A B S O R Ç Ã O , CONCENTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES POR DUAS LINHAGENS DE COLZA (Brassica napus)
EM FUNÇÃO DA IDADE. I. MACRONUTRIENTES
M . A . G . da S. C a s a r i n i * H.P. H a a g * *
G . J . S f r e d o * * * K. M i n a m i * * * *
RESUMO
Com o objetivo de se estudar a mar-cha de absorção de m a c r o n u t r i e n t e s pela colza (Brassica napus) , em fun-ção da idade da planta instalou-se um experimento em condições de cam-po. Determinou-se a curva de cresci¬ m e n t o da planta em função da idade, * Parte da d i s s e r t a ç ã o apresentada pelo primeiro a u
-tor à E.S.A. "Luiz de Q u e i r o z " . Piracicaba (SP). Entregue para publicação em 2 3 / 1 2 / 1 9 8 3 .
** Departamento de Química da E.S.A. "Luiz de Queiroz". Piracicaba (SP).
*** Centro Nacional de Pesquisa de Soja/EMBRAPA. Lon-drina (PR).
o acumulo de nutrientes e a c o n c e n -tração de nutrientes em duas linha-gens (1504 e 15 3 0 ) . O e x p e r i m e n t o foi conduzido no ano agrícola de 1 9 8 O , no solo argiloso Terra Roxa Es¬ t r u t u r a d a , série Luiz de Q u e i r o z . Após cada amostragem as plantas
fo-ram separadas em raíz, c a u l e , f o l h a , f l o r , vagem e semente e analisadas quimicamente para o n i t r o g ê n i o , fós-f o r o , p o t á s s i o , c á l c i o , m a g n é s i o e enxofre. Nas condições em que o experimento foi conduzido podese c o n cluir q u e : a. o ponto de m á x i m o d e -senvolvimento da planta e produção de m a t é r i a seca é atingido aos 142 e 179 d i a s , após a e m e r g ê n c i a , para as linhagens 1504 e 1530, respectivamen¬ te; b. as concentrações dos m a c r o n u ¬ trientes diminuem com o aumento da quantidade de m a t é r i a s e c a , m o s t r a n do o efeito de d i l u i ç ã o ; c. o a c ú m u lo dos m a c r o n u t r i e n t e s atinge um m á -ximo no fim do f l o r e s c i m e n t o , entre 120 e 139 d i a s , para as duas linhag e n s ; d. a ordem na absorção de n u -trientes é a seguinte: K > N > Ca > S > P > M g ; e. a o r d e m de exportação dos nutrientes é : N > P > K = C a > S > M g .
INTRODUÇÃO
deixada pelo trigo.
£ uma cultura de fácil m a n e j o , exigindo os m e s m o s e q u i p a m e n t o s usados para a soja e o trigo.
Em fase de testes c o m v a r i e d a d e s de m a i o r importin c i a , foram o b t i d o s rendimentos entre 1800 e 3000 k g / h a , a t r a v é s da C o o p e r a t i v a T r i t í c o l a de Ijui ( C o t r i j u i ) , no R io Grande do S u l .
Na l i t e r a t u r a , os trabalhos sobre nutrição mineral são p o u c o s , e , os e n c o n t r a d o s referem-se principalmente a trabalhos de o u t r o s p a í s e s .
RADET ( 1 9 5 5 ) , e m C h a m p a g n e , na F r a n ç a , encontrou para uma cultivar de o u t o n o uma a b s o r ç ã o contínua de n i t r o g ê n i o , f ó s f o r o , cálcio e e n x o f r e , d u r a n t e todo o d e -senvolvimento da p l a n t a .
Segundo Radet ( 1 9 5 2 ) , citado por ROLL IER ( 1 9 7 0 ) e RADET ( 1 9 5 5 ) , o potássio e o m a g n é s i o se encontram na planta em q u a n t i d a d e s c r e s c e n t e s até plena floração. Es-tes resultados também foram encontrados por RADET ( 1 9 5 7 ) .
COURPRON e t alii ( 1 9 7 3 ) , na F r a n ç a , m o s t r a m que o n i t r o g ê n i o , f ó s f o r o , potássio e e n x o f r e , tiveram a b s o r -ção c o n t í n u a a t é o início da m a t u r a ç ã o , diminuindo a par tir dai até o final da m a t u r a ç ã o e colheita de g r ã o s .
M A J U M D A R ( 1 9 6 5 ) , na í n d i a , m o s t r a uma a b s o r ç ã o to-tal de n i t r o g ê n i o de 67 kg/ha e fósforo de 16 k g / h a , no f ina 1 do c i c l o .
ROLLIER ( 1 9 7 0 ) , na F r a n ç a , e n c o n t r o u uma a b s o r ç ã o total de n i t r o g ê n i o , fósforo e potássio de 1 ^ 3 , 0 , 1 3, 1 e 3 8 , 6 k g / h a , r e s p e c t i v a m e n t e .
1 9 7 3 ; A N D E R S O N et ali i , 1 9 5 8 ) .
0 presente trabalho foi conduzido com o o b j e t i v o de d e t e r m i n a r :
- 0 crescimento das p l a n t a s , através da produção de matéria s e c a , em função da idade da p l a n t a ; - Extração e acúmulo de m a c r o n u t r i e n t e s em função
da idade da p l a n t a ;
- Exportação de m a c r o n u t r i e n t e s pelas sementes.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizadas sementes das linhagens de colza {Brassica napus) 150*4 e 1 5 3 0 , procedentes da Cooperativa Regional Tritícola S e r r a n a , C o t r i j u í , do RS.
0 ensaio foi conduzido no campo experimental do De partamento de A g r i c u l t u r a e Horticultura da Escola Supe rior de A g r i c u l t u r a "Luiz de Q u e i r o z " , U S P , no m u n i c í p i o de P i r a c i c a b a , SP.
SETZER ( 1 9 5 6 ) classifica o clima local como m e s o -térmico a sub-tropical ú m i d o , com estiagem no inverno. A temperatura média do mês mais quente é superior a 22°C e a do m ê s m a i s frio é inferior a 1 8° C .
0 solo utilizado é classificado como Terra Roxa Ex t r u t u r a d a , série Luiz de Q u e i r o z " (RANZANI et a l i i, 1 9 6 6 T e vem sendo cultivado por anos consecutivos com h o r t a l i -ças .
A área total do campo foi dividida em duas parce-las d i s t a n c i a d a s de 2,0 m , com separação das linhagens. A área das parcelas foi de 100 m ^ sendo 5 m de largura e 20 m de c o m p r i m e n t o , com 333 plantas em cada parcela.
A semeadura no campo foi feita dia 26 de maio de 198O, com uma densidade de sementes de 0,5 g/m, colocadas em 6 linhas, distanciacolocadas de 1,0 m . A distância e n -tre as plantas foi de 0,30 m , segundo recomendações da Cooperativa T r i t í c o l a , no Rio Grande do Sul.
A a d u b a ç ã o das parcelas foi feita seguindo as re-c o m e n d a ç õ e s de FILGUEIRA ( 1 9 8 1 ) , para repolho, re-constante da fórmula 4- 1 6- 8 , na base de 300 g por metro linear. 0 n i t r o g ê n i o em c o b e r t u r a , na forma de sulfato de amônio foi a p l i c a d o na base de 15 g/m linear, dividido em três a p l i c a ç õ e s , aos 3 0 , 45 e 60 dias após semeadura.
A irrigação das parcelas foi feita durante 40 d i a s , duas vezes por semana no sulco e nos outros 60 d i a s , uma vez por s e m a n a , segundo FILGUEIRA (1 9 8 1) , reco» m e n d a n d o tratos culturais para a c o u v e - f l o r .
ções preventivas com Endrex e Dithane M- ^ 5 ' 'A " '
-Durante o e n s a i o , com o desenvolvimento da planta foram colhidas amostras em cinco é p o c a s , aos 5 0 , 8 0 , 1 0 6 , 13** e 168 dias após a e m e r g ê n c i a . As amostragens foram feitas ao a c a s o , havendo quatro repetições para cada p a £ eel a.
As plantas foram retiradas do solo e levadas ao la_ b o r a t õ r i o , sendo separadas em raíz, f o l h a s , c a u l e , f l o r , vagens e semente. A p ó s a separação, as partes foram la-vadas com água destilada e d e s m i n e r a1i z a d a , segundo
SAR-RUGE e HAAG ( 1 9 7* 0 . Depois fgram secas em estufa com circulação forçada de ar a 75 C , determinando-se o peso da matéria seca.
A a n á l i s e química para macronutrientes foi feita seguindo m é t o d o s descritos por SARRUGE e HAAG (1977
*)
-Procedeu-se a análise de variâncias e a n á l i s e de regressão, referentes à produção de matéria s e c a , concer^ tração e extração dos nutrientes das duas linhagens.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
C r e s c imento
0 crescimento expresso pelo acúmulo da matéria se-* Endrin (hexacloro epoxi o c t a h i d r o d i m e t a n o n a f t a1e n o ) ** Benomyl (metil benz imidazol carbamate")
c a , e n c o n t r a - s e na T a b e l a , juntamente com a análise esta t íst i c a .
Sempre se evidencia maior produção de matéria seca pela linhagem 1 5 3 0 , p o r é m , essa diferença só se faz sign i f i c a t i v a signa última a m o s t r a g e m , demosignstrasigndo um d e s e sign -v o l -v i m e n t o mais prolongado dessa linhagem.
A T a b e l a mostra fases distintas de crescimento de acordo com as d i f e r e n t e s épocas de a m o s t r a g e m . Aos 50 dias após a emergência da p l a n t a , o crescimento é peque-n o , a u m e peque-n t a peque-n d o aos 80 d i a s , ipeque-nício do f l o r e s c i m e peque-n t o ,
po-rém, sem diferença significativa da primeira amostragem aos 50 d i a s . Essa diferença se faz sentir aos 106 d i a s , em pleno florescimento com maior acúmulo de matéria se-c a . Essa etapa é se-c r í t i se-c a , pois envolve o floresse-cimento e a f r u t i f i c a ç ã o .
0 ponto de m á x i m a produção de matéria seca é a t i n gido aos 142 e 179 d i a s , r e s p e c t i v a m e n t e , como se o b s e r -va na Tabela 2 e Figura 1 para as linhagens 1504 e 1530. Os valores encontrados são 7 6 , 2 , 111,0 g / p l a n t a , 2540 e 3700 k g / h a .
A partir dos 134 d i a s , no final do florescimento a linhagem 1504 diminui ligeiramente seu peso em matéria seca e a linhagem 1530 tem um ligeiro aumento na matéria seca que resulta grande diferença de crescimento entre as duas l i n h a g e n s , na época da maturação de grãos aos
168 d i a s .
0 acúmulo crescente de matéria seca total em kg/ h a , em função da idade, também foi verificado por BRIOUX
A b s o r ç ã o de Nutrientes
N i t rogên io
Concen t ração
A Tabela 3 mostra a concentração do nitrogênio em diferentes épocas de amostragem. Quanto maior o c r e s c i -mento da p l a n t a , menor a concentração do nutriente.
HAAG e MI NAM I (1982) mostram a diminuição e o a u -mento da concentração do nitrogênio em c o u v e - f l o r , cult_[^ var Piracicaba p r e c o c e , de acordo com a época de c o l h e i -ta e órgão da plan-ta.
ROLLIER ( 1 9 7 0 ) , na F r a n ç a , trabalhando c o m c u l t i -var de o u t o n o , também encontrou menores c o n c e n t r a ç õ e s com o crescimento da planta.
RACZ et alii (1965) encontrou resultados decrescen tes na c o n c e n t r a ç ã o , de acordo com o aumento da matéria seca da p l a n t a , trabalhando com cultivar de verão.
A c u m u1 o
Os resultados sobre o acumulo de nitrogênio na planta toda estão expressos nas Tabelas 3 e kt para as
duas linhagens. Não há diferença na quantidade de nitro gênio exigido em todas as épocas de amostragem entre as duas 1 i n h a g e n s .
A s duas linhagens têm baixa quantidade a c u m u l a d a de nitrogênio até aos 80 d i a s , no início do f l o r e s c i m e n -to. A partir desse e s t á d i o , o aumento exigido é gradati v o , com grande q u a n t i d a d e presente na planta aos 1 0 £ d i a s , em pleno f l o r e s c i m e n t o . A 1i n h a g e m .1 5 0 4 tem seu máximo exigido aos 1 2 2 dias e a linhagem 1 5 3 0 , aos 1 2 5 d i a s , a partir da e m e r g ê n c i a , época do final do floresc_^ men to.
De acordo com a T a b e l a 4 e Figura 2 , as q u a n t i d a -des m á x i m a s encontradas foram de 1 . 9 0 2 , 8 e 2 . 3 3 2 , 7 m g / p l a n t a , 6 3 , 4 e 7 7 , 7 k g / h a , para as linhagens 1 5 0 4e 1 5 3 0 .
A couveflor é uma hortaliça com exigência em n i trogênio maior que a c o l z a , contendo ao final de seu c i c l o , aos 96 dias a q u a n t i d a d e máxima de 2 . 7 6 0 , 7 m g / p l a n ta equivalente a 6 8 , 0 kg/ha do elemento. Para essa c u l -t u r a , a seqüência de a p r o v e i -t a m e n -t o do ni-trogênio se faz de uma m a n e i r a d i f e r e n t e , com lento d e s e n v o l v i m e n t o e
lenta exigência nutricional a t é aos 36 d i a s , a u m e n t a n d o a c e n t u a d a m e n t e aos 76 dias na época da formação da "cabe ç a " , p o r é m , sem d i m i n u i ç ã o p o s t e r i o r , mas com a u m e n t o Contínuo de absorção até o fim do ciclo aos 96 dias
(HAAG e M I N A M I , 1 9 8 2 ) .
zados no B r a s i l , c o m dados de experimentos feitos no e x -terior. Isso o c o r r e , devido ao fato do ciclo da c u l t u r a em o u t r o s países ser m a i s longo, chegando a t é 10 m e s e s , enquanto no Brasil chega a t é 6 m e s e s . A resposta d o s nu trientes a b s o r v i d o s m u i t a s vezes é a m e s m a , havendo um aumento g r a d a t i v o da q u a n t i d a d e presente na p l a n t a , a t m gindose um ponto de m á x i m o a c ú m u l o c o m posterior d i m i -nuição d o n u t r i e n t e a b s o r v i d o .
Para BRIOUX ( 1 9 2 3 ) o conteúdo m á x i m o está entre 180 e 2 1 0 d i a s , início d o f l o r e s c i m e n t o .
Para ROLL IER e FERRIF ( 1 9 6 9 ) , PIERRE ( i 8 6 0 ) , Radet ( 1 9 5 2 ) c i t a d o por ROLL IER ( 1 9 7 0 ) e LEON e t a l í i ( 1 9 7 8 ) esse m á x i m o é atingido entre 2 1 0 e 2*40 d i a s , e m pleno
floresc imento.
Para RACZ e t a l i i ( 1 9 6 5 ) há a b s o r ç ã o c o n t í n u a d o n i t r o g ê n i o a t é o fim do c i c l o .
De acordo c o m a Figura 2 e a T a b e l a *4, v e r i f i c a - s e que o m á x i m o do n i t r o g ê n i o na planta o c o r r e p r ó x i m o a
120 d i a s , no final do f l o r e s c i m e n t o , c o m d i m i n u i ç ã o p o s -terior. Isso eqüivale a uma m e n o r q u a n t i d a d e d e n i t r o g £ nio na p l a n t a , no presente t r a b a l h o , em relação a o u t r o s países.
F ó s f o r o
Concent ração
A c o n c e n t r a ç ã o do fósforo é a p o n t a d a na T a b e l a 5 . A m e d i d a que sSo feitas a s a m o s t r a g e n s , o s v a l o r e s de c o n c e n t r a ç ã o d i m i n u e m , dado a o efeito d e diluição do n u -triente na p l a n t a , pelo a u m e n t o da m a t é r i a seca.
-riáveis de fósforo na c o u v e - f l o r , cultivar Piracicaba precoce e r e p o l h o , cultivar S h i k i d o r e , de acordo com a época de c o l h e i t a e ó r g ã o da p l a n t a .
SCHULTZ ( 1 9 7 2 ) , RACZ et alii ( 1 9 6 5 ) e A N D E R S O N e t alii ( 1 9 5 8 ) , também c o n s t a t a r a m a m e s m a diminuição nas c o n c e n t r a ç õ e s de f ó s f o r o , com o tempo.
A c ú m u l o
Os resultados sobre o acúmulo de fósforo pela plari ta toda estão nas T a b e l a s 5 e 6 .
Nota-se m a i o r exigência em fósforo da linhagem 1 5 3 0 aos 8 0 , 13*4 e 168 dias de a m o s t r a g e m , havendo v a l o res mais e l e v a d o s desse e l e m e n t o na planta nessas é p o -c a s .
A linhagem 150*4 tem baixo acúmulo até os 80 d i a s , início do f l o r e s c i m e n t o , a u m e n t a n d o depois até os 106 d i a s , em pleno f l o r e s c i m e n t o , tendo alta e x i g ê n c i a , n e s -se período. 0 m á x i m o a c u m u l a d o pela planta o c o r r e aos 12*4 d i a s , no fim do f l o r e s c i m e n t o .
8,6 k g / h a ) , aos 96 d i a s , no final do seu c i c l o , bem co-m o , pelo r e p o l h o , cultivar S h i k i d o r e , aos 105 dias
( 1 . 3 3 4 , 0 m g / p l a n t a e 1 7 , 4 k g / h a ) . A couve-flor também tem o fósforo como o menos exigido dos m a c r o n u t r i e n t e s , p o r é m , o repolho o tem como o quarto nutriente mais e x i -g i d o , depois do p o t á s s i o , nitro-gênio e c á l c i o , se-gundo HAAG e MI NAM I (1982).
PIERRE ( i 8 6 0 ) , LOUISE e PI CARD ( 1 8 9 1 ) e RACZ et alii ( 1 9 6 5 ) e n c o n t r a r a m a b s o r ç ã o contínua até a m a t u r a
-ção dos g r ã o s .
COURPRON e t alii (1973) e LEFEVRE e LEFEVRE (1957) a c u s a m q u a n t i d a d e s elevadas do elemento na planta até
9--10 m e s e s , no início da m a t u r a ç ã o , com d i m i n u i ç ã o poste-rior.
Esses dados d i s c o r d a m dos resultados encontrados no presente trabalho.
P o t á s s i o
Concent ração
A c o n c e n t r a ç ã o do potássio na planta é menor com o seu c r e s c i m e n t o e c o m o aumento da m a t é r i a seca produz_i_ d a . Os dados sao m o s t r a d o s na Tabela 7.
Dados a p r o x i m a d o s são a p r e s e n t a d o s por SCHULTZ ( 1 9 7 2 ) , ROLL IER (1970) e LEFEVRE e LEFEVRE (1957) h a v e n do c o n c e n t r a ç ã o mais elevada no início do d e s e n v o l v i m e n -to da planta e m e n o r no fim do seu d e s e n v o l v i m e n t o .
A c ú m u l o
-tre as duas linhagens, em todas as épocas de amostragem. A linhagem 150*4 apresenta baixa absorção de potássio ate aos 80 d i a s , início do f l o r e s c i m e n t o , aumentando ate aos
127 d i a s , no final do florescimento.
A linhagem 1530 apresenta um aumento na quantidade de potássio absorvido a partir dos 50 d i a s , no início do desenvolvimento v e g e t a t i v o , havendo exigência crescente até os 106 d i a s , em pleno f l o r e s c i m e n t o , chegando a um máximo aos 127 d i a s , no fim do florescimento (Tabelas 7 e 8 ) .
Em mg/pl e k g / h a , os valores máximos a c u m u l a d o s são 3.1 1 5, 0 , 3.*423 , 6 , e , 1 0 3 , 8 e 11*4,1 para as linhagens 150*4 e 1 5 3 O , r e s p e c t i v a m e n t e , como nos expõe a Figura * 4 .
Para HAAG e MI NAM I ( 1 9 8 2 ) , a c o u v e - f l o r , cultivar Piracicaba precoce e o repolho, cultivar Shikidore tam-bém extraem maior quantidade do potássio em relação aos outros e l e m e n t o s . Na c o l z a , o potássio é o n u t r i e n t e mais e x t r a í d o , equivalente ã quantidade extraída pela couve-flor e menor que a quantidade extraída pelo
repo-lho. Na couve-flor encontrou-se 3. 0 6 7, 7 m g / p l a n t a e 76,7 kg/ha aos 96 d i a s , época de maior a b s o r ç ã o . No re-polho, 6.1*42,0 mg/planta e 96,0 kg/ha aos 105 d i a s .
Os dados obtidos são semelhantes aos encontrados por Radet ( 1 9 5 2 ) , citado por ROLL IER (1970) e RADET ( 1 9 5 5 ) . A a b s o r ç ã o é contínua até 2 1 0 a 2*40 d i a s , em pleno f l o r e s c i m e n t o , com diminuição posterior. Porém, RACZ et alii (1965) encontrou absorção contínua do potáj> sio até o fim da m a t u r a ç ã o .
C á l c io
planta t o d a , em diversas fases do ciclo da cultura. A c o n c e n t r a ç ã o decresce com o aumento da matéria s e c a , ser^ do semelhante nas duas linhagens.
HAAG e MI NAM I ( 1 9 7 2 ) encontraram concentrações d i -f e r e n t e s , de acordo com o desenvolvimento da cultura e órgão a n a l i s a d o , podendo ser maior ou m e n o r , quando tra-balharam com c o u v e - f l o r , cultivar Piracicaba precoce e repolho, cultivar Shikidore.
LOUISE e PICARD (1 8 9 1) e ANDERSON et al ii ( 1 9 5 8 ) também encontraram uma diminuição na concentração do cáj[ c i o , em relação às épocas de amostragem.
A c ú m u l o
As Tabelas 9 e 10 a p r e s e n t a m os dados de acúmulo de cálcio na p l a n t a .
As linhagens 1504 e 1 5 3 0 diferem entre si em rela-ção ã q u a n t i d a d e de cálcio na p l a n t a , apenas na última a m o s t r a g e m , onde o elemento se encontra em maior acúmulo na segunda 1i n h a g e m .
0 conteúdo do nutriente na linhagem 1504 é baixo a t é a o s 80 d i a s , no início do f l o r e s c i m e n t o , aumentando a partir d a í , sendo significativo aos 106 d i a s , em pleno florescimento e atingindo um máximo aos 1 2 3 d i a s , no fim do f l o r e s c i m e n t o .
A linhagem 1530 tem baixa absorção até aos 50 d i a s , início do desenvolvimento v e g e t a t i v o , aumentando a partir d a í , com alta quantidade absorvida aos 106 d i a s , pleno florescimento chegando a um m á x i m o aos 1 3 1 d ias,no fim do florescimento.
e Figura 5 .
Para HAAG e MI NAM I ( 1 9 8 2 ) a couve-flor e o repolho também a c u m u l a m o c á l c i o , depois do nitrogênio e p o t á s -sio. A q u a n t i d a d e encontrada na couve-flor é semelhante ã q u a n t i d a d e encontrada na c o l z a . 0 total acumulado na c o u v e - f l o r após 96 d i a s , no fim do ciclo foi de 1 . 0 1 8 , 9 m g / p l a n t a e 25,48 k g / h a . 0 total a c u m u l a d o pelo repolho, após 1 0 5 d i a s , no final do seu ciclo foi de 2 . 1 8 9, 0 m g / planta e 40,40 k g / h a , d e m o n s t r a n d o ser este mais e x i g e n -te em cálcio que a c o u v e - f l o r e a c o l z a .
Os dados de A N D E R S O N et alii ( 1 9 5 8 ) concordam com os resultados encontrados no presente t r a b a l h o , havendo um m á x i m o a b s o r v i d o no fim do florescimento.
Os dados de ROLLIER ( 1 9 7 0 ) são discordantes quanto ã e x t r a ç ã o do n u t r i e n t e , o c o r r e n d o o ponto de máxima a b -s o r ç ã o , no início da m a t u r a ç ã o .
COURPRON et alii ( 1 9 7 3 ) também d i s c o r d a m v e r i f i -cando a b s o r ç ã o contínua até pleno f l o r e s c i m e n t o , com pos terior d i m i n u i ç ã o , seguida de novo a u m e n t o na quantidade até o início da m a t u r a ç ã o .
M a g n é s i o
Concent ração
N o t a s e para as duas linhagens diminuição na c o n -c e n t r a ç ã o , -com as épo-cas das a m o s t r a g e n s . A Tabela 1 1 e x p õ e as d i f e r e n t e s c o n c e n t r a ç õ e s do m a g n é s i o na p l a n t a . N o t a - s e que há um d e c r é s c i m o nas concentrações à medida que a planta c r e s c e , e v i d e n c i a n d o o fenômeno da d i l u i -ç ã o .
( 1 9 8 2 ) em couve-flor e r e p o l h o , cultivar Piracicaba pre-coce e S h i k i d o r e .
Trabalhando com colza de inverno, ANDERSON e t alii ( 1 9 5 8 ) na D i n a m a r c a , chegaram a respostas comuns e n c o n -trando diminuição do m a g n é s i o na planta com o aumento do seu d e s e n v o l v i m e n t o v e g e t a t i v o . 0 mesmo foi verificado por SCHULTZ ( 1 9 7 2 ) , na S u é c i a , trabalhando com colza de o u t o n o .
A c ú m u l o
A s q u a n t i d a d e s de m a g n é s i o acumuladas pela planta podem ser vistas pelos dados das Tabelas 1 1 e 1 2 .
Não há diferença na extração do nutriente entre as duas linhagens em qualquer época a m o s t r a d a .
Encontrou-se baixo conteúdo do nutriente até aos 80 d i a s , início do florescimento na linhagem 15 0 4 , aumeri_ tando a partir dessa f a s e , chegando a quantidades m a i o -res aos 106 d i a s , em pleno flo-rescimento.
0 máximo de m a g n é s i o acumulado na planta toda é a-tingido aos 120 d i a s , no fim do florescimento.
A s quantidades máximas acumuladas aos 120 d i a s , pa_ ra as linhagens 150*4 e 1 5 3 0 são de 2 1 5, 1 , 2 4 4 ,1 mg/pl ,
7 , 2 e 8 , 1 kg/ha (Figura 6 ) .
enxo-fre. P o r é m , as duas h o r t a l i ç a s são mais exigentes em m a g n é s i o em relação ã c o l z a .
Os dados c o n c o r d a m com ANDERSON e t alii ( 1 9 5 8 ) h a -vendo a c ú m u l o crescente do m a g n é s i o até o final do
flo-resc imento.
A a b s o r ç ã o do e l e m e n t o é contínua e c r e s c e n t e até o fim da m a t u r a ç ã o dos g r ã o s , segundo LOUISE e PICARD
(1891) e RADET (1956).
Enxof re
Concent ração
A T a b e l a 1 3 a p r e s e n t a a concentração de e n x o f r e na p l a n t a . Há uma a p a r e n t e d i m i n u i ç ã o da c o n c e n t r a ç ã o do n u t r i e n t e , com o tempo. Isso pode ser explicado pelo efeito de d i l u i ç ã o , relativo ao constante c r e s c i m e n t o da planta e a u m e n t o da m a t é r i a seca.
0 m e s m o se v e r i f i c o u c o m o u t r a s culturas como apon tarn HAAG e MI NAM I ( 1 9 8 2 ) , em c o u v e - f l o r , cultivar P i r a c T caba precoce e r e p o l h o , cultivar Shikodore. As c o n c e n trações v a r i a m com as partes da planta e épocas de a m o s -t ragem.
Radet (1955) e W a l k e r et alii ( 1 9 5 4 ) , c i t a d o s por HOLMES ( 1 9 8 O ) , e n c o n t r a r a m o m e s m o resultado.
A c ú m u l o
A diferença entre as duas linhagens se faz apenas na última a m o s t r a g e m , onde se e n c o n t r a maior a c ú m u l o de e n x o f r e na linhagem 1 5 3 0 .
A linhagem 1504 tem baixa a b s o r ç ã o de e n x o f r e até aos 80 dias do seu d e s e n v o l v i m e n t o , no início do f l o r e s -c i m e n t o , -chegando a quantidades m a i o r e s aos 106 d i a s , em pleno f l o r e s c i m e n t o , com o m á x i m o acúmulo aos 1 2 2 d i a s , no final do f l o r e s c i m e n t o . A partir dessa fase há menor q u a n t i d a d e do n u t r i e n t e , pela senescência e q u e d a das fo
1 h a s .
A linhagem 1 5 3 0 a p r e s e n t a baixo conteúdo do elemeji to até os 50 dias no período v e g e t a t i v o e alta q u a n t i d a de a b s o r v i d a aos 106 d i a s , em pleno f l o r e s c i m e n t o , c h e -gando a um m á x i m o a c ú m u l o aos 130 d i a s , no final do flo-rescimento.
A s linhagens 1504 e 1 5 3 0 tiveram no período m á x i m o de a b s o r ç ã o 3 3 5 , 6 e 3 9 8 , 5 m g / p l a n t a e 1 1 , 2 e 1 3, 3 kg/ha de e n x o f r e , respectivamente (Figura 7 ) .
A extração pela couve-flor aos 96 dias é de 8 3 9 , 4 m g / p l a n t a e 2 0 , 9 k g / h a , enquanto o repolho aos 1 0 5 dias
retira 806 m g / p l a n t a e 1 6 , 8 k g / h a . A m b o s são m a i s e x i -gentes no n u t r i e n t e que a c o l z a .
0 c o m p o r t a m e n t o da couveflor é o m e s m o que a c o l z a , do ponto de vista de preferência de a b s o r ç ã o , e s t a n do o e n x o f r e em quarto lugar, e n q u a n t o que o repolho a b sorve m e n o s e n x o f r e , em q u a n t i d a d e s e q u i v a l e n t e s ao m a g -nésio (HAAG e M I N A M I , 1 9 8 2 ) .
Resultados bem d i f e r e n t e s são a p o n t a d o s por C O U -PRON et alii (1973) e ROLL IER e FERRIF ( 1 9 6 9 ) . A s q u a n tidades a c u m u l a d a s a p r e s e n t a m um m á x i m o no início da m a -turação.
tínua até a c o l h e i t a .
E x p o r t a ç ã o d e m a c r o n u t r i e n t e s pela colza
A Tabela 15 aponta a e x t r a ç ã o m á x i m a , exportação e porcentagem exportada de m a c r o n u t r i e n t e s , em relação ao máximo a c u m u l a d o pela p l a n t a .
A exportação pelas sementes em kg/ha é maior na li nhagem 1530; p o r é m , em relação a mesma q u a n t i d a d e de se-mente p r o d u z i d a , por e x e m p l o , para uma t o n e l a d a , essa di ferença é m u i t o p e q u e n a . Isso é explicado pelo maior c r e s c i m e n t o da planta e maior q u a n t i d a d e de sementes pro duzidas pela linhagem 1530.
A exportação dos m a c r o n u t r i e n t e s por tonelada de semente segue a seguinte o r d e m , para as duas linhagens: n i t r o g ê n i o , f ó s f o r o , p o t á s s i o , c á l c i o , enxofre e m a g n é -sio. COURPRON et alii ( 1 9 7 3 ) , e n c o n t r a r a m o r d e m diferen te de extração onde os m a i s extraídos são n i t r o g ê n i o e enxofre e os menos extraídos são m a g n é s i o e fósforo. AN DERSON et alii (1958) c o n c o r d a m com os resultados do tra balho em q u e s t ã o , e n c o n t r a n d o a mesma seqüência na extra ção de n u t r i e n t e s .
A porcentagem de extração pelas s e m e n t e s , em rela-ção ao acúmulo m á x i m o de m a c r o n u t r i e n t e s é maior para o f ó s f o r o , n i t r o g ê n i o , m a g n é s i o , e n x o f r e , cálcio e p o t á s -sio para as duas linhagens.
CONCLUSÕES
Na época de máximo c r e s c i m e n t o da p l a n t a , e n c o n -trou-se 2.540,0 e 3.700,0 kg/ha de matéria seca para as 1inhagens 1504 e 1530.
A concentração dos m a c r o n u t r i e n t e s diminuiu com a idade da planta sem v a r i a ç ã o entre as linhagens.
Os m a c r o n u t r i e n t e s encontrados em maior c o n c e n t r a ção são em o r d e m d e c r e s c e n t e : p o t á s s i o , n i t r o g ê n i o , c á l -c i o , e n x o f r e , m a g n é s i o e fósforo.
0 período de m á x i m a extração de nutrientes é aos 120 e 139 d i a s .
As q u a n t i d a d e s máximas de m a c r o n u t r i e n t e s a c u m u l a -das na planta t o d a , o b e d e c e m ã seguinte o r d e m : K > N > Ca > S > Mg = P para ambas as c u l t i v a r e s .
As quantidades de m a c r o n u t r i e n t e s e x p o r t a d a s a t r a -vés da colheita c o r r e s p o n d e m em o r d e m d e c r e s c e n t e a : N > P > C a = K > S > M g , para as duas c u l t i v a r e s .
SUMMARY
A B S O R P T I O N , CONCENTRATION AND EXPORT OF N U T R I E N T S FOR TWO STRAINS O F RAPE PLANTS (Brassica napus) IN
FUNCTION OF THE A G E
W i t h the o b j e c t i v e to study the course of
a b s o r p t i o n of the m a c r o n u t r i e n t s by the rape (Brassica napus) in function of the age of the p l a n t , it w a s
the Department of A g r i c u l t u r e and Horticulture of Escola Superior de A g r i c u l t u r a "Luiz de Q u e i r o z " , U S P , in Pira¬ cicaba , SP.
It was determined the curve of growth of the plant in function of the a g e , the increase, the concentration and the export of nutrients in the strains 1504 and 1 5 3 0 .
The experiment was lead in the agricultural year of 1 9 8 0 , in conditions of f i e l d , in Terra Roxa
Estrutu-rada soil .
After each sample the plants w e r e separated in r o o t s , s t a l k , leaf, f l o w e r e s , pods and seeds and
analysed for n i t r o g e n , p h o s p h o r u s , p o t a s s i u m , c a l c i u m , m a g n e s i u m and sulfur.
The authors c o n c l u d e d :
- The m a x i m u m point of development of the plant and production of dry matter is reached to 142 and 179 days after the e m e r g e n c e , for the strains 1504 and 1 5 3 0 , respectively.
- The concentration of the m a c r o n u t r i e n t s reduce w i t h the increase of the amount of dry m a t t e r , showing one dilution e f f e c t .
- The increase of the m a c r o n u t r i e n t s m a x i m u m increase reached in the end of flowering between 120 and 1 3 9 d a y s , for the two strains.
- The order of absorption of nutrients is the following: K > N > Cu > S > P > M g .
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