minimizar "os perigos do abandono da ética" e evitar, assim, a negligencia e a interpretação individual. Neste sentido, um grande avanço foi dado recente-mente, no Brasil, quando o Ministério da Saúde publicou, em abril de 1997, a resolução do Conselho Nacional de Saúde No. 196, de 10 de outubro de 1996, que trata das diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos (CNS, 1997).
É fundamental, portanto, estar atento à visualização das possibilidades de transformação do homem e de sua realidade, pois, à medida em que a
ciência avança, a ética é retificada (Laia, 1991, p. 16).
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