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Prevalência de genótipos e de mutantes pré-core A-1896 do vírus da hepatite B e suas implicações na hepatite crônica, em uma população da Amazônia oriental.

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Prevalência de genótipos e de mutantes pré-core A-1 8 9 6 do vírus da

hepatite B e suas implicações na hepatite crônica, em uma

população da Amazônia oriental

Prevalence of hepatitis B virus genotypes and the occurrence of precore mutation A-1896

and to correlate them with the clinical presentation of chronic hepatitis, in a

population group of the Eastern Amazon region

Simone Regina Souza da Silva Conde

1

, Lizomar de Jesus Pereira Móia

1

, Mar ia Silvia Br ito

Bar bosa

1

, Ivanete do Socorro Abarcado Amaral

1

, Esther Castello Branco de Mello Miranda

1

, Manoel

do Carmo Pereira Soares

2

, Elizabete Maria de Figueiredo Brito

2

, Olglaíze do Socorro Costa Souza

2

,

Marialva Tereza de Araújo

3

, Sâmia Demachki

3

, João Renato Pinho Rebello

4

, Michele Gomes

Soares Mesquita

4

, Denis Alberto Bertollini

4

e Ricardo Ishak

3

RESUMO

A i n f e c ç ã o pe lo vi ru s da he pa ti te B a pre se n ta a m plo e spe c tro de m a n i f e sta ç õ e s c lí n i c a s. Ob je ti va n do c o n he c e r o s ge n ó ti po s d o HBV m a i s p re va le n te s e d e te rm i n a r a o c o rrê n c i a d a m u ta ç ã o p ré - c o re A- 1 8 9 6 , e m u m a p o p u la ç ã o d a Am a zô n i a o ri e n ta l, c o rre la c i o n a n d o c o m o d i a gn ó sti c o c lí n i c o , f o ra m se le c i o n a d o s 5 1 p a c i e n te s p o rta d o re s c rô n i c o s d e HBsAg e HBV- DNA p o si ti vo s e d i vi d i d o s e m trê s gru p o s: gru p o A ( n = 1 4 , p a c i e n te s a ssi n to m á ti c o s) ; gru p o B ( n = 2 0 , si n to m á ti c o s HBe Ag p o si ti vo s) e gru p o C ( n = 1 7 , si n to m á ti c o s HBe Ag n e ga ti vo s) , se n d o u sa d o o se q u e n c i a d o r a u to m á ti c o ABI m o d e lo 377 pa ra ide n tific a ç ã o de ge n ó tipo s e m u ta n te s pré - c o re . Os re su lta do s e vide n c ia ra m o ge n ó tipo A c o m o o m a is pre va le n te , 8 1 ,8 %, 8 9 ,5 % e 9 3 ,7 %, n o s gru p o s A, B e C, re sp e c ti va m e n te . A m u ta ç ã o p ré - c o re A- 1 8 9 6 f o i e n c o n tra d a e m 1 1 ,5 % ( 3 / 2 6 ) , se n d o to d o s a ssi n to m á ti c o s. Co n c lu i u - se q u e n a p o p u la ç ã o e stu d a d a o ge n ó ti p o A f o i o m a i s p re va le n te e h o u ve b a i x a o c o rrê n c i a d o m u ta n te p ré - c o re A- 1 8 9 6 , a m b o s n ã o se c o n sti tu i n d o f a to re s a gra va n te s d a d o e n ç a h e p á ti c a .

Pal avr as-chave s: He p a ti te B c rô n i c a . Ge n ó ti p o s. Mu ta ç ã o p ré - c o re . Ep i d e m i o lo gi a . Clí n i c a .

ABSTRACT

He p a ti ti s B vi ru s ( HBV) i n f e c ti o n p re se n ts i tse lf wi th a va ri e ty o f c li n i c a l m a n i f e sta ti o n s. Th e p re se n t wo rk a i m s to d e sc ri b e th e p re va le n c e o f HBV ge n o typ e s a n d th e o c c u rre n c e o f p re c o re m u ta ti o n A- 1 8 9 6 i n a p o p u la ti o n gro u p o f th e Ea ste rn Am a zo n re gi o n o f Bra zi l a n d to c o rre la te th e m wi th th e c li n i c a l p re se n ta ti o n o f c h ro n i c HBV i n f e c ti o n . 5 1 HBsAg c a rri e rs ( HBV- DNA p o si ti ve ) we re se le c te d a n d d i vi d e d i n to th re e gro u p s: A ( 1 4 a sym p to m a ti c su b je c ts) , B ( 2 0 HBe Ag p o si ti ve sym p to m a ti c p a ti e n ts) a n d C ( 1 7 HBe Ag n e ga ti ve sym p to m a ti c p a ti e n ts) . Usi n g a n a u to m a e d DNA se q u e n c e r ABI m o d e l 3 7 7 b y se q u e n c i n g f o r d e te rm i n e d o f ge n o typ e s a n d p re c o re m u ta ti o n . Th e re su lts sh o we d th a t th e ge n o typ e A wa s th e m o st c o m m o n ly f o u n d ( 8 1 ,1 %, 8 9 ,5 % a n d 9 3 ,7 % i n gro u p s A, B a n d C, re sp e c ti ve ly) a n d p re c o re m u ta ti o n A- 1 8 9 6 wa s d e sc ri b e d i n 1 1 ,5 % ( 3 /2 6 ) o f gro u p A su b je c ts. Ge n o typ e A o f HBV wa s th e m o st p re va le n t ( 8 9 ,1 %) a n d lo w o c c u rre n c e o f p re c o re m u ta ti o n A- 1 8 9 6 , b o th n o t a sso c i a te wi th th e wo rst o u tc o m e o f th e c h ro n i c i n f e c ti o n o f HBV.

Ke y-words: Ch ro n i c h e p a ti ti s B. Ge n o typ e s. Pre c o re m u ta ti o n . Ep i d e m i o lo gy. Cli n i c a l.

1 . Fundaç ão Santa Casa de Miseric ó rdia do Pará, B elém, PA, 2 . Instituto Evandro Chagas, B elém,PA, 3 . Universidade Federal do Pará, B elém, PA. 4 . Instituto Ado lfo Lutz, São Paulo , SP.

En de r e ço par a cor r e spon dê n ci a: Dra. Simo ne Regina So uza da Silva Co nde. Rua dio go Mó ia 1 9 7 /9 0 1 , Umarizal, 6 6 0 5 5 -1 7 0 B elém, PA. Tel: 9 1 9 1 1 2 -8 8 8 9

(2)

A infe c ç ão pe lo vír us da he patite B ( HB V) apr e se nta distribuiç ão universal, rec onhec endo-se a existênc ia de 3 5 0 milhões de portadores crônicos, sendo responsável por um milhão de óbitos por ano1 1. O estudo da história natural da hepatite B

evidenciou manifestações clínicas variáveis, na dependência de fatores relacionados ao hospedeiro e ao próprio vírus, sendo descritos quadros agudos assintomáticos ou oligossintomáticos ou ictéricos, possibilidade de hepatite fulminante, cronificação e desenvolvimento de portadores ina tivo , c irrose hepátic a e hepatocarcinoma5 18.

O HBV é o protótipo da família He pa dna virida e e em seu genoma composto por DNA de fita dupla incompleta se reconhece quatro principais regiões de transcrição (ORF) : a) o gene P que codifica a polimerase viral; b) o gene pré-C/C ( core) responsável pela codificação do HBcAg e de outra proteína não estrutural, o HBeAg; c) o gene pré-S1/S2 e S ( superfície) codificante do HBsAg e das proteínas conhecidas como L e M, e d) o gene X que através de sua transcrição produz a proteína X1 2. O seqüenciamento da

região S do genoma do HBV revelou a presença de sete genótipos do HBV, de A a G3 3 3 4 4 1, os quais possuem uma distribuição

geográfica peculiar.

A presenç a do HB eAg no so ro é epidemio lo gic amente relac ionado c om a replic atibilidade e c ontagiosidade do vírus. Porém, em estudos pioneiros Carman e t a l7 e Okamoto e t a l3 5

identific aram mutantes que não sintetizavam o HB eAg, não interferindo, porém, no c ic lo replic ativo do mesmo, surgindo o termo mutaç ão pré-c ore. A princ ipal c ausa desta mutaç ão deve-se à substituiç ão da G ( guanina) pela A ( adenina) na posição do nucleotídio ( nt) 1 8 9 6 , e mais raramente no nt 1 8 9 9 , mo dific ando o c ó do n TGG espec ífic o par a o amino ác ido tr i p to fa n o p a r a u m c ó do n de p a r a da p r e c o c e TAG, princ ipalmente nos genótipos que possuem a timina ( T) no nt 1 8 5 4 , portanto no B, C, D e F, e raro no A genótipo9 1 4.

Vá r io s e s tudo s te n ta m c o r r e la c io n a r o s dife r e n te s genó tipo s c o m a maio r o u meno r gravidade do s quadro s c línic os resultantes da infec ç ão c rônic a pelo HB V2 0 4 3 4 4 4 5,

assim c omo a presenç a da mutaç ão pré-c ore. Nesta última situaç ão, os resultados ainda são mais c ontroversos, visto que a prevalênc ia destes mutantes em hepatopatas c rônic os é e le vada nas r e giõ e s do Me dite r r âne o4 1 4 3 8, no Or ie nte

Médio2 3 e no leste asiátic o1 3 2 4 2 8 3 2, po rém baixa ao no rte

europeu, EUA e B rasil8 2 9 3 9; e ainda são identific ados mutantes

em portadores inativos do vírus1 5 3 2 3 6.

Sendo a região Amazônic a c onsiderada uma área de alta prevalênc ia do HBV e a falta de estudos sobre a prevalênc ia de genótipos e mutantes pré-c ore nesta populaç ão, o presente trabalho objetiva c onhec er os genótipos mais prevalentes do HBV e a desc riç ão da prevalênc ia de mutaç ão pré-c ore A– 1 8 9 6 entre os pac ientes portadores de hepatite c rônic a B, em uma populaç ão da Amazônia oriental, assim c omo c orrelac ionar c om as c arac terístic as epidemiológic as, c línic as e virológic as.

MATERIAL E MÉTODOS

Po pula ç ã o de e s tudo . Se le c io no u- se 5 1 pac ie nte s portadores c rônic os do HB sAg ( HB V-DNA positivo) atendidos no Pr o gr a m a de He pa to pa tia s Cr ô nic a s do Ho spita l da

Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, localizado na cidade de B elém. Exc luíram-se do estudo pac ientes c om infec ç ão simultânea pelo vírus da hepatite C ( HCV) , delta ( HDV) ou vírus da imunodeficiência humana ( HIV) , ou os que utilizaram qualquer tipo de tr atame nto antivir al pr é vio . O to tal de pac ie nte s selecionados foi divido em três grupos: grupo A formado por pacientes assintomáticos HBeAg positivos e negativos ( n: 1 4 ) ; grupo B, por aqueles pacientes sintomáticos HBeAg positivos ( n: 2 0 ) ; e grupo C, por pacientes sintomáticos HBeAg negativos e anti-HBe positivos ( n: 1 7 ) . Estes foram submetidos a exames c línic o s, lab o r ato r iais, so r o ló gic o s, ultr a- so no gr áfic o s, endoscópicos e, quando indicado, a biópsias hepáticas para estadiamento. Após a identificação destes grupos, procedeu-se a genotipagem de todos os espécimes e o seqüenciamento da região pré-core nos portadores do HBV com HBeAg negativo, tanto assintomáticos quanto sintomáticos.

Testes sorológicos e de pesquisa do HBV-DNA. Para os exames sorológicos das hepatites B, C e D foram utilizados EIE, tipo ELISA, com k its comerciais. Todos os soros foram examinados para a presença de HBsAg ( Organon Teknika

, Holanda) , anti-HBc ( Organon Teknika

, Holanda) , anti-HBs ( Abbott

, EUA) e anti-HCV ( Ortho Clinical Diagnostics

, Alemanha) . Nas amostras positivas para o HBsAg foi efetuada a pesquisa do HBeAg, anti-HBe, anti-HBc IgM a anti-HD ( Organon Teknika

, Holanda) .

O HB V- DNA fo i pe s q uis a do do m o do q ua lita tivo e q uantitativo utilizando -se k its c o me r c iais do lab o r ató r io Roc he

( AMPLICOR HB V MONITORTM) , que utiliza a PCR

para a amplific aç ão e hibridizaç ão do DNA.

Geno tipagem do HBV. Para detec ç ão da região S do HB V-DNA no so r o po r PCR, fo i e mpr e gada a té c nic a de e xtr aç ão de se nvo lvida po r Kane k o e t a l1 9 e po r Kwo k &

Higuc hi2 5 c om pouc as modific aç ões. A extraç ão do DNA viral

se proc edeu pelo NaOH e os prim e rs utilizados nas PCR foram o FHB S1 ( GAG TCT AGA CTC GTG GTG GAC TTC) , o RHB S1 , para a primeira reaç ão e o FHB S2 ( CGT GGT GGA CTT CTC TCA ATT TTC) e RHB S2 ( GCC ARG AGA AAC GGR CTG AGG CCC) para a segunda.

A análise do produto de PCR se procedeu com a aplicação em gel de agarose, submetido à corrente elétrica de 150 V por 35 minutos e revelada a reação com a utilização de uma fonte de ultravioleta ( UV) . O produto foi fotografado com máquina tipo

Po la ro id. As amostras foram c onsideradas positivas quando apresentaram uma banda de 4 5 0 pb, quando comparadas ao padrão. As amostras positivas foram seqüenc iadas por PCR, derivada da meto do lo gia de Sanger e t a l3 7 utilizando -se

didesoxinucleotídeos ( dNTPs) contendo marcadores fluorescentes, conforme o k it ABI PrismR BigDyeTM Terminator ( PE Applied

Biosystems) .

A a n á lis e do s ge n ó tipo s fo i r e a liza da po r m e io da c omparaç ão das seqüênc ias obtidas c om as já c onhec idas do s diferentes genó tipo s de HB V. Para esta análise fo ram utilizados os programas EditSeq e Megalign do pac ote DNAstar ( Lasergene Inc , USA) .

(3)

amostras HBeAg negativas dos grupos A e C. A extração do DNA viral se procedeu com a utilização da solução de isotiocianato de guanidina ( soluç ão GT) e os prim e rs para a primeira e segunda PCR foram o EP1 .1 ( TCA TGG AGA CCA CCG TGA AC) e EP1 .2 ( GGA AAG AAG TCA GAA GGC AA) e o EP2 .1 ( CAT AAG AGG ACT CTT GGA CT) e EP2 .2 ( GGC AAA AAA GAG AGT AAC TC) , respectivamente. Após a colocação do produto em gel de agarose a 1 % e submetido a corrente elétrica, revelou-se a reação com a utilização de uma fonte de ultravioleta ( UV) , fotografando com máquina tipo Po la ro id, sendo consideradas positivas quando apresentaram uma banda de 3 0 0 pb.

Os produtos das reaç ões de amplific aç ão foram aplic ados e m ge l de po lic r ilamida e sub me tido s à e le tr o fo r e se no se q ue nc iado r auto mátic o , mo de lo AB I Pr ismTM 3 7 7 DNA

Sequenc er ( Perkin Elmer) . As seqüênc ias da região pré-c ore fo r am alinhadas a uma se q üê nc ia c o nhe c ida da me sma r e giã o , livr e de m uta ç õ e s , utiliza n do - s e p a r a is to o s programas EditSeq e Megalign do pac ote DNAstar ( Lasergene I n c , USA) . Po s te r io r m e n te , a n a lis o u- s e o s po n to s da s seqüênc ias que fo ram marc ado s po r serem diferentes da seqüênc ia c onsenso, visando o enc ontro de mutaç ões A-1 8 9 6 e A-1 8 9 9 , além de outras c itadas em public aç ões c ientífic as.

Para a análise estatístic a foram utilizados os programas EPIINFO 6 .0 4 b e B iostat 2 .03. Utilizaram-se testes estatístic os

paramétric os da ANOVA de um e de dois c ritérios e os não-paramétric os de Kruskal-Wallis e de Kolmogorov-Smirnov, nos c asos de análise de variânc ia de mais de duas amostras. P a r a d u a s a m o s tr a s i n d e p e n d e n te s , o s te s te s n ã o paramétric os empregados foram o qui-quadrado e o teste exato de Fisher. Estabelec eu-se em 0 ,0 5 ( 5 % ) o nível de rejeiç ão da hipótese de nulidade ( valor de p < 0 ,0 5 ) .

O presente trabalho foi aprovada pelo Comitê de Ética Médica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, e os pacientes selecionados foram conscientizados sobre os objetivos do estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, permitindo assim a realização da investigação.

RESULTADOS

Os tr ê s gr upo s fo r m ado s se c ar ac te r izar am po r um pr edo mínio to tal do sexo masc ulino , c ada um do s quais apresentando apenas um pac iente do sexo feminino. A média das idades foram de 3 2 ,4 + 1 2 ,3 anos ( variação de 1 0 -6 0 anos) para o grupo A, 4 1 ,6 + 2 6 ,3 anos ( variaç ão de 1 -8 4 anos) para o B e 5 2 ,3 + 1 5 ,3 anos ( variaç ão de 6 -7 2 anos) para o C. A dife r e nç a de sta s m é dia s se m o str o u e sta tistic a m e nte signific ante entre os grupos A e C, c om valor de p igual a 0 ,0 2 8 . As c o mplic aç õ e s c línic as e m de c o r r ê nc ia da do e nç a hepátic a, oc orridas em 7 /2 0 ( 3 5 % ) pac ientes do grupo B e em 9 /1 7 ( 5 3 % ) do grupo C, e a letalidade de 1 5 % ( 3 /2 0 ) do s p a c ie n te s do gr up o B e 3 5 , 2 % ( 6 /1 7 ) do C n ã o apresentaram diferenç as estatístic as entre si.

Nas dosagens de AST, ALT, bilirrubina total, FA, GGT e globulinas, o grupo A apresentou menores valores do que no grupo B (p: 0 ,0 0 5 ) e C (p: 0 ,0 0 1 ) . As médias das dosagens

de albumina e atividade protrombínic a foram menores nos gr upo s B e C e m r e laç ão ao A ( Tab e la 1 ) e a dife r e nç a mostrou-se estatistic amente signific ante (p: 0 ,0 0 1 e p: 0 ,0 0 7 , respec tivamente) .

Com relação às cargas virais, o grupo B apresentou níveis superiores às do A e C, com valor de p igual a 0 ,0 0 4 ( Figura 1 ) . Ressalta-se que o único indivíduo HBeAg positivo do grupo A possuía carga viral de 7 ,3 3 2 ( log1 0) , muito acima dos demais membros deste mesmo grupo.

O dia gn ó s tic o fin a l do s pa c ie n te s do gr upo B e C e n c o n tr a m - s e e x po s to s n a Ta b e la 2 . Nã o fo i po s s íve l demonstrar diferenç a estatístic a entre eles.

Geno tipagem do HBV. Das 5 1 amo str as de so r o de pac ientes proc essadas para genotipagem, c onseguiu-se êxito em 1 1 ( 7 9 % ) do grupo A, 1 9 ( 9 5 % ) do grupo B e 1 7 ( 9 4 % ) do grupo C. As amo stras que não se c o nseguiu efetuar a

8

6

4

2

0

grupo A

grupo B

grupo C

grupo viral (log)

Fi gu ra 1 - Me d i a n a e q u a rti s d a s c a rga s vi ra i s ( e m lo g1 0) d o HBV d o s gru p o s A, B e C.

Ta bela 1 - Exa m es la bo ra to ria is co m plem enta res do s pa cientes do s grupo s A, B e C.

Grupo A Grupo B Grupo C

média + DP média + DP média + DP

ALT 33,2 135,5 115,1 p: 0,002*

( 08-54 iu/l) + 22,0 + 223,7 + 137,9

Bilirrubina total 0,7 3,1 3,0 p:0,041*

( 0,4-1,4 mg/dl) + 0,3 + 3,8 + 3,0

GGT 34,3 122,0 98,6 p:0,020*

( 08-63 IU/L) + 28,9 + 220,1 + 73,9

Fosfatase alcalina 61,1 181,0 155,3 p: 0,001*

( 36-55 g/dl) + 30,6 + 142,5 + 82,3

Albumina 4,7 3,2 3,6 p: 0,001*

( 3,5-5,5 g/dl) + 0,6 + 1,0 + 1,1

AP 90,8 67,9 53,1 p: 0,007*

( > 70%) + 14,6 + 29,5 + 24,8

DP: desvio padrão. ( ) : valores normais e unidades de referência. ns: não significante (p

(4)

extraç ão do ác ido nuc léic o apresentaram c arga viral baixa, inferior a 2 .5 0 0 c ópias/mL ( Figura 2 ) .

A ge no tipa ge m da s 4 6 a m o str a s po sitiva s r e ve lo u a presenç a do genótipo A na grande maioria dos pac ientes, 8 9 ,1 % ( 4 1 /4 6 ) , seguido dos genótipos F em 8 ,7 % ( 4 /4 6 ) e D em 2 ,2 % ( 1 /4 6 ) . A distribuiç ão dos genótipos enc ontrados nos grupos estudados está resumida na Tabela 3 .

A média da c arga viral ( em log1 0) das 4 1 amostras c om genótipo A, 7 .0 0 8 c ópias/mL, e a dos c inc o pac ientes c om ge n ó tipo s n ã o A, 6 . 7 1 6 c ó pia s /m L n ã o a pr e s e n ta r a m diferenç a estatístic a signific ante ( Figura 4 ) .

O c aso de ge nó tipo D e nc o ntr ava-se na c o ndiç ão de assintomátic o. Nos quatro indivíduos c om genótipo F, c ada grupo de diagnóstic o, assintomátic o, hepatite c rônic a, c irrose

Ta bela 2 - Dia gnó stico fina l ( clínico e/o u histo pa to ló gico ) do s pa cientes do s grupo s B e C.

Grupo B ( 20) Grupo C ( 17)

Diagnóstico nº % n %

Hepatite crônica 8 40,0 5 29,5 ns

Cirrose hepática 9 45,0 7 41,0 ns

Hepatocarcinoma 3 15,0 5 29,5 ns

ns: não significante (p > 0,05)

a

b

c

d

e

f

g

h

450 pb

Ta bela 3 - Distribuiçã o do s genó tipo s do HBV no s grupo s A, B e C.

Genótipos

Grupos No A % D % F %

A 11 9 81,8 1 9,1 1 9,1

B 19 17 89,5 0 - 2 10,5

C 16 15 93,7 0 - 1 6,3

Total 41 89,1 1 2,2 4 8,7

Qua nto à pr o c e dê nc ia de s te s pa c ie nte s ( Figur a 3 ) , observou-se que a maior parte dos pac ientes c om genótipo A, 6 8 ,3 % ( 2 8 /4 1 ) , proc ediam da região metropolitana de B elém e da região sudeste do Pará. O pac iente c om genótipo D proc edeu de B elém, assim c omo dois outros c om genótipo F. Deste último genótipo, um terc eiro pac iente era oriundo de Cametá ( B aixo Toc antins) e o quarto, de Vizeu, nordeste do Estado do Pará.

As c arac terístic as demográfic as dos pac ientes ( Tabela 4 ) não mostraram diferenç as estatístic as, quando distribuídas de ac ordo c om o genótipo enc ontrado.

A pr esenç a do HB eAg entr e o s indivíduo s po r tado r es do ge nó tipo A fo i de 4 3 ,9 % ( 1 8 /4 1 ) , taxa se me lhante a enc ontrada nos do genótipo não A.

Figura 2 - De te c ç ã o po r e le tro fo re se e m ge l de a ga ro se a 1% do pro duto de a m plific a ç ã o da re giã o S do HBV ( 450 pb ) . Lanes a , b , c , f e g: a m o stra s po sitiva s; lane d: c o ntro le ne ga tivo ; lane e : a m o stra ne ga tiva ,

lane h: pa drã o .

Fi gu ra 3 - Pro c e d ê n c i a d o s p a c i e n te s c o m ge n ó ti p o A e n ã o A d o HBV.

Ta bela 4 - Ca ra cterística s dem o grá fica s do s pa cientes co m genó tipo s A e nã o A ( D e F) .

Genótipo A Genótipo não A

Características ( 41) ( D: 1 e F: 4)

Sexo M/F 39 / 2 5 / 0 ns

Idade ( anos) média + DP 44 + 22,6 33 + 11,6 ns

Cor ( %) ns

branca 13,5 25,0

negra 5,4 0

parda 78,4 75,0

amarela 2,7 0

ns: não significante (p > 0,05)

(5)

hepátic a e hepatoc arc inoma, rec ebeu um representante. Os r e p r e s e n ta n te s d o ge n ó ti p o A e r a m e m 2 2 % ( 9 /4 1 ) assintomátic os, em 2 6 ,8 % ( 1 1 /4 1 ) portadores de hepatite c rônic a, 3 6 ,6 % ( 1 5 /4 1 ) portadores de c irrose hepátic a e, finalmente, 1 4 ,6 % ( 6 /4 1 ) portadores de CHC ( Tabela 5 ) .

anos e assintomátic os. As médias das c argas virais ( em log1 0) dos três indivíduos 4 ,7 3 5 c ópias/mL, e a do restante dos 2 3 sem mutaç ão pré-c ore A-1 8 9 6 /A-1 8 9 9 , 4 ,9 2 2 c ópias/mL, não apresentaram diferenç as estatistic amente signific antes entre si, c om p: 0 ,3 9 9 .

DISCUSSÃO

Na caracterização dos grupos estudados, observou-se um predomínio do sexo masculino e da faixa etária adulta nos três. Contudo, o grupo A possuía média de idade inferior aos demais, com significância estatística em relação ao grupo C. Este dado se assemelha com os trabalhos de Mangia e t a l2 9 e Niitsuma e t

a l3 2, em que os pacientes portadores assintomáticos do HBV eram

mais jovens em relação aos doentes crônicos HBeAg negativos. O grupo B, composto de pacientes HBeAg positivos, foi o que apresentou a maior média de carga viral ( em log1 0) , com valores significativamente maiores do que os encontrados nos grupos A e C (p: 0 ,0 0 4 ) . Chu e t a l1 0 ao analisarem 7 9 pacientes com hepatite c rô nic a B , to do s c o mpro vado s histo lo gic amente, encontraram níveis séricos do HBV-DNA por dot-blot de 9 4 4 pg/mL nos HBeAg positivos, sendo maior do que os 5 8 pg/mL encontrados nos anti-HBe positivos. A média de idade e a carga viral se mostraram inversamente proporcionais no grupo B e foi menor do que nos pacientes do grupo C.

A genotipagem das amostras do HB V mostrou que 8 9 ,1 % pertenc iam ao genótipo A, 8 ,7 % ao F e 2 ,2 % ao D. Os estudos de ge no tipa ge m de sc r e ve m um a o c o r r ê nc ia va r ia da de genótipos de ac ordo c om a situaç ão geográfic a examinada.

O genótipo A é o mais prevalente no norte europeu, na Áfric a ( seguido em menor proporç ão pelo D e E) , EUA e em desc riç ões de prevalênc ia de populaç ões urbanas c om alto fluxo migratório de países da Améric a do Sul2 7 3 0 3 3 3 4 3 9.

A genotipagem das amostras provenientes de cinco países da Améric a Central ( Nic arágua, Costa Ric a, Guatemala, El Salvador e Honduras) detectou a presença do genótipo F em 7 9 % das amostras, além de 1 4 % do genótipo A, 6 % do D e 1 % do C 2 , sugerindo ser o F o genótipo nativo da região2. Moraes

e t a l3 1 demonstrando uma téc nic a de PCR espec ífic a para geno tipar amo stras de HB V, identific o u em 5 4 espéc imes provenientes de Manaus ( AM) e Macapá ( AP) 6 9 % de genótipo

Ta bela 5 - Presença do HBeAg, do sa gem da ca rga vira l e o dia gnó stico do s ca so s co m genó tipo A e do s genó tipo s nã o A ( D e F) .

Genótipo A Genótipo diferente de A

( 41) ( D: 1 e F: 4)

HBeAg positivo 18 2 ns

Média da carga viral 7,008 6,716 ns

( log1 0) + DP ( cópias/mL) + 7,156 + 7,040

Diagnóstico ns

assintomático 9 2

hepatite crônica 12 1

cirrose hepática 14 1

hepatocarcinoma 6 1

ns: não significante (p > 0,05)

Mutação pr é- co r e A- 1 8 9 6 / A- 1 8 9 9 do HBV. No total de amostras testadas, 1 1 ,5 % ( 3 /2 6 ) mostraram-se positivas para as mutaç ões pesquisadas ( Tabela 6 ) . No grupo A ( Figura 5 ) , a presenç a de mutaç ão pré-c ore foi enc ontrada em três ( 2 5 % ) amostras, sendo uma do tipo 1 8 9 6 , uma do tipo A-1 8 9 9 e uma do tipo c ombinado A-A-1 8 9 6 c om A-A-1 8 9 9 . No grupo C, não foi possível evidenc iar tal mutaç ão. Ainda assim, o resultado não mo stro u diferenç a estatístic a entre o s do is grupos analisados ( valor de p igual a 1 ) .

Ta bela 6 - Preva lência de m uta çã o pré-co re A-1896 e A-1899 no s pa cientes do s grupo s A e C HBeAg nega tivo s.

Grupo A ( 12) Grupo C ( 14) Total

Positivo ( n) % ( 3) 25,0* 0 ( 3) 11,5

Negativo ( n) % ( 9) 75,0 ( 14) 100,0 ( 23) 88,5

Total ( 12) 100,0 ( 14) 100,0 ( 26) 100,0

* Um caso de mutação 1896, um de 1899 e um caso de associação da 1896 e A-1899.

Fi gu ra 5 - Se q ü ê n c i a s n u c le o tí d i c a s d a re gi ã o p ré - c o re d o HBV d e 1 2 a m o stra s d o s p a c i e n te s d o gru p o A. ( - ) : n u c le o tí d e o s. ( - ) : n t 1 8 5 4 . ( - ) : n t 1 8 9 6 . n t( - ) : n t 1 8 9 9 .

.

: c e p a se lva ge m .

.

: c e p a c o m m u ta ç ã o p ré - c o re A- 1 8 9 9 / A- 1 8 9 6 e 1 8 9 9 / A- 1 8 9 6 .

A presenç a do mutante pré-c ore foi observada em dois c asos de genótipo A, nos quais também a mutaç ão T-1 8 5 8 estava presente, e em um c aso de genótipo D. Contudo, outras m uta ç õ e s ta m b é m fo r a m e n c o n tr a da s , e n tr e a s q ua is destac am-se a T-1 7 6 2 e a A-1 7 6 4 ( Tabela 7 ) .

Os três indivíduos portadores do HB V mutante pré-c ore A-1 8 9 6 / A-1 8 9 9 eram do sexo masc ulino, proc edentes da região metropolitana de B elém e c om idades de 2 2 , 3 4 e 2 9

Ta bela 7 - Rela çã o de tipo s de m uta çõ es pré-co re enco ntra da s no s grupo s A e C.

Grupo A ( 12) Grupo C ( 15) Total ( 27)

Tipo de mutação no % no % no %

T-1858, A-1896 1 8,3 0 - 1 3,7

T-1762, A-1764, T-1858, A-1899 1 8,3 0 - 1 3,7

T-1762, A-1764, T-1858, A-1896, A-1899 1 8,3 0 - 1 3,7

T-1762, A-1764 5 41,8 8 53,2 13 48,2

C-1814 1 8,3 1 6,7 2 7,4

T-1762, A-1764, C-1814 2 16,7 2 13,3 4 14,8

T-1762 0 - 1 6,7 1 3,7

T-1762, A-1764, T-1858 0 - 1 6,7 1 3,7

(6)

A, 3 1 % de D e 7 ,4 % de F, e sugeriu que em outros estudos houve uma superestimaç ão do genó tipo F. Em trabalho rec ente, Bertolini e t a l6 demonstraram em três comunidades indígenas

da região Amazônica o predomínio total do genótipo F e em uma quarta 1 0 0 % dos pesquisados pertenciam ao genótipo A, se ndo q ue e sta c o m unidade m antinha um alto gr au de aculturação e contato com populações tri-híbridas.

O genótipo D é o predominante no sul da Europa e parte do Oriente Médio. Ao norte e sudoeste do continente asiático se destacam os genótipos B e C2 7 3 3 3 4. Trabalhos realizados com

aborígenes australianos evidenciaram a presença do genótipo C1.

Ao de s c r e ve r e m o ge nó tipo G, e m pa c ie nte s no r te -americ anos e franc eses c ronic amente infec tados pelo HB V, Stuyver e t a l4 1 observaram que o genótipo A também era o

mais prevalente, c om 5 4 % do total de c asos, seguido do D ( 1 9 % ) , C ( 1 2 % ) , G ( 1 1 % ) , B ( 3 % ) e E ( 1 % ) . Neste estudo, o genótipo F não foi enc ontrado.

Como se pode observar, a extensão geográfica do Brasil, as diferenças regionais de cultura, diferenças de poder aquisitivo, composição étnica, padrões de conforto, educação, dentre outros, c onseguem influenc iar na grande variabilidade não só da prevalência do HBV4 0, como também de seus genótipos de acordo

com a classificação atual no seqüenciamento da região S6 31 39.

Comunidades epidemiologic amente fec hadas c onseguem te r intr o duzido um ge nó tipo e m antê - lo c o m o o únic o c irc ulante, enquanto que aqueles grupos em que ac ontec e a c irc ulaç ão de vários genótipos, as freqüênc ias de oc orrênc ia s ã o va r ia da s e nã o e xis te , a pa r e nte m e nte , a lgum fa to r biológic o do vírus que favoreç a o predomínio de um ou outro genó tipo . A maio r influênc ia, pro vavelmente, se dá pelo s fatores assoc iados à transmissão do HB V.

No presente trabalho, não foi possível mostrar a influênc ia de po ssíve is var iaç õ e s ge no típic as c o m as manife staç õ e s c línic as e a gravidade da doenç a hepátic a c rônic a pelo HB V, c omo já proposto em outros estudos2 0 2 1 4 3 4 5.

A proc ura da mutaç ão pré-c ore A-1 8 9 6 e/ou A-1 8 9 9 nos pac ientes HB eAg negativos, grupos A e C, mostrou que nos 1 2 seqüenc iamentos dos pac ientes assintomátic os, três ( 2 5 % ) possuíam esta mutaç ão, enquanto que em 1 4 pac ientes do grupo sintomátic o HB eAg negativo, em nenhum foi possível m o str ar a m utaç ão . A b aixa pr e valê nc ia de sta m utaç ão , 1 1 , 5 % ( 3 /2 6 ) já era esperada devido a alta prevalênc ia do genótipo A nos grupos estudados.

A mutação pré-core A-1 8 9 6 em pacientes assintomáticos HBeAg negativos foi descrita por diversos autores1 5 2 3 2 9 3 2 em

uma proporção extremamente variável, de 1 7 , 6 % a 5 7 ,2 %, de acordo com a região estudada. Nos locais onde predominam os genótipos B, D ou C, nos pacientes hepatopatas crônicos HBeAg negativos, a mutação pré-core é encontrada em 3 5 % a 1 0 0 % dos casos1 4 1 6 2 3 3 8 4 6, enquanto nos países de maior prevalência

do genótipo A, a mutação A-1 8 9 6 se situa entre 2 8 ,5 % a 4 5 ,2 %, e nc o ntr ada pr inc ipalme nte e m pac ie nte s c o m ge nó tipo s diferentes do A, nestas populações2 9 3 9 4 5.

A presenç a da mutaç ão mesmo em uma freqüênc ia baixa era esperada no grupo C. Por outro lado, a diferenç a entre

o s gr upo s A e C n ã o fo i e s ta tis tic a m e n te s ign ific a n te , denotando não ser este um fator influenc iador na evoluç ão c línic a dos pac ientes em questão.

No presente trabalho, outras mutações nas regiões promotoras do core e pré-core também foram identificadas. Merecem destaque as mutações T-1762 e A-1764, as quais foram encontradas em 76,9% dos casos, incluindo os três grupos. A presença dessas mutações foi descrita por Takahashi e t a l42 43 e Karasawa e t a l2 2, os quais associaram a combinação das mesmas com a mutação A-1896 e descreveram a possibilidade das mutações influenciarem na evolução clínica dos pacientes infectados pelo HBV.

Estudo s futur o s c o m c asuístic as maio r e s de ve r ão se r efetuados para se busc ar uma análise mais abrangente sobre a influênc ia dos genótipos e mutaç ão pré-c ore do HB V na evoluç ão c línic a dos pac ientes c ronic amente infec tados, na Amazônia oriental, assim c omo o signific ado da presenç a das mutaç ões promotora do c ore, T-1 7 6 2 e A-1 7 6 4 .

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