ASPECTOS ELETRENCEFALOGRÁFICOS DAS MALFORMAÇÕES
VASCULARES I N T R A C R A N I A N A S
P A U L O P I N T O P U P O *
A aplicação da eletrencefalografia como meio semiológico nos casos
de malformações vasculares intracranianas é relativamente recente, mas
seus resultados, se bem que ainda pouco numerosos, se revelam muito
promissores, confirmando raciocínios clínicos e idéias patogênicas já
an-teriormente esboçadas, assim como trazendo elementos de prognóstico e
orientação terapêutica em casos os mais diversos.
C o m r e s p e i t o à m a l f o r m a ç ã o d e S t u r g e - W e b e r - D i m i t r i , c o n s e g u i m o s r e u n i r n a l i t e r a t u r a os s e g u i n t e s c a s o s : R a s k i n i r e l a t o u u m c a s o n o q u a l o e l e t r e n c e f a l o g r a m a m o s t r o u s i n a i s d i f u s o s d e s o f r i m e n t o c o r t i c a l ( o n d a s l e n t a s ) ; C r a i g 2 o b s e r v o u u m c a s o e m q u e h a v i a d e p r e s s ã o d a a t i v i d a d e o c c i p i t o t e m p o r a l , c o r r e s p o n d e n t e a a n g i o m a t o s e v e r i f i c a d a na n e c r o p s i a ; B u s c h , B r o a g e r e H e r t z 3 o b s e r v a r a m u m c a s o n o q u a l h a v i a a n g i o m a na h e m i f a c e e s q u e r d a , e p i l e p s i a t i p o b r a -v a i s - j a c k s o n e, e l e t r e n c e f a l o g r à f i c a m e n t e , f o c o d e o n d a s e m " s p i k e " n a r e g i ã o f r o n t o - c e n t r a l e s q u e r d a ; C o r n i l , P a i l l a s e G a s t a u t4
r e l a t a r a m u m c a s o n o q u a l h a v i a e p i l e p s i a , s e n d o v e r i f i c a d a a e x i s t ê n c i a d e f o c o d e a t r o f i a c o r t i c a l ( p n e u -m e n c e f a l o g r a f i a ) , h a v e n d o , e l e t r e n c e f a l o g r à f i c a -m e n t e , h i p e r a t i v i d a d e n a p e r i f e r i a d o f o c o d e a t r o f i a c o r t i c a l ; M o n n i e r e M u t r u x s o b s e r v a r a m u m c a s o d e p a c i e n t e e p i l é p t i c o e o l i g o f r ê n i c o , n o q u a l h a v i a c a l c i f i c a ç ã o c i r c u n s c r i t a n o p o l o o c c i p i t a l e, e l e t r e n c e f a l o g r à f i c a m e n t e , o n d a s l e n t a s e m á r e a s p o s t e r i o r e s , s e m c o r r e l a ç ã o n í t i d a c o m o f o c o c a l c i f i c a d o ; R a d e r m e c k e r « r e l a t o u 9 c a s o s , e m g e r a l a p r e s e n -t a n d o , a o e l e -t r e n c é f a l o , f o c o s p a r o x í s -t i c o s n ã o c o i n c i d e n -t e s c o m á r e a s c a l c i f i c a d a s .
A análise desse material mostra que o EEG, muitas vezes, evidencia
focos lesionáis cerebrais ou focos com atividade epileptógena, em situação
topográfica diversa daquela da área calcificada visível nas radiografias.
Tal fato foi evidente no caso de Bush e col.
3, no de Monnier e Mutrux
5, e
em 2 dos 3 casos com a tríade completa da moléstia de
Sturge-Weber-Dimitri, entre os 9 apresentados por Radermecker
6. Possivelmente esses
focos, em geral frontais ou centrais, que clinicamente correspondem à
sin-tomatologia de hemiparesia e de convulsões bravais-jacksonianas, são
ou-T r a b a l h o d o S e r v i ç o d e N e u r o l o g i a d a E s c o l a P a u l i s t a d e M e d i c i n a ( P r o f . P a u l i n o W . L o n g o ) , a p r e s e n t a d o n o D e p a r t a m e n t o d e N e u r o P s i q u i a t r i a d a A s s o -c i a ç ã o P a u l i s t a d e M e d i -c i n a e m 5 s e t e m b r o 1952.
tras manifestações iniciais da moléstia, focos ainda não calcificados, como
diz Radermecker. A o lado dessas, alterações outras, em particular
de-pressão da atividade em relação com a formação angiomatosa cerebral
lo-calizada radiológicamente, ou sinais de distúrbios difusos da atividade
elétrica em todo um hemisfério cerebral, provavelmente em relação com
defeitos congênitos de desenvolvimento, são os achados mais freqüentes.
Q u a n t o a o s a n e u r i s m a s a r t e r i a i s e a r t e r i o v e n o s o s , m a l f o r m a ç õ e s c o n g ê n i t a s m a i s f r e q ü e n t e s q u e a d e S t u r g e W e b e r D i m i t r i , t a m b é m a l i t e r a t u r a é r e d u z i d a . S i l v e r , T a f t e T e n n e t 7 r e l a t a r a m 5 c a s o s d e a n e u r i s m a s d a c a r ó t i d a e 5 d e a n e u -r i s m a s a -r t e -r i o v e n o s o s , e n c o n t -r a n d o a l t e -r a ç õ e s d i v e -r s a s : o n d a s l e n t a s , e m g e -r a l d e p e q u e n o p o t e n c i a l , c o m c o r r e l a ç ã o t o p o g r á f i c a c o m a n e u r i s m a a r t e r i o v e n o s o , m a s s e m c a r a c t e r í s t i c a s p a r a d i a g n ó s t i c o d a a f e c ç ã o ; nos a n e u r i s m a s a r t e r i a i s v e r i f i -c a r a m a l t e r a ç õ e s f o -c a i s e m -c o r r e l a ç ã o -c o m e n f a r t e s -c e r e b r a i s . R o s e m a n , B l o o r e S c h m i d t8
r e v i s a r a m 42 c a s o s d e a n e u r i s m a s c o m e s t u d o s e l e t r e n c e f a l o g r á f i c o s ser i a d o s , e n c o n t ser a n d o d e p ser e s s ã o d a a t i v i d a d e h e m i s f é ser i c a nos casos c o m h e m o ser ser a -g i a m e n í n -g e a . E l v i d -g e e F e i n d e l9
c o m u n i c a r a m d o i s c a s o s d e a n e u r i s m a t r a t a -d o s c i r ù r g i c a m e n t e : o E E G m o s t r o u sinais -d e f o c o l e s i o n a l c e r e b r a l , e v o l u i n -d o b e m a p ó s a i n t e r v e n ç ã o s o b r e o a n e u r i s m a . P a r a W o o d h a l l e L o w e n b a c h io o E E G m o s t r a a e x i s t ê n c i a d e l e s õ e s c e r e b r a i s a s s o c i a d a s a o a n e u r i s m a . P a r a T h i é -b a u t , P h i l i p p i d e s , R o h m e r e M o n t r e u i l n , nos casos d e a n g i o m a s n ã o c o m p l i c a d o s e x i s t e m d i s t ú r b i o s m í n i m o s n o E E G ; nos c a s o s c o m h e m a t o m a , e x i s t e m sinais f o c a i s , q u e d e s a p a r e c e m a p ó s a o p e r a ç ã o .
Da análise destes casos ressaltam dois fatos interessantes: a ) nos
aneurismas arteriovenosos há, em geral, sofrimento do parênquima
cere-bral adjacente, revelado pelo EEG, ou então foco epileptógeno, devido à
ação direta da malformação sobre o córtex cerebral; b ) nos aneurismas,
a regra é que o EEG revele alterações focais ou difusas dependentes de
distúrbios circulatórios cerebrais, localizados ou difusos, secundários à
malformação. E' interessante que o estudo eletrencefalográfico seriado
permite avaliar o prognóstico da intercorrência e, portanto, orientar em
parte a conduta terapêutica em relação ao aneurisma.
C A S U Í S T I C A P E S S O A L
O m a t e r i a l q u e a p r e s e n t a m o s c o n s t a d e : 5 casos d e a n e u r i s m a s a r t e r i o v e n o -s o -s , t o d o -s c o m c o m p r o v a ç ã o a r t e r i o g r á f i c a e c o m p r o v a ç ã o c i r ú r g i c a e m 4 ; u m c a -s o d e a n e u r i s m a d a s i l v i a n a , c o m d i a g n ó s t i c o a r t e r i o g r á f i c o e e x t i r p a ç ã o c i r ú r g i c a ; 3 c a s o s d e m o l é s t i a d e S t u r g e - W e b e r - D i m i t r i . T o d o s os c a s o s , c o m e x c e ç ã o d e u m ( c a s o L . B . , m o l é s t i a d e S t u r g e - W e b e r - D i m i t r i ) , q u e e s t e v e i n t e r n a d o n o H o s p i t a l d e J u q u e r i , p e r t e n c e m a o S e r v i ç o d e N e u r o l o g i a d a E s c o l a P a u l i s t a d e M e d i c i n a ("Prof. P . W . L o n g o ) , n o q u a l as s e c ç õ e s d e n e u r o c i r u r g i a e d e n e u r o r r a -d i o l o g i a e s t ã o a c a r g o , r e s p e c t i v a m e n t e , -d o s D r s . A . M a t t o s P i m e n t a e C e l s o P e r e i r a d a S i l v a .
C O M E N T Á R I O S
me-E l e t r e n c e f a l o g r a m a ( n * 2 5 2 8 ) d o caso 23 ( c a s o F . C ) : A l t e r a ç õ e s d i f u s a s n o h e m i s f é r i o e s q u e r d o ; sinais f r u s t r o s d e f o c o c o n v u l
E l e t r e n c e f a l o g r a m a (nº 130) d o c a s o 55 ( M . A . ) : S u r t o s d e h i p e r s s i n c r o n i a s p a r o x í s t i c a s ( 7 - 8 c / s ) , p r o j e t a n d o - s e e m á r e a s d o h e m i s f é r i o d i r e i t o ; r i t m o d e base r á p i d o c o m o n d a s d e r e
E l e t r e n c e í a l o g r a m a (nº 2 4 6 3 ) d o c a s o 22 ( c a s o F . I . ) : N a p a r t e s u p e r i o r , a s p e c t o n o r m a l d o e l e t r e n c e í a l o g r a m a c o m t o -m a d a d e r e f e r ê n c i a c o -m u -m na o r e l h a ; na p a r t e i n f e r i o r , e l e t r o ¬ c a r d i o g r a m a a s s o c i a d o a o e l e t r e n c e f a l o g r a m a e m t o m a d a c o m r e
E l e t r e n c e f a l o g r a n i a ( n * 5 3 7 ) d o c a s o 36 ( c a s o O . M . ) : D e p r e s s ã o g e r a l d a a t i v i d a d e e l é t r i c a c e r e b r a l s e m sinais d e s o
extirpação cirúrgica sido feita com êxito. 0 quinto caso ( A . F . )
eviden-ciou EEG normal; o doente era portador de pequeno aneurisma entre
cir-cunvoluções parietais, sem grande sofrimento por parte destas.
Sem dúvida, o EEG contribuiu nitidamente para o diagnóstico de
qua-tro dos cinco casos apresentados, todos eles com convulsões consideradas
como manifestações sintomáticas de processo lesional cerebral,
orienlan-do-se a semiología para a pesquisa da natureza desse processo. Em
to-dos os casos a arteriografia foi decisiva e, assim, a orientação
terapêu-tica cirúrgica pôde ser estabelecida. Cumpre ressaltar que, em dois casos
( F . C. e F. I . ) , tratava-se de indivíduos perfeitamente hígidos, com
con-vulsões isoladas, recentes. A terapêutica etiológica pôde, assim, ser feita
precocemente antes que o cérebro se deteriorasse com a repetição das
cri-ses. O caso do paciente M . A ^ é interessante por se tratar de indivíduo
com 55 anos de idade, tido como epilético já há 25 anos, tendo o EEG
demonstrado o desacerto de tal diagnóstico.
clínico-neu-rológicas e a calcificação intracraniana; aquêle em geral de situação
fron-tal, as manifestações clínicas de déficit menfron-tal, de convulsões tipo
bravais-jacksonianas e de hemiparesia, não se explicam pelas calcificaçÕes, em
geral occipitais ou parieto-occipitais. No caso em apreço, como em outros
citados da literatura, o EEG veio demonstrar também sinais de lesão
cere-bral e mesmo focos epileptógenos ativos em situação frontal, explicando
perfeitamente aquela sintomatologia. Talvez esses focos sejam da mesma
natureza abiotrófico-degenerativa, ainda em fase inicial e não calcificados,
como explica Radermecker
6. Desses fatos decorrem deduções
clíníco-te-rapêuticas de grande importância, C o m o salienta Mattos P i m e n t a
1 2, pois
não se irá mais pensar, como no passado, em extirpar cirùrgicamente a
área calcificada, occipital, dado que outros focos existem e quase sempre
são mais nocivos que aquêle.
S U M Á R I O
Analisando os casos publicados sôbre o assunto, e apresentando um
material próprio constituído de 5 casos de aneurismas arteriovenosos, um
de aneurisma da artéria silviana e 3 de malformação de
Sturge-Weber-Dimitri, estudados clínica, eletrencefalográfica e radiològicamente (cranio¬
grama simples e arteriografia cerebral), o autor procura mostrar a
impor-tância dos resultados eletrencefalográficos para o diagnóstico exato e para
orientação da terapêutica etiológica. Com os elementos assim coligidos
conclui :
1) Nos casos de aneurismas arteriovenosos, o EEG deu sinais de
diag-nóstico focai decisivo em 4, sendo que em 2 levou à arteriografia
pacien-tes que tinham tido uma e duas crises convulsivas, respectivamente,
pos-sibilitando, assim, diagnóstico etiológico e terapêutica cirúrgica; em um
caso orientou o diagnóstico exato de um paciente de 55 anos, que há 25 anos
era tido como epilético; em um caso sòmente não deu sinais de
anorma-lidades, tratando-se de pequeno aneurisma arteriovenoso situado entre cir¬
cunvoluções parietais.
2 ) N o caso de aneurisma da artéria silviana, situado na base do
cé-rebro, o EEG mostrou somente os distúrbios difusos e bilaterais
conse-qüentes à hemorragia meníngea.
tido foco epileptógeno frontal, explicando perfeitamente sintomatologia de
convulsões de tipo bravais-jacksoniano e hemiparesia, independentemente
da calcificação tipo angiomatosa, de situação occipital.
S U M M A R Y
Electrocncephalographic studies in intracranial vascular anomalies.
Reviewing the cases published in the literature and studying his own
material (3 cases of Surge-Weber-Dimitri's disease, one case of aneurysm
of the medial cerebral artery and 5 cases of arteriovenous fistula) by
the clinic, the EEG, the roentgenogram and the arteriogram, the author
shows the importance of the EEG record in the establishment of correct
diagnosis and in the choice of treatment in these cases.
The author concludes:
1) In the cases of arteriovenous fistula, the EEG showed focal signs
in 4 cases; in 2 of them, the EEG record demonstrated the necessity of
arteriograms, for the patients have had one and two seizures, respectively,
bringing out the possibility of etiological diagnosis and surgical
treat-ment. In another case, the EEG gave orientation for the diagnosis; the
55 year-old patient had been considered as an epileptic for 25 years. In
the fifth case (the aneurysm was small and located between parietal
con-volutions) the EEG did not show focal signs.
2 ) In the case of aneurysm of the medial cerebral artery, located in
the base of the brain, the EEG revealed diffuse and bilateral signs, probably
due to the previous subarachnoid hemorrhage.
3 ) In the 3 cases of Sturge-Weber-Dimitri's disease, the EEG showed
records with depressed electrical activity, corresponding to the calcified
areas. In one case the EEG also revealed the presence of a frontal focus
which explained very well the Bravais-Jacksonian seizures and the hemi¬
paresis, independently of the occipital angiomatous calcification.
B I B L I O G R A F I A
1 . R a s k i n , N . — A n g i o m a t o u s m a l f o r m a t i o n s o f t h e b r a i n . J. N e u r o p a t h o l . a. Neurol., 8:326-337, 1948.
2. Craig, M. J. — Encephalo-trigeminal angiomato-sis (Sturge-Weber-Dimitri). J. Neuropathol. a. Exper. Neurol., 8:306-318, 1949.
3. Busch, E., Broager, B. e Hertz, H. — Electroencephalographically localized f o c u s in c a s e o f S t u r g e - W e b e r - K r a b b e s y n d r o m e , e x t i r p a t e d w i t h g o o d r e s u l t . Acta Psychiat. et Neurol., 24:1-8, 1949.
4. Cornill, L., Paillas, J. e Gastaud, H . — M a l a d i e d e S t u r g e W e b e r K r a b b e , t r a i t é e p a r e x c i s i o n c o r t i c a l e . É t u d e h i s
-tologique et électroencéphalographique. Ann. Méd.-psychol., 107:304, 1949. 5.
d e r m e c k e r , J. -— L ' é l e c t r o e n c é p h a l o g r a p h i e d a n s l ' a n g i o m a t o s e e n c é p h a l o - t r i g e m i ¬ n é e d e S t u r g e W e b e r K r a b b e . A c t a N e u r o l , e t P s y c h i a t . B é l g i c a , 51:427452 ( j u -lho) 1951.
7. Silver, M., Taft, .G e Tennant, J. — The electroencephalogram in s o m e a n g i o m a t o u s m a l f o r m a t i o n s . E E G . a. C l i n . N e u r o p h y s i o l . J., 4:245 ( m a i o ) 1952.
8. Roseman, E., Bloor, B. M. e Schmidt, R. P. — The electroencephalo-gram in intracranial aneurysms. Neurology, 1:25-38 (janeiro) 1951.
9. Elvidge, A . e F i e n d e l , H . — S u r g i c a l t r e a t m e n t o f a n e u r y s m o f a n t e r i o r c e r e b r a l a n d o f
a n t e r i o r c o m m u n i c a t i n g a r t e r i e s d i a g n o s e d b y a n g i o g r a p h y a n d e l e c t r o e n c e p h a l o -graphy. J. Neurosurg., 7:13-32 (janeiro) 1950.
10. Woodhall, B. e Lowenbach, M . — C o n g e n i t a l c e r e b r a l a n e u r y s m l o c a l i z e d b y e l e c t r o e n c e p h a l o g r a p h y . S o u t h e r n
M . J., 36:580-87, 1943. C i t . p o r G . L a s o r t h e s : L e s H é m o r r a g i e s I n t r a c r a n i e n n e s , Masson et Cie., Paris, 1952, pág. 165 (Aneurysmes cérébraux).
11. Thiébaut, F . , P h i l i p p i d e s , D . , R o h m e r , R . e M o n t r e u i l , B . — A n g i o m e i n t r a v e i n e u x du
cerveau. Rev. Neurol, (julho) 1951. Cit. por Lazorthes, idem10
, pág. 205. 12.
M a t t o s P i m e n t a , A . — A s p e c t o s n e u r o c i r ú r g i c o s d a s m a l f o r m a ç õ e s v a s c u l a r e s c e -r e b -r a i s . R e s u m o in R e v . P a u l i s t a d e M e d . , 4 1 : 4 2 9 ( d e z e m b -r o ) 1952. Rua Barão de Itapetininga, 50, 1
o