• Nenhum resultado encontrado

O problema das mesas administrativas no hospital geral e filantrópico no Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "O problema das mesas administrativas no hospital geral e filantrópico no Brasil"

Copied!
235
0
0

Texto

(1)

JOSÉ SADY NETO

I 1198103490 :, 1111111111111111111111111111111111111111 )

"-- --- ._--- .---~

.: i

o

PROBLEMA DAS MESAS ADMINISTRATIVAS

NO

HOSPITAL GERÁL E

FILANTRÓPICO

NO BRASIL

são Paulo

Dissertaç~o de mestrado a ser

defen-dia na Escola de Administração de E!

presas de são Paulo da Fun~ação ~et!

(2)

t

N D

t

C E

-Dedicat~l"ia

Agradecimentos

Parte:

Introdução

ao Hospital

Filantrópico

t

CapItulo

,,/"

,

t

Cap:ltu!o

li,

..

t

11

J-Cap&tu l o

N

Introdu~ao••••••

dc •• a.~.~&~&.G.~~ •• ~ •••

m.~.4

t

Cap~tulo V

o

Hospital

no Gontext~') Hist,,;rico

""

R'

I ••• Func' .'

hS I ~ iaçce~; une

:ona

iS

"

t '

Capitulo IV -O

Hospital

corno

um

Sis"tcma ••••••••

fillloll •• II •••• " ••

28

I1 Parte:

As Santas

Casas

e os Problemas

do Hospital

na a~::ualiêI~de

Hospi~a~ M6derno ••~••

~~.c2.e.~ •• B~~~m ••

3~M53

, t '" ~ , \

Ca.p

.tu

1.0

V I - As Pr-es sce s

sc,brs as

t

Capetul0

Cap

f

tu lo

V

t

1•.•

O pr-ob ~

ema

do

Lucro" ouI) etiQ •••• r. \l '~ li •• 'l! • " '" li li! 11 1:1'••

,,81

/";;'

,.

.

Vi ll-A

lmpcrtancia

da

PP',sqtdE.a~

Um Exemp 11) •• <11"e co ~!t,. ",'U&""". 1:oIta:'I '" s,. "' •••• ti ~

~.,,8i

, t ••

Capitulo IX - O Problema do

to~tr~le da

Qua! idade

da Assvst€:ncia"'

.••••

,ti: •••••••••• ocors ••• , ••

99

Cnpftulo

XI

Apl~cação ao Hospitoisdas

"

'Tecolcas de Engenhal"ia

indus'triéii •••••

al>~"' ••

i37

Capftu!o

xu-

O Mes~rio

Atual~'"

••••

,at:II'!I!" •••• "(lI,ue"'., ••••••• "' •••••

f57

111 Parte:Adequaç~o

do Mes~rio ~ exig~ncias

~o Hospital Modernc

C

aprcu&o

{'.

X

I I 9 ,~...II i- ••••OmpC\Slçao• ,,..

d

e l~.le$~l l't'>Jmlnss''Cra';;ôva,•..J.'..! •

(3)

6.1-187

Ane.xo

551

1110 •••• /I·S.fI e lIt 111li /I • ia ••se " •••• ali 11li •• , c.••• li "• 1.90·

Fonbes Cpnsu I tadas3IlI •11a •. e li •••.•• li /I ., li •• it 11111" ••••••••• C IIR a., • tE •• /I •• /I •• li2i

4

.'

- • .1.'

.-, I

!

i 1

i

I

I

I

!

!

,-I

,

t

t

r

\

J

!

.~

,

\

j

i

-.~,

-,---:'-:-"'--_.'

-\

(4)

._."

'..~-,,....: ,".-"':':':';'

Ao Padr-e N

i

ver-s

indo

Antoni o

Cher-ubin , figura

~ .

J6der·

e

(

.Impat"

na

,\

-area

da

é:ldministráçao

hospitalar'

no

Brasil,

dina.m

i

zaqor

. . .

'sn.eirG~dtf

Hospita'rs-"ê~"]'nstTtuto

Brasileiro

'de

DesenvohdmentG

e

.'-'-~-"':""":;' '"

Pesquise Hosp

italar .•

Ao :.seuesforço e sacr

. "f ( "

i SC lOS pessoa

.

IS,

mui-to

deve

.0

de senvo.l v

i

mente,.

do parque

he.sp ita lar- bras

i

Ie

i

~o .•

-:\:.

. lO

··'c,.·.,,·.,...··~·

'..:" ._'

,,;c-: ,. --'.

~'-"~',::

(5)

", "_••~.,"••. ,~'"• ..:..._ •••' ." c

Agradec imento

A9rad~c~m(,~

~Q

nosso

i

lustre

or-

i.entador,

Prof..

Edmur-ChfereSç'Çto"

o

qt.la~',1

ape~ar

de se enco.ntrs,"

afastado

daE ••

A.EII-S.P.

- f.G.V.,

cencor-dou

em~os

cone inuer-

pr-cpor-c

icnendo seu

I Iose

auxfl

io.

Gratos

,St,)'lnCS .~ t~~os'

os p,!'()'fessores;

mas

"

-dedicar

especial

'ref~rê~ç;a

adoismui

competentes

I ~

,

,

nossa

area

- Pr-of s , 'ff!rnando

Prest~s

Motta

e

Pedro

cumpre- ."'lOS

mestres

de

Ct.~

I

rõô"

i

('J

"*

Reis

- os quais,

com as di sc ip l

ina,s

ministradas

no Curso

de Te2

ria

Superior

de AdiDinistração

e no Seminário

dê Administração

~

pr-opor-c

i

oner-eer-noe

extl"aordin~ria

"êlberturaR,na

vis~o

do

sis·t:e-·

, A ' •••

ma

-hospitalar.

Apos vinte ,e c

Ince

anos

de,

experi,encia

neSS'i:Lt~.f;l!:!,

pc, vimos agora abrir-50 diant~ de.nós uma perspoctiva

sem per:

a de poder,

nos cargos

que

ocupamos

atuédmente .

na faculdade

de

. ,

Adm

i.n

i

!3traç;o

Hosp ita I ar

(mant

i

da pe lo

I:nst ituto

de Pe$~

i

Si!

e

De~envolvimento

Hospitalar),

na

A~H.EtS.P.

e no C.B~A~H~;

dar

uma vai iosa

contribu

i

ção ~ e

I

evação

do

n

r

ve

i

de

nos~~\Ssi~dm

in

j ~,""

t~"-9dore$ Hospitat-6res

'que,' sem dúvida,

serão

os

"arql..dtet/;)slI'§

na

,

,

turais

do

sistema nacionel de saude.

.,

F in~,lmen·te, quer,emos reg

i.s~~rar

te,rnbe-t1J' os

nossos,

a9t'~a'-decimentos

ao Economista

Alcides

Casado que a

lon90 -tempo

admi'"

ramo,$, desde

o Curso de Especial

ização

em Administração

no G~H,d

o tivemos como Mestre, em

San-tos.

Queremos reg

i

~~rarque,

• ,. L ,.

a,;raves do Curso. de

Pos-Gli'a

duação e do Cur-so de

Mestrado,

nêsses. doi

si

angos enos em

que

.conc

l

u imos

vinte

e

cinco'

d i.ac ip l inas

ç

fic4Junosh~pre$si~fI€.dos

*

'\'.

com a organização

da E.A.E.S

••P.

~

f •.

C'",V. e co~ a"to.nfvel

de

seu corpo docente,

o que l ,

sem dúvida.,

~

idéif";il ()

en s l no d~!ó

Adffd-..

#li!! ~, .;.. , ,

(6)

I~

~.•..•••' .,0,. :-, '.:::•.;..-_•...

mó o nosso

afasta~nto

de

todas

as

atividadósalheias

ao

estudo,

para

'Concentraçeo

exclusiva n;ste, em regime de dez a doze

ho-. . - . f '.

res diárias de

trabalho

intelectual,'

inclusived()rrdn90s

e

feria-I ! ;'

\

adqulr

idos~'

. .

dos.

Entretanto;

sent

imo-nos

"recompensados com

osconhec imentos

.~-'

"-.--~-_..~.

-"",

,.

i I

I

(7)

. .

••• " •. '<' •• .:-•••••• "'- ••,<. ••. "",.~ •.• ~~, - "-"O>~.''''~~'~.- '_~".:S:.::.I.::_';"': :" •.•. ,,:" .- ••y,',,,.-,,!.••.•• " '~':"""""'-''''_''.:''''".;..7__

.'.

,I

I . I

PARTE:

INTRODUÇÃO

AOHOSP1TAl

fllANTR6PICO

..

'i

.

(8)

Esta

pro

ime it'a

parte

de nosso tr·aba! ho,

tem

como objet

i-VO,

o estabelecimento

das

'premissas para ~

perfeita

...

compreenSélO

do tema em exame.

V

i

sto

que,

pretendemos

abo,'dar um

dado

modê Io x:.

'

•..

deorgao

dirigente,

incumbe, previ emente,

referenciar

êste

modê

J

o

A ,

ao

genero

organizacional

em que esta

inserido.

Interessa-nos,

portanto,

traçar

o perfi

I do hospital

fi'

lantrcipico.

Malgrado guardar

esta

organi%ação

virtual

sim;1

itude"

A , • . ,

~~m

seus congeneres

governamentais

e

empresariais,'mantem,

por

outro

l ado,

idiosincrassias

de alta

reJe~ância.

A compf.een.são de.~

tas

particularidades

é

condiçeo

"sine

que "non" para a perfeita

a!!,

similação

de nosso estudo.

Procuraremos,

assim,

nesta

primeira

par-'ce, cuidar

da

o!,.

ganização

hospitalar

em geral

e do hospital

filantr~pico,

especi-f i

camente,

propore

i

onando

uma v

i

são

h

i

st~r

i

ca de su a

gêne:

se e

uni

quadro

dinâmico'

de sua real idade.

: - J

nex

i

stem pe squ

i

aas ou teor

iz,ações

a ta I

respe

i

to

no

meio c ;~nt

rf

Ice brasile

iro.

Assim.,

será

út

il

i

zada

I ar·gr3!mente..

a

bibl iog'rafia

. I

norte

americana

'sôbre

os

d~no!llin~:v1C'.5

HVt!'I:J~;tCJr''y

hos""

. peitai

Si!, mo

dê los de natureza

assaz

sim

i i

ar ao que ;. objeto

de no.~

.-so

equac

ionamento.~

Destarte:

t

No

pri

me

j

ro cap

I

tu Io, procuramos

esc

J

araceJ'

a

base

de

'dados

primários

que serve

de suporte

principal

e a naturszae

ju§,

tificativa

das

demais

fontes

utilizadas.

~

.

'.

No se9undo capitulo,

apresentamos

um

slotetlco

hist~rjco'sôbre

os hospitais

e,

ospecificament'e,

sêbr-a o

Santa

Casa.

No terceiro

capftulQ

equaciOnaz.1os

os

aspectos

func

Ic-«

e sccr-çc ",' modelo

N ,

d

i

#'o •

nais

da organizaçao

em exame,

Sé.~1

ientanQo

a

anam'C,l

suas

componentes

principaise

.

~

f

!

No quar-tocap

!tl!

I

O,

oi nosso

(; jet

I

vo r(~ ec s

onor-

o

lO§,

interna

de'

pita'

com a teoria

de sistemas,

referenciando

as

('

car·act;e

r'!st iC-EI S

'

••

f.",

i' d

(9)

1

-r-.... 7 é.Esperamos que êstes ~e9m_~'1~.~~_P~~

.IJPJ-in~\I:-~s,

A~stabe I~çam

. . '.. •. - .~... '-"- -.' r~ ,'->-t _r..._'-'o - .••.~ • "'-__ .', "...-1_~ __ .._ ~. __r0 ••• ,. >-:._ ~ __ •

um patamar

seguro

para

que ad~ntremo.s.nas

q§i!m;;aJs

par_tes

dotraba-. .;". ::..- ." .-

_.

.,..- ". .-~_.,', . "':".. ;"::... ,--.-:""- ;.... :;;::,~. -:;:.::: " :. -

-Jho,onde

i

remos cu

i

dar de nQ~sa. vj sãoodod~.scompesso

ex

i

stente*

- +',: ,. -. _..:=- -', - '~.~:- ~~"' ...::;:.;"..."- .$ .•~-:' ~- - .: •.•••:- r

entre as 50

I

uçõ.es ~~9an

i

zaq i_cm.~

i

s em uso. e a~t..

ex

i9

ê

l1c

i

as.

emergen-- 0 •• ...- ' ••••'_,~.~ ••••••• __ •__ • .~,~_. ...._. _

o • •

tes

da

real

idade

atual.

...•..••

(10)

I

1

-4-Dissertaç~o: "O problema das Mesas Administrativas no Hospital

,

:- -;'..c; ..;.,~":c, =:.=,;." :::..Gepa t"··e"

F:::iA

arrt r-op i~o no Br-e s i

1"

C~ti~o~ia~B~i:D~ssertaç~o de an~1 ise te~rico-emprri~a

-~~ ". ••••• -<li _ • , •

7~~;:C-iTp~.::~ ·~.,~SJ111plesanaI ,Ise interpretat iVã de dados

..~

~ 'muito mais f~cil corrigir

~rros que encontrar

a

verd~

de; o êrro ~ superficial e

pode ser corrigido; a verde

de reside escondida nas prg,

fundezas"Ma

(Goethe)

comuns de

~

.

(

Todos os dias, em varlos pontos do paiS,

,

alguma comunidade, reunem-se como membros

'"

individuos

de orgaos

.,

~

coleéiados respohsaveis por organizaçoes sem flns lucrativos

(i9~ejas,

clubes,

1 •••

no sp 11:.5 I 5, e t.c , ] , impregnados daquilo a que.

·se po'deriã chamar upa versao moderna do "planejamento" de Pia'"

·tão.

No

Hospit~l, tal grupo costuma ser denominádo

"Conse-~ho de Administração", "Conselho Diretor", etc. Os americanos

utilizem os t~rmos HGov~rning Board" I "80ard Df Directors" ou

.'"Board of Trustees", enquanto que os ingleses empregam nSoard

of Management" ou "Hospital Bo~~d".

Nesta categoria, pretendemos estudar especificamente,

as "Mesas Administrati~as", respons~vei~ pela ger;ncia das cha~

-'.

madas "Santas Casas de Miseric~rdia" (equivalente aos

Rvoiunta-, ) I

ry hospitais" norte-americanos ~

._---,----.

--..--1- Dad~ a extrema semelhança entr~ os "voluntary hospitais" e

,

as Santas Casas, eo nos refer ir-rnos aos or'gaos dirigentes de'

emb as as. instituições, usaremos' ind is'tirrtame.nt;e do têrmo' H'M.e

(11)

.-_ ~..•.

-5-,

.:;....••,-' .: .'- ,~:- :~..,._ -:.:.:"

-sos metodos de escol ha, a "Mesa Adm inistrat ive " exerce funç~es

d;'~~tiv'idade e~-~~~t~;T;-,,~~,c~ef~'~'id~

tipo

de 'organlzaçao, ao quaí

estivemos Iigad~~ por-

q~~;~

t~d':-~ossa vida profissional.

- '.-,'.-..~.. .-

.-Com efeito; por longos anos,tr'abalhamos com imediato

-

,,.,, .

relacionamento a um orgao desta natureza, na Santa Casa de

San-,

tos, uma das mais importantes e desenvolvidas dopais~ Junto a

--'''-~'.-

-;~ta di~eç~o, e;e~~;m~s, sucessivamente, as funç~es de

--~--'-

assisten

te'ádministrativo; adm inistrador, superi,ntertdente e consultor

hospitalar, residindo, inclusive, com nossa pr~pria famfl ia, nas

depend~ncias do hospital.

Em~ecorr~n6ia de tais cargos, exercemos uma s~~ie de

,

atividades correlatas: magisterio, mais de 100 artigos publ

ica-doa ou apresentados em congressos, assist~ncia a errcidade s

simi-. A"' IV N ,

lares,- assistencia a d ir-eçeo da Federaçao das Misericordias

Estado de ~ão Paulo (tudo como consta ~e nosso currículo em

po-, .... , ,= ~'. '- ", «

der 'da E.A.E.S.P./FGV). Neste largo perlodo, tivemos o ensejo de

.

do

mil i~a~ em prol de úma reestrutura~~o de tais ~r9~os,

mediante

p~ojetos de reforma

de

compromisso (estatutos d~ste tipo de enti

dades) eat~mesmo pela disputa eteit~rat na Federaç~o das

Mise-" , ,

2 '-

~

'-ricordias •

Per-al

e

I

amente, desempenhamos, tamb~m: fllnç~es na

Asso-ciaç~o dos Hospitais do Est~do de S~o Paulo (hospitais com fins

* .*

---

<~,""'--lucrativos) e F'ed~'~aç~odos Hospitais (federação de :tais associa

í

!

2-

Numa ai iança

de

provedores, conseguimos eleger

o

provedor da

Santa Casa de San~os para a vice~presid~nci~ da Federaç~o de'

Miseric~rdia's do Estado de são Paulo. Tal iniciativa vis~va

""implantar mudanças que inserissem estas entidades num papel

consentâneocom sua verdade ir-e pos

,i

ç~o no contexto hosp itaIar~~

" N

nacional. Entre tais ideias, dotamos a Federaçao de um secre~

t~r io 'exec~trvo--múni

dõ-'ae

conhec imento 'de adm in istração ...Toda

via, esta tentativa, acabou por terminai" em br-enc o , face, as

fortes res ist~nc ias encontradas nos 9r~upos di rigente s , No pp~

sente trabalho, ir~mos abordar longamente as causas desta re~

(12)

-6-ç~es), bem como na Associaç~ó Pau! ista de Ho spiteis , Exe r-cemos."

ainda, cargos de di r'eçãono-l PH-( Inst ituto Bras i I~

ir-o

de Desen

-••• - _--.,;,.,_ 'J""'"'._. - "-," ...-..."..-""".:=. ...--- •••...•- ...~_ .•••>_.,.. _ . •••~_.-.

volvimento e de Pescu isee Hospltalar.es), Consuitor Hospitalar na

Associaç~o dos Hospitais do Estado

de

são Pa~lo, Diretor Admini~

trati~o da faculdade de-Admin~stração Hospitalar. Estivemos, ta~

b~m, como "fe

II

ow" nu~ ch~-~pit-al"-f-ila~t-r~pico amer icano

("Harper~~-Hosp itaI" de Detro it) e na W. KsKeI IoggFoundat ion dos EE. UU.

O relato desta nossa ~-xperiência, visa evidenciar

a

be

,

se dos dados primarios que tentaremos anal isare interpretar com

o fim de aumentar o conheciment~de tal realidade e contribuir

*

para a'~oluç~o "de um problema pr~tjco", seguindo, poisv os

obje-tivos das normas de di~sertação dêste curso.

,

.,

,

A

presente anal ise ir-e apoiar-se. em material bibl iosr~

fico produzido nos EE.UU. onde os "voluntary hospitais"

desper.-.,.

tam estudos cada vez mais aprofundados, bem como,tera como ref~

rênc

i

a as tendênc ias quê se man

if'e

stem ~em nosso pa

f

s, em

v

i

rtude

- - .

.. , . . _ N

do aumento do conhecimento cientifico da administracao~

hospita-lar, ~a atuação dos ~rg~os de representaç~o doshospitai~, e das

press~es

de

~r9~~s

do

Governo e do

INPS

que ~, atualmente,

o

*

grande c~mprador_d~ ass

i

stênc

i

a hosp i

t~

Iar.

- Como na maioria d6s setores, n~ste pafs, lamentavelmen

te, nao.existem dados confi~veis.sôbre as Santas Casas. Por

OU-, ~ A

tro lado, a pesquisa a respeito e 1nexistente face a resistencia

.•.

das "Mesas", profundamente arraigadas a mental idade

de "Casa

de

--Caridade", bem cemo, receosas de mudanças que esvaziem tais car

,

90S, subtr~indo aos seus ócupantes, o poder e ~ pre~tigio de que

desfrutam.

Escapa ao nosso objetivo, sugerir panaceias

,

para o

de-sate da problem~tica da assist~ncia hospitalar. Intentamos,

t~o

somente, oferecer subsfdios p~ra a interpreta~~o de um problema?

de grave import~ncia para a sociedade brasileira. Vale sal ientar

que, no

ciaso,

do outro lado

do

aproche cientffico

est~ o

custo

em vidas humanas que o desac~rto pode produzir. E esta...

produ:in-do.

(13)

.. '.

_

....:..

__

..

-7-b ',' rl "\' ...I- ' d

Incum e,em

ultIma

analiseI

ao po_er puo.

ICO,

a~raves

e

um grupo

de

estudo

p

l

ur-Jpr-of i

ee

i

one l epluri-institu.çional,

desen-volver uma

sarda

para~ste

tipo de ~rg~o dirigente.

No entanto,

o

presente

trabalho,

pr~tende

apenas

estabe-lecer

o

pe r-f

j I

das tendências

do hosp ita

I

moaerno

.

.

e o seu

confl ito

forma

de

"

A

'"

hospitalar

de

com esta

gerenei a.

organizaçao

tornou-se

tal

modo complexa,

que e preciso dota-Ia de um orgao

,

,

.,.

•..

dirigente

ca-paz de entendê-Ia

~' ,

intrinsecam~nte,bem

como,

de

interpretar

as ne~

cessidades

da·

comunidade

e

projet~-Ias

no hospital.

Imp~e-se, port~nto,

o retraçamento

·da estrutura

da

Mesa

.

,

.

Administrativa,

adaptando-a

ao papel que lhe e requisitado

pelo

de

,

senvolvimento

da sociedade

em que esta

inserida.

A

participaç~o

dos cidad~os

em t~is diretorias

n~o

pode

\

,

N'

,

ser acoimada

de malefica.

Tal representaçao

e saudavel

e

positi~a,

pois a prestaç~o

de serviços

sociais deve atrair os membros

da

co--

,

munidada

quando esta e perfeitamente

sadia. Por outro

lado,

sua

pr-e

sen

çe,

garante

a perfe ita si nton ização com os

i

nter~sses

da

co-letividade.

No entanto,

tais formas de organizaç~o

com6 t~das

as

cong~neres,

est~o fadadas

ao estrangulamento,

na medida em que

re-cusarem

a incorporaçã-ó

do

·patrim~nio cientffico

da

administração

rac iona

I •

-Na sociedade

moderna,

cresceu tanto

a imp·ortância

do ·uma

.

,

"

nagBment"

que se tornou

sustentavel

a tese

de

que a tecnica

e

o

elemento

escasso do modo de produç~o.

No entanto,

aceitando~se

ou

n~o tal

id~ia,

uma

verdade

est~ definitivamente

e

s+ebe lec

ider ne«

- .- ., '.J...<'

nhuma orgeniiaçao

pode subsistir

sem a alocaçao

dos metodos

C1en~i

ficas de administraç~o.

No campo dos ne9~cios,

a

separaçao

entre

administraçã~

a

,

,

propriedade·j~

era materia

veiculada

em

I 941

por James Burham,

*

.num Iivro de largo

i@pacto-

nA

Revolução

dos Gerentesn~

No

campo

hospitalar

brasileiro,

alnda n~o ~fiorou.

A

assist~ncia

m~dico-hospitalar

apresenta

um

paradoxo

am

,

,

na

area fiJantropica,

esta verdade

simples

relacâo:S a .

ou

tr-e

s

er-e'

es

,_o.,: ...I-f'.C· .

Ie

n ,_

I I Ic

es ,

tecnoloRico

,

nao oróvo

-."-'

.

_

...

(14)

do, n~o ~. possfveJ

o

barateamento arbltr~~io dri-cust6

m~~1~nte

-8-a

"reduç~o da ~qualidade , Acomuh'jdade jamai'~"ace-it'arl~"~stetip()'de

solução.

'"

,

.

A pressao do usuer- Io provoca uma 'escaIada':"ecel e,.'ãd-a,na

medida em qu~ se exige cadaviz mais

e

melhor assist~ncia-isa~de.

.

,

,

O problema esta na pauta federal e ja por du es vezes ass isfimo s o

Ministro Reis Veloso pressionar pela melho.ria do "management,q

es-pec:Jfico. Numa oportunidade, peranté a comunidade 'hospitalar 'em

convençao re~1 izada em Beio Horizonte e, noutra, perante a ccrnuni

dade' cientffica em palestra nesta Escola.

A

~r~1 iferação

de

con~~

nlos do,PNTE para 'o treinamento

de

pessoal e~ecutjvo na ~rea

hos-,

pitalar, e prova mais expressiva ainda da-preocupaçã.o

governamen-tal.

,

A

comunidade, atraves

de

seus represeritantes, exige'um

hospital cientificamente administrado.

O

maior golpe n~ste

senti-do,

fói

a,e~tg~ncia oficial da contabil

idade

de custos~ c ond i

~ãc)

,

para a pe~cepção dos aumentos de preços, num esf3rço conjunto

en-tre o

CIP

e o INPS.

Nêsse' contexto, aonde se. locaI

i

zam o.e hosp itais f i I

an-tr~picos?

A

respeiifá,

vel

e lembrar o

. ,\

Freita~C~rvalho: ~A transformação do

artigo'·daDrd. ~Lourdes de

'd ·"·'d .

quaaro a aSslstencla me

1-( ,.". N , .

co-hospitalar em nosso paiS, taJves nao seja tao rapida e nem

se-,

,

.

".

,

me.lhante a dos Estados Unidos. Ela, porem, Vira, in~xoravel, e

e~

t~oi a pe~quisa, o desenvolvimento das t~cnicas rn~dico-hospitBi~

'~es, a reabil itação, tomar~o

um

novó

impulso

ou se atrofiar~o,

na

depend~ncia do que aContecer" ("Hospital Filantr~pico Qua.1 o

seu futuro?".1 Revista Paulfsta de Hospitais, Vol.XXII, n.4, abril

deI

974).

""

A

pressao compradora cinge-se cada vez mais ao INPS

có-mo grande comprador, englobando as ~antas Casas no mesmo barco

que os hospitais de fins lucrativos. _0 mito dos

i

ndiqerrt.es que as

enganava desaparece potico a pouco. Veja-seque o Estado de S~o

Paulo, atrav~s do dec. I 840 d~29.06.1

973,

reduziu a .' A .•

e x.i qe nc Ia

do atendimento de indigentes, de um t~rçopara um quinto. N~o h~

mais indigentes (tecnicamente): na cidade'~ o INPS e na Isvoura 0

(15)

1

---I

-9-'"

Igualados pela pressao compradora, hospitais com ou sem

fins lucrativos, passam a disputar no~ mesmos t~rmos. Imp~e-se,

portanto, urgentemente, ao hospital filantr~pico~ tornar-se t~o

*

,

competitivo

como

seu concorrente~

E

somente sera competitivo

quan-do reorganizar sua governança.

A

consci~ncia de t~1 necessidade ~ vital para a

sobrevi-vência do hospital filantr~pico. No entanto, tal sobrevivência não

,

'"

e questao pri veda de suas r-e.spec+ivas

I

rmandades.

O

quadro aba ixo

de

1,"971,

demonstra que, então, a rede hospitalar desta categoria,

.'

,

,

Ja superava, em nurne•..os brutos, o vo lume de leitos of ic

i

a l.s, bem

.

,

.

como, representava

56%

do total de Ie itos part icuIares do pa Is ,

TOTAL

DE HOSPITAIS ••••••••••• a ••••• g••

4

067

G

.

.

(Federais •• ~••

~.a

.

"Hospi-teis c:wernamentalsl .. ~

.

660

j'

Est~d~a i ~ ~••••• asa. u •••••••

MUnIOlp~IS, ••••••••••••••••••.

,

lParaes~atais ••••••••••••••••

142

342

132

__.44-(60

(16,27b)

r"

Hosp jota'i5- Part

i

cu

I

~res{De

.

3 407

De

final idade lucrativa

finalidade n~o" "

...

I 752

(51, 4%)

I

655

(48,6%)

_______ 4

3 407

(

I

1

.Estadual

I

Oficiai""

: -124

66

I Mun io ipa I I

a a ? • _ • •e • • • • • • • • • k·. a _ ~ • • e

23.496

84 738

Federal • m _ D • • • • • • •• • • • • •a _ « ft • S • • •

w • • • s • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • •

7 414

Paraestata I • • 2 • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

8 953

Totalde Leitos

367 522

Estes dados são fornecidos pelo

SBGE,

em

Pa

rt

ic u

iare

Sf'F

i

n s I

U

cr- at

ivos ••5 •••••••

106

242 921 c f"·' I t .

. ~ens !ns ucra IVOS

l

le

fil~n~~picos

•••••••• 135

I

967

929

(44%)

(16)

I

-10-As Mesas Adrninist~ati~a~ ~~ntinuam gerericiando esta

re-.-+ ., ~- ::.-" :..~.'-=.- ,

imenéa, com o mesm6 sist~~a de ha. duzentos anos atras, com gr~

ve s preju

f

zo s para a pre-staçãode' ser-viços que sao do

p~bl ico que não pode ficar a m~rc~ de m~todos superados.

Impõe-se a int-ervel1çãoestatal, d ireta oui

na

ir-e

t

e , de

modo a impor ~oativamente a intr6dução do profissional da admini~

tração, dos m~todos cientfficos de "ma~agement", que podem salvar

.

,.

Interesse

(17)

;1"

I

,

!c

I j

Cepftulo

11

O Hospital

nr)

éontexto':'Hist~ricº

As Origens

-

das Santas

Casas

-:'11-.! O

Hosp ital,

a

despe ito de

enfat

izar

t~cn icas

espec ie l

i-~ b

~

lU ,

zadas,

,~, . as Icamente,

uma organ

i

zaçao

que

r-eune

quadros

de d Iver-«

sas

profissões

num s~ lugar,

com o fito

de focalizar

suas

habili-dadesno

cuidado

ao paciente.

A pietora

'de equ;pamentos

sofist,icc,S

,

dos cr

i

ados pe

I

a moderna

med

i

c

i

na,

somente

podera

se."

ut

i

I

i

zada

eficienteme~te

se

êstes

quadN>s se

mantiverem

num

relacionament.o

criativo e flexfvel

entre si e com

05

pacientes.

O

car~ter

pecu

li

er-

dos

obJeti

vos

dêste tipo de organ

i

%2-ção, ai iado a circunstâncias

do seu

tortuosod~senvolvlmento

his-t~rico,

fa~em

com que"'

os

ele,Bentos

universais'

das

relações

huma-nas ~e

traduzam

ne~as

unjdades

de

forma

absolutamente

singular.

I

ncum

b

e, pOIS,

p.ara

sua compreensao,

""'1

uma ana Ise

.

d

e sua

evolução.

A Evolução2.~ Hos"Eital .Mo.s,erno

O hospital

moderno:'

oriundo

de. instituições

medievais

europ:ias

que,

malgrado

possufrem

!dêntica.,denominação

q exer-c

l em

funções

diferentes.

I

~~x

i

&'t'indo

hospedar

i

as de cunho

comere

i

a111

as or9anizações rei

i9!osas

da ~poca, criavam alojamentos para

os

viajantes

que paSSâvam pelas

suas

locai idades.

Tais

entidades,

que

recebiam

a alcunha de hospit.é!!.!.'

sofreram um longo

processo

de mutaçiioe Passaram,

tão

1090,

a ecol

her-

os desabrigados

de suas

pr~pr

i

as c

i

dadas,

dando-lhes

permenerd;emente: Q

t4)to

cjuel

hes

fôra

d l •.•

eoo açoes

t

dêsses

h~spedes

desval

idos,

estsbeleceu··siS

CI

costume

dos,

m;'dicos

locais

v

i

si t.er-em-no.s pe~'''i~dica

e sratuitamente",

a fim de aogi:ll";ar

(18)

-12-regra, portavam alguma doença crônica ou j~ estavam no fim da

vi-da. O hospital zelava tão somente para que ficassem bem

acomoda-'" ". #Ia

dos

;e;cu;iclados .. áte

o

-i-iniriente desfecho.

Evidentemente que em tais

~POCélS,

a medicina

muito

pou-co tin"'a

a

oferecer a

.seu

s pacientes.

O

locar apropriado

para

o

seu

exórcfci"o

era

o lar

do

doente,

aonde

podiam

ser

encontrados

os

necess~rios

r-ecureos

de

enfermagem,

ai

imentação

e

acomodação.

De seus

primit~~os int~itos rei igiosos,

os

hospitais

passaram logo

à

assumir a função de casa de cust~dia

para

onde

eram recolhidos os incuráveis. Em tal

calabouço,

ornado de.gener2

sa

imundfc ie,

aguardavam a

morte

sem infecta~ seus

concidadãos.

A evolução da

sociedade

e o

avanço

da

ciência m~dica

vi

eram t~ansformar gradualmente esta real idade. Os

hospitais

passa-ram a ter a função de curar seus pacientes, tendendo a

sociedade

.

'.

"

..

arelegõr

os

mcur-eve i

s aos asi los e at~ prisocs.

Os hospitais permaneceram ainda por

longo

tempo,

com a

imagem de 'ugar de

torturas

e'

morte.

Par-a

tanto,

correr-

ibu

r

a a

*

enorme

taxa

de mortal idade.

Veja-se

que em I

784,

no iiôte!

Oicu··*

de Par

i

si,

a mesma

orçava em

2.5%

per-e

os pac

ientes

e de

6

a

i

2%

*

, . A •

pare os medioos,e empregados ••Entre

estes,

no"l:;ava-S€t

que

os

r-e

s

i>

. ~" .

dentes,

fora

do hospital, 90~avam de'melhores

condiçces

de sa~de ••

O

r-e

Iec

i

onemenbo

des·ta

taxa

com

a imund

r

c ie,

ident

i

f

i

c.!

do

por

floRENCE NIGHTINGAlE

e

explicado

por PASTEUR,

levou ~

*

tran sformação do hosp

i

ta

I

num.

1oca I hab

i

t~ve

J,

.ionde

o pec.i

ente

*

estava mais seguro do

que

em seu lar.

As t~cnicas de

assGpsia

vierruntamb~m sedimentar,

cada

vez mais,

e

medicina nos

hospitais"

Seus

rituais

precisO's.~

e im

-prescindfvcis, exigiam um local adrede preparado. A

ci~ur·9iaas-s~ptica, tornou possfveJ a abertura do abdômen e de

outras

cavidf!

,.. f' o'

des, multipl icando a gama de operaçoes

pOSSlve.IS

com um

correspon

derrceto.f'

aumento rap

I

a ~

5S oImo

do instrumental

necessaf"!o..

'.

T

ornava-se

1- S ••S•.Gold'>lster,

MeDI!

"CoW'lcerniftg Hospitàt

Origins

W

f

in "The

tios

pitei in Modern Society",

Ed.by

A.G~Bachmeyer, M~D~ and

(19)

-13-,

•..

,

imposslveltransportar

este

instrumental

na classica

"maleta

ne

-"

gra •

A

enorme

sofisticação

cientffica

dos

~Itimos

cincoenta

anos, passou

a exigir

ê

fixação

do m;dico

no hospital.

Não seria

possfvel

o transporte

de aparelhagens

c~~rssimas

e ultra-moderna~

'd·

,

Ome

lco.e

que delas

devia

Bproxitllar-se.

Por outro

.lado,

cr-Lcu-sse ,

flarat

êste

profission-iil,.

a ne-:

cessidade

de receber

o seu

preparo

cientifico

dentro

de

tais

or9~

--

...,.

,

~

nizaçoes.

Nao

so

como

est,:,dante,

millS

mesmo.

no

exerCICIO

da

pro'Fi.§.

são, pois somente

em ·tal lugar, poderia

contactar,

comparar,

in-ter-ra

Iac

i

onarseus

casos

,em

c'ontato d

i

reto com os pec

i

entes

e

*

seus colegas

de

profiss~o •

. O Hospital

Moderno

como Res~~ado __

~~t~~~

Evoluc12

,

"

nar

I

a ma

i

s do

C!l.!.G

de PI

aneL~mei]to

Raç

i.smat

Na nled i.da em que a med

i

ci n a passou

aprec

i

saro de um

lo-s .

cal para onde

levar

os

pacientes,

ja ex.istia o

hos9itaJ"

Assim,

esta' organização

foi adaptada

para esta

fünção

e não

pa~a

esta'função.

Na medida em qu~ o avanço da medicina e sua

interioJ"iZ:i!

..

çãofo

i

forçando

a mudança

destas

1n51: i-tu

i

ções', ocorreu

um proce.§.

.

?

so

de a,daptação

do ho

sp

i

tal

par-e recwel'.i;) ·m.e(f.'Cina,;..

No entanto"

a.

-

-.,",

complexa

menIpu

le

çao

de

tecrdcas

administrativas

efetuada

•. opero!!,

No •••

-se sem a

menor

participaçao

do medico.

f

.

~

*

Ta

i

s

pro

i

ss

i

one

i

s foram

se

i

ntegf'ando

na

Oi4gan,

zaçao ...

sem

tomar

conhecimento

de

que

esta

:ntegração

exigia

uma

recicla-,

.'

gem profunda

do he

sp

ital

li

Mar.teve-se,po

i

s •. o med

i

co,

como

ate

o

• L. •• '.

d

I

I

d

~

momento,

como um cOhvjdaao,

um

licspeae

o

lospit~,

e

cujaaQmi-~ - ~ f ~ J # b d" d

nis,traçao

nao

participa

e a

'lua.

n

eo

e~;'ca.su OI" ,na

o.

Os Efe itos

das

R~~1~ça$

S2~.i~~de....§.r.end~0l:

te

-A

vertiginosa

sofisticação

da

medicinal

tornou

os

cus-*'

tos hospitalares

numa

ver-dede

i

r-e

c.atsf:.trofepara o coneum

i

der-,

*.

. "i' ~

Construir

ou manter

um hospital

tornou-se

rmposslve!

a

base

de

contribuiç;es

dos mocenas

tradicionmis~

A cultivada

tradiç~o

(20)

-14-vel.

Naturalmente,

t)

custo

tinha

que ser

transferido

para

o pac

i-ente.

Todavia,

em virtude

de tai~

-tradições,.

ovpovo

dificil-mente aceita

esta

transferência,

na med

i

de em que lhe parece

n,2tu

.

-ralmente

que esteja

o hospital

obrigado

a suportar

parce:a

da de~

pesa

do paciente.

Por outro

lado,

o 'Volume desta

despesa tende

a

ser

proibitivo

pelo

seu

car~ter

inesperado

e pela sua despr-cpor+

ção

com

a renda

m~dia

da

população.

No mundo inte

i

1"0,

êste

descompasso

entre

a boi

Sé-r

do c0U,

sumidor

e

o cr-e sc

imerrt o-

do custo

hospitalar,

tende

a

resolver-se

,

,

med

i

ante

o seguro

seude

por

proe-pagamento.

'No Bras

i

I,

enveredou

*

pelo seguro

sa~de

obrigatório

e monopo

l

i

z ado pelo

Es·tado que ~ o

,

.

I NPS,

mantendo

como sate

I ates

grandes

grupos

que operam com o

pe.r:.

missivo

legal

de

substituição

da

assistência

da

previdência

esta-,

tal

e

com os pequenos

grupos

de seguro

saude

privado

puro

e

sim-pies.

A '

-Na

mer

ICâ

do Norte,

surg iu com a depr-e s seo , em

,

'.

'

, ,

,.

atraves

da

chamadaw81ue

Cross

w Ja

combatida

entao

pela

I 930,

As

soei

a'~

-

,

.

,

çao Medica

Amer-l

oen

a, como foi

combatido

aqui o

pre-'pagam~l"'to

r<':.'-la A~soc~aç;o

M~dica

Brasileira.

Outra

teriáênc i·a. ~eral

constatada

e o

p J

.

n'ter'esse

,.

crescente, pelas questões

de

sa~de. Nos

EE.,UU.,

a

partir

do conh~

c

i

do nRelatório

Fl

exner-";

despertou-se

o

intef'êsse

pelo

combate

a

mol~stias

especfficas,

surgindo

dezenas

de

entidades

privadas

com

tais objetivos.

As

guerrDs

mundiais

aumentaram

o interêss

e

do pr.2,

blema,

pela

constataç~o

de

alta

porcentagem

de

recusddos

para

o

serviço mil

itar

em virtude de

defeitos que poderiam

ter

sido

~ra-.,

,

.

tados.

Sedimentou-se

na

sociedade

a

ideiado

cuidado

mediCO'

como

um direito

b~sico

e

i

ne l ien~vel

do homem. Talvez

o

melhor"

resldt~

do dêste

movimento tenhc

sido

o sUf'gimento

da

wJoint

on Hospital

Accreditation

,f,

~m 19_51 pela

ini~iativa

da

Commission

Assocjaç~o~

Amer

i

c an a

de Ho

sp

i

ta

i

5,

Col

~9

io

AmeI'"

i

cano de

C;

rurg

i

õesl'

N ,. A "N

A,'d'

~

d

T I

çao

Med

i

ca Amer-

i

Cima e tiSSOC laça0 i'rle Ic

e .•..

en

ecen se ,

a

Associa-orgân

i

S~

mo,

embora

nao tenh~

""

carater

,

o

f"leia II

exerceu

pro·unaa

f"

In· uenclsfI;' .

na elevação

dos padrões

hosp;talat'cs.a·merican:)sa

No

Br-a

s

i ],

a \~ni ...

c e

i

n

i

c

i

at

i

va aeme

J

hante

;, o sistema

de c I

í-U:;S

i

f

i

cação

do !NPS, m~

dI"

errt

e

o oua

I. ho scit . d - e.. ,.. d

(21)

cn-,

-c

i

amento e recebem

-d

;ar,;as,

de ve [or- propore

i

ona

I

ao aperfe

i

çoamen

~to de sua qual idade.

~,A

Lnda .ne ...Amér'j ce ~.do_Nor.te, o'

90vêrno

reag

i

u ~

, ~

pe lo,pós~9uer.ra com Q conhe.c

ido

H

i;

I-Burton

Act') I

crise

ge-reconhecen

--do as

necessidades

dos hospitais

locais

e

per'sseguindo

uma

eentr~

~lizaç~o

~ocontr~'e

e

determinaç~o

da

pol

ftiea

hospi~e!ar.

Os

hospitais

locais

tornaram-se

parte

ativa

de

uma

rede

nacional

de agências

de sa~de,

retendo

flexibil idade

suficiente

para, adaptar-se~s

necessidades

de

sua

espec ffica

comunidade.

Ve-remos,

em

seguidil,

as origens

das

Silntas'Casas

que

s~o

es'o~9ani-*"

zaçoes

que mais

perto

interessam

ao

nosso

tràbalho.

,'f.'

'::

,

2-

Jo

int" Comm

i

S5 iOpi

on Hosp ~taJ' Accred itat

ion J .C.H. A. e uma

eo-'-miss;o

composta

pela'

Associação

Americaná

de Hospitais,

Col~-.'

,

gio

Americano de cirurgiões,

Associação

Medica Americana e

• ,.. lA

'd .

C

d

.

d ".

f '.

SOC r açeo IÓlel ce ,ana enee

que aprova

pe roas, m

InJ

mos para

As-os

hosp ita

i

Se_,

Os hosp ita

i

s

:que não at iogem

êsses

padrões

não são

,

,

aprovados

pe l a

J

.C.H ••A. e

isto

resu Ita

em ser ios

incoven

ientes

para

o hospital

G

Com essas

sanções

Hdifusa~,r

essa

Corniss~o co!!,

seguiu

em

poucos'anosresultados

surpreendentes

na elevação do

p.adrão

dos hospitais

norte-americanos.

Dentre

as

con se quenci aa:

....

funestas

da não aprovação

pe I a

J.C"

H. A. estão

as segu

i

ntes:1

)

.jf-o

hospital

n~o

pode rec~ber

internos

e residentes;

2) os

paci-entes

recusam-se

a

inter~ar-s~

nesses

~ospitais

,

etc.

3-

lei

Federal

Americana

sôbr'efin~nciamento

para-ra:zer

face;"

na

(22)

-16--As

.-

or"l!jens

.

das Snntas

Casas

Interesse

'"

na

pesquisa

das origens de dedo tipo de ar..

ganização,

~

anal azado por STINCHCOMS

i

,

sal

ientando

que o modêlo

organizacional adotado na ,fundação, não' s~ ~determjnado

pelo.

mel

Ç)

ambiente-no

qual

foi

inserta,

como,

respectivamente,

projeta-se

nêste

sistema,

no qual produz

efeitos

relevantes ••

O .estudo das

niutaçôes

da

or'ga.n

jzaç~o,

confrontadas

com-l~

os

saltos

tecnot~~ico~

do meio

ambiente~

autoriza

a aval iaç~o das

novas

e

s

t r-ut ur-es

adotadas,

i

nd

j

cilndo-nos

focos

de

pr-ob

Iemas~ljg~

dos

ao fraco desempenho

da

unidade

produtiva,

insatisfacão da de-

~

:'

manda

social

oU

inefici;ncia administrativa do

empreendimento •

. Como

refere

CHARLES PERRO\\f2~

os

objeii

vos das _

orga!l

iza-çôes de

a.ssist;;nciahospitalé1r6-~oZ"respondem

~

demanda scc í a! ,

*

0, , , _ .•••• !' (!

condicionada

seua

proprie

estrutura,

a tecno!ogia

Olspcnive,

e

ccs!otcma

davo!üres

culturais

vi9~nte.

- -Com efeito,

t veja-se, por-

exemp l o ; que

o

i

nstrumentsil

, " N

tecno'loeico

determina

de forma

[ne

xor-evel

ri

tipo de

organizaçaoc

Inexistindo

meios d~:tp~ap~utica:ao

dQeDte'rn6nt~lj

b~hp~pital

de

ai ienados era um simp!es

calabouço

onde eram segregados

como

ind~

.

,

.

sej eve r s ,

O

,

..LÃ t' .,J.. ''';'.c

esehvc vlaa a ~erapeu Ica; es~as casas

~rans~ormam

~se

(

"

- ,

.'

.

em cl

.nicas

de cura~AI

ias

l a

ta! respeito,

JB vImos

anteriormen-,

,

tel'

que o desenvolvimento

da cirurgia

asseptiça

foi

a

principal"

- '" '

causa

da gênese

do hospit,i;,I

mode r-no , A tecno!og:a

dispón,ve!

I iml

ta e

determina

as

alterrlotiv.:::s

e

s+r-ut.ur-e

i

s .•

1-

STINCIlCOMB,

t. -

"Social S·tructut'ein

Org.:miz<ltiÔn",

in

(23)

-17-je uma

,

O crescente

avanço techologico

exige

qu~ o

hospital

se-N . ~

organ i%açao em

constante

e perpetua

rec

i

c

I

agem

a

f

im

de i~.

corporar o novo instrumental produzido no seu campo. Todavie

g

es-sa

pressão externa,

sorre

res

i

stênc

i

a

de

ca,..~ter

i

nterno ~ or9

a0

1

N . A .

zaçao •.

Os

motivos

desta

resistencia,

residem

principalmente

na

*

.'

.

",.

InerCla de seus dirisentes que resistem a modificaçao

do

·status-quo·.

Bosquejando

a

histciria

do modêlo

brasileiro,

"'Santa

Ca-sa"',encontraremos

a partir do seu modêlo primitivo,

as causas da

inadequação

de

.

suas mutações

que

..

tendem

a

ser ma

i

s ecumul at Ive

s

*

do

que

estruturai

s ,

Nêste contexto, encontraremos

o

de spr-ep ar-o de

seus ~rgãos dirigentes como efeito

de

condições

subjacentes

e ca~

sa do desacerto

de

suas administrações ••

Os pr ime

i

ros hosp ita

i

s

do

Bras

i.l , foram

r-esu

!ti.ido, ,

transplante da experiência po~tuguesa das nmiseric~rdiasR.

Em

I

543~

o'cap itão-mor

Braz Cubas,

fundava

no "porto

N

que

ser-v ~él

vila de

são

Vicente,

a

Irmandade da "Santa'Casa da Miseric';rclia-*

de

Todos

os Santos".

O

loca'

7

por

i

nf h.!ê.nc

i

a do

ncrce

'dadc:>

QO

hos-pital, e

c~pela

da Confraria, passou a chamar-se

"por-co

de

Santos

N

e

ma

i

s

tarde, "V

fi a~· de

Sant;os.

Em I 551,

D.'João 111, conf ir-mou c

-

3

·comeromisso"

da Irmandade, conferindo-lhe

os mesmos privil;gios

A ,

suas -congeneres na Metropole •.

Tais

instituições

prol

iferall'smenormemente

em

nosso

so-A h"

Io, segu

i

ndo-se

as segu

i

ntas

Santas

Casas,

conformeescorço

a

5t;,2

'rico de

ERNESTO

DE SOUZA CAMPOS4: a) Bahia

I

551ç

r'1Il.conhecida

-*

de

em

I 662; b)

Esprrit~

Santo

I 551 (segundo

F'I

ix ferreira)

ou

,

3-"Compromisso"

e o estatuto de tais Irmandades. Em anexo afinal

dêste

trabalho,

trr30screvemos

o primeiro

compr-om

i

sso da

Santa

Casa da Miseric~,..cilia

de Santos, .documento

hist~rico

de rara

preciosidade.

4-

CAMPOS', Er-ne sbo

de

Souza -

"Serrt

e Casa de M

i

ser' iCI.~rd

i:a de

San-tos,

primeiro

hospital

fundado

no Sraiil

-

Sua

origem e

Evolu-,.." I •

t

LI· J" G'

'f .'

8' • I'

I'

'.J.. ~: s«,

çao .'·nstJtu

o

IlISi;t:)t;tCO

e

eonra-'Ico JraSiielf"Oe ns-cs\,u(:o"

(24)

-18-. ~

I

595

(segundo Bas.1

io

Daemcnt),

'reconhecida

eml

605;

c)

Rio

de

Janeiro -

I 582,

reconhecida

em

!

605; d)

OI

inda -

~econhecida

em

1606;

e}

Itamarac~ -

reconhecida

em

I 611;

f)

Sergipe

-

noticia-da como do

Sec.

XVii

9)

são

Paulo - que 'consta ser enterior

a

*

. . ~

I 599;

h)

Paralba - anterior a I 701 e muitas outras de menor

Im-,

,..

portanc!all

A

Miseric~rdia

de

Lisboa foi ,criada pela Resente'Qa.le2

nor,

em

I

498,

enquanto seu

.

Irmao, Rei

•...

O.Manoel

ia a Espenha re •.

"'

clamar direitos da Casa

de

Avis.Havia,ainda,

em

Lisboa,

o

Hospi.

tal de Todos

os

Santos, fundado

em

I

429 por D.João

11. Assim,

*

destas

duas

entidades,

Braz

Cubas

foi

buscar

o

nome

para

a

l!l

mi-seric~rdia

criada

em

solo brasileiro.

,

Em fins do Sec.XV, Portugal era ainda territoC"io dos

*

Nhospitais"rnedievais

a

que

j~

nos referimos.

Nesta

~poca,

o

clia-mado "'Prfncipe Perfeito", o sanguinário

o.João

Ih

que

assássinarum

boa

par-ee de rnobr-e

aa de

sua

côrte;

su.rge

como

um reformador

da

*

,

'.

•...

saude publ

.ca,

propugnando

pela

concentraçao

dos

hospitais,

reor.1.

entando~os,

timidamente,

para

a prat'. Icaa d C\U'éI..•

*

VIII

~a ') n91

aterra,

êste monarca

procurou

!'cetir-ara

pr-of

issão

rlli

dica

das mãos

da Igr€ja e'

a~otir

o sistema

de hospitais

monast~

_

rios. Tedavia, empreendeu

tal

tarefa mediante negociações,

obten-do de

SISTO

IV,

uma

baila

que

o

autorizava

a

i"eunir

:Vem

amplo

e 50

Iene

hospital

dos

pobres"

todos os

est;;.;belecientos

cujos prover. _

tos

não uJJtrapassavam

trezentos

f Jor- ios de

ouro.

Ma

i

s

t~rde,

obte-ve um "breobte-ve" de INOCtNC IO VIII. O monarca não teobte-ve

'temp,,-

de

co!!..

cluir

~ste hospital,

deixando

sua

prossecução

aIO

sucessor

e

cu-nhado

D.Manoel

no

Venturoso",

conforme

reza 'em seu testamento:

'*

"lt~n: ..

.eor9.ue _I!!ir~tensão

h~rnandar

razer pelo amor de Deus h!Jm

!!pr~

;~~J..

em li

sboa, da

advoce.~_o _~~_!!:dosl0s...!!.anto~

p~!:!_r;:..~~i2

.meu

spretal,

e corporal

dos

pobres

e_~1!f~~~~~~~~~

s~tü

'ia

da~..-:'le

i

ra que:

he

começado

e a ~"yernanca

s=._f.ê..~

G~.-2.~F.~~~

cer:_ b~a.?~

test~!nent~J.r:.?2._.2...~.

gue ;~_~.!_.Jl~~.2-.!!!.i"Ü~.

Ol~

ilOS segu isse

-2..

rC9}r..:2.nto 9U!~1 em f I

'.?.!'~~IiI'..

(Er'nesto de

(25)

-19-Corno se nota,

as Misericórdias

não foram

invenção

por-tUgUeSBe

O reglmento

de Florença,

mandado

copiar

por D~ Jo~o

",

era

o da

Irmandade

fl(u"entina,

existente

desde

I 350.

O

modêl

o

chegou

a

Portugal

pe

I

o

profundo. intercâmb

i

o cr-i

ado

pe

I

a

Carta

de

Afonso

II

J,

de 04 de ebr-

i

I de I

338,

cr-

i

ando

largas r!\'llgaI

i

as

aos

cidad;os

daquela

naç~o

em solo portugu~s.

Embora

o referido

"hospitaln

5

não fôsse

uma

Misericó~

.'

~

dia,

seu

regimento

seguia

o

modelo

florentino..

A

Ir-mándade

,

.

.'

criada

por Da. leonor,

a miseric~rdia

de Lisboa,

J~

trazi&,

em

seu compromisso,

trechos

traduzidos

do regimento

de

Florença •.

R,,!

BELO DA SILVA

e

MAGALHÃES BASTOS,

em suas

obras,

pro-cedência

desta

assertiva

quanto

~s origens

destas

instituições.

No entanto,fo

ino

so I o luz

itano

que

est.ss

i

nst

itui-ções

pro

J

i

f'er-er-em, vi ndo a

estender-se

nas co,

ôn

i

as a,

COIt:

v

i

90-roso

impulso,

no

Brasilc

As

""Mesas Adm

in

i

strat

iYa~

dc.stas

ent idades,

eraill

cona-titufdas

de 13 membr-o

s,

do~ quais era

escolhido

um Proví,!l.dc:r'~

ser.

' \.. ",.,,-,

-do

todos

eleitos

por

seus

confrades

na cepe

le

da

Irmandade,

6m~-Gimente,

no

dia 02 de Julho, data de Santa

Isabel.

sue p5d~oc~ra.

Provedor

e

oficiais,

reunfam-se

duas

vezes

por

semana,

. ~ . ..

para,nfazer

consélh'o" despachar

petição

de pobres

e tratar

do

11

vramento

dêstes e di str

i

bu

i,..

esmo I

as aos mendi

90S.

que

aparecí:s~

sem" •

Nos

outros d ias,

levavam

esmolas.

..

as

1I1casas dos

doentes,

.

...

~os pobres

envergonhados,

e cadeia e aos hcspitaisNo

A

comida

fornecida

aos

presos

era

s~jestiva,

consistindo

de uma

posta

de

carne

e meia canada

de vinho

aos domingos

"que

Ines

abaste ate

,.

quarta

feira

e me.ia

canscia

de vinho

e pão na quarta

fe.ira,

que

,

J

he s

ebeste

ate dom

i

ngo-:,r.

Ta

i

s mãser ic~rd ias tinham os segu intcs c\bjct Ivo s esp

i-I'ituais:

â)

o ensino

ci-istão;. b) o aconselhamento

rei igioso;

c}-.•. d

.

A •

d)

f

't L

a adminístraçao

a penitencIai

o cons~

o aos penf en1;es;

'---

..

_._~----5-

falamos~

ainda,

de hospital

no sentido

Medieval.

Imagem

tabi I idade, enquadramento inadequado a aferiçao de uma entidade *

Referências

Documentos relacionados

Mova a alavanca de acionamento para frente para elevação e depois para traz para descida do garfo certificando se o mesmo encontrasse normal.. Depois desta inspeção, se não

Equipamentos de emergência imediatamente acessíveis, com instruções de utilização. Assegurar-se que os lava- olhos e os chuveiros de segurança estejam próximos ao local de

Tal será possível através do fornecimento de evidências de que a relação entre educação inclusiva e inclusão social é pertinente para a qualidade dos recursos de

A prova do ENADE/2011, aplicada aos estudantes da Área de Tecnologia em Redes de Computadores, com duração total de 4 horas, apresentou questões discursivas e de múltipla

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

Apothéloz (2003) também aponta concepção semelhante ao afirmar que a anáfora associativa é constituída, em geral, por sintagmas nominais definidos dotados de certa

A abertura de inscrições para o Processo Seletivo de provas e títulos para contratação e/ou formação de cadastro de reserva para PROFESSORES DE ENSINO SUPERIOR