ROSA MARIA DA SILVEIRA BELLO
CONDIÇÕES
DE
METAMORFISMO DE
BURITIRAMA,
PARÁ.
E
SERRA
DO NAVIO,
AMAPÁ.
Dlssertôção de Mqstrado aprcsentada ao
Departôncnto de Mlneralogia e Petrologia do lnstituto de Geociêncios da
Unlversidadc São Paulo.
Q¡ientado¡:
Prof. Dr. Jos¿ Vicente V¿larellt
DEDALUS ' Acervo ' lGC T[ililrilil[illlilllÏlllilllillilllTillililÏil
30900004619
SÃO PAULO
fNDIcE
RESUMO CAPITULO ]
I NTR0DriÇÃo
CAPITULO I ]
MATERIAIS E MÉTODOS
CAPITULO I I I
JAZIDA DTJ MANGANÊS DE BURITIRAMA
]T1
- I -
ASPECTOS GEOT,ÕGICOS DE BURITIRAMAT.TT
-
2
-
ESTUDO DOS PROTOM]NÉR]OS E ENCAIXANTES DE BURITIRAMA- 2 -
1
-
GENERAL IDADES- 2 - 2 -
DESCRTçÃ0 DE FUR0S DE S0NDAIII-2-2-7-FuroB5-I0
fIL-2-2-2-Furo85-22
ITI-2-2-3-FuroB5-f4
- 2 - 3 -
r tP0s DE PR0T0M rNÉR r0S-
M]NERALOGIA DOS PROTOMINÉR]OS- 3 - I -
CARB0NAT0S- 3 - 2 -
P TRoXMANG rTA- 3 - 3 -
R0D0NTTA- 3 - \ -
cL rN0p tR0xÊNr0s
MANGANESfFER0S- 3 - 5 -
TEFRoTTA- 3 - 6 -
ANFtEÕLr0S MANGANESTFEROS- 3 - 7 -
GRANADAS- 3 - 8 -
FLOGOP ITA MANGANESfFERAIX
4 4
7
7
7
-t-13
t3
l5
'tÊ
l9
t9
20
., .t
23
24
27
30 30 33 34 34
ilt
t
t
TII -
3 tt
t
llt
t
llt
llt
ilt
-ii,
37
14 INERA IS METÃL ICOS
CAPITULO I V
.
JAZTDA DE MANGANES DE SERRA DO NAVIO
IV - 1 -
ASPECTOS GEOLÕGICOS DE SERRA DO NAVIOÎV -
2
-
ESTUDO DOS PROTOMINÉRIOS E ENCAIXANTES DE SERRA DO NAVIO2 - I .
GENERAL IDADES2 - 2 -
DESCRTçÃ0 DE FUR0S DE S0NDATV-2-2-I-FuroC-2-37
fV-2-2-2-FuroC-2-40
Tv
- 2 - 2 -
3
- !'uro
F-I2-76IV - 2 -
2
-
4
-
Outras Amostras2 - 3 -
TIPOS DE PROTO},iINÊRIOM]NERALOGIA DO PROTOMTNÉRIO
3 - I -
CARBONATOS3 . 2 -
PIROXENOIDES3 - 3 -
TEFROITAS3-\-ESPESSARTITA
3 - 5 -
FLOGOP ITA MANGANES fFERA3 - 6 -
ANFIBÓLIOS3 - 7 -
MtNERATS METALtC0S E ACESSÓRt0SDOS RESULTADOS
COND]çÕES FfSTCO-QUfMICAS DO METAMORFISMO
DE BURIT.IRAMA
CONDTÇõES FfS]CO-QUÍMTCAS DO METAMORF]SMO
DE SERRA DO NAVTO
59
59
59
tv
-tv
-tv
-
TV-á-,
tv
-lv
-tv
-tv
-lv
-tv
-tv
_CAPfTULO V D I SCUSSÃO
v-rl-PARTIçÃO DE ELEMENTOS
CORRELAçÃO ENTRE O METAMORFISMO,
A
GEOTECTONICA E A GEOCRONOLOGIA
TABELAS
Anãl
ises
de microssondade
carbonatosde
protomi nõrios de
Mnde
Buriti
ramaAnãl
ìses
de microssondade
piroxenõi-des
de
protomi n6rios
de Mn deBuriti-rama
Anál i ses de mi crossonda
de
cl inopiro-xênios
de
protomi nõrios de
Mn de Buriti
r amaAnã'l
ises
de mi crossondade
tefroi
tasde
protomi nérios
de Mn de Buriti
ramaAnãl i ses de microssonda
de anfiból
ìosde
protomì n6rios de
Mn de Buriti
ramaAnãl
ises
de mi crossonda de espessartitas
de
protomin6ri os
de Mn deBuriti-rama
Anãl i ses
de
fl
ogopitas
ma nga nesiferasde
protomi nõrjos
de t4n de Buritì
ramaDados õptì
cos de
pi roxenóides e clino
pìroxônios
de protominérios
deMn
deBuritirama
Dados õpt
icos
de ol i vi nasde
protomi-nérios
de Mn de Buriti
ramaAnãl i ses de mi crossonda
de
carbonatosde
protomìnér'ios
de Mnde Serra do
Navi o
-iii-120
145
147
149 AGRADEC IMENTOS
B I BL IOGRAFIA
Tabela I
-Tabela
II
-Tabela
III
-Tabela
IV
-Tabela
VTabela VI
-Tabela
VII
-Tabel
a
VIII-Tabela
IX
-Tabela
X-25
29
3ì
32
35
JO
38
40
4l
Tabel
a
XITabela
XII
-Tabel
a
XIII
-Tabela
XIV-Tabela
XV-Tabela
XVI-Tabe
la
XVI T-Fotos I
Fotos 3
Fotos
5
aFotos
ll
aFotos
l9
a43
44a46
47
a
5051 e52
Anãl i ses de mi crossondade
pi roxenõides
de
protomi nér'ios de
Mnde
Serrado
NavioAnã1i ses de microssonda
de
tefroi
tasde
protominér'ios
de Mnde
Serra
doNavio
Anál ì ses de mi crossonda ,de espessarti
tas
de
protomi nérios de
Mnde
Serrado
Navio
_Anãlises
de microssondade
flogopitas
manganesíferasde
protomi nõrios
de Mnde Serra do
NavioAnãì i ses de microssonda
de anfibõt
iosde protominãrios de
Mn deSerra
doNav io
Dados ópti cos
de
pi roxenóides
de
pro-tomi nério
de Mnde Serra do
NavioDados ópti cos de ol
ivìnas
de
protomi n6rios
de Mnde Serra
do Navio76
77
79
8l
82
oa
84
e e
FOTOS
2
-
Caìcoxistos
encaixantes de Buriti
rama4
-
Mãrmores c a I c o s s i I i c ã t i c os
encaixantesde Buri
ti
ramal0-
Protominério
-
Braunita
mãrmores
deBurìtirama
lB-
Xistos
cal cossi I icãti cos
encaixantesde Buri
tì
rama2l-
Protominério
-
mãrmorescalcossil
ic'ãti
cos 'cle Buri tiramaFotos
22,
23e
24-
Protominério
-
pìroxmangitamã rmores de Buritirama
Foto
25-
Protomìnõrio
-
mãrmore manganesífero de Buriti
ram aFoto 26
-
Protominório
-
braunita
mãrmore de Buri
ti
ramaFotos
27a, 27b,
28e
29-
Protominério
-
tefroi
ùa mãrmore
de
BuritiramaFoto 30
-
Protomi nérìo
-
pi roxmang ita
mãrmorede Buri t irama
Foto
3l -
Encaixante
calcossi.l i cãtica
deBuriti
rama
Foto 32
-
Protomi nério
-
braunita mãrmore
deBuritirama
a
4l -
Xistos
encaixantesde
Serra
do Nav ioe
43-
Pro tom i nér io
-
mãrmoies
manganesiferos
deSerra do
Navioa
47-
Sillimanìta
xìstos
encaixantesde
Serra
do Navioe
49-
Encaixantescaicossil icãticas
de
Serra do
Navioa
53-
Protominõrio
- tefroita
mãrmoresde
Serra do
Navioe
55-
Protominérjo
-
pì roxmangìta
mãrmores
de Serra do
Navio'¿
a
59-
Protomi nérios
sílico
carbonãti-cos
e
mãrmoressiI
icãticos
deSerra
doNavio
a
63-
Encaixantesnletapelíticas
(xis-tos)
de Serra
do NavioEncaixante calcossi I i
cáti ca
de Serrado
NavioXisto
encaixante
deSerra do
NavioProtomi néri
o
-
síl
ico
carbonãti co deSerra
do Navio52
e
5355 e 54 54 56 57 57 5B
Fotos 33
Fotos 42
Fotos 44
Fotos 4B
Fotos 50
Fotos 54
Fotos 56
Fotos 60
Foto 64
-Foto 65
-Foto 66
-86a90
90
e
9l9l
a
9393
e
9494a96
96e97
97
a
9999
a
l0l
t 0l
102
F] GURAS
Mapa
geolõgico
da reg i ão deSerra
dosCarajãs
Mapa geológi
co
daSerra de
Buritì
ramaMa pa geoì õg i
co
do corpo deminério
B-5 Seção geoì óg ica
200 N do corpo de minérìo
B-5Perfi
I
litológico
esquemãticodo
f urode
sonda B5-9e
do
furo
de
sonda B5-.l0Soì ução sõl i
da
nosistema
CaC0r-MnC0,Di agrama
triangular
em porcentagem mol arde
(Mn)-(Ca)-(Fe+Mg)de carbonatos,
rodonitas,
pì roxmangitas,
cl i nopi rox6nios
etefro
itas
de
amostrasde
protominérios de manganôs de Buli t i ramali4apa
geológico
dodistrito
de Serra
doNavio
Pef
iI
geol õg ico
dajazida
C-2-
Seção14
+
20Perfi
ì
geol õgìco
dajazìda
F-12,
Seção7
+
60D iagrama
triangular
em po rcen ta gem rnol arde
( l,1n ) - ( C a ) - ( F e + Mg)
de carbonatos,
rodonitas,
pì roxmangitas
e tefroi tas
de amostra
s
de protomi nérios
de ma nga nêsde
Serra
do
NavìoD iagrama i sobãr'i
co
T-l og f0,
para
o
sis-tema Mn-C-Si
-0-H.
PT=
2.000bars.
XCOZ=tDi agrama isobãr'i
co
T- XrO, parao
sistemaCa0-M90-Sì 0Z-11 Z0-C0Z
ã vãrias
pressões tota i s
Densjdades
crítjcas
de C0,
(g/.nr3)
e
temperaturas
de homogene izaçãode
394 inclusõesf lu.i das em
cri
stais
de
quartzo.-vi
Figura
ì
-Figura 2
-Figura
3
-Fì
gura
4
-Figura 5
-Figura
6
-Figura
7
-B t0 12 t4 16 ¿o 73 105 109
tt0
Figura
8
-Figura 9
-Figura
l0-Figura
l1-
Figura'l2-Figura
ì3-Fi
gura
ì4-2B
60
65
Fi gu
ra ì5
-Figura
ì6
-Figura
ì7
-Fi
gura
18-Figura
19a-Fì
gura
l9b-Fi
gura
ì9c-Fì
gura
20a-Figura
20b-Figura
20c-Fi
gura
21a-Fì
gura
2lb-Fi
gura
2lc-Fi
gura
22a-Figura
22b-Fi
gura
22c-Figura
23a-Fìgura
23b-F
igura
23c-Figura
24-Fi
gura
25-Di agrama i sobãri
co
T- XrO, Parao
sìstema Ca0-Mg0-Si 02-Hz0-C02
ã
Pf
=
l Kbe
Pf
= 5
KbDi agrama
P-T:
reações me tamõrf i cas
emrochas peì
íticas
D'i agrama P- XFu0 de granada
s
e
cord i er itas
coexìsteniás
ã
TooocDì agrama P-T para
a
associação cordie-rita
+
almandìna+
silIimanita
+
quartzotL
)¿-Rel ação
Ca'-/rM''
entre
carbonatose
espessarti
tas
coexistentes.
Bu|iti
rana 'I dem,
Serra do
NavioIdem, Buri t i rama
e
Serra do
NavioDistribuìção
cu?*/tMZ*
entre
carbonatose
rodonitas
coex istentes.
Buriti
rama.I dem,
Serra
do NavioI dem, Bu|i
ti
ramae
Serra do
NavìoDistri
bu ìção
cu?r /zMZ*entre
carbonatose
pi roxmangitas
coexistentes.
Buriti
ramaI dem,
Serra do
NavioI dem,
Buritirama
e
Serra do
NavioDi
stni
bu ição
cu?rltl,lZr
entre
carbonatose
anfi bõ1ios
manganesiferos coexì stentes ' Buri t iramaIdem,
Serra
do NavioI dem, Buri
tirama
e
Serra
do NavioD.i
stribuição
caz* *11n2* ¡tM2+entre
carbonatos
e
tefroi tas
coex is tentes.
Buriti
ramaI dem,
Serra
do NavioI dem, Buri
ti
ramae
Serra do
NavioDistri buição
cuz* /tMZ+entre
carbonatose os
pì roxenóides deSerra do
Nav'i oResul
tados
experimentais
de
sintese
através da
reação (Mn,Ca)C0t
+
Si0,
=(Mn,ca)si03+c0Z
ã
Ptotal
= 2
Kb.
*rO,vari ando en
tre
0,3
e
0'6Fìgura
Figura
¿6-
-vlll-'I 4t
142
144
F
igura
28-Dì
stri
buição
Cu2*/tMZ*
entre
carbonatose os
pìroxenõidesde
Buriti
ramaDì
stribuìção
cu2r /t142*entre
carbonatose
rodonitas,
Þì roxmangitas,
espessarti-tas
e
anfj bõl ios
ma ng anesíferos
de
Buriti
ramae
Serra
do NavioSoluções sõl
idas
no sìstema CaC0, -.-
l*1gC0,-
MnC0"ã
pressãototal
de
ì0
Kb-lxr
RESUMO
Amostras
frescas
de
furos
de
sonda dasjazìdas
de
manganâs de
Serra do Navì0,
Amapá,e
deBuritirana,
Parã foram estudadas
Em
Buritirama
ocorremos
seguintes
ti
posde
protomì nérios
de manganôs: mãrmores c a I c o s s i I i c ã t i c o s,
p i roxma ng ita
mãrmores,
braunita
mãrmores, tef roita-al
abandita
mãrmo res
e
xistos
c a I c o s s i I i c ã t i c o
s
manganesÍferos.
As rochas
encaixantes
sãoconsti
tuidas por
mãrmores, rochas c a I c o s s i I i c ã t i c a s,
xi stos
e quartzitos
dobrados, deatitude
gera 1:
dì reção N60We
mergu I ho20-30o
NE.
Este
pacotede
rochas metassed imen ta res
faz
partedo
Grupo Grão Parã queé
sobrejacenie
ãs
rochasdo
Complexo
Xinsú.
0s
protomì nérios
de manganês de Buriti
rama
caracteri
-zam-se pela
sua na tureza
sílico-carbonãtica,
ausência
de
grafi
tae
presençade
braunita
e
hausmanita,
alémde
carbonatosda
sérieMn-calcita
-
Mn-kutnahorìta,
piroxenõides manganesíferos
( pi roxmangita
e
rodonita),
olivìna
(tefroi
ta ),
espessartita,
cl i noanfibõlios
manganesíferos, manganofl ogopita
(manganofili ta) e
acessôri
os (aìabandita,
esfalerita,
espinélio
ma ngane s í fero e
pìrof
anita).
Soìuções sõl
idas
dos carbonatos i ndicam
temperaturas superìores
a
55Oo C parao
pico
do me tamorfi smo sofri
do
peìo
pro tomi n6rio.
A paragênese: braunita
+
hausmanita
+ carbonato
man ga nesi fero
indica
temperatura semel hantee
log
fn ;
-8.
u2
As associ ações das enca
ixantes
cal cossil
icatadas
(cal c ì ta -do l omi ta -qua rtzo-d i opsid io- tremol i ta)
e
das
me ta pe Iiti
casindicam temperaturas.
entre
5OOe
600oC.
Estudode
inclusõesfl
ui das em grãos
de quartzo,
somâdos aos dados acima,indicam queem Buri
ti
rama,o
pico
do metarnorf i smoatjngiu
as
seguìntes
condi-x-mai
or
que0,8.
Estas condi ções devem
ter
ocorri dodurante
metamorfi s mo regìonaì
progressivo
nocicìo
orogenético
Transamazônico.
Da taçõesK/Ar
e
Rb/Sr des sas
rochas fornecem idades
concordantesde
,l.960m.a.
Nenhumoutro
fenôneno de montaocorreu depois
desse
ev ento
a
nãoser
pequenos ci zal hamentos,remobilizações
e
aco modações.Em
Serra do
Navio ocorremprotominõrìos do
tipo
mãrmore
manganesifero, em formade
lentes
envol vi daspor
estratos
deprotomi néri
o
sil
i co-carbonãtjco,
encai xados em q u a r t z o - b i o t i t a--granada
xistos,
xistos
g rafitosos e quartzitos.
Essa seqtlência metassedimentar sobrepõe-se
a
rochas do Comp lexo
Guianense.
Loca l mente
considerada
como Gru poSerra
doNavio da
Série
Amapã,este
pacote modernamente pertenceao
GrupoVila
Nova,
de
i dade Rb/Sr 2 .090 m.a. (ectinitos)
e
K/Ar
1.800-- I .700 m. a.0
protomi nério
carbonãtico
deSerra do
Navio
é
caracteri
za dopeìa
associ ação Ca-kutnahorjta -
Ca-rodocros ita,
oìivi
na
(tefroi
ta ),
pì roxenójdese espessartìta,
tendografi
ta
comoacessõri
o
constante.
0utros
mi nerais
menos comunssão:
manganofìogopìta,
clinopìroxênios
manganesíferos- anfibõìios
manganesíferos,
pirofani
ta
e
sulfetos.^
0
protomi nõrio
síl
i co-carbonãtico
c on téma
mesma assoc ì ação porõm com
maior
quantidade de granadae
p i roxenõ ì des
emdetri
mentode
olivina
e
carbonato.
A as soc i ação graf ì ta -pi roxenói de-ol i vi na -carbona
to
manganesifero
estabel ece parao
protomi nério
tem pe ra tu ras
de
6000Ce
fugacidadede
oxi gênio
1ogf,..,
: -
20,
supondo pressõesda
ordern de 2.000
atm.
'2
-As paragêneses das rochas
calcossilicãticas
indi cam ele vadafração
molar de
C0Ze
temperatura da ordemde
6200Ce
q
f¡,
ou
tempe ra tu r as
maiores
a
pressões.mais el evadas (cal ci-xi
-As rochas
xistosas,
metapeliticas
mais ou menossil
icãticas
são mais favorãveis
ã
obs erva ção das cond i ções re ì na ntesÃ
metamorfismo
sofri
do
pelas
rochas daregiã0.
0 climax
do
metamorfi smo deve
ter
sido ati
ng ì doa
temperaturas da ordemde
700 +40oC
e
pressões da ordemde
5,5
+
I
Kb (s ì 11imanìta-cordi erj
ta
--qua rtzo -granada; mu s cov i ta-quartzo-s i I I i man i ta
-ortoc
lãs i o¡
es tau ro I i ta -mus cov ì ta -quartzo -s i I I i ma ni ta- b i ot ì ta ) .Efei
tos
de metamorfi smo de grau maìs ba ixo,
tais
comoa
passagem de siI
Iimanita
embioti
ta
e andalusita,
transformaçãode
sillimanita
e ortoclãsìo
para
andalusita
e
microclinio
ou para
muscovjta
e
quartzo,
etc,
são abundantes nas rochaspelíticas.
tste
metamorfì smo degrau
médio
tem seusrefl
exos também nos pro tomi nõrios,
mármorese
rochas cal cossil
icãticas.
0
pri meiro
metamorfi smodo
ti
po reg.i onaì
progressivoatingiu
temperaturassuficientes
paraa
fusão de
rochasde
compos
ições
favorãveis,
atri
buindo-se
aos chamados gran itos
s.intectôni cos de
Serra do
Navio,
uma orì gem anatéct.ica.
Apõsum
resfrj
amento houve um segundo metamorfj smo degrau
médio
(fãcies
anfibol
ito)'
provavelnente responsãvel peìas dataçõesK/Ar
desses metassedi mentos,
0bjetjvando
a
comparação das condi ções de met.amorf i smode
Serra
do Navio
e
deBuritirama,
conf ecc.ionaram_se
diagramasde porcentagem moìar
e
dìagramas departição
de elementos
(empeso
por
cento doscátj
ons)
entre fases
coexistentes,
com
dadosde m icrossonda e.l
etr6nica
dos minerais dosrespectivos
protomì n6.i
osmanganesiferos. A
ìnterpretação
desses diagramas
evi denciou
condi ções de equilibrì
o e
d iferenças
nograu
de
metamorfi s mo das duas ãreas.Descont.i nuidades nos
"trends',
de composiçãodos
carbo natos de Buriti
rama confirmam dados demiscibilidade
dos
minerais
do
sistema MnC0,-
MgC0,-
CaC03, i ndj candonessa
ocorrôn-xt
r-Serra
do Navio.
A natureza dos p iroxe nõ i de
s
manganesíferos mereceua tenção especì al
.
Estrutura
do
tipo
p i roxma ng ita
existe
at6
umteor
limite
de Ca0, passando para
estrutura
do
ti
po
rodonita
como
aumento desseteor.
0
conteÚdo em Ca0 das pi roxmangitas
õ
me-nor
em Serna do Navioe
majon em Buriti
rama, col aborandocom
daCAPITULO I
I NTRODUçÃO
0
BrasiI
é
um dos rnaiores produtores. mundiais de manganês
e
a
mai.oria dasiazidas
em exploraçãosistemãtica
é
consti.tuîda
de mì nérjos
formadospor
enri quecimento supérgenode
rochas mãe,
de
natureza metassedimentar'carbonãticas
com
quanti dades variãveis
de
silìcatos
que podemser
generìcamente
denominadas de Queluzì tos.
Entre as
jazìdas
com protomi nõrios
queluzÍticos
podemser
destacadasas
de Buriti
ramae
Sere no noParã;
as
deSerra
doNavio,
Amapã;as de
Lafaiete,
Saídee
São Joãode'l
Reyem
MinasGera i s.
A
potencialìdade
dessasiazidas
de e nr i que cì nento
sup-ergeno, alõm de
outros
fatores,
estã
intimamente relacionadacoma
natureza carbonãtica
dos protomi nõrì os 'Vãri
os trabal
hos sobrea
mineral ogia
e
orìgem
secu ndãri a
dessesminérios
são encontradosna
l ìteratura
(LEINZ'
1948;PARK, 1956; NAGELL, 1962; CASTR0,
1960;
VALARELLI' 1966,
1967 '1975; SCARPELLI, 1973; ANDtRS0N ¿ú
aL."
1974; MTLFIet
aL',.l973;
BITTENC0URT, 1973; D0RRet aL.,
1958)'
Entretanto
quandose
referem
ao
protorninérìo,
poucos sãoos
autores
(SCARPELLI'
1963'l96B;
da SILVA¿t
aL.,
1961; BELL0et aL.'
1976; COUTINH0 et: aL',.l976;
RIBEIR0 FILH0, 1968; EBERT, 1963) quetratam
das condiçõesmetamõrficas
a
que foram submetidosos
antigos
sedimentos.
Ema
lguns
trabaìhos, a
naturezasiI
icãti
ca,
peìitìca,
carbonãti ca ouquím'i
ca
é
correlacionãvel a
antigos
amb i entes
de
sedimentação(SCARPELLI
,
1973 e'EBERT, 1963)'0s
melhores estudos sobreo
metamorfismo dessas rochas dãomaior
õnfase aos as pectosestruturais e
textura is e
ao
cadastãrio
mi ne ra 1õg ico
dasjazidas
possuì
nomes dos vãr'i os mineraìs,sem I
evar
emconta as
associ ações em equilíbrio.
0
obietivo
prìncipal
dopresente
trabalho
õ
de
contri
buìr
parao
conhecimento das condições metamõrficasa
que
foramsubmetidos
os
protomìnérìos carbonãticos
e síl
i c o - c a r b o n ã t i c o s deBuri t irama
e
de Serra do
Navio.A escol ha de Buri t i rama
foi
d itada por
vãrios
fa tore s :l)
trata-se
de
jazida
cuio
e studo
prel iminar
(ANDERS0Net aL,,
1974)
denronstnouter
protomi nérjo
constìtuído
por
carbo na tos, silicatos
e
óxj dos de manganês. As considerações
gen6tjcas
sobre Buritirama
pod er i am servir
de
base paraestudos
seme I hantes dasjazidas
de Sereno, Ura ndi
e
Maraú, respei tando-se asrespectivas
p a rt
i c u l a r i d a d e s.
Al ãmdisso
as
encaixantes
carbonãti
cas,
c a l c o s s i l i c ã t i c as
e
metapeìiti
cas
seriam favoráve is a
um estudo paragenõti co.2)
0
estudo do metamorfismo ¿o protomi n6rio e
das
ro chas encaixantes de Buriti
rama poderi amcontri
buir
para
o
estudodo
Grupo Grão Parã que adqu ire,
no momento, grande
ì mpontãnc iadev i
do
ao desenvol vimênto das pesqui sas minera-is
na reg i ão.3)
Ajazida
de
Buriti
ramapossui reservas
médias
emcomparação com
outras
iazidas,
mas seu melhor con hec ì mento
eaproveitamento econômico
ajudaria a
viabil
ìdadeda
impìantação docomp.l
exo
industrial
da
reg ião
(Marabã-
Carajãs-
Itaqui
).
4)
0
traba ì hode
AN DE RS 0N ¿¿aL.
(1974)
sobreBuritira
ma,
e
os
estudos reg'ionajs
daãrea
daSerra
dosCarajás
(T0LBERTet ctl,"
1971,1973
e
BEISEGELet aL.,
ì973) e
do
Proieto
RADA¡4(LIlriA
et aL,,
1974),
representavam umsuporte
adequadopara
o
es tudo
proposto.5)
Havìa
dìsponibil
ìdadede
testemunhosde
sondagem'Escol heu-se
Serra do
Naviopeìos
seguìntes
moti vos:I
)
trata-se
de
iazìda cujo
protom.i nér'io
é
constituido
por
carbonatos,
si I icatos' grafìta
e
su I fetos' A
semelhança
da-3-jazìda
deSerra do
Navio comas
de Mì nas Gera is
(Lafai ete'
Saúdee
São Joãodel
Rey)é
fì agrante,
justificando
umaprevìsão
deque
a
metodol ogia
de
e studo
e
al gumas cons ì derações gera is
pudessem
ser
aprove ìtadas
no estudo destasúltimas.
2)
0
estudo do metamorfismodo
protomi n-erio
de Serrâ doNavio
e
das rochasencaixantes
(mãrmores,rochas
cal cossi Iicãti.
cas,
metapel itos
xistosos
e
rochasquartzo
feìdspãticas)
contr.i bu.iria
parao
co nhec i me nto
dos metassedimentos, que constituem
oc ì
nturão
metamõrfico,
sobreiacentesãs
rochasdo
Complexo
Guia nense, I ocalmente denominadode
GrupoSerra do
Navio da
S6rie Amapã (NAGELL, 1962),
hoie
denominado GrupoViìa
Nova(LIMA
et
aL.,
197 4) '3)
Ajazida
deSerra
do Navioé,
noBrasil, uma
dasmais.i mportantes
do
pontode
vìsta
de
reservas. seu
protomin-erio,
conforme trabal hos anteriores
(da
SILVA e1; al.,
I961)'
deverã
ser
incorporadoãs
reservas
dominõrio'
da mesmaforma
queacontece com
o
protomi nério de Lafaiete
Que está
sendo exploradoeconomi camente.
4)
Do pontode
vista
prãtìco,
contava-se commuitas
in formaçõesgeoìógicas,
tectônicas,
petrogrãficas
e
mineralõgicasda
jazida,
alõm dese
dispor,
de
um g ran de acervode
testemunhosde
sondagem.Trabal hos geocronolõgicos col ocam
as
duasjazidas
estudadas
dentro
do mesmo c i nturão
móvel denominado
Maroni-Itacaiu
nas,
dentro
dociclo
orogenético
tranzanazônico
de
i dades
absolutas
Rb/Srentre
I'800
e
2.200n.a.
(G0MES e1;aL''
1975; M0NTAL\/Ã0, 1976; C0RDANI,l974; c0RDANI
et aL',
1977; HURLEY et;aL"
,ì967).
Seria interessante o
estudo metamõrficodessas
duasãreas
e a
sua correì ação comos
eventostectônicos
evidencìadospelos
dados geocronol6gi cos.Para
atingir
os objetì vos
propostosforam
ef etuados estudos mi nera 1õg icos,
petrogrãfi
cos'
paragen6tìcos,
químicos
ede inclusões
fluidas.
-4-CAPfTULO I I
MATERT/1.]S
E
MÉTODOSAs amos tra
s
estudadas neste
traba Iho
são
constituidas
por
testemunhosde
furos
de
sondacoietados
nos arqu ìvos
das iq
zidas.
Baseando-se na descrì ção do perf
i'l
dosfuros
de
sondae
na observação dos arqu ivos,
coletaram-se,
a
cadaintervalo
amostras
de
aspecto macroscõpico
característico
(mi neral ogia
e
textu
ra ) .De Buri
ti
rama foram amostrados sistematicamenteos
testemunhos dos
furos
números10,
22e
l4
da
MinaB-5,
contando-setambém com
vãrias
amostras esparsas de outros
furos.
De S
erra
do
Navio
fo ram amostradosos
testemunhos
dosfuros 74,
76e
96 da MinaFaria,
F-.l2;
números32,
37e
40da
Mina Chumbo,
C-2; 12,
25e
50 da Mina Antunes,A-'l2;
e
dos
furosT-12-12
e
f-6-59
da
Mì na Therezina.Fo ram confeccì onadas
86
I âmi nas delgadas dessas
amostra
s
seguindo-se
sua descrì çãopetrogrãfi ca
e
mineralógica.Posterj ormente, foram real j zados estudos ópti
cos
. maisacurados,
tais
como:
determì nação dos ind i cesde
refração
dasgranadas
e
de
n,, dos carbonatospeìo
métodode
imersão;
determi nação do ângulo
2Ventre
os
ejxos
óptìcos,
ângu Io entre
as cli
vagens
e
ãngu Io entre
d i reçõescrista.l
ogrãficas
e
d ìreções ópti
cas
dos pì roxênios,
pìroxenóidese
olivinas,
através
da
Platina
Un
iversal
de
Federov,a
três
eixos.A d i fra tometri
a
de
raìos
Xfoi
uti
l izada
rotineiramente,
obtendo-se numerososdjfratogramas
conuns de agregadose
demi nera
is
individuai
s,
col etados de amostra de mãopor
meio
debroca
ã
diamante, com controìe
õptico de
lupa.
Foramutil
jzados-5-lKVA".
Filmes
especiais
emcâmaras
"Debye-Scherer"
e
de"Guinier"
possibil
j ta rama
ob te nçãode
dadoscristalogrãficos
necessãrj
os
ã
correl
ação compos ì ção-proprì edades dos d i versos
mi nerais.
Paraos carbonatos,
foram efetuadas medidasde
dlO.+-dlO.Ze
nedidasde
Adl04
com padrão interno
de
calcita
(G0LDSMITH
&GRAF
, 1957).
Paraas
granadas
empregou-se métodoanâlítico
pa radeterminação de
a^
a
partir
de dìagranasde
põ.Apõs cu j dadosos estudos óptì
cos
e
roe n tge no9 rãf i cos
estabel eceram-se
as
prìncipaìs
paragôneses das quais
foramselecio
nadas
anostras
parao
estudoda
composição quimicados
mineraisa
travõs
da mi crossonda el etrôn jca.
As assocì ações interessantesforam
fotografadas
jndjcando-se
na foto
e
na secção de microssonda
osmìnerais
emequìlíbrìo,
os
quais
seriamposteriormente
anaI i
sados.
Foram exami nadosos
seguìntes
mi nera is:
granadas,
caI
bonatos,
olìvinas,
pi roxenói dese
emalguns
casostambém
cl inopiroxênios,
anfibõl
ios
e
mi cas manganesíferas, comrespeito ã
Mg,Fe,
Mn, Ca,Si02,
Al,0,
e outros
el ementosde
amostras dos protominãrìos de Serra
do Navioe
deBuritirama.
A
partir
dos dados de mi crossondaeletrõnica
obtiveram--se
grãfì cos de partì
çãode
e'l ementosentre
as
fases
coexistentes
na mesma I âmina.
Paraìsso,
converteu-sea
po rc entagem
empeso dos õx
idos
em porcentagem em peso doscãtions.
utjl
j zou-sea
parti
ção ca2+7ca2*
*
MnZ*+
Fe2+*
l4g2*entre
y'odonjta, piroxmangìta,
espessartita,
clinoanfibólios
e carbonatoscoexistentes,
assìm c omoa
relação
l4n2++
caZ+ / t,cãti
onsbivalentes
entre tefroi tas e
carbonatos.0s
dados obt i dos foram submetidosa
cál culos estatísti
cos
em computador.Pa
ra
as
cons i deraçõesreferentes
ao
tipo de
metamorfi smo
forani
usadostodos os
cladosde
observaçãodisponíveis
e
osdados de es
tudos
termod i nãmicos
das reações concernentesãs
para-6-ras,
atì vi dades dos componentes'
pressãoparcial
deoxigênio,pre
sença ou não de
grafita
ou õxi dos de manganôs,relação
*rOr-XH^0 nu fa
se
fluida,
temperaturae
pressãototal foram
I evadasemz con s i deraÇão,
Estudos
de
inclusões
fluidas
em grãosde
quartzo
preservados
entre
d iferentes
minerais
de manganês'
uti
l
izando
platina
aquecedora "Chaì x-Meca" enriqueceram
os
dadosde
densidade
crí
-7-CAPfTULO
III
.]AZTI]A DI] MANCANÊS
DE
BUR]T]RAMATII . ], -
ASPECTOS GEOLóGICOS DE BUR]T]RAMA0s
depósjtos
de manganês deSerra
do Sereno,Serrâ
deBuritirama
e
Azul,
localjzam-se
naparte centro
leste
do
Estadodo
Parã,
n uma regi ão drenada peìo
rio
I tacaiunas,
afl
uente
oci-den ta
l
do ri
o
Tocantins,
entre
as
coordenadas geogrãficas
5030'e 6006'
s
e
49032'
e
50018' wGr.
(ANDERS0N,
DyER & ToRRts,igl4)
(Figura
ì).
A
região
é
caracteri
zadapor
planícies
recobertas
porflorestas
tropi
caìs,
n uma alti
tude
média
da o rdemde
250m.0casjona I men
te
a pa re cemcri
stas
al ongadas com re I evode cerca
de .l00 a 200m, ondese
destaca
a
regi ãoserrana
que cons titui
a
Serra
dosCa raj
ãs
cujo
desnível
é
de 350a
4 50m.0s terrenos
Prõ-Cambri a nosda Bacia do
rio
Itacaiunasfazem pa
rte
do chamado Craton do Guaporé, uni dadecratonizada
nociclo
Transamazônico.
tsse
ciclo
é
bemcaracteri
zadona
Serra dosCarajãs,
onde ocorrem rochas de ambi ente
possì velmentegeos-sjncl
inal,
representadaspeìo
Comp'ì exo Xjngue
GrupoGião
Pará.As rochas ma
is
anti
gasda
reg ião,
representadas
porgnaÍsses
e
anfiboli
tos
pol i metamórficos,
pertencemao
Compì exoXìngu. (Figura
1).0
Grupo Grão Paráé
formadona
reg.i ãoda
Serra
dosCa-rajãs,por
uma seql-lâ.ncia m e t a s s e d ì m e n t a r,
sobreposta
discordante-mente ao embasarnento nla
is
antigo.
A
ì ì toì ogìa
é
representada porpaìeovul-.8.
[.-r:';1 For,r'¿ç¡o Podr. d. F¡¡so þ.f-Ll c.up" ro."nt ¡n"
r, -i n Grånltoc do tlÞo V.lho
t_rJ ti,, ¡ lh¿rM
f --r,-ll . Unldôder Þ6r-âroaãnlc¡!ôô.ôtl r.
Íatxrr AlÄGualÁ / foqA Tllts
ság¡/ndo 6¡lc;o lô.5llvå c out.q. (19¡¡)r îtdlflc¡do
Figura 1. - Mapa geolõgico da região de Serra calízaçÁo e geologia reùional da
a regíão de serra de Bulitírama.
DA SILVA et aL.,L974, Modificado:
et aL. , Lgl 5.
,- rct!ôltot da Sa.?¡ da Satl
Ll 1 ic ¡¡'r¡ do. c..¡Ji¡t( ffiì:':'{ o',eo crão r¡'ó
f" -.'] ccnnlcxo rtnsu
ùrtúr;'-ô o--.-"..9*#"" aac¡l!
doe Caraj ãa . Lo ãre
a,
inctuindo
Segundo cAI,EÃQ
can i
ca
superior
e
inferior
I iti
zados.-91
e
consti
tuídas por
metabas itos
espe-T0LBERT
et
aL.(.l97.l)
e
G0MESet
aL. (1975)obtiveram
para
as
rochas metavulcânicasafetadas
pelo
cicìo
orogônico
transamazônico, idades
K/Ar
emtorno
de 2
000 m . a . - P r é - C a m b r ì a n o. Médio.
Sobrepondo-se di scordantemente
ãs
un idadesdo
GrupoGrão
Parã,
existe
uma seqllôncia sedi mentar mol assoi de comespes-sura
superior
a
1.500m,constituída por
rochasareníticas
e
con-gl omerãtì
cas
alóm desilti tos,
fol
hel hose
cal cãrìos
al ternados, que pertence ao Grupo Ua tumã.
A
parte
superior
dessa seqtlôncìa,designada
por
T0LBERTeL
aL,(197.l)
por
Membro Azul,
cont6mos
pe I jtos e
cal cãrios
manganesíferos pri mários
que orìgìnaramo
depõsito
doAzul,
Essa sequência contémdepósitos
de manganês semelhantesaos da Sõri
e
Francevilliana,
do Gabã0. (VALARELLI,J.V, I977). Na regi ãoda
Serra
de Buriti
ramaas
rochasdo
embasa-mento (Cornplexo Xi ngu
)
são representadaspor
biotì
ta
gnaisses,hornblenda gnai sses
e
anfibol
i tos.A
sequônci a metassedimentar que constituio
GrupoGrão
Pa-rã,
i ni cia-se,
nessa região,
por
um quartzito
basal
seguìdo
porum pacote de xi s
tos
de
iìtoìogìa
dì vers jfi
cada que con tãmos
ho-rì
zontes de pro tomi n6rios
manganesiferossil
i co-carbonãtìcos
e.camadas de
quartzìto.
Esseshorizontes
forãm oxidadose
so.,f reramenriquecinento
supérgeno ori gi nandoos
depõsìtos
de
manganês deBuritirama.
A
Serra
de Buriti
ramase
estende rumo Nl.^l,a
parti r
dorio
Itacaiunas, por
uma distânc.ia
de47
km. Nas proxìmìdades desse
rj
o,
a
Senrase
di vi de em dois
ramos, chamados respectivamen-te
de Serras Ae
B,
que são duas abasde
um anti clinal.
(Fì9ura¿),
A
Serra
B que apresenta umrelevo
de
150a
200mde
al-tura,
s us tentado
pélo
quartzito
basalr
parc ialmente
sobrepostopelo minãrio
de
manganês supõrgeno,possui
as
maiores
ocorrênMAPA
GEOLC'GICODE
B-5LEGENDA
PRECAMBRIANO t.
GNUPO GÂ ÃO PABA (?)
Fíl
0,.,....,...",.FÌìä: ¡,sto ñons.noùít.ro,inr.ñe.n!.do,
LïjÈl ¡ñ'¡c!èctco t<-r2 t lÁãt
ffi c"* F..r.'..rr.¡o t32'4 z ,nl
[iij ou..,''ro, Èú'êo . êrñ!. c,.'o. ¡.rrÉr,¡cc
<9 D¡..ç¡o ô n.r¡¡rào dr..ñ.d.
Figura 2 - llapa geol6gíco da Serra de Buritirama - segundo ANDERSON, DYÈR & TORRES
t974.
¿- Í.1à. t^t.ttit.
¡ tco.rlíc¡. Ê=:< O.l. t l.
:: conrorño¡ rôÞot.atl.o.' r¡|c..¡ .ñ 6'lrô'
:::
.t'
i
l
H
-il-A SE do r'l
o
Itacaiunas
desapareceo
quartzito
regponsãvel
pelo relevo
de
Buriùiramadevido
talvez
a
mudançafaciol6gi"
ca,
reaparecendo porõmcerca
de65
knrdepois
de maneira predomi:nan
te,
naSerra
do Sereno, EssaSerra se
estendena
di reçãp ENE,possuindo
cerca
de45
kmde
comprimento,atõ
4
kmde
largura
eum
relevo
mãximo da ordemde
200m.As nesmas
feições
litolõgicas
e
estruturais
deBuriti-rama são encontradas
na Serra
do Sereno, sendoas
ocorrônclas
demanganÇs das duas
serras
consideradas
do
mesmotipo
genõtico(ANDERS0N
et
aL.,
l974\As
ocorrôncias de
manqanês dos, dois ramosconstituintes
daSerra
deBuritirama
(Ae
B) sao,
namaior
parte,
corposde.
for-ì
mas I enti cul
ares
con extensões mãdias de I80m,
sendo exceções asocorrênci
as
B4e
B5 com extensões sens i vel mentenaiores.
0
corpoB4
îpresenta
três
ãreasmin."uiizadas, totqlizando
3"3
km de comprimento.
Naparte
nediana daSerra
Bestã localizada
a
maiorocorrênci
a
conhecida,
corpo
85,
Figura
3,
gue tem .l.400mde
cpm-primento,
35a
240m delargura
(em planta)
e
5 a
30m deespessu-ra.
Ësse corpo desaparecea
N14por
acunhamentoe
a
SE seu desaparecimento parece
estar
relacionado
a
falhamento(ANDERS0Net
aL,,
t974).
Na Fi gura4 õ
mostrada
umaseção transversal
desse co rpo ,e
sua fQrma irregular
que segundo essesautores
6
devi daã
perdade vql ume
e
conseqtlente afundamento ca.usadospor
processòs
deoxidação
e
de enrjquecimentosupérgenc,,
Essa secção mostrapro-tomin-erios de manganês intemperìzados,
intercalados
commiçaxistos
equartzi
tos,
todos
coma
mesmaati
tude
geral
N60trl,
20-300 NE:Materiaì
manganesífero duroe
maciço,
comteoreq
de 46a
471l de Mnestã
limitado a
uma zonasuperficial.
Esse
material.gradua rapidamente para
baixo
a
ummaterial
maisfino,
friãvel,
formadopor
óxidos
de manganês e mineraisde
argiìá,que
constitui
ototal
dominério
bruto
(3?-46% de Mn)atê
o
nivel
maisbaix0
dei ntemperi smo. A zo na de ocorrênci
a
do pr"otomì nõrio est,á
s i tuadaabai
xo
dessenível
,
cerca
de 60m de profundi dade.GEOLÓGICO DÀ
t)
)
)
\u,/t
)
\
//
t
s DE 8 U çIITIRAMA
E SCALA
LEOETIDA
PNECAi¡BRIANO
oiuPo o¡o r^nÁ l?l
fl o-r,rr" r..wr*- {¿ ,,r.c¡o. i.,!erh,¿. ..ñ.ú¡ r¡.rl tùr. rndrr.,.ñcr.do' ør.!.r¡.r!¡
UÉj ¡,or,','.,¡þ úrrbdr¡o ,¡.r. -+ ¡",r.
".' -- ..'.-'.
rllì o,.¡¡r -¡¿rr". ¡-.¡
t-j-..r
#dúe¿ù1ct.*
coltla¡o ¡rnou -€o¿¡r¡¡orr¡ ñ.ñ¡...r11.t.. .ct.rllct'|.
-
l¡¡ffi.l.r.¿h.. ¡ñlrbor¡rlc.r
L-J. ¡,."¡¡*¡".t..r".'
I'igura 3 - Mapa geológico do corpo de minório B-5' Segundo ANDERS0N'
-l3.
e
õxi dos hidratados
de manganês, envol vemas
concentr"açõesIentì
cul
ares
deminério
ou
s,ãoãs
vezes i ntercal adas com elas.Mineraìs
autigôni cos do mi nério
supérgenosão:
cripto-melana, I jt-i
ofori
ta, nsutita
e
buserita
(ou
Mn0,amorfo).
Emprotomi nõri
os
intemperi zadose
em I ama de sondagemdo
minõrioaparecem brauni
ta
e
hausmanita
como minerais
rel
ì quiares.0s
prin
cìpais
minerais
de gangasão: mica,
clori
ta,
mi nera is
de
argiìa'
gibbsìta,
goethìta
e.espessartìta
intemperizada.
(ANDERS0Net
aL,1e7 4) :
ITI -
2
-
ESTUDO DOS PROTOMT}IERIOS E ENCAIXANTES DE BURITIRAMAGENERAL IDADES
0
depõ s ito
de ma ng a nês de Buriti
ramaã
composto por
9afl
o ramentos
s i tua dos naSerra
Ae
por
30afl
oramentosna
SerraB, os
maìores sendo B4e
B5A
part
ir
do estudo mineralõgico
e
petrogrãfi co
de amostras
do corpo
B5(furos
de
sonda,2, 5' 6, 9, lO,
,ì2, 14, 15,
l6
e
22),
Figura
3,
obteve-sea
maior.ia
das ìnformaçõesa
respeito
da na
tureza
e
bi posde protomìnõrios
e
das rochas encaixantes.De uma manei
ra
geraì
o
protomi n6rio
õ
constj
tuído
demãrmores
e
xistos
c a l c o s s i l i c a t a d os
manganesiferos,e
estã
encajxado em cal co-mi
ca
x istos
com lì ntercalações
de camadas de nã rmore.
Na Fi gura
4,
seção
geol ógica
-
200 Ndo
corpo 85,vêm-se
protomì n6rìos
e
m j n6r.ios
intercalados
nos mi caxi stos.
0
paco-te
de
xistos
contendoos
pr0lomi nãrios
está
situado
aba ixo de
urnquartz
ito
sacaróidee
acìma rie quartzito
sericitì
co
com atitude
geral
N60l,Je
mergul hosde
20- 30oNE.BUBTTTRAMA, B-s -
SEçÃO
GEOLÖGICA 2OO NPRECAMBRIANO
f:
Ë:
ô<-- fr¡nch.li.
-
O.l.rl.
Figura 4 - Seção geot6gica 200 N do corpo de minãrio
F-'f drldo d.r'añ.duto ñ. .uÞ!rlf.l..l¡no. Itl¡r.l
¡ - l .. .""-."*"i.t. t32-.B7.l¡ñl
æ= c¡r¿ô-ñrE¡r!to con .'¡co-¡ñliòérro rl¡ro
l'-::jl'l o,..,'¡t..¡¡..co . Grn¡. cr.ro. i'rrc¡r''o 4Þ- o.otra¡.t.
'.ot.d. d. ó¡;do d. rû \-- Þ.rtt¡ d. l¡r.ñr..¡.ñò
\
B5-9
Bs-l(
.\ì \ì
r^9¡r..ll.ro . gr.l¡ro.o¡ Þ.lto l.or
ESCALA
sOñ O 50 rOOñ
FIG.4
B-5 - Segundo ANDERS0N, DYER & TORRES, I974
I
- I 5.
dade.
0
protomjnõrio
sõ
podeser
es tuda do baseando-seem
furos profundose
de
l oca lização
fa vo rãveI
ou
sejâ,
furos
que
cortemlentes
de protomìnério abaixo
de
60m como B-5-lO,
B-5-2?,8-5-14.DESCRTçÃ0 DE FUR0S DE S0NDA
A Fì
gura 5
mostra
os
furos
vertjcais
B-5-9
e
B- 5- 10 dope
rfi
1
200N.
Nesseperfi
ì
pode- seobservar
a
natureza dos protominérios
e
suasrelações
comas
encai xantesna
zonade
rochasfrescas
dofuro
B-5-10e
o
carãter
supðrgeno do minéri
o
na
zonaì ntemperì zada do fu
ro
B-5-9. 0
protomì nãrio
de manganês sobrepõe-se a
umcalco
mjca-xisto comjntercaìações
de mãrmorecalcossili
cãti
co
tendo como capa um calco
xisto
grafi toso
que gradual mentepassa pa
ra
um hedemberg i ta- granada- mìca
xisto.
' III-2-2-
1-
Furo B5-10Na pa
rte
mais profunda deste
furo
(99,5-1'l5m) encontra-se
um pacote ondejntercal
am-sefaj
xas
de calco-anfjbõl
io-mica xi stos
e
de mã rmo res
c a I c o s s i I i c ã t j c o s.
As prìmeiras
tem colora-çãocinza,
compos ì ç ãoe textura
varì ãveìs: leitos
miljmétrìcos
de granulação
fina
e
textura
ìepidoblãstìca (0,2-0,6
mm)formadospor
c1i nopi roxônìo,
fl
ogopita
e
calcita
(esta
última
granoblãstjca)
e
lejtos
onde predomì nam cl ì nopi roxônios
porfirobl ãsti
cos
ep o i q u i 1 o b I ã s t i c o s
,
parci aìmente transformados emagregados
declinoanfiból
ios (tremolita),
dolomita
e
serpentina
e ocasionalmente
epi doto.
0s
acessórios
desses calco
xistos
são
mjcroclínio,
apatìta
e magnetita.
(Fotos
ì
e
2)..As fa
ixas
de mã rmo res
possuentextura
ì epi dob I ásti
ca
esão formadas
por
carbonatos (40%),fl
ogopitâ
orientada (20'30%) e-16:
FURo B-5-9
Profundldådo em l|l.
4-5 40 ---_-8-40
43 -_
FURo B-5- t 0
Llmlt€ dê tnteßperlsrþ fólco-xl sto cðrbonoso Fì4¡\\rð o-2 DESCR lçÃ0 DE CAlrPo
Solo
Quårt!ô-'nlcâ-ilstô ¡ntcn.orlzådo ln'o16ônâdo com Hn
Gråf lÈ¡-quôrtzo-mícâ-xlsto lnteñpôrltådo coh ltrprêgñåções dc ;in €
v.¡6. dé ñln¿r¡o de tin
.Quârtzo-mlcá-x¡sto ñenor' lÕtêñpe.lrâdo com v6los de mlnérlo dê ¡n ilu.rtzô-m!cå-xisto lñtênperìzado coñ veios de niin¿.¡o ¿o ¡n
Hl n¿r lo ds îrá¡'9ån6s frlávol
60-'
;;$-..-l¡ Hrca-xtlto l¡tetrp€rrzèdo cdn lñPresnäções de xn Pr¿f m',
'' '- S$L--- ---*---*J.?sqï1n% '
zonå d6 tråns ¡cão
Añf lból lo-ar¿nãdå-m¡ca'x¡sto
lnt.rcãläcões de cålco-á¡flbóllo-mlcâ-xl!to o'rã¡.Íþres calcosslllcátlcos
llá rnor6 com br6un lt
lårÍþre dolomft fco
x..-^'. .àñ h.âúnl Èâ
lnt€rcsl¿çã¿t dê cålcô-ånf lbõllo-ñlcå-¡tÉtô e rÉrr¡orec côlcoss I I lcá!lcôs
PerfÍI litolõgico in cemp er i z ada do
da zona de. rochas
sonda B5-10.
esquemãtico da zona
furo de sonda B5-9 e frescas do furo de
'-- -.'6t t-2 -- 61
r-2 -^
-17'-em quanti dades subordinadas.
0s
carbonatos'
ma ngano
calcita
e
dolomita,
juntamente com sal ita
consti
tuemãs
vezesleitos
majsgrosseiros
(0,5-2,0mm). (Fotos
3
e
4).Entre os
níveis
98
e
99,5m,encontra-se
mã rmore'
calcí
tico
com ori
en tação dadapor
concentraçõesde
fl
ogopjta.
Comoacessõri
os
existem granadae
mìnerais
opacos.Aci ma dessa sequôncia,
entre
9Be
89m,encontra-se
um pacote de mã rmore
contendo manchas, disseminaçõesou
partes
ma-ci
ças
(l embrando fragmen tos)
deminerais
metãl icos,
constituidas
essencialmente de braun
ita
com quanti dades subordi nadas dehaus-manita.
Aspartes
maciças
contõm, emgeraì,
pequenas
inclusõesde carbonato
e fl
ogopita.
(Fo tos
5
a 9),
Ai nda são encontrados
veios
siI
i cosos on de6
comun
apresença de
feldspato potãssico,
barita
e
apatìta,
e veios
formados
por
carbonato de granuì ação grosseira
comfì
ogopita
ou manganof
iI
ita
I
(2V:
+oo).
Veios
submiljm6trjcos
declinoanfìbõlios
e carbonatos co rtamas
partes
opacas.
(Foto
ì0).
Existem a ì gumas zonas
de
trans i çãoentre
osopacos
eos
veios
siI
icãtj
cos que são constìtuidas por
massagranoblásti-ca
de
ortoclãsìo
engì obando quartzo
a rredondado,
albì ta(pequenaquanti dade)
e
também cummj ngtonita
incolor
passandoa
amarel adanas
bordas.
(Foto
l0).
0s
carbonatos da matri
z
e
dosvejos
apres entan compos ições varì ávei
s.
Baseando-se em dados õptìcos
e
roentgenogrãfì cosencontrou-se uma varì ação nos carbonatos de Mn-kutnahorì
ta,
(pre-dominantemente
Mg-kutnahorita)
até
l"ln-cal cj.ta
com 20%de
MnC0,. Dentrodeste
pacoteocorre
una j ntercaì ação métrica
de
mármoredol omíti
co de
textura
granobìãstica
brechóide,
constituj
do essenci almente de Mn-dol omi
ta
e
djsseminações de mi nera.is
opacos, cortado
por veios
de carbonatos maìs manganesífer0sposteriores
as-soci ados
a
manganofi ì ita.
(Amostras:
B5-10-94,3m; B5-.l0-96,80-96'95m)'Segue-se um pa co
te
espesso, entre
89e
72n,
constìtui-'
-18-As rochas
calcossiì
icatadas
dessa seqllência sãoorien-tadas,
comtextura
granobl ãstj
ca
contendoconcentrações
variã-vei
s
de
di opsídio,
microclínì0, fl
ogopita
e
carbonato
conformeos
estratos.
(Fotos
ll
e
l2).
0
mì croclíni
o
possuì
inclusões
dequartzo.
Podeser
encontrado tambãmfeldspato
alcalino
homogôneo.A cal ci
ta
possui
incl usõesde
granadas de granul açãomuito
fìna.
(Fo
to l2).
Nessas rochas sãoaìnda
encontradosveios
constitui-dos
por
associ ações desericita, biotita,
carbonatoe barita
(Amostra
B5-ì0-80,2
m).As i ntercal ações de mã rmo
re
pos s uem uma quantidade
decarbonato superì
or
a
45% comtextura
granoblãstica
pavimentosacontendo incl usões de granadas
de
granul açãofina. 0
carbonatoes
tã
associadoa
flogopìta.
São também observadas aì gumas i en
tes
i rregu'lares
maisgrosseiras
(2-3mm)constituídas por rodonìta,
diopsídio,
granada,fl
ogopìta,
apatita,
barjta
e
opacos(amostra:
B5-10-83,3 m).0
carbonato encontradoõ
a
ca'lcìta
de uma maneira
gera1,
existin
do aì guns I e
itos
de kutnahorita.
A segui
r,
entre os
níveis
60e
70m,ocorre
um
pacotecons
ti
tuído
por
rochascalcossilicatadas
i nalteradas,
rì
cas
emhedembergi
ta,
bioti
ta,
granada, microclini
o
e
quantidade subordinada de cì i noanfì ból ì
0, titanìta
e turmalina,
de
textura
grano-blãstjca
(Fotos
13,
I4, I5
e
l6),
que graduama
rochas detextu-ra
1ep idobl ãsti
ca
ri
cas em bioti
ta
con ten doainda
microclinio
eacessórios:
turmal i nae
zoizita
(Fotos
l7
e
l8).
Emcertos
ní-vei
s a
rocha tem te xtura
granoblãsti ca
e
6
constituída
predomì-nantemente de
dìopsidio
(67%)
(Foto
3l)
comcalcita e
microclí-nio,
tendo
ti
tan ita
comoacessõrio
comum. tmoutros
a
textura
élepidoblãstica
e
o dìopsídìo õ
menos abundanteaparecendo
muitafl
ogopìta,
cal cita,
granadae
cl i noanfi bóì ìo
(cummi ngtonìta).
Co-mo acessõr'i
os
apa recem: opacos,apatita e
clorita
B5-10-62,3 m).