• Nenhum resultado encontrado

Efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, função sexual e sintomas climatéricos em mulheres com fibromialgia.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, função sexual e sintomas climatéricos em mulheres com fibromialgia."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

w w w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Efeito

da

cinesioterapia

na

qualidade

de

vida,

func¸ão

sexual

e

sintomas

climatéricos

em

mulheres

com

fibromialgia

Lilian

Lira

Lisboa

a,b,c,∗

,

Elisa

Sonehara

c

,

Katia

Cristina

Araújo

Nogueira

de

Oliveira

a,d

,

Sandra

Cristina

de

Andrade

b,c

e

George

Dantas

Azevedo

a,e

aProgramadePós-Graduac¸ãoemCiênciasdaSaúde,UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte,Natal,RN,Brasil

bDepartamentodeFisioterapia,UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte,Natal,RN,Brasil

cCursodeFisioterapia,UniversidadePotiguar(LaureateInternationalUniversities),Natal,RN,Brasil

dDepartamentodeTocoginecologia,UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte,Natal,RN,Brasil

eDepartamentodeMorfologia,UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte,Natal,RN,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem15demaiode2014 Aceitoem26deagostode2014

On-lineem24deabrilde2015

Palavras-chave:

Fibromialgia Qualidadedevida Sexualidade Abordagemsexual Climatério

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Avaliarecompararoefeitodacinesioterapianaqualidadedevida,func¸ãosexual

esintomasclimatéricosemmulheresclimatéricascomesemfibromialgia.

Métodos:Participaram90mulheresclimatéricas,divididasemdoisgrupos:fibromialgia(47)

econtrole(43).Aspacientesforamavaliadasnasvariáveis:qualidadedevida(UtianQuality ofLife[UQOL]),func¸ãosexual(questionáriodoquocientesexual/versãofeminina[QS-F])e intensidadedossintomasclimatérios(ÍndiceMenopausaldeBlatt-Kupperman[IMBK]).Os gruposfizeramcinesioterapiaparaoassoalhopélvico,compostode20sessões,duasvezes porsemana.AnáliseestatísticafoifeitapormeiodostestestdeStudentpareado,análise devariânciadedelineamentomistoeKappadeCohen.

Resultados: Naqualidadedevida,foiobservadamelhoriaemambososgruposparatodos

osdomíniosavaliados.Naanáliseintergrupofoievidenciadadiferenc¸anosdomínios emo-cional(p=0,01),saúde(0,03)esexual(p=0,001)comganhosmaisexpressivosparaogrupo controle.Nafunc¸ãosexual,foiverificadamelhorianosgrupos,apósaintervenc¸ão;naanálise intergrupoasfibromiálgicasapresentaramescoresinferioresaogrupocontrole(p<0,001). Em relac¸ãoaossintomas climatéricos nãohouve diferenc¸anaanálise intergrupo pós--intervenc¸ão(p=0,73).Entretanto,ambososgruposapresentaramreduc¸ãosignificativada sintomatologiaapósaintervenc¸ão(p<0,001).

Conclusões:Acinesioterapiadoassoalhopélvicoexerceefeitobenéficosobreosdomínios

daqualidadedevida,func¸ãosexualesintomatologiaclimatéricaemmulherescomesem fibromialgianafasedoclimatério.Entretanto,afibromialgiapareceserfatorlimitantepara melhoresresultadosemalgunsaspectosavaliados

©2015ElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.

TrabalhofeitonoProgramadePós-Graduac¸ãoemCiênciasdaSaúde,UniversidadeFederaldoRioGrandedoNorte,enaUniversidade Potiguar(LaureateInternationalUniversities),Natal,RN,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:lisboa.lilian@gmail.com(L.L.Lisboa).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2014.08.019

(2)

Kinesiotherapy

effect

on

quality

of

life,

sexual

function

and

climacteric

symptoms

in

women

with

fibromyalgia

Keywords:

Fibromyalgia Qualityoflife Sexuality Sexualapproach Climacteric

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: Toevaluatetheeffectofthekinesiotherapyinthequalityoflife,sexualfunction

andmenopause-relatedsymptomsandcompareinclimactericwomenwithandwithout fibromyalgia(FM).

Methodology: thegroupwascomposedof90climactericwomendividedin2groups:FM(47)

andcontrol(43).Thepatientswereanalyzedontheirqualityoflife(UtianQualityofLife [UQoL]),sexualfunction(SexualQuotient-FemaleVersion[SQ-F]questionnaire)and inten-sityoftheclimactericsymptoms(Blatt-Kuppermanmenopausalindex[BKMI]).Bothgroups performedpelvicfloorkinesiotherapy,composedof20sessions,twiceaweek.Statistical analysiswasperformedusingStudent’st-test,mixed-designanalysisofvariance(ANOVA) andCohen’sKappa.

Results: Inthequalityoflife,animprovementwasnoticedinbothgroupsforalldomains

analyzed.Inthecomparisonbetweengroupsitwasnoticedadifferenceintheemotional (p=0.01),health(p=0.03)andsexual(p=0.001)domainswithconsiderablegainsverified inthecontrolgroup.Improvementwasalsonoticedinthesexualfunction.Intheanalysis betweengroups,FMgroupshowedalowerscorecomparedtothecontrolgroup(p<0.001). Withrespecttotheclimactericsymptoms,therewasnodifferenceintheanalysisbetween groupsaftertheintervention(p<0.001).

Conclusions: Thepelvicfloorkinesiotherapypromotesapositiveeffectinthedomainsof

qualityoflife, sexualfunctionandclimactericsymptomsin womenwithand without fibromyalgiaintheclimactericperiod;however,fibromyalgiaseemstobealimitingfactor toachievebetterresultsinsomeoftheaspectsevaluated

©2015ElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

A fibromialgia é uma das doenc¸as reumatológicas mais

frequentes, cuja característica principal é a dor musculo-esquelética difusa e crônica.1,2 Além do quadro doloroso,

ospacientes costumam queixar-sede fadiga, distúrbiosdo sono,rigidezmatinal,parestesiasdeextremidades,sensac¸ão subjetivade edema,distúrbioscognitivos,alterac¸ões urogi-necológicasediminuic¸ãodalibido.Poucoaindaéconhecido sobrea etiologiae patogêneseda fibromialgia,queé reco-nhecidacomoumaentidadeclínicacomplexaeheterogênea,

dependente não somente de mecanismos biológicos como

tambémdeinfluênciasdocontextopsicossocial.3,4Seu

diag-nóstico ainda permanece um desafio complexo para os

clínicos,porabrangerumavariedadedeaspectos,incluindo ofatodeserbaseadoexclusivamentenapercepc¸ãodos sin-tomaspelopaciente,pelaausênciadeumtesteobjetivopara confirmarounegarodiagnósticoepelarespostaimprevisível aosváriostratamentosexistentes.Oquesesabeéque,na mai-oriadospacientes,adoreossintomasassociadosdeterminam impactonegativonaqualidadedevida.3

Estudostêmrelatadoquecercade80% a90% doscasos

defibromialgia ocorremnapopulac¸ãofeminina4,5 eque as

mulheresapresentamsignificativamente maissintomas do

queoshomens.6Considerandoqueamaiorprevalênciada

doenc¸a sedá entre50 a 65 anos,7,8 o quecoincide com o

períododoclimatério,algunssinaisesintomasdafibromialgia

podemfrequentementeserconfundidoscomaqueles

relaci-onadosà síndromeclimatérica. Com isso,é frequente que

muitaspacientesprocureminicialmenteassistênciamédica

com generalistas e ginecologistas, o que vem reforc¸ar a

importânciadeseinvestigaraassociac¸ãoentreclimatérioe fibromialgia.9,10

Estudosqueanalisamessaassociac¸ãotêmsugeridoqueos distúrbioshormonaisdoclimatériopodemestardiretamente envolvidosnagênesedesintomasassociadosàfibromialgia emmulheresdemeia-idade.10Noentanto,porhaver

mulhe-rescom fibromialgianãoinseridasnafasedoclimatério,é notórioqueodéficithormonalnãoéoúnicomecanismo fisi-opatológicoenvolvidonaetiopatogênesedessadoenc¸a.10,11

Adespeitodafrequenteassociac¸ãoentreclimatérioe fibro-mialgia,aliteraturaaindaédeficientedeevidênciasadvindas deestudosquesepreocuparamemanalisarecompararalguns aspectosrelacionados,comoéocasodossinaisesintomas cli-matéricos,qualidadedevidaefunc¸ãosexual.Essaslacunas científicassãoaindamaisevidentesnoquetangeaoimpacto deabordagensterapêuticascomplementarescomoa cinesio-terapia.Diantedoexposto,opresenteestudoteveopropósito deanalisaroefeitodacinesioterapiadoassoalhopélviconos sinais esintomas climatéricos, qualidadede vida efunc¸ão sexualdemulherescomfibromialgianafasedoclimatério.

Métodos

Foi feitoensaio clínicocom 90mulheresnoperíododo cli-matério,entre45e65anos,semdistinc¸ãodeetniaereligião,

encaminhadas,apóstriagemmédica,pelosambulatóriosde

(3)

MoraiseMaternidadeEscolaJanuárioCicco;Natal,RN)ede Reumatologia(HospitalUniversitárioOnofreLopesda Univer-sidade FederaldoRio GrandedoNorte eClínica Integrada daSaúdedaUniversidadePotiguar;Natal,RN).Oprojetofoi

analisadoeaprovadopeloComitê deÉtica emPesquisada

UniversidadePotiguar,sob onúmerode protocolo250/2010

enúmero doCAAE 0252.0.052.000-10.Todas as

participan-tesassinaramoTermodeConsentimentoLivreeEsclarecido (TCLE),conformeasnormasdoConselhoNacionaldeSaúde, resoluc¸ão196/1996.Apesquisafoiconduzidadeacordocom aDeclarac¸ãodeHelsinquerevisadaem2008.

Pelo fato de o desenho do estudo envolver estimativas

defrequênciaemédiasdeescores,foramaplicadastécnicas

deamostragemcomprocedimentosestatísticose

adotaram--se alfa de 5%e poderestatístico de 80%.Considerandoo efeitododesenhoeaocorrênciaderecusaseperdas,

optou--seporaumentaraestimativaencontradaparadarmargem

deseguranc¸aapossíveisperdas.

Asvoluntárias foramdivididas emdoisgrupos: fibromi-algia (n=47) e controle (n=43). Foram considerados como critériosdeinclusãonogrupofibromialgia(FM):(a)ter

diag-nóstico de FMestabelecido por médico reumatologista, de

acordocomcritériosde1990doAmericanCollegeof Rheuma-tology(ACR);2(b)capacidadecognitivadeentenderointuito

dapesquisaederesponder aosquestionários; (c)nãoestar fazendo,hápelomenosummês,qualquertratamento fisiote-rapêutico.Paraogrupocontrole(C)foramobedecidostodos oscritérios de inclusão citados, excluindo-seo diagnóstico

de FM. Como critérios de exclusão para ambos os grupos

destacam-se:(a)presenc¸adelimitac¸õesfísicase/ouorgânicas; (b)históriapréviadeooforectomia;(c)portadorasdedoenc¸as difusasdotecidoconjuntivo,dorpélvicacrônicaesíndrome docólonirritável.

Asvoluntáriasforamsubmetidasaavaliac¸õesnosperíodos préepós-intervenc¸ão,pormeiodaaplicac¸ãode questioná-riosporavaliadorestreinadosnaaplicac¸ãodosinstrumentos de pesquisa, de forma individual eem localreservado. As avaliac¸ões foram cegas e feitas por avaliadores diferentes daquelesquefizeramaintervenc¸ãofisioterapêutica.Acoleta

dedadosconstoudeumquestionáriosemiestruturadopara

avaliac¸ão das características demográficas (idade, anos de estudo,ocupac¸ão,rendafamiliareestadocivil),alémde ins-trumentosvalidadosparamensurac¸ãodaqualidadedevida específicanoclimatério,gravidadedossinaisesintomas cli-matéricosefunc¸ãosexual.

AqualidadedevidafoiavaliadacomoquestionárioUtian QualityofLife(UQOL),traduzidoevalidadonoBrasilpor Gal-vão et al. (2007),12 o qual demonstra ser um instrumento

útilparaquantificarumaavaliac¸ãosubjetivadequalidadede

vidaebem-estaremmulheresnaperiepós-menopausa.O

instrumentocontém23perguntasquecompreendemquatro

domíniosdistintosdequalidadedevida,asaber:ocupacional, saúde,sexualeemocional.CadaperguntadoUQOLé respon-didapormeiodeumaescalatipoLikertquevariade1a5,em

queosvaloresmáximosemínimosvariamemcadadomínio

equantomaioroescoreatribuído,melhorseráaqualidadede vida.

Agravidadedossinais esintomas climatéricosfoi men-suradapeloÍndiceMenopausaldeBlatt-Kupperman(IMBK),13

instrumentoamplamenteempregadotantonapráticaclínica

quantoempesquisasparamonitorarosefeitosdosdiversos

tratamentosusados nafasedoclimatérioequedemonstra

altopoderdefidedignidadeteste-reteste.Écompostopor11 sintomas,paraosquaisapacienteatribuipontuac¸ões

con-forme aintensidade decada sintoma (0 –nãoapresenta o

sintoma;1–leve;2– moderadae3–acentuada).Oescore final é estabelecido pela soma das respectivas graduac¸ões dossintomassupracitados,apósmultiplicac¸ãoporfatoresde conversão,comoobjetivodemensurarquantitativamentea intensidadedasintomatologiaclimatérica.

Afunc¸ão sexualdas participantes foiavaliadapormeio doquestionáriodoQuocienteSexualversãofeminina(QS-F), construídoevalidadonalínguaportuguesaporAbdo(2006),14

comperguntassobreváriosdomíniosdaatividadesexualda mulher(desejo,excitac¸ão,orgasmoeseusrespectivos corre-latospsicofísicos)pontuadosde0a100,emquequantomais próximode100,melhoréafunc¸ãosexual.

Após aavaliac¸ãopré-intervenc¸ão, asparticipantes

inici-aram o tratamento proposto, o qual foi executado em 10

semanasconsecutivaseenvolveu20sessõesde cinesiotera-pia parao assoalhopélvico,feitas duasvezes porsemana,

com durac¸ãodiáriade umahora,conduzidas porumadas

pesquisadoras.Acondutapropostaobedeceuàsequênciade percepc¸ão,dissociac¸ãoabdominoperineal,contrac¸ão voluntá-riaeautomatizac¸ãodoassoalhopélvicoassociadoaposturas facilitadoras, mobilizac¸ão de pelve e treino respiratório no momentodascontrac¸õesdoassoalhopélvico.Cadaexercício foifeitocomumasériededezrepetic¸ões;cadacontrac¸ãofoi sustentadaporcincosegundos,com10segundosderepouso entreascontrac¸ões,eevoluiuparasustentac¸ãode10segundos com20segundosderepousoapós10sessões.

Apósfinalizadooperíododaintervenc¸ão,aspacientes

pas-saramporumareavaliac¸ãocomosmesmosinstrumentosde

pesquisaaplicadosnoperíodopré-intervenc¸ão.

Os dados foram analisados descritivamente a partir da

médiaedodesvio-padrãoparaasvariáveiscontínuase inter-valaresenaformadeporcentagemparavariáveiscategóricas dicotômicasouordinais.Afimderesponderaosobjetivosda pesquisa,foifeitaanálisedanormalidadepormeiodoteste de Shapiro-Wilk.Para verificarainfluênciadoprotocolo de intervenc¸ãonosgruposfibromialgiaeclimatério,aplicou-se testetdeStudentpareado,queestimouadiferenc¸aantese apósaintervenc¸ão.Afimdeestimarotamanhodoefeitoou impactoclínicodaintervenc¸ãofoiusadooKappadeCohen (d).Valoresacimade0,8foramconsideradosumtamanhode efeito forte,entre0,5e0,8moderadoeabaixode0,5fraco. Para detecc¸ãoda influênciadavariável grupo desenvolveu--seumaanálisedevariância(ANOVA)dedelineamentomisto entreparticipantes.Essesfatoresesuasinterac¸õesentraram nomodelodepredic¸ãoparaasseguintesvariáveis dependen-tes:IMBK,QS-FeUQOL.Todososdadosforamanalisadospor meiodoStatisticalPackagedfortheSocialScience(SPSS),em suaversão20.0,eadotou-seníveldesignificânciade5%.

Resultados

Das90mulheresselecionadasparaparticipardoestudo,sete

desistiram durante a intervenc¸ão ou não fizeram 80% das

(4)

razões alegadas para sairdo estudo estavam relacionados comproblemaspessoaiseincompatibilidadedehorário,de formaquenenhumefeitoadversofoiindicadocomocausade interrupc¸ão.

Completaram o estudo 83 participantes, das quais 43

faziamparte dogrupofibromialgia e40dogrupo controle. Naavaliac¸ãopré-intervenc¸ão,nãohouvediferenc¸a estatisti-camentesignificativaentreosgrupos,comrelac¸ãoaosdados demográficos.Emrelac¸ãoàsvariáveisestadocivil,ocupac¸ãoe renda,nãohouvediferenc¸aentreosgrupos(p>0,05)enessa amostra,emgeral,62(74,7%)participantes tinhamparceiro fixo,43(51,8%)exerciamalgumtrabalhoextralare43(51,8%) tinhamrendafamiliarentredoisaquatrosaláriosmínimos.

Natabela1pode-seobservarqueosgruposapresentaram-se

homogêneosemrelac¸ãoatodasasvariáveiscontínuas investi-gadaspreviamenteaotratamentopropostonoestudo.Apóso períododeestudo,nenhumefeitoadversofoirelatadodurante otratamentoeamaioriadaspacientesdemonstrousatisfac¸ão comosexercíciospropostos.

Emrelac¸ãoaosdomíniosdequalidadedevidaanalisados pormeiodoinstrumentoUQOL,observou-sequeoprotocolo cinesioterapêuticopossibilitoumelhoriaestatisticamente sig-nificativa tanto para o grupo de fibromialgia como para o

grupocontroleemtodososdomínios, quandose

compara-ramosresultadosintragrupopréepós-intervenc¸ão.Quanto aoefeitoouimpactoclínicodaintervenc¸ãonosdomíniosda qualidade de vida, pode-se observar que para o grupo cli-matériotodososdomíniosdoUQOLobtiveramefeitoforte: ocupacional(d=0,72),emocional(d=1,02),saúde(d=1,49)e sexual(d=1,69),assimcomoosdogrupofibromialgia: ocupa-cional(d=0,62),emocional(d=0,62),saúde(d=0,97)esexual (d=1,00).Naavaliac¸ãointergrupospós-tratamentofoi obser-vadadiferenc¸aestatisticamentesignificativaemtrêsdos qua-trodomíniosdoUQOL:ocupacional(p=0,01),saúde(p=0,03) esexual(p≤0,00).Acinesioterapiaproporcionoumelhores resultadosnasmulheresdogrupocontrole(tabela2).

Naavaliac¸ãodafunc¸ãosexual,observa-senatabela3que, apósaintervenc¸ão,tantoogrupofibromialgia(37,48vs43,34; p<0,001;d=0,36)como ocontrole (38,80vs50,67; p<0,001; d=0,67)elevaram seus escores, com diferenc¸as estatistica-mentesignificativaseimpactoclínicoda intervenc¸ãofraco paraogrupofibromialgia eforteparaogrupocontrole. Na comparac¸ãointergruposfoidetectadadiferenc¸a estatistica-mentesignificativa(p=0,01).Foievidenciadamelhoriamais evidentenogrupocontrole.

Aoanalisar aintensidade da sintomatologia climatérica pormeiodoIMBK,observa-senatabela3queoprotocolode cinesioterapiaparaoassoalhopélvicoproporcionoureduc¸ão significativanosescorestantoparaogrupoFM(34,06vs23,23; pré vs pós-intervenc¸ão, respectivamente; p<0,001; d=1,09) quantoparaogrupocontrole(30,15vs19,20;p<0,001;d=1,08),

com impacto clínico da intervenc¸ão forte para ambos os

grupos.Naanáliseintergruponãohouvediferenc¸a estatisti-camentesignificativaentreosgrupos(p=0,73).

Discussão

Nossosdadosdemonstramqueacinesioterapiadoassoalho

pélvicoemmulheresnafasedoclimatérioécapazdemelhorar

aqualidade devida,func¸ão sexualesintomatologia clima-térica.Apesardemuitofrequentesasqueixasdedisfunc¸ão sexual,sinaisesintomasclimatéricoserepercussãonegativa daqualidadedevidaemmulherescomfibromialgia15-20ede

estudospréviosmostraremefeitospositivosdacinesioterapia doassoalhopélvicoparaessasqueixas,21,22atéopresentenão

existiamrelatosnaliteraturasobreousodessaintervenc¸ão comopartedotratamentodetaisdisfunc¸õesparaessegrupo específico demulheresclimatéricas. Portanto,este éo pri-meirorelatodaliteraturacientíficaaapontarqueoimpacto clínicodacinesioterapiadoassoalhopélvicoédiferentenas mulherescomdiagnóstico associado defibromialgia,oque podeterimplicac¸õesimportantesnaabordagemclínica des-saspacientes.

Emrelac¸ão aosdomíniosda qualidadede vida,foi veri-ficada melhoria significativaemambos os grupos, após as sessões de cinesioterapia do assoalho pélvico, o que

cor-robora resultados de estudos prévios e demonstra que tal

intervenc¸ãofisioterapêuticaproporcionamelhorias significa-tivasnaqualidadede vidademulherescomdisfunc¸õesdo assoalhopélvico.21-23Estudorecentefeitoemmulheres

nige-rianasnafasedoclimatério,quetinhaporobjetivoinvestigar o efeitode umprogramade12 semanasde exercícios físi-cosedefortalecimentodoassoalhopélvico,mostrou quea intervenc¸ãoproporcionoumelhoriasignificativanaqualidade devidaemgeral.24

Emboraafibromialgiaestejadiretamenteatreladaa trans-tornos emocionais epsíquicos,25 o climatério, por si só, é

um período de transic¸ão difícil, que envolve um processo

complexo de mudanc¸asemocionais ecorporaise está sob

influênciademúltiplosfatores,comohistóriadevidapessoale familiar,ambiente,cultura,costumeseparticularidades pes-soais.Taisaspectosrepercutemdemododiferenteemcada mulher,cominterferênciadiretanosseussentimentosena sua qualidadede vida,26 fato esse queassemelhae define

muitasvezesasintomatologiadoclimatériocomoparteda fibromialgia.10

Na amostra analisada, o grupo fibromialgia apresentou

limitac¸õesnosresultados obtidoscomacinesioterapia,em relac¸ão aosdomínios ocupacionalesaúdedaqualidade de vida. Taislimitac¸õesforam evidenciadasemoutroestudo27

quesepropôsaanalisaradificuldadedotrabalhocontínuoem mulherescomfibromialgia.Foiobservadoqueaslimitac¸ões

na capacidade física e o aumento da necessidade de

des-canso,pelacronicidadedoprocessoálgico,foramosprincipais motivosassociadosàdificuldadeparagerenciarasdemandas físicas, psicossociaiseorganizacionaisno trabalho.Sabe-se tambémqueafibromialgiaécaracterizadapordesordem per-sistenteedebilitante,causaumefeitonegativonavidadas pessoaseafetasuacapacidadedetrabalhareenvolver-seem atividadesdiárias.28,29Taisefeitosdecorrem,principalmente,

doquadrodedormusculoesqueléticadifusaecrônica,quese apresentacomofatordeterminantenapioriadosproblemas desaúdeelimitac¸õesnavidadiária.30-32

Afunc¸ãosexualatualmenteéconsideradacomoelemento fundamentalparaobem-estargeraleaqualidadedevidaem mulheresdemeia-idadeesofreinfluênciadevariáveis soci-odemográficas,biológicas ecomportamentaispertinentesà fasedavidaemqueasmulheresseencontram.33,34Estudos

(5)

Tabela1–Distribuic¸ãoeanálisedascaracterísticasdemográficaseclínicasdosgruposfibromialgiaecontrolenoperíodo pré-intervenc¸ão

Variáveis Controle Fibromialgia pvalor

Média(±dp) Média(±dp)

Idade,anos 53,27(5,99) 52,83(6,27) 0,76

Anosdeestudo 10,55(4,47) 10,74(4,66) 0,84

Qualidadedevida,UQOL

Ocupac¸ão 23,90(6,70) 22,04(6,29) 0,19

Saúde 15,87(5,35) 15,44(4,71) 0,69

Emocional 16,45(4,82) 16,18(4,42) 0,79

Sexual 7,77(2,49) 7,62(2,58) 0,79

Total 64,25(13,65) 61,30(10,83) 0,27

Sinaisesintomasclimatéricos,IMBK 30,15(10,93) 34,06(10,45) 0,09

Func¸ãosexual,QS-F 38,80(18,97) 37,48(16,65) 0,73

p≤0,05,testetnãopareadodeStudent

Tabela2–Distribuic¸ãoeanálisedaqualidadedevidaintragruposeintergrupos,considerando-seosperíodosprée pós-intervenc¸ão

Variáveis Controle Fibromialgia Diferenc¸a

intergrupo pvalor

Pré Pós Diferenc¸a intragrupo pvalor

Pré Pós Diferenc¸a

intragrupo

pvalor Média

dp)

Média (±dp)

Média (±dp)

Média (±dp)

UQOLemocional 16,45(±4,82) 21,02(±4,12) <0,00a,b 16,18(±4,42) 18,79(±3,98) <0,00a,b 0,09 UQOLocupacional 23,90(±6,70) 28,37(±5,56) <0,00a,b 22,04(±6,29) 25,97(±6,68) <0,00a,b 0,01c UQOLsaúde 15,87(±5,35) 23,55(±4,94) <0,00a,b 15,44(±4,71) 20,58(±5,81) <0,00a,b 0,03c UQOLsexual 7,77(±2,49) 11,72(±2,18) <0,00a,b 7,62(±2,58) 10,00(±2,14) <0,00a,b 0,00c

Valorespré-tratamentoepós-tratamentoexpressoscomomédiaedesvio-padrão.

a p<0,001(testetpareadoparaanáliseintragrupo).

b Impactoclínicoforteamoderadodaintervenc¸ão(testeKappadeCohen).

c p<0,05(análisedevariância(ANOVA)dedelineamentomistoentreparticipantesparaanáliseintergrupo).

Tabela3–Distribuic¸ãoeanáliseintraeintergruposdafunc¸ãosexualpormeiodoQS-Fedagravidadedossinaise sintomasclimatéricos,considerando-seosperíodospréepós-intervenc¸ão

Variáveis Controle Fibromialgia

Pré Pós Diferenc¸a intragrupo pvalor

Pré Pós Diferenc¸a

intragrupo

pvalor

Diferenc¸a intergrupo pvalor

Média (±dp)

Média (±dp)

Média (±dp)

Média (±dp)

Func¸ãosexual,QS-F 38,80(±18,97) 50,67(±16,46) <0,00a,b 37,48(±16,65) 43,34(±15,55) <0,00a 0,01c Sinaisesintomas

climatéricos,IMBK

30,15(±10,93) 19,20(±9,34) <0,00a,b 34,06(±10,45) 23,23(±9,29) <0,00a,b 0,73

Valorespré-tratamentoepós-tratamentoexpressoscomomédiaedesvio-padrão.

a Valordep<0,001(testetpareadoparaanáliseintragrupo).

b Impactoclínicoforteamoderadodaintervenc¸ão(testeKappadeCohen)

c Valorp<0,05(análisedevariância[ANOVA]dedelineamentomistoentreparticipantesparaanáliseintergrupo).

observarqueessaqueixaébastantefrequenteemmulheres nafasedoclimatério35,36equandoinvestigadoemmulheres

comdoenc¸asreumáticasobservou-sequeasmulherescom

fibromialgia apresentam maior frequência em comparac¸ão

comasoutrasdoenc¸as.20

Otreinamentodosmúsculosdoassoalhopélvico proporci-onaumaestabilizac¸ão,resistênciaeforc¸adessamusculatura,

aumentodotônusvaginaleconsequentementeumamelhoria

nafunc¸ãosexual,porpossibilitarmelhorconscientizac¸ão,e possivelmenteimpactospositivostantonoorgasmocomona func¸ãodeexcitac¸ão.37-39Emnossoestudo,osefeitos

obser-vadosnogrupofibromialgiaforaminferioresaosobservados

nas mulheres climatéricas sem fibromialgia. Tal achado

pode ser atribuído ao fato de que sintomas psiquiátricos,

como a depressão, são bastante frequentes nas mulheres

(6)

diretanocomprometimentodafunc¸ãosexualdessas

mulhe-res e dificultar dessa forma respostas terapêuticas mais

significativas.40

Os sinais e sintomas do climatério, decorrentes de

alterac¸õeshormonaiscomoohipoestrogenismo,influenciam

negativamente na qualidade de vida e funcionalidade das

mulheresquevivenciamessafase.41Aterapêuticacom

exer-cíciosdecinesioterapiaparaoassoalhopélvico,apesardenão

relacionadaemestudosprévioscomo formaterapêuticade

amenizaraintensidade dossinaisesintomasclimatéricos, possibilitoudiminuic¸ãonosíndicesdoIMBKparaambosos

gruposdeformahomogêneaeevidenciouqueodiagnóstico

defibromialgianãointerferediretamentenoimpactodo pro-gramadeexercíciossobreasintomatologiaclimatérica.Com basenessesresultados,éplausívelsugerirqueatémesmoas pacientescomfibromialgiasebeneficiariamdacinesioterapia doassoalhopélvicoemrelac¸ãoàmelhoriadasintomatologia climatérica.Adespeitodisso,estudorecenteenfatizaqueas mulherescomfibromialgiaapresentamhipersensibilidadeà doreagravamentodossinaisesintomasrelacionadosàfase doclimatérioquandocomparadasamulheressaudáveis,por

consequênciadoinícioprecoceda menopausaeda

conse-quentereduc¸ãodotempodeexposic¸ãodessasmulheresao estrogênio.42

Diante dos achados evidenciados no presente estudo,

pode-sesugerirqueacinesioterapiaparaoassoalhopélvico proporcionamelhoriassignificativasnaqualidadedevida,nos

domíniosocupac¸ão,emocional,saúdeesexual, como

tam-bémnossinaisesintomasclimatéricosenafunc¸ãosexual. Entretanto,quandocomparadaamelhoriadogrupocom diag-nósticodefibromialgiacomadogrupocontrole,observa-se quea fibromialgia exerce efeitolimitante na melhorianos domíniossaúde,ocupacionalesexualda qualidadedevida enafunc¸ãosexualemmulheresnafasedoclimatério.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1. WolfeF,RossK,AndersonJ,RussellIJ.Aspectsoffibromyalgia

inthegeneralpopulation:sex,painthreshold,and

fibromyalgiasymptoms.JRheumatol.1995;22:151–6.

2. WolfeF,SmytheHA,YunusMB,BennettRM,BombardierC,

GoldenbergDL,etal.TheAmericanCollegeofRheumatology

1990criteriaforclassificationoffibromyalgia:reportofthe

multicentercriteriacommittee.ArthritisRheum.

1990;33:160–72.

3. InstituteforClinicalSystemsImprovement(ICSI).

Assessmentandmanagementofchronicpain.Bloomington (MN):InstituteforClinicalSystemsImprovement(ICSI);2007. 87p.

4. HootenWM,SmithJM,EldrigeJS,OlsenDA,MauckWD,

MoeschlerSM.Painseverityisassociatedwithmuscle

strengthandpeakoxygenuptakeinadultswithfibromyalgia.

JPainRes.2014;3:237–42.

5. GranJT.Theepidemiologyofchronicgeneralized

musculoskeletalpain.BestPractResClinRheumatol.

2003;17:547–61.

6.OstensenM,RugelsjøenA,WigersSH.Theeffectof

reproductiveeventsandalterationsofsexhormonelevelson

thesymptomsoffibromyalgia.ScandJRheumatol.

1997;26:355–60.

7.CavalcanteAB,SauerJF,ChalotSD,Assumpc¸ãoA,LageLV,

MatsutaniLA,etal.Theprevalenceoffibromyalgia:a

literaturereview.RevBrasReumatol.2006;46:40–8.

8.MartinezJE,AtraE,FerrazMB,SilvaPSB.Fibromialgia:

aspectosclínicosesocioeconômicos.RevBrasReumatol.

1992;32:225–30.

9.YunusM,MasiAT,CalabroJJ,MillerKA,FeigenbaumSL.

Primaryfibromyalgia(fibrositis):clinicalstudyof50patients

withmatchednormalcontrols.SeminarsinArthritisand

Rheumatism.1981;11:151–71.

10.BlümelJE,PalaciosS,LegorretaD,VallejoMS,SarraS.Is

fibromyalgiapartoftheclimactericsyndrome?Maturitas.

2012;73:87–93.

11.BaldursdóttirS.Juvenileprimaryfibromyalgia

syndrome-review.Laeknabladid.2008;94:463–72.

12.Galvão,LLLF.Traduc¸ão,Adaptac¸ãoeValidac¸ãodaVersão BrasileiradoQuestionárioUtianQualityOfLife(UQOL)Para Avaliac¸ãodaQualidadedeVidanoClimatério.Dissertac¸ão [Mestrado]emCiênciasdaSaúde.UniversidadeFederaldo RioGrandedoNorte,UFRN.Natal/RN,2007.

13.SousaRL,SousaESS,SilvaJCB,FilizolaRG.Fidedignidadedo

teste-retestenaaplicac¸ãodoíndicemenopausaldeBlatte

Kupperman.RevBrasGinecolObstet.2000;22:481–7.

14.AbdoCHN.Elaborac¸ãoevalidac¸ãodoquocientesexual

-versãofeminina:umaescalaparaavaliarafunc¸ãosexualda

mulher.RevBrasMed.2006;63:477–82.

15.CavalcanteA,SauerJ,ChalotS,Assumpc¸ãoA,LageL,

MatsutaniL,MarquesA.Aprevalênciadefibromialgia:uma

revisãodaliteratura.RevBrasReumatol.2006;46:40–8.

16.CamposRP,VázquezMI.TheimpactofFibromyalgiaon

health-relatedqualityoflifeinpatientsaccordingtoage.

Rheumatol.2013;33:1419–24.

17.KalichmanL.Associationbetweenfibromyalgiaandsexual

dysfunctioninwomen.ClinicalRheumatology.2009;28:365–9.

18.BirttaneM,UzuncaK,TunaH.Theevaluationofqualityoflife

infibromyalgiasyndrome:acomparisonwithrheumatoid

arthritisbyusingSF-36HealthSurvey.ClinRheumatol.

2007;26:679–84.

19.BurckhardtCS,ClarkSR,BennettRM.Fibromyalgiaand

qualityoflife:acomparativeanalysis.Rheumatol.

1993;20:475–9.

20.FerreiraCC,MotaLM,OliveiraAC,CarvalhoJF,LimaRA,

SimaanCK,etal.Frequencyofsexualdysfunctioninwomen

withrheumaticdiseases.RevBrasReumatol.2013;53:41–6.

21.PaulsRN,CrispCC,NovickiK,FellnerAN,KleemanSD.

Impactofphysicaltherapyonqualityoflifeandfunction

aftervaginalreconstructivesurgery.FemalePelvicMed

ReconstrSurg.2013;19:271–7.

22.FanHL,ChanSS,LawTS,CheungRY,ChungTK.Pelvicfloor

muscletrainingimprovesqualityoflifeofwomenwith

urinaryincontinence:aprospectivestudy.AustNZJObstet

Gynaecol.2013;53:298–304.

23.StüppL,ResendeAP,OliveiraE,CastroRA,GirãoMJ,Sartori

MG.Pelvicfloormuscletrainingfortreatmentofpelvicorgan

prolapse:anassessor-blindedrandomizedcontrolledtrial.Int

UrogynecolJ.2011;22:1233–9.

24.OgwumikeOO,SanyaAO,ArowojoluAO.Enduranceexercise

effectonqualityoflifeandmenopausalsymptomsin

Nigerianwomen.AfrJMed.2011;40:187–95.

25. BernikM,SampaioTP,GandarelaL.Fibromyalgiacomorbid

withanxietydisordersanddepression:combinedmedical

andpsychologicaltreatment.CurrPainHeadacheRep.

2013;17:358.

26.FreitasKM,SilvaARV,SilvaRM.Mulheresvivenciandoo

(7)

27.BerberJSS,KupekE,BerberSC.Prevalênciadedepressãoe

suarelac¸ãocomaqualidadedevidaempacientescom

síndromedafibromialgia.RevBrasReumatol.2005;45:

47–54.

28.OncüJ,Bas¸o ˘gluF,KuranB.Acomparisonofimpactoffatigue

oncognitive,physical,andpsychosocialstatusinpatients

withfibromyalgiaandrheumatoidarthritis.Rheumatology.

2013;33:3031–7.

29.MannerkorpiK,GardG.Hindersforcontinuedworkamong

personswithfibromyalgia.MusculoskeletalDisorders.

2012;13:96.

30.BjörnsdóttirSV,JónssonSH,ValdimarsdóttirUA.Functional

limitationsandphysicalsymptomsofindividualswith

chronicpain.ScandJRheumatol.2013;42:59–70.

31.BennettRM.Clinicalmanifestations.Diagnosisof

fibromyalgia.RheumDisClinNorthAm.2009;35:215–32.

32.Mendonc¸aLLF,MarquesAP,MatsutaniLA,FerreiraEAG.

Exercíciosdealongamentoparapacientescomfibromialgia.

RevBrasReumatol.2002;42:49–50.

33.LindauST,GavrilovaN.Sex,health,andyearsofsexually

activelifegainedduetogoodhealth:evidencefromtwoUS

populationbasedcrosssectionalsurveysofageing.BMJ.

2010;340:810.

34.ValadaresAL,Pinto-NetoAM,OsisMJ,CondeDM,SousaMH,

Costa-PaivaL.SexualityinBrazilianwomenaged40to65

yearswith11yearsormoreofformaleducation:associated

factors.Menopause.2008;15:264–9.

35.ChedrauiP,Pérez-LópezFR,SánchezH,AguirreW,Martínez

N,MirandaO,etal.Assessmentofsexualfunctionof

mid-agedEcuadorianwomenwiththe6-itemFemaleSexual

FunctionIndex.Maturitas.2012;71:407–12.

36.CabralPU,CanárioAC,SpyridesMH,UchôaSA,EleutérioJJr,

Gonc¸alvesAK.Determinantsofsexualdysfunctionamong

middle-agedwomen.IntJGynaecolObstet.2013;120:271–4.

37.AthanasiosGZ,MariaVK,PolyanthiDP.Pelvicfloormuscle

trainingimprovessexualfunctionofwomenwithstress

urinaryincontinence.InternationalUrogynecologyJournal.

2008;19:401–6.

38.LowensteinL,GruenwaldI.GartmanI,VardiY.Canstronger

pelvicmusclefloorimprovesexualfunction.IntUrogynecolJ.

2010;21:553–6.

39.StafneSN,SalvesenKÅ,RomundstadPR,TorjusenIH,

MørkvedS.Doesregularexerciseincludingpelvicfloor

muscletrainingpreventurinaryandanalincontinence

duringpregnancy.ArandomisedcontrolledtrialBJOG.

2012;119:1270–80.

40.AydinG,Bas¸arMM,Keles¸I,ErgünG,OrkunS,BatislamE.

Relationshipbetweensexualdysfunctionandpsychiatric

statusinpremenopausalwomenwithfibromyalgia.Urology.

2006;67:156–61.

41.PamukON,CakirN.Thevariationinchronicwidespreadpain

andothersymptomsinfibromyalgiapatients.Theeffectsof

mensesandmenopauseClinExpRheumatol.2005;23:

778–82.

42.Martínez-JauandM,SitgesC,FemeniaJ,CifreI,GonzálezS,

ChialvoD,etal.Age-of-onsetofmenopauseisassociated

withenhancedpainfulandnon-painfulsensitivityin

Referências

Documentos relacionados

Propõem-se, assim, o uso de mecanismos para mensurar, em termos monetários, os bene- fícios ou os custos sociais proporcionados por alterações tecnológicas sobre

Então eu acho também bacana, Evelyn, de você trazer essa rede colaborativa para esse nível de escola de você trocar com seus pares, que não é aquela coisa nas portas, ficar

Januario Fernández era un hacendado del partido de Magdalena donde fue un reconocido vecino en su comunidad, cuya producción vacuna tenía como principal destino

Para Collot 2012, a perspectiva do olhar, a observação e a percepção da paisagem levam a um pensamento-paisagem, forma de pensamento partilhado entre o homem e as coisas, e uma

Neste propósito decidi ser mais ambicioso e escolhi realizar o meu estágio no Sport Lisboa e Benfica podendo assim colocar em prática todos os meus conhecimentos

As pesquisas envolvem o comportamento informacional dos usuários de biblioteca especializada no uso de base de dados; lacuna informacional de alunos de pós-graduação em relação

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

Como visto no capítulo III, a opção pelo regime jurídico tributário especial SIMPLES Nacional pode representar uma redução da carga tributária em alguns setores, como o setor