• Nenhum resultado encontrado

Estratificação vertical da fauna de flebótomos (Diptera, Psychodidae) numa floresta primária de terra firme da Amazônia Central, Estado do Amazonas, Brasil.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Estratificação vertical da fauna de flebótomos (Diptera, Psychodidae) numa floresta primária de terra firme da Amazônia Central, Estado do Amazonas, Brasil."

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Estratificação vertical da fauna de

flebótomos (Diptera, Psychodidae) numa

floresta primária de terra firme da Amazônia

Central, Estado do Amazonas, Brasil

Vertical stratification of phlebotomine

sandfly fauna (Diptera, Psychodidae)

in a primary non-flooded forest of the

Central Amazon, Amazonas State, Brazil

1 Laboratório de Parasitologia/En tom ologia, Cen tro d e Pesqu isas Gon çalo Mon iz , Fu n d ação Osw ald o Cru z .

Ru a Wald em ar Falcão 121, Salvad or, BA

40295-001, Brasil. alim a@cp qgm .fiocru z .br 2 Coorden ação de Pesqu isas em Ciên cias d a Saú d e, In stitu to N acion al d e Pesqu isas d a Am az ôn ia. Av. An d ré Araú jo 2936, M an au s, AM 69011-970, Brasil. Artu r Dias-Lim a 1

Eloy Castellón Berm ú d ez 2 Jan sen Fern an d es d e Med eiros 2 Italo Sh erlock 1

Abstract Stu d ies on th e vertical stratification of p h lebotom in e san d fly fau n a w ere con d u cted in a n on -flood ed p rim ary forest at a Trop ical Forest Exp erim en tal Station of th e Nation al In sti-tu te of Am az on ian Research from October 1998 to M arch 1999. CDC ligh t trap s w ere p laced at on e, 10, an d 20 m eters above grou n d . A total of 2,859 san d flies w ere cap tu red , belon gin g to th e Lu t zo m yia(99.93%) a n d Br u m t o m yia (0.07%) gen era , rep resen t ed by 38 sp ecies. In t h e Lu t -zo m yiagen d er, th e m ost frequ en t su b-gen d er w as Nysso m yia(43.4%), follow ed by Psych od op y-gu s (22.8%).Lu tzom yia u m b ra tilis, L. a n d u zei, L. ro rota en sis, L. trich op yga, an d L. o lm eca n o -civap red om in ated at on e m eter above grou n d , w h ile L. d a visi, L. in fra sp in o sa , L. u m b ra tilis, L. t rich o p yga, an d L. a n d u ze ip red om in ated at 10 m eters.L. a n d u ze i, L. t u b e rcu la t a , L. d e n d ro -p h yla, an d L. d reisb a ch iw ere th e m ost abu n d an t sp ecies at 20 m eters.L. u m b ra tilis, w h ich ap -p eared at all th ree levels of vertical stratification , h as great e-p id em ic sign ifican ce as a vector of Leish m an ia (Vian n ia) gu yan en sis.

Key words Psych od id ae; Disease Vectors; Trop ical Ecosystem ; Am azon ian Ecosystem

(2)

Introdução

Um d os critérios p rop ostos p or Ch an iotis et al. (1971a ), p a ra in crim in a r esp écies d e fleb ó to -m os co-m o p oten ciais vetoras d e leish -m an ioses p ara o h om em , além d a d en sid ad e p op u lacio-n a l co rrela cio lacio-n a d a co m o ritm o circa d ia lacio-n o e sazon alid ad e, é a ativid ad e d e p icad as ao n ível d o solo. Estu d os qu e ven h am recon h ecer a d is-trib u ição d e esp écies vetoras em vários n íveis d e estra tifica çã o vertica l, sã o p a râ m etros q u e servem p ara d eterm in ar o grau d e in teração d e u m fleb ótom o com seu h osp ed eiro.

Na floresta trop ical, o solo e a cop a d as ár-vo res p o d em ser visto s co m o d iferen tes h a b i-tats, com com p on en tes físicos e b iológicos d is-tin to s. A co p a d a s á rvo res, co m o u m sítio p ri-m á rio d e flo rescên cia e fru tifica çã o, a tra i e ab riga m u itos verteb rad os, tais com o p rim atas e p regu iça s. As co n d içõ es clim á tica s n a co p a d as árvores são d iferen tes d as d o n ível d o solo, ou seja, h á d iferen ças n os m icroclim as (tem p e-ra tu e-ra , u m id a d e rela tiva , in ten sid a d e d e lu z, m ovim en to d e ar, n íveis d e CO2, etc.). A d istri-b u ição d os fleistri-b ótom os em vários n íveis d e es-tratificação vertical, é p rovavelm en te, u m a res-p osta a u m a ou m ais d essas d iferen ças físicas e b iológicas (Ch an iotis et al., 1971a). Um exem -p lo tí-p ico d a in flu ên cia d e u m d esses fatores é d escrito p or Lain son (1983), n o ritm o circad ia-n o d e Lu tz om yia u m bratilis Wa rd & Fra ih a , 1977. Nas p rim eiras h oras d a m an h ã, o aqu eci-m en to d a cop a d as árvores p ression a os fleb ó-tom os a d escerem ao n ível d o solo p ara p rote-gerem -se d a d essecação. Ao en tard ecer, o res-friam en to con tín u o favorece o retorn o d os fle-b ó to m o s à s co p a s d a s á r vo res, em fle-b u sca d a s su a s fo n tes d e a lim en to, p rin cip a lm en te p re-gu iças e tam an d u ás.

A co m p o siçã o vegeta l d a s flo resta s tro p i-cais in flu en cia n a d istrib u ição d as esp écies d e fleb ótom os, seja p ela p rod u ção d e efeitos d is-tin tos n o solo (Ru tled ge & Ellen wood , 1975) ou p ela s ca ra cterística s p ecu lia res co m o o co s e ca sca s d o s tro n co s d a s á r vo res (Ca b a n illa s & Castellón , 1999; Geoffroy et al., 1986).

Fleb ótom os qu e vivem ao n ível d o solo, p o-d em vir a a tu a r co m o veto res o-d e leish m a n ia s p a ra o s m a m ífero s, in clu in d o o h o m em , p o r-q u e à n oite têm op ortu n id ad e d e se alim en tar em reservatórios d e leish m an ioses. É o caso d a esp écie Lu tzom yia flaviscu tellataMan gab eira, 1942, u m fleb ótom o d e vôo b aixo, cu jo p rin ci-p al h osci-p ed eiro é o roed or Proech im ys gu yan en

-n ais d e leish m a-n ias aos m am íferos, i-n clu i-n d ose o h om em , p orqu e à n oite eles têm a op ortu -n id ad e d e se alim e-n tar em tam a-n d u ás, qu e viajam lon gas d istân cias ao n ível d o solo, ou tam -b ém em p regu iça s, q u e p erio d ica m en te d es-cem p ara d efecar.

A estratificação vertical d os fleb ótom os n o Con tin en te Am erican o foi estu d ad a p or Disn ey (1966), William s (1970) e Ch an iotis et al. (1971a, 1971b ). Na Am azôn ia b rasileira, tem sid o estu -d a -d a p o r -d iverso s a u to res, en tre eles, Aria s & Freitas (1982), Barrett (1993), Bian card i (1981), Castellón et al. (1989, 1991, 1994), Gen aro et al. (1986), Sh a w et a l. (1972) e Silva (1993). A im -p ortân cia d o estu d o d a estratificação está rela-cion ad a, p rin cip alm en te, com a ob servação d o gra u d e exp o siçã o h u m a n a à s esp écies silves-tres d e fleb ótom os vetoras d e leish m an ioses.

Métodos

As coletas d os fleb ótom os foram realizad as n a Estação Exp erim en tal d e Silvicu ltu ra Trop ical, In stitu to Na cio n a l d e Pesq u isa s d a Am a zô n ia (INPA), localizad a n as coord en ad as geográficas 2o47’ 05” S e 60o11’ 51” W, a 45km ao n orte d a

cid ad e d e Man au s, Estad o d o Am azon as (Figu -ra 1). Um a d escrição geom orfoclim ática, florís-tica e fau n ísflorís-tica (verteb rad os) m ais d etalh ad a d esta á rea p o d e ser en co n tra d a em Ja rd im & Hosakawa (1987) e Yab e et al. (1998).

Em u m a á rea d e flo resta p rim á ria d e terra firm e (Figu ra 2), d e ap roxim ad am en te 1h a, foi realizad a a coleta d os fleb ótom os, u tilizan d o-se 18 a rm a d ilh a s lu m in o sa s CDC “m in ia tu ra” (Hau sh er’s Mach in e Works, New Jersey, Estad os Un id os), sen d o colocad as seis arm ad ilh as a 1, 10 e 20m de altu ra do solo, n o p eríodo de ou tu -b ro d e 1998 a m arço d e 1999. As arm ad ilh as foram colocad as d u ran te qu atro n oites con secu -tivas p or m ês, n o crep ú scu lo, en tre 17:00 e 6:00 d o d ia segu in te, d u ra n te a fa se d e lu a n ova (Agu iar et al., 1985; Sh erlock et al., 1996).

(3)

n ey, en q u a n to q u e, p a ra co m p a ra r a estra tifi-cação a 1, 10 e 20m , foi u tilizad o o Kru skal Wal-lis. Os testes estatísticos só foram ap licad os p a-ra as esp écies m ais ab u n d an tes.

Resultados

Foram coletad os 2.859 exem p lares d e fleb óto-m o s, a b ra n gen d o 38 esp écies e, d en tre esta s, 29 (74,3%), têm h áb ito d e p icar o h om em , p rin -cip a lm en te a s d o s su b -gên ero s N yssom yia e Psych odopygu s (You n g & Arias, 1992) (Tabela 1). Um exem p la r m a ch o d a esp écie L. cayen -n e-n sisFloch & Ab on n en c, 1941, foi a ú n ica qu e ocorreu exclu sivam en te a 1m d e altu ra d o solo. Por ou tro la d o, cin co esp écies fora m ca p tu ra -d a s so m en te a 10m : 1 m a ch o e 1 fêm ea -d e Bru m tom yia pin toi Costa Lim a, 1932; 2 m ach os d e L. bisp in osaFairch ild & Hertig, 1951; 1 m a-ch o d e L. in flataFloch & Ab on n en c, 1944 e 5 fê-m eas d eL. in paiYou n g & Arias, 1977.

Cin co esp écies foram d om in an tes a 1m d e a ltu ra , q u e rep resen ta ra m a p roxim a d a m en te 57,6% do total dos flebótom os coletados: L. u m -bratilis(18,6%), L. rorotaen sisFlo ch & Ab o n -n e-n c, 1944 (15,9%), L. olm eca n ociva Yo u n g & Arias, 1982 (8,7%), L. trich opyga Floch & Ab on -n e-n c, 1945 (7,4%) e L. an du zeiRozeb oom , 1942 (7%). Ou tras esp écies foram d om in an tes a 10m d e altu ra, L. d avisiRoot, 1934 (19,3%), L. ayro-z aiBa rretto & Co u tin h o, 1942 (7,5%), L. am a-zon en sisRoot, 1934 (6,9%) e L. gen icu lata Man

-Figura 2

Corte transversal, mostrando as características do relevo da área de estudo.

Alojamento da EEST-INPA

v

v

v

v

v

Igarapé da Jibóia 2.000m

Plantação de Cumaru

Igarapé do Cabeça-branca 50m

Área de coleta: Floresta primária de terra firme

v

0 Km 50

BR-319 Rio Solimões Rio Negro

Manaus

Rio Amazonas BR-174

AM-010 EEST – INPA

Amazonas

Figura 1

(4)

ga b eira , 1941 (6,6%), a lém d a s esp écies q u e ta m b ém fo ra m d o m in a n tes a 1m d e a ltu ra , L. u m bratilis(15,8%), L. an d u z ei(6,6%) e L. tri-ch opyga (5,2%).

Qu an d o foram com p arad os os n íveis d e es-tratificação vertical en tre 1 e 10m d e altu ra, as esp écies L. in frasp in osaMa n ga b eira , 1941, L. rorotaen sisFloch & Ab on n en c, 1944, L. olm eca n ociv a Yo u n g & Ar ia s, 1982, L. n em a t od u ct a Yo u n g & Ar ia s, 1984, L. m on st ru osa Flo ch & Ab on n en c, 1944, L. sericeaFloch & Ab on n en c, 1944 eL. flav iscu t ellat a, fo ra m co le t a d a s e m m aior n ú m ero a 1m , d em on stran d o u m a d ife-re n ça sign ifica t iva (p < 0,001) e m ife-re la çã o a o n ú m ero d e in d ivíd u o s co leta d o s a 10m d e a l-tu ra.

As esp écies L. p araen sis Co sta Lim a , 1941, L. dreisbach i Cau sey & Dam ascen o, 1945, L. da-visi, L. am azon en sis, L. ayrozai e L. squ am iven -tris squ am iven -tris Lu tz & Neiva , 1912, fo ra m m ais ab u n d an tes a 10m d e altu ra, d em on stran -d o u m a -d iferen ça sign ifica tiva (p < 0.001) em rela çã o a o n ú m ero d e in d ivíd u o s co leta d o s a 1m d e altu ra.

As esp écies L. u m bratilis, L. gen icu lata, L. fu rcata Man gabeira, 1941, L. den droph yla Man -gab eira, 1942, L. ch oti Floch & Ab on n en c, 1941, L. an du zei, L. aragaoiCosta Lim a, 1932 e L. tri -ch op yga,fo ra m co leta d a s em n ú m ero s rela

tiCo m p a ra n d o o to ta l d e esp écim es co leta -d o s a 1, 10 e 20m -d e a ltu ra , o b ser vo u -se u m a d iferen ça estatística sign ificativa (p = 0.004) d a altu ra d e 20m , em relação ao n ú m ero d e in d i-víd u os cap tu rad os a 1 e 10m d e altu ra.

As esp écies L. tu bercu lata, L. den droph ylae L. an d u zei,foram coletad as em m aior n ú m ero a 20m ap resen tan d o u m a d iferen ça sign ificati-va (p < 0,001), em relação ao n ú m ero d e in d iví-d u os a 1 e 10m iví-d e altu ra.

O su b -gên ero m ais rep resen tativo a 1m d e a ltu ra fo i N yssom yia(36,8%), segu id o d e Psy-ch od op ygu s(9,4%) e Trich op ygom yia (7,9%). A 10m d e a ltu ra , o su b -gên ero Psych od op ygu s a p a receu co m m a io r freq ü ên cia (47,6%), em relação aos ou tros su b -gên eros ou gru p os, com N yssom yiaa p a recen d o em segu n d o (24,2%) e Trich opygom yiaem terceiro (5,8%). O sub-gên e-ro Nyssom yiateve p resen ça m arcan te (69,2%) a 20 m etro s, segu id o d e Vian n am yia e Psych o -dopygu s,com 8,8 e 8,3%, resp ectivam en te.

As esp écies d o su b -gên ero N yssom yia, L. u m bratilis e L. an du zei,foram m ais coletad as a 20m n a altu ra, en q u an to q u e L. flaviscu tellata e L. olm eca n ocivaa 1m (Figu ra 4).

To d a s a s esp écies d o su b -gên ero Psych o -d op ygu sfo ra m co leta d a s co m m a io r freq ü ên -cia a 10m d e a ltu ra , o n d e L. d avisi, L. ayroz ai, L. gen icu lata (p < 0,05) e L. am az on en sis (p < 0,001), ap resen taram d iferen ças sign ificativas, em rela çã o a 1m . As esp écies L. p araen sise L. squ am iven tris squ am iven trisn ã o d em o n stra ram d iferen ças estatísticas sign ificativas qu an -d o com p ara-d os os três n íveis -d e estratificação (Figu ra 5).

As esp écies agru p ad as em ou tros su b -gên e-ros, q u e tiveram u m a ativid ad e m aior a 1m d e altu ra, foram L. m on stru osa (p < 0,01), L. trich o-p yga, L. n em atodu cta (p < 0,05) L. in frasp in osa e L. rorotaen sis(p < 0,001) (Figu ra 6). As esp é-cies L. tu bercu lata,(p < 0,01) e L. d en d rop h yla (p < 0,05) ap resen taram d iferen ça sign ificativa, d a n d o p referên cia a a ltu ra d e 20m . Já p a ra a s esp écies L. fu rcata e L. gom ezi Nitzu lescu , 1931, n ão foram registrad as d iferen ças n os d iversos n íveis d e estratificação vertical.

Discussão

De acord o com Arias & Freitas (1982), n u m tra-b a lh o rea liza d o n a Reser va Du cke, INPA, n a Am a zô n ia Cen tra l, Ca stelló n et a l. (1989) em Roraim a, e com os resu ltad os d este trab alh o, as 100m Trilha Principal

CDC2 CDC3

CDC1 CDC4

CDC5 CDC6

Trilha A Trilha C

Trilha B Trilha D

Distância 50m 0m 50m

v v

v N

S

Figura 3

(5)

Tabela 1

Freqüência das espécies de flebótomos, em diferentes alturas, coletadas com armadilhas luminosas. Estação Experimental de Silvicultura Tropical, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, durante o período de outubro de 1998 a março de 1999.

Espécies Percentual de espécies coletados por altura

1m % 10m % 20m % Total %

B. pintoi 0 0,0 2 0,2 0 0,0 2 0,07

L. amazonensis 13 1,5 71 6,9 5 0,5 89 3,11

L. anduzei 60 7,1 68 6,6 365 37,1 493 17,2

L. aragaoi 6 0,7 11 1,1 2 0,2 19 0,66

L. ayrozai 12 1,4 77 7,5 24 2,4 113 3,95

L. bispinosa 0 0,0 2 0,2 0 0,0 2 0,07

L. cayennensis 1 0,2 0 0,0 0 0,0 1 0,03

L. choti 10 1,2 6 0,6 0 0,0 16 0,56

L. davisi 19 2,2 199 19,3 25 2,5 243 8,5

L. dendrophyla 6 0,7 7 0,7 28 2,8 41 1,4

L. dreisbachi 2 0,2 25 2,4 15 1,5 42 1,5

L. flaviscutellata 20 2,4 6 0,6 3 0,3 29 1,01

L. furcata 15 1,8 2 0,2 44 4,5 61 2,1

L. geniculata 11 1,3 68 6,6 15 1,5 94 3,3

L. gomezi 12 1,4 11 1,0 14 1,4 37 1,3

L. inflata 0 0,0 1 0,1 0 0,0 1 0,03

L. infraspinosa 59 7,0 12 1,2 1 0,1 72 2,5

L. inpai 0 0,0 5 0,5 0 0,0 5 0,2

L. lutziana 2 0,2 9 0,9 1 0,1 12 0,4

L. migonei 3 0,3 12 1,2 10 1,0 25 0,87

L. monstruosa 29 3,4 2 0,2 2 0,2 33 1,15

L. nematoducta 28 3,3 6 0,6 3 0,3 37 1,3

L. olmeca nociva 74 8,7 12 1,2 0 0,0 86 3,0

L. pacae 2 0,2 0 0,0 0 0,0 2 0,07

L. paraensis 8 0,9 33 3,2 8 0,8 49 1,7

L. pennyi 3 0,3 0 0,0 0 0,0 3 0,1

L. pilosa 0 0,0 1 0,1 1 0,1 2 0,07

L.raticliffei 4 0,5 6 0,6 0 0,0 10 0,35

L rorotaensis 135 16,0 52 5,0 20 2,0 207 7,24

L. ruii 6 0,7 1 0,1 12 1,22 19 0,7

L. sericea 30 3,5 16 1,6 5 0,5 51 1,8

L. shannoni 3 0,3 1 0,1 1 0,1 5 0,2

L. squamiventris 17 2,0 40 3,9 5 0,5 62 2,2

L. trichopyga 62 7,4 54 5,2 6 0,6 122 4,3

L. trispinosa 3 0,3 2 0,2 0 0,0 5 0,2

L. tuberculata 7 0,8 0 0,0 43 4,4 50 1,7

L. umbratilis 158 18,6 163 15,8 313 31,8 634 22,2

Grupo Verrucarum 0 0,0 0 0,0 2 0,2 2 0,07

Lutzomyia sp. 27 3,2 45 4,4 11 1,1 83 2,9

(6)

Figura 4

Estratificação vertical das espécies do sub-gênero Nyssomyia, coletadas na BR 174, Estação Experimental de Silvicultura Tropical, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, com armadilhas CDC, durante os meses de outubro de 1998 a março de 1999.

0 50 100 150 200 250 300 350 400

1m

10m

20m

L. flaviscutellata espécies L. olmeca nociva

L. anduzei L. umbratilis

indivíduos

Figura 5

Estratificação vertical das espécies do sub-gênero Psychodopygus, capturadas com armadilhas CDC, na BR 174, Estação Experimental de Silvicultura Tropical, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, durante os meses de outubro de 1998 a março de 1999.

0

indivíduos

20 40 60 80 100 120

1m

10m

20m

L. squam. squamiventris espécies L. paraensis

L. geniculata L. davisi

(7)

p ou co rep resen tativas n as arm ad ilh as coloca-d as a 1m . Já as esp écies L. rorotaen sis, L. flavis-cu tellata, L. m on stru osa, L. olm eca n ociva, tam -b ém con cord an d o com resu ltad os d este trb a-lh o, fo ra m ca p tu ra d a s em m a io r n ú m ero n a s arm ad ilh as colocad as a 1m d e altu ra.

Segu n d o Arias & Freitas (1982), h á evid ên -cias d a p referên cia d os fleb ótom os d a Am azô-n ia Ceazô-n tral p elas cop as d as árvores, em relação ao solo d a floresta, q u an d o ob servaram a p resen ça d e 86,6% d os fleb ótom os a 15m d e altu -ra , o n d e p red o m in a -ra m L. u m bratilise L. an -d u z ei. Esse fa to ta m b ém fo i o b ser va d o p o r Rea d y et a l. (1986) n o Pa rá e Ca stelló n et a l. (1989) em Ro ra im a , o n d e essa s d u a s esp écies ta m b ém fo ra m m a is a b u n d a n tes em gra n d es altu ras, qu an d o a floresta era alta com as cop as in terligad as, d o qu e ao n ível d o solo.

Qu an to à esp écie L. squ am iven trisn as cole-tas d e Arias & Freicole-tas (1982), foi m ais freqü en te n as arm ad ilh as colocad as a 1m , en q u an to q u e n a n ossa área d e estu d os com p ortou -se d e for-m a d iferen te, sen d o for-m ais coletad as n as arfor-m a-d ilh a s co lo ca a-d a s a 10m , ju n ta m en te co m a s ou tras esp écies d o su b -gên ero Psych odop ygu s, co n co rd a n d o co m o s resu lta d o s o b tid o s p o r Castellón et al. (1989).

Sem elh an te aos resu ltad os ob tid os p or Bar-rett (1993), L. u m bratilisfoi d om in an te em tod as as altu ras. Segu n tod o o m esm o au tor, a con -cen tra çã o d o su b -gên ero Psych od op ygu se m b a ixa s a ltu ra s, p od e a ju d a r n a s b u sca s d os

sítios d e rep ou so d as fêm eas on íp aras, facilitan -d o as ob servações -d as relações p arasito-vetor e vetor-h osp ed eiro.

Gen a ro et a l. (1986), estu d a n d o a estra tifi-ca çã o vertitifi-ca l d o s fleb ó to m o s em Ba lb in a , Am azon as, coletaram 45 esp écies d iferen tes d e fleb ótom os e d em on straram qu e a m aioria d e-las ocorria ab aixo d e 10m d e altu ra. Neste trab a lh o, u m m a io r n ú m ero d e in d ivíd u o s ta m -b ém o co rreu n a s a rm a d ilh a s co lo ca d a s a té 10m d e altu ra.

Read y et al. (1983) citaram q u e as esp écies L. in frasp in osa e L. p acaeFlo ch & Ab o n n en c, 1943, são fortem en te rod en tofílicos, en q u an to q u e L. ch oti, L. trich op ygae L. aragaoisã o co -m u n s e-m b u racos d e tatu s. Os resu ltad os -m os-tra ra m rela çã o co m essa s a firm a çõ es, p o is a m a io ria d o s exem p la res d essa s esp écies fo i ca p tu ra d a a 1m , d ecrescen d o a freq ü ên cia a 10m , torn an d o-se raros ou au sen tes a 20m .

As esp écies d o su b -gên ero Psych od op ygu s, n a su a m aioria con sid erad as an trop ofílicas, L. p araen sis, L. davisi, L. am azon en sis, L. squ am i-ven tris squ am ii-ven trise L. ayrozai, foram cole-tad as com m aior freqü ên cia a 10m d e altu ra d o solo. Esses resu ltad os p od em in d icar qu e estas esp écies estejam se d isp ersan d o ativam en te à p rocura de vertebrados que habitam m ais ao n í-vel d o solo, p ara realização d o h em atofagism o. As esp écies L. ayroz ai e L. d avisi recen te-m en te fo ra te-m en vo lvid a s n a tra n ste-m issã o d e L. n aiffiLa in so n & Sh a w, 1989, u m a leish m a n ia

Figura 6

Estratificação vertical das espécies de flebótomos, de diferentes sub-gêneros, capturadas com armadilhas CDC, na BR 174, Estação Experimental de Silvicultura Tropical, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, durante os meses de outubro de 1998 a março de 1999.

0

indivíduos

30 60 90 120 150

1m

10m

20m

L. trichopyga espécies L. rorotaensis

L. infraspinosa L. gomezi

L. tuberculata L. furcata

(8)

isolad a d o tatu Dasyp u s n oven cictu s, n a região d o Am azon as (Lain son & Sh aw, 1989).

Os fleb ó to m o s d o su b -gên ero Psath yrom -yia, L. d en d rop h yla, L. scaffi e L. sh an n on i, fo-ra m p ou co a tfo-ra íd os p or a rm a d ilh a s d e lu z em Balbin a (Barrrett, 1993), o qu e con firm am os em n ossas coletas. Essas esp écies, p rin cip alm en te L. sh an n on i, têm sid o associad as com a tran s-m issão d e En dotrypan u m sch au din n i Mesn il & Brim on t 1908,u m trip an osom atíd eo exclu sivo d e p regu iças (Arias et al., 1985).

Pelo teste d e p recip itin a, Ch risten sen et al. (1982), d em on straram a atração d e L. u m brati-lisp elo s ed en ta d o s (64%, p rin cip a lm en te p o r C. didactylu s), L. sh an n on i, sim ilar a esp écie an -terior com 73% p ara p regu iças e L. an du zeip or Bra d yp o d id a e (63%). Tesh et a l., (1971, 1972) n o Pan am á, realizaram tam b ém testes d e p re-cip itin a em L. u m bratilise d em on straram qu e, d e 39 exem p la res exa m in a d o s, 20 (51,3%) ti-n h am se alim eti-n tad o em p rim atas, 11 (28%) em roed ores e 8 (18%) em tam an d u ás. Nou tra oca-siã o, co n tu d o, verifica ra m q u e 35 exem p la res d e L. u m bratilistin h a m se a lim en ta d o so b re p rim atas e u m sob re p orco-esp in h o (Lain son & Sh aw, 1979).

A esp écie L. rorotaen sis, tem sid o en con tra-d a n o Estatra-d o tra-d o Pará, ocasion alm en te in fecta-d a co m Tryp an osom a tetrad actyli, p rova vel-m en te d e rép teis d a esp écie Th ecad actylu s ra-p icau d atu s(La in so n & Sh a w, 1979). Estu d o s u sa n d o técn ica s m o lecu la res (KDNA) p a ra a d etecção d e p arasitos em fleb otom ín eos, tam -b ém d em o n stra ra m in fecçã o p o r En d otryp a -n u m em L. sh an n on i, L. u m bratilis e L. an du zei (Fran co & Grim ald i, 1999).

No Pará, L. tu bercu latafoi en con trad a com u m a esp écie d escon h ecid a d e leish m an ia, assin a la d a assin o su b gêassin ero Via assin assin ia (KillickKeassin -d rick, 1990).

Ain d a, segu n d o este au tor, 16 isolad os d e L. u m bratis, 1 de L. ayrozie 13 de L. squ am iven tris squ am iven tristam bém n ão foram iden tificados. A p resen ça m a is freq ü en te d a s esp écies L. flaviscu tellata e L olm eca n ociva, veto ra s d a Leish m an ia (Leish m an ia) am az on en sisLa in -son & Sh aw, 1972, ao n ível d o solo, tem u m a re-la çã o d ireta co m su a a sso cia çã o p o r ro ed o res

silvestres, Proech im ys e Oryzom ys, en con trad os n atu ralm en te in fectad os com a leish m an ia ci-t a d a . Po r su a ve z, L. u m bratilis e L. an d u z ei, ve to ra s d a Leish m an ia (Vian n ia) gu yan en sis Floch , 1954, e q u e são atraíd as p or Ed en tad os Ch oloep u s d id actylu se m a rsu p ia is d o gên ero Did elp h is, a n im a is a rb o ríco la s, q u e so b em e d escem a s á r vo res em b u sca d e a lim en to, fo -ra m en co n t-ra d a s co m freq ü ên cia n o s três n í-veis d e estratificação.

Ra n gel et a l. (1999) estu d a n d o a d istrib u i-ção vertical d e fleb ótom os, d em on straram qu e, ta n to a o n ível d o so lo q u a n to n a co p a d a s á r-vores, a esp écie L. u m bratilis, ju n tam en te com L. w h itm an i el. an tu n esieram d om in an tes.

Esses resu lta d o s, a ssim co m o o s o b tid o s p or ou tros au tores, d em on stram q u e ao lon go d a estratificação vertical, a d istrib u ição d os fle-b ótom os variou em n ú m ero d e esp écies, o qu e p od e ser exp licad a em p arte, p or exem p lo, p ela p referên cia alim en tar d e esp écies com o L. u m -bratilisp or p regu iça s a o n ível d a cop a d a s á r-vores e L. flaviscu tellata e L. olm eca n ocivap or roed ores, ao n ível d o solo (Gen aro et al., 1986). A esp écie L. u m bratilis, p rin cip a l veto r d e L. gu yan en sisn o n orte d o Brasil e n as Gu ian as, tem o s tro n co s d e á r vo res co m o seu s lu ga res h a b itu a is d e d esca n so, e a s fêm ea s se m ovem p eriod icam en te d esd e o n ível d o solo até as co-p as d as árvores, on d e ficam h osco-p ed eiros reser-vatórios com o Ch oloep u s d id actylu se Tam an -du á tetradactyla(Lain son , 1983; You n g & Arias, 1992). Qu an d o os fleb ótom os, com o p or exem -p lo L. u m bratilis,são p ertu rb ad os n os tron cos, tan to n o n ível d o solo com o n a cop a d as árvo-res, p od em vir a tran sm itir p ara o h om em a L. gu yan en sis (Balb in o et al., 2001).

Os resu ltad os ob tid os em relação à esp écie L. u m bratilis, sen d o en con trad a em q u an tid a-d es sign ificativas n os a-d iferen tes n íveis a-d e estra-tificação vertical, d esd e o solo até as cop as d as á rvores, sã o im p orta n tes p a ra a com p reen sã o d a ep id em iologia d a p rop a ga çã o d a s d oen ça s tran sm itid as p elos fleb ótom os p ara o h om em . O risco d a tran sm issão d e L. gu yan en sisp or L. u m bratilisp o d e o co rrer d u ra n te o s p erío d o s d iu rn o e n otu rn o, qu an d o o vetor é p ertu rb ad o em seu s sítios d e rep ou so.

(9)

Referências

AGUIAR, G. M.; VILELA, M. L.; SCHUBACK, P.; SOU-CASAUX, T. & AZEVEDO, A. C., 1985. Asp ectos d a eco lo gia d o s fleb ó to m o s d o Pa rq u e Na cio n a l d a Serra d o s Órgã o s, Rio d e Ja n eiro. IV. Freq ü ên cia m en sal em arm ad ilh as lu m in osas (Dip tera: Psych od id ae: Ph leb otom in ae). Mem órias d o In stitu -to Osw aldo Cru z, 80:465-482.

ARIAS, J. R. & FREITAS, R. A., 1982. On th e vectors of cu ta n eou s leish m a n ia sis in th e Cen tra l Am a zon of Brazil. 3. Ph lebotom in e san d fly stratification in

a terra firm eforest. Acta Am azon ica, 12:599-603.

ARIAS, J. R.; MILES, M. A.; NAIFFI, R. D.; POPOVA, M. M.; FREITAS, R. A.; BIANCARDI, C. B. & CASTEL-LON, E. G., 1985. Flagellates in fection s of Brazil-ian san d flies (Dip tera: Psych od id ae): Isolation in vitro an d b ioch em ical id en tification of En d otry-p an u m e Leish m an ia. Am erican Jou rn al of Trootry-p i-cal Medicin e an d Hygien e, 34:1098-1108. BALBINO, V. Q.; MARCONDES, C. B.; ALEXANDER, B.;

LUNA, L. X. S.; LUCENA, M. M. M.; MENDES, A. C. S. & ANDRADE, P. P., 2001. First rep ort of Lu

t-z om yia (N yssom yia) u m bratilisWa rd & Fra h ia ,

1977 ou tside of Am azon ian region , in Recife, State o f Pern a m b u co, Bra zil. (Dip tera : Psych o d id a e: Ph leb otom in ae). Mem órias d o In stitu to Osw ald o Cru z, 96:315-317.

BARRETT, T. V., 1993. Cu ta n eo u s leish m a n ia sis in Am a zo n a s Sta te, Bra zil: Eco -ep id em io lo gy a n d q u estion s of con trol. In : Research an d Con trol of Leish m an iosis in Braz il: Proceed in gs of Nation al Work sh op (S. P. Bran d ão Filh o, ed .), p p. 31-44, Recife: Cen tro d e Pesq u isas Aggeu Magalh ães, Fu n -d ação Oswal-d o Cru z.

BIANCARDI, C. B., 1981. Asp ectos d a Ep id em iologia da Leish m an iose Cu tân ea n a Rodovia BR 364, Ter-ritório Federal de Ron dôn ia. Dissertação d e Mes-tra d o, Ma n a u s: In stitu to Na cio n a l d e Pesq u isa s d a Am azôn ia/ Un iversid ad e d o Am azon as. CABANILLAS, M. R. S. & CASTELLON, E. G., 1999.

Distrib u tion of san d flies (Dip tera: Psych od id ae) on tree-tru n ks in a n on -flood ed area of th e Du cke

Forest Reserve, Man au s, AM, Brazil.Mem órias do

In stitu to Osw aldo Cru z, 94:289-296.

CASTELLON, E. G.; ARAUJO FILHO, N. A.; FÉ, N. F. & ALVES, J. M. C., 1989. Fleb ótom os (Díp tera: Psy-ch od id ae) n o Estad o d e Roraim a, Brasil. I. Esp é-cies coletad as n as regiões Su l e Cen tral. Mem órias do In stitu to Osw aldo Cru z, 84:95-99.

CASTELLON, E. G.; ARAUJO FILHO, N. A.; FÉ, N. F. & ALVES, J. M. C., 1991. Fleb ótom os (Díp tera: Psy-ch od id ae) n o Estad o d e Roraim a, Brasil. II. Esp é-cies co leta d a s n a regiã o No rte. Acta Am azon ica, 21:45-50.

CASTELLON, E. G.; ARIAS, J. R.; FREITAS, R. A. & NAIFF, R. D., 1994. Os fleb ótom os d a região Am zôn ica, estrada Man au s-Hu m aitá, estado do Am a-zon as, Brasil (Dip tera; Psych od id ae; Ph leb otom i-n ae). Acta Am azoi-n ica 24:91-102.

CH ANIOTIS, B. N.; CORREA, M. A.; TESH , R. B. & JONHSON, K. M., 1971a. Daily an d season al m an -b itin g activity of Ph le-b otom in e san d flies in Pan a-m a. Jou rn al of Medical En toa-m ology, 8:415-420. CH ANIOTIS, B. N.; NEELY, J. M.; CORREA, M. A.;

TESH , R. B. & JONH SON, K. M., 1971b. Na tu ra l

p op u lation d yn am ics of Ph leb otom in e san d flies in Pan am a. Jou rn al of Medical En tom ology, 8:339-352.

CHRISTENSEN, H. A.; ARIAS, J. R.;VASQUEZ, A. M. & FREITAS, R. A., 1982. Ho st o f sa n d fly vecto rs o f

Leish m an ia brazilien sis gu yan en sisin th e Cen tral

Am a zo n o f Bra zil. Am erican Jou rn al of Trop ical Medicin e an d Hygien e, 31:239-242.

DISNEY, R. H. L., 1966. A trap for p h leb otom in e san d

-flies attracted to rats.Bu lletin of En tom ology

Re-search, 56:445-451.

FRANCO, A. M. R. & GRIMALDI, G., 1999. Ch aracteri-za tio n o f En d o tr yp a n u m (Kin eto p la stid a : Tr y-p an osom atid ae), a u n iq u e y-p arasite in fectin g th e n eo tro p ica l tree slo th s (Ed en ta ta ). Mem órias d o In stitu to Osw aldo Cru z, 94:261-268.

GENARO, O.; FREITAS, R. A.; NAIFF, R. D. & ARIAS, J. R., 1986. Estra tifica çã o vertica l d e veto res d a leish m an iose em floresta d e terra firm e, Am azo-n as. Revista d a Socied ad e Brasileira d e Med iciazo-n a Tropical, 19(Su p. 1):79.

GEOFFROY, B.; DEDET, J. P.; LEBBE, J.; ESTERRE, P. & TRAPE, J. F., 1986. Note su r les relation s d es vec-teu rs d e leish m an iose avec les essen ces forestie-res en Gu yan e Fran çaise. An n ales de Parasitologie

Hu m ain e et Com parée,61:491-505.

JARDIM, F. C. S. & HOSAKAWA, R. T., 1987. Estru tu ra d a floresta eq u atorial ú m id a d a Estação d e Silvi-cu ltu ra Trop ical d o INPA. Acta Am azon ica, 16/ 17: 411-508.

KILLICK-KENDRICK, R., 1990. Ph leb otom in e vectors of th e leish m an iases: A rewiew. Med ical an d Vet-erin ary En tom ology, 4:1-24.

LAINSON, R., 1983. Th e Am erica n Leish m a n ia sis: Som e ob servation on th eir ecology an d ep id em i-ology. Tran saction s of th e Royal Society of Tropical

Medicin e an d Hygien e,77:569-596.

LAINSON, R. & SHAW, J. J., 1979. Th e role of an im als in th e ep o id em io lo gy o f So u th Am erica n leish

-m an iasis. In : Biology of th e Kin etop lastid a(W. H.

R. Lu m sd em & D. A. Eva n s, ed .), v. 2, p p. 1-116, Lon d on / New York: Acad em ic Press.

LAINSON, R. & SH AW, J. J., 1989. Leish m an ia(vian

-n ia) -n aiffi sp.-n . A p arasite of th e arm ad illo,

Dasy-pu s n oven cin ctu s(L.) in Am azon ian Brazil. An n

a-les de Parasitologie Hu m ain e et Com parée, 64:3-9. RANGEL, E. F.; AZEVEDO, A. C. R.; LIMA, J. B.; SOUZA, N. A.; PEREIRA, T.; MANESES, C. R. V. & COSTA, W. A., 1999. Eco lo gia d a leish m a n io se cu tâ n ea n o Esta d o d e Ma to Gro sso. I. Distrib u i-ção vertical d a fau n a fleb otom ín ica (Dip tera: Psy-ch od id ae: Ph leb otom in ae). Revista d a Socied ad e Brasileira de Medicin a Tropical, 32(Su p. 1):25-26. READY, P. D.; LAINSON, R. & SHAW, J. J., 1983. Leish

-m an iasis in Brazil: XX. Prevalen ce of en zootic ro-d en t leish m an iasis (Leish m an ia m exican a am a-z on en sis) a n d a p p a ren t a b sen ce o f “p ia n b o is” (Leish m an ia braz ilien sis gu yan en sis) in p la n ta tion s of in trod u ced tree sp ecies an d oth ers n on -clim ax forests in eastern Am azôn ia. Tran saction s of th e Royal Society of Trop ical Med icin e an d

Hy-gien e,77:775-785.

READY, P. D.; LAINSON, R.; SHAW, J. J. & WARD, R. D.,

(10)

& Fraih a (Dip tera: Psych od id ae) th e m ajor vector

to m a n of Leish m an ia braz ilien sis gu yan en sisin

n orth ea stern Am a zon ia n Bra zil. Bu lletin of En

-tom ological Research ,76:21-40.

RUTLEDGE, L. C. & ELLENWOOD, D. A., 1975. Pro -d u ctio n o f p h leb o to m in e sa n -d flies o n th e o p en fo rest flo o r in Pa n a m a : Ph yto lo gic a n d Ed a p h ic

relation s. En viron m en tal En tom ology,4:83-89.

SHAW, J. J.; LAINSON, R. & WARD, R. D., 1972. Leish -m a n ia sis in Bra zil. VII. Fu rth er o b ser va tio n s o n th e feed in g h a b its o f Lu tz om yia flaviscu tellata (Man gab eira) with p articu lar referen ce to its b it-in g h ab its at d ifferen t h eigh ts. Tran saction s of th e Royal Society of Trop ical Med icin e an d Hygien e, 66:718-723.

SHERLOCK, I. A.; MAIA, H. & DIAS-LIMA, A. G., 1996. Resu lta d o s p relim in a res d e u m p ro jeto so b re a eco lo gia d o s fleb o to m ín eo s veto res d e leish m a -n iose tegu m e-n tar -n o Estad o d a Bah ia. Revista da Socied ad e Brasileira d e Med icin a Trop ical, 29: 207-214.

SILVA, B. M., 1993. Levan tam en to d a Fau n a Fle-botôm ica d a Reserva Florestal Du ck e u san d o Di-feren tes Tip os d e Arm ad ilh as e Iscas. Dissertação d e Mestrad o, Man au s: In stitu to Nacion al d e Pes-qu isas d a Am azôn ia/ Un iversid ad e d o Am azon as. TESH , R. B.; CH ANIOTIS, B. N.; ARONSON, M. B. &

JOHNSON, K. M., 1971. Natu ral h ost p referen ces of Pan am an ian p h leb otom in e san d flies as d eter-m in ed b y p recip itin test. Aeter-m erican Jou rn al of Tropical Medicin e an d Hygien e, 20:150-156.

TESH , R. B.; CH ANIOTIS, B. N.; ARONSON, M. B. & JOH NSON, K. M., 1972. Fu rth er stu d ies o n th e n a tu ra l h o st p referen ces o f Pa n a m a n ia n p h le-b o to m in e sa n d flies. Am erican Jou rn al of Ep i-dem iology, 95:88-93.

WILLIAMS, P., 1970. Ph leb o to m in e sa n d flies a n d leish m an iasis in British Hon d u ras (Belize). Tran s-action s of th e Royal Society of Trop ical Med icin e

an d Hygien e,64:317-364.

YABE, T.; RITTL, C. E. & HIGICHI, N., 1998. Esp écies d e m am íferos registrad os p or câm eras fotográficas n a Estação Exp erim en tal d e Silvicu ltu ra Trop -ical d o INPA – EEST – INPA, Am azôn ia Cen tral. In : Pesqu isas Florestais p ara a Con servação d a Flo-resta e Reabilitação d as Áreas Degrad ad as d a

Am az ôn ia(N. Higu ch i, M. Ca m p os, P. T. B. Sa m

-p aio &am-p; J. San tos, org.), -p -p. 95-107, Man au s: In sti-tu to Nacion al d e Pesqu isas d a Am azôn ia. YOUNG, D. G. & ARIAS, J. R., 1992. Flebótom os

Vec-tores d e Leish m an iasis en las Am éricas. Ca d ern o Técn ico 33. Wash in gton , DC: Organ ización Pan a-m erican a d e Salu d .

Receb id o em 25 d e m aio d e 2001

Referências

Documentos relacionados

Com reflexo positivo, já em 2012, o percentual de escolas com situação de inadimplência do ano anterior passou para 40% (SEEDUC, 2012), considerando os gestores que haviam sido

Exceto os municípios que têm receitas para fazer frente às suas obrigações constitucionais, por gerarem receitas com petróleo (Carauari e Coari), com o PIM (Manaus) ou

- Identificar os fatores dificultadores da Certificação ISO 9001:2008 na Escola Estadual Eduardo Ribeiro, a partir da percepção de funcionários administrativos,

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Considerando as associações entre a vitimização sofrida por jovens de minorias étnicas e LGB e o pior ajustamento demonstrado, quer a nível interno quer a nível

Based on the wavelet-packet transform ( Alves et al. , 2017 ), cascade- type hierarchical fuzzy system with additional defuzzification of lay- ers ( Nolasco et al. , 2016 ), this

Desde el contenido de la clas e, y a semejanza del episodio 1, coexisten dos discursos centrados: uno, en la existencia de partículas como contaminantes (posición de los

Os gnaisses de composição granítica se encontram intercalados aos gnaisses tonalíticos como leitos ou corpos mais expressivos, como resultado da forte transposição