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Vinte e quatro meses de heterocontrole da fluoretação das águas de abastecimento público de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Academic year: 2017

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Vinte e quatro meses de hetero c o n t role

da fluoretação das águas de abastecimento

público de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Twenty-four months of external control

of fluoride levels in the public water supply

in Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil

1 Faculdade de Od o n t o l o g i a , Un i versidade Fe d e ral de Pe l o t a s , Pe l o t a s , Bra s i l . 2 Faculdade de Od o n t o l o g i a , Un i versidade do Vale do It a j a í , It a j a í , Bra s i l .

C o r re s p o n d ê n c i a Fábio Ga rcia Lima Av. José Maria da Fo n t o u ra 3 9 9 , Pe l o t a s , RS 9 6 0 9 0 - 3 7 0 , Bra s i l . f g a rc i a l @ u f p e l . t c h e . b r

Fábio Ga rcia Lima 1

Rafael Gu e r ra Lund 1

Lídia Mo rales Justino 2

Flávio Fernando De m a rco 1

Francisco Augusto Bu rk e rt Del Pino 1

Rinaldo Fe r re i ra 2

A b s t r a c t

The aim of the present study was monthly eva l-uation of fluoride levels in the public water sup-ply in Pe l o t a s , Rio Grande do Sul St a t e , Bra z i l , and the validity of forming external contro l g ro u p s . Pelotas was divided into 16 geogra p h i c re g i o n s , including the three public water tre a t-ment stations. Water samples were collected f rom November 1999 to October 2001. Two sam-ples were drawn from each re g i o n . Samsam-ples were sent to the Fluoride Health Su rveillance La b ra t o ry at Un i versidade do Vale do It a j a í . Fl u o-ride analysis used an electrometric method ( Orion 920 A/El e c t rometer Orion 9609). After 24 m o n t h s , 764 samples were collected, d e m o n-s t rating a din-scontinuity in the fluoride leve l n-s . T h e re was an increase in the number of samples with an ideal concentration of fluoride. How e v-e r, s v-e vv-e ral points with v-exc v-e s s i vv-e fluoridv-e lv-evv-e l s (> 0.9ppmF) also appeare d . Based on these re-sults it was concluded that external control is essential for monitoring fluoride levels in the public water supply.

Fl u o r i n e ; Fl u o r i d a t i o n ; Water Tre a t m e n t ; Su r-ve i l l a n c e

I n t ro d u ç ã o

A fluoretação das águas de abastecimento pú-blico é reconhecida como uma das mais im-p o rtantes medidas de Saúde Pública e im-pre ve n-ção de doenças de todos os tempos 1 , 2. Gra ç a s a esta iniciativa e outros fatore s, como a utili-zação de dentifrícios fluoretados e a implanta-ção de pro g ramas de pre venimplanta-ção nas escolas, a população tem assistido a um decréscimo na p re valência de cárie 3 .

A adição de flúor à água de beber é efetiva na p re venção da cárie dental 4 , 5e continua sendo a medida de maior alcance populacional, bem co-mo a melhor forma de garantir uma igualdade social em termos de saúde odontológica 1 , 2.

Pa ra que a Fl u o retação das Águas de Ab a s-tecimento Público (FAAP) tenha máxima efi-ciência, os níveis de flúor devem estar dentro do chamado “n í vel ótimo” e de forma ininter-rupta por longos períodos 6 , 7 , 8 , 9 , 1 0 , 1 1. Pa ra asse-g u rar tal condição, o controle externo da FA A P por diferentes grupos sociais (“hetero c o n t ro-l e”) faz-se necessário 1 0, uma vez que somente o controle interno pode ser ineficiente 1 2, devi-do ao métodevi-do utilizadevi-do 1 3ou à carência de pes-soal devidamente treinado 1 4. Ba r ros et al. 1 5

(2)

A pri m e i ra cidade do mundo a implantar um sistema de fluoretação da água foi o Mu n i-cípio de Grand Ra p i d s, Estados Un i d o s, em 1945 2 , 4, gerando efeitos até hoje vistos tanto na saúde pública quanto na prática odontoló-gica 1 6. No Brasil, a fluoretação das águas teve início em 1953, no Município de Ba i xo Gu a n-du, Espírito Sa n t o.

A FAAP como método de pre venção é re c o-mendada pela Associação De n t á ria Ameri c a n a desde 1950 e pela Organização Mundial da Saúde desde 1969 e, no Brasil, existem a Lei 6.050 e o Decreto 76.872 de 1975 17, determin a n-do a obri g a t o riedade da implantação n-do médo em nosso país, além de ser apoiada por to-das as associações de classe da Od o n t o l o g i a b ra s i l e i ra 1 8.

O Rio Grande do Sul foi o pri m e i ro Estado a possuir uma legislação determinando a obri-g a t o riedade da adição de flúor às áobri-guas de abastecimento público. A cidade de Ta q u a ra foi o pri m e i ro local do estado a receber os benefí-cios da fluore t a ç ã o, em 1957 1 5.

Pa rtindo desses pri n c í p i o s, o objetivo do p resente trabalho foi o de monitorar por 24 meses o nível de flúor (F-) adicionado à água de abastecimento público da cidade de Pe l o t a s, Rio Grande do Sul, Brasil e avaliar a validade da f o rmação de grupos de “ h e t e ro c o n t ro l e”.

Material e método

Este estudo foi realizado em uma cidade do in-t e rior do Rio Grande do Sul, onde a fluore in-t a ç ã o das águas de abastecimento público ainda consiste na medida de maior alcance popula-cional em termos de Saúde Bucal Co l e t i va .

Pelotas é a maior cidade da Zona Sul do Es-tado e abriga uma população de aprox i m a d a-mente 323.158 habitantes (segundo dados da Pre f e i t u ra Municipal dessa cidade).

De acordo com o censo realizado de agosto a deze m b ro de 2000, pela agência local da Fu n-dação Instituto Bra s i l e i ro de Ge o g rafia e Esta-tística, Pelotas é uma cidade cuja zona urbana c o m p o rta 297.825 habitantes e 92.274 domicí-l i o s, dos quais, 87.990 recebem água canadomicí-liza- canaliza-da em pelo menos um cômodo. Ou seja, o a b a s-tecimento de água atinge parcela significativa do perímetro urbano: 97,15% (89,6 mil) dos do-micílios na zona urbana contam com rede de a b a s t e c i m e n t o, alcançando, na área delimitada como centro uma porcentagem de 99,05% dos domicílios assistidos. Dos 297.825 mora d o re s

do perímetro urbano, 60% da população está na faixa etária entre 0 e 39 anos, e 8,51% (25,3 mil) dos 10 aos 14 anos.

A realização deste trabalho teve o apoio do ó rgão re s p o n s á vel pelo tratamento da água de abastecimento público, o Se rviço Au t ô n o m o de Saneamento de Pe l o t a s, solicitando infor-mações pertinentes à pesquisa, como o núme-ro de Estações de Tratamento de Água (ETA s ) , que são três: ETA Santa Bárbara, re s p o n s á ve l pelo tratamento de cerca de 70% do volume da água consumida na cidade; ETA Mo re i ra e ETA Si n n o t t i .

A ve rificação do teor de flúor na água foi feita pelo Labora t ó rio de Vigilância Sa n i t á ri a de Flúor da Faculdade de Odontologia da Un i-versidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), em It a-jaí, Santa Ca t a ri n a .

O mapeamento dos pontos de coleta levo u em conta o número de habitantes abastecidos pela água tratada (cidades com mais de 200 mil habitantes – mínimo de 15 pontos de coleta, se-gundo as normas do labora t ó rio da UNIVALI).

A coleta foi realizada mensalmente, de ma-n e i ra uma-niforme ao loma-ngo do período de 24 me-ses 1 9 , 2 0, em duplicata, desde nove m b ro de 1 9 9 9 até outubro de 2001, obtendo-se assim 12 cole-tas anuais 1 0. As unidades amostrais foram co-letadas em frascos de 5ml previamente esteri l i-z a d o s, com calor úmido, nas três ETAs (para ve rificar possíveis perdas da concentração de flúor ao longo da rede de distribuição) e em mais 13 pontos diferentes abastecidos por es-t a s, es-toes-talizando 16 pones-tos de colees-ta, divididos g e o g raficamente de maneira que abra n g e s s e todas as regiões da cidade 2 0. Estes eram situa-d o s, pre f e re n c i a l m e n t e, em locais públicos, co-mo escolas, postos de saúde e hospitais e todos e ram pontos finais da rede de distri b u i ç ã o, di-retamente de torn e i ra s, onde é efetiva m e n t e realizado o consumo 1 0.

Em 24 meses de coleta, em duplicata, nos 16 pontos estabelecidos, foram coletadas 48 unidades amostrais em cada, exceção feita às E TAs Sinnotti e Santa Bárbara, onde não foi p o s s í vel efetuar a coleta em abril de 2001 (46 análises), o que totalizou 764 unidades amos-t rais coleamos-tadas, mensuradas e analisadas.

(3)

até 150 dias .

O método de mensuração usado pelo labo-ra t ó rio foi o eletro m é t ri c o, realizado por meio de eletrodo combinado seletivo para flúor (Ori-on 9609) e por potenciômetro (Ori(Ori-on 920A). A cada mês, antes e após terem sido feitas as aná-l i s e s, eram reaaná-lizadas contra p rovas com soaná-lu- solu-ção padrão de fluoreto de sódio pró-análise e água miliQ (H2O Mi l l i p o re System – Alema-nha), na concentração de 2ppmF.

No Município de Pe l o t a s, as pri m e i ras adi-ções de flúor nas ETAs tive ram início em maio de 1961. O sal de flúor usado é o fluossilicato de s ó d i o, adicionado à água nas três ETAs atra v é s de tanque “em fibra” dosador de flúor. Ca l vo 1 2

ve rificou que 97,3% dos municípios que adicio-navam flúor às suas águas elegiam o ácido fluos-silícico como composto fluore t a n t e, por ser de mais barata obtenção, porém tem seu tra n s p o r-te dificultado em virtude de se apresentar no es-tado líquido, sendo mais recomendado para sis-temas situados próximos às fontes pro d u t o ra s, o que não seria o caso de Pe l o t a s, conforme ex-plica Pinto 22, pois essas fontes localizam-se nos Estados de São Paulo e Minas Ge ra i s.

A concentração de flúor na água, ideal à p re venção da doença cárie segue a Po rt a ri a

veis de flúor va l o res na faixa de 0,6 a 0,9ppm, sendo 0,8ppm o teor considerado ideal. Este i n t e rvalo de concentrações foi adotado para todo o Rio Grande do Sul e define os teore s a c e i t á veis na água de beber oferecida pelo sis-tema de abastecimento público.

R e s u l t a d o s

A Tabela 1 re vela a descontinuidade dos teore s de flúor dissolvido nos 16 pontos monitora d o s, após o período de 24 meses de acompanha-m e n t o. Por outro lado, a acompanha-média da grande acompanha-m a i o-ria dos re s p e c t i vos locais estudados estava d e n-t ro do padrão acein-táve l .

Na Fi g u ra 1, observa-se um significativo a umento no número de unidades amostra i s com uma concentração de flúor ótima (0,6-0,9-ppmF), ao longo dos 24 meses de análise. Ma s, em contra p a rtida, tem-se o surgimento de inú-m e ros pontos re velando uinú-m excesso de fluore-tos (> 1ppmF).

A Fi g u ra 2 re vela uma grande oscilação na quantidade de flúor presente na água que é d i s t ribuída pelas ETA s. E observa-se que esta va riação mensal da concentração ocorre tanto

Tabela 1

Resultados das análises de flúor após 24 meses de hetero c o n t ro l e .

Local de coleta (pontos) M e s e s Total de PpmF Mediana PpmF Média

a m o s t r a s ( m í n . - m á x . ) (desvio padrão)

1. ETA More i r a 2 4 4 8 0,82 (0,22-1,72) 0,83 (0,30)

2. ETA Sinnotti 2 3 * 4 6 0,74 (0,08-1,11) 0,71 (0,24)

3. ETA Santa Bárbara 2 3 * 4 6 0,62 (0,07-1,32) 0,64 (0,31)

4. CIEP Fragata 2 4 4 8 0,65 (0,46-0,97) 0,65 (0,14)

5. Escola Estadual Adolfo Fetter 2 4 4 8 0,59 (0,28-0,84) 0,59 (0,17)

6. Posto de Saúde Municipal Central 2 4 4 8 0,63 (0,23-0,96) 0,62 (0,19)

7. Hospital Universitário 2 4 4 8 0,56 (0,19-0,99) 0,63 (0,24)

8. Parque Municipal da Baro n e s a 2 4 4 8 0,65 (0,24-0,98) 0,66 (0,19)

9. Escola Municipal Ginásio do Are a l 2 4 4 8 0,69 (0,09-1,04) 0,68 (0,21)

10. Escola Municipal Dom Campos 2 4 4 8 0,72 (0,06-1,13) 0,73 (0,20)

de Mendes Barre t o

11. Reservatório do Balneário Barro Duro 2 4 4 8 0,71 (0,64-0,85) 0,72 (5,48E-02)

12. Associação Rural de Pelotas 2 4 4 8 0,60 (0,19-0,96) 0,59 (0,21)

13. Escola Municipal Antônio 2 4 4 8 0,54 (0,23-1,02) 0,58 (0,23)

14. Igreja Evangélica Martinho Lutero 2 4 4 8 0,81 (0,05-1,26) 0,82 (0,26)

15. Posto Municipal Ercy Ribeiro 2 4 4 8 0,77 (0,05-1,29) 0,79 (0,24)

16. Residência Ana Te r r a 2 4 4 8 0,59 (0,24-1,16) 0,64 (0,24)

(4)

nas ETAs menores (Mo re i ra e Sinotti), quanto na principal ETA da cidade (Santa Bárbara ) .

Nenhum dos locais da cidade de Pe l o t a s a p resentou todas as amostras coletadas nos 24 meses com uma concentração de flúor ade-quada, conforme demonstra a Fi g u ra 3.

D i s c u s s ã o

Dentre os métodos de aplicação de flúor, a FA A P se apresenta como eficaz, barato e de gra n d e caráter social 1 , 2, sendo considerada nos Esta-dos UniEsta-dos como uma das dez principais me-didas de saúde pública do século 20 2 4.

Sua efetividade é facilmente justificada quando entendemos que subdosagens de flúor ( s u b p p m F-) são suficientes para minimizar o p rocesso de desminera l i z a ç ã o, bem como ace-l e rar o processo de re m i n e raace-lização 2 5.

Muitos são os motivos que leva ram a um declínio da cárie dentária em nível mundial, tais como o avanço de materiais e técnicas, p ro-g ramas de pre venção e, de maior abra n ro-g ê n c i a , a FA A P. Porém, para tal método ter efetividade é necessário estar nos níveis calculados como ótimos e de forma contínua 6 , 7 , 8 , 9 , 1 1.

Ao analisarmos a situação de Pe l o t a s, nossos resultados demonstram que, além de aprox i m a-damente 50% dos pontos de coleta apre s e n t a re m n í veis não ótimos de flúor, há uma grande va ri a-ção em cada ponto ao longo dos 24 meses, ha-vendo assim a interrupção do pro g rama, torn a n-do-o menos efetivo à pre venção da doença cári e.

In f e l i z m e n t e, a constância do teor mensal de flúor foi praticamente impossível de ser al-cançada em qualquer estação de tra t a m e n t o de água, conforme demonstra a Fi g u ra 1. Um a oscilação na concentração ótima de fluore t o d i s s o l v i d o, de 0,1 a 0,2mg/l, sempre existiu, e d i versos são os fatores que podem levar a isso, como: falta de treinamento do operador re s-p o n s á vel s-pela fluore t a ç ã o, s-problemas no equi-pamento hidráulico ou va riações no fluxo de Figura 1

N ú m e ro de pontos de coleta quanto à efetividade nos 24 meses de análise.

Figura 2

Concentrações de flúor nas ETA’s . 0

2 4 6 8 10 12 14 16

> 0,9 0,6-0,9 < 0,6

out 01

meses set

01 ago

01 jul 01 jun 01 mai

01 abr

01 mar

01 fev 01 jan 01 dez

00 nov

00 out

00 set 00 ago

00 jul 00 jun

00 mai

00 abr

00 mar

00 fev 00 jan 00 dez

99 nov

99

0,0

concentração de flúor

0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8

mediana máximo mínimo

3 ETA's

(5)

buição hidráulica muito complexa e cerca de 11 re s e rva t ó rios de água suspeitos de va riar a dosagem de flúor nos pontos de consumo final, em virtude da alteração da vazão durante o tra-jeto da água encanada.

Pôde-se observar que dos 16 pontos analisa-d o s, o re s e rva t ó rio analisa-do Ba l n e á rio “Ba r ro Du ro” (ponto 11) foi o único que apresentou uma certa constância na média de flúor mensal e, port a n-to, um baixo desvio padrão. Isso é devido ao fato de que se trata do único local da região urbana da cidade onde o flúor presente na água é de ocorrência natural, pois esta região não é abas-tecida por nenhuma das três ETAs da cidade.

Também é importante ressaltar neste estu-do que as avaliações das concentrações de f l u o retos basearam-se na Po rt a ria no10/99 2 3, adotada para todo o Estado do Rio Grande do Sul. Po d e ria ter sido utilizada a Po rt a ria no

635–BsB do Mi n i s t é rio da Sa ú d e, de deze m b ro de 1975, 2 6onde a concentração de flúor ideal, p a ra a água de abastecimento público, é de-pendente da média das tempera t u ras máximas d i á rias do ar em cada região e, neste caso, os resultados seriam difere n t e s. No entanto, a Po r-t a ria no36/MS/GM 1 9, de 19 de janeiro de 1990, ratificada pela Po rt a ria no1.469, 2 0de 29 de

de-atendendo à legislação em vigor, ou seja, a Po r-t a ria no10/99 2 3.

V á rios trabalhos são encontrados na litera-t u ra demonslitera-trando a eficiência da FAAP na re-dução da incidência da doença cári e. Ba s t i n g et al. 7, num trabalho realizado na cidade de Pi-racicaba, São Pa u l o, após 25 anos de FA A P, c o m p rovam que houve uma redução de 79% da incidência de cárie em escolare s, mostra n-do a eficiência de tal méton-do, quann-do bem em-p regado e contro l a d o. De maneira similar, em Ca m p i n a s, São Pa u l o, Viegas & Viegas 1 1, após 14 anos de FA A P, ve ri f i c a ram uma redução na p re valência de cárie de 57% para dentes per-manentes e de 49% nos dentes decíduos, em c rianças entre 4 e 14 anos. Ol i ve i ra et al. 9, após 18 anos de FAAP em Belo Ho ri zo n t e, Minas Ge-ra i s, re l a t a Ge-ram uma redução no índice CPO-D de 44,46% em escolares de 6 a 12 anos, mas re s-saltam que, como método isolado de pre ve n-ç ã o, tem limitan-ções na eficácia. No Mu n i c í p i o de Bi rigui, São Pa u l o, Moimaz et al. 2 7e n c o n-t ra ram uma redução de 47,64% e 30,9% nos ín-dices CPOD e Ce o, re s p e c t i va m e n t e, após dez anos de fluore t a ç ã o.

Pa ra que haja uma maior efetividade na p re venção da doença cárie é interessante que

Figura 3

Médias e desvios padrões observados nos 16 pontos de coleta ao longo dos 24 meses de avaliação.

Pontos de coleta: 1 – ETA Santa Bárbara; 2 – ETA Sinnotti; 3 – ETA Moreira; 4 – CIEP Fragata; 5 – Escola Estadual Adolfo Fetter; 6 – Posto de Saúde Municipal Central; 7 – Hospital Universitário; 8 – Parque Municipal da Baronesa; 9 – Escola Municipal Ginásio do Areal; 10 – Escola Municipal Dom Campos de Mendes Barreto; 11 – Reservatório do Balneário Barro Duro; 12 – Associação Rural de Pelotas; 13 – Escola Municipal Antônio; 14 – Comunidade Evangélica Martinho Lutero; 15 – Posto Municipal Ercy Ribeiro; 16 – Residencial Ana Te r r a .

E TA 1: 48 unidades amostrais coletadas; ETA 2: 46 unidades amostrais coletadas; ETA 3: 46 unidades amostrais coletadas. 0,0

ppm F

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9

desvio padrão média

16 pontos de coleta

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as crianças sejam beneficiadas de água fluore-tada desde o nascimento 2 8.

Na ve rd a d e, o efeito da adição de fluore t o na água de beber é difícil de ser determ i n a d o nos dias de hoje, visto que milhares de pro d u-tos fluoretados estão à disposição da popula-ç ã o, tornando difusa e diluída a sua apopula-ção pe-rante a atividade dos demais veículos de flúor: dentifrícios fluore t a d o s, flúor tópico aplicado pelo dentista, colutóri o s, suplementos de flúor na dieta, além de alimentos e bebidas, como c h á s, sucos e águas minerais 2. No entanto, a FAAP continua sendo talvez a única forma de p re venção à saúde bucal disponível à popula-ção de mais baixa renda, predominante no Bra-sil 2 9por isso ve rificamos resultados tão signifi-cantes em nosso país.

Em países desenvo l v i d o s, cuja maior part e da população utiliza dentifrícios fluoretados e é beneficiada por outros pro g ramas de pre ve n-ç ã o, o índice de cárie é re l a t i vamente baixo, bem como a principal preocupação com os dentes passou a ser a erosão dental 3 0, faze n d o com que pro g ramas de fluoretação pare ç a m não apresentar grandes benefícios, conform e d e m o n s t rou Seppä et al. 3 1, na Finlândia, que c o n s t a t a ram uma pequena diferença (24%) na incidência de cárie entre as cidades de Ku o p i o (com FAAP) e Jyväskyla (sem FAAP). Ma u p o m é et al. 3 2, na cidade de British Columbia, Ca n a-dá, comparando os índices de cárie de uma á rea com água fluoretada e outra onde havia cessado a fluore t a ç ã o, não ve ri f i c a ram difere n-ças estatisticamente significantes entre as duas re g i õ e s. Não é o caso do Brasil, um país em de-s e n vo l v i m e n t o, com carência de um completo p ro g rama de pre venção à saúde 2 9. Ju s t i f i c a - s e ainda a FAAP em virtude dos custos públicos, onde dar atendimento à população com neces-sidades re s t a u ra d o ras é muito mais oneroso ao Estado 1 , 3 3 , 3 4.

Comunidades que dispõem de água fluore-tada têm um índice muito menor de cárie e uma alta porcentagem populacional de cri a n-ças livres desta doença, mesmo quando fatore s c o n s i d e rados confundidore s, como s t at u ss o-cial, sexo ou idade, são controlados 3 5.

Além disso, em virtude do grande uso de flúor nas suas mais diversas form a s, é indis-p e n s á vel que haja um controle da indis-pre va l ê n c i a de fluorose dental em todas as comunidades, independente de possuírem água fluore t a d a ou não. Pe l o t a s, onde aproximadamente 25% da população é composta por crianças que dis-põem de água fluoretada, a dose total de flúor i n g e rida deve ser controlada pri n c i p a l m e n t e quanto à quantidade de dentifrício fluore t a d o que é colocada na escova infantil 3 6.

Somando-se a isso, a quantidade de flúor óti-ma na água de beber deve ria ser estipulada, ba-seando-se num estudo prévio de todas as fontes fluoretadas disponíveis em cada comunidade 37. A n t i f l u o retacionistas defenderam uma re-dução na dosagem de flúor ideal que era adi-cionada artificialmente em níveis naturais in-f e ri o res de ocorrência na água, arg u m e n t a n d o a p resentar a mesma eficácia e a diminuição do risco de fluorose dental nestas áreas 3 8. Po r é m , Ne w b rum 3 9já alert a va sobre os constantes ataques desferidos por esses contra esta consa-g rada medida pre ve n t i va, na tentativa de ate-m o rizar de alguate-ma forate-ma a população.

Muito tem sido enfatizado a respeito do au-mento da pre valência de fluorose com os pro-g ramas de fluoretação e, conseqüentemente, os gastos que surg i riam com tratamentos re s-t a u ra d o res odons-tológicos para solucionar pro-blemas estéticos. Mas os argumentos econômi-cos que defendem a fluoretação são muito su-p e ri o res aos su-possíveis malefícios que su-possam existir em decorrência da ingestão exc e s s i va de f l u o retos 1.

A otimização dos níveis de flúor nas ETA s por meio do hetero c o n t role continua sendo uma das medidas mais eficazes de saúde publi-ca 6 , 8. Um parecer técnico do Comitê T é c n i c o -Científico de Saúde Bucal do Mi n i s t é rio da Sa ú-de afirma que não fluoretar a água ou interro m-per sua continuidade deve ser considerado u m a atitude juridicamente ilegal, cientificamente i n s u s t e n t á vel e socialmente injusta e, para ga-rantir os benefícios deste método com segurança em relação à fluorose dental re c o m e n d a -s e, em pri m e i ro lugar, oficializar um pro g ra m a de hetero c o n t role da concentração de flúor na água 1 8.

No Município de Pe l o t a s, por exemplo, a simples adição de flúor à água de beber, estava d e m o n s t rando excesso nos últimos meses, o que nos leva a presumir que, caso continue, poderá ocorrer um crescimento da incidência de fluorose dental na população juvenil daqui a alguns anos, apesar de que, para se conside-rar a água potável, o valor máximo perm i t i d o de flúor é de 1,5mg/l 2 0, o que muito ra ra m e n t e o c o r re u .

(7)

ro-A g r a d e c i m e n t o s

A g radecemos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Su l .

C o l a b o r a d o re s

F. G. Lima contribuiu com a elaboração do projeto de pesquisa, re a l i zou as coletas d’água por um período de 12 meses, acompanhou os demais 12 meses, re d i-giu o manuscrito e re a l i zou correções no segundo m o m e n t o. R. G. Lund participou da coleta das amos-t ras nos demais 12 meses e, conjunamos-tamenamos-te, da re d a-ção do manuscri t o. L. M. Justino colaborou na con-fecção do projeto e nas análises de flúor. F. F. De m a r-co r-contribuiu na orientação do trabalho e executou c o r reções no projeto e no manuscri t o. F. A. B. Del Pi-no e R. Fe r re i ra colabora ram nas análises de flúor.

R e s u m o

O objetivo deste estudo foi monitora r, m e n s a l m e n t e ,o s n í veis de flúor na água de abastecimento público de Pe l o t a s , Rio Grande do Su l , Bra s i l , bem como ve r i f i c a r a validade da formação de grupos de hetero c o n t ro l e . Pelotas foi dividida em 16 pontos geográficos, i n c l u i n-do as três Estações de Tratamento da água e a coleta foi feita de nove m b ro de 1999 a outubro de 2001, e m d u p l i c a t a . Após a coleta, as amostras foram enviadas ao La b o ratório de Vigilância Sanitária de Flúor da Un i versidade do Vale do It a j a í , onde a análise foi feita utilizando-se o método eletrométrico (Orion 920A/El e-t rodo Orion 9609). Após 24 meses, 764 unidades amos-t rais foram coleamos-tadas e verificou-se uma inconsamos-tância nos re s u l t a d o s ,p redominando níveis insuficientes de flúor até o primeiro trimestre de 2001, quando houve um significativo aumento no número de unidades a m o s t rais com uma concentração de flúor ideal (0,6-0 , 9 p p m F ) ,p o r é m , há o surgimento de pontos re ve l a n-do um excesso de fluoretos (> 1ppmF). Os re s u l t a d o s p e r m i t i ram concluir que o hetero c o n t role é funda-mental para buscar a manutenção de um correto pro-g rama de FA A P.

Fl ú o r ; Fl u o ra ç ã o ; Tratamento da Água; Vi g i l â n c i a flúor na água de beber poderia continuar sen-do negligenciada sem o conhecimento de ter-c e i ro s, interessados na manutenção de um efe-t i vo pro g rama de FA A P, bem como é de exefe-tre- extre-ma importância a toextre-mada de providências vi-sando a modificação do quadro atual.

C o n c l u s õ e s

De n t ro das limitações do estudo, após 24 me-ses de análise, foi possível concluir que: (1) o

siadamente ao longo do período de monitora-mento; (2) o hetero c o n t role deve continuar en-quanto houver FAAP em Pelotas; (3) os níve i s de flúor apresentam-se mais compatíveis com aqueles preconizados ao final do período de a va l i a ç ã o, porém, a sua va riabilidade continua e l e vada, prejudicando o efeito pre ve n t i vo do método no controle da cárie dental e aumen-tando os riscos de fluoro s e.

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Recebido em 15/Ab r / 2 0 0 3

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