ANALGESIA PERIDURAL DOMICILIAR: ATUACAo DA ENFERMEIRA*
Cibele Anducioli de Mattos Pimena**.
Cristiane Lemos Fkuda*"
RESUMO:
0 tratamento domiciliar da dor crOn ica com sistemas peidu rais, e u n metodo que a i nda merece estudos q u e avaliem sua efetividade , complicayOes e custos na realidade nacional. Relata-se a experiencia de elaboracAo de un pograma edu a tivo visando i nstruir pacientes e familiares de un ambulat6rio de dor para 0 a utocui dado. Apresenta-se tambem estudo de seguimento de 27 pacientes (1 7 com dor de oigem oncol6gica e 10 com dor crOnica nAo oncol6gica) onde se avaliou os risos e beneficios da analgesia com cat�ter peridural. Oiscute-se ainda 0 papel educativo, de acompanhamento da resposta terapeutica , deteccao e prevenyao de complicayoes do enfermeiro .ABSTRACT:
Chronic pai n relief with epidural systems i s a therapy that still requ i es esearches to evaluate its efectivity, complications and costs in our reality. I n oder to pepare the patients and family to self-care, .we elaborated an educative program that is presented hee. We had studied 27 patients (1 7 with oncological pai n a nd 1 9 with chronic pain non oncological) and evaluated the isks and benefts with this thera py. We d iscuss a lso the role of the nurse in the aspects of education , assessment of thera peutic answes and prevention of complications.UNITERMOS:
Oor - CAncer - Analgesia Peidural1 .
CONSIDERACOES PRELIMINARES
voso cenal.
0opiaceo colocado no espa�o eidal
dfunde-se ataves de dua-mater paa 0 liquor e liga
se a receptores moinicos existentes o coo dorsal
da medula, produzindo aalgesia sem bloqueio mo
tor, que varia de 8 a
24 ,
no caso da moina. A dose
ideal e a menor possivel que controla a dor, e aaves
de un esquema de avalia�ao eri6dica, e ajusada de
acordo com 0 alivio obtido e apaecimeto de efeitos
colaterais{7,
10, 14, 1 5).A nalgesia peridurl domicilir aa 0 conrole
a dor cronica, principalmente de oigem maligna, foi
desevolvida no ial da decada de
70( 1 )e ode estar
indicada quando 30 foi ossivel 0 alivio com dogs
or via oal. As vantagens dessa via, compaada
assistemicas, e que s doses ecessarias pa analgesia
sao muito menoes, resultado em meos efeitos co
laeais, mior libedade de movimenta�ao paa 0
aciente e possibilidade de tatamento domiciliar.
Esta teapia consiste na coloca�ao de un cateter
o espa�o peridural, or
nmedico bilitado, atra
ves de uma pun;ao freqientemente na coluna toracica
ou lombar. Por este atefato 0 paciente/failir inun
dem algesicos, do tipo moinicos, o
sistema
ner-Ha basicamente dois dfeentes sistems utilia
dos paa administar opiaceos no sistema evoso
cental: sistea parcialmente e toalmente implaa
dos. Sistema pacialmente implantado e aquele que
ossui uma Ota do cateter o espa�o peridural
eouta extealiada, ataves da qual infunde-se a so
lu�ao aalgesica. Un sistema totalmete implantado
• Trabalho apresentado como Tema Livre no 45° Congresso Brsileiro de Enfemagem. Olinda-Recife-PE, 28 de novembro a 3 de dezembro de 1 993 .
• • Enfemeira Assistente d o Departamento d e Enfemagem Medico-Ciirgica a Escola d e Enfemagem d a Univesidade d e SAo Paulo
• • • Aluna de GraduayAo da Escola de Enfermagem da Universidade de SAo Paulo.
pode ser obtido ela utilia9ao de un cateter acoplado
a m disositivo tio
porth-a-cath.Neste caso, a
iuao do famaco o sistema evoso central e feita
aaves de uma pun9ao pecea no esevatorio.
Aina como un sistema totalmente implantado temos
a uilia�o de bombas de moia, que orossuiem
esevatoio gnde, evitam pun90es freqientes no
sistem. e oreitiem contole exteo do volume
de infuao, sao mnuseadas elo proprio paciente ou
seu fmiliar. Os sistemas total mente implantados es
tao menos susceiveis
ainfec9ao e deslocamento do
cateter, quando compados aos sistemas parcialmen
te implantados
(8,9).Podem advir desta terapia complica90es e efeitos
colateais diversos. Os efeitos colateais elacionados
ao uso de moina sao: depessao respiatoria, nauseas
e vomitos, reten9ao uinna, prurido, diminui9ao da
motilidade intestinal, sonolecia e alucina90es
(6).A
depessao respiratoia severa, embora a em doses
adequadas, ois a propia dor atua como estimulante,
deve-se
aedu9ao da esosta dos quimioreceptoes
dos cenos espiatorios do tonco ceebl
atensao
de CO2, levando
adiminui9ao da frequencia e volume
respiratoio. Nauseas e vomitos, sao efeitos colaterais
basante freqientes, que tendem a desaarecer a6s
alguns dias. Devem-se
testimula9ao de quimiore
ceptoes da zona de gatilho, proxia ao
4°ventriculo,
que regula 0 elexo do vomito. A redu9ao da motili
dade e aumento do tonus do duodeno, ocasionando
retado no esvaziamento gasico, contribuem paa a
ocorencia de nauseas e vomitos.
A ete9ao urinaia, que pode avir desta teapia,
, ':" !-se ao aumento do tonus do esincter vesical pela
moia, 0 que ode toar dicil a ic9ao.
A ocoencia de puido deve-se
alibea9ao de
isaia a pesen9a de moina e, embora feqien
te, e gelmente leve.
A obstipa9ao e muito feqiente quando se utili
mopiaceos, e deve-se
aredu9ao acentuada das
ondas erisilticas populsivas e aumento do tonus do
esincter aal,
0que acareta consideavel resseca
mento das fezes.
Como complica90es relacionadas ao cateter te
mos: infec9ao, miga9ao do cateter para o'subaracoi
deo, eda, dobras e quebra
(2, 5, 1 5).Saidas acidentais,
dobas e queba do cateter podem advir de
manipula-9ao iadequada
strcas de cuativo, movimenta9ao
busca e cateees excessivamente longos.
0uso de
catetees especiicos para longa penanencia (tipo
DU PEN) odem minimiaresta ocorrencia. A
mia-9ao do cateter ara 0 intavascular ou espa90
subarac-32 R. Bras. Enferm. Brasilia, v. 47, n. I, p. 3 1 -35, jan.lmar. 1 994
noideo, sao tambem complica90es possiveis. Se 0
cateter mudar de compartimento,
Mnecessidade de
eavalia9ao antes de nova inusao, visto os riscos de
superdosagem.
A ossibilidade de infec9ao no sistema nevoso
centrl e sem dvida uma grnde preocupa9ao quado
se cateteria 0 espa90 eridul. Pode advir de
condi-90es assepicas inaequadas duane a coloc9ao do
cateter; contamina900 duante 0 pepao, manuseio e
infusao da solu�o algesica; ela contaia9ao a
ele em tono do lcal ode 0 cateter se exterioriza e
iga9ao ascedete de micoorganismos.
Ha contoversia na liteatura refeentes aos ene
icios e riscos da analgesia epidural, e estudos que
avaliem sua efetividades, complica90es e custo a
realidade nacional sao ainda necessaios.
Fente
tvariedade e elativa compleidade desta
teapia, pacientes e familires pecisam ser instruidos
paa compreender 0 tratamento ao qual se submetem,
pepaar e infndir coetamente a solu9ao analgesica
nestes artefatos, conecer e sber pevenir as ossi
veis complica90es e como agir fente aos efeitos
colateais da doga. Comete
tenfeneia 0 pael
educativo, visando habilitar pacientes/familiaes paa
que ossam atuar com seguan9a. Cabe ainda ao
enfeneio, em conjunto com outros poissioais,
acompanhar 0 paciente paa veriica9ao da esosta
teapeutica obtida, detec9ao precoce e preven9ao de
complica90es e efeitos adversos. A prtir da eeien
cia em un ambulatoio de dor, elboou-se este elata
cujos objetivos sao:
- apresentar 0 progaa educativo desenvolvido
junto a pacieneslfamilies em esquema de l
gesia eridual domicilia;
- divulgar os resultados a eicacia, efeitos colate
is e complica90es apesentados por un guo de
pacientes que se submeteram
ateapia algesica
com sistemas eidurais.
2. 0
PAPEL EDUCATIVO DA ENFERM EIRA
A
medida que aumeta a sob rev ida de dentes
portadoes de den9as cronicas, soisticam-se os me
todos tea¢uticos e acetua-se a tendencia ao trata
mento doiciliar. Nestas siua90es, os pacientes e
familiaes assumem a resonsabilidade de executar,
pestr cuidados paa os quais nao estlo prepaados.
Visado pepaar acientes e familiaes de un ambulatorio de dor, pa 0 tratamento domiciliar com caetees epiduais, elaboou-se un pogma educa ivo que cosa de :
- explaa�ao idividal com 0 paciente/failiar so be a teapeutica, modo e local de 'coloca�ao do cateter epidul; mecanismo de alivio da dor; os siveis efeitos colateais e atua�ao fente a eles; - demostra�ao da infusao da solu�ao aalgesica,
utilizndo-se un boneco como modelo;
- devolu�ao elo paciente/familiar a tecnica de in uao da solu�ao analgesica no cateter eridual; - fomecimento ao paciente/familiar de un manual
ilustrado que contem todas as infona�oes fome cias vebalmente e descri�ao passo a pas so das ecnics de peparo e inusao a solu�ao analgesi ca, cuidados locais com 0 cateter e manejo dos efeitos colateais(l I).
Este pogama foi avaliado sistematicamente, em ceca de 56% da opula�ao, que ate ena� havia dele aticipado. A6s 0 pograma instuciol, 0 pacien tefmiliar ea ivestigado utiliado-se n check ist paa veica�ao da tecnica de preparo e inusao
a
solu�ao algesica no cateter. Foi ambem levan ado 0 cohecimento dos dentes ou seu fmiliar sobe complica�oes possiveis, efeitos colateis e como atuar nestas situa�oes. Os resultados obtidosemonstaam que 0 poaa ermitiu aos doentes
e fmiliaes adequado apendizado a tecnica de in usao dos fanacos e das complica�oes e efeitos colateais a teapia. Notou-se poem que individuos com escoliade menor que 4 anos apesentaam un indice de erros sigicativamente maior que os de ais, 0 que indicou a necessidade de un efor�o no pogama instrucional destes( l2).
3. AVALIACAo DA EFICAclA, EFEITOS
COA TERAIS E COMPLICACOES DA
TERAPIA ANALGESICA PERIDURAL
Os pacientes etoavam ao ambulatoio ei odicamete onde em avaliados em ela�ao 1 anal gesia obtida e quanto ao apaecimento de efeitos colaterais ou complica�oes. Os dados em regista dos em un instumento elaborado paa este segui meto.
Dunte 0 ao de 1 992 estudou-se uma amosta de 27 doentes ( 1 7 com dor de oigem ocologica e 1 0
com dor conica nao maligna). Compuseam a amos a os pacientes que feqientaam assiduamente 0
ambulatoio, 0 que ermitiu adequada coleta de da dos.
A solu�ao analgesica consistia de sulfato de mor ina adicionado a un fsco de lidcaina a 1 %, fe qientemente em uma concena�ao de Imlml. To dos os acientes recebeam aalgesicos anteriormen te, sem efeito satisfatorio, sedo que 16 (59,25%)
recebemm opiaceos. Esses opiaceos eam do tio code ina, or nao haver no sevi�o moina orvia oal par foecer aos doentes.
A media de idade do gruo dos pacientes onco logicos foi de 5 1 anos (9 mulheres e 8 homens), e cancer de uteo
(6),
seguido de cncer de colon (2) e de pulmao (2) foam os dianosticos mais feqientes. A patir da mensa�ao da dor feia elos pacientes utiliando uma escala de 0 a 10, ode zeo e ausencia de dor e 10 a dor mxima suoavel, compOs-se 0 citerio de clssiica�ao do alivio obtido:- muito bon: alivio 70%
- bon: alivio ente 50 e 70%
- regular: alivio ente 20 e 50%
- insuiciente: alivio <20%
o alivio obtido os pacientes oncoloicos foi muito on em 29% dos casos, bon em 24% e insu iciente em 24% ds vezes. Nossos resultados asse melham-se aos de outros auto es (2, 4, 5).
A mooia de idade dos otadores de dor cr6nica ao maliga foi de 45 anos (4 mulhees e 6 homens) e os diag6sticos mais freqientes foam distoia simpaico relexa (2) e dor isquemica (2). 0 alivio
obtido foi muito bombom em 50% das vezes e egu
lar/insuiciente nos 50% estantes. Estes dados dfe em do de outros auto res, que enconaam alivio de
born a azoavel em 95% dos pacientes nao oncologi
co, que utiliaam esta teapia(2).
Vinte e cico (25) doentes utilizam sistemas extelizados (cateter peidual paa curta pema nencia) e 0 eiodo medio de tratamento foi de 44 dias (vaiando de 10 a 1 1 7 dias); 6 izeam uso de sistemas totalmente implantados (tio porth-a-cath ou bombas de moia) e 0 peiodo medio de tratamento foi de
89 dias (vaiando de 20 a 240 dias). Quato pacientes utiliam iicialmente sistemas extealiados em seguida sistemas implantados.
Foam utiliados 43 catetees, pefazendo uma media de 1 ,7 cateter or paciente. A dua�ao media do cateter extemalizado foi de 25,48 dias e as zOes para troca foam: perda (38,88%), sece�ao a pele
(27,77%), reluxo de sangue ( 1 1 , 1 1 %),
vaamen-R. Bras. Eferm. Brsili, v. 47, n. I , p. 3 1 -35, jn.lmr. 1 94 3 3
to/queba
(1 1 , 1 1%),
obstmcao (5,55%) e eta de liquor(5,55%).
Em outo esudo(5) tamem se enconou em
44%
dos csos complic�Oes elacioads a edas e que bs dos catetees.
A fequencia de ea�ao a ele, no local e ee ioriacao do cateer foi de 27,77%. 0 cateter ea iado a ele com onto, 0 que or si s6 e un fator iine. Nao fom colhidas amostas da sece�ao
a
l, assim, ao e ossivel avaliar se estavam ou ao onamiadas. Tabem elo fato de ao se disor de cuaivos rentes e imermeaveis, os pacienes eam obriados a efetua trcas maise
qientes, 0 que expha 0 local a maior manipula�ao. Dos43
caetees uiliados foi localizdo 0 resul tdo e cultua da onta de 9, sendo que em8
(88,88%)
hove cescimeto bacteriano. Os micoorganismos econtados foam S. epidernidis (S), En
terobacter (i), . coli (i), P. nirabilis (i) . Cbe essl
r que s cultuas foam qualitativas e ao quantita tvas, 0 qe emite vericar que houve coloniza�ao, ms como ao se coece 0 numero de colonias pesenes, ao se ode ir a ocorrencia de ifec yo.
Em estudo aida a ser publicado, onde se avaliou a eiccia os lltros bacteianos de 0,22, em uso coecial, vericou-se alta caacidade de ete�ao de micoorganisos 6s rita iusOes com solu �Oes almene contamiadas. Isto sugee que 0 uso de llos os catetees de minimizar 0 risco de infecyOes. Assim, ossivelmete a contamina�ao da onta do cateter coeu no momento de passagem do cateter, or miayao ascendente no local da ele, onde 0 cateter se exteioia, ou o momento de coleta
a
evio a otaa
cultra, ois se cosidear mos a eicacia a pot�ao ofeecida elo iltro bac teio,a ossibiiade de coniayao ataves da
iAo a solucao lgesica ica miimiada.Ecota-se efeecia na lieatua de taas de
coacao da oa do cateter de 5% (1 5),
8,8%(2),
25%
(5).Os efeios colateais ecoados foam: au sv6mito
(45%),
soolecia(29%),
purido (22%), aluc�Oes(22%),
obstia�ao (20%), eten�ao una ia( 16%); 1 3%
dos doentes ao apeseam efeitos coaeais. abe esslar que os efeitos colateais fom leves, ao endo ecessno intevir ataves da adiistacao de dogas, a maio ia das vezes. Em 2 pacienes ouve ecessidade de susender a teapia devido a aseas e vomitos. Todas as vezes qe os34 R. Bras. Enorm. sili, v. 47, n. I, p. 3 1-35, jn.lmr. 1994
pcietes apesenam aluciayao, foi peciso edu zir a dose e ouve emissao do efeio indesejavel.
Talvez ossa ter contribuio
a
esta suer ocorrencia de efeitos colateais 0 fato dos pacientes estaem en orienados qanto a eles e a indagayao sisteatica, a cada etoo, da pese;a destes des cofotos. Acedita-se que pacientes ben oiendos e busca ativa de siais e complic�es e efeitos indesejaveis or pate dos poissionais, sao siais de eseito e esonsabilidade, esseciais a pestayao de cuiddos a saude dos idividuos.A pogessao do consumo de sulfato de moia foi constante. A dosagem dina inicial media foi de 5,5mg, evoluindo aa 8,76mg no pimeio mes, 1 2,6mg o segundo mes e 18,Omg o terceio meso Nos pacientes ao oncologicos a dose inicial foi mais
bia;
3,33mg e 5,57mg no primeiro meso Possivel mente a necessidade de doses cescentes deve-se, em parte, ao fenomeo de tolecia, univesalmete des cito quado se utiln droas que cometem com neurotnsmissoes e tamem a evoluyao da doen� e aumeto de esimulos nociceptivos, o caso dos pacietes ocologicos.A media diaia de moina utilizada or nossos denes oncoloicos foi aquem da descita or outros autoes: 90mg (15); 52mg (3); 22mg ( 13). Esta difeen ya talvez justique, em alguns casos, 0 equeo e sultado aalgesico.
uando idaados a eseito de sua ece�ao sobe 0 tratameto, 10 pacientes
(40%)
eferiam que o cateter extealiado aapalhava�s no desemeo
das atividades da vida diana como dormir, vir na cama, tomar baho, ete ous, e os eceios que ossuiam eam: acionar/etiar acidentalmete 0 ca eter (24%) e medo de ifec�ao (20%).o siiicado simbolico do cateter aa alus
dentes foi de: lcar prisioneiro, sentir-se preso e e
un corpo esrnho.
Em situayes em que se peve a continuide do atameto a medio pzo, a uilia�ao de sistemas sepultados o sb:uaneo paecem ofeecer aior duacao, pot�ao cona infec�oes e ous compli
ca�oes. Deve-se tambem consiear 0 custo e eco
loca�ao do cateter e 0 risco de se eor 0 paciene a
mais de uma pun�o vetebal, a decisao de utilir ou ao sistemas implantados.
4.
CONSIDERACOES FINAlS
su-ote paa que pacientes e familiaes paticipem de seu atamento de maneia sea e cosciente, deve ser cosidea criteio minima de qualidade quando lo instituidas teapis domiciliaes, ode 0 doente e sa fmilia ssumem tabem 0 pael de povedoes
e
cuiddos. 0 desenvolvimento de un poaa educaivo aa acientes com dor conica, em tata meto ambulatorial com sistemas de analgesia epidual,
mostou-se adequado paa a maio ria dospacien-tes. Estudo posectivo envolvendo
27
doetes mostou que a utiliaClo da via epidual e
n
ecuso amis no tatmento de does intensas que nlo eson deam ben aos analgesicos or via oal. No entanto, divess complicacOes e efeitos indesejaveis adveem desta teaeutica. Assim, os poissionais que auam com estes pacientes devem ter em mente que 0 alivio da dor ode ser obtido as csas de lgus riscos.
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