• Nenhum resultado encontrado

Complicação anestésica em hospital de reabilitação. A incidência tem relação com a consulta pré-anestésica?.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Complicação anestésica em hospital de reabilitação. A incidência tem relação com a consulta pré-anestésica?."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

REVISTA

BRASILEIRA

DE

ANESTESIOLOGIA

PublicaçãoOficialdaSociedadeBrasileiradeAnestesiologia

www.sba.com.br

ARTIGO

CIENTÍFICO

Complicac

¸ão

anestésica

em

hospital

de

reabilitac

¸ão.

A

incidência

tem

relac

¸ão

com

a

consulta

pré-anestésica?

Ulises

Prieto

y

Schwartzman

a

,

Kátia

Torres

Batista

a,b

,

Leonardo

Teixeira

D.

Duarte

c

,

Renato

Ângelo

Saraiva

a

,

Maria

do

Carmo

Barreto

de

C.

Fernandes

a

,

Verônica

Vieira

da

Costa

a,∗

e

Luciana

Souto

Ferreira

d

aHospitalSarahBrasília,Brasília,DF,Brasil

bSociedadeBrasileiradeCirurgiaPlástica,Brasília,DF,Brasil

cServic¸osMédicosdeAnestesiadoHospitalSírio-Libanês,SãoPaulo,SP,Brasil dCiênciasFarmacêuticas,Brasília,DF,Brasil

Recebidoem3dejulhode2012;aceitoem22demarçode2013 DisponívelnaInternetem12demarçode2014

PALAVRAS-CHAVE

Avaliac¸ão pré-operatória; Consultaanestésica pré-operatória; Complicac¸ões anestésicas

Resumo

Introduc¸ão: Cercade234 milhõesdecirurgiassãofeitasanualmentenomundo.Écadavez maiorointeressepela seguranc¸adoatoanestésico eaconsultapré-anestésicasurge como atividadeimportanteeamplamenterecomendada,usadacomomedidapreventivaparao sur-gimentodeumacomplicac¸ão.

Objetivos: Descreverascomplicac¸õesrelacionadasàanestesia,identificarosfatoresque con-tribuemparaoseusurgimentoerefletirsobreformasdemelhorianapráticaclínica.

Métodos: foramavaliados700pacientes,175casose525controles,emumperíodode21meses. Osdadosobtidospormeiodaconsultapré-anestésicaforamavaliadosdescritivamenteeem seguidatestadoscomregressãologísticacondicionalunivariadaemultivariada.

Resultados: Foramavaliados175casosdecomplicac¸ãorelacionadaàanestesia(2,74%) den-tre 6.365 atosanestésicos. A hipotensão foi acomplicac¸ãomais comum (40casos, 22,8%), seguidadovômito(24%,13,7%)earritmia(24%,13,7%).Dascomplicac¸ões,55%foramdevidas àscondic¸õesdopaciente,26%acidentais,10%previsíveise9%iatrogênicas.Ascomplicac¸ões foramclassificadascomolevesem106pacientes(61%),moderadasem63(36%)egravesem seis(3%).

Conclusão:Pacientescomestadofísicomaisdebilitado(ASA3e4),comdoenc¸adeviasaéreas, tumoroudoenc¸aparenquimatosa,comdiabetesoutranstornodometabolismolipídico,com doenc¸ade tireoide,ex-fumanteseasanestesias muitoprolongadasapresentam maiorrisco decomplicac¸õesrelacionadasàanestesiae,porisso,devemserinvestigadosativamentena consultadeavaliac¸ãopré-anestésica.

©2014SociedadeBrasileira deAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.

Autorparacorrespondência.

E-mail:veve@sarah.br(V.V.daCosta).

0034-7094/$–seefrontmatter©2014SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.

(2)

KEYWORDS

Preoperative evaluation; Preoperative anesthetic consultation; Anesthetic complications

Anestheticcomplicationsinarehabilitationhospital:istheincidencerelatedtothe pre-anestheticvisit?

Abstract

Introduction:Approximately234 million surgeries aredone annuallyworldwide. There isa growingconcernforthesafetyoftheanestheticact,andthepre-anestheticconsultation emer-gesasanimportantandwidelyrecommendedactivity,usedasapreventivemeasureforthe emergenceofacomplication.

Objectives:Todescribethecomplicationsrelatedtoanesthesia,toidentifythefactorsthat contributetoitsappearanceandtoreflectonwaystoimproveclinicalpractice.

Methods:700patients,175casesand525controls,wereevaluatedoveraperiodof21months. Thedataobtainedthroughthepre-anestheticconsultationwereevaluateddescriptivelyand thentestedwithconditionalunivariateandmultivariatelogisticregressionanalysis.

Results:175casesofanesthesia-relatedcomplications(2.74%)outof6365anestheticactswere evaluated.Hypotensionwasthemostcommoncomplication(40patients,22.8%),followedby vomiting(24patients,13.7%)andarrhythmia(24patients,13.7%).Amongthecomplications, 55%wereduetopatientconditions,26%accidental,10%predictableand9%iatrogenic.The complicationswereclassifiedasmildin106(61%),moderatein63(36%)andsevereinsix(3%) patients.

Conclusion:Patientswithmoreimpairedphysicalstatus(AmericanSocietyofAnaesthesiology 3and4), withairway disease,tumor orparenchymal disease,diabetes or disorderoflipid metabolism,thyroid disease,former smokersand very prolongedanesthetic acts presenta higherriskofanesthesia-relatedcomplications.Therefore,theyshouldbeactivelyinvestigated inthepre-anestheticevaluationconsultation.

©2014SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.PublishedbyElsevier EditoraLtda.Allrights reserved.

Introduc

¸ão

Ésensocomumqueopacientenecessitadeumaavaliac¸ão clínica criteriosa, por meio de anamnese, exame físico e examescomplementaresquandopertinentes,antesdeser submetidoà anestesia. Naconsulta pré-anestésica, pode--se avaliar o paciente, diminuir os riscos e aumentar a chancedeumresultadofavorável.NoBrasilaavaliac¸ão pré--anestésicacomessafinalidadetemaumentadoeexisteaté recomendac¸ãodoConselhoFederaldeMedicina(CFM),por meiodaResoluc¸ãon◦1.802/06.1Contudo,aindacarência dessetipodeatendimento.2,3

Em 1949 foi propostopela primeira vez o conceitode avaliac¸ãopré-anestésica,quefoicomprovado comoeficaz na reduc¸ão da ansiedade pré-operatória.3---5 Desde 1980, no Hospital Sarah, a consulta pré-anestésica é feita em todosospacientesprogramados paracirurgia eque serão submetidosaanestesia.Notransoperatórioarmazenam-se asinformac¸ões sobreosprocedimentoscirúrgicosem uma ficha própria. Após o ato cirúrgico, a evoluc¸ão é regis-tradapeloanestesiologistaem prontuário eletrônico,com relatodetalhadodoprocedimentoanestésico,tambémem planilhaeletrônica. Posteriormente,os dadoscontidos na planilhaeletrônicasãoavaliadosporsistemadecontrolede qualidadepormeiodousodeindicadores.6Comesse instru-mento, determina-se a relac¸ão anestesia-anestesiologista por dia, horas de anestesia-anestesiologista por dia, taxa decomplicac¸õesanestésicasiatrogênicaseacidentais (clas-sificadas como leves, moderadas ou graves), qualificac¸ão doanestesiologista,qualificac¸ãodopreenchimentodaficha de anestesia, qualificac¸ão dos equipamentos, estado de

consciência, amnésia, analgesia e bem-estar no período da anestesia, concordância com o processo anestésico, bem como dore bem-estar noperíodo pós-anestésico.7 A importância deste trabalhoestá no fatodeque são inco-muns estudosque busquemrelacionar de formaamplaas complicac¸ões relacionadas à anestesia e à avaliac¸ão pré--anestésica.

Vários estudos procuram esclarecer quais as complicac¸ões que podem ser evitadas ou previstas a fim de que a seguranc¸a do procedimento anestésico seja melhorada.8 Mas quais fatores contribuem para o surgi-mentodecomplicac¸õesrelacionadasàanestesia,sobretudo em hospital terciário do aparelho locomotor? Essas são algumas questões que se pretende contextualizar neste estudo, que busca entender a relac¸ão entre a avaliac¸ão pré-anestésicaeosurgimentodecomplicac¸õesanestésicas. Os autores fizeram o estudo para identificar os fatores que contribuíram para o surgimento de complicac¸ões relacionadas à anestesia com base nas características do paciente e do procedimento. Complicac¸ão relacionada à anestesiafoidefinidacomo‘‘ocorrênciaindesejadadurante o perioperatório,quetemrelac¸ãocomoatoanestésicoe que necessite de imediata intervenc¸ão, que, quando não feita,acarretariscosparaopaciente’’.

Metodologia

(3)

pacientesque foramsubmetidos à anestesiapara cirurgia deabril de2006 a dezembrode 2007,no Hospital Sarah, Centro---Brasília,eapresentaramregistrodealgumtipode complicac¸ãorelacionadaàanestesia.Osdadosforam obti-dospormeiodoCentroNacionaldeControledeQualidade (CNCQ)daRedeSarah.Aconsultapré-anestésicaseguiuas recomendac¸õesdoGuidelinesparaambulatóriodeanestesia ecirurgiaaprovadopelaSociedadeAmericanade Anestesi-ologia(ASA).9

Foramincluídos noestudopacientesque apresentaram algum tipode complicac¸ãorelacionada à anestesia, inde-pendentemente de fatores como classificac¸ão do estado físico, idade, sexo, tipode cirurgia, tempo deanestesia, tipodeanestesia,doenc¸aspré-existentes,entreoutros.A complicac¸ãorelacionadaàanestesiafoiclassificadasegundo agravidadee agênese, emcomplicac¸ãoacidental, secun-dáriaàscondic¸õesdopaciente,iatrogênicaeprevisível.

Foramexcluídosdoestudopacientesqueapresentaram complicac¸ão relacionada à anestesia para exames diag-nósticos, estudo urodinâmico, exames neurofisiológicos e anestesialocalambulatorial.

Análise

estatística

Foramconsideradoscasosospacientesque tiveramalgum tipo de complicac¸ão decorrente da anestesia e foram emparelhadosatrês controles(pacientesquenãotiveram complicac¸ões),deacordocomsexo,tipodecirurgiaeestado físico.Osdadosdescritoscomoidade,sexo,tipodecirurgia, tipodeanestesiaeespecialidademédicaforamobtidospor meiodebuscaemprontuárioeletrônico.Asdemaisvariáveis testadas foramescolhidaspor fazerparte doquestionário eletrônico doprontuário,que é preenchidopelo anestesi-ologistadurante aavaliac¸ãopré-anestésica:hábitoscomo tabagismo,usodeálcool,usodedrogas,medicac¸ões, anes-tesia anterior, história familiar, hemotransfusão, alergias, doenc¸a respiratória, doenc¸a neurológica e estado físico. Foramfeitas,inicialmente, análises deregressão logística condicionalunivariada(tabela1)10,11eaquelasque apresen-taramp-valor<0,2511foramselecionadasparaserincluídas comocovariáveisnaanálisemultivariada.Osmodelosforam construídos pela exclusão consecutiva de cada variável oriundadomodelocompletocompostopelasvariáveis sele-cionadasdaanáliseunivariada,comousodotestedarazão de verossimilhanc¸a.11 Uma vez tendo-se obtido o modelo final, as variáveis que tinham sido excluídas nas análises univariadasforamincluídasnomodelo,umadecadavez,e análisesderegressãologísticacondicionalforamrepetidas paraidentificarvariáveisquepoderiamterumacontribuic¸ão nomodelonapresenc¸adeoutrasvariáveis.11

Foram selecionadas algumas variáveis para análise e correlac¸ãocomascomplicac¸õesanestésicas:sexoeidade dopaciente;estadofísico(ASA)naavaliac¸ãopré-anestésica; especialidade médicaque fez a cirurgia; tipo de aneste-sia usado--- geral (venosa,inalatória), regional(bloqueios plexos,periféricoseespinhal)oucombinada(associac¸ãode maisdeumatécnica);classificac¸ãodacomplicac¸ãopor gra-vidadeemleve,moderadaegrave;comorbidadesehábitos devidaapresentadospelopaciente;datadaconsulta pré--anestésicaedatadacirurgia.

Osdadoscoletadosforamtratadoscomoprograma esta-tísticoSPSS13.0.Inicialmentefoifeitoumestudodescritivo dosdados, noqualforam obtidosmédia, desvio-padrão e porcentagem.Posteriormenteforamfeitasinferências esta-tísticas Odds Ratio, teste de hipóteses (para verificar a significânciadasvariáveisp≤0,05)emodelode previsão--regressãologística.OsdadosobtidospormeiodoCNCQdo SarahBrasíliaforamchecadosnoprontuárioeletrônicoem aproximadamente50% dos pacientes como formade con-troledequalidade.

Resultados

No período estudado, foram avaliados 175 casos de complicac¸ões relacionadas à anestesia no Hospital Sarah Brasília, aos quais 525 controles foram pareados, totali-zando700pacientes.Quantoaosexoidentificaram-se48,6% pacientesdofemininoe51,4%domasculinonoscasos;nos controles,49% do sexo feminino e 51% do masculino. Na distribuic¸ão da faixa etária, a maioria dos grupos apre-sentou proporc¸ão de três controles para cada caso; de 0 a 11 meses, a proporc¸ão foi inversa, de dois controles paraquatro casos, e de 10 a 15 anos a proporc¸ão foi de cincocontrolesporcaso,aproximadamente.Adistribuic¸ão dos pacientes por especialidade médica foi dividida em cincoclínicascirúrgicasquefizeramoatooperatório: cirur-gia plástica, neurocirurgia, ortopedia, cirurgia torácica e urologia (tabela 2). A equipe da cirurgia plástica teve o menor número de pacientes operados (7,5%) e de casos de complicac¸ão decorrentes da anestesia (8%). A neuro-cirurgia foi de 15,1% do total de pacientes, 43 casos em 106cirurgias. A ortopedia apresentou o maiornúmerode pacientesquesesubmeteramacirurgia(379),oque repre-sentoumaisdametadedos pacientesavaliados,54,2% da amostrae81casosdecomplicac¸ãorelacionadaàanestesia. Nacirurgiatorácica,de92casos(13,1%),19apresentaram complicac¸õesrelacionadasàanestesia. Naurologia,de71 (10,1%)casosoperados, 18pacientesapresentaram algum tipodecomplicac¸ão.Asequipesdeneurocirurgiae ortope-diaapresentamamaiorproporc¸ãodecasosdecomplicac¸ão relacionadaàanestesia.

Naclassificac¸ãodoestadofísicodaASA(tabela3) pode--seobservarquenoestado físico1 houvea incidênciade 10,9%,noestadofísico2foide65,7%,noestadofísico3foi de21,7%enoestadofísico4foide1,7%.

Observamos que quanto mais comprometido o estado físico, maiores as chances de o paciente apresentar uma complicac¸ãorelacionadaàanestesia.

Em relac¸ão ao tipo de anestesia, não houve diferenc¸a relevanteentreastécnicasanestésicas.Naanestesia com-binadaa proporc¸ão foide 62 (21%)em 284pacientes, na anestesiageral,92(26,1%)em352enaanestesiaregional, 21(32,8%)em64.Quantoaotempoanestésico,amédiafoi de3horase57minutos.

(4)

Tabela1 Associac¸ãodasvariáveisindependentescomacomplicac¸ãoemanestesia---Regressãologísticacondicionalunivariada

Variáveis Ocorrênciasdecomplicac¸õesanestésicas OR(IC95%) Valor-p

Controle(%) Caso(%)

ASA

1 72(13,71) 19(10,86) 1,00

2 402(76,57) 115(65,71) 1,98(0,69-5,69)

3e4 51(9,71) 41(23,43) 23,50(5,78-95,47)

Anestesia

Combinada 222(42,29) 62(35,43) 1,00

Geral 260(49,52) 92(52,57) 1,79(0,98-3,27)

Regional 43(8,19) 21(12,00) 1,69(0,90-3,17)

HAS

Não 400(76,19) 118(67,43) 1,00

Sim 125(23,81) 57(32,57) 1,69(1,11-2,57)

Doenc¸arespiratória

Semdoenc¸a 462(88,00) 133(76,00) 1,00

Viasaéreas 51(9,71) 30(17,14) 2,31(1,36-3,93)

Tumor/Parenquimatosa 12(2,29) 12(6,86) 4,89(1,86-12,88)

Doenc¸aneurológica

Semdoenc¸a 298(56,76) 97(53,43) 1,00

Encéfalo 105(20,00) 40(22,86) 1,24(0,72-2,15)

Medula/SNP 122(23,24) 38(21,71) 0,95(0,51-1,77)

Doenc¸aendocrinológica

Semdoenc¸a 479(91,24) 141(80,57) 1,00

Diabetes/Met.lipídico 26(4,95) 21(12,00) 2,96(1,59-5,53) Doenc¸adatireoide 20(3,81) 13(7,43) 2,60(1,20-5,64)

Doenc¸ahematológica

Semdoenc¸a 492(93,71) 162(92,57) 1,00

Comdoenc¸a 33(6,29) 13(7,43) 1,20(0,61-2,36)

Hemotransfusão

Não 396(75,43) 130(74,29) 1,00

Sim 129(24,57) 45(25,71) 1,07(0,71-1,61)

Alergia

Não 469(89,33) 149(85,14) 1,00

Sim 56(10,67) 26(14,86) 1,48(0,89-2,47)

Etilismo

Nuncabebeu 438(83,43) 146(83,43) 1,00

Bebeouex 87(16,57) 29(16,57) 1,00(0,61-1,63)

Droga

Não 518(98,67) 174(99,43) 1,00

Sim 7(1,33) 1(0,57) 0,43(0,05-3,48)

Tabagismo

Nãofumante 413(78,67) 121(69,14) 1,00

Fumante 53(10,10) 18(10,29) 1,20(0,67-2,13)

Ex-fumante 59(11,24) 36(20,57) 2,13(1,33-3,40)

Anestesiaanterior

Não 123(23,43) 35(20,00) 1,00

Sim 402(76,57) 140(80,00) 1,24(0,80-1,92)

Intercorrêncianafamília

Não 516(98,29) 174(99,43) 1,00

(5)

Tabela1(Continuação)

Variáveis Ocorrênciasdecomplicac¸õesanestésicas OR(IC95%) Valor-p

Controle(%) Caso(%)

Gastrointestinal

Não 413(78,67) 135(77,14) 1,00

Sim 112(21,33) 40(22,86) 1,10(0,72-1,67)

Usodemedicamentos

Não 330(62,86) 99(56,57) 1,00

Sim 195(37,14) 76(43,43) 1,39(0,94-2,06)

Durac¸ãodaanestesia

- - 1,13(1,03-1,24)

Tempodeavaliac¸ão

- - 1,00(0,99-1,00)

Idade

0a9 63(12,00) 22(12,57) 1,00

10a15 52(9,90) 10(5,71) 0,51(0,22-1,20)

16a39 153(29,14) 42(24,00) 0,79(0,43-1,46)

40a59 154(29,33) 56(32,00) 1,18(0,63-2,21)

60a69 52(9,90) 25(14,29) 1,69(0,81-3,54)

70oumais 51(9,71) 20(11,43) 1,51(0,67-3,41)

Fonte:CNCQSarah-Brasília.

de 16horas e 15minutos. Ao seavaliar o tempoentre a consultapré-anestésicaeacirurgia,nãohouverelac¸ão sig-nificativaentreessetempoe aocorrênciadacomplicac¸ão anestésica.

Nogrupodospacientescomhábitodotabagismo(78,7% controlese69,1%casos)enaquelesemhábito(10,1% con-trolese10,3%casos),nãofoiobservadagrandevariac¸ão.Por outrolado,nogrupoquesedeclarouex-tabagistarevelou-se amaiordiferenc¸a:11,2%controlese20,6%doscasos.

Dos175casosdecomplicac¸õesrelacionadasàanestesia (tabela 4), a maior incidência foi de hipotensão, com 40 casos(22,8%),seguidadevômitoearritmiacardíaca,em24 casos(13,7%).

A regressão logística multivariada (tabela 5) demons-trou cinco variáveis significantes para a ocorrência de complicac¸ão relacionada à anestesia --- estado físico 3 e 4,doenc¸arespiratória,doenc¸aendocrinológica,passadode tabagismoedurac¸ãodaanestesia.

Tabela2 Distribuic¸ãodospacientescontroles-casosporespecialidademédica

Especialidade Complicac¸ão Controles-casos Total

Nãon(%) Simn(%) n(%)

Cirurgiaplástica 38(7,2%) 14(8,0%) 52(7,5%)

Neurocirurgia 63(12,0%) 43(24,6%) 106(15,1%)

Ortopedia 298(56,8%) 81(46,2%) 379(54,2%)

Cirurgiatorácica 73(13,9%) 19(10,9%) 92(13,1%)

Urologia 53(10,1%) 18(10,3%) 71(10,1%)

Total 525(100,0%) 175(100,0%) 700(100,0%)

Fonte:CNCQSarah-Brasília.

Tabela3 Distribuic¸ãodospacientescontroles-casossegundooestadofísico(ASA)

Estadofísico Complicac¸ão Controles-casos Total

Nãon(%) Simn(%) n(%)

ASA1 74(14,1%) 19(10,9%) 93(13,3%)

ASA2 400(76,2%) 115(65,7%) 515(73,6%)

ASA3 51(9,7%) 38(21,7%) 89(12,7%)

ASA4 0(0%) 3(1,7%) 3(0,4%)

Total 525(100,0%) 175(100,0%) 700(100,0%)

(6)

Tabela 4 Distribuic¸ão das complicac¸ões relacionadas à anestesia

Complicac¸ão n %

Criseconvulsiva 1 0,6%

Eritema 1 0,6%

Extubac¸ãoacidental 1 0,6%

Hipotermia 1 0,6%

Migrac¸ãointratorácicadecateterperidural 1 0,6%

Pneumotórax 1 0,6%

Quedadedenteincisivo 1 0,6%

Rigidezdetórax 1 0,6%

Sangramentonasal 1 0,6%

Broncoaspirac¸ão 2 1,1%

Depressãorespiratória 2 1,1% Obstruc¸ãoviasaéreas 2 1,1% Quedadesaturac¸ãoSpO2 2 1,1%

Retenc¸ãodeCO2 2 1,1%

Hipoxemia 5 2,8%

Falhadebloqueio 7 4,0%

Broncoespasmo 8 4,6%

Intubac¸ãodifícil 8 4,6%

Oligúria 8 4,6%

Hipertensão 10 5,7%

Laringoespasmo 11 6,3%

Perfurac¸ãodura-máter 11 6,3%

Arritmia 24 13,7%

Vômito 24 13,7%

Hipotensão 40 22,8%

Total 175 100,0%

Fonte:CNCQSarah-Brasília.

Discussão

Osautoresencontraramestudosqueapontaramparamaior frequência de complicac¸ões relacionadas à anestesia na

primeiraeapósasextadécadadevida.8Essacaracterística nãofoiobservadanesteestudo,mesmoapósoagrupamento dasfaixasetárias, queapresentou12,6% doscasosna pri-meiradécadadevida,25,7%apósasextae61,7%dos10aos 59anos.

Em relac¸ão ao estado físico (ASA), verificou-se uma frequência crescentede complicac¸õesna medida em que oestadofísicoé maiscomprometido, 20,4%dospacientes classificadoscomo estadofísico1;22,3% dospacientesno estadofísico2;42,6% noestadofísico3e 100%noestado físico 4, ouseja, 16,7 vezes mais chances de apresentar complicac¸ão relacionada àanestesia em comparac¸ão com opacienteASA1.Destacou-seadiferenc¸anaocorrênciade complicac¸õesdoestadofísico2parao3.Naanálise esta-tística, houvenecessidade dereunir ospacientesASA 3e ASA 4, poishavia apenastrês casos depacientes ASA 4e nenhumcontrole.Certamenteauniãocontribuiuparauma maiorrazãodechancesnessesdoisgrupos(p-valor0,0001). Esseresultadocorroboraoutrosestudos.2,3,6,8,12---16

Neste estudo não houve óbitos, mas outros estudos descreveram uma maior tendência para complicac¸ões e mortesà medida queo estadoclínicodo pacienteé mais comprometido.14,17em1970,noestudoqueacompanhou cirurgiaseletivas,observou-sequeospacientescomestado físico 1 o percentual de mortes foi de 0,07%, no estado físico 2 foi de 0,24%, no estado físico 3 foi de 1,4%, no estadofísico4foide7,5%enoestadofísico5foide8,1%. Essesnúmeros foramaindamaiores noscasosdecirurgias deemergência.17

Otipodeanestesiafoiclassificado---aexemplodeoutros estudos12,13---comogeral,regionalecombinada.Noestudo de Vaughan,13 a anestesia geral predominou com maior número de casos de complicac¸ão, seguida pela anestesia regionale,porúltimo,acombinada.Nacomparac¸ãocomo presenteestudo,aanestesiageralpermaneceamais abran-gente,acombinadaestáemsegundolugarearegionalem terceiro.

Tabela5 Regressãologísticacondicionalmultivariada

Variável OR IC95% TesteWald p-valor

ASA

1 1,00 - -

-2 1,657 0,581-4,724 0,892 0,3449

3e4 16,733 4,013-69,780 14,955 0,0001

Doenc¸arespiratória

Semdoenc¸a 1,00 - -

-Viasaéreas 2,297 1,308-4,032 8,379 0,0038

Tumor/Parenquimatosa 3,625 1,330-9,882 6,334 0,0118

Doenc¸aendocrinológica

Semdoenc¸a 1,00 - -

-Diabetes/Met.lipídico 1,975 0,977-3,990 3,595 0,0579

Doenc¸adatireoide 2,413 1,049-5,552 4,292 0,0383

Tabagismo

Nãofumante 1,00 - -

-Fumante 1,447 0,778-2,692 1,363 0,2431

Ex-fumante 1,889 1,119-3,187 5,672 0,0172

Durac¸ãodaanestesia 1,111 1,006-1,228 4,286 0,0384

(7)

Valeressaltarque,nopresenteestudo,ostiposde anes-tesia usados apresentam distribuic¸ão uniforme, tanto nos casos como noscontroles. Essa variávelnãofoi um crité-riodeescolhaparaoscontroles,surgiucomoumelemento quesomouconfianc¸aaoresultadoobtido,poiscaracteriza, semelhantemente,osdoisgrupos.

Aanálisedadurac¸ãodoatoanestésicomostrouque,para cadahoraamaisdeanestesia,achancedosurgimentode complicac¸ão aumenta 11,1%, com p=0,038. Assim, cirur-giasmaislongaseque,porconsequência,demandammaior tempo de anestesia, estão mais propensas a apresentar alguma complicac¸ão. Essa relac¸ão pode ser pela maior dose de drogas anestésicas e, consequentemente, tempo para despertar prolongado, uma vez que cirurgias mais longas demandam maior quantidade de drogas anestési-cas.

A hipertensãoarterial crônicaé vista comoa comorbi-dademaisfrequentementeobservadaantesdaanestesiaea principalcausadeadiamentosoususpensõesdecirurgias.18 Nesteestudo,ahipertensãocomodoenc¸apréviaàanestesia estevepresenteem32,6%dospacientesqueapresentaram algumtipodecomplicac¸ãorelacionadaàanestesia,porém ahipertensãoarterialcomocomplicac¸ãoanestésicaocorreu em10pacientes(12,0%).Essafrequênciacoincidiucomos dadosdeoutrapesquisafeitaem2006,queavaliouefeitos adversosdaanestesiaemmilpacientes.19

A doenc¸a ou a alterac¸ão respiratória prévia mostrou ser fator determinante paraa ocorrência de complicac¸ão relacionada à anestesia. Essespacientes foram agrupados em duas categorias para melhor avaliac¸ão. Em um grupo os portadores de doenc¸a de vias aéreas superiores, no qual foram incluídos pacientes com sinusite, resfriados, traqueostomizados e com amidalite. No outro grupo, os pacientes com tumores e nódulos pulmonares, enfisema, bronquiteeasma.Ambososgruposforamconsiderados sig-nificativos paramaiorchance de complicac¸ãorelacionada à anestesia.No grupo dedoenc¸asde viasaéreas superior existe uma chance 2,3 vezes maior (p-valor=0,00038) de complicac¸ãoenogrupocomdoenc¸aparenquimatosa/tumor a chance aumenta 3,6 vezes com p-valor de 0,011. Não foram encontrados estudosque abordem o tema da inci-dênciadecomplicac¸õesanestésicasrelacionadasàdoenc¸a oualterac¸ãorespiratóriapréviaàanestesia.

A doenc¸a neurológica, dentre as doenc¸as avaliadas na consulta pré-anestésica, foi o grupo de condic¸ões clínicas que demonstrou maior diversidade. Incluíram-se pacientes com doenc¸a deParkinson, sequelas de trauma-tismo cranianoe acidente vascular cerebral (hemorrágico e isquêmico), mielomeningocele, paraplegia, tetraplegia, depressão, paralisia cerebral, síndrome de Arnold-Chiari, epilepsia,tumorcerebraloumedular,medulapresa, neuro-fibromatose, convulsão, polineuropatia periférica, doenc¸a do neurônio motor, aneurisma cerebral, surto psicótico, hidrocefalia,neurocisticercose,ataxia,desorientac¸ão, ano-xiacerebral,demência,regressãoneurológica,compressão medular,esquizofrenia.Possivelmente,porcausade tama-nha diversidade de condic¸ões, a doenc¸a neurológica não se apresentou como fator de risco para ocorrência de complicac¸õesanestésicas.Asdoenc¸asendocrinológicas tam-bém foram divididas em dois grupos, por causa de sua importância clínica. O primeiro grupo foi composto por pacientes que apresentavam diabetes ou alterac¸ões do

metabolismolipídicoe osegundo porpacientesque apre-sentavam doenc¸a datireoide. No grupo com diabetes ou alterac¸õesdometabolismolipídicoobservamosumachance aumentadaemquaseduasvezes(p-valor=0,057)parauma complicac¸ãorelacionadaàanestesia.Essedadofoi conside-rado,adespeitodop-valor,porestarnamargemdelimite superiorparaop-valorde0,05.Nospacientescomdoenc¸ada tireoide,comohipotireoidismo,hipertireoidismo,ressecc¸ão totalouparcialdetireoide,encontramos umachance 2,4 vezesmaiordedesenvolverumacomplicac¸ão,comp-valor de 0,038. Portanto, a doenc¸a endocrinológica se mostra importante no surgimento da complicac¸ão relacionada à anestesia.Estudosapontamparaocuidadoqueo anestesio-logistadevemanteremrelac¸ãoaospacientescomdiabetes, poissetratadedoenc¸asistêmicaquepodeinterferirno fun-cionamentodocorac¸ãoedosrins.Aglicemiaeasalterac¸ões metabólicasdevem sermonitoradas comcuidado.20 Outro autordiscuteaimportânciadaavaliac¸ãopré-anestésicano pacienteportadordediabetes, poistalpatologiaacarreta maiorincidência dehipertensão arterial,doenc¸a cerebro-vascular e do miocárdio, intubac¸ão difícil por causa do espessamentodepartesmolesearticulac¸ões,acidose dia-béticaouhipoglicemianoperíodotransoperatório.21

Otabagismofoidivididoempacientesquenãofumam, ex-fumantes e fumantes. No grupo de pacientes que se declararam fumantes existe uma chance 1,44 maiorpara complicac¸ão,porémcomp-valorde0,24,eelefoiexcluído do modelo. O fator mais significativo para o surgimento decomplicac¸ão foi observado nogrupo de pacientes que sedeclaramex-fumantes,comumaOR=1,88e p-valorde 0,017.

Aliteraturacoincidecomosdadosdestapesquisa,pois refere que existe risco aumentado para surgimento de complicac¸ões pulmonaresno tabagista, entre duas e seis vezes.Nesteestudo, osex-tabagistas surgemcom chance aumentadade1,89paraosurgimentodeumacomplicac¸ão. Comoapesquisa nãotemdadosdotempoem queo paci-enteparou defumar,cabea reflexãosepoderiasetratar depacientesquecessaramohábitopróximoàcirurgia.Esse fatoinstigafuturapesquisa quedetermine,deformamais acurada,osfatoresrelacionadosao hábitodefumar,para determinac¸ãodagênesedacomplicac¸ãorelacionadaà anes-tesianessegrupodepacientes.

(8)

Naslimitac¸õesdoestudoconsiderou-seacaracterística dohospital,dereabilitac¸ãomotora-funcional,e,portanto, foiclassificado como terciário,o que exclui casos ampla-mente encontrados na literatura, como as cirurgias de emergência.Todavia, a característicada populac¸ão aten-didaincluiudoenc¸ascrônicas,gravesededifíciltratamento, compacientesportadoresdetetraplegia,doenc¸as degene-rativasautoimunes,musculares,tumoresdosistemanervoso central,entreoutras.

Verificou-se baixa incidência de complicac¸ões. De 6.365 anestesias feitas, 175 pacientes apresentaram algumacomplicac¸ãorelacionada àanestesia,comtaxade 2,74%. Outro fator importante é a maior ocorrência de complicac¸õesleves,61%doscasos.Estudosmostramtaxas decomplicac¸ãorelacionadaàanestesiacomvaloresdeaté 18%.19Jungencontroutaxade3,6%.8

Outro dado importantedo presenteestudo serefere à nãoocorrênciadeóbitoousequelagravedecorrentedessas complicac¸ões.Pesquisasapontamtaxasdeóbitoentre0,13% e1,5%eaprobabilidadeatualdemorteduranteaanestesia, eemdecorrênciadela,estáestimadaentre1para250.000 e1para300.000.8,12,15,19,22,23

Conclusão

Ospacientescomestadofísico(ASA3e4)têm16,73vezes maischancesdeapresentarcomplicac¸õesem anestesiado que pacientesASA 1; os pacientescom doenc¸a respirató-ria nas vias aéreas têm 2,30 vezes mais chances de ter complicac¸õesem anestesia doque pacientessem doenc¸a respiratória;comtumoroudoenc¸aparenquimatosa pulmo-nartêm3,60vezes maischancesdeter complicac¸õesem anestesia doque pacientes semdoenc¸a respiratória; com doenc¸a na tireoide têm 2,41 vezes mais chances de ter complicac¸õesem anestesia doque pacientessem doenc¸a endocrinológica; ex-fumantes têm 1,89 vezes mais chan-cesdetercomplicac¸õesemanestesiadoquepacientesnão fumantes.Paracadaacréscimodeumahoranadurac¸ãoda anestesia,achancedecomplicac¸ãoaumentaem11,1%.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.Resoluc¸ão CFM n◦ 1802/2006, de 20 de dezembro de

2006; sec¸ãoI: 160. Disponível em:http://www.sba.com.br/ normaseorientacoes/res18022006.asp

2.MacucoMV,MacucoOC,BedinA, etal.Efeitodeum consul-tóriode anestesiologiasobreas preocupac¸ões,percepc¸õese preferênciasrelacionadasàanestesia:comparac¸ãoentreosexo masculinoefeminino.RevBrasAnestesiol.1999;49(3):179---89.

3.TurazziJC,CastroRAC,BedinA,etal.Clínicadeavaliac¸ão pré--operatória.In:CavalcantiIL,editor.-Medicinaperioperatória. RiodeJaneiro:SociedadeBrasileiradeAnestesiologia;2005.p. 49---69.

4.KlopfensteinCE.Anestheticassessmentinanoutpacient consul-tation clinic reduces preoperative anxiety. Can J Anesth. 2000;47:511---5.

5.Lee JA. The anesthetic outpatient clinic. Anesthesia. 1949;4:169---74.

6.NunesLGN,BarbosaMPS,SaraivaRA.Controledequalidadeem anestesia:propostaparaavaliac¸ãoatravésdeindicadores.Rev BrasAnestesiol.1997;47(6):528---37.

7.Roizen MF, Foss JF, Fischer SP. Preoperative evaluation. In: MillerRD,editor.-Anesthesia.5aed.Philadelphia: Churchill--Livingstone;2000.p.824---83.

8.JungLA,CéACO.Complicac¸õesrelacionadasàanestesia.Rev BrasAnestesiol.1986;36(6):441---6.

9.GuidelinesforAmbulatoryAnesthesiaandSurgery.Aprovadopor ASAHouseofDelegatesem15deoutubrode2003,alteradoem 22deoutubrode2008.Disponívelem:http://www.asahq.org

10.AgrestiA.Categoricaldataanalyis.2aed.NewYork:JohnWiley &Sons;2002.p.414---20.

11.HosmerDW, LemeshowS.Applied logistic regression.2a ed. NewYork:JohnWiley&Sons;2000.p.223---59.

12.Botney R. Improving patient safetyin anesthesia: a success story?IntJRadiatOncolBiolPhys.2008;711Suppl:S182---6.

13.Vaughan RW, Vaughan MS. Anestheticrelated complications: prospectivemodeltoidentifyperioperativerisks. Anesthesio-logy.1982;57(3):A93.

14.SakladM.Gradingofpatientsforsurgicalprocedures. Anesthe-siology.1941;2(3):281---4.

15.HeineMF,LakeCL.Natureandpreventionoferrorsin anesthe-siology.JSurgOncol.2004;88(3):143---52.

16.BrazL,BrazJ,MódoloN,etal.Incidênciadeparadacardíaca duranteanestesia, em hospital universitário de atendimento terciário:estudoprospectivoentre1996e2002.RevBras Anes-tesiol.2004;54:755---68.

17.Vacanti CJ, vanHoutenRJ, Hill RC. A statistical analysisof therelationshipofphysicalstatustopostoperativemortality in68,388Cases.AnesthesiaandAnalgesia.1970;49(4):564---6.

18.MathiasLAST,MathiasRS.Avaliac¸ãopré-operatória:umfatorde qualidade.RevBrasAnestesiol.1997;47(4):335---49.

19.Terrac S. A description of intraoperative and postanesthe-sia complication rates. Journal of PeriAnesthesia Nursing. 2006;21(2):88---96.

20.SociedadeBrasileiradeAnestesiologia.CursodeEnsinoa Dis-tância2003 - Diabetes Controle Peroperatório.Acessadoem 9dejunhode2010.Disponívelem:http://www.sba.com.br/ arquivos/ensino/22.pdf

21.GordonFrenchFRCA.Clinicalmanagementofdiabetesmellitus duringanaesthesiaandsurgery.WorldFederationofSocieties ofAnaesthesiologists,2000;11:1-3.

22.HaynesAB,WeiserTG,BerryWR,etal.Asurgicalsafety chec-klisttoreducemorbidityandmortalityinaglobalpopulation. NEnglJMed.2009;360(5):491---9.

Referências

Documentos relacionados

To investigate controlled self-trapping in the presence of external static magnetic fields we present in this sec- tion 3D particle-in-cell simulations of laser (LWFA) and plasma

Portanto, conclui-se que o princípio do centro da gravidade deve ser interpretado com cautela nas relações de trabalho marítimo, considerando a regra basilar de

6 Usou-se como referência para os fatores contextuais, o que foi considerado no SIMAVE, nas Avaliações Contextuais, aplicadas através de questionários aos alunos do

da equipe gestora com os PDT e os professores dos cursos técnicos. Planejamento da área Linguagens e Códigos. Planejamento da área Ciências Humanas. Planejamento da área

Na busca por esse objetivo, iremos contextualizar o cenário legal e institucional que insere a política de formação continuada na agenda das políticas

Pensar a formação continuada como uma das possibilidades de desenvolvimento profissional e pessoal é refletir também sobre a diversidade encontrada diante

Para Azevedo (2013), o planejamento dos gastos das entidades públicas é de suma importância para que se obtenha a implantação das políticas públicas, mas apenas

As provas são encurtadas quando o calor está muito intenso.” A atleta revela algumas me- didas utilizadas pelos atletas desse esporte para fugir do calor.. “Se o calor é