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Influência do pré-aquecimento na adaptação marginal de dois materiais seladores de fóssulas e fissuras, analisada através de tomografia de coerência ótica

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Academic year: 2017

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DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ODONTOLOGIA PREVENTIVA E SOCIAL MESTRADO EM ODONTOLOGIA

CÉLIA ALVANIR DE AQUINO SILVA

INFLUÊNCIA DO PRÉ-AQUECIMENTO NA ADAPTAÇÃO MARGINAL DE DOIS MATERIAIS SELADORES DE FÓSSULAS E FISSURAS, ANALISADA ATRAVÉS

DE TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓTICA.

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INFLUÊNCIA DO PRÉ-AQUECIMENTO NA ADAPTAÇÃO MARGINAL DE DOIS MATERIAIS SELADORES DE FÓSSULAS E FISSURAS, ANALISADA ATRAVÉS

DE TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓTICA.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre. Orientadora: Profa. Dra. Isauremi Vieira de Assunção

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INFLUÊNCIA DO PRÉ-AQUECIMENTO NA ADAPTAÇÃO MARGINAL DE DOIS MATERIAIS SELADORES DE FÓSSULAS E FISSURAS, ANALISADA ATRAVÉS

DE TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓTICA.

Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva - Área de concentração: Odontologia.

Aprovada em: ___/___/___

Profª. Drª. Isauremi Vieira de Assunção

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN (Presidente)

Prof. Dr. Boniek Castillo Dutra Borges

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN (Membro Interno)

Prof. Dr. Marcos Antônio Japiassú Resende Montes Universidade de Pernambuco - UPE

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A todos que acreditaram na viabilidade deste sonho, e também aos que não acreditaram mas que, juntos, de uma forma ou de outra, contribuíram para a sua concretização.

À minha família, em especial à minha mãe Alba, pela sua luta e perseverança para deixar aos seus filhos o legado do saber e do conhecimento.

À minha irmã-mãe Albanir por seu imensurável e infinito apoio que só poderia vir de alguém que ama aos seus com um coração de mãe.

Aos meus filhos, Raphael, Luisa e Thomás, fontes perenes de amor e aprendizado. Aos meus sobrinhos queridos, Victor, Karol e Karine, pela ajuda, apoio e carinho nas

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A Deus. À minha família.

Aos meus amigos queridos, especialmente ao Renato, pela sua companhia divertida durante as viagens a Recife.

Aos meus queridos pacientes por compreenderem as minhas ausências no consultório para poder me dedicar à concretização do mestrado.

À minha orientadora, professora Isauremi Assunção por acreditar sempre, tornando possível chegar até o fim.

À Professora Gabriela Monteiro – UPE- pela dedicação e valiosa contribuição nesta pesquisa

Ao professor Boniek Dutra- UFRN- pelo importante apoio científico.

À professora Marília-UFRN- pela maneira carinhosa, alegre e otimista com que sempre me ajudou.

À CAPES pelo importante apoio financeiro, através de bolsa de estudo, dispensado a este projeto.

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Ele não sabia que era impossível…foi lá, e conseguiu.

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O selamento de fóssulas e fissuras destaca-se entre as técnicas não invasivas empregadas na prevenção de cáries. Consiste em uma manobra conservadora que as oblitera e protege da destruição dos ácidos bacterianos. Influenciado pelos estudos de pré-aquecimento das resinas compostas, em que se observou grande melhora em algumas de suas propriedades físicas, este trabalho objetivou analisar, in vitro, a adaptação marginal superficial e interna de diferentes

materiais seladores e em situações de pré aquecimento ou não. Foram utilizados 40 terceiros molares humanos extraídos (n=10), os quais tiveram suas superfícies oclusais preparadas para receber o material selador. Foram testados dois tipos de materiais seladores: selante resinoso (Fluoroshield) e resina de baixa viscosidade (Permaflo). Dentre estes, 50% recebeu material aquecido previamente e a outra metade recebeu material selador em temperatura ambiente. Todas as amostras foram submetidas à Ciclagem Térmica e de pH, simulando um ambiente oral cariogênico. Em seguida foram analisadas em aparelho de OCT (Tomografia de coerência ótica). As imagens obtidas tiveram suas alterações registradas e analisadas estatisticamente. Como alteração foi considerado o surgimento de bolhas e fendas. Comparações para o mesmo material, avaliando o fato do mesmo ser ou não selado com material pré aquecido, bem como comparações entre os diferentes materiais submetidos à mesma temperatura, foram realizadas. O teste não paramétrico de Tukey foi empregado (p<0,05). Os resultados mostraram ter havido diferença estatisticamente significativa tanto entre os materiais analisados, como entre as situações em que o material selador foi submetido (pré aquecido ou não). No quesito adaptação marginal superficial e interna, visto através de Tomografia de Coerência Ótica, pode-se sugerir que há diferença entre o uso de um tipo ou outro dos materiais seladores analisados, com superioridade atribuída à resina Permaflo em relação ao selante Fluroshield, dizendo-se o mesmo em relação às diferentes técnicas utilizadas.

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Among the non-invasive techniques employed in the prevention of caries highlights the sealing pits and fissures which is a conservative maneuver, in order to obliterate them to protect them from attack acid bacteria. Influenced by the studies of pre-heating composite resin, which has experienced great improvement in some of their physical properties, this study aimed to evaluate in vitro the superficial and internal marginal adaptation of different materials and sealants in pre-heating or not. A total of 40 extracted human third molars (n=10) that had their occlusal surfaces prepared to receive sealant. We tested two types of sealing materials: resin sealant (Fluoroshield) and low-viscosity resin (Permaflo), where 50% of previously received heated material and the other half received sealant material at room temperature. All samples were subjected to thermal cycling and pH, simulating a cariogenic oral environment, and later were analyzed appliance OCT (optical coherence tomography). The images obtained alterations were recorded and analyzed statistically. Change was considered as the emergence of bubbles, gaps and cracks in the sealant. Comparisons of the same material, assessing the fact that it is not sealed or preheated material, as well as comparisons between different materials subjected to the same temperature were carried out. The nonparametric Tukey test was used (p < 0,05). The results showed that there was statistically significant difference between both the materials analyzed, as between the situations in which the sealant material was submitted (preheated or not). On the issue of marginal adaptation and internal surface, seen through Optical coherence tomography, may suggest that there is a difference between the use of one type or another of the sealing material analyzed, with superiority attributed to resin Permaflo compared to sealant Fluroshield, telling is the same for the different techniques used.

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1 INTRODUÇÃO………... 09

2 REVISÃO DE LITERATURA……….....12

3 OBJETIVOS………..….18

3.1 OBJETIVO GERAL………..…..18

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS………..18

4 MATERIAL E MÉTODOS………..….19

4.1 DESENHO DO ESTUDO………...19

4.2 DELINEAMENTO DO ESTUDO………..…19

4.3 SELEÇÃO DOS DENTES………..…22

4.4 SELAMENTO DAS SUPERFÍCIES OCLUSAIS……….23

4.4.1 Preparo das amostras………..…..23

4.4.2 Alocação das amostras em grupo………...25

4.4.3 Selamento oclusal………...26

4.5 CICLAGEM TÉRMICA………...…..34

4.6 DESAFIO CARIOGÊNICO………...35

4.7 AVALIAÇÃO EM TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓTICA (OCT)……….. .35

4.8 ANÁLISE DAS IMAGENS………..38

4.9 ANÁLISE ESTATÍSTICA……….42

5 RESULTADOS………...43

6 DISCUSSÃO………..52

7 CONCLUSÃO………...53

8 REFERÊNCIAS………..………..54

ANEXO A………..………63

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1 INTRODUÇÃO

Passadas recentes décadas, a odontologia presenciou grande avanço nos materiais e técnicas utilizados, bem como uma mudança nos princípios adotados, emergindo condutas mais eficientes com ênfase na prevenção em saúde bucal (KROL et al, 2003). Entre as técnicas não invasivas empregadas na prevenção de cáries em crianças e adolescentes, destaca-se o selamento de fóssulas e fissuras, o qual consiste em uma manobra conservadora, introduzida na prática odontológica desde 1960, no intuito de obliterá-las, protegendo-as do ataque ácido bacteriano (AHOVUO-SALORANTA et al., 2008, p.CD001830, SPLIETH et al., 2010, p. 3-13).

Diversos estudos comprovaram a eficácia do selamento de fóssulas e fissuras na prevenção de cáries oclusais em pacientes de risco (AHOVUO-SALORANTA et al., 2008,p. CD001830), (AZARPAZHOOH et al, 2008, p.171-7), (BEAUCHAMP et al, 2009, p.131-47). Ademais, também demonstraram que o selamento de fóssulas e fissuras com selante resinoso, sobre lesões cariosas não cavitadas clinicamente, foi capaz de paralisá-las em um procedimento realizado sem preparo de cavidades e, portanto, com maior conservação de tecido dental. Com isso, os selantes de fóssulas e fissuras desempenham um importante papel na prevenção primária e paralização do processo carioso (BORGES et al, 2010, p.311-6).

A retenção do selante resinoso é de fundamental importância no seu sucesso clínico (PAPACCHINI et al, 2006, p. 375-80), (YAZICI et al, 2006, p.1401-5) e um dos principais pré-requisitos para o sucesso e retenção nas fissuras de um selante é sua adaptação às paredes de esmalte (ROULET, 1994, p. S9-S22), (KANTOVITZ et al., 2008, p. 337-382). Alguns autores apontaram crescentes níveis de perda deste material em longo prazo, fato que está diretamente associado ao surgimento (TIANVIWAT et al., 2008p. 216-20), (JODKOWSKA, 2008, p.593-602) e progressão de cáries nos casos em que foi utilizado com finalidade terapêutica (BORGES et al, 2010, p.311-6). Torna-se importante, portanto, pesquisar protocolos de aplicação que forneçam um maior tempo de retenção e integridade da união selante/esmalte, pois, dessa forma, seu efeito protetor contra o surgimento e progressão de cárie nas fóssulas e fissuras seria alcançado.

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Foi demonstrado que a retenção de um compósito de baixa viscosidade foi superior àquela apresentada por um selante à base de resina composta in vivo (CORONA et al., 2005, p.44-50), (AGUILAR et al., 2007, p.169-73), um fato que pode ser atribuído às melhores propriedades físicas dos compósitos de baixa viscosidade, aumentando a resistência mecânica destes materiais em meio oral, prolongando assim o seu período de retenção no interior da fissura (BORGES et al, 2010, p.311-6).

Estima-se que o pré-aquecimento de resinas de baixa viscosidade também possa obter êxito na adaptação do material selador na superfície oclusal dos elementos dentários. Trabalhos já mostraram melhora nas propriedades físicas de alguns materiais seladores quando submetidos a prévio aquecimento (BORGES et al, 2010b, p. 151–155). Este mesmo trabalho mostra ainda que no grupo em que o material foi pré-aquecido houve melhora nas propriedades físicas após submeter as amostras ao desafio cariogênico e ciclagem térmica quando comparados às amostras que não foram pré-aquecidas e também foram submetidas ao desafio cariogênico e ciclagem térmica.

Em se tratando de selamento de fóssulas e fissuras, a adaptação marginal é outro importante fator observado, além das propriedades físicas melhoradas, após o pré-aquecimento dos materiais seladores. Conhecer como se dá a adaptação marginal superficial e interna nas amostras, pré-aquecidas ou não, e após serem submetidas ao desafio cariogênico e ciclagem térmica, consiste em estudo de grande valia. Estudos vêm sendo realizados utilizando-se a tomografia de coerência ótica (OCT) para análise da adaptação marginal do material restaurador ao dente (MONTEIRO et al, 2011a, p.e213-e223)

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Portanto este trabalho objetiva avaliar a adaptação marginal superficial e interna de dois diferentes materiais seladores, selante resinoso e resina de baixa viscosidade, sendo ou não pré-aquecidos e após serem submetidos à ciclagem térmica e desafio cariogênico através de Tomografia de Coerência Ótica.

Espera-se, com a realização deste experimento, contribuir com análise de mais um item considerável na longevidade do selamento oclusal avaliando a adaptação marginal do mesmo através da utilizaçaõ de uma nova e promissora técnica que é a Tomografia de Coerência Ótica.

As hipóteses nulas testadas foram:

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2 REVISÃO DE LITERATURA

O processo de cárie ocorre com uma interação entre o biofilme acumulado e a superfície do dente (PITTS NB et al, 2004, p.125-8). As bactérias do biofilme são metabolicamente ativas e geradoras de ácido, o que provoca oscilações no pH do micro-ambiente. Estes flutuações podem causar uma siginificante perda de minerais do dente quando o nível de pH está caindo (KIDD EA et al, 2004, p.c35-8), (MANJI et al, 1991, p. 324-8) e a progressão da cárie ocorre quando o equilíbrio entre desmineralização e remineralização é desbalanceado e contínuo (KIDD et al, 2004, p.c35-8), (KIDD, 2004, p.305-13).

A cárie dentária é uma doença infecciosa que pode ser prevenida através de uma abordagem de prevenção primária. Esta consiste em uma intervenção para evitar o seu aparecimento. Ou paralisá-la quando em seus estágios iniciais, através da prevenção secundária que é definida como uma intervenção para evitar a progressão do estágio inicial de desmineralização para a cavitação (BEAU-CHAMP et al, 2009, p. 131-47).

O primeiro material utilizado como selante de fóssulas e fissuras dentárias foi o metil cianoacrilato (CUETO, 1967, p. 121-8). A técnica de selamento oclusal foi introduzida em 1960 quando uma mistura de cianoacrilato, polimetilmetacrilato e um pó inorgânico foi utilizada como um material selador (CRAIG et al, 1997, p. 267-80). Mais tarde, uma resina viscosa (BIS-GMA) foi desenvolvida por Buonocore (1970) e este material formou a base para o desenvolvimento de inúmeros selantes e/ou compósitos à base de resina disponíveis hoje. Outro tipo de material selador de fóssulas e fissuras atualmente utilizado é o cimento de ionômero de vidro. Posteriormente, na década de 1990, novos materiais chamados compômeros (resinas compostas modificadas por poliácidos) foram introduzidos (NICHOLSON, 2007, p.615-22), (RUSE, 1999, p. 500-4).

Os selantes à base de resina são divididos em gerações segundo seu mecanismo de polimerização ou o seu conteúdo. O desenvolvimento de selantes progrediu de selantes de primeira geração, que eram ativados com luz ultravioleta, até os de segunda e terceira gerações que são os autopolimerizáveis e os ativados com luz visível. Finalmente, os selantes de quarta geração contendo fluoreto. Selantes de primeira geração já não são mais comercializados.

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de cárie em até nove vezes em comparação com dentes não-selados (JODKOWSKA, 2008, p.593-602), e um menor custo/benefício em comparação com a realização de restaurações (SPLIETH, 2010, p. 3-13).

Apesar dos selantes dentários serem reconhecidos como uma abordagem eficaz para a prevenção de cárie em fóssulas e fissuras dentárias, questões permanecem sobre as suas indicações clínicas e sobre os critérios para o seu uso em cárie, bem como sobre técnicas para otimizar a sua retenção e eficácia na superfície dentária (BEAUCHAMP et al, 2009, p.131-47).

Em um estudo de 10 anos de acompanhamento, pesquisadores confirmaram que restaurações de resina composta colocadas sobre lesões cavitadas de cárie, com remoção parcial do tecido cariado, foram capazes de deter a progressão deste processo (MERTZ-FAIRHUST, 1998, p.55-56). Outros, também em acompanhamento por 10 anos, obtiveram resultados semelhantes na paralisação do processo carioso quando eles removeram parcialmente dentina cariada de lesões profundas e as selaram com resina composta (ALVES et al, 2010, p. 135-141).

Como resultado de um trabalho de acompanhamento de 12 meses de pesquisa in vivo, envolvendo tanto dentes decíduos quanto permanentes, foi demonstrado que a

progressão da cárie em lesões não cavitadas pôde ser paralisada pelo selamento da superfície oclusal com selante de fóssulas e fissuras (BORGES et al, 2010, p.311-6), (BORGES et al, 2012, p.44-51).

Pesquisas também apontam que um fator importante para o sucesso dos procedimentos de selamento é garantir adequada adesão, adaptação e penetração do material no interior da fissura previamente condicionada. A penetração e a adaptação dependem da configuração geométrica das fissuras e das características físico-químicas do selador utilizado. O material selador deve penetrar fielmente no esmalte, tornando a região abaixo dele menos propensa à desmineralização, evitando com isso a perda futura deste material (PERRY et al, 2003, p.127-31).

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de adição de partículas de cargas na sua composição, o que aumentou consideravelmente a sua resistência ao desgaste (DONLY et al, 2002, p.438-40).

A eficácia dos materiais resinosos fotoativados, tais como selante resinoso e resina flow, para evitar a iniciação da cárie dentária (SIMONSEN et al, 2011, p. 45-48) ou mesmo para deter a progressão das lesões pré-existentes (BORGES et al, 2010a, p.311-6), (BORGES et al, 2012a, p. 251-5) já foi demonstrada.

Em um estudo de comparação entre selantes resinosos e resinas flow o autor concluiu que ambos os materiais apresentaram resultados semelhantes em termos de penetrabilidade no interior da fissura e retenção após testes de ciclagens térmica e química, com exceção apenas para a imersão em ácido acético, caso em que a resina flow obteve melhor retenção em relação ao selante resinoso (AGUILAR et al, 2007, p. 169-73).

Inúmeras pesquisas continuam sendo realizadas com o intuito de melhorar propriedades físicas importantes para a longevidade do material selador, tais como grau de conversão, resistência coesiva, densidade de ligações cruzadas, sorpção e solubilidade, dureza e adesividade.

No que diz respeito à propriedade física de dureza, o trabalho de Borges et al demonstrou que as resinas de baixa viscosidade (Resinas Flow) obtiveram comportamento superior em relação ao selante resinoso quando submetido às mesmas condições de testes. Segundo os seus resultados, tanto os selantes como as resinas flow pré-aquecidos apresentaram maior valor de dureza do que as amostras com material em temperatura ambiente antes e após o desafio cariogênico. A resina flow foi superior ao selante resinoso, apresentando significativamente maiores valores de dureza para todas as condições experimentais (BORGES et al, 2013, in press).

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Dentre estudos sobre a adesividade do selante ao dente, Souza-Junior et al avaliaram o impacto de tempos aumentados de condicionamento ácido e de estratégias adesivas na resistência de união por microcisalhamento de três materiais utilizados como selantes de fóssulas e fissuras. Dois tradicionais selantes resinosos, um fotoativado e um quimicamente ativado e uma resina composta de baixa viscosidade foram testados. Os resultados demonstraram que a resina flow apresentou maior resistência de união quando o esmalte foi condicionado por 30s e sem agente de união; O maior tempo de condicionamento do esmalte (30s) diminuiu a resistência de união do selante resinoso fotopolimerizável. A aplicação de um sistema adesivo de três passos foi essencial durante o selamento com selante quimicamente ativado; A resina composta de baixa viscosidade poderá ser utilizada como selante de fóssulas e fissuras (SOUZA-JUNIOR 2012, p.477-83).

Sabe-se ainda também que o fator dureza é dependente da associação entre o grau de conversão e a quantidade de partículas de carga presentes no material resinoso (BORGES et al, 2013, in press). Estudos indicaram também que um aumento da temperatura da resina composta convencional de alta viscosidade, antes da sua aplicação clinica, pode resultar em aumento no seu grau de conversão, diminuíndo o tempo necessário de exposição à luz ou o tempo necessário para polimerização (DARONCH et al, 2005, p. 663-7), (DARONCH et al, 2006, p.38-43). Um aumento no grau de conversão pode produzir um aumento na dureza superficial, na resistência à fratura, na resistência à flexão, além de uma melhora na resistência à tensão diametral e maior resistência ao desgaste (LOVELL et al, 1999, p.1469-76). Esse aquecimento aumenta a mobilidade dos radicais melhorando o seu grau de polimerização, como resultado da diminuição da viscosidade do material. Além disso, o mesmo processo poderia também melhorar a adaptação dos materiais resinosos às paredes da cavidade diminuindo assim a microinfiltração (DARONCH et al, 2005, p.663-7).

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sucesso de um selante na retenção dentro das fissuras é sua adaptação às paredes de esmalte (ROULET et al, 1994, p. s9-s22), (KANTOVITZ et al, 2008, p. 337-382).

A análise da integridade marginal da restauração pode ser realizada utilizando-se vários métodos, onde o mais comum deles é a avaliação da infiltração marginal através da penetração de corante seguida da observação das margens em microscópio estereoscópico e/ou microscópio eletrônico de varredura (MEV). Para ambos, a secção do dente e restauração envolvidos é necessária a fim de se avaliar a presença de fissuras internas e irregularidades, não permitindo a avaliação da integridade marginal in vivo. Contudo, a análise não destrutiva

usando MEV pode ser executada através da obtenção de réplicas em resina epóxi da superfície oclusal da restauração (DUARTE et al, 2009, p. 631-8).

Ademais, a tomografia de coerência óptica (OCT) também constitui uma técnica possível para a análise da interface dente-restauração. Introduzida na medicina no início da década de 1990, a tomografia de coerência ótica (OCT) tornou-se um método poderoso para a aquisição das imagens de estruturas internas de sistemas biológicos e materiais (MONTEIRO et al, 2011a, p.e213-223).

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uma série de A-scans. Dependendo da largura de banda espectral de origem é possível a obtenção de imagens com resolução micrométrica (OTIS, 2003, p 7–10).

Park et al (2011, p.18) ao analisar as imagens obtidas em OCT, identificou uma maior intensidade de sinal em relação à área de interface entre o dente e a restauração. Apresentou essas lacunas interfaciais entre o selante e o dente como linhas simples ou duplas com maior brilho. Aprisionamento de ar ou grandes porosidades no compósito foram mostrados como áreas escuras com contornos brilhantes. Micro-fissuras no esmalte e deslocamento da camada do compósito foram visíveis como linhas de aumento da intensidade do sinal, corroborando com os achados de Makishi et al (2011, p.316-25) que confirmaram a

presença de lacunas causadas pela reflexão da luz nas margens de interfaces de diferentes índices de refração (ou seja, ar e resina flow), o que chamaram de Gap.

Um estudo que analisou a integridade marginal de restaurações de compósito através do método de OCT demonstrou que, considerando as características desse sistema, pôde-se avaliar a integridade marginal de restaurações de resina composta e detectar algum tipo de interação entre os sistemas adesivos e os substratos dentais. Também foi observada a penetração dos agentes de união em dentina, concluindo-se, portanto, que a OCT pode ser considerada um método promissor para a avaliação das margens internas das restaurações in vivo (MONTEIRO et al, 2011, p.e213-e223).

(20)

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

 Avaliar a influência do pré-aquecimento na adaptação marginal superficial e interna de dois tipos de materiais utilizados como seladores de fóssulas e fissuras através de análise em Tomografia de Coerência Ótica.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Comparar o comportamento do Fluroshield quando aplicado pré-aquecido e em temperatura ambiente, observando-se a presença de Fendas ou Bolhas no corpo do material selador e entre o material selador e a parede interna da fissura, através de análise em Tomografia de Coerência Ótica.

 Comparar o comportamento da Permaflo quando aplicada pré-aquecida e em temperatura ambiente, observando a presença de Fendas ou Bolhas no corpo do material selador e entre o material selador e a parede interna da fissura, através de análise em Tomografia de Coerência Ótica.

 Comparar o comportamento entre o Fluroshield e a Permaflo, quando pré-aquecidos, observando a presença de Fendas ou Bolhas no corpo do material selador e entre o material selador e a parede interna da fissura, através de análise em Tomografia de Coerência Ótica.

(21)

4 MATERIAIS E MÉTODOS

Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte através do parecer nº 123.906/12 (ANEXO A).

4.1 DESENHO DE ESTUDO

Este estudo classifica-se como pesquisa experimental laboratorial de abordagem qualitativa.

4.2 DELINEAMENTO DO ESTUDO

a) Unidades experimentais: 40 terceiros molares humanos extraídos

- 10 dentes selados com Fluroshield a 27°C

- 10 dentes selados com Fluroshield a 54°C

- 10 dentes selados com Permaflo a 27°C

- 10 dentes selados com Permaflo a 54°C

b) Fatores em Estudo:

b.1 Materiais para selamento oclusal:

Selante resinoso fotopolimerizável - Fluroshield (Fig. 01)

Resina de baixa viscosidade fotoplimerizável (Flow) - Permaflo (Fig. 01)

A composição, lote e cor dos materiais utilizados estão descritos na Tabela 01.

b.2 Temperatura de trabalho: Pré-aquecido – 54°C

Temperatura ambiente- 27°C

c) Variáveis de resposta:

Presença de Bolhas e/ou Fendas.

d) Grupos experimentais:

(22)

Fig. 01 : Materiais pesquisados neste trabalho (Resina Permaflo e Selante Fluroshield)

Quadro 01- Grupos experimentais deste trabalho.

Grupos Material selador Pré-Aquecido (54ºC)

Temperatura Ambiente (27ºC)

1 Fluroshield Matizado X

2 Fluroshield Matizado X

3 Permaflo A1 X

(23)

Tabela 01- Especificações dos materiais estudados

Material Nome

Comercial

Composição Cor Lote

Selante Resinoso de Fóssulas e Fissuras

Fotopolimerizável

Fluroshield (Dentisply,

New York,

USA)

Monômero NCO, Nupol Bis GMA, TEGDMA, Penta, N-metil Dietolamina, BHT,

Metacrilato de 2_n, Canforoquinona, Cervit T 1000, Bário Silanizado, Fluoreto de Sódio,Cabosil

TS 720 e Titanox 3328.

Matizado 795029F

Resina Composta Flow fotopolimerizável Permaflo (Ultradent Products, South

Jordan, UT, USA)

Bis-GMAA (8,5%); TEGDMAB (20%); Monofluorfosfato de sódio (0,3%), material de enchimento de zircónio (68%)

A1

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4.3 SELEÇÃO DOS DENTES

Foram utilizados 40 terceiros molares humanos extraídos e com os seguintes critérios de inclusão: totalmente erupcionados e livres de cárie, de rachaduras e de manchas na superfície oclusal, avaliados por inspeção visual. Logo que coletados foram destartarizados, quando necessário, e lavados em água destilada. Em seguida, acondicionados em recipiente de vidro contendo solução de Timol a 1% , para melhor conservação dos espécimes, por até 06 meses após extraídos, enquanto aguardavam o início dos experimentos (Fig.02).

(25)

4.4 SELAMENTO DAS SUPERFÍCIES OCLUSAIS

4.4.1 Preparo das amostras

Todas as amostras foram submetidas à profilaxia com escova de Robinson e pedra pomes e lavadas com jato de água durante 10 segundos (Figs.03 e 04). Em seguida, foi realizado o condicionamento com ácido fosfórico a 37% (Ultra Etch, Ultradent, USA)

(ANEXO B) por 15 segundos (Fig.05), depois lavadas com jato de água por 30 segundos e secas com jato de ar livre de óleo (Fig.06). Após preparadas, as amostras foram alocadas em grupos para posteriormente receberem o selamento oclusal.

Fig.03: Profilaxia com escova de Robinson e pedra pomes

(26)

Fig.05: Condicionamento ácido com ácido fosfórico a 37%

(27)

4.4.2 Alocação das amostras em grupos

Fig.07: O grupo GI selado com Fluroshield pré-aquecido (n=10).

Fig.08: O grupo GII selado com Fluroshield em temperatura ambiente (n=10).

Fig.09: O grupo GIII selado com Permaflo

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4.4.3 Selamento oclusal

Nos grupos que foram selados com o material em temperatura ambiente, o selante Fluroshield matizado (Dentsply, New York, USA) e o compósito de baixa viscosidade Permaflo A1 (Ultradent, South Jordan, UT, USA) foram levados individualmente em pequenas porções, em temperatura ambiente (27ºC), às áreas de cicatrículas e fissuras das amostras, através da ponta de uma sonda exploradora (SS White, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) (Figs.11 e 12) e então fotoativadas (Figs.13 e 14), durante 20 segundos, através do aparelho Radii-Cal (1200 mW/cm2 - SDI, Victoria, Austrália) (ANEXO B). A irradiância do mesmo era periodicamente monitorada e aferida sempre acima de 1.000mW/cm2 através do radiômetro Curing LightMeter (SDI, Victoria, Austrália).

Fig.11: Aplicação do material selador

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Fig.13: Fotoativador posicionado

(30)

Nos grupos que receberam o material selador pré-aquecido, as amostras foram seladas com uma porção individual padronizada do material selador correspondente a um compartimento de uma placa de Kline (Perfecta, São Paulo, SP, Brasil) (Fig.15), pré-aquecida em aparelho de microondas CMM25 (Consul, São Paulo, SP, Brasil), programado em potência máxima (700 W), no tempo de 55 segundos, que foi o tempo necessário para que a temperatura atingisse os 54ºC (DA COSTA et al., 2009, p. 269-75) conforme estudo piloto realizado inicialmente (Figs. 16 e 17 e 18). A temperatura do material foi conferida por meio de termômetro digital infravermelho Fluke 62 max - (Fluke Corporation, Everett, Washington, USA) (Figs.19 e 20), e então levada às fóssulas e fissuras da amostra até 40 segundos após o fim deste aquecimento (FRÓES-SALGADO et al., 2010, p.10-16) através da ponts de uma sonda exploradora (SS White, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) (Fig. 21) e fotoativadas (Fig.22) também por 20 segundos com aparelho Radii-Cal (1200 mW/cm2 - SDI, Victoria, Austrália) (ANEXO A).

Fig.15: Porção padronizada do material selador Fig.16: Placa posicionada no microondas

(31)

Fig.19: Aferimento da temperatura

(32)

Fig.21: Aplicação do material selador

(33)

Fig.23: Fotoativador posicionado

(34)

4.5 CICLAGEM TÉRMICA

Após o selamento oclusal de todas as amostras, as mesmas foram submetidas a Ciclagem Térmica e de Ph com o intuito de reproduzir os desafios de um ambiente bucal cariogênico.

Durante a Ciclagem térmica (Figs. 25, 26, 27), todas as amostras foram mergulhadas em água destilada resfriada a 5ºC durante 30 segundos e em seguida mergulhadas em outra cuba com água destilada aquecida à 55ºC, também por 30 segundos, o que caracterizava 01 ciclo (60 segundos). Essas repetições de sequências de imersão se sucederam ininterruptamente até a totalização de 500 ciclos (KOYUTURK et al., 2008, p.795-801).

Fig.25

Fig.26 Fig.27

(35)

4.6 DESAFIO CARIOGÊNICO

Concluída a Ciclagem Térmica, todas as amostras foram em seguida submetidas ao Desafio Cariogênico que consistiu em um ciclo de variação de pH durante 14 dias seguidos, simulando um ambiente cariogênico.

Cada ciclo consistiu de 6 horas com as amostras imersas individualmente em potes plásticos contendo cada um SOLUÇÃO DESMINERALIZADORA (pH 4.5) com quantidade calculada conforme a relação de proporção de 2,5 ml/mm2 de área de esmalte exposta (KANTOVITZ et al., 2008, p.337-382) (Fig. 28). Após o tempo de 06 horas cada amostra foi imersa individualmente em água destilada durante 30 segundos, depois seca com papel absorvente e em seguida imersa em outro pote plástico contendo SOLUÇÃO REMINERALIZADORA (pH 7.0), com quantidade calculada conforme a relação de proporção de 1,25 ml/mm2 de área de esmalte exposta (KANTOVITZ et al., 2008, p.337-382) (Fig.29), por um período ininterrupto de 18 horas, quando depois desse tempo a amostra foi novamente imersa em água destilada por 30 segundos e depois seca com papel absorvente, chegando-se assim ao fim de um ciclo completo quando todo o processo era reiniciado e continuado, dia após dia, repetidamente, até o final do décimo quarto dia. Após 07 dias as soluções foram renovadas (KANTOVITZ et al., 2008, p.337-382).

A solução desmineralizadora consistia de cloreto de cálcio 0,032%, fosfato de sódio monobásico P.A 0,0264%, fluoreto de sódio 0,001%, ácido acético 0,3%, água osmotizada, pH=4,0 (KANTOVITZ et al., 2008, p.337-382).

A solução remineralizadora consistia de cloreto de cálcio 0,022%, fosfato de sódio monobásico P.A 0,011%, cloreto de potássio 0,009%, água osmotizada, pH=7,0 (KANTOVITZ et al., 2008, p.337-382).

(36)

Fig.28: Amostras imersas em solução desmineralizadora- Período : 06 hs

(37)

4.7 AVALIAÇÃO EM TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓTICA (OCT)

Após serem submetidas às ciclagens térmica e de pH, as amostras foram observadas através de aparelho de O.C.T, o que permite a realização de cortes transversais gerando imagens tomográficas de alta resolução com alto grau de reprodutibilidade (Fig.30).

As amostras foram colocadas no aparelho de OCT fixadas individualmente na mesa de trabalho com massa de modelar (Fig.31). Automaticamente o aparelho fez uma varredura transversal de mesial para distal do dente gerando imagens em corte de vestibular para lingual obtidas a cada 250 micrômetros (Fig.32). Este procedimento deu um mapeamento completo das margens internas do material selador de uma extremidade à outra do dente. As imagens foram então analisadas qualitativamente através de software de domínio público, Imagem J -Processamento de Imagem e Análise de Java- (RASBAND, 2006, URL).

(38)

Fig. 30: Aparelho de OCT

(39)
(40)

4.8 ANÁLISE DAS IMAGENS

Com o intuito de averiguar a adaptação marginal superficial e interna, procurou-se detectar a preprocurou-sença de Bolhas e/ou Fendas no corpo de cada material procurou-selador e entre o material selador e a parede da fissura, bem como áreas de margem superficial e interna perfeitas (BRAZ et al, 2011, p.e60-e64) (Figs. 33, 34, 35 e 36).

(41)
(42)
(43)
(44)

4.9 ANÁLISE ESTATÍSTICA

(45)

5 RESULTADOS

As Tabelas 01 e 02 mostram o percentual de presença de BOLHAS e FENDAS encontrados no corpo do material selador e entre o material selador e a parede interna da fissura.

Tabela 01- Número de amostras que apresentaram BOLHA, de acordo com o tipo de material e temperatura avaliados.

Material selador Temperatura

Aquecido Não-aquecido

Permaflo 18,4 ± 2,5 bB 37,5 ± 3,2 bA

Fluroshield 55,0 ± 4,0 aB 87,0 ± 6,9 aA

Letras maiúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas entre as temperaturas, para o mesmo material. Letras minúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas entre os materiais para a mesma temperatura.

Estatisticamente houve diferença significativa no quesito presença de Bolhas, comparando-se os diferentes materiais seladores entre si e em diferentes temperaturas.

A tabela acima mostra a formação de menor quantidade de Bolhas para ambos os materiais seladores quando pré-aquecidos, destacando-se a resina Permaflo.

Tabela 02- Número de amostras que apresentaram FENDA, de acordo com o tipo de material e temperatura avaliados

Material selador Temperatura

Aquecido Não-aquecido

Permaflo 5,5 ± 3,0 bB 12,3 ± 1,6 bA

Fluroshield 30,6 ± 4,7 aB 61,8 ± 8,5 aA

Letras maiúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas entre as temperaturas, para o mesmo material. Letras minúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas entre os materiais para a mesma temperatura.

Estatisticamente houve diferença significativa no quesito presença de Fendas comparando-se os diferentes materiais seladores entre si e em diferentes temperaturas.

(46)

No Grupo GI- Fluroshield aquecido – Pôde-se observar tanto uma boa adaptação marginal do material (Fig. 37) como a presença de Bolhas e Fendas (Fig. 38, Fig. 39 e 40).

Fig.37: Boa adaptação marginal

Fig.38: Presença de Fenda no material selador

(47)

Fig.40: Presença de Bolha (a) e Fenda (b) entre o material selador e o dente.

Grupo GII- Fluroshield em temperatura ambiente – Pôde-se observar tanto a presença de falhas na superfície e no corpo do material (Fig.41), bem como de Bolhas (Figs. 42, 43, 44).

Fig.41: Presença de Falha na superfície do material

Fig.42: Presença de Bolhas

(48)

Fig.43: Presença de Fendas

Fig.44: Presença de Fenda

Grupo GIII- Permaflo Aquecido – Analisando-se as imagens, foi o material em que se pôde observar o melhor comportamento. Mesmo apresentando presença de falhas estas eram bem mais atenuadas que as das outras amostras. Apresentou também mais áreas de boa adaptação marginal (Fig. 45) do que áreas com presença de Fendas e Bolhas. (Figs. 46, 47).

(49)

Fig.46: Presença de Fendas

Fig.47: Presença de Bolhas

Grupo GIV- Permaflo Não-Aquecido Pôde-se observar tanto a presença de Fendas, bem como de Bolhas, porém todas com melhor aspecto do que as presentes nos grupos do Fluroshield (Figs.48, 49 e 50). O aspecto das bolhas neste grupo sugerem dificuldade de escoamento do material para o fundo da fissura ocasionando o aprisionamento de ar nessa região (Figs. 49, 51 e 52)

(50)

Fig.49: Presença de Bolhas

Fig.50: Presença de Fendas

(51)

Fig.52: Presença de Bolha

Analisando-se as imagens, pode-se afirmar que o grupo das amostras com Permaflo pré-aquecida foi o que apresentou melhor comportamento em relação ao aspecto dos dois tipos de falhas relacionadas. As bolhas e fendas existiram, porém de forma delicada, sugerindo melhor controle e resistência à degradação por parte do material durante a formação dessas falhas. Já o grupo dos não-aquecidos apresentou uma característica específica para o aspecto das bolhas que estavam localizadas sempre no fundo da fissura sugerindo uma maior dificuldade de escoamento com aprisionamento de ar naquele local. Em contrapartida, as

bolhas dos grupos dos pré-aquecidos se localizavam sempre no corpo do material selador. Corroborando com essas diferenças comportamentais, a análise estatística quantitativa

(52)

6 DISCUSSÃO

O Selante tem sucesso comprovado na prevenção de cáries (AHOVUO-SALORANTA et al, 2008, p.CD001830). Seu uso no tratamento da mesma em algumas situações específicas, como por exemplo quando usado como agente terapêutico na paralisação do processo carioso, tem sido bastante estudado e os trabalhos comprovam a sua eficácia desde que permaneçam intactos no local (BORGES et al, 2012a, p. 251-5), (BORGES et al, 2012 b, p. 44-51), (BORGES et al, 2010a, p. 311-6). Com esta perspectiva, iniciaram-se pesquisas no sentido de avaliar qual o melhor material selador. Estudos compararam diferentes materiais seladores, bem como técnicas de utilização dos mesmos, e ainda analisaram uma série de propriedades importantes como grau de conversão, resistência coesiva, densidade de ligações cruzadas, sorpção e solubilidade, dureza e adesividade (SOUZA-JUNIOR et al, 2012, p. 477-83), (BORGES et al, 2012 c, p. 402-7), (BORGES et al, 2012 d, p. 249-55), (BORGES et al, 2012, p. 1-8). Tudo isso com o intuito de sugerir qual o melhor material selador e a melhor técnica de aplicação para se obter o desejado, que seria um maior tempo de retenção do selante nas fóssulas e fissuras.

Foi demonstrado que o grau de conversão influencia diretamente a resistência coesiva em materiais à base de resina (NAYIF, 2007, p.687–693). Recentemente, em um estudo comparativo de algumas propriedades entre os materiais analisados, observou-se que o tempo de fotoativação estendido melhorou as propriedades físicas da resina de baixa viscosidade (Permaflo) que apresentou maior grau de conversão e de densidade de ligações cruzadas que o selante resinoso (Fluroshield) (BORGES et al, 2010a, p.311-6).

A solubilidade de materiais à base de resina está diretamente relacionada com o seu grau de conversão (DA SILVA EM, 2008, p.161–166). Estudo relacionado mostrou que a composição da resina de baixa viscosidade (Permaflo) apresenta menor solubilidade do que o convencional selante resinoso de fóssulas e fissuras (Fluroshield), devido ao maior grau de conversão obtido pelo compósito de baixa viscosidade (BORGES et al,2012c, p.402-7).

(53)

A aplicação do primer e / ou resina hidrofóbica aumentou a resistência de união da Permaflo somente quando o esmalte foi condicionado por 15 segundos. A resina de baixa viscosidade fotopolimerizável pode ser utilizada como selante de fóssula e fissura (SOUZA-JUNIOR 2012, p.477-83).

Vale destacar o trabalho de Borges et al cujos resultados demonstraram que as resinas de baixa viscosidade (Resinas Flow) obtiveram comportamento superior em relação ao selante resinoso quando submetido às mesmas condições de testes (BORGES et al, 2012d, p.249-55) levando a crer que a opção de selar com resina flow seria mais vantajoso no tocante à propriedade física de dureza, que mostrou-se melhorada, e, desta forma, influenciaria diretamente a resistência do material selador às intempéries bucais tais como forças mastigatórias e atrição no ato da escovação.

Com relação a uma técnica de aplicação dos materiais seladores, através do pré-aquecimento dos mesmos, a fim de obter um melhor escoamento, penetração, sugerindo também uma maior longevidade, foram realizadas pesquisas onde observou-se que o pré-aquecimento dos materiais seladores melhorou a propriedade física de dureza. Houve um aumento da resistência à degradação mediante o desafio cariogênico, podendo-se concluir portanto que seria uma técnica viável a se adotar quando o objetivo fosse selar para tratamento de cárie, no quesito melhoria da dureza (BORGES et al, 2012d, p.249-55).

Baseado em estudos com OCT e objetivando ainda acrescentar avaliações no que diz respeito a propriedades importantes para a durabilidade do material selador nas superfícies oclusais, a análise da adaptação superficial e interna dos materiais seladores vista através de tomografia de coerência ótica (OCT) foi realizada neste estudo.

Através da OCT foi demonstrado ser possível observar, inclusive, interações entre sistemas adesivos e substratos dentários, sendo possível distinguir camadas com diferentes densidades ópticas. Um padrão composto de três distintas camadas pôde ser visto quando se analisou as margens das cavidades nas amostras, possibilitando-se uma análise qualitativa dos materiais avaliados (MONTEIRO et al, 2011a, p.e213-e223).

(54)

Corroborando com os estudos citados acima, os resultados obtidos neste trabalho, em relação à técnica do pré aquecimento, no quesito adaptação marginal superficial e interna visto através de OCT, mostraram haver diferença significante entre selar com resina de baixa viscosidade ou com selante resinoso, pois na análise quantitativa dos resultados houve diferença estatisticamente significativa comprovada. Com isto, as duas hipóteses nulas testadas neste estudo mostraram-se válidas.

A resina Permaflo demonstrou melhor comportamento que o selante Fluroshield por apresentar formação de menor quantidade de falhas (bolhas e fendas), tanto quando submetida ao pré-aquecimento (técnica modificada), quanto quando utilizada em temperatura ambiente (técnica padrão).

A sua melhor performance neste estudo confirma a superioridade em relação ao selante resinoso Flroshield em resistir melhor às intempéries impostas, ao que pode se atribuir às suas melhores propriedades físicas, em especial a dureza, que inclusive só melhora quando submetida ao pré-aquecimento antes da sua aplicação como selante de fóssulas e fissuras dentárias.

E quando se compara o mesmo material selador com as duas situações de temperatura de selamento (pré aquecido ou não) percebe-se que tanto o selante resinoso (Fluoroshield) como a resina de baixa viscosidade (Permaflo) se comportaram melhor na situação de pré aquecidos em relação ao selamento com estes materiais em temperatura ambiente, o que corrobora com os achados do trabalho de Borges et al,2012d.

Mais trabalhos devem ser realizados para que se possa aumentar a evidência científica do uso deste material selador sugerido através da técnica modificada de selamento oclusal (material selador pré-aquecido). Estudos clínicos devem ser incentivados a fim de se aprimorar a técnica sugerida in vitro, visando a sua aplicação in vivo. Sendo encontrada

(55)

7 CONCLUSÃO

Os resultados mostraram ter havido diferença estatisticamente significativa tanto entre os materiais seladores analisados, como entre as situações em que os mesmos foram submetidos (pré aquecido ou não), no quesito adaptação marginal superficial e interna, analisado através de Tomografia de Coerência Ótica. O material selador Permaflo obteve o melhor comportamento quando comparado com o Fluoroshield e a situação de pré aquecimento do material selador obteve melhor resultado quando comparada ao selamento realizado em temperatura ambiente.

 O pré-aquecimento do selante resinoso (Fluroshield) promoveu melhor comportamento na adaptação marginal superficial e interna quando comparada com a situação convencional de selamento (temperatura ambiente);

 O pré-aquecimento da Resina flow (Permaflo) promoveu melhor comportamento na adaptação marginal superficial e interna quando comparada com a situação convencional de selamento (temperatura ambiente);

 Houve diferença estatística significativa entre selar com Fluroshield ou Permaflo em temperatura ambiente, onde a resinade baixa viscosidade (Permaflo) obteve melhor comportamento que o selante resinoso (Fluoroshield);

(56)

8 REFERÊNCIAS

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ANEXO B

Ultra Etch (Ultradent) - Ácido fosfórico a 37%

Imagem

Fig. 01 : Materiais pesquisados neste trabalho  (Resina Permaflo e Selante Fluroshield)
Tabela 01- Especificações dos materiais estudados
Fig. 30: Aparelho de OCT
Fig. 32: Varredura automática da amostra de mesial para distal
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Referências

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