• Nenhum resultado encontrado

Do servico sanitário do estado ao Centro de Vigilância Sanitária: contribuição para o estudo da vigilância sanitária no estado de São Paulo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Do servico sanitário do estado ao Centro de Vigilância Sanitária: contribuição para o estudo da vigilância sanitária no estado de São Paulo"

Copied!
131
0
0

Texto

(1)

1199100774zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

\1II\\I\\\I\\I\I\\I\\I\\\\"\\\I\II'\\~

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I

vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

v lzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

FUNDAÇÃO GETOLIO VARGAS

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

, • J

-DO SERVIOO SANITÁRIO

DO ESTADO AO CENTRO DE VIGILÂNCIA

SANITÁRIA-Contribuição para o estudo da Vigilância Sanitária

no Estado dê São Paulo

IVOMAR GOMES DUARTEzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Fundação Getul;o Vargas •ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E s c .o la d e A d m in is b " a ç ã o ~ ~

d eE m p r e s a s d eS lo P a u lo ~ , . c~ B ib lio te c a ~ '...•).,.•.., ~.•.

Dissertação apresentada ao Curso de

Pós-Graduação da EAESP/FGV à área

de concentração em Administração

Hospitalar e de Sistemas de Saúde,

como requisito para obtenção do

Título de Mestre em Administração.

I

Orientador:

Prof. GONZALO VECINA NETO

1199100774

SÃO PAULO

(2)

~COlazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI', ~.•" :;vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt.ir ••(:60cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d ;

/vJ'..-EmproS-:is U~ SãoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAP a u lo

[) dIa

08'/1

. - . . . - . . . . _ . • • l o . N.o Volume

r'l-'t

/.91

~5} .~l

r ~

G

IL.t'>2....l~(6 ~ )zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(3)

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

DA

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGASzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

• '1,- .••qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

, .' JzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.

."

IVOMAR QOMES DUARTE

"DO SERVIÇO SANITÁRIO DO ESTADQ AO

CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA"

" Contribuição para,o estudo da Vigilância

Sanitár~a no Estado de São Paulo

Di~s~rtação apresentada ao Curso de

Pós-Graduação da EAESP/FGV. Área

de Concentração em Administração

Hospitalar e de Sistemas de Saúde,

como requisito para obtenção do tí~

tulo de Mest~e em Administração.

Orientador: Prof. GONZALO VECINA NETO

SÃO PAULO

(4)

, "zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

\ ". f)

,

"..•zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

" DO SERVIÇO SANITÂRIO DO ESTADO AÇ)

CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÂRIA"

Contribuição para o estudo da Vigilância

Sanitária no Estado de são Paulo

Banca examinadora:

Prof.Orientador GONZALO VECINA NETO

Prof.

(5)

DUARTE, IvomarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAG" - "DO SERVIÇO SANITÁRIO DO ESTADO AO CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA".Contribuição

para o estudo da Vigilância Sanitá~ia rio Estado

de São Paulo. SÃO PAULO, EAESP/FGV, 19~O, p.

, . "

(Dissertação apresentada ao Curso de

em Administração da EAESP/FGV.,

Ár e a d e C o n c e n t r a çzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã o ;'",Ad m i n i s t r a çã

ó-e Sistemas de Saúde).

Resumo: A Vigilância Sanitári~J enquanto

ativi-MestradoqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

, 'I

Hospitalar

dade sistematizada, tal qual se ~onhece

atual-mente, foi org~nizada recentemente no Estado de

J

São·Paulo.

Muitas das funções e tarefas 'componentes dessa

atividade, desde a criação do Serviço Sanitário

do Estado ~l892), esta~am presentes entre as

atribuição desse órgão e dos que o sucederam, em

bora de modo disperso e 'não sistematizado.

histórica

Apresenta-se aqui a evolução dessa

atividade no Estado de São Paulo, bem como

mos-tra as concepções dominantes da mesma nos

vá-r10s períodos. Propõe uma abordagem . s1stem1ca• A·

para a vigilância e a utilização de

instrumen-tos administrativos visando o aumento da

cons-ciência sanitária da populaç~o.

PALAVRAS-CHAVES: Proteção da Saúde, Polícia

Sa-nitária, Vigilância Sanitária, Monitoração de

R i s c o s à S a ú de, C o n t r o 1 e d e R i s c o s à S a ú de, Cons

(6)

A redação de uma monografia constitui uma tarefa solitázyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

. "

~." .

.. ,, .

ria, embora sej a o resultado de um trabalho que ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBArwoIve várias

pessoas.

"\ ,:,

Assim sendo, quero dividir este trabalho com todos aqu~

les que, direta ou 'indiretamente contribuiram na, sua elaboração,

em especial com minha esposa Maria Luiza e minha filha Fernan

da, das quais recebi~ incentivos. e estimulo, e roubei momentos

de convivio.

Ag~adeço

à

Ana Maria Malik e a Gonzalo Vecina Neto, p~

(7)

CAPÍTULO 1

CAPÍTULO 2

CAPÍTULO 3

CAPÍTULO 4

CAPÍTULO 5

CAPÍTULÓzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA6·

CAPITULO 7cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Í R O I C E

INTRODUÇÃOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1

REFERENCIAL TEÓRICO 4

EVOLUÇÃO DOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO

À SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO

CONCEPÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

13

13

62

4.1. Rotinas 69

4.2. Modelos de Atuação _

?2

75

4.3. Modelo Sistêmico

4.4. O Ambiente Externo 79

COMUNICAÇÃO E MARKETING COMO

INS-TRUMENTOS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

86

CONCLUSÕES FINAIS 97

6.1. Abrangência _ 97

6.2~ Municipàlizaç~o _ 99

6.3. Estrutura 100

6.4. Informações _ 101

6.5. Modelo de Atuação _ 102

--LEGISLAÇÃO _ 104

7.1. Legislação Federal _ 104

7.2. Legislação Estadual _ 105

BIBLIGORAFIA _ 113

(8)

Í R D I C E D EzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

QUADRO I Estrutura básica do Serviço Sanitário do EstadoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e m 1 8 9 1 . . . . 1 6

QUADRO 11 Estrutura básica do Serviço Sanitário do Estado,

conforme a reorganização determinada pelo Decre

to n9

240

de 4 de setembro de

1893...

19

QUADRO 111 Estrutura básica do Serviço Sanitário do Estado,

confor~e reorganização determinada pela Lei n9

432

de

3

de agosto de

1896...

22

QUADRO IV Estrutura básica do Serviço Sanitário do Estado

e m 1 9 O 6 . . . . 2 4

QUADRO V Estrutura básica do Serviço Sanitário do EstadozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

..

e m 1 9 1 1 . . . . 27

QUADRO VI Estrutura básica dos Serviços Estaduais de Saú

de Pública em são Paulo em

1918.

30

QUADRO VII Estrutura básica dos Serviços Estaduais de Saúde

Pública em são Paulo em

1938...

40

QUADRO VIII - Estrutura básica dos Serviços Estaduais de Saúde

(9)

QUADRO IX Estrutura básica dos Serviços Estaduais de Saúde

Pública em são Paulo, 1948 . 46

QUADRO X Departamento Estadual da Criança, um modelo de

estrutura verticalizada.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

...

50

. QUADRO XI Estruturabásica da Secretaria de Estado da Saúde

de são Paulo em 1969 . 52

QUADRO XII Estrutura básica atual da Secretaria de EstadocbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d a S a u d e . 5 9

QUADRO XIII - Organograma atual do Centro de Vigilância Sanit~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

rla .•... ~ ~ 6 1

QUADRO XIV Quadro de referência das concepções, missões, ta

refas e instrumentos de Vigilância Sanitária. ,.. 66

(10)

"AvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAexplolta.çã.o ca.p~a

é

M-6ombltoMme..n-ú. c.la-Ita, c.oUoc.a.ndo o tnabaihado« numyúvel -in6e1t-Íolt ao da nnch-ina...zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBADe 6ac.to, «sta, na..pvunanen-ú. pM-6-Ív-Í-dade da rMt.vt-ia,

é.

C.OMeltvada pelo dono i -impõe-lhe c.o~ ltuguaJtdo.6 no tJr.azel-a -Ín..ú.glta

e

btuuu»

da, c.oltlt-Íg-indo-lhe 0.6 dualtltanjO.6ie.quando moltlte--d-Ígamo.6aM.ún -- 6ulm.i.na.da pela ple;tholta de 601tç.a

de uma explo.6ão,ou deb-Íl-itada pela.6 v-Íbltaçõu que

lhe gltanulam a 1TU.6c.ula;tuJtade 6eltlto; olt-Íg-Ína..a

m1.-gua Iteal de um du6a..lque, a tA-Í.6tflza de um dec.ltu- _

e..únento da 601ttuna, o .luto -inc.oMolavel de um

dam-no.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ao

pa.6.60 que

o

opeltalt-Ío, ad.6tA-Íeto a .6alaIt-ÍO.6 ~0.6 deJ7ICt-iAá .6U.a. .6Ub.6.Ú.ftncú1, é. a ma.c.hhza.. que

.6e c.OMeltva po« M,e -rm.liM .6UM dõnê»: Itec.alc.a.-M

601tç.a.damen-ú. stoceo, M .6UM molv..ti..M que po« uma

c.ltuel -Í1t0n-Ía

c.ltuc.em c.om o

duenvolv..únento -indU.6-tA-ial --

o

pho.6pholt-Í.6mo,o .6a;tu!tn-Í.6mo, hydltaltg-Í-lt-Í.6mo,

o

ox.yealtbolt-Í.6mo -- eulta-M c.omo pôde, quando pôde; e quando moltlte, a6-inal, lÍ.6 vezes .6Ub-itamente

tJr...i..tultado nM engltena..geM da .6Ua .6~a ~ !RI.i.6

-bem aqu.úthoada,ou len.tamente - UVeltcLi.nhado

pe-lo~ .6aU de c.oblte e de z-Ínéo, paltalyt-ieo del-iltanu. pelo ehumbo,-inehado pelo~ c.ompo~.6 de melteult-Ío, .. MphyX.-iado pelo oxqdo easboniea , utcesado pelo~ ~C.O.6qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdas pô~ aIt.6en-ieau,devtUtado pe.la

Ultlt-Í-vel emblt~uez petJr..ol-iea ou 6ulm-inado pOI( um c.oup

de plomb - quando ~e extingue, n.útgue.m lhe dá. pela. 6aU:a. na..gltande J7IGt.Ma anonqma: e tac..i..tultna., qu~

eJOO.L!O'LatodM M manhan» á ponra. das 06-Íc.i.na..6."cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(11)

[iJ

cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I N T R O D U C A OzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

As descobertas da ciência nos últimos cem anos e o acele

rado avanço da tecnologia após a Segunda Guerra Mundial,

pro-piciaram ao homem uma grande capacidade de intervenção sobre o

ambiente e sobre as condições de vida no planeta. Entretanto,

esses progressos observados nos campos da ciência e tecnologia

fizeram-se acompanhar de efeitos negativos sobre o ambiente e,

em consequência, sobre a saúde dos indivíduos.

Isto é evidente quando observamos que a industrialização

produz não só o progresso mas também a poluição e os acidentes

dó trabalho; que o hospital oferece, cada vez mais, melhores

condições de tratamento mas gera resíduos contaminantes e a

in-fecção hospitalar; que as radiações contribuem no diagnóstico e

tratamentb de certas doenças e podem gerar outras patologias;

que o processamento químico dos alimentos evita contaminações

e, entre outra~ coisas, garante sua maior durabilidade;

entre-tanto, os resíduos químicos presentes nos alimentos

industria-lizados podem ser nocivos à saúde. Em resumo, o progresso

ma-terial da humanidade, em cada uma de suas etapas, traz

embu-tido riscos à saúde dos indivíduos, riscos esses que devem ser

controlados e preferivelmente eliminados, sem o que não se

jus-tifica tal progresso.

Dentro dessa perspectiva, pode s,e a firmar que saúde

constitui-se num dos aspectos mais evidentes quando da

avalia-ção dos níveis da qualidade de vida de uma dada população,

(12)

2zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

econômico e social.

Saúde pode ser conceituada de várias maneiras como ser a

visto posteriormente e, qualquer que seja o enfoque adotado,pe~

cebe-se que não representa um aspecto isolado; ao contrário, e~

tá intimamente ligada a um determinado contexto sócio-cultural.

Do mesmo modo que sua conceituação, os cuid~d~s referen

tes à saúde, entre eles a PROTEÇÃO, - também entendida como con

trole dos fatores de risco -, estão marcadamente determinados

pelo modelo de organização social onde são executados. As ações

visando a proteção da saúde dos indivíduos podem ser encontra

das nas mais diversas atividades, bem como nas várias etapas da

história da espécie humana.

Modernamente, muitas dessas açoes têm sido organizadas e

sistematizadas sob a égide do setor saúde, constituindo-se, con

forme denomina-se em nosso país, na atividade de Vigilância Sa

nitária.

Este trabalho apresenta um estudo das diversas formas

organizacionais, que os serviços de proteção à saúde, instituí

dos pelo Governo do Estado de são Paulo, apresentaram desde sua

origem no final do sé~ulo passado, bem como analisa a

abrangên-cia dessa atividade, presente nos cinco Códigos Sanitários Esta

duais decretados nesse período.

Para tanto, dentre as técnicas metodológicas disponíveis

optou-se pelo levantamento bibliográfico, pela consulta a arqu!

vos e documentos, pela análise de textos e entrevistas com téc

nicos da área.

Na estruturação deste trabalho, inicialmente estabelece

raro-se as principais definições e conceitos relativos à matéria

e ainda os termos de uso corrente durante todo o texto, o que

(13)

3zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

No capitulo três estuda-se a evolução organizacional dos

serviços de saúde sob a responsabilidade do Governo do .Estado

de são Paulo desde a sua criação, sendo os serviços e as açoes

-de proteção ~ saúde o problema central focalizado.

O capitulo quatro é dedicado ao estudo das concepções de

Vigilância Sanit~ria, suas rotinas rio Estado de são Paulo, seus

principais modelos de atuação, o levantamento de suas princip~

is relações ambientais e, ainda, refere-se ao estudo da monito

rização dos bens e serviços sob vigilância.

O capitulo cinco refere-se ao estudo da divulgação das

informações relativas ~ proteção da saúde e dos fatores de ris

co, avançando no sentido de propor instrumentos administrativos

para a difusão de conhecimentos e a ampliação da consciência sa

nitária da população.

As conclusões obtidas com o presente trabalho estão apr~

sentadas no capitulo seis, e no capitulo sete, são relacionados

os dí sposí. tivos legais estudados, seguindo-se a bibliografia'con

sultada.

Estas tarefas - a de analisar as diversas etapas históri

cas dos serviços de proteção ~ saúde pública e buscar a sistema

tização da atividade de vigilância sanitária têm sido preoc~

pação constante, nos últimos anos, dos técnicos e especialistas

ligados ao assunto, e é nesse sentido que este trabalho prete~

(14)

4zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

R E F E R E llc ; I A L T E Ó R I C OzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A Vigilância Sanitária, definida como o conjunto de ações

capazes de diminuir, eliminar ou prevenir riscos à saúde, inte~

vindo sobre os problemas sanitários decorrentes da produção e

circulação de produtos, dos serviços de saúde, similares e em

geral, bem como dos oriundos do meio ambiente, tem como objet!

vo a proteção da saúde da população.

No marco dessa definição, este trabalho delimita a análi

se em quase um século, ou seja, desde 1892, quando da criação

do Serviço Sanitário do Estado de são Paulo, até 1986, quando

da organização do Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria

de Estado da Saúde de são Paulo, e propõe-se a oferecer elemen

tos e estudos de situações significativas na evolução organiz~

cional das ações ditas de vigilância sanitária.

No decorrer desse período, as ações de proteção a saúde

foram aof Lst í.oando+se e tornando-se mais complexas, na medida em

que novos conhecimentos científicos e o próprio padrão de desen

volvimento da sociedade assim o determinavam.

Como exemplo simbólico, pode-se citar que, no começo do

século, executavam-se ações de vigilância para o "controle das

amas de 1eites"l, enquanto no presente faz-se a " monitorização

(15)

5zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

para controle de radioatividade no leite em pô importado da

~rea de referência de Chernobyl,,2, O que, respeitadas as distân

.cí.as tecnológicas e culturais, representa a preocupação do poder

público no controle sanitário da alimentação infantil.

Tomado o objetivo - PROTEÇÃO DA SAÚDE DA POPULAçÃO - va

mos encontrar ações nesse sentido presentes nas mais variadas

atividades humanas e em diversas tarefas executadas pelo Esta

do, tais como policiamento de trânsito, serviço de bombeiros

tratamento das águas para consumo humano, etc. Embora tais ações

contribuam com os objetivos propostos, não podem ser caracteri

zadas como específicas da atividade de vigilância sanitária.De~

ta forma, dentro da atual estrutura administrativa do governo

do Estado de são Paulo, vigilância sanitária pode ser entendida

tamb~m como o conjunto de ações de proteção ã saúde, que'" saoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

executadas pelo setor saúde, por~m não exclusivamente por este.

Neste último caso, o setor saúde deve participar como apoio t~E

nico ou ainda como agente normatizador. Por exemplo, na agricul

tura, o setor"saúde 'atuana normatização dos níveis de resíduos de

pesticidas e de defensivos agrícolas, bem como na monitorização

da saúde do trabalhador rural.

O pensamento mais atualizado em termos de vigilância s~

nitária tende a considerá-la como a parte integrante do setor

saúde em cujo âmbito as ações mais específicas de PROTEÇÃO DA

SAÚDE devem-se realizar.

(2) CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS DE SAÚDE. "Comissão avaliara radioativi

dade dos alimentos". Saúde em Debate n9 19, Rio de Janeiro,

(16)

6zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

As açoes relacionadas com a saGde est~o d~stribuId~s'nos

vários setores da sociedade (fornecer urna refeição e fornecer

saGde), cabendo a um especifico, o "setor saúde" 3, que pode ser

definido corno o conjunto das entidades prestadoras de assistên

cia médico-hospitalar, ambulatorial e de urgência, assistência

odontológica, psicológica e atividades paramédica~, ~ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAas açoes

de saúde coletivas; a indGstria farmacêutica; a indGstria de

equipamentos médico-hospitalares e de laboratório; e os centros

de pesquisa, desenvolvimento e formação de pessoal; a respons~

bilidade por essas açoes.

Importante diferenciar-se vigilância sanitária de saúde

pGblica, seRdo aquela parte integrante desta.

Assume-se aqui o conceito de WINSLOW (1920), sendo "saú

de pública a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vi

da e desenvolver a saúde física, mental e eficiência, azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtr av e s

de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio

ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organ1zaçao

.

-de serviços médicos e paramédicos para diagnostico precoce e o

tratamento preventivo de doença, e o aperfeiçoamento da máquina

social que irã assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade,

um padrão de vida adequado ã manutençao da saúde"~

(3) Cf. SINGER, Paul et alii. "Prevenir e Curar". O Controle Social atra

vés dos Serviços de Saúde. Rio de Janeiro, Forense Universitária,1981 p , 9-16.

(4) WINSLOW, C.E.A., The Unti11ed Fie1ds of Pub1ic Health.

Science n9 51, 1920. Citado em: LEAVELL, H.R. & CLARK, E.G.

(17)

7zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, "saúde e

um estado de completo bem estar físico, mental e social,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe nao

-apenas ausência de doença ou enfermidade"S,- definição de tal mo

do abrangente que resulta em uma grande indefinição.

Até o surgimento dessa definição da OMS, muitos dos con

ceitos de saúde se faziam direta ou indiretamente em contrapos!

çao com a definição de doença.

O pesquisador norte-americano George Rosen definiu saúde

da seguinte forma: "O termo saúde, quer se refira ã boa ou

-

a

má, designa um estado dinâmico de um organismo, resultante da

interação de fatores internos e ambientais, que se dá em um ce

nário espaço-tempora1"S.

As concepções predominantes à época, bem como a ideólo

gia dos vários estudiosos do assunto, propiciaram o surgimento

de várias definições de saúde, em sua grande maioria marcadas

pela subjetividade. Assim, temo:s definições utópicas, holísti

cas, românticas, algumas impregnadas de um naturalismo em ascen

sao e outras marcadas pela análise social.

Em nosso meio, CHAVES propõe uma definição "sistêmica" ,

onde "saúde e-um estado em que o indivíduo tem o vigor físico

para o desempenho das atividades normalmente esperadas dos indi

viduos de sua idade, não apresenta alterações na estrutura ou

no funcionamento de seus subsistemas tôrgãos e aparelhos) que

causem, dor ou desconforto ou possam ser origem de doença, e man

tem harmonia e equilíbrio em suas funções mentais .s ú fi.c i.e nte s

(5) ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAOnE, "Documentos.básicos", Genebra, O.M.S.

269 Edição, 1976, p.l.

(6) ROSEN, George. "Da Polícia Medica a Medicina Social". Rio de Janei

(18)

8zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

para uma vida normal de relações com seus semelhantes,

7

da cultura a que pertence" .

dentro

Assim, assumiu-se anteriormente o conceito de saúde

blica de WINSLOW como primeira delimitação da temática em estu

do. Como o escopo deste trabalho está no campo da PROTEÇÃO DA

SAÚDE, cabe. aqui,o estabelecimento dos conceitos relacionados

com a atividade de vigilância sanitária, com os quais trabalharzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

..

se-a.

O NESP - Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universi

dade de Brasília define Vigilância Sanitária como sendo "o con

junto de ações capazes de diminuir, eliminar ou prevenir riscos

e intervir sobre os problemas sanitários decorrentes da prod~

ção e circulação de produtos, serviços e do meio ambiente, obj~

tivando a proteção da saúde dos trabalhadores e da população em

geral,,8.

Encontra-se também no manual "Terminologia Básica em

Saúde", editado pelo Ministério da Saúde, a definição de Vig.!

lância Sanitária como sendo "o conjunto de medidas que visam

elaborar, controlar a aplicação e fiscalizar o cumprimento de

normas e padrões de interesse sanitário relativos a portos, ae

roportos e fronteiras, medicamentos, cosméticos, alimentos, sa

neantes e bens, respeitada a legislação pertinente, bem como o

.•. , f" 1 1 . -d ,,9

exerCiCiO pro iSSlona re aCionado com a sau e .

(7) CHAVES, Mario M. "Saúde e Sistemas". Rio de Janeiro, Editora F.G.V.

39 edição, 1980. p.57

(8) NUCLEO DE ESTUDOS DE SAODE PUBLICA DA FACULDADE DE CI~NCIAS DA SAODE

DA UNIVERSIDADE DE BRASíLIA. In: "ANTEPROJETO DA LEI ORGÂNICA DO

SISTEMA ONICO DE SAUDE" Brasília, 1989 (mimeo). p.3.

(9) SECRETARIA NACIONAL DE AÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE. MINISTÉRIO DA SAUDE.

(19)

9zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Do contraste de tais definições - uma ampla, abrangendo

quase toda a vida social - e outra burocrática e cartorial, p~

de-se, entretanto, encontrar como ponto comum a necessidade de

um poder arbitral (poder regulador) que possibilita a execuçao

do conteúdo dessas definições.

o conjunto das ações e procedimentos inerenteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà ativi

dade de vigilância sanitária, face à extensão e abrangência,bem

como as implicações sociais que delas resultam, é

históricamen-te regulado pelo Estado através das leis, decretos, por~a~tas,

normas, etc. Além da regulação estatal, alguns assuntos pert!

nentes

à

matéria sao também objetos da auto-regulação corporat!

va, por exemplo, através do CONAR - Conselho Nacional de

Auto-Regulação Publicitária, de regulação associativa, através da

A.B.N.T. - Associação Brasileira de Normas Técnicas, e mediante

códigos de ética adotados por entidades de regulação profissio~

nal.

Segundo DALLARI, "Estado

e

ordem jurídica soberana, que

tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado terri

- . " 10 - dí d

tor10 • Para efeito deste trabalho, Estado e enten ~ o como

organismo politico-administrativo detentor dos poderes polit!

cos de um pais nos niveis federal, estadual e municipal, o que,

resumidamente, pode ser denominado como PODER POBLICO.

Segundo NUNES, "Poder Público

e

o conjunto dos

-

orgaos

-por meio dos quais o Estado e outras pessoas públicas

suas funções específicas"ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 1

exercem

CIO) DALLARI, D.A. "Elementos de Teoria Geral do Estado"

são Paulo, Saraiva, 119 edição, 1985. p.104

r

i i i NUNES, P. "Dicionário de Tecnologia Jurídica". VoL 11, Rio de

neiro, Freitas Bastos, 89 edição, 1974. p . 944 - 945.

(20)

10

A intervenção do Estado, no conjunto de açoes e medidas

de vigilância sanitária, fundamenta-se no poder de polícia, que

pode ser entendido corno o conjunto de atribuições que lhe cor

respondem para a promoção do bem-estar geral por meio de restri

ções e regulamentações dos direitos do indivíduo ou de grupos ,

garantindo os interesses coletivos e harmonizando as contradi

çoes sociais e econômicas.

Segundo CR:ç:TELLAJUNIOR, "Poder de polícia

ê

a faculdade

da administraç~o de limitar a liberdade individual ou coletiva,

em prol do interesse público"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA12

Quando da execução de tarefas corno o licenciamento," a

fiscalização, entre outras, a ação estatal baseia-se na legisl~

ção vigente e principalmente no que se convencionou chamar de

Código Sanitário.

De acordo com a terminologia jurídica, entende-se por

Código Sanitário o conjunto de normas, padrões e procedimentos

administrativos que visam à prevençao, proteção e promoçao da

saúde, estrúturado e capitulado em umZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtexto-base ordenado.

Código Sanitário pode significar também o conjunto de

atos normativos do m~smo ou de diferente"nível de hierarquia le

gal, com ou sem vinculação ou articulação expressa. Tal defini

çao, embora distinta da terminologia jur1dica, é de uso corren

te entre os técnicos e agentes de vigilância sanitária.

Neste estudo, a expressa0 "Código Sanitário" deverá ser

entendida corno referindo-se a um texto básico e

ã

legislação

(12) CRETELLA JUNIOR, J. "ConceízyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtuaçao do poder de polícia".

Temas de Direito Administrativo. Revista do Advogado, n9 17.

(21)

11zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

complementar (correlata ou concorrente), bem corno a outros atos

normativos pertinentes à matéria (portarias, normas, etc.), vi

gentes em determinado momento.

Embora o que hoje denominamos de vigilância sanitária

tenha, no século XVIII, quando do inIcio da sistematização dos

assuntos pertinentes à "Higiene Individual e Coletiva,", segundo

ROSEN13, assumido o caráter de "PolIcia Médica" ou ainda de tIpo

lIcia Sanitária", com o próprio desenvolvimento industrial foi

adquirindo novas caracterIsticas (novas missões) derivadas de

concepções emergentes para sua prática. Sem contudo, abandonar

as concepçoes anteriores, a vigilância sanitária, no Estado de

são Paulo,foi progressivamente incorporando essas novas miszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-soes, com as novas tarefas a elas inerentes.

Porém, ao contrário do que se poderia esperar, a incor

por ação de novas missões não se deu com o abandono de missões

anteriores, já consolidadas e rotinizadas. As novas missões fo

ram se agregando às anteriores de tal modo que, hoje, encontra

-se no centio de Vigilância Sanitária do Estado de são Paulo, a

convivência das várias concepções da atividade, corno sera vis

"

to e discutido-no capitulo quatro.

Nesse longo perIodo, ou seja, desde 1894, quando da de

cretação do

19

Código Sanitário no Estado de são Paulo, as for

mas de intervenção do poder público na PROTEÇÃO DA SAúDE DA PO

PULAçÃO, guardadas as peculiaridades das épocas, permaneceram

praticamente as mesmas, a saber:

(22)

12cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 . Regulação do exercicio das profissões ligadaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

saúde,

bem como controle desses profissionais;

2 . Regulação, através de leis, decretos e ~egulamentos,

das relações entre os produtores e os consumidores

de bens e serviços, inclusive os denominadosZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde saúde;

3 . Regulamentação de habitações, parcelamento do solo,

meio ambiente, potabilidade das águas e edificações;

4 . Regulamentação da saúde do trabalhador e normas refe

rentes ao ambiente do trabalho;

5 . Divulgação de principios gerais e conhecimentos médi

co-sanitários

à

população.

Em nosso pais, onde as ações de saúde, inclusive as de

saúde coletiva, sempre estiveram pulverizadas em várioszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAorgaos~

-ou repartições nas três esferas do Poder Executivo - federal,

estadual e municipal - sem coordenação e dispersas devido' a

pressoes e interesses variados, as ações de vigilância sanitá

ria nunca ~oram prioritárias, nem mesmo dentro do setor saúde.

Como será mostrado adiante, no estudo da evolução dos

serviços de proteção ~ saúde no Estado de são Paulo, pode-se ob

servar, ao longo do tempo, uma distância muito grande entre as

concepçoes e os objetivos desses serviços em relação às suas es

(23)

13

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E V O lo c A o D O S S E R V lC O ScbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI E P R O T E tA o

A

S A ú I E N O E S T A D OI E

sA o

P A lL O

Neste capItulo serao investigadàs as vãrias.etapas pel~s

quais passaram os'órgãos de proteção

,

ã

saúde, desde o

Serviço

Sanitãrio do Estado até o atual Centro de Vigilância

Sanitária

do Estado de são Paulo, com destaque nos movimentos de

centra

lização e descentralização administrativa, e também nos

vãrios

Regulamentos e Códigos Sanitários.

Cornoherança da colonização portuguesa, alguns

traços

culturais cuja origem remontam

ã

vinda da Família Real ao

Bra

sil, em 1808, penetraram na administração pública brasileira.Po

demos destacar entre eles a burocratização, o formalismo

e

a

centralização administrativa.

A crItica

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ã

centralização da administração pública bras!

leira remonta ao período imperial, pois já em 1862, o

Visconde

do Uruguay 9bservava tal situação:

" A absor-ção da gerência de todos os interesses

ainda secundarios e locais pelo governo cen

traI mata a vida nas localidades, nada lhes

deixa fazer, perpetua nelas a indiferença e a

ign0rância de seus negócios, e fecha as po~

tas da única escola em que a população pode

aprender, habilitar-se praticamente para g~

. _. _. ,,14

r1r os negoc1os pub11cos

:(1.4) VISCCNDE DO URUGUAY, citado em MASCARENHAS, R.S. "Contribuição para o estudo da Mminis tração Sanitâria Es tadual em são Paulo". Faculdade de Saúde Pública da Universidade de são Paulo.

(24)

14

"Em seu trabalho "A Hist6ria da Saúde Pública no Estado

de São Paulo", MASCARENHAS15 afirma que os serviços de saúde pú

vlica do Império passaram por três fases distintas:cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

a . Centralização absoluta segundo a tradição colonial

até 1828;

b . Descentralização absoluta ficando a cargo das

muni-cipalidades de 1828 a 1850;

c . Centralização a partir de 1850 com órgãos centrais,

provinciais e municipais, sendo os últimos

subordi-nados ao primeiro.

Segundo o mesmo autor, no período de descentralizaçãõ ab

soluta muito pouco foi feito em termos sanit~rios, resultando

em experiências localizadas em alguns poucos municipios que

de-cretaram regulamentos sanit~rios e efetuaram algumas ações

re-lacionadas com a proteção do meio ambiente, lixo e ~gua

pot~-vel. 11;)

Com o golpe militar de 15 de novembro de 1889, : que

ins-taurou a República, e com a promulgação da Constituição Republl

cana de 1891, definindo as competências dos Estados, têm início

os Serviços Estaduais de Saúde Pública.

De acor-dozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcom" as Disposições Transi t o r ias da Consti

tui-ção Republicana, o Decreto Federal nº 438, de 11 de julho de

1891, vem regular a transferência dos serviços locais de saúde

para os Estados j~ constituídos, permanecendo entretanto, como

atribuição federal, a polícia sanit~ria dos postos e

frontei-rasozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

Decreto Estadual nº 50, de 28 de abril de 1890, que

"fixa a despesa e orça a receita do Estado de São Paulo para

(15)MASCARENHAS, R.S. "Hist6ria da Saúde Pública no Estado de São Paulo". Rev. Saúde Pública, São Paulo (7) 433-46, 1973.

(25)

15

o exercício de 1890 e 1891", autoriza em seu Artigo 89, Parágr~

fo 49, o Governador do Estado a organizar uma repartição de hi

giene, expedindo regulamento e criando cargos, bem como autori

zando a criação de uma farmácia para o atendimento de quem dela

necessitasse. Ainda em 1890, o Governador do Estado, através do

Regulamento n9 2, de 18 de julho de 1890, criou e regulamentou

a Farmácia do Estado de são Paulo.

Conforme a Lei Estadual n9 12, de 28 de outubro de 1891,

é criado o "Serviço Sanitário do Estado", que será desempenhado

por um "Conselho de Saúde Pública" e"Inspetoria Geral de Higi~

ne", ligadoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

Secretaria do Interior do Governo do Estado de

são Paulo (vide Quadro I).

O

Decreto Federal n9 666, de 14 de novembro de 1891, d~.

clara desligada da Administração Federal a "Inspetoria de Higi~

ne do Estado de são Paulo" (que existia no Estado desde 1866)

cuja estrutura e funções passam a integrar-se ao recém-criado ,

"Serviço Sanitário do Estado".

A Lei Estadual n9 15, de 11 de nove~bro de 1891, que fi

xa o orçamento do Estado, em seu Artigo 34 determina que o Go

verno reorganizará o Serviço Sanitário do Estado. E, através da

Lei n9 43, de 18 de julho de 1892, regulamentada pelo

n9 87, de 29 de julho de 1892, o Serviço Sanitário do

foi estruturado, bem como definidas suas funções.

Decreto

Estado

O Decreto n9 87, de 29 de julho de 1892, regulamentava

a Lei n9 43, de 18 de julho de 1892, quanto

à

organização do

Serviço Sanitário do Estado. Tal Decreto denominava-se "REGULA

MENTO DE HIGYENE", composto de 15 capítulos e 78 artigos, e con

tinha elementos e regulamentos que foram incorporados no 19 Cõ

digo Sanitário. Tal regulamento delimitava pela primeira vez as

(26)

S E R V iÇ O

S A N IT Á R IO

D O

E S T A D O

D E

S Ã O

P A U L O

(1 8 9 1 )

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

QUADRO /zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

SECRETARIA

CONSELHO DE DO

SAÚDE PÚBLICA INTERIOR

I

HOSP(CIO

DE D IR E T O R IA

ALIENADOS

D E

H IG IE N E

.

I

I

I

I

I

1

DELEGADOS

INSTITUTO LABORATÓRIO DE SAÚDE LABORATÓRIO LABORATÓRIO ENGENHEIRO

.

-CAPITAL

DE - SANTOS

ANÁLISES

VACINOGÊNICO BACTERIOLÓGICO - OUTRAS FARMACÊUTICO SANITÁRIO

CIDADES E CLíNICAS

- VILAS

(27)

17

quatro seçoes:

1. Capital

2. Santos e Campinas

3. Demais cidades

4. As vilas

Definia, também, atribuições dos delegados de higiene da

capital e do interior, referentes a:

1. Saneamento do meio ambiente;

2. Controle das doenças endêmico-epidêmicas;

3. Fiscalização das profissões médicas, farmacêuticas,

barbeiros, obstetrícia e arte dentária;

4. Farmácias, drogarias e lojas de material cirúrgico;

5. Polícia Sanitária.

Pelo regulamento, a Polícia Sanitária "terá por fim pr~

venir e reprimir os abusos que possam comprometer a saúde públi

ca".

Em 28 de fevereiro de 1893, através do Decreto n9 159,

foi aprovado' o Regulamento do Laboratório de Análises Químicas,

cujo objetivo era "a análise e exames de alimentos, bebidas e

drogas e de qualquer'~at~ria cujo conhecimento pode ser de uti

lidade". Esse regulamento trazia alguns elementos e

definições de um código de alimentos.

Através da Lei n9 240, de 4 de setembro de 1893, o Serv!

primeiras

ço Sanitário do Estado de são Paulo foi reorganizado, tendo s!

do transferidas algumas de suas atribuições âs municipalidades.

O custeio das ações de saúde pública executadas pelas municipa_

lidades dava-se por conta do tesouro municipal, podendo o Gove~

no Estadual subvencionar aquelas que demonstrassem insuficiên

(28)

18

" Ar ti g o 3qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAQ: O G over n o f a r á pu b 1 i c a r ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

cs

di g oS!:

nitario e distribuirá a todas as municipa1id!:

des do Estado exemplares do mesmo, com o fito

de difundir o conhecimento dos princípios g~

rais de higip..ne pública administrativa".

A Lei n9 240 regulamentava as diversas repartições ~

Serviço Sanitário do Estado (vide Quadro 11), e merecem desta

que um artigo e um parágrafo:

" Ar ti g o 46 - P a r a g r a f ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA3: O G over n o e x p e d ir a r~

gu1amentos para todos os serviços de desinfec

ção e isolamento e este regulamento devera ser

fielmente executado por todas as

municipalida-des".

" Artigo 51 - Em epocas anormais, quando funcio

narem os hospitais o Governo contratara pe~

soa1 clínico e administrativo que for necessa-cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

. " 1 7

rIO •

Nos artigos 53 a 98, a Lei n9 240 regulamentava pela pr!

meira vez em nível estadual o "exercício da medicina, farmácia,

obstetrícia e arte dentária", e nos Artigos 99 a 103 definia os

procedimentós administrativos de intimação, escrituração e mul

tas.

o Servrço Geral de Desinfecção teve seu regulamento apr~

vado através do Decreto n9 219, de 30 de novembro de 1893. Esta

belecia normas para: desinfecções domiciliares, desinfecção das

estações, isolamento domiciliar de doentes com moléstias trans

missíveis, condução de doentes e transporte de cadáveres. Defi

nia também regras de atuação, fórmulas de soluções

desinfectan-tes, bem como estabelecia escala de prontidão de desinfectado

(29)

QUADRO 11zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

SERViÇO SANITÁRIO DO ESTADO DE

szo

PAULO

(I893)

SECRETARIA DO INTERIOR

~

,

I

HOSP(CIO LA BORATORIO

DE DIRETORIA QUíMICO E

ALIENADOS DO ENGENHEIRO FARMACEUTICO

-SERVIÇO CONSULTOR DO ESTADO

SANITÁRIO

.

.

I

I

I

I

1 I

LABORATORIO

SEÇÃO

DE 12 SERViÇO

INSTITUTO INSTITUTO DE HOSPITAIS

ANÁLISES

INSPETORES GERAL ESTATlSTICA DE

BACTERIOLÓGICO aU(MICAS VACINOGÊNICO DE

DEMOGRAFO-E SANITÁRIOS DESINFECÇÕES ISOLAMENTO

BROMATOLOGICAS SANITÁRIA

(30)

20

res e cocheiros.

O Decreto n9 233, de 02 de março de 1894, que estabelece

oZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBACódigo Sanitário, possuía 520 artigos, regulamentando os se

guintes assuntos:

- Ruas e praças públicas;

- Das habitações em geral;

- Das habitações coletivas;

- Hotéis e casas de pensões;

- Habitações das classes pobres;

- Das habitações insalubres;

- Fábricas e oficinas;

- Escolas, teatros;

- Alimentação pública;

- Padarias, botequins e restaurantes;

- Açougues, mercados e matadouros;

- Abastecimento de água;

- Cocheiras e estábulos;

- Cas~s de banho, barbeiros e cabeleireiros;

- Lavanderias públicas;

- Latrinas e mictórios públicos;

- Esgotosi

- Hospitais e maternidades;

- Acidentes navutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAruai

- Necrotérios, cemitérios e enterramentos;

- Precauções imediatas contra moléstias epidêmicas e

transmissíveis;

- Vacinação e revacinação.

O Decreto n9 266, de 31 de outubro de 1894, determinou o

(31)

21

mas para o funcionamento desses hospitais no Estado de são Pau

lo.

Em 1896 o Serviço Sanitário do Estado passa por novas mo

dificações (vide Quadro III), através da Lei n9 432, de 03 de

agosto de 1896, que altera os seguintes pontos:cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 . Autoriza o Governo do Estado aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAintervir nos Serviços

Sanitários Municipais;

2 . Reafirma o Código Sanitário de 1894, e determina a

difusão dos mesmos para as municipalidades;

3 . Reorganiza administrativamente o Serviço Sanitário;

4 . Cria um Posto Quarentenário para a observação e desin

fecç~o de imigrantes entre o Porto de Srin{os e a Cap!

tal;

5 . Detalha as condições do exercício da Medicina, Farmá

cia, Obstetrícia e Arte Dentária;

6 . Regulamenta as drogarias e lojas de instrumentos ci

rúrgicos.

O Decreto n9 394,. de 07 de outubro de 1896, aprova o re

gulamento do Serviço Sanitário que, entre outras coisas, define:

1 . Atribuições do Serviço Sanitário geral;

2 . Atribuições do Serviço Sanitário municipal;

3 . As relações entre Estado e Município;

4 . A Polícia Sanitária;

5 . A divis~o do Estado em Distritos SanitáriosvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi

6 . A uniformizaç~o das ações sanitárias municipais;

7 . Regulamenta novas repartições do Serviço.

Em seu Artigo 39, define como atribuição do Serviço Sani

tário do Estado:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

11 ArzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtí.go 39 - A execução em todo o terri tório do

(32)

S E R V iÇ O S A N IT Á R IO D O E S T A D O

D E

S Ã O P A U L O

(1 8 9 6 )

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

QUADRO 111zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

sossfcro DE

ALIENADOS

SECRETARIA

DO

INTERIOR

DIRETORIA

DO ENGENHEIRO

SERViÇO r- CONSULTOR

SANITÁRIO

SECRETARIA r-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1

1

1

I

I

I

1

LABORATÓRIO

SEÇÃO DE LABORATÓRIO

DE DISTRITOS SERViÇO HOSPITAIS

INSTITUTO

ANÁLISES INSTITUTO GERAL ESTATíSTICA

QUíMICO

SANITÁRIOS DE

BACTERIOLÓGICO QUíMICAS VACINOGENICO DE DEMÓGRAFO- E

EzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(30) DESINFECÇÃO SANITÁRIA ISOLAMENTO FARMACEUTlCO

BROMATOLÓGICAS N

N

(33)

23

defensiva, como as que tenham por fim a ins

tituição de rigorosaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAvigilância sanitária, a~

sistência hospitalar, isolamento e

ção".

A utilização da expressa0 "vigilancia sanitãria"pela pr,!

desinfec

meira vez na legislação sanitária estadual merece a observação de que

seu significado, naquela ocasião, era bastante res~r~to, ligado

basicamente ao controle de moléstias de notificação ou interna

ção compulsória. As atividades da época que correspondemzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à

vig,!

lância sanitária atual eram: polIcia sanitária, fiscalização sa

nitária e da alimentação pública.

O regulamento do Serviço Sanitário do Estado de 1896 ini

cia um movimento de centralização para o âmbito estadual, atra

vés da uniformização das ações municipais, dos Distritos

Sani-tários e das novas relações entre os serviços municipais e o es

tadual; reduzindo a autonómia nas questões sanitárias que os mu

nicípios haviam adquirido em 1892 e 1893. A autorização para in

tervit nos Serviços Sanitários Municipais é decisiva nesse senti

do.

Até 1905, as reformulações e alterações no Serviço Sani

tário não apresentaram nada de relevante sob o ponto de vista

deste estudo.

Em 19 de julho de 1905, através do Decreto n9 1294, foi

baixado o Regulamento do Serviço de Inspeção das Amas de Leite

e o de Atendimento a lactentes filhos de indigentes.

Nos últimos anos do século XIX e nos primeiros do século

XX, o Estado de são Paulo enfrentou graves problemas de saúde

pública, tais como: a ocorrência de febre amarela, escarlatina,

ancilostomiase, cólera, febre tifõide, variola, lepra, malária,

(34)

S E R V iç o

S A N IT Á R IO D O E S T A D O D E

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

S~O

P A U L O

(1 9 0 6 )

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

OUAORO IV

SECRETARIA DO INTERIOR

HOSPÍCIO DE ALIENAOOS

SECRETARIA

-DIRETORIAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

DO

SERViÇO

SANITÁRIO

ENGENHEIRO CONSULTOR

I

i

I

I

I

J

I

I

I

LABORATÓRIO LABORATÓRIO SECÇÃO DE SERVICO INSPECCÕES SERVICO DE

INSTITUTO INSTITUTO INSTITUTO HOSPITAIS

QUíMK:O DE ANÁLISES ESTATíSTICA GERAL DE PROFILAXIA E

DE

E BACTERIOLÓGICO QUíMK:AS E VACIN06ÊNK:O SÉRUMTERAPlCO DEMÓGRAFO- DE AMAS DE TRATA"'ENTO FARMACÊUTICO BROMATOLÓGICAS SANITÁRIA DESINFECCÕES ISOLAMENTO LEITE 00 TRACOMA

I

I

I

I

DISTRITO DISTRITO DISTRITO DISTRITOS SANITÁRIO SANITÁRIO SANITÁRIO SANITÁRIOS

DA DE DE DE

CAPITAL SANTOS CAMPINAS 11 CIDADES

I

I

I

13 4 3 ~N

ClRCUNS- CIRCUNS- CIRCUNS-CRIÇÕES CRlÇÕES CRICÕES

SAMTÁRlAS SANITÁRIAS SAMTÁRlASvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA r

(35)

25

A abolição da escravatura pouco malS de urna década antes,

as imigrações européias maciças e o início dO ciclo do cafe,com

a abertura de novas areas de colonização e fazendas, e ainda a

implantação de terrOVlas no interior do Estado, contrlbuiram p~

ra o agravamento do quadro sanitário ate então existente.

Corno resposta, o GovernozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdo Estado"tomou,· no período, as

seguintes medidas:

- Cria e regulamenta o Laboratório de Análises Químlcas,

para análise dOS gêneros aiimenticios, sUbstâncias qui

micas, farmacêuticas e medicamentos;

- Cria e regulamenta o Serviço Geral de Desinfecções;

- Cria e regulamenta o Instituto Bacterioiógico;

- cria e reguiarnenta o Instituto Vacinogênrico;

- Regulamenta o HospIcio dos Allenados do Juqueri.

EmzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA27 de janeiro de 1906, o Decreto n9l343 Olvide o ~s

tado de são Paulo em 14 Distritos Sanitarios, dispõe a respeito

da poli~la sanitária e amplia as atribuições do Serviço Sanitá

rio dO Estado .(vide Quadro IV). Nesse ano, é criada, ainda, a

Comissão de Profi.Laxia e Combate ao 'l'racoma.

Nos anos que se seguem, ocorrem poucas al~erações no Ser

viço Sanitário dO Estado, nos aspectos de interesse deste traba

lho.

Através do Decreto nv.2141, de 14 de novembro de 1911, é

reorganizado o Serviço Sanitário do Estado e aprovado o

Regula-mento do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo.

Esse regulamento, que a rigor é o 2º Código Sanitário do

Estado, definia:

1. As divisões do Serviço Sanitário;

2~ As relações dos Serviços Municipais com o serviço ge

(36)

26zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

'3. A organização do Serviço Sanitário do Estado;cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

4 . As atribuições dos funcionários do Serviço Sanitário.

Por esse decreto, é criada a Seção de Engenharia Sanitá

ria, a qual constitui a primeira repartição do Estado com o ob

jetivo de atuar e intervir ~o espaço urbano sob a ótica da sau

de seletiva (vide Quadro V). Acrescente-se que desde a criação

do Serviço Sanitário do Estado, já existia o cargo de engenhe!

ro sanitário com atribuições nessa área.

Regulamentava em 496 artigos os seguintes assuntos:

- Inspeção médico-sanitária das escolas;

- Inspeção das farmácias, drogarias, laboratórios, fábri

cas de produtos químicos e farmacêuticos e casas de

instrumentos cirúrgicos;

- Fiscalização dos gêneros alimentícios e das

e oficinas em geral;

- Da polícia sanitária;

- Do exercício da medicina, obstetrícia, da arte dentá

fábricas

ria e da arte farmacêutica;

- Das farmácias;

- Dos mercados, matadouros e açougues;

- Das fábricas de carnes preparadas e ensacadas, e prod~

tos congeneres;

- Das padarias;

- Das fábricas de bebidas;

- Dos restaurantes, confeitarias, leiterias, cafés e bo

tequins;

- Das quitandas e depósitos de frutas;

- Das habitações em geral;

(37)

QUADRO VZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

S E R V iÇ O S A N IT Á R IO D O E S T A D O D E S Ã O P A U L O

(I9 1 1 )zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

SECRETARIA DO INTERIOR

r

DIRETORIA 1-I INSTITUTO BACTERIOLÓOICO I DE ALIENADOS 1 LABORATÓRIO DE ANÁLISES QUíMICAS E BROMATOLOOICAS INSTITUTO VACINOGENICO GERAL DO SERVICO SANITÁRIO DELEOADOS DE SAÚDEzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1

SECRETARIA I SECCÃO DE ESTATÍSTICA DEMÓGRAFO-SANITÁRIA I SECCÃO DE PROTECÃO À PRIMEIRA INFÃNCIA SECCÃO 00 DESINFECTÓRIO CENTRAL LABORATÓRIO INSTITUTO SECCÃO DE ENGENHARIA SANITÁRIA

I 1 I I

INSPETORES COMISSÃO COMiSSÃO INSPETOR INSPETOR COMISSÃO INSPETOR

SANITÁRIOS SANITÁRIA SANITÁRIA SANITÁRIO UNITÁRIO SANITÁRIA SANITÁRIO

DA DE DE DE DE DE DE

CA PITU SANTOS CAM~INAS TAUSATE QUARATlNOUETÁ RIBEIRÃO PRETO ITAPETININGA

FARMACEUTICO SORDTERÁPICO

DECRETO NvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA92/4/ DE /4 DE MJVEMBRO DE /9//

(38)

28

- Dos esgotos, latrinas e mictórios;

- Dos banheiros, pias e lavabos;

- Dos barbeiros, cabeleireiros e casas de banho;

- Dos hospitais, maternidades e casas.de saúde;

- Dos teatros e casas de diversão ou de reuniões;zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-

Das lavanderias públicas;

-

Dos estábulos e estrebarias;

-

Dos necrocômios ou asilos mortuários;

-

Dos necrotérios e cemitérios;

- Dos enterramentos, exumações e cremaçoes;

- Do abastecimento de água das cidades;

- Da profilaxia geral das moléstias transmissíveis;

- Da profilaxia específica das moléstias transmissíveis;

- Das infrações. Das multas e sua cobrança. Dos recursos.

O CapítulozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA11 do Regulamento, que trata das relações do

Serviço Sanitário do Estado com os Serviços Municipais, aprofug

da a relação de subordinação que o Governo Estadual impõe aos

municípios,' quando as competências destes são devidamente deli

mitadas pelo Estado e ainda obrigados a remeter

ã

Diretoria Ge

ral do Serviço Sanitário do Estado,. "boletins mensais dando con

t a e x a ta d o e s ta dos a ni t

ã

r io dom uni c

r

pio " (Art. 49 § 29).

Tais modificações no Serviço Sanitário e o seu novo reg~

lamento foram aprovados (ratificados) pela Lei n9 1310, de 30

de dezembro de 1911.

O novo governo do Estado de são Paulo, através da Lei n9

1596, de 29 de dezembro de 1917, introduz as seguintes modifica

çoes:cbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 . Reorganiza o Serviço Sanitário do Estado;

2 . Introduz o CQDIGO SANITÁRIO RURAL (dos Artigos 258 a

(39)

3. Refo~mul~

alguns dispositivos

do código sanitãrio

em

vigor.

Embora os Códigos Sanitários

anteriores

tenham regulado o

assunto, surge nesta lei a melhor redação,

até então, no que

se

refere ao controle da poluiç~o' do ar. Tal artigo

foi mantido

in-tegralmente no Código Sanit~rio

de

1918.

Diz o texto da lei:

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

II Artigo 87 - É proibida a produção de fumaça

exceSSiva ou carregada de fagulhas e cinzas,

de tal modo que incomode os habitantes

ViZi-nhos, prejudique as suas habitações ou viciezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

a a t111o sfe r a u r ba na. T a i s i nco n ve.n ie n tes , de v c

rüo ser co r rLg id o s pelo Le v a n t zuucntc das ch a>

mio~s, no lIIioimo, dois metros acima da cumlel

ra 1IIa i sal ta, e1IIu 1IIa c i rc,u,o1:.e rência d e r a i o de

50 metros; pelo lIIelhoralllento da combustão, e

pelo emprego de dispositivos fuwivoros'i.

o

Artigo n9 354 dessa Lei diz:

II Artigo 354 - Continuam em vigor todas as dis

posições do Re g uLam c ntc n9 21'11 p de 14 de

no-vembro de

1911,

e mais Leis referentes ao Ser

viço Sanitirio que n~o forem explicita ou

im-plicitalllente contrárias a esta Le i!",

o

Artigo n9 355 dessa Lei diz:

11 Artigo 355 - O goverllo cOllsolidara todas <JS

disposiç~es relativas ao Serviço Sanitario c

11 H Pli I> I ic 11rií c 0111 /I LIl! 11 U111i11/J <;Üo LIo Cóti i!; () tário".

I' •

•,11111

Em

9

de abril de

1918,

através do Decreto

~AÇI 2918,

o

Go-verno Estadual baixa o terceiro C6digo Sanitãrio.

No corpo do

re-ferido decreto constava

a reorganização

do Serviço Sanit~rio

do

Estado,

(vide Quadro

VI)

mantendo

as competências

do Estado e

MunicIpios

nos mesmos nIveis

de

1911.

(40)

QUADRO VIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA DIRETORIA 8ERAL 00 ENSINOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA TZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

S E R V iÇ O S E S T A D U A IS D E S A Ú D E P Ú B L IC A E M S Ã o P A U L O

(1 9 1 8 )

HospíCIO DE I INSP(T'ORIA MÉDICO ESCOLAR 110-12-191.' SECRETARIA 00 INTERIOR I T

r

1 INST. PROTECÁO INSTITUTO A I. INl'iNCIA

E FISC. DE AMAS

IlACTERlOLÓeICO DE LEITE 1 I INSTITUTO FARMÁCIA I/ACINOGÊNICO INSTITUTO SOROTERÁPlCO DE aUTANTi ALIENADOS HOSPITAL DE ISOLAMENTO AU.OXARlFAOO

FONTE, MASCARENHAS, 1947

DIRETORIA

GERAL

00

SERVICO SANITÁRIO

---i

SECRETARIA

l

I I I

ENGENHARIA SANITÁRIA LABORATÓRIO DE A"'ALISES QUfMICAS E BROMATOLOGIC.t.S SEccio 00 DESI"'FECTÓIIIO CE"'TRAl SECCÃO DE ESTATíSTICA DEMOGRAFO-SANITÁRIA SECÇÃO DE INSTITUTO INSPETORIA OOS SERI/ICOS DE PROFILAXIA ClERAL "PASTEUR"

"

COMISSÕES CONTRA O TRACOMA I

r

DELEGACIAS DELEGACIA DELEGACIA DELEGACIA DELEGACIA DELEGACIA DELEGACIA DE SAÚDE DE SAÚDE DE SAÚDE DE SAÚDE DE SAÚDE DE SAÚDE DE SA~

DA DE DE DE DE DE DE

CAPITAl SANTOS CAMPINAS RIBEIRÃO ~ETO sio CARt..OS 8UARATlNClUt:TÁ IIOTUCATÚ

(41)

31

- Polícia sanitária;

- Exercício da medicina;

- Exercício da obstetrícia;

- Exercício da arte dentária;

- Exercício da arte farmacêutica;

- Das farmácias;

- Das drogarias e casas de instrumentos cirúrgicos;

- Das escolas;

- Das fábricas e oficinas em geral, sua fiscalização;

- Das garagens e oficinas de automóveis;

- Dos gêneros alimentícios, sua fiscalização;

- Dos mercados;

- Dos matadouros;

- Das triparias;

- Dos açougues;

- Das fábricas de carnes preparadas, salsicharias e esta

belecimentos congeneres;

- Das fábricas de massas, de doces e conservas;

- Refinaç6es de açúcar, torrefaç6es de cafi e estabelecizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.~

mentGS congeneres;

- Das fábricas de bebidas;

- Dos restaurantes, confeitarias, leiterias, cafis e bo

tequins;

- Das quitandas e depósitos de frutas, do comircio do

leite e lacticínios, sua fiscalização;

- Das habitaç6es em geral, dos hotiis e casas de pensa0;

- Dos esgotos domiciliários, das latrinas e mictórios

dos banheiros, pias e lavabos;

(42)

32

- Das casas de barbeiros e cabeleireiros;

- Das casas de banho, dos teatros e casas de diversões

ou de reuniões;zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-- Das lavanderias públicas, dos estábulos e estrebarias;

- Dos necrocôm~os e necrotérios;

- Dos cemitérios, dos enterramentos, exumaçoes e crema

çoes;

- Dos esgotos e abastecimento de água das cidades;

- Da profilaxia geral das doenças transmissíveis;

-Da notificação, do isolamento;

- Da desinfecção;

- Da vigilância médica;

- Da profilaxia específica;

- Das doenças transmissíveis (da varíola, da escarlatina

e febres eruptivas, da peste, da cólera, da febre ama

rela, da difteria);

- Das febres tifóides e paratíficas;

- Da 'tuberculose;

- Da lepra;

- Do impaludismo;

- Da ancilostomosei

- Da oftalmia granulosa (tracoma) e da conjuntivite pur~

lenta;

- Das disenterias (bacilar e amebiana);

- Da meningite:cérebro espinhal epidêmica;

- Da paralisia infantil ou doença de Heine Medin;

- Da coqueluche e das parotidites;

- Das epizootias que se transmitem ao homem.

(43)

33zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

areas básicas de atuação da Vigilância Sanitária: produtos, aI!

mentos, saúde do trabalhador, meio ambiente, serviços de saúde

e exercício profissional ligadozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà saúde.

Com relação ao trabalho do menor, apresentou benefícios

quando comparado com os códigos anteriores. Q Código Sanitário

de 1894 estabelecia em 12 horas (com intervalos para refeições)

a jornada diária de trabalho e proibia aos menores de 15 anos

o trabalho além das 21 horas. E acrescentava:

" Artigo 180 - As crianças menores de 12 anos

não deverão ser admitidas aos trabalhos co

muns das fabricas e oficinas. As autoridades

competentes poderão entretanto determinar cer

ta ordem de trabalho acessível às crianças de

10 a 12 anos".

o Código Sanitário de 1918, em relação ao trabalho do

menor, proibia o trabalho em locais perigosos e insalubres,limi

tava em 12 anos a idade mínima para o trabalho, proibia o tra

balho noturno aos menores de 18 anos, e procurava criar condi

ções especfais de trabalho para o menor de 12 a 15 anos.

Conforme a legislação:

" Artigo- 211 - Entre doze e quinze anos, pode o

menor, mediante consentimento de seus repr~

sentantes legais, ser admitido a trabalhar

por tempo que nao exceda de cinco horas por

dia, em serviços moderados que não lhe preJ~

diquem a saúde ou embaracem a instrução esco

lar".

Esse mesmo Código foi o primeiro a introduzir

regulamen-tações para as cidades (zona urbana) e para as zonas rurais; e~

tretanto, a conceituação legal deZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcidade, bem como dos subúrbi

(44)

34

Conforme

MASCARENHAS,

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA"o Código Sanitário de 1918

apre-senta conceitos que

ji

eram obsoletos para a ~poca, como por

exemplo cubagelll de ar,

• •••• tzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr

ou ll11pratlcavels, como o uso de calçado

para moradores da zona rural ou ,o saneamento das pedras nos

lei-tos dos rios" 18.

19

Jãno

19 Congresso

da Sociedade

Brasileira

de Higiene

em

1923,

surgiam

propostas

no

sentido

da

municipalizaç~o

dos

serviços

de saGde,

que

deverialn funcionar

como

um.

serviço

inte-gral

de saGde

pGblica,

de abandonar

a prãtica

"campanhista" 20

até então

vigente,

uem

como

atuar-se

na criação

de urna

consciên-cia

sanitãria

nos

indivíduos.

Entreos 20 temas

discutidos

no.teferido

Congresso,

nada

me

nos

que

sete

relacionavam-se

a quest6es

essencialmente

sani

tá-rias.

Conforme

Anais

desse

Congresso,

esses

temas

foram:

1.

A ventilaç~o

dos

edifícios;

2.

Como

melhorar

os esgotos

do Rio

de Janeiro;

3.

Indicaç6es

higiênicas

para

remodelaç~o

das

cidades;

4.

Princípios

essenciais

da

fiscalizaç~o'sanitãria

dos

gêneros

alimentícios;

5.

Abastecimento

higiênico

elo leite;

6.

Tipos

de

latrinas

rurais;

i

7.

Organização

sanitária

dos municlpios

do Brasil.

Através

da Lei

n9

2018,

de

26 de dezembro

de

1924,

foi

0-ficializado.o

Instituto

de Higiene

de

são

Paulo

(criado

(19)

NASCAllliNlL\S, R.S. - op , cito (16) p.8S. ~

cr ,

ANAIS DO PRIHEIRO CONGRESSODA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ,ÇíIEN'~ \\~

Rio de .Jaue ir o - 1 a 7 de outubro de 1923. Oficinas Gl:'áficas In~p

'w

toria de Dermatologia Sanitária - Rio de Janeiro, 1927.~ ,

Campanhista e ~ modelo de_atuação frente a problemas me p~sa~~\'OS

bas~ado _em lIled~das de .•.ca:atc[" eventual, como por exemplo, f~pan~~de f"\

vaclnaçao, anti.r tab a g i.sti.c a , etc.

~0 ~ ,\

qponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

\W~

vutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

\t

(18)

Referências

Documentos relacionados

hnson inspirada pelo exemplo da obra hollandesa e da organisação parisiense, tem até hoje installado mais de 260 casas de soccorro por meio de subscri- pções privadas que sobem

Os supercondutores magnéticos, volantes de inércia e os condensadores são apropriados para aplicações que necessitam de grande potência de saída em pouca

A legislação da Comunidade Econômica Européia de defesa da concorrência coibiu as concentrações empresarias e o abuso de posição dominante que possam existir no mercado, pois

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

O caso de gestão estudado discutiu as dificuldades de implementação do Projeto Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMT) nas escolas jurisdicionadas à Coordenadoria

BÁRBARA CAROLINA SILVA RIBEIRO M240 MESTRADO HABILITADO. LEONARDO FAUSTINO PEREIRA M441 MESTRADO

The aim of this study was to determine the association between polymorphisms in the TNFA, IFNGR1, IL8, IL1B, MIF and IL1RN genes and risk of development of CD in a

Na Figura 4.7 está representado 5 segundos dos testes realizados à amostra 4, que tem os elétrodos aplicados na parte inferior do tórax (anterior) e à amostra 2 com elétrodos