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Peso corporal e escores de consumo alimentar em adolescentes no nordeste brasileiro.

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REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

ARTIGO

ORIGINAL

Peso

corporal

e

escores

de

consumo

alimentar

em

adolescentes

no

nordeste

brasileiro

Augusto

Cesar

Barreto

Neto

,

Maria

Izabel

Siqueira

de

Andrade,

Vera

Lúcia

de

Menezes

Lima

e

Alcides

da

Silva

Diniz

UniversidadeFederaldePernambuco(UFPE),Recife,PE,Brasil

Recebidoem3desetembrode2014;aceitoem18dejaneirode2015 DisponívelnaInternetem9dejunhode2015

PALAVRAS-CHAVE

Sobrepeso;

Consumoalimentar; Doenc¸as

cardiovasculares; Adolescentes

Resumo

Objetivo: Determinaraprevalênciadeexcessodepesoeanalisaroconsumoalimentarderisco eprotec¸ãoparadoenc¸ascardiovascularesemadolescentesescolaresdacidadedeVitóriade SantoAntão,Pernambuco,Brasil.

Métodos: Estudotransversalcomadolescentesdeambosossexosentre10e19anos, matricu-ladosem39escolaspúblicaseprivadasdeVitóriadeSantoAntão(PE).Foramobtidasvariáveis sociodemográficas,antropométricasedoestilodevida.Oconsumoalimentarfoiavaliadopor meio de questionário de frequência alimentar e posteriormente convertidoem escores de padrão deconsumo mensal.Obtiveram-seadistribuic¸ão deconsumo para umgrupo de ali-mentosassociadosao riscodedesenvolvimentodedoenc¸as cardiovasculares(GrupoRisco)e umgrupodealimentosprotetores(GrupoProtec¸ão).Oníveldesignificânciausadonadecisão dostestesestatísticosfoide5%.

Resultados: Aamostrafoiconstituídapor2.866escolares;54,2%dosexofeminino,comidade medianade14anos(IntervaloInterquartílico=12-16).Aanálisedosescoresdeconsumo alimen-tarmostroumaiordispersãonogrupodealimentosprotetores(51,1%)emaioresmedianasde consumodealimentosderisconosadolescentescommãesdeescolaridade>9 anos(p<0,001). Conclusões: Oexcessodepesofoifrequentenosadolescentesestudados.Osescoresde con-sumo alimentar dogrupo riscorevelaramassociac¸ão apenas comaescolaridade maternae evidenciaramanecessidadedemaiorconhecimentodeeducac¸ãonutricionalasfamílias, inde-pendentementedascondic¸õessocioeconômicas.

© 2015SociedadedePediatria de SãoPaulo. Publicado porElsevier EditoraLtda. Todosos direitosreservados.

Autorparacorrespondência.

E-mail:augustocesarb@yahoo.com.br(A.C.BarretoNeto). http://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2015.01.002

(2)

KEYWORDS

Overweight; Foodconsumption; Cardiovascular diseases; Adolescents

BodyweightandfoodconsumptionscoresinadolescentsfromnortheastBrazil

Abstract

Objective: The aimofthepresentstudy wastodeterminetheprevalenceofexcessweight andanalyzeeatinghabitsinrelationtocardiovasculardiseaseinadolescentsfromthecityof VitóriadeSantoAntão,stateofPernambuco,northeastBrazil.

Methods: Across-sectionalstudywascarriedoutwithmaleandfemalestudents(10-19years old)enrolledatpublicandprivateschoolsinVitóriadeSantoAntão.Sociodemographic, anth-ropometric andlifestylevariables werecollected.Food consumptionwas evaluatedusing a food frequencyquestionnaireandsubsequentlyconvertedtomonthlyintakepatternscores, obtainingtheintakedistributionforagroupoffoodsassociatedwiththeriskofdeveloping car-diovasculardiseaseandforagroupofprotectivefoods.Thesignificancelevelforthestatistical testswassetat5.0%.

Results: Thesampleconsistedof2,866students.Thefemalegenderaccountedfor54.2%of thesample,andmedianagewas14years(interquartilerange:12to16years).Thefoodintake scoresshowedgreaterdispersioninthegroupofprotectivefoods(51.1%).Highermedianscores forconsumptionofriskfoodswerefoundamongadolescentswhosemothershadmorethannine yearsofschooling(p<0.001).

Conclusions: Excessweightwasprevalentamongthestudentsanalyzed.Theconsumptionof riskfoodswasonlyassociatedwithmaternalschooling,whichshowstheneedfornutritional interventionsdirectedatfamilies,regardlessofsocioeconomicstatus.

© 2015 Sociedadede Pediatriade São Paulo. Publishedby Elsevier Editora Ltda. Allrights reserved.

Introduc

¸ão

OBrasilvivencianosúltimosanosumamudanc¸aexpressiva nopadrãoalimentardapopulac¸ão,fenômenoqueseinsere nocontextodatransic¸ãonutricional,comaumento signifi-cativodaprevalênciadeexcessodepesoeobesidade.1

O excesso de peso atinge de forma preocupante

indi-víduos em idades ainda precoces, principalmente na

adolescência. Dados da Pesquisa de Orc¸amento Familiar

(POF)doIBGEmostramqueentre1974-1975e2008-2009a

prevalênciadeexcessodepesoentreadolescentes

aumen-toude11,3%para20,5%eataxadeobesidadeaumentoude

1,1%para4,9%.2,3

Em virtude dessa alterac¸ão no padrão nutricional, a

avaliac¸ão do consumo alimentar na fase da adolescência

vemrecebendo atenc¸ão. Consideram-se,particularmente,

proposic¸õesqueassociamhábitosalimentaresinadequados

na infância e na adolescência com o desenvolvimento de

doenc¸ascrônicas nãotransmissíveisnavidaadulta,

princi-palmenteasdoenc¸asdeorigemcardiovascular.4

Apesar de já haver informac¸ões no que diz respeito à

prevalência de sobrepeso e obesidade em diferentes

fai-xasetárias,dadosdoNordestebrasileirocomadolescentes

ainda são escassos. São necessários maisestudos fora da

região metropolitana,onde o comportamentodos

adoles-centessedádemaneiradiferenciada.Emadic¸ão,aanálise

doshábitosalimentaresdessegrupopopulacionalpermiteo

reconhecimentodefatoresalimentaresassociadosàgênese

doexcessodepeso,comapossibilidadedeintervenc¸õese

formulac¸õesdepolíticaspúblicasparacontroleeprevenc¸ão

daobesidade e doenc¸as associadas.Diante do exposto,o

objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de

excesso de peso e analisar o consumo alimentar de risco

eprotec¸ãopara doenc¸as cardiovasculares(DCVs)em

ado-lescentes escolares dacidade de Vitória de Santo Antão,

Pernambuco,noNordestedoBrasil.

Método

Estudotransversalfeitocomadolescentesdeambosossexos entre10e 19anos,regularmente matriculadosem escolas públicaseprivadasdeVitóriadeSantoAntão,Pernambuco, de abril/2010 a agosto/2011. Os adolescentes presentes no momento da coleta foram elegíveis ao estudo, foram excluídosaquelesqueapresentaram/relataramproblemade saúdemental(relatadopelospaisouprofessoresdaescola), físico (por impossibilidade da avaliac¸ão antropométrica), doenc¸asclínicasconsumptivas,gravidezouusode medica-mentosqueinterferissemnometabolismoglicídico,lipídico e/ouníveispressóricos.

O tamanho da amostra foi estimado com o programa

SampleXS (Brixton Health, Brixton, UKI2, UK) a partir da fórmula: n=A/(E*E+(A/N), onde n=corresponde ao tama-nhodaamostra;A=3,8416PQW;P=prevalênciadapopulac¸ão em porcentagem; Q=(100---P); E=erro máximo da amostra aceitável; w=efeito provável do desenho; N=o tamanho da populac¸ão. Para o cálculo, tomou-se como referência umaprevalênciaestimadadesíndromemetabólicade3%,5

poisfoicalculadoparaprojetodepesquisapréviointitulado

‘‘Perfildasíndromemetabólicaeapolipoproteínasem

ado-lescentesescolares comexcesso de peso nomunicípiode

VitóriadeSantoAntão-PE’’etemoexcessodepesocomo

uma das variáveis de desfecho. A populac¸ão de

referên-ciafoide 21.515 adolescentesmatriculados, adotaram-se

(3)

delineamento do desenho de 2,5. O tamanho mínimo da

amostrafoiem2.473escolares.Paracorrigireventuais

per-das ourecusas, identificadas no estudo piloto, essevalor

foiacrescido de15%e ficou oespac¸oamostral final aser

observadoem2.844escolares.

Paraselec¸ãodaamostraprocedeu-seaumlevantamento

donúmerototaldasescolaspúblicas(n=31)eprivadas(n=8)

queofereciam ensinoapartir do6◦ anodoensino

funda-mental e/ou ensinomédio na cidade de Vitória de Santo

Antão, em 2009. Visando a imprimir a proporcionalidade

necessáriaemumaamostradotipoestratificada,asescolas

foramorganizadasporsériesempúblicasurbanas,públicas

ruraiseprivadaseselecionadasaleatoriamentecomusode

umatábuadesorteioaleatóriocriadanoprograma

Rando-mizer(SocialPsychologyNetworkAssociation,Middletown,

CT,USA). As sériesforamdefinidas como o conglomerado

doestudoeforamconsiderados,nomáximo,40alunospor

sala.

Os dados foram coletados por profissionais e

estudan-tesdeenfermageme denutric¸ãodaUniversidadeFederal

de Pernambuco. Toda a equipe foi devidamente treinada

e monitorada pelos coordenadores do projeto. O estudo

foi conduzido apenas após aprovac¸ão doComitê de Ética

em Pesquisa com Seres Humanos do Centro de

Ciên-cias da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco

(CEP/CCS/UFPE),deacordocomaresoluc¸ão196/96do

Con-selhoNacionaldeSaúde-Brasil,soboprotocolon◦262/2009.

Ospais/responsáveispelos alunos receberam informac¸ões

acercadoprojeto,dosseusobjetivosedosprocedimentos

aseremfeitoseassinaramotermodeconsentimentolivre

eesclarecido.

Os dados demográficos e socioeconômicos dos

partici-pantesforamobtidossegundorecomendac¸õesdoInstituto

BrasileirodeGeografiaeEstatística(IBGE).6Aclasse

econô-micafoiclassificadadeacordocomaAssociac¸ãoBrasileira

deEmpresasde Pesquisa(Abep),7 aqualdivideasclasses

emcategoriasdeAaE.

Opeso e a estaturaforamregistrados conforme a

téc-nicarecomendadaporLohman,8comumabalanc¸ademarca

Balmak®,comcapacidadedeaté150Kgeprecisãode100g

calibradae aferida pelo Instituto Nacionalde Metrologia,

Normalizac¸ãoeQualidadeIndustrialdePernambuco.A

esta-turafoiaferidacomestadiômetroacopladoàbalanc¸a,com

precisãode1mmeexatidãode0,5cm.

Oíndicedemassacorporal(IMC)foiclassificadoem

per-centisdeacordocomosexoeafaixaetária.9Aquelescom

IMC<85percentilforamosindivíduossemexcessodepesoe

osque apresentaramIMC≥85 percentilforamclassificados

comexcessodepeso(incluindosobrepesoeobesidade).

Foramobtidasasmedidasdacircunferência dacintura

(CC)edopescoc¸o(CP),segundoastécnicaspropostaspor

Sarahetal.10eOlubukolaetal.11Taisprocedimentosforam

feitoscomfita métricainextensível demarcaSanny®, em

duplicata,foiadmitidaumavariac¸ãomáximade0,1cmentre

asduasmedidaserepetiram-seasmedidascaso

ultrapassas-semessavariac¸ão.Ospontosdecorteusadosparaanáliseda

CPforamaquelespropostosporHingorjoetal.,12adaptados

paraadolescentes, quedefinem como excesso depeso os

indivíduoscomCP>35,5cmeCP>32cmparaossexos

mascu-linoefeminino,respectivamente.ParaaCC,foramusados

osrecomendadospela InternationalDiabetes Federation13

que identifica a obesidade abdominal CC≥P90. Com as

medidasdaCCedaestaturafoipossívelocálculodarazão

cintura/estatura (RCEst) e estabeleceu-se como ponto de

corteparaobesidadeabdominalvaloresiguaisousuperiores

a0,5.14,15

Para determinac¸ão do nível de atividade física,

usou--seoInternationalPhysicalActivityQuestionnaire(IPAQ),16

quecategorizaem‘‘fisicamenteativo’’aquelessujeitosque

relataramparticiparde,pelomenos,60minutosde

ativida-des físicas moderadas a vigorosas, durante cinco oumais

dias por semana, e ‘‘insuficientemente ativo’’ os demais

adolescentes.

Comrelac¸ãoaotabagismoeetilismo,foiusadaaversão

traduzida para o português doquestionárioproposto pelo

Centerof DiseaseControl and Prevention na suapesquisa

anual,paraestudantes.17 Indivíduosfumantesforam

aque-lesqueresponderamfumarpelomenosumavezporsemana

oudiariamente noúltimo mêse como ex-fumantes

aque-lesque,naocasiãodaaplicac¸ãodoquestionário,nãoeram

fumantes,masqueohaviamsido.Ousodeálcoolfoi

infe-ridocombasenaingestãonasúltimas72horasenosúltimos

30dias.Oconsumodeálcoolderiscoéaingestãodecinco

dosesdebebidasnointervalodeduashoraspelomenosuma

veznosúltimos30diascomasensac¸ãodeembriaguezpelo

menosumaveznessemesmointervalo.

Foianalisado o consumo alimentarde riscoe protec¸ão

para DCVs.Para isso,30 alimentos ou preparac¸ões foram

registradospormeiodeQuestionáriodeFrequência

Alimen-tar(QFA), osquaisforamclassificadosemcincocategorias

de frequênciadeconsumo: F1=Nunca,F2=Menos deuma

vez/semana,F3=Umaaduasvezes/semana,F4=Trêsa

qua-trovezes/semanaeF5=Cincooumaisvezes/semana.

Paraque a frequênciade consumo fosse tratada como

variávelquantitativa,foi usadoo modelodosescores

pro-posto por Fornés et al.,18 com conversão das categorias

em frequênciadeconsumo mensal,e atribuiu-seumpeso

(S)acadacategoriadefrequência.Foidefinidocomopeso

máximoS5=1paraoconsumodiárioeosdemaisforam

cal-culadoscomaequac¸ão:Sn=(1/30)[a+b/2](aeb sendoo

númerodediasdafrequência).

Dessaforma,foramobtidososescoresdefrequênciade

consumoparadoisgruposdealimentos:

1 GrupoRisco(compostopelosalimentosconsideradosde

risco para DCVs): Carnes com gordura e curadas,

vís-ceras, frango com pele, leites e derivados integrais,

embutidos e enlatados, refrigerantes, frituras e fast

foods (salgadinhos, hambúrguer, batata-frita, coxinha,

cachorro-quenteepizza), sucosartificiaise sobremesas

(chocolates,doces,bolosesorvetes).

2 GrupoProtec¸ão(incluindoosalimentosprotetoresounão

consideradosderiscoparaasDCVs):Cereaisederivados

(arroz,pão,cuscuz,macarrão),tubérculos,leguminosas,

peixes,frutasesaladas.

O escore de frequência de cada grupo foi obtido pelo

somatóriodopesodecadaitem.Omodelodoconsumo

ali-mentarfoiposteriormenteavaliadoemfunc¸ãodasvariáveis

socioeconômicas,antropométricasedoestilodevida.

A tabulac¸ão dos dados foi efetuada com o auxílio do

programaEpidataversão3.1(EpiDataAssociation,Odense,

DK). Nointuito dedetectarerros, a entradade dadosfoi

(4)

Tabela1 Prevalênciadeexcessodepesoeobesidadeabdominal,segundosexoevariáveisantropométricasdeadolescentes escolares.VitóriadeSantoAntão,Pernambuco,Brasil.2012

Sexo

Estadonutricional Masculino1312(45,8%) Feminino1554(54,2%) Total

n(%) IC95% n(%) IC95% N(%) IC95% p-valor

IMCa

Comexcessodepeso 231(17,6) 15,5-19,7 279(18,0) 16,0-19,9 510(17,8) 16,4-19,2 0,80 Semexcessodepeso 1081(82,4) 80,2-84,4 1275(82,0) 80,0-83,9 2356(82,2) 80,7-83,5

CCb

Obesidadeabdominal 58(4,4) 3,3-5,6 63(4,1) 3,1-5,1 121(4,2) 3,5-5,0 0,62 Eutrófico 1254(95,6) 94,3-96,6 1491(95,9) 94,8-96,8 2745(95,8) 94,9-96,4

RCEstc 0,74

Obesidadeabdominal 152(11,6) 9,9-13,4 174(11,2) 9,6-12,8 326(11,4) 10,2-12,5 Eutrófico 1160(88,4) 86,5-90,0 1380(88,8) 87,1-90,3 2540(88,6) 87,4-89,7

CPd <0,001

Excessodepeso 522(40,8) 38,1-43,5 319(21,0) 19-23,2 841(30,1) 28,4-31,8 Eutrófico 757(59,2) 56,4-61,9 1197(79,0) 76,8-81 1954(69,9) 68,2-71,6

IMC,índicedemassacorporal;IC95%,Intervalodeconfianc¸ade95%;CC,Circunferênciadacintura;RCEst,Razãocintura/estatura;CP, Circunferênciadopescoc¸o.

aP

85paraoexcessodepeso.b≥P90paraobesidade.c≥0,5paraobesidade.dCP>35,5cmparamasculino,CP>32cmparafeminino.

duplicados validate, oserros de digitac¸ão foram detecta-dosecorrigidos.Osdadosforamanalisadoscomoauxíliodo programaestatísticoSPSSversão13.0.(SPSSInc.,Chicago, IL, USA). Na descric¸ão das proporc¸ões, procedeu-se uma aproximac¸ãodadistribuic¸ãobinomialàdistribuic¸ãonormal pelo intervalo de confianc¸a (95% IC). Na comparac¸ão das proporc¸ões, usou-se o teste de qui-quadrado de Pearson. Osescoresdefrequênciadeconsumo alimentarpor apre-sentaremmensurac¸ãoemescalaordinalforamdescritosem medianaeseusrespectivosintervalosinterquartílicos(IQ). A associac¸ão doconsumo com variáveis explicativas feita

com o teste U de Mann-Whitney. O nível de

signifi-cância usado na decisão dos testes estatísticos foi de 5%.

Resultados

Dos 2.994 estudantes elegíveis, 128 adolescentes foram excluídosporrecusaemparticipardapesquisaoupor difi-culdadestécnicasnacoletadosdadosantropométricos.

Aamostrafinalfoiconstituídapor2.866escolares,54,2% dosexofeminino,comidademedianade14(IQ12-16).Foi observada umaprevalência desobrepeso de 11% (95% IC: 9,8-12,2)edeobesidade6,8%(95%IC:5,9-7,8),segundoo IMC.DeacordocomoscritériosdaCCedaRCEst,4,2%(95% IC:3,5-5)e11,4%(95%IC:10,2-12,5)dosadolescentes apre-sentaram obesidadeabdominal, respectivamente.Já pela CP,aprevalênciadeexcesso depeso foimaisimportante, 30,1%(95%IC:28,4-31,8)dosescolaresforamdiagnosticados comodistúrbio(tabela1).

No que diz respeito aos escores de consumo

alimen-tar,asmedianasdeconsumodealimentosdosgruposrisco

e protec¸ão foram similares (p=0,271) (fig. 1). Entretanto,

pelaanálisedocoeficientedevariac¸ãointerquartílico(CVI),

Teste U de Mann-Whitney =0,271 0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

Grupo risco Grupo proteção

Figura1 Medianasdosescoresdeconsumodealimentosdos gruposriscoeprotec¸ãoem adolescentesescolares.Vitóriade SantoAntão,Pernambuco,Brasil.2012.Coeficientedevariac¸ão interquartílico(CVI)paraGrupoRisco =30,5%;CVIparaGrupo Protec¸ão=51,1%.

foievidenciada umamaiordispersãonogrupo de alimen-tosprotetores(CVI=51,1%)emcomparac¸ãocomosderisco (CVI=30,5%).

Os dados concernentes à associac¸ão dos escores de consumoalimentar com variáveissocioeconômicas,

antro-pométricas e do estilo de vida estão expostos nas

tabelas 2 e 3. Foi encontrada associac¸ão significativa do

consumo alimentar de risco com a escolaridade materna.

Foramobservadasmaioresmedianasdogruporisco

naque-lesadolescentes que tinhammães com escolaridade mais

elevada(>9anos)(p<0,001).Adistribuic¸ãodosescorescom

(5)

Tabela 2 Escores dosgrupos de alimentos de riscoe protec¸ãosegundo variáveis socioeconômicas edo estilo de vidade adolescentesescolares.VitóriadeSantoAntão,Pernambuco,Brasil.2012

Variáveis Gruposdealimentos

GrupoRisco GrupoProtec¸ão

Mediana IQ Mediana IQ

Sexo

Masculino 0,2553 0,1567-0,3338 0,3980 0,1537-0,5073

Feminino 0,2559 0,1957-0,3236 0,3854 0,1659-0,4870

p-valora 0,776 0,729

Faixaetária

10-14anos 0,2712 0,1939-0,3393 0,3854 0,1715-0,4959 15-19anos 0,2434 0,1476-0,3123 0,3956 0,1448-0,4969

p-valora 0,327 0,954

Árearesidencial

Zonaurbana 0,2642 0,1835-0,3343 0,3967 0,1599-0,5087 Zonarural 0,2447 0,1389-0,3020 0,3640 0,1546-0,4566

p-valora 0,327 0,564

Classeeconômica

A/B 0,2760 0,1979-0,3426 0,4016 0,1656-0,5599

C 0,2707 0,1851-0,3332 0,3956 0,1620-0,4914

D/E 0,2371 0,1467-0,3145 0,3803 0,1545-0,4748

p-valora 0,613 0,813

Escolaridadematerna

≤9anos 0,2556 0,1662-0,3235 0,3820 0,1589-0,4792

>9anos 0,2717 0,1885-0,3349 0,4021 0,1652-0,5247

p-valora <0,001 0,683

Níveldeatividadefísica

Ativo 0,2649 0,1747-0,3677 0,3743 0,1702-0,5757

Inativo 0,2613 0,1754-0,3225 0,3938 0,1602-0,4848

p-valora 0,635 0,773

Tabagismo

Tabagista 0,2520 0,1996-0,2989 0,3534 0,1664-0,4952 Nãotabagista 0,2621 0,1742-0,3279 0,3907 0,1605-0,4970

p-valora 0,849 0,954

Etilismo

Etilista 0,2578 0,2039-0,3242 0,3972 0,1493-0,5396

Nãoetilista 0,2615 0,1740-0,3277 0,3909 0,1607-0,4954

p-valora 0,874 0,954

IQ,Intervalointerquartílico. aTesteUdeMann-Whitney.

Discussão

A problemática do excesso de peso e obesidade na faixa etária daadolescência vem sendo evidenciada por diver-sosestudos.1-3,19Apesardeessedistúrbioapresentarorigem

multifatorial, o hábito alimentar inadequado se constitui

comoumdosfatorespassíveisdemodificac¸ãomais

relacio-nadoaodesenvolvimentodoexcessodepeso,1,4,19 noqual

o consumo exacerbado de alimentos do tipo fast-foods e

pré-preparados,ricos em calorias, carboidratos refinados,

gordurassaturadas,colesterolesódioecombaixoteorde

fibrasalimentaresemicronutrientes,estáassociadoao

dis-túrbio.

Ométododosescoresparaavaliac¸ãodoconsumo

alimen-tar,inicialmente propostoporFornésetal.,18 seconstitui

emmedidarelativamentesimplesequerefleteumaspecto

qualitativodadieta.Nométodo,maioresescoressignificam

maiorconsumo dedeterminado grupodealimento, o que

possibilita análises estatísticas de associac¸ão dos padrões

deconsumocomvariáveisexplicativas.Nopresenteestudo,

apesardenãoseterencontradodiferenc¸aestatisticamente

significativaentreoconsumodealimentosprotetoresede

riscoparaodesenvolvimentodeDCVs,osdadospodem

suge-rir,apartirdaanálisedoCVI,queprovavelmentehouveum

maiorconsumo de alimentosprotetores,fato quediverge

dos estudos da literatura que demonstram consumo cada

vez maior de uma dieta aterogênica pela populac¸ão de

adolescentes.1,19,20Entretanto,sãonecessáriosmaisestudos

comrelac¸ãoaesseaspectoespecíficodoconsumo

alimen-tarparaquesepossaobservardemaneiramaisprofundaa

existênciaouausênciadetalevento.

Em estudo feitopor Levy et al.19 com dadosda I

Pes-quisa NacionaldeSaúdeEscolar(PeNSE) foiidentificado o

(6)

Tabela3 Escoresdosgruposdealimentosderiscoeprotec¸ãosegundovariáveisantropométricasdeadolescentesescolares. VitóriadeSantoAntão,Pernambuco,Brasil.2012

Variáveis Gruposdealimentos

GrupoRisco GrupoProtec¸ão

Mediana IQ Mediana IQ

IMC

Comexcessodepeso 0,2493 0,1606-0,3207 0,3803 0,1627-0,4962

Semexcessodepeso 0,2650 0,1780-0,3288 0,3934 0,1598-0,4963

p-valora 0,613 0,729

CC

Elevada 0,2374 0,1584-0,3214 0,4094 0,1675-0,4943

Normal 0,2637 0,1756-0,3277 0,3904 0,1601-0,4957

p-valora 0,646 0,954

RCEst

Elevada 0,2519 0,1696-0,3157 0,3925 0,1578-0,5126

Normal 0,2657 0,1775-0,3350 0,3869 0,1602-0,4906

p-valora 0,448 0,954

CP

Elevada 0,2519 0,1696-0,3157 0,3925 0,1578-0,5126

Normal 0,2657 0,1775-0,3350 0,3869 0,1602-0,4906

p-valora 0,812 0,862

IQ,Intervalointerquartílico;IMC,Índicedemassacorporal;CC,Circunferênciadacintura;RCEst,Razãocintura/estatura;CP, Circunfe-rênciadopescoc¸o.

a TesteUdeMann-Whitney.

18%a50,9%)pelosadolescentesestudantesdeescolas públi-case privadasdas26 capitaisdos estadosbrasileirose do Distrito Federal, com ênfase ao consumo deguloseimase refrigerantes.

Zaninietal.,20queavaliaramoconsumoderefrigerantes,

docesefriturasemadolescentesdoNordestebrasileiro,

evi-denciaramvalorespreocupantesna frequênciasemanaldo

consumodessesitens:90,9%;95,4%e89,6%dos

adolescen-tesanalisadosnoreferidoestudousaram respectivamente

osalimentoscitadosaomenosumaveznasemana.

Vale salientar que, segundo os ‘‘dez passos para uma

alimentac¸ão saudável’’ propostopelo Ministério daSaúde

em 2006,21 apenas uma porc¸ão de ac¸úcares e gorduras

pordiadeveserconsumida.Emestudotransversalfeitopor

Neutzlingetal.22 comadolescentesdePelotas,com esses

passos21naconstruc¸ãodevariáveisparacaracterizaro

com-portamentoalimentar,foiobservadaprevalênciaelevadade

indivíduoscomhábitosalimentaresinadequados,

principal-mentenosexofeminino,eoconsumodefrutaseverduras

foiomaisinadequadonessaamostra(5,3%).

Considerando-seacondic¸ãodeummaiorconsumode

ali-mentosprotetorespelosadolescentesincluídosnapresente

casuística, cabe aqui acrescentar a possibilidade de uma

causalidadereversa.A elevadafrequênciadesobrepesoe

obesidade encontrada pode interferir noconsumo de

ali-mentosconsideradosderiscoaodesenvolvimentodeDCVs

devidoàocorrênciadepossíveisestratégiasdemodificac¸ão

docomportamentoalimentarporessesadolescentes.Outra

explicac¸ãosugeridaéosub-relatodoconsumodealimentos

deriscopelosindivíduoscomexcessodepeso.

Com relac¸ão ao maior escore encontrado de consumo

dealimentosdogruporiscoporadolescentescommãesde

escolaridademaiselevada,podeterocorridopelofatode

que,nos paísesem processo deindustrializac¸ão, a

exem-plodoBrasil,oexcessodepesoeaobesidadeocorremcom

maiorfrequêncianosindivíduos deníveis socioeconômicos

egrausdeinstruc¸ãomaisaltos,23oquerevelaaexistência

deumconsumodealimentosemmaiorquantidade,masnão

emmelhorqualidade.

EmestudofeitoporNunesetal.24comadolescentesde

diferentesclasses socioeconômicas foi evidenciado que o

statussocioeconômicoinfluenciadeformamaisimportante

nodesenvolvimentodoexcessodepesoedaobesidadedo

queoutrosfatoressociodemográficos.Emcontrapartida,em

estudoconduzidoporTerresetal.,25comosmesmospontos

de corte para a escolaridade maternaque foram

empre-gadosnestacasuística,o maiorgraudeinstruc¸ãomaterna

atuoucomoumfatordeprotec¸ãoaoconsumodeumadieta

inadequadaeaoconsequentedesenvolvimentodeexcesso

depeso. Osnossos resultadospermitem inferira

necessi-dadedeeducac¸ãonutricional nãoapenasàsfamílias mais

carentes,masumaac¸ãomaisglobalqueatinjademaneira

impactanteatodaapopulac¸ãoemrisco.

Ousodosescoresnesteestudopermitiuumaanálise

sim-ples e diferenciada do padrãoalimentar de adolescentes

eapresentoua vantagemdepossibilitar análises

estatísti-casparaavaliac¸ãodaqualidadedadietaemdetrimentode

variáveisexplicativasrelacionadasaoshábitosalimentares.

No que diz respeito à elevada prevalência de excesso

de peso e obesidade, de acordo com o IMC, revelada no

presente estudo, tal achado é evento frequente na

lite-ratura, o qual varia em torno de 16,4%-25,1% em ambos

ossexos.1,20,22,24,26 Em adic¸ão, aCP,como parâmetropara

(7)

maiorprevalênciadeindivíduoscomessediagnóstico

nutri-cional.Estudosrecentesenfatizam aCPcomoummétodo

confiável na determinac¸ão do sobrepeso em adolescentes

quedemonstraatémaioresfrequênciasdodistúrbioquando

comparadocomoIMC,26,27fatoquecorroboraoestudoem

questão.

Algumaslimitac¸õesdevemserlevadasem considerac¸ão

na interpretac¸ão dos resultados. Trata-se de um estudo

transversal,noqualrelac¸õesdecausaeefeitonãopodem

ser determinadas. A avaliac¸ão do consumo alimentar por

meiodediferentesmétodos,nosestudosanalisados,

tam-bémfoiumfatorlimitantenoquedizrespeitoàdiscussão

e à comparac¸ão dos resultados encontrados. A avaliac¸ão

doestágiodematurac¸ãosexual foiumfatorcomelevado

grauderejeic¸ãonasescolasduranteoestudopiloto,

prin-cipalmenteem escolasprivadas, asquais impossibilitaram

aobtenc¸ãodessetipodedado.Emadic¸ão,oIPAQ,emseu

artigooriginal,16 foibemavaliadoparaadolescentesacima

de14anosefoilimitadooseuusoemadolescentesabaixode

14anos.

Apesar das referidas limitac¸ões, o presente estudo

observoudeformapráticaoshábitosalimentaresde

adoles-centes,apartirdousodomodelodosescores,ferramenta

que possibilitou, adicionalmente,uma análise dos fatores

ambientaisassociadosataispráticasalimentares,efoi

evi-denciadaassociac¸ãodo elevadoconsumo dealimentosde

riscocardiovascularcomamaiorescolaridadematerna.De

formasimilar, em estudo feito por de Moraes e Falcão,28

foiobservadoqueoshábitosalimentaressãomediadospor

contextosfamiliaresemadolescentes,independentemente

dogênero.Alémdisso,nossosresultadosforamimportantes

noreconhecimentodasituac¸ãonutricional dos

adolescen-tes moradores da cidade de Vitória de Santo Antão/PE e

foramde grande valor para a implantac¸ão de estratégias

paraprevenc¸ão,tratamentoecontrolededoenc¸ascrônicas

nafaixaetáriaemquestão.

Em conclusão, os dados do presente estudo

demons-traramprevalênciaelevada desobrepesoe obesidadenos

adolescentes escolares avaliados. O maior consumo de

alimentos de risco apresentou associac¸ão com a

esco-laridade materna elevada, o que remete à necessidade

deintervenc¸ões de educac¸ão nutricional noâmbito

fami-liar, independentemente das condic¸ões

socioeconômico--demográficasdosindivíduos. Tais intervenc¸õesdevemser

feitasdemaneiramultiprofissional,comoenvolvimentode

profissionaisdasaúde,daeducac¸ãoedamídia,nointuitode

promoverasaúdedosadolescentescomac¸õeseducativase

deestímulo ao consumo alimentar adequado, e auxiliam,

dessa forma, na prevenc¸ão de doenc¸as crônicas na vida

adulta.Valesalientaraindaaimportânciadaintroduc¸ãode

medidasantropométricasadicionaisaopesoeàestaturano

manejodopaciente/indivíduo,aexemplodaCC,RCEsteCP

noBrasil,asquaisforamimportantesnodiagnósticoda

obe-sidadeabdominaledoexcessodepeso,respectivamente.

Financiamento

ConselhoNacionaldeDesenvolvimentoCientíficoe Tecnoló-gico(CNPq),oqualfoiresponsávelpelofinanciamentodos examesbioquímicos.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

AoConselhoNacionaldeDesenvolvimentoCientíficoe Tec-nológico(CNPq)peloapoiofinanceiroaoprojeto.

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