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Perfil das creches de uma cidade de porte médio do sul do Brasil: operação, cuidados, estrutura física e segurança.

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Academic year: 2017

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Perfil das creches de uma cidade de port e

médio do sul do Brasil: operação, cuidados,

est rut ura física e segurança

Daycare ce nte rs in a me d ium-size d Brazilian

city: o p e ratio ns, child -care p ractice s,

infrastructure , and safe ty

1 Dep artam en to d e Med icin a Socia l, Un iv ersid a d e Fed era l d e Pelot a s. C. P. 464. Pelot a s, RS 96001- 970, Bra sil. a b a rros@u fp el.t ch e.com .b r

Alu ísio J. D. Ba rros 1

Ev a n d ro V. Gon ça lv es 1

Cá t ia R. S. d e Borb a 1

Clá u d ia S. Loren z a t t o 1

Déb ora B. M ot t a 1

Vera Regin a L. d a Silv a 1

Viv ia n e M . Sch irok y 1

Abst ract N in et y- t w o d a yca re cen t ers (23 p u b lic, 10 ch a rit a b le, a n d 59 p riva t e) w ere id en t ified in t h e m u n icip a lit y of Pelot a s, Rio Gra n d e d o Su l, Sou t h ern Bra z il. Th ese cen t ers w ere st u d ied in rela t ion t o t h eir orga n iz a t ion , serv ices, ch ild ca re p ra ct ices, a n d in fra st ru ct u re. All p u b lic cen -t ers w ork ed fu ll--t im e, w h ile m os-t p riv a-t e cen -t ers op era-t ed in -t h e af-t ern oon an d receiv ed a sm all-er p rop ort ion of ch ild ren u n d all-er t h e a ge of t w o. Th e ch ild - t o- a t t en d a n t ra t io w a s sim ila r in b ot h t yp es of cen t ers, an d t h e n u rseries w ere t h e classes m ost frequ en t ly above t h e recom m en d ed m ax -im u m . Grou p a n d cen t er siz es w ere la rger in t h e p u b lic cen t ers. At t en d a n t sch oolin g w a s h igh er in t h e p riv a t e cen t ers, b u t t a sk sp ecificit y w a s low er. T h e in fra st ru ct u re d eficien cies m ost com -m on ly ob serv ed in t h e p u b lic cen t ers w ere la ck of a n in t ern a l recrea t ion a l a rea a n d p la ygrou n d equ ip m en t . Privat e cen t ers lack ed ad equ at e d iap erin g facilit ies an d ex clu siv e t oilet s for t h e ch il-d ren . A sm a ll p rop ort ion of cen t ers h a il-d st a ff t ra in eil-d t o h a n il-d le fire em ergen cies a n il-d a il-d m in ist er first aid , revealin g in su fficien t con cern over safet y issu es.

Key words Ch ild Day Care Cen t ers; Ch ild Care; Legislat ion ; Ch ild ren

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Introdução

Em p aíses d esen volvid os e em d esen volvim en -to, o u so d e serviços d e cu id ad o in fan til está se to rn a n d o ca d a vez m a is co m u m . Ca lcu la -se q u e n os Estad os Un id os cerca d e 30% d e tod as as crian ças p ré-escolares freqü en tem algu m ti-p o d e serviço d e cu id a d o in fa n til fo ra d e su a s resid ên cias (Haskin s & Kotch , 1986; Osterh olm et al., 1992; Holad ay et al., 1995). No Brasil, sa-b e-se h o je q u e n a s cid a d es m éd ia s e gra n d es 10 a 15% d os p ré-escolares freqü en tam crech es gratu itas (Barros, 1996; Barros et al., 1998). Este n ú m ero d eve au m en tar con sid eravelm en te se con ta rm os ta m b ém a s cria n ça s freq ü en ta n d o cre ch e s p a rticu la re s. Alé m d isso, a d e m a n d a p or estes serviços é gran d e e ten d e a au m en tar co m a p a rticip a çã o crescen te d a m u lh er n o m ercad o d e trab alh o.

Do p on to d e vista d a saú d e coletiva, esta é u m a área q u e req u er aten ção esp ecial. Os tra-b alh os cien tíficos existen tes são p raticam en te u n ân im es em m ostrar q u e as crian ças q u e freq ü en ta m crech es a d o ecem m a is frefreq ü en te m en te qu e as crian ças cu id ad as exclu sivam en -te em ca sa (Ha skin s & Ko tch , 1986; Ba rro s, 1999). Em p articu lar, crian ças q u e freq ü en tam crech es ap resen tam u m a ocorrên cia d e p n eu -m on ia 2 a 12 vezes -m a ior q u e a s cria n ça s cu i-d ai-d as em casa (Victora et al., 1994; Fon seca et al., 1996; Marb u ry et al., 1997). Diarréia é ou tro p roblem a qu e ocorre com freqü ên cia 60 a 250% m a io r n a s cria n ça s em crech es (Alexa n d er et al., 1990; Hillis et al., 1992).

Desta form a, cab e aos p rofission ais en gaja-d o s n a á rea gaja-d e sa ú gaja-d e co letiva tra b a lh a r p a ra q u e n o ssa s cria n ça s ten h a m a cesso a crech es d e b oa qu alid ad e, n ão só d o p on to d e vista p e-d agógico, m as tam b ém em relação às p ráticas d e cu id a d o, d e fo rm a a m in im iza r o s risco s à saú d e. Isto d eve ser feito p or m eio d e orien ta-ção, n orm atização e con trole.

No sso o b jetivo p rin cip a l co m este estu d o foi traçar u m p erfil d as crech es p ú b licas, filan -tróp icas e p rivad as d e u m m u n icíp io d e m éd io p orte n o Brasil (Pelotas, RS). Preten d eu -se d e-term in a r o n ú m ero d e crech es in stitu cio n a is em fu n cio n a m en to n o m u n icíp io e o n ú m er o d e cria n ça s a ten d id a s, d escrever a s crech es q u an to a características op eracion ais, estru tu -ra física, p ráticas d e cu id ad o e asp ectos d e segu ran ça, e con trap or as características en con -tradas à legislação e recom en dações existen tes.

M et odologia

A coleta d e d ad os foi realizad a n o Mu n icíp io d e Pelo ta s, RS, n o p erío d o co m p reen d id o en tre ju lh o e setem b ro d e 1997. As crech es m u n ici-p a is fo ra m id en tifica d a s ici-p o r in ter m éd io d o Movim en to Assisten cial d e Pelotas (MAPEL) e a s d em a is crech es p ela Assistên cia So cia l d a Delega cia Regio n a l d e Sa ú d e e p elo Dep a rta -m en to d e Ação San itária d a Secretaria Mu n ici-p al d e Saú d e e Bem Estar. À listagem assim ob-tid a foram acrescen tad as crech es en con trad as n o catálogo telefôn ico.

Foram id en tificad as 99 crech es, sen d o q u e em 7 d ela s n ã o se rea lizo u a en trevista : 5 p o r terem fech a d o, u m a p o r tra b a lh a r co m cria n -ças excep cion ais e ou tra p or aten d er som en te crian ças acim a d e 7 an os. Assim , foram estu d a-d a s 92 crech es, 23 p ú b lica s, 10 fila n tró p ica s e 59 p rivad as.

Um a carta com in form ações sob re os ob je-tivos d o estu d o e o tip o d e colab oração d eseja-d a foi en viaeseja-d a à eseja-d ireção eseja-d as crech es. As en tre-vistas, p reviam en te agen d ad as p or telefon e, fram realizad as com a d iretora, a ad m in istrad ora ou a p rop rietária, n esta ord em d e p referên -cia, n as p róp rias crech es.

Fo i u tiliza d o u m q u e stio n á rio p a d ro n iza -d o, con ten -d o q u estões fech a-d as, p ré-co-d ificad as e algu m as qu estões ab ertas. Coletou se in -fo rm a çã o so b re ca ra cte rística s o p e ra cio n a is, p ráticas d e cu id ad o, estru tu ra física e segu ran -ça d as crech es. O q u estion ário foi p ré-testad o e ap licad o p or u m a n u tricion ista e estu d an tes d e m ed icin a, tod os su b m etid os a trein am en to p révio.

Os gru p o s d e cria n ça s fo ra m cla ssifica d o s em n íveis – b erçá rio, m a tern a l, ja rd im e p ré – d e a cord o com os critérios m a is com u n s a d o -tad os p elas p róp rias crech es e d ocu m en tos re-levan tes (Rod rigu es, 1992; Govern o d o Estad o d o Rio Gran d e d o Su l, 1990; Min istério d a Saú -d e, 1989). O b erçário ficou -d efin i-d o com o o n í-vel q u e receb e cria n ça s d e 0 a 23 m eses (a té 1 an o com p leto), o m atern al, o n ível d e crian ças d e 24 a 47 m eses (2 a 3 an os com p letos), o jar-d im , o n ível jar-d e crian ças jar-d e 48 a 71 m eses (4 a 5 an os com p letos) e o p ré, com crian ças d e 72 a 83 m eses (6 an os com p letos).

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Resultados

O peração

Das 92 crech es d a área u rb an a d o Mu n icíp io d e Pelota s, 59 (64%) era m p riva d a s, 23 (25%) p ú -b licas e 10 (11%) filan tróp icas. A an álise foi relizad a, em su a m aior p arte, sep arad am en te p ara estes três gru p os, d evid o às garan d es d iferen -ças en con trad as.

Tod as as crech es p ú b licas fu n cion avam em regim e in tegral. En tre as filan tróp icas, 7 (70%) fu n cion avam em regim e m isto e 3 (30%) em re-gim e p a rcia l. De fo rm a in versa , 43 (73%) cre-ch es p rivad as fu n cion avam em regim e p arcial e 16 (27%) em regim e m isto. Ap en as u m a d elas op erava em regim e in tegral.

No to ta l, en co n tra m o s 4.403 cria n ça s fre-qü en tan d o crech es, 13,7% d as crian ças d e 0 a 6 an os da área u rban a do m u n icíp io (IBGE, 1996). Destas, 1.650 (37%) estavam em crech es p ú b li-cas, 751 (17%) em crech es filan tróp icas e 2.002 (46%) em crech es p riva d a s. To d a s a s cria n ça s d as crech es p ú b licas freqü en tavam em p eríod o in tegral. Nas creches filan tróp icas e p rivadas es-te p ercen tu al foi de 61% e 7%, resp ectivam en es-te. O p eríodo da tarde foi o que con cen trou a m aio-ria d as caio-rian ças (89%) d as crech es p rivad as.

O n ú m ero m éd io d e crian ças p or crech e foi d e 72, 75 e 59 p a ra crech es p ú b lica s, fila n tró -p ica s e -p riva d a s, res-p ectiva m en te. A Figu ra 1 m o stra a d istrib u içã o d o n ú m ero d e cria n ça s

p or crech e, p ara cad a tip o. Das crech es p ú b licas, 86% aten d iam en tre 50 e 99 crian ças, sen -d o q u e a m a io r -d ela s a ten -d ia 110 cr ia n ça s. As crech es p rivad as eram m en ores, com cerca d e 50% d ela s receb en d o a té 24 cria n ça s, a m a io r com 145 crian ças. As creches filan tróp icas ap re-sen ta ra m u m a va ria b ilid a d e b em m a io r: 70% d elas receb iam d e 25 a 99 crian ças, e o n ú m ero total d e crian ças variou d e 19 a 205.

A d istrib u içã o d o n ú m ero d e cria n ça s p o r n ível fo i b a sta n te d iferen te en tre o s três tip o s d e crech e. As p ú b lica s tin h a m a d istr ib u içã o m a is u n iform e, com 21% d a s cria n ça s n o b er-çário, 33% n o m atern al, 27% n o jardim e 19% n o p ré. As filan tróp icas ap resen taram m aior con -cen tração d e crian ças n o m atern al (42%) e n o jardim (34%), receben do u m a p rop orção m en or d e crian ças d e b erçário (17%) e d e p ré (7%). Es-ta con cen tração foi ain da m ais eviden te en tre as crech es p rivadas, com ap en as 10% das crian ças n o b erçário, e 4% n o p ré. A m aioria d as crian -ças era d o m atern al (40%) e d o jard im (46%).

Foram calcu lad os o n ú m ero total d e crian -ça s p a ra ca d a gru p o (ta m b ém referid o co m o

tam an h o d o gru p o) e o n ú m ero d e crian ças p or

m o n ito ra (a fu n cio n á ria resp o n sá vel p o r cu i-d ar i-d as crian ças). A Tab ela 1 m ostra a m éi-d ia i-d e crian ças p or gru p o e d e crian ças p or m on itora p ara cad a n ível e tip o d e crech e.

O ta m a n h o m éd io d o s gr u p o s d a s crech es filan tróp icas foi sem elh an te ao d as crech es p ú -b licas p ara o -b erçário e o m atern al e u m p ou co

Fig ura 1

Distrib uição d o núme ro to tal d e crianças p o r cre che , p ara cre che s p úb licas, filantró p icas e p rivad as d e Pe lo tas, Rio Grand e d o Sul.

0

%

d

e

c

re

ch

e

s

10 20 30 40 50 60 70

púb lica

filantró pica

privada

200-224 número to tal de crianças 175-199

150-174 125-149

100-124 75-99

50-74 25-49

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m aior p ara o jard im e p ré. As crech es p rivad as ap resen taram gru p os con sisten te e sign ifican -tem en te m en ores q u e os d as crech es p ú b licas e fila n tró p ica s, exceto o d o p ré, o n d e h a via ap en as três gru p os. Para o b erçário e m atern al, o n ú m ero m éd io d e crian ças p or gru p o foi cer-ca d e três vezes m aior n as crech es p ú b licer-cas. Pa-ra o jard im , os gru p os d as crech es p ú b licas fo-ram cerca d e 50% m aiores. As crech es filan

tróp ica s ch a m a ra m a a ten çã o n o to ca n te a o n ú m ero m áxim o en con trad o: 45 crian ças p or gru -p o -p ara o m atern al e 35 -p ara o jard im .

As crech es filan tróp icas ap resen taram relaçõ es d e cria n ça s p o r m o n ito ra sign ifica n te -m en te -m a io res d o q u e o s o u tro s d o is gru p o s, com ín d ices m éd ios d e 8,4 crian ças p or m on i-tora n o b erçário, 14,5 n o m atern al, 20,8 n o jar-d im e 25,0 n o p ré (este com ap en as 2 gru p os). E ap esar d e as crech es p ú b licas ap resen tarem , em m éd ia, gru p os m aiores d o q u e as p rivad as, n ã o h o u ve d iferen ça esta tística en tre ela s em rela çã o a o s ín d ices d e cria n ça s p o r m o n ito ra (Tab ela 1).

A Tab ela 2 m ostra as p rop orções d e gru p os, p a ra ca d a tip o d e crech e, q u e esta va m a cim a d o m á xim o reco m en d a d o p a ra o ín d ice d e crian ças p or m on itora, u tilizan d o u m a referên -cia lo ca l (Ro d rigu es, 1992) e u m a referên -cia am erican a (CDC, 1996). Em relação ao p rojeto d e lei m u n icip a l, m u ito m en o s exigen te, p ra -ticam en te tod os os gru p os em n ível d e m ater-n al e jard im d as crech es p ú b licas e p rivad as es-ta va m d en tro d o reco m en d a d o. Cerca d e 25% d os gru p os d e b erçário d as crech es p ú b licas e 15% d o s gru p o s d a s crech es p riva d a s exced eram o lim ite. As crech es filan tróp icas ap resen -taram u m a situ ação p ior, com 80% d os gru p os d e b erçá rio e 36% d o s gru p o s d e m a tern a l e jard im com valores acim a d o recom en d ad o.

To m a n d o co m o referên cia a s reco m en d a -çõ es d o CDC, p ra tica m en te to d o s o s gru p o s d as crech es filan tróp icas estavam acim a d o lim ite. En tre a s crech es p ú b lica s, to d o s o s gru -p o s d e b erçá rio e cerca d e 66% d o s gru -p o s d e m a tern a l e ja rd im exced ia m o lim ite. En tre a s p riva d a s, e sta s p ro p o rçõ e s fica ra m e m 32%, 47% e 52% p ara o b erçário, m atern al e jard im .

Esp ecifica m en te p a ra a s crech es p riva d a s, rea lizo u se u m a co m p a ra çã o d a s m en sa lid a d es cob ra d a s p a ra m eio p eríod o e p eríod o in -tegra l. A m a io ria d a s crech es (57%) co b ra va m en sa lid a d es en tre 60 e 100 rea is p a ra fre-q ü ên cia em m eio p eríod o, varian d o en tre 25 e 133 reais. En tre as crech es qu e oferecem p erío-d o in tegral, a m aioria (62%) cob rava en tre 100 e 160 reais d e m en salid ad e, varian d o en tre 60 e 240. Para m eio p eríod o, o valor m áxim o foi 5,3 vezes m a io r d o q u e o m ín im o, e p a ra p erío d o in tegral, o m áxim o foi q u atro vezes o m ín im o. Não se en con trou correlação sign ifican te en tre o valor d a m en salid ad e e a relação crian ça p or m on itora, p ara cad a u m d os n íveis.

En con trou -se u m a m aior esp ecificid ad e d e fu n çõ es en tre a s crech es p ú b lica s ( Ta b ela 3). Em ap en as 4% d elas as m on itoras aju d avam a p re p a ra r re fe içõ e s, e e m n e n h u m a fu n cio n á-rios d e cozin h a au xiliavam n o cu id ad o com as

Tab e la 1

Núme ro to tal d e g rup o s, núme ro mé d io d e crianças p o r g rup o , núme ro mé d io d e crianças p o r mo nito ra e re sp e ctivo s núme ro s máximo e mínimo , classificad o s p o r níve l do s g rupo s e tipo de financiame nto das cre che s de Pe lo tas, Rio Grande do Sul.

Característica Creche Creche Creche

Pública Filantrópica Privada

Berçário

Nod e g rup o s 21 10 47

Nod e crianças p o r g rup o

Mé d ia 16,1 13,3 4,9

Mín-máx 11-22 6-24 1-19

Nocrianças p o r mo nito ra

Mé d ia 4,9 8,4 3,4

Mín-máx 4-7 5-15 1-19

M at ernal

Nod e g rup o s 25 14 106

Nod e crianças p o r g rup o

Mé d ia 21,8 22,4 7,7

Mín-máx 13-22 8-45 1-21

Nod e crianças p o r mo nito ra

Mé d ia 7,9 14,5 6,6

Mín-máx 5-13 6-25 1-20

Jardim

Nod e g rup o s 27 11 87

Nod e crianças p o r g rup o

Mé d ia 16,7 23,3 10,8

Mín-máx 9-28 11-35 1-80

Nod e crianças p o r mo nito ra

Mé d ia 10,2 20,8 9,6

Mín-máx 5-20 11-35 1-28

Pré

Nod e g rup o s 19 2 3

Nod e crianças p o r g rup o

Mé d ia 16,6 25,0 27,0

Mín-máx 10-28 15-35 6-59

Nod e crianças p o r mo nito ra

Mé d ia 11,4 25,0 27,0

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crian ças. Estas p rop orções foram m aiores p ara crech es filan tróp icas e p rivad as.

O a ten d im en to a cria n ça s em ca rá ter o ca sion al (m od alid ad e localm en te con h ecid a co -m o est a cion a m en t o) fo i rela ta d o em 83% d a s

crech es p ú b lica s, 64% d a s p riva d a s e 20% d a s filan tróp icas (Tab ela 3). Qu an d o aceitas, estas crian ças eram m an tidas ju n to com as regu lares.

Segurança e est rut ura física

Extin to res d e in cên d io esta va m p resen tes em tod a s a s crech es p ú b lica s, 80% d a s fila n tróp i-ca s e 81% d a s p riva d a s. Ha via , d u ra n te tod o o p eríod o d e fu n cion am en to, ao m en os u m fu n -cion ário com trein am en to sob re com o agir em caso d e in cên d io em 22% d as crech es p ú b licas, 40% d as filan tróp icas e 14% d as p rivad as. Com rela çã o a p rim eiro s so co rro s, a s p ro p o rçõ es en con trad as foram d e 57%, 70% e 42%, n a m es-m a ord ees-m (Tab ela 3). Ees-m aes-m b os os casos, n ão h ou ve d iferen ça sign ifica n te en tre os tip os d e crech e. As en tid ad es ou p essoas m ais referid as co m o resp o n sá veis p elo trein a m en to em p ri-m eiros socorros forari-m , eri-m ord eri-m d ecrescen te d e freq ü ên cia: en ferm eiro, m éd ico, SESI, Corp o d e Bom b eiros, Corp rofission al d e ciên cias d o -m ésticas, au xiliar d e en fer-m age-m e SENAC.

A m aioria d as crech es (82%) aceitava crian ças u san d o frald as, em p rop orções sem elh an -tes en tre o s três gru p o s d e fin a n cia m en to. No en ta n to, fra ld á rio (a m b ien te sep a ra d o d a sa la d e recrea çã o, em q u e exista u m a b a n ca d a es-p ecífica es-p ara a troca d e frald as e u m a es-p ia com á gu a co rren te, p o d en d o ser co n ju ga d o a u m b a n h eiro ) esta va p resen te em a p en a s 57% e 60% d a s crech es fila n tró p ica s e p riva d a s, res-p ectivam en te. Estas res-p rores-p orções foram sign ifi-cativam en te in feriores à d as crech es p ú b licas, en tre as q u ais tod as d isp u n h am d este eq u ip a-m en to (p = 0,002; Tab ela 3).

De form a sem elh an te, tod as as crech es p ú -b licas d isp u n h am d e -b an h eiros d e u so exclu sivo d a s cria n ça s (n ã o co m p a rtilh a d o p o r fu n cion ários), en q u an to q u e em 30% d as filan tró -p icas e em 38% d as -p rivad as os b an h eiros eram u sa d o s p o r cria n ça s e fu n cio n á rio s (p = 0,02; Tab ela 3).

Nen h u m a d as crech es p ossu ía u m sistem a de aquecim en to cen tral para am bien te. O uso de aqu ecedores elétricos n o p eríodo de in vern o foi relatad o em 42% d elas (Tab ela 3). Aq u ecim en -to a gás era u sad o p or 4 crech es p rivad as (7%).

Um a á rea d e recreio co b erta , d e u so co m u m d as crian ças, estava p resen te em u m n ú -m ero red u zid o d e crech es p ú b lica s (13%), e-m co m p a ra çã o co m a s fila n tró p ica s (80%) e p ri-vad as (69%) (p <0,001; Tab ela 3).

Em tod as as crech es h avia u m a área extern a p ara recreio. Hou ve graextern d e variação, extern o eextern -ta n to, n o s eq u ip a m en to s d isp o n íveis n es-ta s á rea s. Brin q u ed o s co m o b a la n ço, ga n go rra e esco rrega d o r esta va m p resen tes em 52 (88%) d a s crech es p riva d a s, em 7 (70%) d a s crech es filan tróp icas e em ap en as 4 (17%) d as crech es p ú b lica s (p <0,001; Ta b ela 3). O eq u ip a m en to p resen te com m ais freq ü ên cia n as crech es p ú -b licas (61%) foi u m a área ou caixa com areia. A qu ase totalidade das crech es filan tróp icas e p ri-vad as con tavam com este equ ip am en to (90% e 92% resp ectivam en te).

Q ualificação do pessoal

A Tab ela 4 m ostra d iferen ças m arcan tes en con tradas en tre os diferen tes tip os de creches qu an -to a o gra u d e escola rid a d e d a s m on i-tora s. Em 48% d as crech es p ú b licas e 40% d as filan tróp icas h avia m on itoras sem o p rim eiro grau com -p leto, con tra a-p en as 3% d as -p rivad as. Em 82% d estas crech es, tod as as m on itoras tin h am p e-lo m en os in iciad o o segu n d o grau . Em 39% d as crech es p ú b licas h avia ao m en os u m a m on ito-ra com gito-rau su p erior com p leto ou in com p leto. Esta p rop orção foi de 60% p ara as crech es filan -tróp icas e de 73% p ara as p rivadas. A associação en tre tip o de crech e e escolaridade das m on ito-ras foi sign ifican te tan to p ara escolarid ad e m í-n im a (p <0,001) com o p ara m áxim a (p = 0,004). To d a s a s crech es p ú b lica s, 97% d a s p riva -d as e 80% -d as filan tróp icas (p = 0,03) referiram

Tab e la 2

Pro po rçõ e s (%) de g rupo s co m re lação criança po r mo nito ra acima do re co me ndad o p o r le i municip al d e Pe lo tas, RS (Ro d rig ue s, 1992), e p o r d o cume nto d o s Ce ntro s p ara Pre ve nção e Co ntro le d as Do e nças, Atlanta, EUA (CDC, 1996).

N ível do grupo Creche Creche Creche

e referência Pública % Filant rópica % Privada %

Berçário

Le i municip al* 24 80 15

Re co me nd ação CDC** 100 100 32

M at ernal

Le i municip al 0 36 1

Re co me nd ação CDC 68 93 47

Jardim

Le i municip al 0 36 1

Re co me nd ação CDC 63 100 52

* Re lação máxima d e 5:1, 15:1 e 25:1 crianças p o r mo nito ra p ara o b e rçário , mate rnal e jard im, re sp e ctivame nte .

(6)

m en to d a fisca liza çã o d o s ser viço s e p a ra a o rien ta çã o d e n ovo s p ro jeto s d e p esq u isa n a á rea . Mu ito p rova velm en te, estes resu lta d o s sã o vá lid o s p a ra m u n icíp io s d e m éd io p o r te com características sem elh an tes ao n osso, vis-to qu e fortes d eterm in an tes d as características d os serviços oferecid os, com o legislação, fiscaliza çã o e fin a n cia m en to ten d em a ser sem e -lh an tes.

A ta refa d e com en ta r os resu lta d os en con -trad os é d ificu ltad a p ela au sên cia d e u m p arâ-m etro n acion al, aarâ-m p laarâ-m en te aceito, qu e d eter-m in e os p ad rões eter-m ín ieter-m os p ara as d iversas ca-ra cterística s d o s ser viço s d e cu id a d o in fa n til. Um a a va lia çã o recen te d a s legisla çõ es esta -d u a is ( Th iessen , 1997) m o stro u q u e estes -d o-cu m en to s a b o rd a m a sp ecto s b a sta n te d iver-sos, p reocu p am -se p rioritariam en te em d eter-m in a r n oreter-m a s p a ra o fu n cion a eter-m en to d e esta-b elecim en tos p articu lares (d eixan d o d e lad o o sistem a p ú b lico) e ap resen tam exigên cias m u i-to va ria d a s em rela çã o à s ca ra cterística s d o s ser viço s. Ap en a s co m o ilu stra çã o, a rela çã o m áxim a recom en d ad a d e crian ças p or m on ito-ra va ria d e 4:1 a 20:1 n a fa ixa d e 0 a 11 m eses. Reco m en d a çõ es estra n geira s d isp o n íveis, com o a ed ita d a p elo CDC (1996), sã o com a is cocom -p leta s, m a s su a a -p lica çã o d ireta -p a ra n o ssa realid ad e é d ifícil e d iscu tível.

Do p on to d e vista op eracion al, este estu d o evid en ciou d iferen ças m arcan tes en tre as cre-ch es p ú b licas e p rivad as, d o p on to d e vista d o n ú m ero d e cria n ça s a ten d id a s e d o regim e d e freq ü ên cia. Estas d iferen ças são p rovavelm en -te cau sad as p or esp ecificid ad es d a d em an d a e p o r q u estõ es d e regu la m en ta çã o, m en o s exicon tar com orien tação p ed agógica. Esta orien

-ta çã o era d e resp on sa b ilid a d e (n ã o exclu siva ) d e u m p ed a go go em 100% d a s crech es p ú b li-ca s, 67% d a s p riva d a s e 50% d a s fila n tró p ili-ca s (p = 0,002). Con tavam com u m p sicólogo 91%, 37% e 13% d as crech es p ú b licas, p rivad as e fi-lan tróp icas, resp ectivam en te (p <0,001).

Discussão

Os resu lta d o s a q u i a p resen ta d o s co n stitu em su b síd io s im p o rta n tes p a ra a ela b o ra çã o d e a çõ es d e su p o rte à s crech es, p a ra o p la n eja

-Tab e la 3

Caracte rísticas d as cre che s d e Pe lo tas, Rio Grand e d o Sul, e m re lação à o p e ração , se g urança e e strutura física, p o r tip o d e financiame nto .

Caract eríst icas Creche Creche Creche Valor-p*

Pública n (%) Filant rópica n (%) Privada n (%)

Mo nito ras ajud am a p re p arar re fe içõ e s 1 (4) 2 (20) 10 (17) 0,3 Funcio nário s d a co zinha ajud am a cuid ar d e crianças 0 5 (50) 18 (31) 0,003 Ace ita crianças e m caráte r o casio nal 19 (83) 2 (20) 38 (64) 0,003 Ao me no s um funcio nário co m tre iname nto p ara incê nd io 5 (22) 4 (40) 8 (14) 0,1 Ao me no s um funcio nário co m tre iname nto e m p rime iro s so co rro s 13 (57) 7 (70) 25 (42) 0,2

Aq ue ce d o re s e lé trico s 9 (39) 6 (60) 24 (41) 0,5

Frald ário co m ág ua co rre nte 21 (100) 4 (57) 28 (60) 0,002

Banhe iro e xclusivo p ara crianças 22 (96) 7 (70) 38 (64) 0,02

Re cre io co b e rto 3 (13) 8 (80) 41 (69) < 0,001

Brinq ue d o s no re cre io d e sco b e rto (b alanço , g ang o rra, 4 (17) 7 (70) 52 (88) < 0,001 e sco rre g ad o r, e tc.)

* Valo r-p p ara o te ste d o χ2.

Tab e la 4

Esco larid ad e mínima e máxima d as mo nito ras d as cre che s d e Pe lo tas, Rio Grand e d o Sul, p o r tip o d e financiame nto .

Escolaridade Creche Creche Creche

das monit oras Pública n (%) Filant rópica n (%) Privada n (%)

Escolaridade mínima p < 0,001*

1og rau inco mp le to 11 (48) 4 (40) 2 (3) 1og rau co mp le to 12 (52) 0 3 (5)

2og rau** 0 5 (50) 48 (82)

sup e rio r** 0 1 (10) 6 (10)

Escolaridade máxima p = 0,004*

1og rau co mp le to 0 1 (10) 0 2og rau** 14 (61) 3 (30) 16 (27) sup e rio r** 9 (39) 6 (60) 43 (73)

(7)

gen te p a ra crech es q u e fu n cio n a m em m eio p eríod o.

Em relação ao n ú m ero d e crian ças p or m o-n ito ra , u m d o s io-n d ica d o res m a is im p o rta o-n tes d e q u alid ad e d e cu id ad o n a crech e, n ão h ou ve d iferen ça en tre crech es p ú b licas e p rivad as. Os resu lta d o s ta m b ém su gerem q u e, n a s crech es p ú b lica s, h á esp a ço p a ra rem a n eja m en to d e m o n ito ra s d a s cla sses d e p ré p a ra cla sses d e b erçário, d e form a a m elh orar a relação crian -ça p or m on itora n este ú ltim o gru p o, on d e 24% d as crech es estiveram acim a d o lim ite p rop osto p ela legislação m u n icip al. As crech es filan -tróp icas, p or ou tro lad o, n ecessitam d e m elh o-ria su b stan cial n este item , p ois u m a p rop orção co n sid erá vel d ela s a p resen to u n ú m ero s d e cria n ça s p o r m o n ito ra m u ito a cim a d o reco m en d ad o, m esm o u san d o u m a referên cia p ou -co exigen te.

En tre a s crech es p riva d a s, ch a m ou a a ten -ção a gran d e variab ilid ad e d o valor d as m en salid ad es e a falta d e associação d este com o n ú -m ero d e crian ças p or -m on itora, qu e é u -m in d i-cad or d e q u alid ad e d e cu id ad o e tem im p acto d ireto n o cu sto o p era cio n a l d a crech e. Este ach ad o su gere q u e talvez h aja ain d a m u ito es-p a ço es-p a ra a m elh o ra d a rela çã o cu sto -b en efí-cio d as crech es p rivad as.

No to ca n te à esco la rid a d e d a s m o n ito ra s, u m a p arcela gran d e d as crech es p ú b licas con tava com m on itoras d e b aixa escolarid ad e, en -q u an to -q u e as crech es p rivad as ap resen taram u m q u ad ro m ais p ositivo. Não só a escolarid ad e, m as o trein am en to ad as m on itoras em ead u -cação in fan til e su a orien tação p or p essoal esp ecia liza d o sã o a sesp ecto s d e fu n d a m en ta l im -p o rtâ n cia -p a ra q u e se o fereça à s cria n ça s u m cu id ad o d e qu alid ad e e ativid ad es qu e estim u -lem e p ro p iciem o p len o d esen vo lvim en to d e su as p oten cialid ad es. Este cu n h o ed u cacion al é n ão só d esejável, m as atrib u íd o form alm en te às crech es n a Lei d e Diretrizes e Bases d a Ed u -ca çã o (Co n gresso Na cio n a l, 1996). Desta fo rm a , o trein a rm en to e u rm rm elh o r n ível ed u ca -cion al d as m on itoras d evem ser con sid erad os com o p riorid ad e.

As crech es p rivad as ap resen taram características q u e in d icam u m n ível d e esp ecificid a d e rela tiva m en te b a ixo, em term os d e fu n cio -n ários e i-n fra-estru tu ra. Isto se evid n ciou m e-d ia n te u m a p ro p o rçã o eleva e-d a e-d e crech es em q u e fu n cio n á rio s d e cozin h a a u xilia m n o cu i-d ai-d o i-d as crian ças e m on itoras aju i-d am n a p re-p aração d e refeições e lan ch es, b em com o re-p ela au sên cia d e b an h eiros exclu sivos p ara as crian -ças e d e in stalações ad eq u ad as p ara a troca d e fra ld a s. Nestes a sp ecto s, a s crech es p ú b lica s m ostraram -se claram en te su p eriores, com alta esp ecialização d e fu n ções e p réd ios com in sta-lações ad equ ad as p ara o cu id ad o d as crian ças. Ta m b ém fico u evid en te, em to d a s a s crech es, o b aixo grau d e p reocu p ação com o con -fo rto a m b ien ta l, u m a vez q u e a m a io ria d ela s n ão faz u so d e aqu eced ores d e am b ien te n o in -vern o, rigoroso n esta região d o p aís.

A p reocup ação com seguran ça tam bém p re-cisa au m en tar. Ap esar d e a m aioria d as crech es con tar com extin tores d e in cên d io, p ou cas d is-p õe d e ao m en os u m fu n cion ário trein ad o is-p ara situ ações d e in cên d io e u so d os extin tores d u -ran te tod o o p eríod o d e fu n cion am en to d a u n i-d ai-d e. Da m esm a form a, b oa p arte i-d as crech es n ão con ta com ao m en os u m fu n cion ário trein ad o p ara p restar p rim eiros socorros às criatrein -ças. A segu ran ça n a crech e, q u e en volve m u ito ou tros iten s, d eve ser tratad a com o p riorid ad e n a su a orga n iza çã o, regu la m en ta çã o e fisca li-zação.

Con clu in d o, as crech es oferecem u m servi-ço d e qu alid ad e m u ito variável, e qu estões qu e vã o d a estru tu ra física à s p rá tica s d e cu id a d o estã o sen d o n egligen cia d a s, m esm o leva n d o se em con ta as lim itações d a legislação existen -te. É fu n d a m en ta l q u e esta seja a p rim o ra d a e q u e os serviços resp on sáveis p ela orien tação e fiscalização das crech es exerçam de form a m ais efetiva su as fu n ções. Recom en d am os tam b ém q u e seja m visto s co m o p rio rid a d es a m elh o r form ação de m on itoras, m aiores in vestim en tos n a adequ ação das crech es e n o seu equ ip am en to, e a con scien tização d os seu s geren tes e fu n -cion ários em relação a qu estões d e segu ran ça.

Agradeciment os

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Imagem

Fig ura 1

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