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1 INTRODUÇÃO

4.9 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Comparações entre as diferentes temperaturas, para o mesmo material selador, bem como entre os diferentes materiais para a mesma temperatura, para as mesmas variáveis de resposta, foram executadas. Para tanto, o teste não paramétrico de Tukey foi empregado (p<0,05).

5 RESULTADOS

As Tabelas 01 e 02 mostram o percentual de presença de BOLHAS e FENDAS encontrados no corpo do material selador e entre o material selador e a parede interna da fissura.

Tabela 01- Número de amostras que apresentaram BOLHA, de acordo com o tipo de material e temperatura avaliados.

Material selador Temperatura

Aquecido Não-aquecido Permaflo 18,4 ± 2,5 bB 37,5 ± 3,2 bA Fluroshield 55,0 ± 4,0 aB 87,0 ± 6,9 aA

Letras maiúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas entre as temperaturas, para o mesmo material. Letras minúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas entre os materiais para a mesma temperatura.

Estatisticamente houve diferença significativa no quesito presença de Bolhas, comparando-se os diferentes materiais seladores entre si e em diferentes temperaturas.

A tabela acima mostra a formação de menor quantidade de Bolhas para ambos os materiais seladores quando pré-aquecidos, destacando-se a resina Permaflo.

Tabela 02- Número de amostras que apresentaram FENDA, de acordo com o tipo de material e temperatura avaliados

Material selador Temperatura

Aquecido Não-aquecido

Permaflo 5,5 ± 3,0 bB 12,3 ± 1,6 bA

Fluroshield 30,6 ± 4,7 aB 61,8 ± 8,5 aA

Letras maiúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas entre as temperaturas, para o mesmo material. Letras minúsculas distintas indicam diferenças estatisticamente significativas entre os materiais para a mesma temperatura.

Estatisticamente houve diferença significativa no quesito presença de Fendas comparando-se os diferentes materiais seladores entre si e em diferentes temperaturas.

A tabela acima mostra a formação de menor quantidade de fendas para ambos os materiais seladores quando pré-aquecidos, destacando-se a resina Permaflo.

No Grupo GI- Fluroshield aquecido – Pôde-se observar tanto uma boa adaptação marginal do material (Fig. 37) como a presença de Bolhas e Fendas (Fig. 38, Fig. 39 e 40).

Fig.37: Boa adaptação marginal

Fig.38: Presença de Fenda no material selador

Fig.40: Presença de Bolha (a) e Fenda (b) entre o material selador e o dente.

Grupo GII- Fluroshield em temperatura ambiente – Pôde-se observar tanto a presença de

falhas na superfície e no corpo do material (Fig.41), bem como de Bolhas (Figs. 42, 43, 44).

Fig.41: Presença de Falha na superfície do material

Fig.42: Presença de Bolhas

Fig.43: Presença de Fendas

Fig.44: Presença de Fenda

Grupo GIII- Permaflo Aquecido – Analisando-se as imagens, foi o material em que se pôde

observar o melhor comportamento. Mesmo apresentando presença de falhas estas eram bem mais atenuadas que as das outras amostras. Apresentou também mais áreas de boa adaptação marginal (Fig. 45) do que áreas com presença de Fendas e Bolhas. (Figs. 46, 47).

Fig.46: Presença de Fendas

Fig.47: Presença de Bolhas

Grupo GIV- Permaflo Não-Aquecido – Pôde-se observar tanto a presença de Fendas, bem

como de Bolhas, porém todas com melhor aspecto do que as presentes nos grupos do Fluroshield (Figs.48, 49 e 50). O aspecto das bolhas neste grupo sugerem dificuldade de escoamento do material para o fundo da fissura ocasionando o aprisionamento de ar nessa região (Figs. 49, 51 e 52)

Fig.49: Presença de Bolhas

Fig.50: Presença de Fendas

Fig.52: Presença de Bolha

Analisando-se as imagens, pode-se afirmar que o grupo das amostras com Permaflo pré-aquecida foi o que apresentou melhor comportamento em relação ao aspecto dos dois tipos de falhas relacionadas. As bolhas e fendas existiram, porém de forma delicada, sugerindo melhor controle e resistência à degradação por parte do material durante a formação dessas falhas. Já o grupo dos não-aquecidos apresentou uma característica específica para o aspecto das bolhas que estavam localizadas sempre no fundo da fissura sugerindo uma maior dificuldade de escoamento com aprisionamento de ar naquele local. Em contrapartida, as

bolhas dos grupos dos pré-aquecidos se localizavam sempre no corpo do material selador. Corroborando com essas diferenças comportamentais, a análise estatística quantitativa

mostrou haver diferença significativas entre os materiais estudados bem como entre as diferentes temperaturas testadas.

6 DISCUSSÃO

O Selante tem sucesso comprovado na prevenção de cáries (AHOVUO- SALORANTA et al, 2008, p.CD001830). Seu uso no tratamento da mesma em algumas situações específicas, como por exemplo quando usado como agente terapêutico na paralisação do processo carioso, tem sido bastante estudado e os trabalhos comprovam a sua eficácia desde que permaneçam intactos no local (BORGES et al, 2012a, p. 251-5), (BORGES et al, 2012 b, p. 44-51), (BORGES et al, 2010a, p. 311-6). Com esta perspectiva, iniciaram-se pesquisas no sentido de avaliar qual o melhor material selador. Estudos compararam diferentes materiais seladores, bem como técnicas de utilização dos mesmos, e ainda analisaram uma série de propriedades importantes como grau de conversão, resistência coesiva, densidade de ligações cruzadas, sorpção e solubilidade, dureza e adesividade (SOUZA-JUNIOR et al, 2012, p. 477-83), (BORGES et al, 2012 c, p. 402-7), (BORGES et al, 2012 d, p. 249-55), (BORGES et al, 2012, p. 1-8). Tudo isso com o intuito de sugerir qual o melhor material selador e a melhor técnica de aplicação para se obter o desejado, que seria um maior tempo de retenção do selante nas fóssulas e fissuras.

Foi demonstrado que o grau de conversão influencia diretamente a resistência

coesiva em materiais à base de resina (NAYIF, 2007, p.687–693). Recentemente, em um

estudo comparativo de algumas propriedades entre os materiais analisados, observou-se que o tempo de fotoativação estendido melhorou as propriedades físicas da resina de baixa viscosidade (Permaflo) que apresentou maior grau de conversão e de densidade de ligações cruzadas que o selante resinoso (Fluroshield) (BORGES et al, 2010a, p.311-6).

A solubilidade de materiais à base de resina está diretamente relacionada com o

seu grau de conversão (DA SILVA EM, 2008, p.161–166). Estudo relacionado mostrou que a

composição da resina de baixa viscosidade (Permaflo) apresenta menor solubilidade do que o convencional selante resinoso de fóssulas e fissuras (Fluroshield), devido ao maior grau de conversão obtido pelo compósito de baixa viscosidade (BORGES et al,2012c, p.402-7).

Souza-Junior et al avaliou a adesividade de selantes resinosos e uma resina flow mediante diferença de tempo no condicionamento e no protocolo de sistemas adesivos. Os resultados indicaram que Fluoroshield mostrou uma força de ligação superior quando o esmalte foi condicionado durante 15 segundos, independentemente do protocolo de ligação. A resina de baixa viscosidade (Permaflo) apresentou maior resistência de união quando o esmalte foi condicionado por 30 segundos e sem nenhum adesivo aplicado antes da mesma.

A aplicação do primer e / ou resina hidrofóbica aumentou a resistência de união da Permaflo somente quando o esmalte foi condicionado por 15 segundos. A resina de baixa viscosidade fotopolimerizável pode ser utilizada como selante de fóssula e fissura (SOUZA- JUNIOR 2012, p.477-83).

Vale destacar o trabalho de Borges et al cujos resultados demonstraram que as resinas de baixa viscosidade (Resinas Flow) obtiveram comportamento superior em relação ao selante resinoso quando submetido às mesmas condições de testes (BORGES et al, 2012d, p.249-55) levando a crer que a opção de selar com resina flow seria mais vantajoso no tocante à propriedade física de dureza, que mostrou-se melhorada, e, desta forma, influenciaria diretamente a resistência do material selador às intempéries bucais tais como forças mastigatórias e atrição no ato da escovação.

Com relação a uma técnica de aplicação dos materiais seladores, através do pré- aquecimento dos mesmos, a fim de obter um melhor escoamento, penetração, sugerindo também uma maior longevidade, foram realizadas pesquisas onde observou-se que o pré- aquecimento dos materiais seladores melhorou a propriedade física de dureza. Houve um aumento da resistência à degradação mediante o desafio cariogênico, podendo-se concluir portanto que seria uma técnica viável a se adotar quando o objetivo fosse selar para tratamento de cárie, no quesito melhoria da dureza (BORGES et al, 2012d, p.249-55).

Baseado em estudos com OCT e objetivando ainda acrescentar avaliações no que diz respeito a propriedades importantes para a durabilidade do material selador nas superfícies oclusais, a análise da adaptação superficial e interna dos materiais seladores vista através de tomografia de coerência ótica (OCT) foi realizada neste estudo.

Através da OCT foi demonstrado ser possível observar, inclusive, interações entre sistemas adesivos e substratos dentários, sendo possível distinguir camadas com diferentes densidades ópticas. Um padrão composto de três distintas camadas pôde ser visto quando se analisou as margens das cavidades nas amostras, possibilitando-se uma análise qualitativa dos materiais avaliados (MONTEIRO et al, 2011a, p.e213-e223).

Outro estudo mostrou que a imagem obtida através da OCT fornece uma imagem real do aspecto interno do corpo do material selador. Foi possível identificar claramente a estrutura interna do selante e a subjacente camada de esmalte. Selante e esmalte são muito bem diferenciados e as falhas existentes no interior e na superfície são muito bem visualizadas (BRAZ et al, 2011, p.e60-e64).

Corroborando com os estudos citados acima, os resultados obtidos neste trabalho, em relação à técnica do pré aquecimento, no quesito adaptação marginal superficial e interna visto através de OCT, mostraram haver diferença significante entre selar com resina de baixa viscosidade ou com selante resinoso, pois na análise quantitativa dos resultados houve diferença estatisticamente significativa comprovada. Com isto, as duas hipóteses nulas testadas neste estudo mostraram-se válidas.

A resina Permaflo demonstrou melhor comportamento que o selante Fluroshield por apresentar formação de menor quantidade de falhas (bolhas e fendas), tanto quando submetida ao pré-aquecimento (técnica modificada), quanto quando utilizada em temperatura ambiente (técnica padrão).

A sua melhor performance neste estudo confirma a superioridade em relação ao selante resinoso Flroshield em resistir melhor às intempéries impostas, ao que pode se atribuir às suas melhores propriedades físicas, em especial a dureza, que inclusive só melhora quando submetida ao pré-aquecimento antes da sua aplicação como selante de fóssulas e fissuras dentárias.

E quando se compara o mesmo material selador com as duas situações de temperatura de selamento (pré aquecido ou não) percebe-se que tanto o selante resinoso (Fluoroshield) como a resina de baixa viscosidade (Permaflo) se comportaram melhor na situação de pré aquecidos em relação ao selamento com estes materiais em temperatura ambiente, o que corrobora com os achados do trabalho de Borges et al,2012d.

Mais trabalhos devem ser realizados para que se possa aumentar a evidência científica do uso deste material selador sugerido através da técnica modificada de selamento oclusal (material selador pré-aquecido). Estudos clínicos devem ser incentivados a fim de se aprimorar a técnica sugerida in vitro, visando a sua aplicação in vivo. Sendo encontrada validade nos experimentos testados, este estudo será de grande valia no tocante à conservação da estrutura dentária sadia e ao tratamento não invasivo da cárie dentária não cavitada em dentina.

7 CONCLUSÃO

Os resultados mostraram ter havido diferença estatisticamente significativa tanto entre os materiais seladores analisados, como entre as situações em que os mesmos foram submetidos (pré aquecido ou não), no quesito adaptação marginal superficial e interna, analisado através de Tomografia de Coerência Ótica. O material selador Permaflo obteve o melhor comportamento quando comparado com o Fluoroshield e a situação de pré aquecimento do material selador obteve melhor resultado quando comparada ao selamento realizado em temperatura ambiente.

 O pré-aquecimento do selante resinoso (Fluroshield) promoveu melhor comportamento na adaptação marginal superficial e interna quando comparada com a situação convencional de selamento (temperatura ambiente);

 O pré-aquecimento da Resina flow (Permaflo) promoveu melhor comportamento na adaptação marginal superficial e interna quando comparada com a situação convencional de selamento (temperatura ambiente);

 Houve diferença estatística significativa entre selar com Fluroshield ou Permaflo em temperatura ambiente, onde a resinade baixa viscosidade (Permaflo) obteve melhor comportamento que o selante resinoso (Fluoroshield);

 Houve diferença estatística significativa entre selar com Fluroshield ou Permaflo com o material pré-aquecido, onde a resinade baixa viscosidade (Permaflo) obteve melhor comportamento que o selante resinoso (Fluoroshield).

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