••••.••••••..•••••••....28

Os Componentes da Administração Logística •.•..•....••..••....•..•••••..•...•.••.••••... 31

Atividades Incluídas na Administração Logística ..••..••....••...•.•..•.•.•.•••••...•.••... 33

o

Ciclo Critico das Atividades Logísticas •••••.••.••.•••..••••••..••.••...•••••••..•.••••.•••••...•40

Principais Resultados da Logística - Outputs ..•...••••..•...•.•.•.••••.•...••...•.•••••••.•.•42

(10)

Logística Adiciona Utilidade de Tempo e Lugar ••••.•••..••..•••.•••.•....•.••...43

Logística Concede um Movimento Eficiente para o Consumidor 44 Logística é um Ativo da Corporação .••...•••..•...•...•...•••.•••.••.••.••..•... 46

Impacto da Logística na Economia •...••....:... 46

Impacto da Logística na Firma 48 Desafios Futuros ••..•••.•....•••••..•...••.•....••..•...•...•...•..•...•...••..•••••.•.•••.••••.••...•...••.••.50

Nível de Serviço Logístico ••.••...•....•.•••••.•...••.•...•..•...••..•••.•••.••..• 53

6.2 EVOLUÇÃOIREVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DA LOGÍSTICA •••••••••••••••••••••••••••60 A Cadeia Logística Tradicional •.•..•....••...•...••...•..•...•.•••...•••...••••••.•••.••.•.••...60

A Cadeia Logística Integrada ou Supply Chain - SC ...•...••... 62

O Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento- SCM ....•... 69

o

Conceito de SCM .•••.••..••...•...••...•.•...•••...•..•.•..••..••..•..•.•...•.•...•..••... 71

Os Desafios da Implementação •.•••...••.•...•...••••....•••.••...••••••..••.•.•... 76

6.3DISTRIBUIÇÃO FíSICA ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••81 Conceitos ....•.••...••••••••.••.•..•...•.•...•••.•...••...••••....•••.•.••••••••..•.•••••...•..•..•..••••.••••.•.•.82

Funções Presentes na Distribuição Física ...•••...••...••.•••...••.•.•.••.•••••.••••••••••.•.••85

A análise de trade off das Funções de Distribuição Física ....•...••...••.. 88

Custos no Sistema de Distribuição ...••... 90

A Compensação de Custos

...

91

Conceito do Custo Total ...•... 92

Conceito do Sistema Total ...•..••...••...•...•... 92

A Gestão dos Custos de Distribuição Física ...•••...• 93

6.4 SISTEMAS DE TRANSPORTE ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••103 Conceitos e o Fator Competitividade .••••••..••••.•....••••.•••••••••••..••...•••••..•.••••••••.••....103

Evolução nos Recursos de Transporte ...•....••...•...••...•..••...•...•..•.•.•••.••. 104

Transportes e Entregas •...•...•...•...• 105

(11)

6.5LOGÍSTICA TERCEIRIZADA E OPERADORES LOGÍSTICOS •••••••••••••••••••••••••••••••116

o

Conceito de Logística Terceirizada ~... 116

A Utilização de Operadores Logísticos 119 Tipos de Operadores Logísticos e Suas Origens ...••...•...•... 123

Atividades do Operador Logístico ...•...•....•..•..•...•.•...•...•... 124

Fatores que Favorecem a Contratação do Operador Logístico ••.•.•...••.•...•...• 127

Vantagens Competitivas no Uso de Operadores Logísticos ..••..•••.•...•....••.•.•..129

Problemas Potenciais no Utilização de Operadores Logísticos ..•.••.•....•.•...•..••.130

A Análise de Decisão para Terceirizar 131 Porque e Quando Terceirizar 132 Procedimento Estruturado na Análise de Decisão •.•••••.•...•...•...•.•.•.••.•.133

Recomendação na Implementação da Logística Terceirizada •.•••••...•...•.•.•.•.•.135

Medidas de Desempenho para Logística Terceirizada ..••••..•.•...•...•.•..•..137

6.6O IMPACfO DA TELEMÁTICA NA LOGÍSTICA EMPRESARIAL •••••••••••••••••••••••••138 Introdução 138 Tecnologias Convergentes - Telemática ....••...•.••••••••••••••••..••...••••..•••••.•139

A Telemática e a Logística Empresarial 140

o

Front Tecnológico 142 EDI - Eletronic Dota Interchange 142 Código de Barras: Simbologia Bidimensional ••••..•...••••..•.•.•••••••.•.•.•..•.••.146

Sistemas de Rastreamento de Frota por Satélite ••..•••••..••.•.•.•...•.•••.•.•...•.148

WMS - Warehouse Management System 149 Data Warehouse •..••...•••.••..•..••....••.•••••••••.•••••.••••••..•..••.•.•••.••...••.•...•.•.••..••.••151

Softwares para a Gestão da Cadeia de Abastecimento ...••....••••....••..••153

(12)

8. CARACTERIZA.ÇÃO DO PR.OBLEMA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••171

9. HWÓTESES DA PESQlJISA ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••175

10. O EST'UDODE CASO- MARTIN"S &MARBo ..•..••.•••••••••••.•••.•.•..•...•..•••..•...••..••.•••.••...177

10.1 O MARTINS COMÉRCIOE SERVIÇOSDE DISTRIBUIÇÃO••.••••.•.•.••..•..•••..••....• 178

10.2 A MA.RBoLOGÍSTICA INTEGRADA••.•.•..•...•..••..•..••..•••.••...•...•••••••.•••••••••...••.181

10.3 ASPECTOSGERAIS DOESTUDODE CASO....••.••...••••••.••...••.••••.••....••.•••.••...185

10.4 AN"ÁLISESITUACIONAL MARTIN'"s..•...•..•...•...•....•...•..••...•...••...•••••.••••...•. 189

Sistema de Distribuição Física Martins ••..••..•.•...•...•....•...•..•... 190

Configurações Estratégicas da Distribuição Física -Martins ...•...•..••... 194

Avaliação Preliminar Sobre o Sistema de Distribuição Martins ..••...•.• 196

Rede de Distribuição Física em Minas Gerais ••••••..•.••.••.••..•••.••..••.••...••....••••••••••197

Ciclo de Execução da Distribuição Física ••...•.••..•••...•.•••.•..•....••..•••.•.•.••••.••••••.•••200

A Demanda Martins por Serviços Logísticos no Contexto da Terceirização 203 Liberação da Massa de Pedidos .•••.•••.•...•..••••••.•.•••..••••.••••••••••.•••.•••.•••••..•..203

Roteirização ..•••••••...••••...••...••..•.••••••••.••..•••.•....•...••••••••.••..•.•.••..••.••..••..•....•205

Escalonamento ...••..•....•..•••..•.••..•...•••...••.••..•....•.••..••.•••...••..••....•....••..•...•.207

Preparação da Carga - Separação e Conferência ..••••.•.••..••...•.•..••.•..••.209

Carregamento dos Veículos .••...••.•••••....•..••...••..••.•.••...••..•.•...•••.••...•••.•..210

Expedição •.•..•••...••...••••••.••..••...•..•••.•.••••..•••••.•••••...••..••..••..••.•.•.••...••...••••212

Transferência ....••.•••...•..••.••..••••.••..••..•...•••.••.•••.••••.•••...••..•.••....••..••..••..•••.212

Transbordo e Cross Docking •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••••.•.••.•••..•••213

Entrega ••..•..••••...••...••••••..••••••..••..•.•.•••.••...•••.•••••••..••••••••..••.•.•..•....•....••.•214

Considerações Gerais... 215

10.5. AN"ÁLISE SITUACIONAL DAMARBo •..•.••.•..•••••••••••••••••.••••••.••••••••••••.••.•••.••••.••216

Estrutura Física •.•....••..•...•••..•..•...••...•..•....•..•...••.•.•....••.••...•..•...••...••.•...•...•...•.•.••.217

Centrais de Armazenagem e Distribuição - CAD's .•••.••••.•••••••••..••••••.••.219

Centros de Distribuição Avançados - CDA's ••..••...•••..••••..•••...••... 224

(13)

Estrutura Tecnológica 236

Central de Monitoramento de Cargas - Marbosat •.••...••.•...•.•.••.•.•..•...238 Sistemas de Informações Geográficas - GeoMarbo .•••...•••...••..•••.•.239 Sistema de Armazenagem Marbo - SAM ...•••.••...•.••...•...240 Tecnologia de Roteirização Marbo - TROM .••••••.•••.•••••.••••....•..•.••...••••••242

Sistema de Controle e Operação de Frota - SCOF .•.••..•••.•••.•.•.•.••...••..•.246 Sistema de Informações Gerencial Marbo - SIG ...••..•..•••..•••.••••••..•••.•.•246

Troca Eletrônica de Dados - EDI 248

Rede de Comunicação Interna - Intranet •...•••..•••.•.••...•••...•...249 A Marbo na sua Função de Operador Logístico •...•..••..••..•...•....•...•...•..., 250 Demanda dos Clientes Marbo por Serviços Logísticos •.••••..•...•..••..•.••.•••••.•.••..•..252 Demanda Esporádicapor Serviços Logísticos Marbo •.•..••••••..••..••..•...••...•..••...253 Demanda Sistemática por Serviços Logísticos Marbo •.•.••..••••.•.•••.•.•••••.•.••..••.•..•257 Algumas Considerações Sobre a Demanda dos Clientes da Marbo .•.•.•..•••••.••..263 S·mergras. em S·erviços L'·ogístíccs •...•..••...••..••..••••••••..••••••••..•.•.•••••••..••.•••..••..•••.264

265 271

Nível de Serv-iço Marbo .

11. REs"UL TADOS EPROPOSIÇÕES •..•...•...•...•..•.••.•..••...•••....•...•...•...•....•...•...

11.1 Arquitetura Logística Baseada em Modelos •••.•••.•••....•.••.•.•••....•.•..••••.•..•.•..272 11.2. Os Modelos de Gestão a Serem Desenvolvidos •.••••••.•••..•••.••...•...••.••.••••..•.280 11.3. Modelo de Atendimento às Demandas dos Clientes •••••.••..•••.•••••••.••.•..•...283 Desenvolvimento do Modelo de Atendimento às Demandas dos Clientes .•... Matriz Genérica de Serviços Logísticos do Mercado ...•••.••..••..•..•.•.••..•••..•...•...••284 Matriz Estratégica de Serviços Logísticos da Empresa •.••.•••..••..••••.•••••.•••••••.•.••285 Pacotes de Serviços Logísticos Personalizados •..••.•••..•••..••••••.•••••••••••••••••••..••••.•.287 11.4. Modelo de Análises Logística e Tributária - M.A.L. T •••...•••••••.•.••••••••..••••294

Desenvolvimento do Modelo M.A.LT 309

11.5. O Modelo de Informação Sobre o Nível de Serviços Logísticos ...•...••••.. 312

Nível de Serviços Logísticos 317

. Desenvolvimento do Modelo de Informação ••...••...•...••••..•••.••...•...•...•.•••••..317

Design do Modelo LLP Empresa _... 339

12. CONCLUSÃO •••.••.•.•.•••..•.•..•...•..•...•••.•....•..••...•....••...•.••••.•••••••.•••.••..••..•••.••••••.•••.•.•. 346

(14)

12.2. Análise da Metodologia Utilizada •....•...•...•...•..••...•.•...••... 349

12.3. Os resultados da Pesquisa Teórico - Aplicada Exploratória •...•.•... 352

12.4. Principais Contribuições 369 12.5. Avaliação da Arquitetura Logística Baseada em Modelos •...••...•..••..••...378

12.6. Recomendações para Trabalhos Futuros .•.•...••..•.••••...•...•...•...••...•.••. 380

12.7. Conclusão Sumária ;... 381

(15)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Macro Processo da Pesquisa Figura 2: Escopo da Logística Empresarial

Figura 3: Componentes da Administração Logística Figura 4: O Ciclo Crítico das Atividades Logísticas Figura 5: O Conceito deMarketing e Logística

Figura 6: Visualização dos Principais Custos da Empresa Figura 7: Cadeia Logística Tradicional

Figura 8: Fatores de Pressão da Mudança do Papel da Logística Figura 9: Integração da Cadeia Logística

Figura 10: Universo da Cadeia Logística Integrada Figura 11: Estrutura da Cadeia Logística Integrada Figura 12: Estrutura Simples dos Canais de Distribuição Figura 13: Estrutura Complexa de um Canal de Distribuição Figura 14: O Modelo de Supply Chain Management

Figura 15: Fluxos Típicos no Canal de Distribuição

Figura 16: Correlação das Funções Presentes na Distribuição Figura 17:"Trade Of!' entre as Funções de Distribuição Figura 18: Áreas de Levantamento dos Custos de Distribuição Figura 19: Processamento do Pedido

Figura 20: Equilíbrio na Logística de Distribuição Figura 21: Centro de Distribuição Avançado Figura 22: Sistema de Cross Docking

Figura 23: Sistema de Transporte no Sistema Logístico Figura 24: Percursos e Modelos de Transporte e Entrega Figura 25: Estrutura da Eficiência no Transporte

Figura 26: Classificação de Provedores de Serviços de Logística Figura 27: Fatores de Complexidade Logística

Figura 28: O Modelo Teórico de Referência Figura 29: Organograma Martins

(16)

Figura 32: Rede de Distribuição Física em Minas Gerais Figura 33: Mapa de Distribuição em Minas Gerais Figura 34: Ciclo de Execução da Distribuição Física

Figura 35: Ciclo de Execução da Distribuição Física Martins Figura 36: Funções das Centrais de Armazenagem e Distribuição Figura 37: Centros de Distribuição Avançados

Figura 38: Evolução do Roubo de Cargas no Brasil Figura 39: OTIF Marbo

Figura 40: O Ciclo de Vida dos Serviços Logísticos Figura 41: Arquitetura Logística Baseada em Modelos

Figura 42: Modelo de Atendimento às Demandas dos Clientes Figura 43: Alguns atributos de serviços ao cliente

Figura 44: Metodologia ABC

Figura 45: Pacote de Serviços Logísticos - Segmento I Figura 46: Modelo de Análises Logística e Tributária

Figura 47: Modelo de Informação Sobre Nível de Serviço Logístico

LISTADEGRÁFIcos

Gráfico 1: Deslocamento da Curva de Custos dos Serviços Gráfico 2: A Compensação de Custos

Gráfico 3: Custos de Transporte e Entrega

Gráfico 4: Classificação dos Clientes por Faixas de Rentabilidade Gráfico 5: Análise da Lucratividade por Cliente

LISTADETABELAS

Tabela 1: Componentes dos Custos Logísticos dos EUA em 1990 Tabela 2: Os Vários Tipos de Serviço Logístico ao Cliente

Tabela 3: Processos-Chave da Cadeia de Suprimentos Tabela 4: Meios de Transporte e Entrega

Tabela 5: Características dos Operadores Logísticos

(17)

Tabela 7: Quatro Perguntas Básicas

Tabela 8: Medidas para Avaliação da Logística Terceirizada Tabela 9: Composição da Frota Marbo

Tabela 10: Frota Marbo em Minas Gerais Tabela 11: Motoristas Marbo em Minas Gerais Tabela 12: Análise da Contribuição por Cliente

LISTA DOS ANEXOS

(18)

RESUMO

(19)

ABSTRACT

(20)

1.INTRODUÇÃO

o

processo de transformação pelo qual passa a economia, conseqüência da globalização, das megafusões, concentração do varejo e crescimento do comércio eletrônico, têm provocado um impacto profundo no pensamento organizacional. Nesse processo, a logística empresarial vem se tornando um instrumento essencial para a sobrevivência e o sucesso de qualquer organização que faça parte da cadeia de abastecimento.

Portanto, ao encara-lá como uma atividade estratégica, cresce a importância de planejar e estruturar a logística desde agora, para não se complicar num futuro próximo.

Assim, percebe-se, pela literatura, que alguns conceitos deverão dominar os estudos logísticos nos próximos anos, incluindo-se: Medidas de Desempenho, envolvendo a criação de parâmetros para se quantificar se os investimentos são capazes de agregar valor aos produtos e serviços; Processos Logísticos, relacionados à forma das organizações aprimorarem suas ferramentas administrativas, de modo a atender melhor às necessidades de seus clientes; Infra-estrutura, que aborda o que é necessário para a empresa integrar-se com seus clientes e fornecedores nos aspectos de distribuição fisica e de informações; e Organizacão, que, por sua vez, se refere à estruturação da logística dentro da empresa e da formação dos profissionais que atuam no setor.

Dessa forma, o planejamento estratégico da logística tem se tornado uma fonte de pesquisa, dado o reconhecimento da sua importância pelas organizações, pois, ao se planejarem e estruturarem estrategicamente, elas poderão ligar a produção e os pontos de consumo, entregando os bens corretos, no momento adequado, na quantidade certa, no local

certo, em boas condições comerciais, a um mínimo custo.

Assim, parece que se vive um momento apropriado na evolução desse tópico para dedicar uma atenção particular e pesquisar uma forma diferenciada e sistêmica de estruturar a logística na empresa. portanto, o objetivo da tese é identificar as dimensões essenciais capaz de estruturar essa área e criar modelos conceituais de referência que auxiliarão as empresas a

estabelecer uma Arquitetura Logística.

Essa arquitetura será construída, analisada e ilustrada com base em um conjunto de conhecimentos advindos de uma análise das principais teorias existentes sobre a administração logística e nos estudos realizados nas duas Unidades Estratégicas de Negócios (UEN's) da empresa Martins Comércio e Serviços de Distribuição S.A., a saber, o

(21)

É importante salientar que essas duas UEN's funcionam na prática como duas empresas autônomas e não sujeitas entre si, sendo consideradas, inclusive, de grande porte pelo âmbito e complexidade de suas atividades, pela estrutura organizacional vigente e pela administração totalmente independente das diferentes estratégias empresariais, dos seus recursos humanos, tecnológicos, fisicos e financeiros, e dos vários processos que compõem

cada unidade estratégica de negócio.

Portanto, nesta tese, cada UEN será considerada como uma empresa autônoma, ambas

constituídas juridicamente sob uma mesma denominação.

Assim, o estudo de caso complementará a pesquisa bibliográfica e permitirá que um conjunto de proposições possa ser sistematicamente delineado pelo autor e colocado à disposição das organizações para que seja utilizado na administração estratégica da logística

terceirizada.

,

(22)

2. UM BREVE HISTÓRICO

As características da tese refletem uma concepção da logística empresarial e uma metodologia de pesquisa, que podem ser melhor compreendidas e mais facilmente visualizadas a partir de um histórico da evolução das idéias centrais da tese propriamente dita e do contexto em que elas foram concebidas. Nesse sentido, é que se inseriu este breve histórico.

Desde 1989, a pesquisadora se interessou pela área e passou a estudar esse tema, motivada, principalmente, pela relevância do assunto para a cidade de Uberlândia - MG -, considerada um grande centro atacadista-distribuidor. Além desse fato, a região em si tornou-se ponto de reflexão e, até hoje, é motivo de estudos em questões e projetos específicos que envolvam aspectos da logística nacional.

Nesse contexto, houve uma demanda cada vez mais concentrada por parte dos alunos das universidades e empresas locais e mesmo dos setores públicos, no que se refere a conhecimentos na área de logística.

Assim, particularmente, ao ser convidada a participar como representante da Universidade Federal de Uberlândia do Planejamento Estratégico da Secretaria da Indústria,

Comércio e Turismo, no qual o tema foi considerado relevante para o desenvolvimento regional, e realizar uma pesquisa intitulada: "As Tendências da logística empresarial no Triângulo Mineiro - MG -", e apresentar ambos os resultados dos trabalhos em seminários nacionais e internacionais, fizeram com que a pesquisadora percebesse a importância de se aprofundar na área.

Para desenvolver, então, a sua tese de doutorado, a autora procurou alicerçá-la nos três papéis que tem desempenhado nos últimos 15 anos - ensino, pesquisa e consultoria -, desejando investigar um assunto que pudesse contribuir efetivamente para o desenvolvimento das organizações logísticas.

Assim, em 1996, começou uma busca incessante para descobrir o objeto da pesquisa junto a profissionais e empresas ligadas à área. Surgiu, então, a oportunidade nos debates e

entrevistas realizadas junto à diretoria e gerências das empresas Martins - atacado distribuidor _ e Marbo Logística Integrada,na sua função de operador logístico.

(23)

mediante um cenário que apontava para uma nova direção, na qual se introduziam conceitos e modelos que poderiam transformar profundamente a sua realidade.

As grandes tendências que estavam mudando a estrutura dos atacadistas distribuidores permeavam alguns temas, como o uso estratégico do comércio eletrônico, a introdução ou não do conceito broker e, por fim, a utilização dos operadores logísticos, forças determinantes para o crescente processo de terceirização das atividades logísticas.

Essas forças vêm dirigindo o planejamento estratégico das firmas, pois, num ambiente altamente complexo, decidir sobre o destino dos atacadistas distribuidores toma-se uma

questão dificil de ser respondida.

Duas vertentes estratégicas ficaram claras para a diretoria do Grupo Martins. A primeira associava-se à necessidade da empresa focar a sua competência central - O

ATACADO -, de onde tudo se originou, face às novas tendências. O realinhamento dessa macro

estrutura exigiria tempo, esforços, profissionais qualificados e altos investimentos. A criação da Intecom, empresa especializada no atendimento de requisições logísticas para lojas de comércio eletrônico, o efacil e o petfacil - lojas virtuais que comercializam mercadorias diretamente do atacado para o consumidor final -, são exemplos de ações relacionadas à

primeira vertente estratégica.

A segunda, como conseqüência da primeira, à medida que facilitaria e daria suporte para a empresa operar competitivamente uma nova visão de atacado e de distribuição, foi a de terceirizar a sua atividade logística para uma empresa do grupo - a Marbo - a qual assume dois papéis vitais que formam suas unidades estratégicas de negócios:

Marbo Operador Logístico: que se caracteriza como um fornecedor de serviços logísticos,

especializado em gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de abastecimento, no sentido de transferir valor para os clientes.

Marbo Integrador Logístico: conceito estendido que se volta para a concepção e

desenvolvimento de soluções logísticas alinhadas com a estratégia do cliente. Neste caso, a competência central da empresa volta-se para a idealização de projetos logísticos, podendo

ou não os operacionalizar.

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estruturas e respectivas filosofias. Esses fatores reduzirão os fortes impactos provocados por essa decisão dentro da empresa, garantindo, assim, um alicerce firme e um clima capaz de comportar as novas mudanças exigidas pelo ambiente.

De fato, a empresa Martins deparou-se com essa necessidade, pOIS ao decidir terceirizar parte de suas atividades logísticas para a Marbo, como operador logístico, verificou que esta decisão trouxe uma série de questionamentos sobre o desenvolvimento de uma estrutura mais integrativa capaz de responder competitivamente aos clientes da Marbo, tanto o Martins quanto aqueles sinérgicos a ele. Tais questões deveriam ser bem compreendidas para que a empresa pudesse ter condições de planejar, estruturar e implantar um projeto de organização logística mais avançado, que atendesse às necessidades dos seus clientes.

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3. OBJETIVOS DO TRABALHO

o

objetivo deste trabalho é estudar o processo de terceirização das atividades logísticas de um grande atacadista-distribuidor brasileiro, identificar as dimensões essenciais relativas à administração da logística terceirizada e propor uma arquitetura logística baseada em modelos, ferramenta capaz de orientar e direcionar os operadores logísticos a estruturarem o seu sistema de gerenciamento.

Deve-se ressaltar que o objetivo deste trabalho inclui a elaboração dessa ferramenta em função das conclusões da pesquisa, mas não sua validação. Para alcançar esse objetivo, o trabalho foi desenvolvido em três dimensões a saber:

1. O Aspecto Teórico: em primeiro lugar, consolidar os conhecimentos, por meio de uma revisão bibliográfica selecionada, da teoria existente em relação à logística empresarial e, de forma particular, aos aspectos relacionados à crescente tendência à terceirização das atividades logísticas e ao progressivo uso de operadores logísticos, Procurando entender os diversos conceitos que envolvem os grandes temas em estudo. Pretende-se, também, com os conhecimentos adquiridos, aplicar e entender parte dessa teoria num sistema empresarial específico.

2. O Estudo de Caso: em segundo lugar, a pesquisadora propõe-se a desenvolver um estudo intensivo junto a duas empresas (UEN'S) instaladas em Uberlândia - Minas Gerais -, envolvidas no processo de terceirização das atividades logísticas. De um lado, o Martins - atacado distribuidor -, que decidiu entregar parte de suas atividades logísticas a um especialista. E, por outro lado, a Marbo Logística Integrada, na sua função de operador logístico, que assume a responsabilidade de gerenciar e executar as atividades terceirizadas pelo Martins.

É importante ressaltar que essas empresas representam um papel importante como líderes na categoria econômica de comércio atacadista distribuidor e de logística integrada, sendo reconhecidas em nível nacional e internacional. Posteriormente, serão desenvolvidos tópicos apresentando essas organizações.

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empresarial - Marbo Logística Integrada -, especificamente, na estrutura do operador logístico. Neste sentido, uma análise situacional será feita para se buscar a efetivação de algumas proposições e de alguns resultados pretendidos pela pesquisadora .

.'

Face à complexidade e à abrangência do estudo, a região escolhida para servir de base para as análises ora propostas foi o Estado de Minas Gerais. Esta foi uma decisão de consenso entre as diretorias das empresas a serem estudadas e a pesquisadora, pelos seguintes motivos:

~ As sedes das empresas estão localizadas nesta região; ~ É o Estado que possui o maior número de municípios;

~ Éo Estado que opera com um maior número de configurações de distribuição

diferenciadas e;

~ É nesta região que se encontram instalados as maiores infraestruturas de apoio as operações logísticas.

Assim, estudar as empresas Martins e Marbo, particularmente, a estrutura logística e aspectos relacionados em Minas Gerais, forma uma amostra intencional. Conforme Wiener (1984), tal amostra é caracterizada pela seleção de seus membros de acordo com algum critério pré determinado considerado importante para o estudo.

Além disso, as empresas envolvidas acreditam que o processo de implantação em outros Estados será facilitado, caso os resultados deste estudo forem aplicados com sucesso nesta região. A seguir, será apresentado como se realizará a análise e os seus

principais objetivos:

~ Análise Situacional: esta parte do estudo tem por objetivo circunscrever, delimitar, fragmentar e analisar parte do ambiente interno das empresas que estarão sujeitos aos impactos provocados pelo processo de terceirização.

Assim, o foco desta análise se dará, num primeiro momento, sobre o Sistema de Distribuição Física do Martins a ser terceirizado, procurando entender a rede e o mapa de distribuição fisica em Minas Gerais, bem como conhecer a demanda do Martins por serviços logísticos.

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avançados e a frota após a transferência dos ativos, a estrutura tecnológica e a sua função como operador logístico, procurando conhecer a demanda dos clientes e o nível de serviço realizado.

3. Resultados e Proposições: nesta parte do estudo, pretende-se com os conhecimentos

adquiridos, mediante a revisão bibliográfica selecionada e o estudo de caso a serem realizados, criar e desenvolver uma Arquitetura Logística Baseada em Modelos capazes de orientar e direcionar as empresas a estruturarem o atendimento às demandas dos clientes por serviços logísticos, o processo de se realizar uma análise dos aspectos logísticos e tributários que conduza à melhor solução dentre as várias alternativas existentes e o conjunto de informações que deverão fazer parte de um específico e definido sistema de medição, de tal forma que se possa medir, evidenciar e gerenciar o nível de serviço prestado pela empresa a seus clientes. A arquitetura a ser construída

parte do seguinte pressuposto:

~ O processo de terceirização das atividades logísticas provoca impacto direto sobre o sistema empresarial do operador logístico e deverá exigir movimentos equilibradores dos elementos funcionais correlacionados a esse sistema, como: a estratégia, a estrutura e a cultura organizacional, em conseqüência, os processos logísticos operacionais e gerenciais, os indivíduos e os seus papéis, bem como a estrutura de atendimento à demanda dos clientes por serviços logísticos, o nível de serviço e as estruturas fisica e tecnológica, dentre outros.

Mas o foco desta análise estará concentrado no detalhamento e estruturação de algumas áreas que comporão a Arquitetura Logística propriamente dita, ou seja, o atendimento às demandas dos clientes, o próprio nível de serviço e informações correlacionadas e à forma que se chega a uma melhor solução logística e tributária.

Nesse contexto, outros objetivos são definidos:

~ Criar um Modelo de Atendimento às Demandas dos Clientes

~ Criar um Modelo de Análises Logística e Tributária que possa conduzir as organizações à melhor solução para seus clientes

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Desta forma, o objetivo é ampliar o conceito de organização logística à medida que integra numa mesma estrutura de referência - a Arquitetura - modelos conceituais de gestão que procuram dar um novo formato às áreas chave do operador logístico, os quais comporão uma estrutura logística mais estratégica e competitiva para as empresas em que

as atividades de logística são relevantes.

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4.IMPORTÂNCIA DO ESTUDO

o

cenário em que o estudo se apresenta é de uma era de grandes transformações organizacionais, conseqüência da globalização, das megafusões, concentração do varejo e crescimento do comércio eletrônico.

Nesse cenário, cresce a importância da logística empresarial como instrumento de competitividade, e esta passa a desenvolver cada vez mais um papel crucial' para a sobrevivência e o sucesso de qualquer organização que faça parte da cadeia de abastecimento.

Verifica-se, portanto, que o ambiente externo passa a exigir das organizações logísticas mudanças rápidas em prol do desenvolvimento e da sua sobrevivência, pois no mercado já se aponta uma concorrência de nível internacional, forte e bastante atuante.

Em âmbito nacional, surgem grandes organizações logísticas estrangeiras, as quais são altamente especializadas e possuem uma tecnologia de gestão avançada, já se diferenciando no mercado brasileiro. E, quando se fala em tecnologia de gestão, estão-se abordando os novos conceitos de gerenciamento, enfim, os movimentos que irão determinar os caminhos da

atividade logística neste século.

Neste contexto, a utilização de operadores logísticos é, sem dúvida alguma, uma das

mats importantes tendências da Logística Empresarial moderna, tanto em âmbito global quanto em âmbito local (FLEURY, 1999 b).

Segundo Bowersox e Closs (1996), somente nos EUA surgiram 100 novos operadores logísticos entre 1990 e 1997. O mercado para essas empresas, que, em 1995, nos EUA, era de US$ 7 bilhões, deve atingir um total de US$ 60 bilhões em 2002 (FLEURY,1999 b). Também na Europa esse fenômeno parece estar ocorrendo. Segundo o jornal inglês Financial Times, um dos mais conceituados periódicos especializados em negócios em todo o mundo, "elos cada vez mais fortes e próximos estão sendo forjados entre as empresas produtoras e seus prestadores de serviços logísticos". No Brasil, tal fato é também uma realidade (FLEURY

1999 b).

Com esses fenômenos, nota-se uma crescente inclinação à terceirização das atividades logísticas e do uso efetivo do operador logístico no mercado brasileiro.

(30)

nova estrutura logística, de tal forma, que ela possa atender aos problemas da empresa que terceiriza suas atividades e resolvê-los, bem como dar o suporte necessário e diferenciado para as empresas especialistas garantirem o serviço que passará a ser realizado. Nesse contexto, verifica-se a importância da pesquisa ora proposta nesta tese.

Esse fenômeno merece a atenção dos empresários e a sua administração se dá pela conscientização da necessidade de mudar. Mas é fundamental planejar essas mudanças, criando uma estrutura capaz de garantir o desenvolvimento e a própria sobrevivência da

organização.

Assim, estudar esses grandes temas e propor, em primeiro lugar, uma consolidação da teoria existente de forma sistemática e profunda e estudar empresas que estão passando pelo processo de terceirização, procurando buscar elementos que possam alicerçar a criação de uma Arquitetura Logística Baseada em Modelos - que é uma forma diferenciada, sistêmica e estratégica de estruturar o sistema empresarial do operador logístico - contribuirá para se conhecer melhor a realidade de como ocorrem as mudanças e como deverão ser conduzidos os sistemas internos deste tipo de organização no contexto apresentado, e servir, também, para se ter uma visão crítica da teoria desenvolvida sobre o assunto.

Portanto, colocar em discussão as teorias e os modelos existentes e tentar adaptar esses pontos de vista conceituais criando uma estrutura de referência que integre vários modelos num esquema lógico que facilitará a administração estratégica dos operadores logísticos, passa a ser, em última análise, uma forma de contribuição científica no campo da logística

empresarial.

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5. METODOLOGIA

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A _pesquisa científica apresenta-se como uma necessidade para a sobrevivência do homem, isto porque conhecer e pensar constituem não somente uma capacidade, mas um anseio da natureza investigativa humana. O conhecer e o pensar colocam o Universo a seu alcance e lhe dão o sentido, finalidade e razão de ser. Conhece verdadeiramente quem atinge as razões, as causas das coisas e não as coisas simplesmente. No momento em que o homem procura ultrapassar o simples conhecer pelo empenho em pensar, não nasce a ciência, é verdade, mas já vai despontando o elemento básico da atitude científica que é, antes de mais nada, crítica e objetiva (RUIZ, 1982).

A mentalidade ou atitude científica é uma disposição subjetiva adequada à nobreza e à seriedade do trabalho científico. O pesquisador deve buscar as evidências, possuir um espírito crítico, indagador, criativo, de confiança, de análise e de apego à objetividade. Este espírito crítico significa a postura que dá primazia à contestação dos pretensos resultados científicos, sobre sua consolidação: no fundo não acredita em consolidação, mas na necessidade de constante superação (DEMO, 1991).

Criticar é analisar, questionar, submeter à exame, julgar a validade, a fundamentação das soluções estabelecidas. Buscar as evidências significa não se satisfazer com o simples conhecimento dos fatos, mas procurar compreendê-los, justificá-los e demonstrá-los. A evidência dos fatos, objetiva e irrefutável, é que assume a função de critério da verdade. As hipóteses são uma espécie de interpretação prévia da realidade, de preconceito, que orientam as experimentações em determinada direção, mas, se o pesquisador trabalha à luz de idéias preconcebidas, espera que os fatos julguem em definitivo, definam, comprovem ou desaprovem sua validade. A hipótese é a tentativa de responder ao problema da pesquisa, expressada na forma de uma relação entre as variáveis dependentes e independentes, porque elas podem ser verificadas somente após terem sido testadas empiricamente. A hipótese é construída e testada, se ela for rejeitada, uma outra é colocada no lugar, se ela é aceita, ela é incorporada no corpo científico do conhecimento (NACHMIAS, 1994).

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ser feitas, quando se lida com um objetivo de estudo. Suas recomendações apontam para uma direção a ser seguida, mediante uma série de operações, fatores e regras pré-fixadas. Isso ajuda a diminuir a importância do fato de que toda pesquisa de cunho social exige uma observação contínua que leve a respostas e a resultados, que dependerão do momento, da percepção e do julgamento do observador, tanto quanto das variáveis escolhidas e da forma

como estas serão trabalhadas.

ESCOLHA DA PESQUISA QUALITATIVA

Nos últimos anos, aconteceu uma explosão no interesse pelos métodos qualitativos de pesquisa. Um grande número de comentaristas tentou explicar o fenômeno. Henwood e Pidgeon argumentam que existem duas utilizações particulares que aumentam o uso do

'paradigma qualitativo', como é chamado e distinto.

Primeiramente, eles sugerem que superestimar a teoria em teste, como tipicamente ocorre nas abordagens tradicionais, pode subestimar a criação sistemática de uma nova teoria. A criação de uma nova teoria, tradicionalmente, fundamenta-se em informações, as quais são o princípio da pesquisa qualitativa. O uso do método qualitativo pode, portanto, contrariando a percepção comum, desequilibrar a relação entre a teoria em teste e a criação de uma nova teoria, já que tenta desvincular as mesmas (HENWOOD; PIDGEON, 1995).

Em segundo lugar, na pesquisa qualitativa, a segurança e a validade das informações, ou seja, sua objetividade científica, são determinadas tendo como base o rigor com o qual a pesquisa foi conduzida. Desta forma, em Guba e Lincoln (1989) encontram-se alguns critérios a serem seguidos na interpretação das informações na pesquisa qualitativa e na exposição de

seus resultados:

I. Retumbância: a forma pela qual o processo de pesquisa reflete o paradigma subjacente; 2. Retórica: a certeza na apresentação dos argumentos;

3. Justificativas: habilidade em mostrar aos leitores a forma como as ações devem ser

tomadas e;

4. Aplicabilidade: a maneira pela qual os leitores podem aplicar os resultados encontrados a

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A pesquisa realizada no presente trabalho enquadra-se no campo das pesquisas qualitativas. De fato, segundo ressaltam Aaker, Day e Kumar (2000), essa escolha está baseada no fato de que os dados resultantes têm maior profundidade e grande riqueza de contexto - o que significa também um grande potencial para novas descobertas e

perspectivas.

Isto porque, conforme explicam Symon e Casell (1998), na pesquisa qualitativa, o foco está na análise dos dados e não na sua coleta, o que permite ao pesquisador a constante criação, teste e modificação das categorias de análise, aprofundando e enriquecendo o estudo. Contudo, não se devem acessar diferentes tipos de materiais na análise dos dados, já que sua relação com as bases epistemológicas e ontológicas da pesquisa mostram-se complicadas. O pesquisador deve utilizar ferramentas de pesquisa que permitam uma análise incisiva e perspicaz, de modo que o processo não se torne confuso e desordenado.

A escolha do tipo de pesquisa deve estar relacionada com o seu objetivo fundamental, selecionando a que mais adapte ao problema em questão (BOYD;WESTFALL, 1984). Como salientam Aaker, Day e Kumar (2000), as categorias das pesquisas diferem de acordo com o propósito da pesquisa, das questões pesquisadas, da precisão da hipótese formulada e o

método de coleta de dados utilizado.

Esses autores apresentam classificações muito semelhantes. Optou-se pela utilização da classificação proposta por Boyd e Westfall 1984, na qual se encontram as definições dos

seguintes tipos de pesquisas:

1. Exploratória:procura descobrir novas relações;

2. Descritiva:destinada a descrever as características de uma determinada situação e;

3. Experimental: destinada a testar hipóteses específicas, isto é, a testar idéias, tentativas de

relações.

No sentido proposto por Aaker, Day e Kumar (2000): A pesquisa exploratória é utilizada quando se busca uma compreensão da natureza geral de um problema, as possíveis decisões alternativas e as variáveis relevantes que devem ser consideradas. Tipicamente, existe um pequeno conhecimento prévio sobre o que construir. Os métodos de pesquisa são altamente flexíveis, desestruturados e qualitativos, já que o pesquisador inicia sem

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peremptórias quanto ao que será encontrado. A falta de estrutura permite uma busca minuciosa de idéias interessantes e indícios sobre a situação do problema.

São da mesma opinião Boyd e Westfall (1984), que afirmam como o objetivo do estudo exploratório é descobrir idéias e relações novas, não pode ser estabelecido nenhum projeto formal. A flexibilidade e a engenhosidade caracterizam a investigação. Neste sentido, Aaker, Day e Kumar (2000) salientam que, durante o estudo exploratório, existe um mais longo e flexível relacionamento com o respondente.

A adoção do conceito acima explicitado parece adequada, dado o objetivo de desenvolver um estudo numa área em crescente expansão e ainda carente de trabalhos

acadêmicos.

Neste sentido, o estudo proposto pretende desenvolver uma pesquisa teórico-exploratória aplicada. Portanto, o trabalho consiste de uma revisão bibliográfica selecionada profunda e de um esforço em descobrir novas idéias e relações capazes de contribuir cientificamente com o tema em estudo. Consiste, também, de uma pesquisa aplicada, porque o trabalho parte de uma teoria mais ampla sobre o assunto e toma isto como ponto de partida, tendo por objetivo investigar, para comprovar ou rejeitar as hipóteses sugeridas pelo modelo

teórico adotado.

Para o desenvolvimento desta pesquisa teórico-aplicada exploratória, existem dois tipos de enfoque que podem ajudar na descoberta de idéias importantes: a pesquisa

bibliográfica e o estudo de caso.

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO

o

trabalho consiste, em um primeiro momento, de uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto em questão, com a finalidade de buscar as informações sobre a situação atual do problema e das opiniões reinantes, bem como ter uma visão geral dos trabalhos já realizados. Isto permitirá o estabelecimento de um modelo teórico inicial de referência, que auxiliará no estabelecimento de variáveis e na própria elaboração do plano geral da pesquisa.

Num segundo momento, conforme os objetivos desta pesquisa, optou-se pela utilização do método de estudo de caso. Segundo Boyd e Westfall (1984), o estudo de caso tem valor especial quando se procura a compreensão de um problema que envolva a inter-relação de diversos fatores, e quando exista uma dificuldade em compreender os fatores

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Diversos autores têm-se preocupado em analisar esse método de investigação. Dois representantes desse grupo de autores são Goode e Bruyne, em cujos trabalhos se encontra a definição desse método. O primeiro autor define estudo de caso como sendo um método de investigação que permite organizar os dados sociais, preservando o caráter unitário do objeto social estudado, considerando a unidade social como um todo (GOODE; HATT, 1973). Já para Bruyne et alo (1977), o método de estudo de caso permite analisar, de forma intensiva, em uma organização real, informações tão numerosas e detalhadas quanto possível com vistas a aprender a totalidade de uma situação.

Na escolha do estudo de caso como método de investigação, deve-se considerar a análise prévia de uma série de fatores, entre os quais se encontram:

~ Natureza do fenômeno; ~ O objeto da investigação; ~ O tempo requerido;

~ A cooperação a ser encontrada; ~ A expectativa da reação do público; ~ O campo de ação no qual se trabalhará;

~ Os contextos político, econômico e social, entre outros.

Como todos os métodos de investigação, o estudo de caso apresenta vantagens e desvantagens, que devem ser levadas em consideração quando de sua escolha e aplicação. Podem-se citar algumas vantagens do estudo de caso:

~ Permite a intervenção direta no campo entre o entrevistador e o entrevistado, o que facilita a verificação do grau em que o padrão de vida do informante é afetado pelo item que está sendo estudado;

~ Busca o significado dos dados registrados para a vida dos indivíduos e, só posteriormente, de classes de indivíduos;

~ Tenta organizar as informações em tomo da unidade, objeto do estudo, impedindo que o pesquisador fique preso à análise superficial do traço e;

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Por outro lado, a utilização desse método pode apresentar algumas desvantagens:

~ Éum método dispendioso, em termos de tempo e dinheiro;

~ Existe o "sentimento emocional da certeza", que pode ser explicado como a falsa convicção do pesquisador na propriedade de suas próprias conclusões, o que pode levá-lo a deixar de verificar a fidedignidade dos dados registrados e;

~ Tem, por si mesmo, um caráter particularizante, sendo que o seu poder de generalização é limitado.

Contudo, tais problemas podem ser contornados, desde que se tomem alguns cuidados:

~ A escolha de uma amostra adequada, que proporcione uma base para as estimativas a

serem feitas sobre o universo, e

~ O desenvolvimento de um quadro teórico de referência no início da pesquisa.

Segundo Robert Yin (1991) , o estudo de caso é conveniente quando tem por meta responder às questões do tipo "como" e "por que" referentes a um conjunto de eventos contemporâneos, sobre os quais o pesquisador exerce pouco ou nenhum controle. Outro aspecto importante apontado pelo autor é que a força do estudo de caso é a sua habilidade em lidar com uma grande variedade de evidências - documentos, instrumentos, entrevistas e

observações.

A aplicação do método de estudo de caso agrega valor científico à pesquisa, pois, de maneira real, ao investigar sistematicamente as organizações na busca de soluções para problemas específicos, consegue-se comprovar ou refutar as hipóteses do estudo a ser

realizado.

Assim, procurando identificar o estado da arte em termos de logística, e propondo-se a descobrir soluções diretamente aplicáveis nas organizações, a autora desta pesquisa decidiu estudar profundamente as empresas (UEN's) Martins - atacadista distribuidor e Marbo Logística Integrada, em que um conjunto de acontecimentos relativos ao processo de

terceirização das atividades logísticas estava ocorrendo, sendo, portanto, o ambiente ideal para o desenvolvimento da tese, pois a proposta desta está inserida nesse contexto.

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desenvolvimento do estudo, a Figura 1 apresenta os vários passos do macro processo da pesquisa a ser realizada.

FIGURA 1 MACRO PROCESSO DA PESQUISA

Passo 7: Conclusão sobre o uso geral

da Arquitetura Loaística

i

Passo 3: Passo 5:

construção da Arquitetura

Logística construção das

hipóteses a serem estabelecidas.

Passo 4: análise situacional das

empresas

Fonte: Adaptado dos estudos de (SYMON; CASELL, 1998)

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corpo aos fenômenos que não podem ser observados diretamente dentro do sistema analisado (NACHMIAS, 1994).

Deve-se salientar que a investigação não estará limitada a uma descrição, mas apoiada em conceitos e hipóteses, guiados por um esquema teórico, que servirá de princípio diretor para a coleta de dados, assegurando, assim, a pertinência e a interpretação destes reunidos no estudo.

A realidade que se pretende explicar é usualmente mais rica que a capacidade de apreensão da ciência. Segundo Mann (1973), a dificuldade em observar a situação social está em que ela é tão complexa que, ao selecionar os aspectos que observamos, corremos o risco de deixar de fora fatores importantes de cuja relevância não desconfiamos.

Portanto, existe uma carga significativa de aspectos subjetivos e circunstanciais, por mais objetivo, racional e metódico que o pesquisador se proponha a ser. Mas essa constatação não invalida o compromisso de um estudo sério, de caráter científico, especialmente quando se utiliza de um espírito critico, indagador e criativo, com o qual se tem a consciência das implicações e das limitações do método escolhido para a pesquisa (MANN, 1973).

TÉCNICAS ADOTADAS NA PESQUISA TEÓRICo-APLICADA EXPLORATÓRIA

Para estudar a repercussão do fenômeno do processo de terceirização das atividades logísticas e, especificamente, o seu impacto sobre o sistema empresarial de um operador logístico, decidiu-se pelas seguintes técnicas:

1. A Observação

As técnicas de observação constituem o primeiro passo em trabalho de campo, porque oferecem o contato inicial com o grupo social que se quer estudar. Assim, condições mínimas para torná-las uma técnica científica foram estabelecidas apriori. Como, por exemplo:

~ fazer um planejamento adequado;

~ manter um registro sistemático dos dados e das informações;

~ manter um controle de validade e confiabilidade, bem como submetê-los a

(39)

A estrutura deste estudo empregará duas técnicas em particular:

1.1 Observação Sistemática Indireta: Baseada na utilização de dados documentados,

necessários a todas as investigações, independentemente dos métodos utilizados, visto que permitem a recompilação de informações provenientes de:

~ arquivos;

~ fontes históricas; ~ fontes estatísticas;

~ memórias, manuais, regulamentos de empresas atacadistas distribuidoras e

operadores logísticos;

~ informes e estudos da mesma índole que a da investigação projetada,

proporcionando elementos de comparação; ~ imprensa escrita: revistas e jornais da entidade; ~ obras literárias sobre o assunto etc.

1.2 Observação Participante: Baseada na utilização de particularidades que propiciem a

interação com o grupo que se estuda, compartilhando suas atividades (BECKE~1993).

Alguns cuidados serão tomados para a compreensão de certos fatos, objeto deste trabalho, de forma a não ocorrerem distorções da realidade observada. Assim, os participantes serão escolhidos por terem conhecimentos em Logística Empresarial, sendo preparados para o desenvolvimento da pesquisa; serão estudados os sujeitos com os quais os participantes irão entrar em contato e como se darão os registros das observações, de forma a não perder a continuidade do fenômeno observado.

Essa técnica será utilizada ao se desenvolver o estudo de caso tanto na empresa Martins - atacado distribuidor - quanto na Marbo Logística Integrada com propósito científico, procurando integrar os participantes da pesquisa nas comunidades em que serão estudados os fenômenos, de forma que estes possam fazer parte do contexto que será objeto

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2. Entrevista

A técnica de entrevistas em profundidade será a adotada neste trabalho, e estas serão facilitadas por duas ou mais pessoas pertencentes ao grupo da pesquisa de campo. Durante as entrevistas, o assunto em questão poderá ser explorado e detalhado em profundidade.

Esta é uma técnica de recompilação de informações, e , de acordo com Ander-Egg (1978), ocorre entrevista, quando uma pessoa solicita informações à outra parte, para obter dados sobre um determinado problema. Para tanto, pressupõe-se a existência de pessoas e a interação verbal. Esse autor classifica as entrevistas em:

Entrevista estruturada: em forma de interrogatório, em que perguntas são formuladas sempre na mesma ordem e nos mesmos termos, sob a guia de um

formulário previamente preparado;

Entrevista não estruturada: proporciona maior liberdade do entrevistado, com perguntas abertas para serem respondidas durante a conversação. Não

existe, neste caso, padronização formal;

Entrevista focalizada é aquela em que se prepara uma lista de questões a serem respondidas, que possuem relação direta com o problema geral que se está estudando. O entrevistador terá a liberdade de aprofundar as razões e os motivos capazes de oferecer O· máximo de esclarecimentos que considere necessários, sem a obrigatoriedade de submeter-se a uma estrutura formalizada.

Sabe-se que, para desenvolver a técnica de entrevista de maneira a conseguir o máximo de dados sobre percepções, sentimentos, motivações, crenças dos sujeitos ou de seus projetos, previsões, planos e atividades particulares, deve-se respeitar uma série de passos. Por esse motivo, escolheu-se a técnica de entrevista focalizada com um roteiro previamente montado, com perguntas abertas e gerais, de forma a possibilitar maior flexibilidade.

Alguns cuidados serão tomados para se evitarem erros ou distorções, que normalmente ocorrem, pois entrevistados e entrevistadores são seres humanos.

Para tanto, haverá um planejamento das entrevistas, procurando controlar vários

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~ Identificação dos entrevistadores;

~ Uma breve explicação sobre a finalidade da entrevista; ~ Segurança do anonimato;

~ Criação de uma atmosfera agradável de modo que o entrevistado possa expressar suas opiniões sem temor e com franqueza. Esta é uma etapa fundamental para obter a sua confiança e a veracidade das informações;

~ Domínio do assunto e das perguntas;

~ Formulação de perguntas com propriedade e clareza;

~ Obtenção de respostas válidas, com sentido, registrando-as na íntegra.

Desse modo, durante a fase de revisão bibliográfica, será utilizada a técnica de observação sistemática indireta, pesquisando publicações disponíveis em bibliotecas, associações e empresas. A observação participante e as entrevistas focalizadas propiciarão o

desenvolvimento do estudo de caso proposto.·

A seguir, para posicionar melhor sobre toda a problemática exposta até o momento e ter condições de evidenciar o problema a ser estudado na tese, é apresentada uma pesquisa bibliográfica selecionada, para estudar mais profundamente o tema e conhecer os elementos que são afetados quando ocorre um processo de terceirização. Além disto, será importante compreender como esses elementos se organizam de forma a proporcionar uma resposta

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6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SELECIONADA

Estudar uma forma diferenciada de estruturar o sistema empresarial do operador logístico, no contexto da terceirização das atividades logísticas, constituir-se-á no conteúdo desta tese. Portanto, alguns tópicos serão investigados, com maior profundidade, para dar suporte ao desenvolvimento deste trabalho.

A revisão bibliográfica selecionada apresenta, em primeiro lugar, uma visão geral da administração de atividades logísticas em um ambiente organizacional. Para compreender a função logística, faz-se necessário. aprofundar em suas atividades típicas que incluem, entre outras: transportes, gestão de estoques, processamento de pedidos, compras, armazenagem, manuseio de materiais, embalagem e programação das operações logísticas. Administrar essas atividades tem por objetivo maior deixar produtos e serviços disponíveis aos clientes no momento, local e forma desejados, a custos competitivos.

Logo, para se ter uma visão inicial de todo o campo, descreveu-se a evolução dos conceitos de logística, um pouco de sua história, a essência da logística empresarial, suas atividades principais, os resultados esperados e a missão que o especialista deve planejar e operar. Além disso, foi analisado o impacto da logística na economia e na firma, apresentaram-se os desafios futuros para os profissionais da área, pois eles irão enfrentar complexas mudanças na próxima década. Por fim, abordou-se, especificamente, o tema nível de serviço logístico e a sua influência na satisfação do cliente e no custo do sistema total.

Em segundo lugar, uma questão importante foi mencionada e refere-se à evolução/revolução que está ocorrendo no tratamento da logística, apresentando, numa visão crítica, a passagem de um tratamento puramente funcional que se tem dispensado à matéria, em que o gerenciamento é realizado de forma segmentada para uma transformação do conceito cuja tônica é a utilização estratégica e competitiva da logística. A prática tem evoluído para um enfoque sistêmico de toda a cadeia de suprimentos, na qual os diferentes processos e atividades empresariais operam de modo integrado para criar valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final.

Com isso, apresentou-se o desenvolvimento progressivo desse conceito e como ele tem influenciado o mundo logístico dada a complexidade que envolve o gerenciamento da cadeia de abastecimento - Supply Chain Management -, que nada mais é do que a junção de todas as suas fases constituídas: fornecedores, fabricantes, distribuidores, clientes e clientes

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FIGURA 1 MACRO PROCESSO DA PESQUISA
FIGURA 2 ESCOPO DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL
FIGURA 4 O CICLO CRÍTICO DAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FIGURA 5 o CONCEITO DE MARKETING E LOGÍSTICA Satisfação dos Consumidores • Fornecedores • Clientes/Consumidores Intermediários _
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Referências

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