UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
"
INSTITUTO DE FíSICA
Análise Perturbativa de Campos
Fermiônicos com AutoInteração
Quártica Acoplados a um Campo
de ChernSimons
Van Sérgio Alves
(,Tese de Doutorado
submetida ao Instítuto de Físíca da
Universidade de São Paulo
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ORIENT
ADOR. Prol. Dr. Marcelo Otavio Cam, a Gomes
.
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BANCA EXAMINADORA
Prol, DL Carlos Farina de Souza (UFRJ)
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イCNZセヲAイN@Carlos Eugênio Imbassahy Carneiro (IFUSP)
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Pro[ DL Eduardo Cantera Marino (UFRJ)
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Prol, Dr. Josif Frenkel (IFUSP)
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Prol. Dr. Marcelo Otavio Caminha Gomes (IFUSP)
Nセ@ セ....o Ç.,tJセ@ セBエL@
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o· '?,.<:J:'q' サャセ@ São Paulo
1998 -
-1-SBI-IFU$P
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305M810T2855Qiiiョャャセiiセiセii{
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FICHA CATALOGRÁFICA
Preparada pelo Serviço de Biblioteca e Informação
do Instituto de Fisica da Universidade de São Paulo
Alves, Van Sérgio
Análise Perturbativa de Campos Fermiônicos com Auto-Interação Quártica Acoplados a um Campo de Chern-Simons. São Paulo, 1998.
Tese (Doutoramento) - Universidade de São Paulo. Inslttuto de Física - Departamento de Física Matemática
Orientador: Prol. Dr. Marcelo Otavio Caminha Gomes Area de Concentração: Física de Partículas e Campos
Unitermos: 1. Análise Perturbativa; 2. Teoria de Campos em 2 + 1 D;
3. Teoria de Chern-Simons; 4. Modelos Fermiônicos; 5. Grupo de Renormalização.
USP/IF/SBI-062198
ABSTRACT
In thls work a theory of fermlonk fields coupled through l:\ quartic s(>]f
interae-tion and also interacting with a ChernSirnons field (CS) ís perturbutlve)y anaJyzed. Up two loops. renormalization gmup parametcrs were calculated using dimensional
renormalization as a tool to render finite the Feynrnan amplitudes. For the theory wjth just aue flavo! (N =
])1
we ycrífied that operators with dimensíon (d) lower or equal to three have an anomalous dimension which decreases as a functíonDf
theCS
parameter(o:);
that indicates a better ultraviolet bchavior. The theory presents the origin as the oul:.' fixed poínt "'hkh tllrns Qut to be infrared stable. For the caseN
>
Qセ@ using a method af l'eductioll of coupling parameters. wr. reuud. in 10l,vcRt order. a Une of fixed points, \Ve "cl'ified that of o>
ar the theory is stabln in tht' infrared. In the renormalization proct"SS of operators wíth d = .:1. \\'I? fotmd a Um'ar cümbinatiol1RESUMO
Neste truballlO fazt'tuo!i uma <H1álise perturbath1t para fél'mions com
auto-interação quárticn1 acoplados com um campo de ChernSimons {CS). Calculamos
as funções do grupo de rcnormalização até a ordem de 2loopsj válidas no limite de baixas energias: usando a reguladzação dimensional para tornar as amplitude.>; de Feynaman finitas. Para a teoria com único sabor (N = 1)t verificamos que opera-dores com dimensão (d) três adquirem uma dimensão anômala que
é
UIna função decrescente do parâmetro deCS
(aL que indica um melhor comportamento ultrá-violeta. Essa teoria apresenta apenas: a orígem como ponto fixo, queé
estável noゥョヲイ。セカ・イュ・}ィッN@ Para o caso (:Y
>
1}) usaudo o método de redução das constantes de acoplamento: encontramos: em ordem mais baixa, uma linha de pontos fixos pa-ra qualquer "alor do acoplamento quártico. Verficamos que para (l'>
á c a teoria é estável no infravermelho. ::\0 proccsso dc rcnormalização de operadores com ri = 4, encontramo!'i uma combinação lineal' dos operadores ('ÔfP'1!-'),(vnf'f
e (-0''(II'/f;)2 cuja dimensão também diminui como função de Ct.,
j
'll!-l:i!gre 8p SgjUOJ Sl"Iljtqtu
Agradecimentos
Ao Prof, Dr. Marcelo Otavio Caminha Gomes pela orientação e pelas discussões no decorrer deste trabalho,
Ao Prof. Dr. Adilson José da SiJva,
Aos meus pais, irmãos e sobrinhos: i\'lanoel Augusto. Maria José, Claúdia Lúcia. Jan Claúdioj Laura Cinthya; Carlos Augusto. Ronaldo Bentesj Daniellc. Marcellc1 Edésio .1únior: Van Claúdio e Pedro Henrique, pelo apoio c amor que nos une,
A Silvallil Perez por estar presente em todos os momentO$)
Aos amigos. em especial ao Sérgio Vizeu. Luis lvlalucafJH!, Francisco Pena. Rênio l\{endes, Luiz Cláudio. Paulo Valente, Paulo Barros. Alexandre. Akira, IGeber, Cris-pino e Angela.
Aos colegas do Departamento de Física da Cniversidade Federal do Pará, nas figuras da Prafa. Fátima b。イ。iャ。セ@ Paulo de Tarso e em especial ao Prof. Dr..José filIaria FUardQ Bassalo, pelo apoio e confiança.
Conteúdo
Introdução
81 O Modelo de Gross-Neveu Acoplado Com um Campo de
Chern-
Simons 14
1.1 Apresentação do 2\Iodclo . . . .. , . , , , . , . , , .. , . , , H
1.2 Estrutura Gerai da Série Perturbatíva . 15
1.2.1 As Regras dE' f・セMョュ。ョ@ . , . , . 15
1.2,2 Contagem d{' Potência dos Diagrama." de Feynrnan e a Regula
I'Ízaçâo . , ... , ... , .. , , , 16
1.3 O Grupo de Renonualízação e à Teoria Efetiya , 22
lA As Funções do Grupo de Rcnonnalização 28
1.4.1 Função de Doís Pontos . . 32
1.4.2 Funções de Quatro Pontos 45
1.5 Pontos Fixos e Dimensões anômalas de OperadOl'efi Compostos , , , . , 5]
2 O Modelo Fermiônico Com Simetria U{lV) Acoplado Com um Campo
de ChernwSimons
60
2,1 O l,.,lodelo Como uma Teoria Efetiva e o Grupo de Rcnormalização . 60 2.2 As Funções do Grupo de Renormalizaçâo . . . . 63
2.3 Pontos Fixos e Hedução das Consr,ant(>$ de Acoplamento 67
2:1 Dimensões Anômalas de Operadores Composto." 71
Discussões
77A Notação no Espaço de Minkowski 79
,
6
A,I Representação e Propriedades das Matrízes de Dirac. , 79
A,2 Parâmetros de Feynrnan e a Regularização Dimensional 81
B Simetrias do lVlodelo
83C Diagramas de 1-Loop 88
C.l Função de Dois Pontos
88
C,l.l Ordem 9 , 88
C.1.2 Ordem a . 89
C.2 Tensor de
Polarização. 91C.3 Função de Quatro Pontos 93
D Diagramas de 2-Loops
95
D.1 Funções de Quatro Pomos
95
E Operadores Compostos 112
F Geração Dinâmica de Massa no Modelo
gイッウウセn・カ・オ@na Expansão
122 F
*
J Quebra de Paridade, . 123Referências
130,
7
Introdução
Nos últimos anos, teorias efetivas de campos tem sido extensivamente estudadas. Esse interesse deve-se não apenas a suas potenciaís aplicações, mas também por nos proporcionar uma nova maneira de se obter informações [1, 2, 3}, Esses estudos têm levado a urna mudança conceitual na teoria quântica de campos [4], e em particular sobre a questão da rcnormalizabilidade.
Originalmente fi idéia da rcnormalização era remover os infinitos dos cálculos
per-turbativos e surgiu nos anos quarenta como uma resposta para as diflculdades encon-tradas no tratamento teórico dos resultados experimentais. obtidos por Lamb [51 e
Rabi [6]: referentes
à
estrutura fina e hipcrfina do atômo de hidrogênio. No entantoa questão do porque a ョ。エオイセzh@ seria descrita por uma teoria rellormalizávcl não era enfocada [4], Devemos recordar que anterior ao de::;envolvimento da teoria de renor-malização , Fermi, na década de trinta; descm'olveu uma teoria de campos, envolvendo
uma interação corrente x corrente., na tentativa de cxplkar o decaimento beta. Por
muitos anos a.lguns cálculos que envolvem a teoria das interações fracas foram feitos com êxito, usando C&'ia teoria de quatro férmlons que é não renonnalizável (no sentido
de
contagem de potênciM[7])-Embora a renormaHzabilidade não seja um principio físico fundamental
!n
ore-querimento de que a natureza deva ser descrita por teorias renormalizáveis impõe restrições sobre uma ,ariedarie de teorias físicas que podemos Hセッョウゥ、」イ。イL@ Essas res-trições não seriam todavia lle<:essárias se a teoria fmlS(' consjderada como uma teoria
efetiva.
Uma tAoria efetiva de campos contêm um número infinito de termosj incluindo
aqueles rellOrmalizáveis, que correspondem aos termos com dimensão menor ou igual a
dimensão do espaçotempo. De ヲ。エッセ@ conl5idere a ação no espaçotempo Ddimensional
セ@
s
=J
dD:r I:gi Oi(X) ,,
onde tJi(x) referem-se a operadores constituidos de campos básicos e suas derivadas. gi são as respectivas constantes de acoplamento e a soma é sobre todos os operadores que são permitidos por considerações de simetria [2]. A parametrização da forma
S
-t SA, onde A é um corte ultravioleta, nos leva a interpretar SA como uma ação efetiva, válida no regime de baixas energias, ou seja, para E< <
A. Podemos então imaginar SA vindo de uma teoria fundamental da seguinte maneira: separamos o campo em partes de baixa (B) e alta (.4) frequência, istoé,
cp
=1>B
+
tPA'
de modo que podemos escrever!
'nÇJBVifJ..\
eiS(OB.,z,A) =J
'DcPB ei S,d4>B) ,onde eiS... {,pR) = IVcjJ.4,ci5 {OB,ó A). Como os campos remanescentes em 5.\ pertencem à região onde E
<
A, podemos expandi-la cm termos de operadores lot:ais, ou seja,S.I =
J
dDTI:
9i Oi(") .•
No sistema de unidades naturais. se um operador Oi possuir dimensâo de massa
[Oi] = Edi, onde di é a sua dimensão canônica, entâo [9i] = ED-dó. Definindo uma
constante de acoplamcnto adimensional ),i = Ad;-D .rJi, podemos estimar, para
pro-cessos em uma escala de energia E, a magnitude de cada termo contido na ação SA
usando apenas argumentos dimensionais. Assim,
J
dDx Oi"" Ed,-D. de modo que oi-ésimo termo será da ordem ),i(*)di-D. Aqui podemos distinguir três casos: (i) di
>
D,este termo torna-se menos importante para baixas energias, e dizemos que este termo é não renormalizável (ou ゥイイ」ィセy。ョエ」IZ@ (ii) di = D é importante em todas as escalas de energia e é dito renormalizáycl (011 marginal): (iii) di
<
D, o operador correspondenteé importante para processos em baixas energias e ele é dito super-nmormalizável (ou relevante) ;
Interações não renormalizáveis se caracterizam por possuirem uma constante de acoplamento com dimensão negativa, em unidades de massa. Se A for o parâmetro de escala de massa que caracteriza o acoplamento de um vértice não renonnalizáycl,
,
9
então: podemos obter uma teoria efeüra, não como uma expansão nos operadores) como nos referimos acimar mas como uma expansão no inverso da potência A. Assim, os contra-termos induzidos pelo processo de rCllormaJização vêm acompanhados de
potências da forma
HャュBイNセィIIL@
onde m é a massa da partícula, p o momento externo. dh) é o grau de divergência superficial de um gráfico de Feynmau e n a n-ésima ordem de perturbação. Embora essa..q teorias gerem um número infinito de contra-termos, se (m,p)«
A o efeito das potências maiores em (m/i será atenuado,Partindo desta ー・イウー・」エェカ。セ@ modelos nào renormalizáveis tem adquirido um novo
enfoque, pois eles podem tornar-se fisicamente relevantes no regime de baixas energias
[1], O ponto é que se a escala de energia for pequena o bastante, as ambigllidades devído aos estados virtuais de alta energia nào são significativos. !'\"O intervalo de
energía onde isso acontece a teoria é tratada como uma tcoria rellormalizável. Em outras situações: onde nào há restrições quanto ao número de campos
fer-ュ■ョゥ」HIウセ@ o comportamento ultraYÍoleta das funções dc Grc(!O nas interaçôes quárticas
pode Ser melhorado. Realmente, incorporando os efeitos de polarização de vácuo e rea-grupanuo a série perturbativa em potência de [セNBN@ inturaçÕCR do tipo gイッウウセZZ|ゥ・カ・オ@ [8, 9] ou tipo Thirring [lO) 11. 12] tornam-se rcnonnalizáveis. ;\ia linguagem da mecânica estatística poderíamos dizer que os operadores de quatro férmiol1R tornam-se relevan-tes. EstE''s resultados tem motivado uma série de invcfltigações sobre as propriedades
dessas teorias [13, 14, 15, J6,
l7J.
Ao lado da expansão
k.
em (2+1) dimensões tem sído conjecturado [18] que cxi!tteurna outra possibilidade de melhorar o comportamento ullravíolcta das amplitudes de Feynmaul através do açoplumento de férmions com o campo de Chero-Shnolls. Em
parte) esta conjectura vem do fato de que em duas dimensões espaeiais o grupo de rotações 80(2) é abeHano; e assim não existem1 em princípio, restrições aos valores
que o apio pode assumir, A transmuração de spin poderia então ocasionar um melhor
comportamento u]travlo]f>la da teoria.
No contexto da mecânica quãntica ob.letos tom Sphl fracionário, denominados
de anyons) e sua correspondente estatística foram inieiahnente estudadas por Lei-nam; e Myrheim
[19J
e posteriormente por Wilczek[20J.
Como sabemos, a estatísticadas partículas tem um papel fundamental na determinaçào das propriedades de um
,
sistema de muítos corpos. Partículas convencionais são classificadas em bósons ou férmions, se elas obedecem a estatística de Bose-Einstcín ou de Ferrni-Dirac, respec-tivamente.
É
bem conhecido que a função de onda de muitos corpos é simétrica pela permutação de duas partículas bosônicas e anti-simétrica para férmions idênticos. Es-ses estudos, referidos anteriormente, sobre as propriedades de: partículas imersas num espaço 「ゥセ、ゥュ・ョウェッョ。AZ@ tem nos mostrado que existe um mecanismo que pode converterbÓSOJls em férmions, quando se acopla uma intéração via potencial de Chern-Sunons [21, 22]. A título de ilustração, podemos interpretar a interação neste sístema como tubos de fluxos magnéticos, de raio infinitesimal. acompanhando cada partícula. Este mecanismo é baseado no efeito Aharanov-Bõhm [231 26], isto é. fi. função de onda de
dois anyons adquire uma fase ei1l'Ct quando as duas "partículas" são trocadas. O fator
de fase eirru (O
<
a:
<
1) define a estatística fracionária dos anyons, de maneira queexiste um tipo de interpolação estatística, ou seja, para a = Ocorrespondc a férmions livres (de spin セI@ e para (] = 1 corrcsponde a oosons livres (de spin O). ema revisão sobre anyons pode SCr cuenntrada na referência [24].
O
conceito de lセエ。エ■ウエゥ」。@ fracionária tem sido últil no estudo da física da matériacondensada, particularmente na tentativa de se obter boas explicações teóricas para o efeito Hall quântico :25], que ocorrem em sistemas que exibem uma geometria planar e podem em principio ser descritos por modelos de teoria quântica de campos (além de possíveis conexões no entendimento da teoria da sllpercondutividade COm alto valor
da temperatura crítica ,26. 27. 28.
20.
30. 31]).I\o contexto da temia quântica de campos, a transmutação Fermi-Bose pode ser simulada pela introdução de um campo de gauge de Chern-Simons 132, 33], que ゥョエ・イ。セ@
ge com a matéria via uma corrente conservada. Deste modo o termo de Chern-Simons
(CS) produz uma interação de longo akance entre as partíeula::; carregadas, que pode ser interpretada como mudando a estatística, transformando bósons e férmions em
anyollS. Uma outra pl't'uliaridade consist.e na existência de campos vetarias massivos sem a quebra da simetria de gauge [34, 3ã}. De fato, o termo de CS quando acoplado com um termo de :Vla.'-"'\YE'll fornece uma massa para o fÓtOll1 já na aproximação de
árvore.
Na ausência do termo de セ|ゥイ。クキ・ャャL@ não existem graus de liberdade dinâmicos
,
11
associados ao campo de gaugc, embora. a interação de longo alcance que muda a
estatística
persista, Neste caso, o termo deas
pode ser interpretado corno um campo auxiliar, já que o seu propagador não possui um conteúdo de partícula. Este termo surge naturalmente em sistemas planaresr mais especificamente, quando se calcula otensor de polarização para fêrmions massiyos. Realmente. ao usarmos a representação de duas 」ッューッョ・ョエ・ウセ@ surgc uma parcela antí-símétrica que corrcspond(' ao tenno
de Chern-Simons induzido' [361, Como mostrado em [101 o te'mo de
CS
pode ser gerado 、ゥョ。ュゥ」。ュ・ョエ・セ@ em teorias com férmions de massa nula) quando se acopla minimamente um campo de gauge .-1;! com a matéria) apenas se a simetria de paridadeé
quebrada.Do que foi dito aciInaj é natural imaginar que para O
< (}:
<
1 exista uma
c na qual quando Q -4ar
ocorra uma transição de fase, de um sistema tipo férmion para tipo bóson, ou \'íce-yersa. For outro lado, é sabído que operadores de campos adquírem uma dimensão anômala deyido às coneções radiativas. Podemos entào obter ínfor-mações sobre a influência do tenno de CS. no que se refere a renorrnalizabiHdade da teoriaj através do cálculo das dimensões anômalas dos op<:radores de campo" incluindo os compostos. Em ー。イエゥ」オャ。イセ@ a dimensão anômala do operador (t,f;t};}2 foi calculada em セQX}セ@ onde foi usado um corte para regularizar as amplitude.;:; de Fe.vnman, O re-sultado obtido no trabalho acima indica que a dimensão anômala deste operador é uma funçã.o decrescente do parâmetro 0:2• Ao mesmo tempo que a função beta do6
acoplamento de Gross-NeVCtí POSSU! um ponto fixo não trivial para
0';
= 1 o que leva o operador (ill-p)!< a torn8N:i€ marginal para este v'dlor de Ü:. Nos.ws resultados,entretanto, confirmam apenas em parte esta conjectura [37\.
Parte deste trabalho dedica-se ao estudo de um proeedimcnto perturbativo
ade-quado para modelos com auto-jnteração quártica fenniõnica. Eic esta dividido em doís capltnlos e seís apendic('_". セッ@ primeiro capitulo estudaremos o modelo de Gross-Neveu massivo acoplado com um termo de
CS.
Após uma brcyc apresentação do modelo e suas simetrias. discutiremos a não renormalizabilidade da teoria e a construção da teoria. ・ヲ・エゥカ。セ@ assim como o método da regularizaç.ão utilizada neste trabalho. Ase-guir ・ョcojlエイ。イ・ュッセ@ a equação do grupo de renormalizà(,:ào que as funções de vertices, 'veJa o Gセ。ャ」オjッ@ do tensor de polarização que se em:ontra !LO apêndice C desta tese,
71
.
com N linhas externas do tipo férmion deverão satisfazer, Calcularemos as funções do grupo de renormalização até a ordem de 2-1oops, e mostraremos que neste ca'5O (de
um único sabor) existe apenas um ponto fixo infravermelho ーNウエ£カ」ャセ@ que ê o trivial. Obteremos também as dimensões anômalas do campo básico yf; e de alguns opera-dores compostos. No segundo Càpítulo estenderemos a discussão para a situação de
N (N
>
1) campos fermiônicos áÇQplaclos com o tenno de CS, Neste caso teremos duas constantes de acoplamento, e para estudarmos a natureza dos pontos fixos utiliza-remos o método da redução das cantantes de acoplamento proposto por Zimmermann [38]. Mostraremos que existe uma linha de pontos fixos, além daquele trivial, o que não ocorre para o caso onde N = L Discutiremos as dimensões anômalas para alguns operadores compostos e seu comportamento como uma função de 0:. Devemos espe-rar algumas diferenças qualitatíuls e quantitativas em relação ao caso de um único saborI pois como sabemos, quandoN
tornase grande, mudanças drásticas ocorremem teorias quárticas fcrrniônicas. tais como a questão da rcnormalizabilidade. c em particular) com uma int.eraçâo tipo Thirring, haverá geração dinâmica de massa para os férmions [11]. Nas discussoos apresentaremos um resumo dos resultados obtidos e
possíveis extensões a este trabalho. Nos apéndices enéontramse a notação e tabelas de integrais que utilizaremos no decorrer deste trabalho, assim. como os cálculos de alguns diagramas rcfcnmtes aos modelos considerados.
13
Capítulo 1
o
Modelo de Gross-Neveu
Acoplado Com um Campo de
Chern-Simons
1.1 Apresentação do Modelo
o
modelo de gイッウウMセ・y・オ@ maSSl\U em (2+
1) dimensões ;u-:opiarlo com um campo de Chern-Slrnons é dado pt:>la segumte densidade de Lagrangeana.1 - . - -") 1 "l
セ@ -- 4'irG: _ _;:-Jl"OF iエvセBャAI@ ' セ@ "(I'",,,}.!'> Up - ャョIセ■GNNNNl@ ' 'l!1",JI..h!1,'. BGセ@ fi G{.,f;w)- - 2.\ (Dw4")', (1.1)
セ@ セ@ I 'f/
onde Fllv ;;;; Df.!Al' - 81'Aw l' é um campo fermiônko de massa rn cum duas
componen-tes, A/l o campo de Chern-Simons e À o parâmetro de fixação de gangc. Xcstc casol a
interação de gイッウウMセ・カ・オ@ é a mais geral auto-int.eração qlHírtica fermiônica invarian-te de Lorentz, uma vez Q1H' a interação vetorial tipo ThitTing não é independente e
satisfaz a relação; (tPj.J'1/'f : = -3 :
(..p1jJ)2
:.
)Jo próximo capítulo analizaremos ocaso de N campos fcrmiônÍCos.
Note que em D = 3 11 teoria âCima1 possui o acop)amemo G com dimensão
::v1a..<;5a-1, e de acordo com o critério de contagcm dí! potência ti. teoria é nào
rc-normalizávcl [39, 40, 42]. Isto significa, como vcremos na seção IA, que o número
INo sistema de unidades naturais (c =
tt
= 1), a dlJl\cnsão da densulade de Lagrangeana em unidades de ュ。ウセ。@ é[eJ
= D. onde D é 11 dimensào do espaço-tempo. Logo. h/;] = {セ}@=
11:;1=
IApJ "'" Dil, O que implica qut' [u] =;} .', D e [G] = 2 - D.,
de 」ッョエイ。セエ・イュッウ@ necessários para tornar as amplitudes de Feynman firiitas aumenta com a ordem de perturbação em G,
O modelo descrito por {l.1} é jnvariante peja simetria de conjugação de carga
(C). No ・ョエ。ョエqセ@ a presença do termo de Chem-Simons. assim Como o termo de
massa, quebram explicitalIlfmte as simetrias de paridade (P) c reversão temporal (7),
contrariamente ao caso das simetrías
PT
eC'PT
que não sâo violadas [34] (para maiores detalhes veja o apêndiceB).
O modelo apresenta também uma simetria degauge local, pois pelas transformações
Ap(x) -> Ap(x)
+
ope(",),e
セHクス@
--+
et9(x; '<p(x) .a Lagrangeana muda apenas por uma derivada total
.c --)-
L+
4!n
é W() 8ó (F,lIJ 9(;r)),mantendo a ação clássica invariante,
1.2 Estrutura Geral da Série Perturbativa
1.2.1 As Regras de Feynman
A teoria de perturbação aproxima as amplitudes de espalhamento por uma série de diagramas de Feynman que mostram sub-processos entre os estados iniciais e finais. Podemos construir a série perturbatíva da teoría (1.1) através das regras para os vértices de interação mostradas na figura abaixo. Por cOllveniência introdúzimos a linha tracejadat que chamaremos::t partir de agora de linha auxiliar G.V l para darificar a estrutura tensorial do vértice fermíôn1co.
Os propagadores da teoria livre são obtidos facilmente se aplicarmos a equaçào de Euler-Lagrange em (1.1). Para o campo de Chern-Símous, obtemos a seguinte equação de movimento
11)
a
'v
1 "' '" . (1.2)セM I! 1>"fl
+
:-Ep>.vu セGZQ@=]"
,\ 21i'{x
,
15
セイセ@
,
1
,
I ) 31. , 4]
(-i G),
[:x:=
2 , > 4 2. 'J I ) 3Figura LI: Regras de Feynman para os vértice da teoria (1,1). A linha ondulada representa o propagador de
CS
e a linha cheia o propagador fermiônlco,ェNセヲ|HォI@
= 2no:エᅪGq^Nォセ@
_ iA kPk o (1.:l)k' k,j
o que nos mostra que este propagador nào possui um conteúdo de partícula. urna vez que não apresenta pólo, :\0 decorrer deste trabalho ゥイ・ュッセ@ adotar {} gauge de Landau
À
-+
O. A escolha deste gauge leva a um melhor comportamento infravermelho dasfunções de Green 134,
44),De maneira análoga podemos obter o propagador do férmíon. que é dado por
SP(k) =
V
i (IA)-m
1.2.2 Contagem de Potência dos Diagramas de Feynman e a
Regularização
o
comportamento ultra-vioLet.A. de um gráfico de fl\ynman .l é gun::rnado. de acordocom o critério de contagem de potências. pelo grau de divergência superficial d(',!}, Os diagramas calculados com as regras de Feynman acima possuem)
d{'y) = DL - 11._1 - nF . (1.5)
onde L é o número de loops: nA e nF são os números de linhas interna.., do tipo Ap e
fermiônica: respectivamente, e D é a dimensão do espaço-tempo.
Podemos escrever (1.5) em termos do número de linhas externas dos campos 'IjJ e Ali! NF , IV..\. respectivamente. usando a relação de eオセ・イ@ e as relações topológicas
I , 1 \" 2
,,·1 ",
n"F
L =n.-\+np-""
+
l セ@ Ai ョa]セャセL@ jYFif.llP:=L.,.Vll ,a
onde F = V
e
+
ャLセL@ é o mImem total de yértices em um diagrama de Fcynman,v:
e1/:;
sâo os números de linhas do campo.4
p e do campo ti: chegando no vértíce u, respectivamente. Usando as relações adma: a equação (L5} toma a formad(-y)
D
....
(D::
1 111'.1+
N
F+
RIvセQ@
+
1/';)] -
Dl'
a3 ..··N" Sy+li; (1.6)
para D = 3.
Os diagramas são dito;:;: superficialmente divergentes quando db) セ@ 0, então de acordo com (1.6) são superficialmente divergentes; por exemplo)
0.,
diagramas mostrados nas figuras QNRセ@ 1LSセ@ IA e 1,5. Para remo"er essas divergências devemos usaralgum esquema de renorm<lllzação. Por outro lado, os contra-termos são construídos para cancelar as divergências das funções de Grecn de )V pontos, de maneira que sua estrutura está intimamc<ute relacionada com o grau de divergência superficial, Ivlais precisamente. de acordo
com o
teoremade
\'Tcinberg[45],
um contra-termoC("y)
de wn gráfico I' será. um polinômio 110S momentos externos, de gnlll igual ao grau de
divergência ::.npcrficial dh). Isto
é
uma propriedade geral da teoria da renormalização, onde os contra-termos induúdos são locais (-lO, 461.Portanto até 2-1oops. com relação à função de doís pontos para {) férmion (NA = O
e NF = 2), os contra-termos induzioos pt:los diagramas de Feynman serão proporcio-nais a: 'In c
p,
que cOl'respondem aos diagramas de ordem (t e (,/'1 (são linearmente divergentes); m2 セ@ m'fi
e p2, que correspondem aos diagramas 、セ@ ordem G e Gn (sãoquadraticarnente di\'crgentes); ュSセ@ m2
p.
m p2 ep
p2. referentes aos diagramas de ordemG
2 (são cubicamente divergentes). Com reJação à função de quatro pontos2 ;:Por comodidade adotamos uma representação comiem;.ada onde p represf'.uta quaisquer dos mo-mentos externos ..
-17
t::\
+
o
+
r ,
セ@,
KセK@
ia) ib) (c) (d)
CÀ,
e
セK@
+
+
-6r
+
(e) iQ (9) (h)
R
+
O
+ ...
(q
(j)Figura 1.2: Diagramas com
N,4,
= O e :\'F = 2: que contribuem para a função de dois pontos do férmion. Os diagramas (b), (1), (9), (h), (i) e (j) representam de fato uma família de diagramas.e 1'1F = 4) \ os cョエイ。セエ・ョョッウ@ induzidofl serão pro!)orcionais a; constante, que
corres-pondem aos diagramas dr ordem Gn e G(l2 (são loga:ritirnicamcnte divergentes); m e
P,
gerados pelos diagramas de ordem G)· eVQ
{são linearmente divergentes}: m2 ,m
p
er
l gerados: pelos diagramas de ordem G3 (são quadraticamente divergentes).Como podemos obsenl1r. diagramas logaritimieamente 、ゥョセイァ」ョエ・ウ@ {d{"y) ;;;; O)
indu-zirão contrawterm05 <:OnSlllntcS. 05 linearmente div€l'gentf's induzirio contra-termos
com dimensão de massa c assim por diam c, Desta forma. com relação a função de dois pontos para o férmioll. os termos S('!1l derivadas poderiam ::;er ab:mrvido." numa
repararnctrização da massa, os de urna derivada numa fE'parametrização do campo, e os com duas e ttês deri\'adas são novos contra-termos diferentes das interações já contidas em (l.I). Semelhantemente: para a função 、Hセ@ quatro ーPQャエoセ@ os termos sem
セ@
)\+ I+I[+XX+A+
{'I {bl {oi {di ('I
A+
)CD(
+
XXX
+
><Q
+".
Hセ@ (o) (h) {' }
Figura 1.3: Diagramas com
NA =O e
N F =4, que contribuem para a função de
quatro pontos, Os diagramas
(e),
(d),(e),
(I),
(g), (h)e
(i)representam uma família
de diagramas,
derivada poderiam ser absorvidos numa repararnetrização da const.ante de
acoplamen-to
G, e os de uma ou mais derivadas sâo nOvo.', contra-termOR induzidos, Q1lC por suavez requereriam a introdução de novos tipos de interações da forma ]{\
{'/f;
セ\jLIHャゥjャェjスL@K
2
(ij,821/I)(J)1/t).
etc,,, . Note entretanto que como a interação de CS érenorma-lizâvel, um aumento na ordem de perturbação no seu acoplamento nào altera o grau
de divergência superficial dos diagramas. Contrariamente, inscrçõp.s extras de
ope-radores (ij}'l/l)2 fazem com que a amplítude se torne mais divergente, nos levando a
ter que adicionar, para tornar as amplltudes de Feynman finitas, contra-termos com potência cada vez maiores de momento. Isto é urna característica de teorias não re-normaUzáveis3: onde necessitamos fazer infinitas ュ・、ゥ、。セ@ para fixar os contra-termos, diminuindo assim o poder de predição da teoria com ti, ordem, de perturbação,
Em teoria quântica de
campos prcdsarnos especificara
maneirapela qual as
par-ceias finitas dos diagramas de Feynman sâo determinadas. já que existe uma am-bíguidade na sua definição, ::\a teoria de perturbação. a prescrição para remover as divergênciascorresponde
a escolber um esquema dI? renormalizaçãoque
regule as "!::5e por teoria renormalizâycl por -COntagem de potênda entendemos lltIuela. em que todos 05contraAermo$ induz.idos pelo procedimento de renormahzação, podem ser absorvidos por uma rede-nnição dos parâmetros originais da teoria, e não pelo fnto da constante de acoplamento ser adimen-sional, a teoria de Yukawa em (3+ l)D com acoplamento アLセセャOGNG@ é não renormalizável. Pois em l-loop há a indução do contra-termo 6'1 para cancelar a divergência logaritimicn.
,
19
セKセKセK@
(') (b) (o)
セKセK
...
(.)
(O)
Figura 1.4: Diagramas com NA = 2 e Xp = O, que contribuem para a função de dois
pontos do campo AI"
integrais e que subtraia ús infinitos de maneira sistemática.
A questão de qual regulador devemos usar não tem a príori uma resposta em
teoria quântica de campos, Em princípio qualquer método pura retirar os infinitos
pode ser オエゥャゥコ。、ッセ@ entretanto. na prática alguns mêtodos são mais convenientes que
outros. l\"este trabalho adotaremos a regularização dimensional [47] juntamente com o esquema de subtração minimal
[47]
[48]. Em muitas situçÕ€s este é o método mais conveniente pois nào destrói nenhuma relaçâo algébrica entre as funções de Green, em particular as identidades de VVard. _\lêm de preservar a invariância de Poincaró na teoria regularizada e também as simetrias de gauge. nos permíte calcular as funções do grupo de renormalização de maneira relatl\'amente simples. como veremos na próxima seção. Outros métodos como o 'cut-oW' e o dE' Pauli-Viliars desuoem a invariância de gauge. embora () segundo preservE' àS identidades de ||セ。イ、@ na QED. Entretanto,como observado em [49] a regularização com um simples :'cut-off"' leva a ambiguídades associado ao fluxo de momento nos gráficos de FeYllman. Xo contexto das teorias efetivas, o uso da reguJarizaçào dimensional ê quase que obrigatório para garantir que contra-term'JS de ordem mais elevadas possam ser desprezados (50).
A idéia deste esquema é baseada no fato de que as dh'ergéncias ultravioletas
primi--
20
+
A+A+
",
(b (o)A+M+A+
(d) (.) Hセ@
Figura 15: Diagramas com X. \ = 1 e .\"F = 2, que contribuem para a função de três
pOntos.
ti'ras dos diagramas de Fe-ynmúu. qm' adn":m uos "loops" de: integração. são t-liminadas
quando se vai para uma dimensão D do pspaço-tempo pequena. o bastante para tornar tal amplitude conycrgemc. As integrais clt! Feynrnan sào então definidas como funções analíticas elo espaço-tempo dM、ゥュセョUゥッョ¢ャN@ e os infinitos aparecem como
síngularida-des da forma セN@ onde € = 3 D. quando D -t 3 [51]. Assim. numa. determinada
ordem de perturbação. a função de Green G(€) conterá pólos em tê, de modo que pode ser expandida ('!ll U」イゥエセ@ de Laurem
G,
G'-i Gi-G(r) = -f+-'-. + ... +-+G(f) (1.7)
é'' E
onde G(f} é finito para é _.., 0, Os contra·termoR sâo então construídos (k manpira a
subtrair os tel'llloS de pólo em G(e:}. deixando G(E) corno a função de Green subtraída.
Como COIl1{'lHildo adma. na regularização dimensional os pólos ocorrelll nas
inte-grais de Fe)'nmaIl quando D (dimensào do espaçoternpo na teoria regularizada) for igual a trÊ's. Por outro tado. de acordo com [52]; os pólos de um gráfico genérico ;' apar()cem na fonna r( 、セGャIN@ isto é. para "alores onde 、セI@ = 0, 1. 2. _... Usando (1.5) para L = 1 rucontramo.s d(-.}
=
3 nA np. Entretanto, para construirmo!' um diagrama de lIoop dl'\"emos ter no mínimo.
11..1 +nF::::: 2. o que nos leyaria a dh') = L21
portantn livre de pólo. Por outro lado, as divergências logaritimicas (dh-J = O), que em geral estão contidas nos gráficos de I-Ioop; são ímpares na variável de integração, e portantol se anulam por integração simétrica. Consequentcmente. uma característica
desta regularização em três dimensões f: o faLo que as integrais de Feynman em l-loop, que são formalmente diycrgentes por contagem de potência. são de fato finitas uma vez que nenhum póio ocorre quando D = 3. A"iSim, ao usarmos esta regularização os diagramas efetivamente 、ゥyヲセイァ・ョエ・ウ@ são aqueles fi. partir de RセャッッーウN@
1.3 O Grupo de Renormalização e a Teoria Efetiva
1;ma prescrição de renorma1ização consiste em usarmos um procedimento de regu-larização que isole os infinitos dos diagramas de Feynman c uma maneira sísternátka de remo\'(:r as divergências e definir os parâmetros renormalízados da teoria, isto
é
respecificar uma escala d€' momento /1. na qual as sublrações dos infinitos são feit.a..s. Entretanto, quando adotamos o formalismo de contra-termos e sltbtrações. existe umá liberdade em como separar a Lagraugcana nào renormalizada numa ー。イエHセ@
renorma-lizada e a outra que contêm os contra-termos. Embora esta arbitrariedade não ャ・カセ@
a nenhuma consequência física, pois todos os procedimentos dc\'crão levar ao méSmO
resultado, eles podem diferir na definição dos parâmetros da teoria. Existe portanto uma simetria associada com a invariância das amplitudes renormalizadas quando se muda o ponto de subtração p. ou seja) um grupo de t.ransformações envolvendo 11 que deixam os resultados físicos inalterados, Essas transformações são chamadas de grupo de renormalização (GR). e dependendo da escolha das condições de renormalização empregada, existe uma "ariedade de formas de equações do
GR
{53], "Cma das prin-cipais utilidades da equaçào do GR é na discussão do comportamento assintótico de uma teoria quântica de (;ampos para pequenos e grandes momentos,Para modelos renoTInalizáycis. a equação 、Hセ@ fHoot't-\"Veinberg {-lIL 48] é a equação do G R que
é
derivada do esquema de subtração minimal. Esta equação é frequen-temente chamada de equação independente da massa. pois as funções do grupo de renormalizaçãú que aparecem na equaçào sào Independentes dOR parâmetros de massa da teoria.Por simplicidade, ignoremos inicialmente a uno ョセョッイih。ャゥコ。「ゥャゥ、。、・@ da teoria,
tma-22
ginando que a renormalização da massa e das constantes de acoplamento em
(1.1)
sejam suficientes para tornar as funções de Green bem definidas, Para derivarmos a equação de t'Hooft-\\'einberg é conveniente introduzirmos as constantes de acopla-mentos e o parâmetro de renonnalização tt através das relações G -t G jJt e O: -t (X p/,
G possui dimensão de luyerso de massa e ( = 3-Dê tomado zero no final dos cálculos. Partimos em seguida da relação usual entre as funções de vértice fermiônicas não re-normalizadas de N pontos (gráficos IPI), r{N) {Pi, G, 0:, m,c), com a renorrnaHzada
イセBゥIHpゥャ@ G Rr ctn, mnd1). onde Pi representa os N momentos Pb]12. "·,PN, dada por
(N) , _
-!f
(N),r
(p"G,a,m,€) - コセ@(I",e)r
n (p"Gn,CfR,m",,,) ,(L8)
onde o subescrito
R
significa uma quantidade renormaHzada. e USJlmos também o fator de renormaUzaçàozセ@
para (:ada linba externafermiônicR.
ObviamenteイセセI@
possuí um limite finito quando f -+ O...\. equação do GR é obtida de maneira muito simplesse notarmos que rCl\<) em (1.8) é independente d.e /1. para G. lY. m e (: fixos, ísto ê
LLセイHsI@
= O =HLLセコMGエIイHnI@
,zセGャGヲQセiGHBI@
(L9)セ、@ I' セ、@ 1!J R T ! f ! d H
I' I'
Se expressarmos a dcriyada total do lado direito em termos de derivadas parciais,
d
= セ⦅@e
...L _ _ _ _ _e eG
R セ@ ⦅セ@en
n _ "__e
セ@ +_ ... ..._amn
a
d" ai' eG
Re"
aI' afrR aft &mn
obtemos a seguinte equação
a
a
e
a
"
1
,I")(UO)
li-a +111.6 セ@ KiSgセg@
+(Ju-;;;--}'h
f R =0,[
ti UfJ!n U R uo.llonde4
arl
8ra . e 1 Dln Z1/JI3c(G, a)
=iiセアB
a"
('n(G, a) = I' aI' , mó(G,Lt)="
aI" '
'i(G, a) =21'8;'-(Lll)
As expressões acima são chamadas de funções do grupo de renonnalização, e nos informam como os parâmet,ros G, G: e m se comportam quando fazemos urna mudança '-'A partir deste momento. salvo o contrário, para não sobrecarregar a noração, r!N). G, n c m イ・ヲ・イ・ュセウ・@ a quantidades renonnalízadas.
,
no ponto de subtração 11, Em (1.11)
fJa
e fla são as funções beta do acoplamento G c a, respectivamente,É fácil \"erificar que se definirmos G ...,
f
j.l. onde 9 faz o papel de constante de acoplamento adimensional e A é um parâmetro massivo,r
OV)(pil9, 0:, m, J-L) satisfaráa equação
18 8\
l
A-DA+
"Dg
g--)' r(NI(p L .g.fr.m li) . . 1=
O ( 1.12)Somando (1.10) c (1.12) tomos
[A!A
+f.L;p
+mÓ:
m
+!39: +1'10;0'
g
-N'l']
r(N)(pi>g,
a.m,1')
=
O, (1.13)onde agora
/J
-ti3
,...
9 = jNlセL@ Observe que {} que: fizemos f01 fixar.:3
g em ordemmais baixa como sendo igual li g. !'\enhurna Qlltra implicação ocorre com as funções
do GR uma vez que A entra !la expansão penurb}Hi"a apenas na combinação
Ã,
de maneira que todas as contribuições do termo de derivada em relação li ,\ sãoeliminadas. Entretanto. a introdução do parâmetro massivo :\ nos pcrmjtirá construir uma teoria efcti"a de uma. maneira consistente. セoゥcA@ também que () procedimento acima é dependente da. razão entre dojs parâmetros HI.a5sivos
X.
de maneira que as funções do grupo de renormalização terão a forma/:1
= .B(g,a:,X),J
=
ó(g,a, ';:) e; = ')'(g. a,
X).
Por outro lado. modelos não renormalizáveÍs requerem uma consideração espedal uma vez que a forma da lagrangeana efeth'a muda com a ordem de perturbação. Assim, rigorosamente falando, a equação (1.8) c portanto (L13) só serão verdadeiras no caso onde 9 = O, Para 9
#
O a teoria é não rcnormalizá\'el e o lado direito de (L13) não é de fato verificada em todas as ordens 、Hセ@ pertllrbação. uma vez queexistem contribuições para r(2} c r(4) que nào podem ser absorvidas em redefinições dos parâmetros de massa, fl1nção de onda e constante de acoplamento, corno vimos na seção 1.4. Neste caso r(2) receberá contribuições. além daquelas já contidas em
(1.8). da forma
,
g ,) 3
r(2} ,..., Dl セ|ョーM
+
!J..
(D,mp'
+
D, pp')+
O(Y
)
T ... •/\.2 - "
A'
,
24
que advêm da contribuição dos diagramas 1.2(/) e
1.2(j)
respectivamente (Dl,D.
eD3
contém as divergências セIN@ Analogamente, para r(4) temosg'l g3 . g4
r(4) セ@ Bl ;\,"
p+
E, :\3(mp+p')
+
0(:\4)+ ...
corrcspolldendo aos diagramas 1.3(g), 1.3(i}, etc ....
Portanto) o lado direito de (1.13) seria proporcional a esses novos contra-termos para N =
2
e N =4,
respectivamente. tornando a equação do G R muito díficil de ser analisada, Contudo: se nos limitarmos à análise na região onde o parâmetro massivo A seja muito maior que qualquer momento externo e a massa do fél'mion (m,Pj«
A), de maneira que os efeitos desses novos contra-termos possam ser efetivamente desprezados, as funções de GrC€ll ainda satisfariam (aproximadamente) a seguinte equaçãoaセ@
Kiャセ@
KBュセ
MKNXァセ@
Kゥjッセ@
-N7]
r(NI(pi,g, cun, j') '"° ,
(1.14){
uA uf! um ug Vüonde o símbolo セ significa igualdade na região onde todos os contra-termos djf{'rentes
daqueles já contidos em (1.1) podem ser desprezados.
No entanto,
é
bem <:onhecído que em 1-1oop [21, 431, ú acoplamento do campode
CS
com férmions produz uma parcela ímpar por paridade na correção quântica da função '(OIT A/,(x)A"()J)IO) (com ou sem o termO de CS presente inicialmente na lagrangeana). Por outro lado: como "crificado nas referências [54, 55;, em RMQッッセ@ nãoexiste correção para a parcela ímpar por paridade, no crí.1culo do tensor de polariza-ção. A partir desses rC5tlltados, Coleman e Hill pron'trarn que em uma ampla classe de
teorias6 em três dimensões, todas as correções para () termo de
CS
::;5.0 ídcnticamontenulas
[56],
a não ser àquela prm"eníente de l-loop. Em particularl eles enfati:turamque o resultado é válido mesmo que interações não イ・ョッイイョ。ャゥコ£カエセゥウ@ estejam presf'ntes na lagrangeanat desde que usemos urna regularização que preserve a iuvariância de
gauge e de Lorentz, Extensões 、eGセエ・@ teorema podem ser encontradas mUi referências
[57].
::'Veja a equação dezoito do apêndice C,
60 teorema foi demonstradQ em condições bastante gerais. onde o campo abeliano de CS interage com c.ampos escalares e espiuorials.
,
?-_v
Em outras palavras. o teorema nos diz que a função beta do acoplamento de C8 é identicamente nula
(ô
o=
O)
de maneira que podemos escrever (1.14) comoO
8
iJa
]
A
+1
1 /1 +6711+P'[)g -N7
r(N)(J!i,g,a,m,IJ) "'0 , (1.15)[
oA
0
8171m
Usando a equação acima juntament.e com ajuda da 。オ£ャゥウセ@ dimensional podemos
obter o comportamento assintótico de r(N)" Designando por dimf{NJ a dimensào
canônica7 de r(Nj e como ela é urna função homogênea nas variáveis dimensionais Pü
1 A e jl., então por uma mudança de escala da forma
(Pi,
m j A,p)
---r S (Pi, m,A! fl).,temos
(N) ( . " .) _ d;mr(X; r[N) (p"\ )
r
sp" sm. .セl|N@ sp, g, a - S tl fn.. : /1, g, (t (1.16)Usando o teorema de Euler para funçôes homogêneas podemos obter que a equação do GR que r(N) dcvcni satisfazer pela mudum,:a de escala adma será
L|セ@
+
jQセ@
+.,"'- +
ュセャ@
r(NI = (dimrl,vJ) r lN) . ( 1.17){
8A 8/1 iJs BmEsta por sua vez pode SE'T combinada com (1.15) para obtermos urna outra equaçâo que relacione n escala 8 com uma mudança em m e [f (mas não em
/-1.),
isto é,dim
イiBセI@
+
3 "'-+
m (ó(q) -iIセ@
-N
"I(q.O)]
r'i'l) = O (1.18)[-s"'-
iJs 9ôg .am,
.,
1Por definição,
HR
MIdiゥ[セ@" \Pl+P'1'T· .. +PN 'COXp"p2, .. ·,P.\' , ) a,N) ( ) =ldD.
Xl'" dD x",e セゥlZNLーG セ@x サoitエZGHク、N⦅NwHtセIセHxNyKAI o , ..:t3(:t'j\")IO>CON ,
onde ú subescrito CON quer dizer conexa. Púr análise dimensional fiO obtêm facilmente que
、ゥュgセIセ@ "'" ]I: dv - DiV + D. Como a dimensão de r(!I,'1 é a mesma que a das função de
Gre-cn conexas, porêm com as linllas externas amputadas, então
d· rU\'l 1111 = d' Im GON a(N)
+
l\' ;;;;;; ,,- II jセ@"dV ,com dlJl =
,
26
que expressa o fato de que uma mudança em 8 déve ser compensada por uma mudança
em m j 9 e um fator multipJicatívo. A discussão da equação acima é simplificada se introduzirnlos a constante de acoplamento efetiva (também chamada de carga gene-ralizada) 0(9, s) e a massa efetiva m(g, s), definidas como
a-
am
s
%8
(9, s)セ@
,13(1/) s as(9,8)
セ@ m(ó -1) (1.19) com as condições!l(g,
1)
セ@ 9 m(g, 1) =m.
(1.20) Usando estas definições, a solução de (1.18) pode ser escrita como [8, 40]r(N)(S Pi, m,
g,
D:,/1,)
= sélmrpq・セn
f
セ
'(YJ.,xj r(X'(pi' m(m, s),IHg;
'<;)j a, jJ) _(1.21)Esta forma de solução é às vezes usada para analisar o comportamento assÍntôtico da amplitude de Fe:;:nman イセvス@ quando s -t oc" Para este propósito devemos conhecer
as propriedades de 9(9, s) e d·u dimensão anômala i:oIno uma função do parâmetro
8. Vemos então que H menos do fator multiplicativo1 o comportamento assint.ótico
da teoria
é
gO'.'emado por [}(g)s) e Ú1.(g)5).
Note inicialmente que na teoria livrefi
= I = § = 0, e o efeito sobre r{N) devido a uma transformação de escala nosparâmetros massivos é dado simplesmente pela dimensão canônica de r(N). Note
também que se part.isscmos de urna teoria sem massa, a densidade de lagrangcana seria invariante por essa transformação de em-;ala. no entanto, o mesmo não acontece com as funções de Green nma "CZ que em geral {'J não
é
nulo. Por outro fado, a tCoria assintótica será iuvariaute de escala para algnm 'Valor de g* de 9 se{3(g*)
= O (istot\
g* é um ponto fixo da teoria) e rn = O. Neste caso, para momentos não excepcionai:f' I
a solução de (1.18) para J' constante e não nulo será
r(N) (51';, g, Q, m, /L) s、AュイuBIセス|G_HァᄋNHエャ@ r(N){Pi) g") (1,
m
=O:,u)
ウャjセnH、LGKWサYG ,o)) イHnIHpゥセ@
9'\
0:1 m =O,,u) ,
(1.22)8Numa região euclidiana os momentos são ditos não excepcionais quando nenhuma soma dos Pi
for igual a zero 139, 40).
.
27
de onde vemos que a dimensão canônica dírnr(N) é modificada por um fator adicional de -''1(g*,cr) para cada N campos. de modo que 7(g*,rx) desempenha o papel da dimen.lião anômala do campo 1/) [58}.
A solução de (1.19) requer o conhecimento de lJ(g), que pode ser obtida através da teoria de perturbação, Os pontos fixos da teoria são particularmente importantes uma vez que na criticalidadc (m O) fi. teoria é invariante de escala, conforme (1.22).
Suponha então que o valor da constante de acoplamento efetiva
!J
est.eja próximo de um dos zeros não trivial de beta (a origemé
sempre um zero de beta), então podemos escrever, supondo que beta possua zeros simplesEr
s
:5
(09, s) = P(!!) '" (9 - g*)6'(g*) (1.23)cuja solução é
9
...
g* =HセI
8'(g')sendo
c
uma constante de integração. Portanto. dependendo do sinal de p'(g*) temos as seguintes situações: 1) para.8/
(g")<
0, então9
-).
r/
quando s -). 00, ou se,la.o ponto fixo é estáyel no uitnn"Íoleta: 2) para !f(y")
>
O. temos queli
---)
g'" St'S
-+
セ@ e o ponto fixo é estável no infravermelho. A natureza desses pontos fixos estão exemplificada.s na figura 1.6.1.4 As Funções do Grupo de Renormalização
Os coeficientes Ó,
,B
(! '} na equação (1.14) são obtidos taltuh:mdo a ação dosoperadores diferenciais sobre as funções de yértkcs de dois e quatro pontos. Para a função de dois pontos, rP1(p) = _[SP(p)],l = i(p - m) -;- l:, onde E representa as inserções de auto-energia. ternos que até a segunda ordem nos acoplamentos
r(21(p) í(p - rn)
+
Zセ@
p.'li21+
Qp/l1'1
+
,,'(I ....
T}
p." 1;2)2
+
セセHj@
-T}p."'Ij21+
セRHQ@
T}I"'Iá'l,
(1.24)" e b - , li2). •
00d
e o
}l:TIlte d O 'E ---7 esta su entend'HI "O. ...:a expressa0 aCima I l 1- = 1セ@ ...セ[Iセ@denotam amplitudes de Fej'nmzm rpgularizadas. 05 diagramas associados a IJ2}, lf),
,
28
l
P(g}
-g,
g,
gFigura 1.6: Exemplos da natureza dos pontos fixos. A origem c o ponto 92 são pontos fiXos infravermelho cst.áycL enquanto que 91 representa um pouto fixo ultra,"ioleta
•
estável.
e
li
2) estão mostrados nas figuras 1.6. L7 e 1.8 respecüyamentc,r
é um operadorque remove o termo de pólo nas amplitudes sobre a qual ele ar,ua. Como mencionado anteriormente. as amplitude iセRQ@ e [fi que estão assodadas à diagramas de I-Ioop são
finitas.
Analogamentt\ a funçào de quatro pontos,
ate
a terceira ordem nos acoplamentosé
dada por (omitimos aqui as contribuições que por contagem de potência sâo fhítas, assim como os índkes espinoriais)4 , . 9 ,g セ@ Hl ,g 2 (·1), 9 :! 2f ! t)
r(
I(p"p,,)Ja,p,)11
[-',\
セ@,\
apI,
-r A,/1l,
-r ,\ n (I-T)I'I"
I . '
+
LセL@
a (I - T) I'" 1,;")+
Zセi@
(1 - TJ p" Ij,j)1
(1.25)sendo novamente que as ampHtudes de ャMセッッー@ jセセ[@ e
4
1) são finitas devido ao uso da regularização 、ゥュセセウゥッョ。ャL@De uma maneira geral, de acordo com (1.7). se I:'\'l representar uma amplitu-de regularizada amplitu-de ]\f linhas externas do tipo fcrmiônka. então. f"squematlcamente.
I i (N'
'=
po 'I Oi (N)+
fi' TUta(I') • d ' ,l c mun€lfH que a operaçao
(1 - T) flX< iN)
,
(1- T) ・クセャョャMG@ (póloiN)+
ヲゥョゥエ。セnᄏI(1 - T) (pÓIO!N)
+
finita!N)+
x In /l Res!N)+
O(f))ヲゥョゥエ。セnI@
+
:1: lu f-L Res;N) , (1.26)onde r・XセnI@ representa o resíduo de diagramas de N pontos, que são dados pelos coeficientes do termo セN@
Para a função de dois pontos eles possuem a seguinte estrutura
Resl') = m A3+ Fi B3 Resl') = -i
(m'
A,+
m Fi B4+
O(p'))e
Res;') = -
(m'.4
5+
TIl' )I B,+
O(p'))onde aセウ@ e bZMセ@ são constantes numéricas. Para a função de quatro pontos temos,
Res(4) -2 3, ·C R O)eS-t -(mC,
+
O(p)) , e r・ウセQI@ = i(m'C,+
0(7")) ,3
(1.27) onde C? são constantes numéricas.
Deste modo, (1.24) e (1.25) podem ser escritas como
r(2)(p) i(p - m)
+
セ@ jQヲiセRI@+
Cl:jlf1J2)+
(1'2 {ヲゥョゥエ。セRI@+
2 InlL(rn .43+
)lB3 )]+
セ@
Q [finita\2) - 2i Infl(m'.4,+
m FiB,)]+
o
g- [fi· (" ? I ( ' 4 ' ., B )]
+
1\2 mta;:; - セ@ n f-L m . 5+
m p 5 (1.28)e
ri') (Pl, P2, P3, p.,) fl,f -i A 9
+
9 A o: I{ ](4) 1+
L
}\2 flf ](-1) 2 . \+
9 0;2 [finita(-l)-32
[
,
2i C3 In 11]
+
セR@
o:{ヲゥョゥエ。セᄋQI@
- 2 m C4 InIII
ZセZ@
[finita(')+
2i m' C5 In1'1]
(1.29)-30
Usando as expansões
(5 = LÓiJyinj (1.30)
iJ
J
'''i
L
"ii,j gja
(l.31)i,j
e
(3 =
í:,
(3i,j gia
j , (1.32) i,jsubstituindo (1.28) e (1.29) em (1.l4) e agrupando os termos proporcionais a m e
p
obtemos9
.5
1,0 =.5
0,1 = "It.{l = セイoNャ@O:
(1.33)6
0., = -2;(A,+
B,) • ")(1,2 セMゥbjL@ (1.34)_
m
m
61.1
A
(A, +B,)
,
tU = セ A B4 (1.35)m
2m'
8
2,0 =2í={A.+B.)
,
")2,0 = i .1\2 B5 (1.36)13'.0 = 1, (30.1
=
/3 ,
=/3'.0 - /30.'
=
O , (1.37)"
tA,?
= -4i B3 セ@2 C
il , (1.38)4
TTl B.= ?,' m
C. _
(1.39)/h,l
- A" .\."e
2 2
m m
(3.,0 = 2
A2
C. +4í
.\.'
Bs
(1AO);:.,..c:-!iNote que at.é a Ordl'fll qut' estamos indo 000 existe mistura entre as comrihuições de f3 com l' e
Ó, OU séja, as funções J セL@ '} são completamente determinadas pela função de nktice de dois pontos,
,
31
Assim, para encontrarmos as funções do grupo de renormalização precisamos dos coeficientes Ah
Ri
eC
i (i = 3,4,5). Isto será feito nas pr6ximas seções,".
('I (bl (el
Figura L 7: Diagramas de ordem 0:2 que contribuem para para a auto--energia do
férmion.
1.4.1 Função de Dois Pontos
Ordem Q,2
Nesta ordem temo!'> três diagramas que contribuem para a auto-energia do férmioll:
que estão mostrados na figura 1.7, Como eles divergem linearmente no ultra-violeta; podemos usar a segulllte 、・」ッiーッウゥセ ̄ッ@ para a paroela de póio1
Parte de Pólo = (A3(;) m
+
B,(i) ]i) (1.41)c
onde i = a! b, c representam as três contríbuições para a 。オエセ・ョ・イァゥ。L@ Para i = a, que
corresponde ao diagrama (a) da figura 1.7. temos a seguinte forma analítica)
>
J.
d'k, d'k, [ i'l
J1
21 (a) MT[イセヲ@ >. to
---
セNエエ@ 'YPIi
/la
QQャセァHRゥtIjHRイNケ@ .p-Vl-m'
í)
k'
kO
.)'
i I IX
T
r ( f - - (1.42)f2 -
mV2 -
Vl
-
mkr
k"f
Tonde o sÍLal negativo refer-se ao [GャッサIーセセ@ fcrmiônico. c o símbolo Reg significa. que a
expressão acima deve estar regularizada, Para obtermos apenas a parcela d(! pólo
podemos escrever (1.42) tomO.