• Nenhum resultado encontrado

Um ambiente baseado em arquivos abertos para integração de dados ecológicos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Um ambiente baseado em arquivos abertos para integração de dados ecológicos."

Copied!
65
0
0

Texto

(1)

Instituto de Ciênias Exatas

Programa de Pós-Graduação em Ciênia da Computação

UM AMBIENTE BASEADO EM

ARQUIVOS ABERTOS PARA INTEGRAÇO

DE DADOS ECOLÓGICOS

Dissertação apresentada ao Curso de

Pós-GraduaçãoemCiêniadaComputaçãoda

Uni-versidadeFederalde MinasGeraisomo

requi-sitoparialpara aobtençãodograu deMestre

emCiênia da Computação.

EVANDRINO GOMES BARROS

Belo Horizonte

(2)

Por uma déada, o Brasil tem realizado pesquisas eológias de longa duração, envolvendo

dados omaspetos geográos ehistórios, oletadosa partir de umaextensa redede sítios

do Programa PELD (Pesquisas Eológias de Longa Duração). Entretanto, essa rede não

possui sistemas para oletar ou ompartilhar esses dados, bem omo para analisá-los

apro-priadamente. Além disso, na maioria dos sítios, esses dados estão armazenados em fontes

textuais e não estruturadas. Como solução para esse problema, esta dissertação propõe um

ambiente,baseado embiblioteasdigitais, paraintegração de dadosdosvários sítios darede.

Esse ambiente se utiliza de padrões abertos de interoperabilidade, omo o protoolo

OAI-PMH,para oletadedadosdosdiversossítiosesuainlusãono repositóriodeumabibliotea

digital,denominadaBDiG-PELD(BiblioteaDigitalGeorrefereniadadoPELD),queoferee

serviçosde busaenavegação, ombinadosomfailidadesde georrefereniamento. Esse

am-biente inlui ainda uma interfae de entrada de dados desentralizada, por meio da qual os

pesquisadores preenhem seusdadosde oletade ampo emarquivostextuais,quesãoentão

proessados por sistemas loais e transformados em metadados EML (Eologial Metadata

Language) para posterior olheita pela BDiG-PELD. Para demonstrar a efetividade desse

ambiente,foionstruídoumprotótipodaBDiG-PELDusandodadosdeumdossítiosdarede

PELD. Apartir doproesso deargade dados,foientãorealizada umaavaliação

experimen-tal, dopontode vistade usabilidadeequalidadedosdados,dainterfaede entradadedados,

sendo seus resultados analisados. Os resultados obtidos foram bastantes satisfatóriose

on-rmam que o ambiente da BDiG-PELD é uma solução prátia e eonmia para integração

(3)

Foradeade, Brazilhasbeen maintaining along-term eologialresearhprogram,involving

heterogeneous datawithimportant historiand geographiaspets,olleted fromanetwork

of eologial sites ofthe PELD (Pesquisa Eológias deLonga Duração)program. However,

this network hasno systemfor olletingor sharing suh data aswell asfor supporting data

analyses. Moreover, inmost ofthese sites, suh dataare stored intextual and unstrutured

soures. Asasolution tothisproblem, thisdissertation proposes adigital-library-based

envi-ronment forintegratingdatafromthisnetwork ofsitesusingopeninteroperabilitystandards,

suhasOAI-PMH,for harvestingdatafromtheseveralnetwork sitesandinserting theminto

the repository of a digital library,named BDiG-PELD, whih oers searhing and browsing

servies, ombined with georeferening failities. This environment also inludes a

deen-tralized datainput interfae, through whih PELD researhers ll their eld sampledata in

text les that areproessedbya loalsystem and transformed into EML (Eologial

Meta-data Language) metadatawhih are thenmadeavailablefor harvesting byBDiG-PELD. To

demonstrate the eetiveness of this environment, we have built a BDiG-PELD prototype

using data from one of the PELD network sites. Based on the datainput proess, we have

also onduted an experimental evaluation, fousedon usabilityand dataqualityaspets,of

the data input interfae and analyzed its results. The results have been quite satisfatory

and onrm that the BDiG-PELD environment is a pratial and eonomial solution for

(4)
(5)

Numajornadadetantasaulas,tarefas,semináriosehorasdetrabalhoao,pudepereberque

outras lições, muito espeiais, foram a mim proporionadas, de umamaneira mais informal,

mas muito sólida. Por issotenho tanto aagradeer.

Ao meuorientador Prof. Alberto Henrique FradeLaender por sua dediação e por estar

sempre pronto a eduar. Agradeço também ao Prof. Maros André Gonçalves por

olabo-raçõesimpresindíveis.

Aosamigos do Laboratório de Banos de Dados que além de umaonvivênia prazerosa

e espirituosa, muito me ensinaram sobre determinação, respeito à diversidade, amizade e

trabalho emequipe. Em espeialàKarla eRiardo, por tanto apoio.

Também,aospesquisadoresdoInstitutodeCiêniasBiológiasda UFMG,integrantesdo

Programa de Pesquisas Eológias de Longa Duração, por tantas lições de

interdisiplinari-dade, semprepautadas pelaseriedade e olaboração.

Aos professores do Departamento de Ciênia da Computação da UFMG, por tantos

in-entivos e ensinamentos sobre perseverança e disiplina. Por tanto onheimento. Agradeço

também aosfunionários doDCC-UFMG, sempresolíitos e ordiais.

Aindaagradeçoa aquelesquemesmonãovinuladosàvida aadêmia, aindame

propor-ionam muito aprendizado.

Aosmeuspaiseirmãos,porumaformaçãoquemedeuautonomiaemoional einteletual

e portantas lembraçasarinhosas.

Também, aos meus tios Eliseu e Luiana e primos Eliseu e Ana Cláudia, pais e irmãos

mineiros.

Aosmeusamigos eparentes, por tanto estímulo, onançae apreço.

E, muito espeialmente, à minha esposa Fernanda por tantas lições de paiênia e

dedi-ação. Por tanto arinho e onança. Por tanto amor.

Paradoxalmente, ounão,saio deummestrado emCiêniada Computação,maishumano

e dispostoa meeduar, ada vez mais.

(6)

1 Introdução 1

1.1 Motivação . . . 1

1.2 Caraterização do Problema . . . 2

1.3 Abordagem Proposta . . . 4

1.4 Contribuições . . . 5

1.5 TrabalhosRelaionados . . . 5

1.6 Organização daDissertação . . . 7

2 Coneitos, Padrões e Arquiteturas para Interoperação de Dados 8 2.1 Biblioteas Digitais . . . 8

2.2 ArquivosAbertos . . . 9

2.3 MetadadosEológios . . . 12

2.4 Georreferenimento emBiblioteas Digitais . . . 13

3 Ambiente BDiG-PELD 16 3.1 Arquiteturado Ambiente . . . 16

3.2 Provedor de Dados . . . 18

3.2.1 Banode Dados Loal . . . 18

3.2.2 Interfae de Entrada de Dados . . . 20

3.3 Provedor de Serviços . . . 22

3.3.1 Protoolo OAI-PMH . . . 22

3.3.2 Infraestrutura ODL . . . 22

3.4 Implementação daBDiG-PELD . . . 25

4 Serviços da BDiG-PELD 27 4.1 Espeiaçãode Requisitos . . . 27

4.1.1 Soieties . . . 27

4.1.2 Strutures . . . 28

4.1.3 Senarios . . . 29

4.1.4 Spaes . . . 30

4.1.5 Streams . . . 30

4.2 Serviçode Busa . . . 30

(7)

4.3.2 Interfae de Navegação. . . 33

4.4 Failidadesde Georrefereniamento . . . 37

4.4.1 Lous . . . 37

4.4.2 Interfae de Georrefereniamento . . . 38

5 Avaliação Experimental 44 5.1 DesriçãodoExperimento . . . 44

5.2 Resultados. . . 46

5.2.1 Aspetos deUsabilidade . . . 46

5.2.2 Qualidade dosDados. . . 47

5.3 Disussão . . . 48

6 Conlusões e TrabalhosFuturos 49

(8)

2.1 Abordagens deinteroperação . . . 11

2.2 Prinipaiselementos da EML . . . 14

2.3 Treho de doumento om metadadosEML (Eologial Metadata Language) . . . 15

3.1 Arquitetura doambiente BDiG-PELD . . . 17

3.2 Prinipaistabelas do onjunto de tabelas básias . . . 19

3.3 Tabelas básiase tabelasespeías . . . 20

3.4 Interfae do Sistema deInformação parao Sítio 4 . . . 21

3.5 Arquivo sv om dadosdenutrientes deumalagoa . . . 23

3.6 Treho de umdoumento OAI-PMH . . . 23

3.7 Página Web parasubmissãode arquivossv . . . 24

4.1 Pagina Iniialda interfae da BDiG-PELDom formuláriode busa . . . 31

4.2 Segundo formuláriodebusa dainterfae da BDiG-PELD . . . 32

4.3 Página omresultados de umabusa . . . 33

4.4 Dados geraisde umaoleta . . . 34

4.5 Dados dalassiação taxonmiade umaoleta . . . 35

4.6 Dados doprojetodepesquisa . . . 36

4.7 Dados sobreatributos de oleta . . . 37

4.8 Dados originaisdeuma oleta . . . 38

4.9 Dados originaisdeuma oleta reuperados emformato sv . . . 39

4.10 Esquema relaionaldodata mart do serviço denavegação . . . 39

4.11 Página iniial do serviçode navegação . . . 40

4.12 Navegação omvárias subategoriasde taxonomia . . . 40

4.13 Filtro apartir deumainstânia da subategoriaespéie . . . 41

4.14 Navegação omaombinação dasategorias Taxonomia eLoal. . . 41

4.15 Navegação omaombinação dasategorias Taxonomia,Loale Data . . . 42

4.16 Lista de amostras obtidas atravésdo Serviço deNavegação . . . 42

4.17 Arquitetura domódulo Lous . . . 43

(9)

1.1 Sítios doPrograma PELD . . . 3

2.1 Verbosdo protooloOAI-PMH . . . 10

2.2 Desriçãodo prinipaiselementos dalinguagem EML. . . 13

3.1 ComponentesODL utilizadosno ambiente da arquitetura . . . 24

3.2 Prinipaisprogramas da interfaede aessoda BDiG-PELD . . . 25

3.3 Quantidade de linhasde ódigo . . . 26

4.1 Exemplos de usodasperspetivas5S . . . 28

5.1 Resultados doexperimento de entrada de dados . . . 46

(10)

Introdução

1.1 Motivação

ComousoresentedaWeb,váriasomunidades deusuáriospassaramainteragirepromover

o interâmbio de onheimento de maneira mais demorátia e em maior esala. Algumas

dessasomunidadesapoiam-senaWebparaodesenvolvimentodepesquisasientíasatravés

da publiação de trabalhos ientíos e dos resultados de seus experimentos [29 , 37 ℄. No

entanto,taisomunidadespoderiamtermaiorinteraçãosepossuíssemsistemasdeinformação

que failitassem a publiação e aesso a dados ientíos através de serviços espeializados,

atendendo a suas preferênias e neessidades. Uma dessas omunidades é a que estuda a

biodiversidade brasileira e que neessita de sistemas de informação na Web para integrar

dados devárias fontese aessá-losatravésde serviçosde busae navegação.

No entanto, essa omunidade, primeiro, preisa ter seus sistemas de informação de

bio-diversidade loais devidamente estruturados para que, posteriormente, possam fazer parte

de uma rede integrada de pesquisa. Seguindo o urso da integração dos dados, é neessária

uma infraestruturaomputaional aberta e querespeiteaspartiularidades deada fontede

dados no toante à diversidade dos dados e formas de armazenamento loais. Finalmente,

já integrados, osdadosdevem seraessados publiamente atravésde serviçosque failitemo

aessoa eles.

Quanto à natureza, sistemas de informação em biodiversidade envolvem vários tipos de

dados heterogêneos que inluem araterístias eológias e geográas. Entretanto, os

sis-temas desse tipo atualmente disponíveis ofereem um suporte limitado para gereniamento

integrado dessesdados [20 ℄, não gereniando, por exemplo,dados de loalização juntamente

om informações de biodiversidade. Issomuitas vezeslevaos usuáriosà utilização alternada

de sistemas de informação geográos e sistemas de informação embiodiversidade, para, de

alguma forma,ombinarasinformaçõesextraídasdeles. Sistemasdeinformaçãoem

biodiver-sidade om serviços que permitem a busa e interpretação, tanto textual quanto geográa,

podemtornarmais fáilasatividades dospesquisadores da área.

DentrodesseontextosurgiuoPrograma PELD-PesquisasEológiasdeLongaDuração 1

,

1

(11)

solidação do onheimento existentesobre a omposição e o funionamento doseossistemas

brasileiros, gerandoinformaçãoe ferramentasparaavaliar suadiversidadebiológia por meio

de pesquisasdelonga duração. OPrograma possuiumaagendaomumujos temasentrais

são [44 ℄:

1. Conservaçãoda biodiversidade;

2. Padrõese ontrole deprodutividade primária e seundária;

3. Dinâmia de populaçõese organizaçãode omunidades eeossistemas;

4. Dinâmia (uxos) denutrientes;

5. Efeitosde perturbaçõesnaturaise impatos deatividades antrópias.

AtualmenteoProgramaPELDéompostodeumarededepesquisaom12sítiosbrasileiros,

listadosnaTabela1.1 ,ujapremissaéaintegraçãodosdadosdebiodiversidadeesua

dissemi-naçãoparaaomunidade ientía. UmsítiodepesquisadoPrograma PELD representa um

importante eossistemabrasileiro, ondesãofeitoslevantamentos espeíosdesua

biodiversi-dade atravésdeoletasde ampoeexperimentos, sobasdimensõestemporal egeofísia. Um

exemplodeoleta éadiversidadeedensidade deespéiesde zooplânton emumlago. Como

Programa PELD é esperado o resimento da pesquisa eológiavoltada paraa onservação

da biodiversidade e que ajude a formular polítias públias de planejamento ambiental e de

desenvolvimento sustentável.

No plano internaional, o Programa PELD está inserido no programa ILTER 2

(Inter-national Long Term Eologial Researh), uma rede internaional que onta om 21 países

partiipando ativamente e troando experiênias, da qual o Brasil é membro ativo desde

1998, tendo, inlusive,partiipação efetiva no omitêorganizador [44 ℄.

1.2 Caraterização do Problema

ParaatenderaspremissasdoProgramaPELD,deveserofereidoaosseususuáriosumsistema

de informação que integre todos osdadosdo programa. No entanto, isso trazvários desaos

e questões omplexas que se devem não só à diversidade dos dados manipulados e de seu

onteúdo, mas também ao grande volume de dados existentes. Um fator mais agravante é

a falta de fontes de dados estruturadas, ou seja, aquelas que não possuem banos de dados

estruturadose,onseqüentemente,sistemasdeinformaçãoparaaessoaosdados. Essasfontes

podemserarquivostextuais,planilhas eletrniassem esquemaspadronizados e,atémesmo,

anotações manusritas. Por exemplo, o sítio do Parque Estadual do Rio Doe em Minas

Gerais possui 10 anos de oleta sobre os parâmetros físios e químios de lagos da Baia

do Rio Doe, ujos registros sãomantidos emplanilhas de dados partiulares ou mesmo em

2

(12)

1 Floresta Tropial Úmida

- Manaus

fragmentos orestais,

pastagens e orestas

seundárias

INPA (Instituto

Na-ional de Pesquisas da

Amaznia)

2 Pantanal Sul errado epantanais EMBRAPA (Empresa

Brasileira de Pesquisas

Agropeuárias)

3 Cerrado Centro-Oeste errado UnB (Univ. Naional de

Brasília)

4 Mata Atlântia e

Sis-tema Laustre do Médio

RioDoe

Mata Atlântia, lagos,

rios eplantações de

Eu-alyptus spp

UFMG (Univ. Federal

de MinasGerais)

5 Restingas e Lagoas

Costeiras do Norte

Fluminense

MataAtlântiaCosteira,

restingas emanguezais

UFRJ (Univ. Fed. do

Riode Janeiro)

6 PlaníiedeInundaçãodo

Alto RioParaná

Rio Paraná, tributários,

lagos/planíies de

inun-dação

Univ. Estadual de

Marigá

7 Sistema Hidrológio

Ba-nhado Taim

banhados/dunas,

pra-ias arenosas, lagos e

gramíneas

UFRGS (Univ. Fed. do

RioGrande do Sul)

8 Estuário Lagoa dos

Patos e Costa

Adja-entes

estuárioeáguasosteiras Fundação UFRG (Univ.

Fed. do RioGrande)

9 Floresta Ombróla

Mista e Transições

MatadeArauáriae

Flo-restasPlantadas Mistas

PUC-PR (Pontifíia

Univ. Católia) do

Paraná

10 Biodiversidade de

Fragmentação de

Eo-sistemas nos Cerrados

Marginais doNordeste

Chapadinha(MA)

-Nordeste do Maranhão

e Parque Naional das

SetesCidades-PI

UFPI(Univ. Fed. do

Pi-auí)

11 Caatinga Baia do Rio Taperoá e

BaiasdoSeridóa Oeste

UFPB (Univ. Fed. da

Paraíba)

12 Pantanal Norte Parte Nortedo Pantanal

doMato Grosso

UFMT (Univ. Fed. do

Mato Grasso)

Tabela 1.1: Sítios doPrograma PELD

anotaçõesmanuais. Além dessesdados,ainda sãomantidos,damesmamaneira, dadossobre

asáreas de diversidades genétia, vegetal e faunístia doParque.

Um sistema de informação em biodiversidade deve manipular dados heterogêneos e ser

apaz degereniar grandesbanos dedadosreferentes àsespéies(quandoe onde elasforam

observadas, por quem e omo), inluindo também os dados geográos que araterizam o

eossistemaonde adaespéiefoiobservada easuadistribuiçãoespaial [20 ℄. Comaposição

geofísia dasoletasépossívelestabeleerorrelaçõesespaiaisrelevantesnoestudoda

biodi-versidade. Exemplos dessas orrelações são questõesomo Em queloais uma determinada

(13)

pesquisadores preisam utilizar os dados de biodiversidade, na forma hoje existente, e um

sistema de informação geográo separadamente, o que torna as análises demoradas e, às

vezes,inompletas. Correlaionar dados eológios,mantidos emsistemas de informação em

biodiversidade e sistemas de informação geográos a partir de um únio ambiente envolve

questõesrelaionadasà interoperação.

1.3 Abordagem Proposta

Esta dissertação propõe um ambiente, baseado em biblioteas digitais, para integração de

dados dosvários sítios do Programa PELD.Esse ambiente seutiliza do protoolo OAI-PMH

paraoleta dedadosdosdiversossítios PELD esuaposterior inlusãono repositóriode uma

bibliotea digital,denominadaBDiG-PELD (Bibliotea Digital Georrefereniadado PELD).

Esse ambiente se utiliza ainda de uma interfae de entrada de dados desentralizada,

a partir da qual os dados de oleta de ampo são submetidos ao bano de dados loal do

respetivo sítio e publiados na forma de dados EML 3

(Eologial Metadata Language),

lin-guagem própria paradesreverdadoseológios. Essesdadossãoentãoolhidose integrados

ao repositório entral da BDiG-PELD. A interfae de entrada de dados ombina arquivos

textuais, banos de dados e repositórios XML no padrão OAI 4

(Open Arhives Initiative),

omo abordagem para permitir que os sítios PELD possam partiipar de um ambiente de

interoperação.

A BDiG-PELD oferee a partir do seu repositório entral, serviços de busa textual e

navegação ombinados om failidades de georrefereniamento por meio de uma interfae

únia. PartedessesserviçosfoiimplementadaomousodainfraestruturaODL(OpenDigital

Libraries) [47 , 48℄, ujos omponentes, baseados no padrão OAI, ofereem failidades para

interoperação,busaenavegação, edo Lous[21 ,22℄, umloalizadorgeográo desenvolvido

no Laboratóriode Banos de Dadosda UFMG.

Para demonstrar a efetividadedo ambiente proposto, uma versão-piloto da BDiG-PELD

foi riada om base nos dados do sítio do Programa PELD sediado no Parque Estadual do

Rio Doe,a partir da qualfoi realizada umaavaliação experimental riteriosa, omusuários

reais, sobosaspetosde usabilidade dainterfae de entrada dedadose qualidadedosdados,

sendo osseusresultados analisados e disutidos.

Além disso,espeiamos osrequisititos daversão-piloto daBDiG-PELD de aordo om

a abordagem 5S (Streams, Strutures, Spaes, Senarios and Soieties) [27℄ que dene um

modelo para desrição e onstrução de biblioteas digitais. A partir dessa espeiação, foi

possívelobterummelhorentendimentodosrequisitosdaomunidadeusuáriadaBDiG-PELD.

3

knb.eoinformatis.org

4

(14)

São duasasprinipaisontribuiçõesdestadissertação. Aprimeira éapropostaefetivadeum

ambiente para interoperação entrado emuma bibliotea digital que permite integrar dados

eológios deváriasfontesequeagregaserviçosqueombinambusatextualenavegaçãoom

failidadesde georrefereniamento [17, 18 ℄. A arquiteturadesse ambienteontempla

tenolo-gias ombinadas paraatender vários requisitos, taisomo, entrada dedados desentralizada,

interoperação de dados, publiação através de um repositório entral e serviços

espeializa-dos paraseus usuários. Para ajudar no entendimento dessesrequisitos e na espeiaçãoda

bibliotea digital aindautilizamos amodelagem5S.Asegunda éaavaliação,sobosaspetos

da usabilidade e qualidade dosdados, da abordagem utilizada para viabilizar a partiipação

de fontes de dados pouo estruturadas ou informatizadas nesse ambiente [17℄. Realizada a

partirdosítiodoParqueEstadual doRioDoe,ujadiversidadedeamostraséamplaeinlui

um número onsiderável de pesquisadores, a avaliação permitiu disutir todo o proesso de

onstrução de provedores de dados pouo estruturados e avaliar a sua viabilidade quando

apliado aoutros sítios depesquisa doPrograma a seremintegrados.

Esta dissertação é resultado do envolvimento de várias disiplinas que fundamentam as

pesquisas em biblioteas digitais, tais omo, banos de dados, reuperação de informação,

engenhariadesoftwareeinterfaeshomem-máquina,oqueotornaumestudodeasorelevante

nessa área.

1.5 Trabalhos Relaionados

Muitos trabalhos tratam da integração de dados originados de banos de dados distintos,

sejam eleseológios ounão,paraproversistemasdeinformação omumadiferentegamade

serviços. Partedessestrabalhosutilizaabordagensbaseadasembanosdedadosentralizados,

om um esquema únio [33, 34 ℄ e om alguns serviços agregados. Outros tratam a questão

omo uma rede de integração de provedores de dados, om dados desritos através de uma

linguagemdemetadadospadrãoomgrandepoderdedesrição[20 ,43℄,eofereemserviçosde

maiorvaloragregado. Aseguir,apresentamosumabrevedesriçãodealgunsdessestrabalhos,

fazendo umaomparaçãodosmesmos oma abordagem proposta nestadissertação.

OMetat (MetadataCatalog) [34 ℄,desenvolvidopelaUniversidadeda Califórnia, através

do NCEAS(National Centerof Eologial Analisysand Synthesis),éumservlet Javaque

re-ebe edireionaosdadoseológiossubmetidosparasubsistemasespeíos. Eleintegra180

estações da organização ameriana OBFS (Organization of Biologial Field Stations) e mais

de 25sítios depesquisa daredenorte-ameriana ILTER(InternationalLongTermEologial

Researh). Nessasolução, ada pesquisadoredita seus dadoseológios através deuma

apli-açãolienteprópria(Morpho)epodeonsultá-lospelaWeb. Seusprinipaissubsistemassão

armazenamento, repliação, onsultae validação. Toda omuniação é feita sob HTTP om

onteúdoEML.Noentanto,aoontráriodoambiente propostonestetrabalho,oMetaatnão

(15)

metadados.

Osistemadeinformação SINBIOTA 5

(Sistemade Informação Ambiental doBiota)

man-tém uma basetaxonmia e georrefereniada da baiahidrográa do RioMogi-Guaçu, São

Paulo. Os serviços ofereidos baseiam-se em análises espaiaisa partir de mapas sobre

on-servação,usodosolo ehidrograa[33℄. OSINBIOTA reebediretamenteosdadosdeampo

através de formulários Web e, portanto, não ongura uma arquitetura de interoperação.

Seu esquemade bano de dados éproprietário e implementado por meio de umSGBD

rela-ional. Assimomo na BDiG-PELD, não há serviçosde personalização ouolaboração para

osusuários. OSINBIOTApossuiserviçosdegeorrefereniamentobemintegradosembora

uti-lize umainfraestrutura proprietária, diferentemente da nossa quepossuiumarabouço mais

genério podendo serapliadaa outras áreasdo onheimento.

A ETANA-DL 6

(Eletroni Tools and Anient Near Eastern Arhives - Digital Library)

é uma bibliotea digital que mantém dados sobre objetos arqueológios de um onsório

mundial de sítios de arqueologia. A interoperação entre provedores de dados e a ET

ANA-DLé realizada atravésdoprotooloOAI-PMHe da infraestruturaODL.Nossa abordagem é

semelhanteà daETANA-DLnoque serefere ainfraestrutura, entretanto a ETANA-DLnão

possui failidades para georrefereniamento e sua linguagem de metadados é mais simples,

emboraenvolva serviçosde olaboração.

A Alexandria Digital Library-ADL 7

é uma bibliotea digital om oleções de objetos

georrefereniados. AADLutiliza um gazetteer quepermiteo georrefereniamento deloais.

A ADL oferee ainda aesso públio a um aervo de mais de 15.000 itens inluindo mapas,

imagens e dados espaiais. Mapasdigitais sãoaessados na ADLom interfaes de onsulta

por oordenadas ou nomes. Sua arquitetura segue o modelo de três amadas: servidores

gereniamasoleçõesdedadosespaiais,um middleware implementa osserviçosdeaessoàs

oleçõesviaprotooloHTTPelientessãoutilizadospelosusuáriosparaonsultaenavegação

pelasoleções. Comlosoasemelhante,aBDiG-PELDimplementaumloalizadorgeográo

deseusobjetoseológios atravésdoLous[21 ℄,quepermiteloalizarespéiesesítiosPELD,

mas que também possibilita a ombinação de serviços de busa textual e navegação om

failidades degeorrefereniamento.

Otrabalhoquemaisseaproximadanossaabordageméoapresentadoem[20 ℄,quepropõe

uma arquiteturagenéria, tambémbaseada emomponentes ODL,paragereniamento

inte-gradodedadosheterogêneossobreseresvivoseseuseossistemas,ombinandobusastextuais

e onsultas por onteúdo gráa. Nessa arquitetura é proposto um novo omponente ODL

para onsultas por onteúdo de imagem. Nossa abordagem se difere desse trabalho por

pos-sibilitar onsultas textuais e navegações ujas respostas podem ser georrefereniadas, omo

disutido na Seção4.4.

Emrelaçãoaostrabalhosdesritosaima,aabordagemapresentadanestetrabalhooferee

(16)

1. Disponibiliza umainterfae de entrada de arquivostextuais omdados de ampo. Tal

interfae reebeosarquivospelaWebetransformaseusdadosemmetadadoseológios

para quesejam oletados pela bibliotea entral. Ainterfae proposta não interfereno

gereniamento dedadosde sítiosquejápossuamsistemasdeinformação próprios,bem

omopermiteapartiipaçãodesítioseológiosqueaindanãopossuamnenhumsistema

de informação loal.

2. Utilizapadrõesabertosparainteroperaçãoentreossítiosdaredeeorepositórioentral,

uja implementação envolve omponentes abertos de software, ou seja, sem qualquer

usto de lieniamento.

3. Oferee, além dos reursos básios de busa, a possibilidade de explorar os dados

ar-mazenados através de serviços de navegação e reuperá-los em sua versão original de

entrada, bem omo de visualizá-los em mapas através de failidades de

georreferenia-mento.

4. Envolve uma avaliação riteriosa de usabilidade do módulo de entrada de dados e de

qualidade dosdadosarmazenados, queontou oma partiipação dosusuáriosnais.

1.6 Organização da Dissertação

Orestante destadissertaçãoestá organizado daseguinteforma. OCapítulo 2apresenta uma

visão geral dosprinipaisoneitos, padrõese arquiteturas para interoperação de dados. No

Capítulo 3 é desrita, detalhadamente, a arquitetura proposta, assim omo seus prinipais

módulos. OCapítulo 4desrevea avaliaçãoexperimentalrealizada edisuteseusresultados.

Finalmente,oCapítulo5apresentaasprinipaisonlusõesdotrabalhoeasperspetivaspara

(17)

Coneitos, Padrões e Arquiteturas

para Interoperação de Dados

Neste apítuloapresentamos os prinipaisoneitos, padrõese arquiteturas para

interopera-ção de dados, foo deste trabalho. Oapítulo estádividido emseçõesdaseguinteforma. Na

Seção2.1apresentamosooneitodebiblioteasdigitais. ASeção2.2desrevearquivos

aber-tos, alternativa utilizada parainteroperaçãode dados. Na Seção2.3detalhamos alinguagem

demetadadoseológiosEML,utilizadanoproessodeinteroperação. Finalmente,aSeção2.4

araterizaosserviçosdegeorrefereniamentousualmenteenontradosembiblioteasdigitais.

2.1 Biblioteas Digitais

Suleman[47 ℄deneasbiblioteasdigitaisomosistemasdeinformaçãodediadosaresolveras

neessidadesdebusaeinteroperação deseususuários. Conforme[15℄,umabiblioteadigital

é uma ombinação envolvendo uma oleção de objetos digitais, um onjunto de usuários e

sistemas que ofereem uma variedade de serviços, tais omo indexação, atalogação, busa,

navegação, reuperação, reomendação epreservação dedados.

Pelaabrangêniadessasdeniçõesonstatamosqueasbiblioteasdigitais sãosistemasde

informaçãoomplexoseomaráterinterdisiplinar. Talomplexidadeeinterdisiplinaridade

podemserveriadaslaramentena abordagem proposta neste trabalho,pois nelatratamos

de vários assuntos, tais omo, proesso de interoperação, repositório de doumentos XML,

espeiaçãoderequisitos,serviçosdebusaenavegação,eserviçosespeializados,omo,por

exemplo, ode georrefereniamento.

Por essasaraterístias, biblioteas digitais neessitam de um modelo formal ou teório

para espeiar melhoras omplexas interações entre seus vários assuntos e os requisitos de

seususuários. Noentanto,segundo[27℄,pouasiniiativassãoenontradasnesseampo. Uma

delas é abordagem 5S[26, 27℄, ummodelo formalpara desrição e onstruçãode biblioteas

digitais, desrita mais detalhadamente na Subseção 4.1 , onde apresentamos o modelo da

(18)

muitosavançosquantoàsiniiativasparamelhoraroompartilhamentodedadosentre

biblio-teasdigitais[47℄. UmadessasiniiativaséariaçãoeusodearquivosabertosoupadrãoOAI

(OpenArhives Initiative),ujos detalhessãoapresentados naSubseção 2.2. Outrosavanços

também são enontrados em pesquisas que busam formular arquiteturas reutilizáveis para

onstruçãodebiblioteasdigitais,mesmoparaomunidadesomneessidadesbemespeías.

Um dessesasos éa infraestruturaODL [48 ℄,apresentada, também, naSubseção 2.2.

Finalmente, outro aspetomuito pouo explorado é relaionado à apaidade de

georre-fereniamento em biblioteas digitais, o qual é onsiderado ainda exlusivo dos sistemas de

informação geográos [20, 31 ℄. Entretanto, algumasomunidades de usuários seriam muito

beneiadas om essa araterístia, omo, por exemplo, a de biodiversidade. Esse tema

também éobjetodeste trabalho e por issoserá melhordisutido naSeção 4.4.

Umexemplo de bibliotea digital é aBDBComp, que foidesenvolvida no Laboratório de

Bano de Dados da UFMG om o propósito de arquivar, preservar, indexar e disseminar a

produção ientía da omunidade brasileira de Ciênia da Computação [35 ℄. A BDBComp

possui um repositório de metadados no formato Dublin Core 1

e oferee serviços de busa

e navegação, além do serviço de interoperação baseado no padrão OAI.Todos esses serviços

estãodisponíveispormeiodeinterfaesespeías. EmbreveaBDBCompofereerá,também,

serviços dereomendação e auto-arquivamento.

Outra bibliotea digital, também onebida sob o padrão OAI, é a NDLTD (Netwoked

Digital Library of Theses and Dissertations) [25 ℄, uma iniiativa para reunir teses e

disser-taçõesemnívelmundial. Seuatálogoentralolhe dadosentreasinstituiçõespartiipantes,

omo, por exemplo, universidades, que publiamseus dadosno formato ETDMS (Eletroni

Thesis and Dissertation Metadata Set), umaextensão doDublin Core paradesrevertesese

dissertações,e oferee serviçostais omobusa, navegação, personalização e reomendação.

2.2 Arquivos Abertos

Emgeral,interoperaçãoentresistemasrefere-seàhabilidadedeumsistematrabalhar

oopera-tivamenteomoutrossistemasomopropósitodeofereermelhoresserviçosaosusuários[47 ℄.

Uma das abordagens para se alançar a interoperação no ontexto de biblioteas digitais é

propostapelainiiativaOAI,umaorganizaçãoformadaporpesquisadores,biblioteários,

edi-tores e arquivistas, ujo objetivo prinipal é riar padrões para possibilitar a interoperação

entre sistemas. O padrão estabeleido por essa iniiativa é o protoolo OAI-PMH, o qual

espeía omo dois repositórios de dados podem interambiar uma seqüênia de registros

estruturados[47 ℄. Repositóriosdedadosqueatendemaesseprotoolosãohamadosarquivos

abertos, sendoo termo arquivos originadoda omunidade de EPrints [6℄, naqual é aeito

omo sinnimo para repositórios de artigos ientíos. Contudo, om a iniiativa OAI esse

termo é ampliadopara repositórios de dados. Já o termo abertos não signia aessolivre

1

(19)

em repositóriosbaseados no protoolo OAI-PMH.

AiniiativaOAI surgiuemoutubro1999 [46℄ elogoreebeua atençãodaomunidadede

biblioteas digitais, bem omo adesões. Uma das primeiras foi a bibliotea digital de apoio

ao ensino emCiênia da Computaçãodenominada Computer Siene TeahingCenter [2℄.

Outras iniiativas para interoperação, simultaneamente à iniiativa OAI, surgiram, por

exemplo,naomunidadedeB2B(Business-to-Business)quetentouestenderafunionalidade

datenologia EDI(EletroniDataInterhange)omusodalinguagem XML[7℄. Oprotoolo

SOAP (Simple Objet Aess Protool) [36 ℄, elaborado mais reentemente pela aademia e

indústria, também é umadessas iniiativas e tenta viabilizar a interoperação entre sistemas

ao propor meanismos para troa de dados sob a linguagem XML [19 ℄, em ambientes

om-putaionais distribuídos om a utilização de hamadas RPC (Remote Proedure Call). Web

Servies araterizamumaalternativaamaisparainteroperação,sendoumadesuasreentes

iniiativasalinguagemWSDL (Web Servies DesriptionLanguage) [10 ℄ quepermite

desre-veraloalizaçãode serviços Web,seus parâmetros,operaçõese resultados esperados.

Iniiativasomo SOAP e WSDL, entre outras, prouram tornar o proesso de

interope-ração naWeb maisautomatizado emboratrabalhem emumnívelmaissintátioao ontrário

do protoolo OAI-PMH que se onentra mais na semântia de interoperação, pois

estabe-lee uma série de omandos ou verbos (Tabela 2.1) que auxiliam nesse proesso, e também

atua omo uma amada de auto-nível para onstrução de biblioteas digitais [48℄, onforme

demonstrado na Subseção 3.3.1.

Verbo Resposta

Identify Desriçãodoprovedor dedados.

ListMetadataFormat Padrõesde metadados disponíveis emumprovedorde dados.

ListSets Conjuntos dedados (hierárquios)disponíveis norepositório.

ListIdentiers Identiadores dosregistros deumrepositório.

ListReords Registrosdeumrepositório.

GetReord Umregistroindividualdedadosde umrepositórioemumformato

espeío.

Tabela2.1: VerbosdoprotooloOAI-PMH

Umaimportante deisãodainiiativaOAIfoiaformadeestabeleeroproessode

intero-peraçãoentresrepositóriodedados. Entreduasabordagenspossíveis,federaçãoeolheita,foi

esolhida a deolheita (harvesting) poistorna asbarreiras para ainteroperaçãomenores, na

maioria dosasos,segundo[47 ℄. Paraeslareermelhor,naabordagem defederaçãoosdados

requisitadosporumusuárioemumabibliotealoalsãoaombinaçãodebusasemmúltiplos

repositóriosremotos. Essaabordagem éonsideradamaisdispendiosapoisaarretanaqueda

dedesempenho darede,asoovolumereuperadosejagrande, eexigebusasemtemporeal,

bemomoadisponibilidade integraldosnósremotos. Já aabordagem deolheitarequerque

adarepositóriodedadostransraperiodiamenteumaseleçãodemetadadosparaabibliotea

(20)

indexar e ofereer meanismos de busa robustos é maior na bibliotea entral, ujo papel

na iniiativa OAI é denido omo o de provedor de serviços. Outro papel importante, na

iniiativa OAI, é o de provedor de dados, desempenhado por ada repositório remoto de

dados. A Figura2.1faz umaomparaçãoentre asduasabordagens.

Abordagem de Federação

Usuário

Biblioteca

Digital Local

Biblioteca Digital

Remota 1

Biblioteca Digital

Remota 2

B

u

sc

a

B

u

sc

a

R

e

su

lt

a

d

o

1

R

e

su

lta

d

o

2

Busca

Resultados 1 e 2

Abordagem de Colheita

Usuário

Biblioteca

Digital Central

Biblioteca Digital

Remota 1

Biblioteca Digital

Remota 2

M

e

ta

d

a

d

o

s

1

M

et

ad

a

d

os

2

Busca

Resultados

Cópia Local de

Metadados 1 e 2

Resultados

Busca/Inserção

Figura2.1: Abordagensde interoperação

Apartirdessaexposiçãopodemosentenderaseguintearmação deSuleman [47 ℄:

Biblio-teas digitais podemser modeladas omo redes de arquivos abertos, nasquais ada arquivo

aberto éumprovedor dedadosou umprovedorde serviços.

Enquanto as iniiativas para melhora a interoperação alançam seus objetivos, outras

iniiativas tentam estabeleer padrões para onstrução de arquiteturas para as biblioteas

digitais,geralmentebaseadosemomponentesdesoftwarequepermitematenderneessidades

espeíasdosusuários, masquepossamserapliados adiferentesdomíniosou assuntossem

deixar deinorporar osavançosobtidos pelas iniiativasparatroa de dadosentresistemas.

Entre essas iniiativas, destaamos oprojetoFedora(Flexible and Extensible Digital

Ob-jet and Repository Arhiteture) [40℄, um arabouço baseado em ódigo aberto para

geren-iamento, armazenamento e disseminação de objetos omplexos, ujos relaionamentos são

denidos através da linguagem RDF (Resoure Desription Framework) [8℄. Esse arabouço

possui uma arquitetura baseada em Web Servies que provê funções paragereniamento de

objetos omplexosatravésde interfaesSOAP.

Outra iniiativa é a infra-estrutura ODL (Open Digital Library), proposta por

Sule-man[47 ℄,queonsistedeumonjuntodeomponentesparaonstruçãodebiblioteasdigitais,

ujosserviçosutilizam,tantointernaouexternamente,asimpliidadedasemântiado

proto-olo OAI-PMHsobHTTP,omomeio de omuniação. Seus omponentessãoreutilizáveis e

ofereemserviçosde interoperação,busa, navegação eolaboração. Talinfra-estrutura pode

ser ampliada, também, oma inlusãode novosserviços, já queutiliza padrõesabertos.

(21)

e interoperação. Retornaremos àinfra-estrutura ODLna Subseção3.3.1 ,onde trataremosde

suaimplementação.

2.3 Metadados Eológios

Uma questão importante no proesso de interoperação OAI é estabeleer se o onteúdo da

transferênia pode onter somente metadados ou se deve inluir também os dados

propria-mente ditos. Outro fator, também importante, é a denição do padrão de metadados a

ser utilizado. A iniiativa OAI estabelee que devem ser tratados, iniialmente, somente os

metadados, masqueentreeles existaalgumqueindiqueponteiros paraoobjetoomdados

originais. Seu padrão de metadados é o Dublin Core, ujos 15 ampos permitem desrever

objetos digitais disponíveis naInternet,omo, por exemplo,teses, dissertações, et.

Apesar da iniiativa OAI adotar o padrão Dublin Core, nosso ambiente requer o uso de

umpadrãomaisadequadopararepresentarosomplexosobjetoseológiosgerados pelo

Pro-grama PELD.Enontramos naliteratura, iniialmente, três padrõesdemetadados utilizados

em importantesredes depesquisa embiodiversidade, osquaissãoapresentadosa seguir.

OpadrãoDwC2(DarwinCore2),ompostodemetadadosom41ampos,foiiniialmente

adotado pelo projeto GBIF 2

(Global Biodiversity Information Faility), do qual partiipam

50 paísese organismos internaionais, om o objetivo de estabeleeruma infraestrutura

dis-tribuídade informaçõesprimáriasembiodiversidade,ujo fooprinipal sãoespéiese dados

sobresuasobservaçõessomente,masominterligaçõesomasáreasdegenétiaeeologia[3℄.

Por suavez,opadrãoABCD(Aess toBiologial Colletion Data)foiadotadopelarede

BioCASE (Biodiversity Colletion Aess Servie for Europe) [1℄, formada por sistemas de

informação biológiosdo ontinenteEuropeueIsrael. Desenvolvidos pelogrupoTDWG

(Ta-xonomial Databases Working Group) [9℄, responsável por propor estruturas de dados e de

interoperação, ambos os padrões ABCD e DwC2 são omplementares e possuem algumas

diferenças básias. O padrão DwC2 possui 44 elementos sem a possibilidade de denir

es-truturas hierárquias ou repetitivas, ao ontrário do padrão ABCD om seus 700 elementos

aproximadamente. Asemelhançaentreeleséquanto aofoodadesrição,poisambostratam

de oleções de espéies e dados sobre suas observações. A partir de 2002, o grupo GBIF

adotou o padrão ABCD o que possibilitou sua integração om a rede BioCASE, também

failitada pelo uso omumda arquitetura aberta de interoperação denominada DiGIR

(Dis-tributed GeneriInformationRetrieval) [4 ,24℄,baseademumambienteliente/servidor om

SOAP parareuperaçãode informações distribuídas,sobo protooloHTTP.

JáopadrãoEML(Eologial MetadataLanguage)foionjuntamenteriadopor

pesquisa-doresdaáreadeeologia,peloNCEAS(NationalCenterforEologialAnalisisandSynthesis)

e pela rede internaional ILTER (International Long Term Eologial Researh), da qual a

rede brasileira faz parte. O padrão ou linguagem EML promove a atalogação história de

dados de natureza eológia om ênfase emseus aspetos esseniaisque são: geograa, data

2

(22)

os iníios dos anos 80 quando a rede internaional ILTER foi riada om 8 universidades

norte-amerianaseomonaniamento dafundaçãonorte-amerianaNSF(NationalSiene

Fundation). Os primeiros interâmbios de dados já foram inorporados à rede por meio de

arquivostextuais. Em 1994,ogovernoamerianopropsapubliaçãodosdadosdeforma

on-line, mas somente em 1996 surgiu o padrão ILTERMetadata, oprimeiro rasunho da EML,

que jáinorporavapadrõesde outras áreasparaatender umaredeada vez maisabrangente

e diversa[42 ℄.

Para ilustrar a abrangênia da linguagem EML, apresentamos um pouo da sua

estru-tura. Umdoumento EMLpossuioelemento raiz(<eml>). Diretamenteabaixo delepodevir

elementos, desritos na Tabela 2.2 , que representam as prinipais seções de um doumento

EML. Os elementos são: <dataset>, <itation>, <software> ou <protool>, e

opional-mente<additionalMetadata>. A Figura2.2apresenta esseselementos atravésde umtreho

deseuesquemaemXSD(XMLShemaDenition)[12℄,representadograamenteomouso

da ferramenta XMLSpy[11 ℄.

Elemento Desrição

<dataset> Desreve um onjunto de dados que pode inluir uma ou mais

tabelasbemomoimagensespaiaisemmodorasterouvetorial.

Tambémpermiteinluirosdadospropriamenteditosdasoletas.

<itation> Apresenta asreferêniasbibliográas utilizadasno proesso de

oleta.

<software> Desreveosoftwareouutilitárioquepodeaessarou manipular

dadosde oleta dodoumento.

<protool> Desreve protoolo ientío ou métodos e proedimentos

uti-lizadosparaoleta ou atalogaçãodosdados dodoumento.

<additionalMetadata> Permite espeiar, inluir e preenher metadados de outros

padrões,omo, por exemplo,metadadosCSDGM-FGDC.

Tabela 2.2: Desrição doprinipaiselementos da linguagemEML

Como exemplo de um doumento EML, apresentamos a Figura 2.3, na qual podemos

destaar ainlusãodosdadosde oletasde ampo(maração <inline>entrelinhas23e 27)

assimomodoseuesquema(maração<attributeList>entreaslinhas18a22),loalização

geofísiadeumaoleta(maração<geographiCoverage>entreaslinhas9e17)etaxonomias

das espéiesenvolvidas (maração <taxomiCoverage>) entre as linhas28 e 31). A EML é

bastante extensa, de modo que somente as marações mais representativas foram utilizadas

para desreverosdadosdo Programa PELD.

2.4 Georreferenimento em Biblioteas Digitais

Hill [31 ℄ dene georrefereniamento omo a apaidade de relaionar informações, omo, por

exemplo, doumentos, onjuntos dedados, informações biológiase espéiesde seresvivos,a

(23)

inorporaçãodessaaraterístiaàsbiblioteasdigitaisrepresenta umanovalassedeserviços

frente aostradiionais,geralmente debusa enavegação textuais.

É uma possibilidade poderosa para os usuários georrefereniar objetos que possam ser

loalizadospor umnomede lugar (plaename) sem quesejainformado qualquer oordenada

geográa. Outra possibilidade, tambéminteressante, é o fatodesepoderemrealizar busas

por meio de relações espaiais indiretas, omo, por exemplo, oletas loalizadas perto do

Parque Estadual doRioDoe. No entanto, parasehegarabiblioteas digitais

georreferen-iadas, setequestõesdevemser tratadas,segundo[32 ℄. A primeira delasemaisomplexa éa

desobertadereursospassíveisdegeorrefereniamento. Relaionados aelaestãoasquestões

de integração dos dados desobertos em gazetteers [30 ℄, diionários que traduzem nomes de

loais em oordenadas geográas, e esalonamento de resultados de busas (ranking). As

outras questões são: estrutura de dados robusta, esalabilidade, interfaes e interoperação

entrereursos geoespaiais.

Tratamentos padronizados para essas questões ainda estão em aberto, mas não

impedi-ram osurgimento de iniiativasjá bemonsolidadas, omo, porexemplo, abibliotea digital

ADL (Alexandria Digital Library) [28 ℄. Outra iniiativa, que utilizamos para viabilizar as

failidades degeorrefereniamento propostas nestetrabalho, é oloalizador geográo Lous

desenvolvidopeloLaboratóriodeBanosdeDadosdaUFMG[21,22 ℄. Emsuautilização

algu-masdessasquestõestambémforamtrabalhadas,ujosdetalhessãoapresentadosnaSeção4.4.

Outrafunionalidadepouoexploradaembiblioteasdigitaisgeorrefereniadas éa

(24)

2 <dataset>

3 <title>Composição da omunidade zooplantnia de rios e lagos do treho médio

4 da baia do Rio Doe-MG - Lagoa Águas Claras - 1/8/04 14h:30m - Coleta Mensal

5 </title>

6 <reator><individualName ><gi venN ame >Fra nis o< /giv enN ame>

7 <surName>Barbosa</surName> </i ndiv idua lNa me>

8 </reator> ...

9 <geographiCoverage>

10 <geographiDesription> Parque Estadual do Rio Doe - Lagoa Águas Claras

11 </geographiDesription>

12 <boundingCoordinates><wes tBou ndi ngCo ordi nat e>49

20'22"W </westBoundingCoordinate>

13 <eastBoundingCoordinate>49

20'22"W </eastBoundingCoordinate>

14 <northBoundingCoordinat e>40

1'11"S </northBoundingCoordinate>

15 <southBoundingCoordinat e>40

1'11"S </southBoundingCoordinate>

16 </boundingCoordinates>

17 </geographiCoverage>...

18 <attributeList>

19 <attribute><attributeName >TAX ONO MIA< /att rib uteN ame > ... </attribute>

20 <attribute><attributeName >PRO FUN DIDA DE</ att ribu teN ame> ... </attribute>

21 <attribute><attributeName >DEN SID ADE< /att rib uteN ame >... </attribute>

22 </attributeList> ...

23 <inline>

24 Chlamydomonas sp.; 4;126,43

25 Chlorella sp.; 0 ;2907,857143

26 Closteriopsis;sp. 1; 1 ;42,14285714

27 </inline> ...

28 <taxonomiCoverage>

29 <taxonRankName>GENERO</ taxo nRan kNa me>< taxo nRa nkVa lue >Chl amyd omo nas< /tax onR ankV alue >

30 <taxonRankName>ESPECIE< /tax onRa nkN ame> <tax onR ankV alu e>sp .</t axo nRan kVal ue> ...

31 </taxonomiCoverage> ...

32 </dataset> ...

33 </eml>

Figura2.3: Treho de doumento om metadados EML (Eologial Metadata

Language)

dostrabalhosqueabordamessaquestãonoâmbitodeloalizadoresgeográoséapresentado

(25)

Ambiente BDiG-PELD

Apresentamos neste apítuloosdetalhes doambiente BDiG-PELD. Oapítuloestá dividido

emseçõesdaseguinte forma. Na Seção3.1mostramososprinipaisomponentesda

arquite-tura do ambiente, divididosentre provedores de dados e serviços. Na Seção 3.2, detalhamos

os omponentes de um provedor de dados e seu funionamento. Em seguida, na Seção 3.3,

apresentamos o funionamento e osomponenente de umprovedor de serviços. Finalmente,

na Seção4.3,desrevemos oproesso easprinipaisaraterístias paraa implementaçãodo

ambiente.

3.1 Arquitetura do Ambiente

ConformejádisutidoàSubseção2.2,ainiiativaOAIpropõeaabordagemdeolheitaparao

proessodeinteroperaçãoomdoispapéisbásiosemsuaarquitetura,odeprovedordedados

e o de provedor de serviços. Os provedores de dados publiam dados para serem olhidos

pelosprovedores deserviços. Osprovedores deserviçosagregam valoraosdadosnaformade

serviços ofereidos aos usuários. A partir dessa denição, a BDiG-PELD é um provedor de

serviços eada sítio PELD é umprovedor de dados.

A interoperação entre provedores de dados e de serviços atende ao paradigma

liente-servidor pelo uso do protoolo de olheita OAI-PMH que permite ao provedor de serviços

olher dados dos provedores através de requisições HTTP periódias e seletivas. O

proto-olo OAI-PMHé utilizadonessa arquiteturaatravésdainfraestruturaODL [47℄desenvolvida

na Virginia Teh 1

e omposta de omponentes para interoperação em biblioteas digitais e

implementação de serviçosde busa, navegação, et.

AFigura3.1apresentaaarquiteturaidealizadaparaesseambiente,noqualaBDiG-PELD

atua omo provedor de serviços. A BDiG-PELD possui um repositório entral de dados, a

infraestrutura ODL, uma interfae para usuários e o loalizador geográo Lous. Cada

provedor dedadospossuiumbano dedadosrelaional loal, umrepositóriode dadosXML,

uma interfae paraentradade dadose a amadaOAI, através daqual sedá a interoperação

1

(26)

apítulo.

Figura3.1: Arquiteturado ambiente BDiG-PELD

Dados eológios, em arquivos sv (omma-separated value), são arregados no provedor

de dados através da interfae de entrada de dados que onsiste e valida esses dados. A

interfae de entrada insere dadosno bano de dados loal do provedor de dados para serem

aessadosporumsistemadeinformação. Ainterfaetambémgeraepubliaosmetadadosdo

arquivoreebidoemumrepositório dedadosXML.AtravésdaamadaOAI,esse repositório

disponibiliza dados parao provedor de serviços. Aolheita é iniiada pelaBDiG-PELD por

meio de umarequisição OAI.Ao reeberarequisição,a amadaOAI doprovedordedadosa

proessa e devolve o resultado através de uma resposta OAI. O sistemade informação loal

permiteaessoemanipulaçãoaosdadosespeíosdosítio,tais omo, usuárioseprojetosde

pesquisa,bemomoaosdados dasoletas, ujasópias sãotambémmantidas loalmente.

No provedor de serviços temos ainda a infraestrutura ODL, que possui módulos para

iniiar requisições, reeber respostas e proessá-las. O proessamento realizado diz respeito

ao armazenamento de doumentosXML emumrepositório entral e àonstrução de índies

paraoserviçodebusa. UmserviçodaBDiG-PELDidentiadadosdorepositórioassoiados

a loais geofísios e insere suas oordenadas no bano de dados geográo, ou gazetteer, do

Lous. AinteroperaçãoentreainfraestruturaODLeoLousérealizadaatravésdoprotoolo

WFS (WebFeature Servie),apropriadoparaaessoa objetosespaiais, peloqualpodemser

transportados oordenadas geográas, nomede loais esuas desrições.

Os usuários interessados em dados eológios utilizam a interfae de onsulta da

BDiG-PELD 2

atravésdosserviçosdebusaenavegaçãoparaexibirereuperardadosdeampo,bem

omogeorrefereniar asoorrênias deseuinteresse. Paraofereeresseserviço, ainterfaede

onsultainterageomainfraestruturaODLpormeiodoprotooloXOAI(ExtendedOAI)[47℄

e om o Lous por meio de servlets Java, via protoolo HTTP. O protoolo XOAI é uma

extensãodoprotooloOAIparainteroperaçãoentreosprópriosomponentesdainfraestrutura

ODL ouomomponentesproprietários noambiente. Aseguirapresentamos adesrição dos

módulosqueompõem aarquitetura doambiente BDiG-PELD.

2

(27)

Pelo padrão OAI, ada provedor de dados é responsável pela publiação de seus dados em

umambiente de interoperação. Paraprovedores de dadospouo estruturados, omoé o aso

da maioria dossítios PELD doprograma PELD,é neessárioestabeleerumainfraestrutura

mínima que atenda a esse padrão. A arquitetura proposta neste trabalho adota, para o

provedordedados,umainterfaedeentradadedadosquepermiteoarmazenamentodosdados

embanosde dadosloais esuapubliaçãoemumrepositórioXML.Osdadoseológios são

submetidosà interfae de entrada dedadosatravésde arquivossv,preenhidos emqualquer

planilha eletrnia, de aordo om o tipo de oleta a que se refere. Os omponentes de um

provedor de dadossãodesritosaseguir.

3.2.1 Bano de Dados Loal

BoapartedossítiosdoPrograma PELD nãopossuiumbanodedado loal,porissotivemos

que onstruí-lo para armazenar dados básios adastrais de um sítio e dados das amostras

oletadas em ampo ou geradas em experimentos de laboratório. Sua espeiação foifeita

a partir de várias reuniões envolvendo as prinipais áreas de pesquisa do Programa PELD.

Embora essasreuniões tenham sido feitas a partir do sítio eológio do Parque Estadual do

Parque do Rio Doe somente, onentramos o foo da modelagem de dados no fato de que

todosossítios do Programa possuemdoisonjuntosde dadosdistintos.

O primeiro onjunto é relativo aos dados básios das oletas, omuns a todos os sítios

de pesquisa do Programa. Ou seja, qualquer oleta do programa possui dados, omo por,

exemplo, hora, data, loal, responsável pela oleta, projeto de pesquisa, área de pesquisa,

oordenadas latitudinal e longitudinal, et. Esse onjunto ompõe as tabelas básias

adas-trais que permitem a normalização dos dados da tabela AMOSTRAGEM, ujas instânias

representam oletas. A Figura 3.2 apresenta a denição das prinipais tabelas básias de

aordo oma notaçãográa daferramenta DBDesigner4 [5℄.

Ooutro onjunto de dados dizrespeito aosdados espeíos dasoletas de ampo

reali-zadas por diferentessubprojetos de pesquisa. Para ada tipo deoleta foram riadastabelas

espeías que detalham seus dados básios, mantidos na tabela básia AMOSTRAGEM.

Com essa abordagem, novas oletas podem ser inorporadas failmente ao bano de dados

por meio dariaçãode tabelas espeías.

Na Figura3.3 podemos observar que atabela AMOSTRAGEM pode representar oletas

sobre nutrientes em lagos (tabela AMOSTRAGEM_NUTRIENTES)ou sobre densidade de

espéiesde seresvivosenontradas em lagos(tabelaAMOSTRAGEM_DENSIDADE). Essa

gura também utiliza anotação gráada ferramenta DBDesigner 4.

A tabela TAXONOMIA dessa gura também faz parte das tabelas básias e permite

armazenar todas aslassiações taxonmias de um provedor de dados, muito importantes

em qualquerestudo de biodiversidade, epor issomereealguns omentários.

Taisomentáriosdizem respeitoaoadastramento detaxonomias, geralmenteumatarefa

(28)

taxonmia mais ompleta se omparada a uma realizada por outro pesquisador ou mesmo

podeometer erros ortográosao efetuar umalassiação. Para essesasos e outros,

esta-beleemos um proedimento paragereniamento de taxonomias. Antes de qualquer entrada

de dadosde oleta no bano dedadosdo provedor, opesquisadordeve submeter sualistade

taxonomiasaumespeialistaquetentaráadastrarastaxonomiasnobanodedadosloaldo

sítio, garantindo a integridade de dados. Atualmente, um pesquisador pode onsultar quais

taxonomiasjáestãoadastradasnobanodedadosloalatravésdosistemadeinformação

lo-al. Contudo,ogereniamento detaxonomiasaindaépratiamentetodomanual,maspoderá

inorporar, emtrabalhos futuros,umuxoolaborativo automatizado.

Não obstante o esforço para onstruir um bano de dados para um provedor de dados,

ainda tivemos que onstruir um sistema de informação Web para adastramento dos dados

(29)

a interfae desse sistema (www.ib.ufmg.br/

peld/ufmg) através da página de adastro de

usuáriosepesquisadores. Nela,àsuaesquerda,enontramosumabarradeopçõesparaaesso

às funionalidades do sistema e, disposta no entro, a lista de usuários om dados de login,

nome, orreio eletrnio,titulação e seousuário éadministrador do sistemaounão.

Astabelas espeíasforam povoadas atravésda interfae de entradade dadosdisutida

na subseçãoa seguir.

3.2.2 Interfae de Entrada de Dados

Através de arquivos sv submetidos à uma interfae de entrada de dados, atualizamos as

tabelas espeíasetambémgeramos, simultaneamente, doumentosXML paraserem

olhi-dospelorepositório entral. Essaformade operaçãoevitouquegerássemosumainterfae,no

sistemadeinformação, paraada tipode oleta,oquetomariamuitotempo,alémde termos

que desenvolver um módulo espeío para gerar os doumentos XML. Outra vantagem é

a adaptabilidade a qualquer tipo de amostragem pois depende exlusivamente das tabelas

espeíasrelaionadas ao tipo de arquivo sv submetido. Essa interfae pode ser utilizada

por qualquer sítiodo Programa PELD para reeberdadosde oleta epubliá-los, atravésde

metadados EML. Dessa forma, simpliamos o proesso para tornar um sítio eológio do

(30)

om dados, omo, por exemplo, o apresentado na Figura 3.5 , é submetido à interfae de

entrada de dados por meio da página Web apresentada na Figura 3.7. Ao reeber um

ar-quivo sv, a interfae de entrada de dadosidentia qual o seu tipo de oleta e preenhe as

tabelasdobanodedadosrelaionadasàoleta. Obanodedadosloaldoprovedortambém

funiona omo um atálogo para os dados básios presentes no arquivo sv. Por exemplo,

o ampo do arquivo sv que india o responsável pela oleta só pode ser preenhido om

valores já adastrados no bano de dados através do sistema de informação que o mantém,

aso ontrário o arquivo sv é rejeitado. O mesmo aontee om a lassiação taxonmia

de espéies, entre outros dados básios. Essa interfae também gera e publia,

automatia-mente, doumentos XML no padrão EML a partir do arquivo sv submetido. A Figura 2.3

apresenta umdoumentoXML geradopelainterfae deentradaapartir dasubmissãodeum

arquivo sv.

Figura3.4: Interfae doSistema de Informação paraoSítio 4

É importante ressaltar quea interfae de entrada de dados seadapta failmentea novos

esquemas e novos tipos de oleta de ampo, omo também pode ser alterada aso oorram

mudanças dos dadosoletados. Em suaestrutura interna, essa interfae possuium atálogo

de dadosquepermite mapearosamposde umarquivo sv tanto para tabelasespeíasdo

banodedados,omoparadeterminadosmetadadosdenidosnalinguagemEML.Oatálogo

essenialmente india, para ada ampo dos arquivos sv, qual é a suarespetiva tabela no

(31)

interfae de entrada de dados pode ser utilizada por qualquer um dos sítios do Programa

PELD.

3.3 Provedor de Serviços

3.3.1 Protoolo OAI-PMH

O padrão OAI estabelee o protoolo de olheita OAI-PMH (OAI Protool for Metadata

Harvesting) parainteroperação entreprovedores de dadoseserviços. Oprotoolo OAI-PMH

tambémpossuiregrasparaolheitadedadosXMLsobomuniaçãoHTTP.Asregrasdenem

omorequisitar dados,omousodeverbos(ouomandos)denidosparafunçõesespeías,

equaisasrespostasgeradas. ATabela2.1apresenta alistadeverbosdenidospeloprotoolo

OAI-PMH.

Originalmente projetado paratransportar dados no formato Dublin Core, esse protoolo

foi adaptado neste trabalho para transportar dados EML, onteúdo prinipal do proesso

de interoperação em nossa arquitetura. Em uma interoperação OAI-PMH, são também

in-luídos metadados de uso espeío do protoolo OAI-PMH. Por exemplo, na Figura 3.6,

podemos distinguir o abeçalho OAI-PMH (linhas 1 a 9), o rodapé OAI-PMH (linhas 15 e

16), oonteúdo da interoperação (linhas10 a14) que inlui, maisespeiamente, os dados

EML propriamente ditos (linhas11 a13). Umexemplo de onteúdo EML pode ser vistona

Figura 2.3. Odoumento OAI-PHMda Figura3.6foi geradoomo resposta paraa seguinte

requisição OAI-PMH:

http://www.lbd.d.ufmg.br:80/ gi-b in/b digpe ld/

ODL-DBUnion-1.2/DBUnion/bdigpe ld/un ion. pl?ve rb=G etRe ord

&metadataPrefix=oai_eml&identi fier= oai: test1 :54

Nessarequisiçãoésoliitadoaorepositóriowww.lbd.d.ufmg.br:80/gi-bin/bdigpeld,

pelo verbo GetReord, o registro ujo identiador é oai:test1:54, desrito no padrão de

metadados oai_eml.

3.3.2 Infraestrutura ODL

O proesso de interoperação de aordo om a arquitetura proposta neste trabalho é

imple-mentado através da infraestrutura ODL (Open Digital Libraries), que pode ser onsiderada

umaextensãodopadrãoOAI[47 ℄. AinfraestruturaODLéompostadeomponentesabertos

paraviabilizar ainteroperação embiblioteasdigitais eimplementarserviçosdebusa,

nave-gação, reomendação, et. Emboraexistam diversos omponentesjá desenvolvidos eprontos

para uso, somente três deles foram utilizados neste trabalho, os quais são apresentados na

Tabela 3.1 .

Através dos omponentes da Tabela 3.1, implementamos os serviços de interoperação e

busa. Maisdetalhadamente, paraolheita de dadosnosprovedores de dados,nossa

(32)

1 <?xml version="1.0" enoding="UTF-8" ?>

2 <xoai:GetReord xmlns="http://www.openar hiv es.o rg/O AI/ 1.1/ OAI _Get Reo rd" ... >

3 <responseDate>2005-04-2 3T2 1:17 :42 -03: 00</ res pons eDat e>

4 <requestURL>http://www. lbd .d .uf mg.b r:80 /g i-bi n/bd igp eld/ ODL -DBU nion -1. 2/DB Unio n/b digp eld/

5 union.pl?verb=GetReord& meta data Pre fix= oai_ eml &ide nti fier =oai :te st1: 54</ req uest URL>

6 <reord>

7 <header>

8 <identifier>oai:test1:54< /id enti fier > <datestamp>2005-04-19T11:3 1:4 0+00 :00< /da test amp>

9 </header>

10 <metadata>

11 <eml>

12 ...

13 </eml>

14 </metadata>

15 </reord>

16 </xoai:GetReord>

Figura3.6: Treho deumdoumento OAI-PMH

OAI dos provedores de dados, implementada por meio do omponente OAI-XMLFile. Os

dados reebidos são armazenados no repositório de dados entral. O serviço de busa,

apre-sentado na Subseção 4.2, é implementado pelo omponente ODL-IRDB que trabalha omo

uma máquina de busa que ombina onsultas booleanas baseadas em verdadeiro ou falso

omaraterístias domodelovetorial[16℄. OomponenteODL-IRDBgerasuasentradasde

índiesapartirdeolheitasfeitasnoomponenteODL-CatalogUnion,queaessaorepositório

entral dedados. Asrequisiçõesentreosomponentes ODL-IRDBeODL-Catalog Unionsão

realizadas por meio do protoolo XOAI [47 ℄. Já o serviço de navegação da BDiG-PELD foi

desenvolvidoàparte, emborainteraja omainfraestruturaODL atravésdoprotooloXOAI.

Os detalhesde implementação doserviço de navegação sãoapresentados naSubseção 4.3 .

AinfraestruturaODLpermitiuarápidaprototipaçãodanossaarquiteturaalémdefailitar

(33)

Componente ODL Objetivo Quemutiliza

ODLUnion Catalog Colheosdadosnosprovedores dedadoseos

ar-mazena emtabelarelaionais.

BDiG-PELD

OAI-XMLFile Permite ao provedor de dados atender

requisi-ções da BDiG-PELD ujas respostas são dados

EML.

Provedores de

dados

ODL-IRDB Ofereeserviçosde busa. BDiG-PELD

Tabela3.1: Componentes ODL utilizadosno ambienteda arquitetura

onreto derápida prototipaçãoutilizandoainfraestrutura ODLéaETANA-DL 3

,bibliotea

digitalparaarqueologiaitadanaSeção1.5 ,ujaimplementaçãobásiadurouquatromesesde

aordoom[43 ℄. Umaoutraalternativaparaompartilhardadoseológiosseriaaonstrução

de um sistema de informação de aordo om a arquitetura liente-servidor, om banos de

dados entralizados ou mesmo distribuídos, mas que envolveria muita omplexidade devido

à diversidade de dados envolvida, a omplexidade da infra-estrutura tenológia e o longo

tempo de implementação. Outra razão para a utilizaçãoda infraestrutura ODL é o fatoser

de ódigoaberto, muitoimportante para projetosdessa natureza.

3

(34)

Para a implementação da BDiG-PELD, foi utilizado uma série de programas na linguagem

PERL 4

queonstituemainterfae deaessodo ambiente. Essa interfaeseomunia omos

omponentesODLutilizados,paraosquaisenvia requisiçõesdosusuários, reebendo seus

re-sultados. Aoreeberosdadosderesposta,ainterfaeosproessaeosapresentaaosusuários.

Dentre as prinipais requisições possíveis de um usuário itamos: 1) seleção de oletas por

busa ou navegação, 2) exibição de dados das oletas seleionadas, 3) reuperação dos

da-dos originais das oletas seleionadas e 4) georrefereniamento das mesmas. Os prinipais

programas da interfae de aesso, ujo desenvolvimento levou 6 meses, são apresentados na

Tabela 3.2 .

Programa Objetivo #linhas

searh.pl A partir dos termos de onsulta do usuário, soliita

à máquina de busa ODL, os registros ou oletas

elegíveis. Apartir doresultado, o usuário pode

solii-tar a exibição de dados, que ainda podem ser

georre-fereniados.

345

exibe_metadados.pl Permite ao usuário a exibição dos metadados de um

registro.

94

exibe_dados.pl Possibilita areuperação dosdadosoriginaisdeoleta

de umregistro.

134

navega.pl Possibilita a navegação entre os registros ou oletas

armazenados na bibliotea digital. A partir dos

re-sultados da navegação, o usuário pode exibir dados e

metadados, assim omo asfailidades de

georreferen-iamento.

1138

Tabela 3.2: Prinipais programasda interfae de aessoda BDiG-PELD

Para avaliarmos qual o tamanho do esforço de odiação na implementação da

BDiG-PELD usandoa infraestruturaODL, levantamos o total delinhas deódigo deada

ompo-nenteODLutilizado,ototaldelinhasdeódigodainterfaedeaessodesenvolvidaetambém

o totalde linhasdastransformaçõesXSLT[14℄usadasparaproessarevisualizar oonteúdo

dosdoumentos XMLgerados. Osdadosdesse levantamento sãoapresentados naTabela 3.3

que também apresenta o perentual de odiação de ada omponente em relação ao total

de ódigoda BDiG-PELD.

Aanálise daTabela3.3permite onstatarareal reutilização dosomponentesODL para

implantação dos serviços básios em uma bibliotea digital. Nesse aspeto, os omponentes

ODLonstituem63%detodaaodiaçãodaBDiG-PELD.Orestanteenvolve,basiamente,

ainterfaedeaesso(12%)eosprogramasXSLT(25%). Éimportanteressaltarque,jánafase

de implementação, perebemos um desempenho ruim na utilização dos omponentes ODL,

prinipalmente quando o aesso a eles envolve o protoolo XOAI. Uma maneira de se

mini-mizaresseproblemadedesempenhoépermitiroaessodiretamenteaosdadosmantidospelos

4

(35)

ODL-IRDB 8135 38%

ODL-DBUnion 5381 25%

OAI-XMLFile 4264 20%

Interfae deaesso 3382 16%

Programas XSLT 7015 25%

Tabela3.3: Quantidade de linhasdeódigo

omponentes, ou seja, eliminando-se o usodo protoolo XOAI. Isso pode ser feito por meio

de onsultas SQL submetidas diretamente aos banos de dados mantidos por ada

ompo-nente. Essa alteração será fruto de trabalhos futuros, pois não pde ser realizada duranteo

desenvolvimento da versão-piloto.

Todos os omponentes da Tabela 3.3 foram instalados no servidor de apliações Web

Apahe 5

do Laboratóriode Banos de Dadosda UFMG.

5

(36)

Serviços da BDiG-PELD

NesteapítuloapresentamososserviçosofereidospelaBDiG-PELD.Esteapítuloestádivido

em seções da seguinteforma. A Seção 4.1desreve a espeiação de requisitos onforme a

abordagem 5S. A Seção 4.2 apresenta o serviço de busa da BDiG-PELD. Por sua vez, a

Seção 4.3 desreve o serviço de navegação. Finalmente, a Seção 4.4 faz uma detalhamento

dasfailidades degeorrefereniamento doambiente.

4.1 Espeiação de Requisitos

Conforme já menionado, biblioteas digitais neessitam de modelos para espeiar

ade-quadamente suasomplexasinterações eosrequisitos deseususuários. Basiamente, a

ons-trução de biblioteas digitais envolve algumas deisões importantes e que se bem denidas

podem ajudar muito nesse proesso. Segundo [26 ℄, essas deisões são: (1) que tipo de

on-teúdo multimídia será apoiado, (2) omo ainformação é organizada e estruturada,(3) quais

são as omunidades de usuários, e (4) quais serviços e failidades poderão ser forneidos a

elas. Para entendermos melhor os requisitos da bibliotea digital proposta neste trabalho,

adotamos aabordagem 5S [26,27 ℄para suaespeiação.

Aabordagem 5Spermitemodelarbiblioteasdigitaislevandoemonsideração ino

pers-petivasdiferenteseomplementares: ostiposdedadosmultimídiasuportadospelabibliotea

digital (Streams), omoessasinformaçõessãoestruturadase organizadas(Strutures), os

de-talhesdomodelodereuperaçãodeinformaçãoadotado,alémdasaraterístiasdainterfae

de usuário da bibliotea (Spaes), os aspetos omportamentais da bibliotea digital

(Se-narios) e as diferentes omunidades envolvidas (Soieties) [26 , 27 ℄. A Tabela 4.1 mostra

exemplos dessasperspetivas.

Aseguir,ombaseem[45 ℄,denimosmaisdetalhadamenteasperspetivasdaabordagem

5S e espeiamos melhoraBDiG-PELD, sobada umadelas,ainda queinformalmente.

4.1.1 Soieties

A perspetiva Soieties dene, para uma bibliotea digital, um onjunto de entidades e os

Imagem

Figura 2.1: Abordagens de interoperação
Figura 3.1: Arquitetura do ambiente BDiG-PELD
Figura 3.4: Interfa
e do Sistema de Informação para o Sítio 4
Figura 3.6: Tre
ho de um do
umento OAI-PMH
+7

Referências

Documentos relacionados

A existência de médico de MGF atribuído pelo SNS, está associada a um maior awareness da DM em doentes, no ano de 2015, em Portugal?.. Limitações, erros e vieses Viés de

nuestra especialidad por su especial proyección en el ámbito del procedimiento administrativo y el proceso contencioso administrativo, especialmente los alcances de la garantía

Posteriormente, em Junho de 1999, ingressei no grupo Efacec, onde fui responsável pela elaboração de projetos e propostas para a construção de Estações de Tratamento

a) Sistema de produto: produção integrada: soja, capim e algodão. O capim é cultivado como espécie formadora de palha; não é colhido ou pastejado, correspondendo, portanto, a um

The strict partition problem is relaxed into a bi-objective set covering problem with k-cliques which allows over-covered and uncovered nodes.. The information extracted

Atualmente os currículos em ensino de ciências sinalizam que os conteúdos difundidos em sala de aula devem proporcionar ao educando o desenvolvimento de competências e habilidades

No sentido de reverter tal situação, a realização deste trabalho elaborado na disciplina de Prática enquanto Componente Curricular V (PeCC V), buscou proporcionar as

Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos em primeira instância pela coorde- nação do Prêmio Morena de Criação Publicitária e, em segunda instância, pelo