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Orientação pré-operatória a pacientes com catarata e indicação de cirurgia ambulatorial: relato de experiência.

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Academic year: 2017

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ORIENTAÇÃO PRÉ-OPERA TÓRIAA PACIENTES COM CATARATA E INDICAÇÃO DE CIRURGIAAMBUA TORIAL - RELATO DE EXPERIÊNCIA*

Ana Maria Cárnio1 Fernanda A. Cintra2 Jane Alice G. TonussP

RESUMO: Os pacientes om indiação de cirugia ambulatorial neesitam de oientação pé� oatóia. O etdo deeve um pgama de oientação é-oetóia a paientes om tata e indiaão de ciugia ambulatorial em um hospital de ensino. Utiliza omo métdo a oientaão sistematizada, or meio de euniõesom 1 5 pacientes ada eseusaompanhantes. Tem omo ojetivs, poiciaraos pacientes uma ompeenão e a taata, oientá-losoe os cudados ei-oeatóris, ossibilitaruma avaliaão de enfemagem e ontibuir para a duãodo númeo de abtenções e susenãode irugias. As autoras analisam as peoupações expreas pelos paientes em elaão à ctaata, poedimento cirúgio e uidados ó-oeatórios. Apontam s limitaões enontadas e onduem que o pgama é elevante aa a aticiação ma is eftiva do paiente e sua adesão aotatamento.

UNITERMOS: Extaãode Cataata - Cuidados Pré-oeatórios- Ciugia Ambulatorial ­ Hospitais Universitários

1 .

INTRODUÇÃO

A visão representa um dos sentidos de maior relevância na interação do homem om as pesso­ as e meio ambiente. Na complexa função visual, a tanspaência das estruturas oculares, no trajeto da luz, é fundamental para a otenção de uma oa acuidade visual (AV). Qualqueropacidade ou alte­ ração neste trajeto determina a queda da AV.

Estima-se que em nosso país, aproximada­ mente 1 % da população seja deficiente visual, sendo que, as principais causas de cegueira são atribuídas aos vícios de refração não corrigidos e à catarata. A detecção precoce e o tratamento destes dois problemas permitem a recuperação total do indivíduo(5).

A catarata pode serdefinida como uma opaci­ dade do cristalino, que consiste numa lente biconvexa, semisólida, avascular equase na sua totalidade, transparente. O cristalino focaliza os raios luminosos na retina. Contudo, na presença de qualquer opacidade que impeça ou dificulte a

passagem da luz, ste foo fica ejudiado, diminuin­ dO, asim, a AV1,6).

Segundo AA JOSÉ et ai. (5) 2% da popula­ ção brasileira de 50 anos são cegos por catarata, associada, ou não, a outra patologia ocular, e 1 % dos potadores de catarata tem indicação cirúrgi­ ca.

Para a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚ­ DE(7) a catarata do tipo senil é a mais comun e representa, aproximadamente, 85% das catara­ tas. Este dado revela a prevalência desta afecção entre idosos, os quais, limitados pelas incapaci­ dades e dependentes da família no cuidado à saúde, sofrem com a diminuição da AV. Além disso, a passividade com que indivíduos de baixo nível sócio-econômico enaram estes problemas, contribui para agravar o quadro. FRIEDANER 3) considera que um fator signifiativo a serconside­ rado na perda da visão causada pela idade, é a admissão desta peda como um aspeto 'nomal'' do proceso de envelhecimento e que muito pouco pode erfeito.

Trabalho apresentado no 5° Congresso Brasileiro de Enfermagem, Olinda, Recife -1 993 e no X X Congesso Panamericano de Otalmologia, Q uito, Equador - 1 995.

Enfermeira. Diretora do Seviço de Enfermagem dos Ambulatórios do Hospital de Clinicas-UN ICAMP.

Enfermeira. Professora Assistente do Curso de Graduaçêo em Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP. Enfermeira. Responsável pelo Ambul�tório de Otalmologia do Hospital de Clinicas - UNICAMP.

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o atociúgicoosile, a o paiete, numdos momentos mas is no sotaêutio, te­ do m vita o mdododnheidoedaantesia, a sua omledade e o

o

o ineete a qualquer dimeto dta ntuza.

s ciugias otalmolgias, b o ponto de vi$a c-ocial, detaa-e de outas eeialda­ des, to ela ntãciada o no elionaeto dooemomoamietemquevve,quoorua elevAnia na imagem do o, undamental aa a manutenção da integrdade fsia e lga.

Em algunseviosdeade, aJlametens hospitais de ensino, o enfemeio ealiza visitas

é-. otóias, cua�eava mtdogia

minimzarossque om quia éde­ ado e leva à hietenão ateial sitêmia, além de otribuir para a susensão da ciugia. A visita pré­ oeatóia, nas ciugias ambulatoiais, toma-se me­ nos viável, uma vez qu o paciente não permanee hotalizdo.

A oietaão oetóia é deada e ga­ de impotAncia paa a colaoração do paciete no erído peri-opeatório. GRUENDMANN(4), disor-. edo obe gruos de paientes que serão ubmti­ dosa irugia, conidea que é enéfia a eunião de ivídusque eneaão stuaesque lhes auam mdo, levalo-e em onta que eles não e sentião . sós. Paa a autora, a oientação em guo apreenta

. vantagens em elaão à individual , pois através da tadedéiseajuda mtua, osieteseda�m om maiorfacilidade e são apazes de se expressar a de u diago e igia , otelotamém, aoio dos otros pofisionais e técnicos.

No Hospital das Clínias (HC) da Univedade Etadual deCampinasUNICAMP), Campinas, ão Paulo, as igiasde tata são, em ua maiia, em nível amultoial.

niialmente, os pacientes com indicação de ciugia de ataata, aós a consúlta otalmolgica, eram, encaminhados à uma auxiliar de enferma­ gem para o agendamento da irugia e orientação quanto ao jejum e ao horáriode comparecimento ao hospital .. .

-Obsevou-se, contudo, que o número de astenções e suspensão das cirugias de catarata ambulatoriais permanecia elevado. As absten­ ções, nem sempre j ustificadas, ocoriam devido à falta d e transporte ou d e aco mpanhante, descompensação clínica do paciente e outras intercorrências. As suspens6es, por sua vez, eram motivadas, em sua maioria, pelo aumento da pressao aterial sitêmia , ocasiondo por

altera-ções no etado emcional do paciete, ou etavam relacionadas ao uso incorreto da medicação hipotensiva. Outros motivos etavam associados à falta de apresentação dos resultados dos exa-· mes . laboratoriais (hemograma e glicemia) e eletrocadiograma (ECG) , solicitados na consulta otalmológica. A dosagem de glicemia, acima dos limites da normalidade, consistia também num imotante fator para a s�pensão do pocedimen­ to cirúgico.

Frente a este quadro, elaboramos um progra­ ma de orientação pré-operatória aos pacientes otadores de catarata com indicação cirúgica ambulatorial. Este programa se propõe a:

- propiciar aos pacientes uma compreensão básica sobre a catarata e o procedimento Ciúrgico, visando a adesão ao tatamento.

- orientar os pacientes e acompanhantes sobre os cuidados peri-operatórios, com o intuito de evitar possíveis intercorrências e complicações cirúgicas.

- posibilitaruma avaliação de enfermagem

aos pacientes. .

- contribuir paa réduzir o número de absten­ ções e suspensão de cirurgias de atarata ambulatoriais.

2 .

DESENVOLVIMENTO .

As autoras vêm realizando este trabalho no ambulatóio de Otalmologia do HC da UN ICAMP dede março de 1 992.

Os pacientes, após a consulta otalmológica na qual foi indicada a cirurgia de catarata em nível ambulatorial, são solicitados a providenciar os exames laboratoriais anteriormente menciona­ dos, o ECG acompanhado de laudo médico e uma avaliação clínica pré-operatória , devendo trazê­ los na eunião do Gupo de Orietaão

Pé-Opera-. tória. Esta denominação foi necessária para faci­ litaro egisto dete pgrama de oientação no HC da UN ICAMP. Para as reuniões também é solici" tado aos pacientes a presença d� um acompa­ nhante, a fim de facil itar a compreensão das oientações.

Devido à grande demanda de cirugias, são realizadas três reuniões, semanalmente. Os gru­ so ontituídos de quinze ciente/ala e eus manhats. s entes atiiam de uma e­ nião, aens. Cntdo, a na é sda p­ quisito aa o agedamento da igia ooa.

(3)

pesão aterial sitêmia, são veifiados os esulta­ dos dos exames laoratoiais e da avaliação clínio­ adiolgia p-oeatóia, anteiomente olitados. Etes dados são gitados ela enfemeira no pon­ tuáiodo paciente, aompanhados de oevações de enfemgem elevates paa o pdientociugio. Emguida, s aietese aomanhantes patciam

da eunião diigida por uma das autoras.

As reuniões são desenvolvidas de forma siste­ mátia, sofendo equenas alterações conforme a característica de cada gupo. Entretanto, procura­ se abordar todo o seu conteúdo, previamente etabelecido pelas autoras. Para facilitar a patici­ pação, os pacientes são identificados por meio de um crachá e, durante a reunião, permanecem numa sala, sentados e formando um semicírculo; a enfermeira posiciona-se em frente a eles.

Inicialmente, a enfermeira apresenta-se, agra­ decendo a presença de todos e justificando o motivo da eunião.Aseguir, solicita aos acientes que relatem o conhecimento que têm sobre a ataata. Os pacientes, submetidos ou não à cirurgia, atribuem à catarata os seguintes conceitos: " ... uma fumacinha que cobre a menina do olho", " .. . uma pelezinha que vai crescendo no olho", ou ainda, " . . . um calo que vai crescendo dento do olho e tampando a visão". Esta semelhança de informa­ ção evela o escasso conhecimento que possuem sobre seus problemas de saúde, o que, por sua vez, contribui para a tomada de decisões, nem sempre corretas, no processo saúde-doença.

Em algumas reuniões, os pacientes são ques­ tionados sobre as alterações ocorridas em suas atividades diáias como decorrência da baixa AV. Dentre os relatos detacamos os seguintes: " . . . om a catarata ica dificl reconhecer as pessoas", " .. . eu gosto muito de ler e depois que apareceu a catarata tive que parai", " .. . eu parei de vender oupa na feira porque não conseguia mais enxer­ garo valor do cheque ou do dinheiro", " .. . tem hora que choro porque quero lavar uma vaslha e não posso" e " .. . não enxergo o letreiro do ônibus e reciso pedir pra alguém ler para mim".

A seguir, a enfermeira, com o auxílio de um olho anatõmico, identifica a catarata chamando a atenção para asua fomação e tratamento cirúgio. Espera-se, desa foma, ontiuir paa desmitifiar algunsonceitosque muitas esoas eroneamente, atibuem à taata e seu tratamento. Oseva-e, or exemplo, que váios pacientes referem que jáflZeam uso de col írios caseiros para etacionar a catarata. Outos, incluido alguns já opeados, aceditam que o

olho é emovdo duante a ciugia. Osseguintes o­ mentáios ilutam etas idéias: " ... estaa nosa e com medo de que na cirurgia fosse tirado o olho. " .. . cheguei a colocar remédio caseio': " .. . pensei que tirasse o olho, mas ia operar porque queia en".

Feitas estas considerações, a enfermeira orienta-os a reseito do procedimento peri-opera­ tório, enfatizando os cuidados necessários duran­ te o período pós-cirurgia, uma vez que, este será realizado fora do ambiente hospitalar. As informa­ ções dadas estão contidas num impresso que, ao término da reunião, é entregue aos pacientes (Anexo).

Posteriomente, solicita-se um voluntário den­ tre o grupo de pacientes, para se fazer uma demonstração quanto a instilação de colírios, limpeza ocular e colocação de oclusor otálmico. Ao final da reunião, os pacientes são encami­ nhados para o agendamento da cirurgia proosta. Aqueles que apresentam descompensação clíni­ ca e/ou exames clínicos incompletos, recebem da enfermeira uma orientação individualizada. Os problemas mais comuns estão relacionados ao aumento da glicemia e dos níveis da pressão aterial sistêmica.

No deorrer das reuniões, muitas dificuldades são expressas pelos paciente e acompanhantes. Dentre elas, destacam-se: os cuidados pé e pós­ operatórios, medo da anestesia e da dor, além do interese em conheceros fatores desencadeantes da catarata.

3. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Desde a implantação deste programa, as autoras têm obtido alguns resultados positivos. Em relação às orientações, percebe-se, ao final das reuniões, entusiasmo entre os pacientes, manifestado através das seguintes falas: " .. . foi muito bom, animou mais a gente': " .. . foi muito tranqu/izante", "estou mais esclarecida". Alguns pacientes já operados de catarata de um olho e que não paticipaam anteriormente deste proga­ ma, elatam que, se tivesem eebido etas orienta­ ções na oasião da primeira cirurgia, estaiam mais tanqüiloseteiamsio maisateloosem elção aos cuidados ó-opeatóios.

Além disso, obseva-se uma redução no núme­ ro de infecções e traumas pós-operatórios, bem como de abstenções na data da cirugia e nos retornos ao ambulatóio de Otalmologia.

(4)

rando-se algumas diiculdades encontadas para a obtenção de informações que possibilitassem uma análie etatístia, não dispomos, até o resente mo­

mento,dedadosque ompovem as i mas aima

mencionadas. Tdavia, elas fundamentam-e na o­ sevaçãodiáia eemdeoimentosdeváriosotalmol­ gitas;que onsideam etetabalho de gande impor­ tância para o prognóstico, tendo em vita o conheci­ mento adquirido pelos pacientes e sua adesão ao tatamento. Em deorrência d isto, médicos de outas su-escialidadesomoglauoma, etina eetabi­

mo, têm olicitado a implantação dete

g

ama paa

pacientesque serão submetidos às respetivas cirur­ giasambulatoiais.

O comparecimento à reunião, ocorrendo ape­ nas numa única data, é considerado pelas autoras como uma limitação à paticipação dos pacientes no programa, uma vez que isto requer o desloca­ mento dos doentes e · �eus acompaniantes, o que, por sua vez, implica,em despesas jnanceiras e disponibilidade de tempo. Muitos deles peten­ cem à classe média-baixa e dependem do trans­ pote fornecido pelo serviço público de saúde da cidade de procedência.

A maioria dos pacientes é idosa e encontra­ se na faixa etária superior a sessenta anos. Muitos, além de apresentarem baixa AV e neces­ sitarem de auxílio para a deambulação, têm ainda limitações físicas que dificultam sua permanência na reunião. Por outro lado, acreditamos que a presença daqueles mais idosos e com visão bastante comprometida, é relevante para que se sintam envolvidos e paticipantes do processo terapêUtico. A idade avançada, ao contrário do que muitos crêem , não deve impedir ao idoso a aqui­ sição de conhecimento sobre sua saúde e doen­ ça.

De maneira geral, as reuniões têm duração de uma hora e trinta minutos. Este tempo nem sempre é suiciente para abordaro onteúdo pré­ estabelecido e possibilitar a paticipação de to­ dos. COCCO(2) , analisando a prática educativa do enfermeiro em saúde coletiva considera que, "a palicipação da cientela é mais efeiva e cria vínculos com poissionais e com a instituição, quando é permitido que fale espontaneamente, que palicipe dos grupos, mesmo dento de con­ teúdos pogamáticos ré-deteminados". Em nos­ so trabalho procuramos incentivar a paticipação dos pacientes. Entretanto, notamos que ela é feita de forma natural e, com maior frequência, entre

aquelesquetêm algumaescolaridadee etenem a uma daeocial mais elevada. COCC(2) evela que na repesentaão dos usuáios dos guos etudados

"o conhecimento, o saber, dito cientico, é do proissional, a cientela nada sabe". Segundo a

autoa, exite nodicusodaclientela "umnoohIJ­

cimento, seja pela idade jovem, seja pela condi­ ção de classe subaltena que não lhe permite ter cesso a um conhecimento teórico sobre saúde". No pogramaquedesenvolvemos, além da ondi­ çãode clase média-baixa, a maioria dos pacientes, cmo diemos anteiomente, é ida. Numaila­ de aitalita que pivilegia o jovem orsua capacida­ dede prdução, o idoso é magi nalizdo devido a suas limtaóesfísiasesói-eonõmias. Adiminuiãoda AVcontribui paa agravarestequado, otoqueeles setonam dependentesdafamília, inclusive no uid­ doàade. Nodeoerdaseunies, muitos lamentam a quda ou peda da visão afirmando que "noo sur­ tam mais depender de outras pessoas" para o axílio nasativddesdiáis. tadepedênia ae impulsioná-los à cirurgia de atarata. Acrditamque, com o etaelecimentoda visão, osam reueara independênia compomtida elo problema ocular.

Os gupos, como dissemos, são constituídos de quinze paciente/ada e seus acompanhantes, o que repenta um númeoelevadode ssoas paaquese dê uma efetiva atiipaão de tdos. Um únioenon­ to om as enfemeias não emite a compeensão de tdasasinfomaõesdadas, eetanto, neleéosen­ tido, aos paientes e aompanhantes, faze r egu ntas e esclaeerdúvidas, oque paeceerquae imossí­ vel numa consulta mdia.

Apesar destas liiitações, as autoras conside­ ram que a presença dos pacientes neste progra­ ma é signifiativa, pela possibilidade de se realizar uma avaliação de enfermagem. Vale ressaltar, que muitos pacientes desconhecem que são di­ abéticos, cardiopatas e hipetensos, até serem eaminadosdiniamente, orum mdio, na avaliaão pré-operatória. Na data da reunião, as enfemeiras enfatzam a imtânia da adesão aotatamentoclíni­ co e oientam quanto ao ontrole da gliemia, hieten­ são ateial sitêmia e outos uidadosque se fZeem ncesáios.

(5)

ABSTRACT: The study describes the nusing care of patients with cataract before they are submittedto ambultoy sugey. The pocedue involvesa sytematicoientation pogramwhih is eing develoed bythe authos, in goupswith 1 5 patients each. The objetivesae:to provide tehnial dvie on ataat, to intutthe patientsasto nusing oientation ae, to enable a nuring evaluation ofthese patients and to help educing the numberof absent patie nts and cancelled sugeies. Theauthos analzethe atients' conemswiththeirocularproblem, theirsugey and pot-opeative are. The limitationswere pointed, out, onclding that de progam is elevantfor the patientwith a more efetive paticipation and adhesionto thetreatment.

KEWORDS: Catarat etation - preopeative are -Ambulatoy sugery- Hospitais, univesity

REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS

1 - BOYD-MONK, H . , STEINMETZ 111, C.G. Nusing care ofthe eye. Los Altos, Appleton & lange, 1 987. cap. 1 5, p.237-49: The lens.

2 - COCCO, M.I.M. A ideoloia do enfemeiro: prática educativa em saúde coletiva, Campinas, 1 991 , 1 60p. Dissetação (Mestrado). Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1 991 .

3-F R I E D LAN D E R , E . Vision y envejec i m iento: una preOcupación creciente. Salud Publica Ocular, v.O, n.O, p.1 7-20,1 990.

4 - GRUENDMAN N , B. Preoperative group sessions, pat of nursing processo AORN J . , v.26, n.2, p. 257-62, 1 977

5 -ARA JOSÉ, N . et aI. Projeto Sighist. Manual de proce­ dimentos, 1 991 .

6 - N EWELL, F.W. Otamo/oia: principios y conceptos. 4 ed.

Londres: C.V. Mosby Company, 1 981 . cap. 1 9, p.381 -99: Cristalino.

7 - ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE A SALUD. Estrategas

paa la prevenclon dela ceguera en programas

. nacionales. Ginebra, 1 984.

;ncaminhado para publicação em 1 2/1 0/94. Aprovado para publicação em 1 /2/95.

(6)

ANEXO

CUIDADOS EM RELA'ÃO ACIRURGIA DE CATARATA DISCIPLlNA DE OFTALMOLOGIA - FCM - UNICAMP.

CUIDADOS ANTES DA CIRURGIA

1 . Providenciar estadia próxima a Campinas

p

ara o pós-oeratório, o qual deve durar, aproximadamente,

30 dias, além de controles com

2

ou 3 meses após a cirurgia.

2.

Providenciar acompanhante e condução para o dia da cirurgia.

3. Não fumar na semana anterior e após a cirurgia.

4. Tratar gripes e resfriados, desde o início, para evitar tosse durante e após a cirurgia.

5. Evitar uso de bebidas alcoólicas nos dias que antecedem, e também durante e após a fase de cicatrização da cirurgia.

6. Fazerexames laoratoiais e clínico com algumas semanasde antecedência, para epeti-los ou tatar em tempo algum problema detectado. Os exames pré-operatórios serão aceitos por 4 meses para cirurgia com anestesia local, e por

2

meses para cirurgia com a anestesia geral.

7. Tomar os remédios como de costume e comunicar ao médico que vai operá-lo os nomes destes mediamentos.

8. Na noite anterior não deixe de tomar medicamentos relaxantes ou para domir, se fizer uso rotineiro.

9. Caso não possa comparecer, favor avisa r com antecedência ( pelo telefone 39-7936). A falta de aviso com antecedência implicará no aumento do prazo de marcação da próxima cirurgia.

CUIDADOS NO DIA DA CIRURGIA

1 . Tomar banho e lavar bem a cabeça, sobrancelhas, etc. Os homens devem fazer a barba.

2.

Não usar maquilagens, nem cremes.

3. Não usar jóias ou bijouterias (relógios, aliança, brinco, etc.).

4. Não usar roupa que necessite ser retirada pela cabeça.

5. Não usar sapato de salto alto.

6. Ficar em jejun somente 3 horas antes da cirurgia.

7. Não esquecer de tomar a medicação habitual (caso faça uso).

8. Comparecer ao hospital 1 (uma) hora antes da cirurgia, com um acompanhete. 9. Trazer os resultados dos exames solicitados.

CUIDADOS APÓS A CIRURGIA.

1 . Repouso relativo no primeiro dia. Pode sentar-se para as refeições e ir ao banheiro.

2.

A alimentação deverá Ser leve (sopa, leite, frutas, etc.) no dia da cirurgia. Aós o primeiro dia, poderá

alimentar-se como de costume.

3. Proteger o olho na hora do banho (1 0 dias) .

(7)

4 .. Não remover o curativo no dia da cirugia.

5. Trocar o curativo diariamente, colocá-lo à noite por 1 O dias,

6. Fazer a limpeza do olho, sem apetá;lo, usando água fria (anteriormente fevida) .

7. 'Usar os col írios nos horários recomendados na receita médica ( a patir do dia seguinte da cirugia)

colocando uma gota de cada, com intevalo de 5 a 1 0 minutos, quando coinidir o horário. Conitnuar com a medicação habitural, salvo orientação específica.

8. Evitartaumas.

9. Tomar cuidado com : crianças, tapetes pequenos, animais domésticos e escadas.

1 0. Não fazer esforços físicos ou abaixar a cabeça (inclusive para amarar os sapatos, apanhar objetos no cMo, etc) durante 1 mês.

1 1 . Não fazer força para vomitar e/ou evacuar. 1 2. Não coçar o olho operado.

1 3. Não cozinhar, não regar plantas, principalmente aquelas que estejam no alto (1 5 dias ou mais) . 1 4. Não dormir do lado operado (2 semanas) �

1 5. Não lavar a cabeça ( 1 semana).

16. Não andar de carro sem o cinto de segurança. 1 7. Não maquiar-se, nem usar cremes ou loção (1 mês). 1 8. Não tingir o cabelo (1 mês) .

1 9. Não carregar peso (1 mês) . 20. Não dirigir {2 meses).

21 . Não praticar espotes (natação, futebol, etc. 2 meses). 22. Abstenção sexual (30 dias ou mais) .

23. Não faltar aos retornos marcados.

24. Em caso de algum problema, procurar o hospital , independente dodia ou hora. Após as 1 9:00 horas e aos sábados, domingos e feriados ir ao Pronto Socoro do Hospital das Clrnicas - UNICAMP, que atende por 24 horas.

Referências

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