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Contribuição ao estudo de simulação de um banco comercial

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(1)

I111

"I'"

111"'1 I

1"1"1"111111""

'lI

ESCOLA DE ADMINISTRAÇ~O

DE E~PRESAS'

~

,

DA FUNDAÇAO GETULIO VARGAS

CURSO DE MESTRADO

CONTRIBUIÇ~O

AO ESTUDO DE SIMULAÇ~O

DE UM BANCO COMERCIAL

.~..•.

co

r--<,

C\J C\J

~ ~undação Getulio Vargas ",-FGV sc:.ola de Adminis ••••ção

GV de!'Empresas deSAo PBulo

Biblioteca

Dissertação Apresentada Por

ALCEU MOSER DE AQUINO

-

,

Para Obtençao Do Titulo

De Mestre em Administração

Orientador:

I.

~.

_.~

....•...•...

_

...-.-

S~O PAULO, ABRIL DE 1977

j-'"

EAESP.

\

i

SECRt: TARt. ESCOLAR

\ PROTOCOLO N." ~.~ ..~ o .._ ~

(2)

..

RECONHECIMENTOS

\

Para a elaboração deste estudo contei com a valiosa colaboração

-de muitos, aos quais devo expressar o meu reconhecimento pela cooperaçao;

sem a qual seria altamente improv~vel a sua ccncr-et-i zaçao ,

,

,-Recebi o beneficie fundamental dos comentarios e sugestoes do

DR.EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, meu orientador e chefe do Departamento de

, A

Planejamento e Analise".[conomica da FGV? nas pacientes tentativas de fa

-zer com que os assuntos ficassem dotados de mais clareza e profundidade •

,

Tenho um debito particular co~ DR.ANTONIO CHAGAS MEIRELLES, chefe de Gabi

,

nete do Ministro da Fazenda em são Paulo, pelas ideias originais que de

-,

-ram inicio aos estudos. E pelas discussoes posteriores, as quais evitaram

,

-

,

uma serie constrangedora de imprecisoes. Desejo registrar tambem a ajuda

fundamental qu~ recebi do DR.LINEU PEDROSO DE FARIA, Assessor Econ~mico

do UNI8ANCO, cujo desprendimento e amizade me proveram com o tempo,suge~

-

,

-toes e os meios materiais necessarios. Devo mencionar a contribuiçao do

DR.FERNANDO DE CASTRO GIORNO, da IBM, no tocante ao processamento de da

-,

-dos, utilizado "arí nauaeam" ate atingir a versao final. Finalmente, sou '

especialmente grato ~ VERA MARIA, pelo incentivo, paci~ncia e compreensão.

Com justa razao, os erros e defici~ncias que permaneceram,

naturalmente, de minha exclusiva responsabilidade.

-sao,

..'

(3)

,

PAGo

,

CAPITULO 1 - O MODELO DE UM BANCO COMERtIAL

. ~

1.1- INTRODUÇAO...

5

1.2- A PROGRAMAÇ~O

LINEAR •••••••••••••••••••••• ••••• •

9

1.3- UM MODELO SIMPLIFICADO ••••~ •••••••••••••••••••••

11

CAPiTULO 2 ~ OS RECURSOS E SUAS APLICAÇÔES

.

-2.1- INTRODUÇAO! •••••••••••••••••••• ••••• ••••••••••••

14

2.2- DESCRIÇ~O DOS RECURSOS ••••••••• ·.••••.•••••••••• •

18

2.3- DESCRIÇÃO DAS APLICAÇÔES ••••••••••••••••••••••••

29

CAPiTULO 3 - O MODELO DE PROGRAMAÇÃO

LINEAR

.

-3.1- A FUNÇÃO OBJETIVA •••••••••••••••••••••••••••

••••

39

-

.

3.2~ AS RESTRIÇOES ••••• ~•••••••••••••••••••• •••••••••

43

,

-3.3- PRESSUPOSTOS

BASICOS E LIMITAÇOES •••••••••••••••

~3

,

CAPITULO 4 - RESULTADOS

4.1- SOLUÇÃO, P6S-0TIMIZAÇÃO

E SENSIBILIDADE •••••••••

56

-4.2- CONCLUSAO ••••••••••••••••••••••• ~••~••••• •••••••

66

ANEXO

1

-ANEXO 2

-ANEXO

3

-ANEXO 4

CUSTOS ADMINISTRATIVOS

DOS RECURSOS ••••••••••••••••••

69

.,

CODIGOS DAS CONTAS ••••••••••••••••••••••••••••

·.·o •••

72

COMPUTAÇÃO DO MODELO RESUMIDO ••••••••• ~••••••••••••• •

75

DESCRIÇÃO DO PROCESSAMENTO •••••••••••••••••••••• •••••

78

4.1- CODIFICAÇÃO

DO MPSX, A MATRIZ E ITERAÇÕES...

82

4.2- RESULTADOS FINAIS DA CoMPUTAÇÃO •••~ •••••••••••••

91

4.2.1-

SOLUÇAO ••••••••••••••••••••••••••••••••

••

91

4.2.2-

4.2.3-,

-POS-oTIMIZAÇAO ••••••••••••••• ;••••••• ••••

SENSIBILIDADE •••••••••••• ~••••••••• ••••••

95

101

REFERENCIAS .••••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••••••••••••••••

106

(4)

\ " ),.,

I'

INDICE

DE

QUADROS

,

PAG.

QUADRO 1101

QUADRO 11.2

QUADRO 11.3

QUADRO 1104

QUADRO

Ir ..

5

BALANÇO MODIFICADO~ ATIVO.ft.~•••ft~••o...

15

- BALANÇO MODIFICADO. PASSIVO •••e•••• ae••••• o.~...

15

p

- VARIAVEIS AUXILIARESa...

17

p ~

- SISTEMATICA DE ARRECADAÇAO E RECOLHIMENTO...

23.

e

-.NOVA SISTEMATICA DE RECOLHIMENTO DE INPS, FGTS

E

QUADRO IV.l - SOLUÇÃO DO MODELO. ATIVO •.••••••••• e...

58

QUADRO IV.2 - SOLUÇÃO DO MODELO. PASSIVO ••••.••••••••••••• :...

50

~

,

QUADRO IV.3 - SOLUÇA0 DO MODELO~ VARIAVEIS AUXILIARES...

51

QUADRO IV.4 - DEMONSTRATIVO

DE LUCROS E PERDAS...

52

ANEXOS

,

.

QUADRO

1.1 - COEFICIENTES

DE CUSTOS UNITARIOS •••.•• ;••••• ~...

-71

,

QUADRO 11.1 - CODIGOS DAS CONTAS. ATIVO...

72

QUAORO 11.2 - CÓOIGOS DAS CONTAS. PASSIVO...

73

,

,

QUADRO 11.3 - CODIGOS DAS VARIAVEIS AUXILIARES...

74

QUADRO ][.1 - MODELO RESUMIDO. CODIFICAÇÃO DA MATRIZ...

75

QUADRO TII.2 -MODELO

RESUMIDO. MATRIZ DE PROGRAMAÇÃO

LINEAR...

76.

QUADRO TIl.3 - SOLUÇÃO DO MODELO RESUMIDO ••••• ~•••••••••••••• ~~...

77

QUADRO IV.l - MODELO DE BANCO COMERCIAL. MATRIZ DE PROGRAMAÇÃO

(5)

,

,

INDICE

DE

GRAFICOS

,

PAG.

,

GRAFICO 11.1 - FLUXO DE INPS, FUNRURAL E

FGTS ••••••••••••••••• ••••••••

25

,

GRAFICO 11.2 - FLUXO DE PIS, IPI E OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS...

26

,

GRAFICO 11.3 - FLUXO DE 'IMPOSTO DE RENDA, IMPOSTOS ESTADUAIS E

MUNICIPAIS ••••••••••

o~...

27

"

~

GRAFICO 11.4 -·SALDO MEDIO CONSOLIDADO

DAS ARRECADAÇOES...

28

(6)

,

C A P I T U L O

1

IT MODELO DE UM BANCO COMERCIAL

1.1. -

INTROD~ÇÃO

As transfor~aç~es que se tem processado no

setorfinan-ceiro e em particular nós bancos comerciais faz com que a estrutura destes

.

,

"

seja fo~temente condicionada pelos objetivos d~ politica economica do go

-A' , .

verno, alem das caracteristicas competitivas do mercad0

4

Dessa maneira, fo

ram sendo incorporados ~ sua estrutura e funcionamento os resultados da

a

ção governamental e as soluç~es internas encontradas pelos bancos quando a

sua rentabilidade se via comprometida, e novamente a reação.das

,

-

entidades

oficiais perante estas ~edidas

(1).

Este processo de evolução e adaptação, nem sempre se

mostrou compativel com a efici~ncia que se desejaria ter em um

intermedi~-rio financeiro dessa importancia. Como decorr~ncia, os bancos operam den

tro de um complexo conjunto de determinaç~es advindas dos diversos est~

,

gios evolutivos, resultando numa crescente dificuldade em administra - los

eficientemente, onde cada decisão precisa levar em conta um vasto conjunto

de fatores -(2).

,

O objetivo deste trabalho e estudar estes fatores isola

da e interdependentemente de modo a procurar compor um mecanismo de simula

-

-çao que permita obter elementos para quantificar as repercussoes de medi -

,

das isolada~ no restante da estrutura do banco. Uma parcela consideravel

das informaç~es utilizadas foi obtida a partir de levantamentos cont~beis

e entrevistas efetuadas em um grande banco comercial.

Alguns pressupostos aqui utilizados podem eventualmente

-

'

,

nao valer para todos os bancos, porem acreditamos que as caracteristicas

de oligop61io do setor nos per~item supor uma elevada identidade

para

as

,

,

suas praticas operacionais e contabeis.

I'

Para a mODtagem e solução do modelo utilizamos os

re-cursos da Programação Linear, a qual apesar das suas limitaç~es e como

m~-,

todo econometrico relativamente recente, se mostrou um instrumento

bastan--,

,

te eficaz para a manipulaçao de,um numero granderlevariaveis.

~ nossa intenção demonstrar a viabilidade da utilização

pr~tic~ deste modelo na previsão e acompanhamento de resultados,

,

mantendo

a possibilidade de atualizar e testar novas hipoteses •

.

"

.

(7)

no Bankers trust Co., de Nova Vork,

O)

foram obtidos bons resultados com

um modelo de otimização de Ativo-Passivo na forma de uma estrutura de insu

mo-produto, permitindo ~ planejamento e previsão de resultados durante v~

,

,

rios periodos sucessivos.

E

digno de destaque o trabalho pioneiro

executa-,

do na USP por Pedro R.Bueno Ne~o (4), tambem com a ajuda de levantamentos

Em um banco comercial, por meio de um modelo elaborado na forma de um ba

-lanço resumido.

É

trabalho de cunho notadamente acad~mico, tendo-se a

ressalvar a importante contribuição para a solução de problemas de

metodo-logia e pela. breve explanação da t~cnica computacional da qual o trabalho

anteriormente mencionado não faz referencia. Prop~e custos unit~rios para

-

-

'

as diversas captaçoes ~embora nao indique claramente os criterios usados

na determinação destes, fornece, como dissemos boas indicaç~es quanto ~ m~

, - p ,

todologia. De forma como e estruturado nao e aplicavel ao acompanhamento

-

..

de uma situaçao real devido as lacunas existentes nos levantamentos de-

12--'

,

,

gislaçao e das praticas operacionais, o que e valido, pois o enfoque

prin-,

,

cipal do trabalho e dado ao metodo quantitativo •.

.

,

,

O objetivo do seu modelo e tambem a maximizaçao do

lu-cro, permitindo ampla liberdade de alocação para as faixas mais rent~veis,

sujeitas estas a poucas restrições, sem a preponderante atenção reguladora

dos mecanismos do risco e da reciprocidade.

Da mesma forma que no citado estudo, embora com menor

-

,

intensidade pelas maiores facilidade de acesso a infor~açoes

,

contabeis e

a entrevistas, comprova-ee uma escassez de literatura especifica sobre ban

cos comerciais. Isto abrange tanto as informaç~es sobre a condução das op~

raç~es de captação de recursos e da sistem~tica das aplicaç~es, quanto ao

seu processo de contabilização, que ~ bastante complexo. As fontes de refe

-

,

'

rencia raramente vao alem do aspecto didatico, e maiores conhecimentos de

,

contabilidade bancaria se reVelaram essenciais no decorrer dos

levantamen-,

. '

tos estatisticós. A disponibilidade de estudos analogos se resume aos dois

casos comentados acima.

,

,

E

provavel entretanto

I"

que um numero maior de exemplos

aparente multiplicidade de

enfo-,

podera comprovar no decorrer

-nao fosse decididamente esclarecedor, pela

ques que se pode dar a tais estudos, como se

(8)

7

~"l

'1

Procuramos quantificar da maneira mais coerente

pos-,

sivel a ~strutura de custos associada aos. diversos insumos, as taxas de

,

,

juros, assim.como as diversas caracteristicas da politica interna do

banco e as de natureza institucional e de mercado e

-

,

Este~ fatores sao dirigidos a forma de;'um estudo de

,

rentabilidade ~axima~

p

adoç~o da alternativa disponlvel, isto ~, a da

mi-nimizaçao dos' custos não ~ levada a efeito em função das seguintes

con-siderações:

,

a) As caracteristicas de oligopolio dos bancos e as

necessidades de diferenciação dos seus serviços: Aspoliticas de

capta-ção de dep~sitos e outros recursos são bastante agressivas, atrav~s de

fusões, abertura de novas agencias e atualmente fazendo-se uso extensivo

-

.

,

de inovaçoes tecnologicas, as quais melhoram os serviços aos clientes

,

especialmente nas areas urbanas, mas que alteram radicalmente a estrutu

ra de custos. Este problema tem sido bastante estudado~ nas tentativas

de se comprovar economias de escalas no processo de evolução dos bancos

(5).

b) A ocorrencia de um n~mero bastante elevado de

pe-,

,

-quenas cbntas de depositos a vista, com elevado custo de manutençao,pr~

blema este de solução extremamente dificil.

c) Reajustes salariais: Como a fôlha de pagamento

-compoe geralmente a maior parcela das despesas administrativas, a cada

,

reajuste salarial o banco assume uma nova e subita escala de custos,com

, A'

o qual tera de conviver o Esta convivencia sera facilitada conforme a ex

-

.

,

.

pansao que vier a obter nos seus depos~tos, e demais recursos.

,

Assim, seria infrutifero se preocupar com' a, .redU~

-çao da escala de custos dada a sua elevada inelasticidad~ devido aos re

quisitos da concorrencia.

Optamos pela aceitação da estrutura de custos como um

fato consumado, sem a ocorrencia de economias de escala, em termos

glo-,

-bais de custo. Como argumento adicional, apropria

,

quantificaçao dos f~

,

tores que levam a economias de escala, como se vera mais adiante, e bas

tante dificil com os recursos da programação linear.

O modelo procura em decorrencia destes fatore~

diri-gir os ativos na direção de umlucrom~ximo. Isto provoca de imediato

uma maior margem de interesse nas contas ativas, ficando as posições do

passivo em escala secund~ria. Neste sentido 8 correta avaliação de qua~

,

(9)

,

,

se nos recursos que se julgarão disponiveis e de grande interesse.

.

,

Como os bancos atuam tambem como canais de comercializa

ção das demais instituiç~es do complexo financeiro, procuramos, exluir as

diversas opç~es financeiras existentes numa agencia banc~ria que não sejam

,

-tipicamente de banco comercial. Como operaçoes desta natureza citam-se: ve.!2

-

,

.

da de açoes, financiamentos, letras imobiliarias, s~guros, cadernetas de

poupança, et~. A Atuaçãd do banco se reduz, gen~ricamente a captar dep6si

-tos a vista e a prazo, arrecadar tributos, efetuar serviços de cobrança, r~

passar recursos de entidades oficiais e do exterior, aplicando a maior

par-,

te destes insumos na forma de emprestimos a curto prazo.

Neste estudo a ênfase principal se localiza na montagem

de uma estrutura de simulação a mais adequada possível ~ realidade e ~ sua

interpretação. A discLis"~ãodos' dados nurner-Lcna obtidos dos levantamentos e

,

fetuados comp~e um c~mpo de interesse secundario.

(10)

1.28 -

A PROGRAMAÇÃO LINEAR

A funç~o b~sica da programaç~o linear ~ proporcionar

uma soluç~o ao problema da distribuiç~o eficiente de recursos limitados

en-tre atividades competitivas, com a finalidade de atender a um objetivo

de-terminado. Este. objetivo, em estudos de natuteza financeira, via de regra

envolv~ uma maximizaç~ode lucros ou mlnlmlzaç~o de custos, sempre atrav~s

de uma funç~o d~ carater linear, ~ qual d~-se o nome de funç~o objetiva.

,

-Uma vez obtido o modelo, constituido pela funçao objet!,

-

,

va e por um conjunto de restriçoest tambem todas lineares, ·0 processo de

a--,

,

.:

-

-,

char a soluça0 otima e a tarefa da programaçao linear (6). A soluça0 e con~

titulda pela distribuiç~o dos recursos que satisfaça as restriç~es do pro

-blema e que alcance o objetivo determinado. O nosso modelo procura resolver

o problema de maximizar a funç~o lucro na forma:

lucro

=

Cl xl + C2 x.2 + ••• + Cn kn

onde C

l, C2, Cn representam os custos unit~rios dos insumos e as taxas de

.rentabili~adeda8 aplicaç~e8. No pri~eiro caso, ~ claro, o valor dos

coefi-.

'

,

cientes devera ser negativo. Xl' x2l xn representam as incognitas do pro

-blema, devendo satisfazer o seguinte conjunto de inequaç~es lineares que

s~o as restrições do problemae

+ •••

••••• ec.e ••••••••••••• •••O •••••••••••• ••

devendo asmpr-e xl' xn q'>... O poí s·na-o podem haver insumos nem produtos negat!,

vos. Os coeficientes aij representam as quantidades dos recursos i

utili-zadas na produç~o dos produtos j ~

As incognitas do problema, Xj representam os niveis em Cr$ dos insumos e

prodLltos••

,

Parte das Xj' na sua maior parte insumos, tem no modelo os seus valores pr~

viamente determinados. ."

Utilizamos esta possibilidade para simplificar a montagem, e em consequen

-cia pudemos considerar nulas todas as constantes do lado direito das inequ~

çqes Cb

(11)

ra as n atividades da linha. (7)

,

solução

O processo algebrico utilizado para chegar a

,

,

e conhecido como metodo SIMPLEX, largamente usado pela sua versatilidade e

facilidade em adaptação a sistemas de computação. Baseia-se no pressuposto

de que o conjunto das soluç~es.compativeis do modelo de Programação Linear

,

e ·um conjunto convexo, na forma de um poliedro de n dimens~es, no qual

ca--

,

,

,

da soluça0, ch~mada basica, esta num dos vertices desse conjunto.

-

,

,

A soluça0 otima esta num ponto extremo do poliedro. O

,

-

"

metodo SIMPLEX (ver anexo 4.2) parte de uma soluçao-compativel basica

ini-cialf em um dos v~rtices do conjunto convexo formado pelas soluç~es. Se es

-

-

,

ta soluça0 nao for otima, procura-se o ponto adjacente que forneça o maior

valo~ ~ solução objetiva.

,

-

';-.

,

Numa serie de iteraçoes, o processo continua ate que todos os pontos

adja-,

-cente~ a um determinado vertice, (soluça0) forneçam valores inferiores para

a função objetiva (a).

Nesta condição chegou-se ~ solução ótima do problema,

- , 1"

estando a funçao LUCRO na sua posiçao maxima, e as variaveis na sua melhor

(12)

1.3. - UM MODELO SIMPLIFICADO

Como etapa introdut~ria ~ descriç~o detalhada do sis

tema completo, podemos exemplificar um modelo de simulaç~o do Banco Come~

,

cial, por meio do Balanço resumido visto a seguir, constituido apenas ,p~

las suas contas mais representativas~ Nele supõe-se conhecidas as taxas

de rentabilidade das diversas. aplicações e os custos administrativos uni

,

,

terias de cada recurso,captado do publico.

ATIVO' PASSIVO

,

DISPONIVEL NÃO EXIGÍVEL

Caixa e B.Bras~l Capital e Reservas

,

Titulas Federais (LTN)

,

REALIZAVEL

,

EXIGIVEL

,

Emprestimos A Agricultura A Indo e Com. A Particulares

,

"

Depositas a Vista

,

Recolhimentos Compulsorios

,

Em Titulas (ORTN)

Em moeda

,

,

Depositas a Prazo

Obrigações

Redescontos e Repasses

Arrece de Tributos

IMOBI LIZADO

Supondo-se conhecidos os montantes dos componentes

,

,

-do Passivo, o objetivo e maximizar o lucro atraves da melhor distribuiçao

,

,-possivel dos diversos ativos, observando-se uma serie de restriçoes. A so

. ,.."

,

luçao sera o valor da variavel LUCRO e de cada componente do Ativo.

..

'

Dentro das varias alternativas possiveis para as p~

siçoes das diversas aplicações existe pelo menos uma situação

..

ideal para

os Ativos do Banco, capaz de ~ermitir o maior lucro possivel, ao mesmo

tempo que obedece ~s restrições do modelo. Como se pode ver, estas não

a-tUam apenas no sentido de permitir posições elevadas para as contas que

possuem maior rentabilidade o As restrições ditam limites miJlimos de liqu.~

dez do Banco, para o recolhimento de Compuls~rio, para a diverisificaç~o

,

(13)

a) LUCRO: FUNÇÃO OBJETIVA

,

(RI

=

taxas de juro; DI

=

Custos unitarios)

MAX:

RI

(LTN)

+

R2 (Emp , a Ind. e Com.)

+

R3 (Emp. a Particulares)

+

R4 (Compuls. em ORTN)

+

R5 (Imobilizado) - Dl (Dep.a Vista) - D2 (Dep.~

Prazo) - D3 (Redescontos) - D4 (Arrecadaç5es)

+

R5 (Cr~d. Rural).

b) SOMA DAS CONTAS DO ATIVO

,

,

,

Ativo

=

Disponivel

+

Compulsorio

+

Emprestimos

+

Imobilizado

c) SOMA DAS CONTAS DO PASSIVO

,

Passivo

=

Capital

+

Exigivel

d) EQUILfBRIO ENTRE FO~TES E APLICAÇÔES DE RECURSOS

Ativo

=

Passivo

.

,

e) LIQUIDEZ MINIMA DO BANCO

Disponivel~

AI. Exigível

(AI

=

8

% )

,

f)

SOMA DAS CONTAS DO COMPULSORIO

,

Compulsorio

=

Compo Moeda

+

Comp. ORTN

I'

g) EMPRESTIMOS TOTAIS

,

Emprestimos

=

Empr. a Ind. e Como

+

Empro a Agric.

+

Particulareso

,

h)

SOMA DAS CONTAS DO EXIGIVEL

Exigível

=

Dep. a Vista

+

Dep. a Prazo

+

Redescontos

+

Arrecadaç5es

,

i) MINIMO DE ENCAIXE EM MOEDA CORRENTE

I'

Caixa ~ A2 . Depositas a Vista

(A2

=

5

% )

,

j) SOMA DAS CONTAS DO DISPONIVEL

,

Disponível

=

Caixa

+

LTN

k)

LIMITE MÍNIMO DE APLICAÇÃO EM CRÉDITO RURAL

,

Credito Rural ~

A3.

Dep. a Vista

(14)

13

o

"

,

1) NIVEL MINIMo DE EMPREST. A PARTICULARES

Empr ,

a particulares~.

A4.

Dep ..a Prazo

(A4

=

100

%)

~) NíVEL M~XIMo DE EMPRtST.

A

PARTICULARES

Empr ,

a particulares .~

A5.

Dep. a Vista

(A5

=

20

% )

,

,

n) LIMITE MINIMo DO CoMPULSORIO

.Compulsorio

~ A6.

Dep. a Vista

(A6 ::::

27

% )

.:w..

,

~

o) LIMITE MAXIMo DE CoMPULSoRIo EM oRTN's

oRTN ~

A7.

,

Compulsorio

,

,

p) MAXIMo DE RECURSOS PROPRIoS MANTIDOS COMO IMOBILIZADO

Imobilizado ~ AS~

Não Exigi vel

(AS

=

90

% )

A matriz das restrições (linhas) e vari~veis (colu

-,

nas) e fornecida ao computador na forma do Anexo

3.•.O proces~o de codifi

-

,

caça0. e determinado pelo sistema utilizado (MPSX) descrito no Anexo

4.

,

-

,

Certas variaveis, cujos valores sao previamente determinados como capital,

,

, , _ A

depositQ a'vista e a prazo, ~edescontos e ~rrecadaçoes tem valores forneci

'"

dos ao modelo, conforme se ve sob o comando "BoUNDS" no Anexo 3

co

-No Anexo

3

estão impressas as restrições em forma

de matriz, assim, como o valor da função objetiva no ponto ótimo e a

solução, composta pelo valor em Cr$ (ACTIVITY)' que cada conta assume, na si

--

,

tuaçao otima.

O processo de computação ~ destrito em detalhes no A

(15)

OS RECURSOS E SUAS APLICAÇÕES

2.1. - INTRODUÇÃO

Para a elaboração do modelo, tivemos que fazer algumas

~daptaç~es ~forma tradicional do Balançg do Banco Comercial, como se pode

ver a seguir nos quadros II~1,II.2. Isto envolve algumas dificuldades pois

os balanços são publicados conforme padrão definido pelo Banco Central. As

contas de empr~stimos~ por exemplo, são ali estratificadas por setores da

,

,

.

economia, sintetizando em grandes numeros, va16r~s de Recursos

,

proprlos,

Repasses, Redescontos,-etc; sem possibilidades de adaptação a metodo

logia adotada.

,

Outro prOblema e o fato dos balanços mostrarem posiçoes

do fim dos períOdOS, as quais podem levar a distorções. A possibilidade de

-"

,

obter informaçoes contabeis adequadas as necessidades do modelo ira

depen-der muito do grau de sofisticação dos controles internos do Banco.

Existe em geral uma redundância nesses controles,por ne

,

cessidades de ordem pratica, inclusive em certos aspectos, conflitantes.

Em primeiro lugar, a contabilização dever~ atender os

padr~es determinados pelo Banco Central.

Por outro lado estes padr~es fogem, regra geral,~s ne

cessidades de informaç~es da direção, a qual acompanha

,

os .resultados do

banco de uma maneira geralmente similar aos criterios utilizados neste

es-tudo.

Este tipo de informação, de natureza para-cont~bil nem

,

-,

,

sempre e obtido com facilidade ou com o devido rigor e nao e disponível

. ...

,

-

,

an publico, a nao ser em carater reservado.

,

,

No quadro 1183 e relacionado um conjunto de variaveis

auxiliares, as quais são utilizadas intermedi~riamente nas equações afim

,

de aumentar a precisa0 dos calculos, aproximandO-OS da melhor maneira

pos-,

,

-

,

sivel a realidade. Nas duas seçoes seguintes as caracteristicas de todas

-

,

,

as contas sao descritas item por item, afim de proporcionar os elementos

(16)

15

QUADRO 11.1 - BALANÇO MODIFICADO

A T. I V ·0

,

DISPONIVEL

CAIXA

,

DEPOSITOS NO BANCO DO BRASIL

LIN

,

REALIZAVE.L

,

EMPRESTIMOS

- TOTAL

,

CREDITO RURAL

RESOLUÇ~O

69 - EMPR~STo SUPo A

~,

"

RESOLUÇAO 69 - EMPRESTe ATE

,

50 S •.MIN.

,

50 So MINe

REFINA~CIAMENTOS

E REDESCONTOS

RURAIS

, ~ I'

EMPRESTIMOS

A PRODUÇAO E COMERCIO

I' ,

DESCONTOS

DE TITULOS PROPRIOS

E TERC.

I

CONTAS DE CAUÇ~O

,

. ~

EMPREST. RESOLUÇAO

295/318

,

COMPULSORIO

LIBERADO

,

RECURSOS PROPRIOS

,

EMPREST. PARA PAG. DE IMPOSTOS

~EFINANC.

DA RESOLUÇ~O

296

a

EXPORT.

RECON - REPASSES DO BNH

RESOLUÇ~O

63 - REPASSES DO EXTERIOR

,

EMPRESTIMOS

A PARTICULARES

,

OUTROS CREDITOS

EMPRÉSTIMOS

DE CAMBIO

"

ADIANTAME~TOS

s/

CONTR. DE CAMBIO

DEVEDORES POR CRED. LIQUIDADOS

NO EXTo

ADIANTAMENTOS

A PARTICULARES

,

~

CREDITOS EM LIQUIDAÇAO

DEVEDORES DIVERSOS

, I'

COMPULSORIO

LIQUIDO MANTIDO NO

B.Ca

,

COMPULSORIO

EM ORTN

,

COMPULSORIO

EM MOEDA

IMOBILIZADO

IMOBILIZAÇÔES

TRADICIONAIS

IMOBILIZADO

EM AÇÔES

AÇÔES DE INC~ FISCAL E OUTRAS AÇÕES E OBRIG.

SUBSCR. PELA RESOLUÇ~O

184

SUBSCR. PELA RESOLUÇ~O

250

,

IMOVEIS EQUIPAMENTOS

E ALMOXARIFADO

IMOBILIZAÇÔES

TÉCNICAS

SISTEMAS DE COMUNICAÇ~O

MECANIZ. E SEGURANÇA

(17)

~UADRO

11.2 - BALANÇO MODIFICADO

P A S S I V O

N~O EXIGiVEL

CAPITAL

RESERVAS E FUNDOS

~

,

LUCRO LIQUIDO DO PERIODO

,

EXIGIVEL

,

,

DEPOSITOS A VISTA

-,

DEPOSITOS A PRAZO

OUTRAS EXIGIBILIDADES

COBRANÇA EFET~ EM TRaNSITO E ORDENS DE PAG.

,

CORRESP. NO EXTERIOR EM MOEDA ESTRANG. - LIQ.

REDESCONTOS

E REFINANCIAMENTOS

REDESC. DE LIQUIDEZ NO BANCO CENTRAL

,

REFINANC. COMPENSATORIO

~

,

ARRECADAÇOES

- SALDO MEDIO

(18)

17

..

,

nUADRo

11.3 - VARIAVEIS

AUXILIARES

RECEITAS TOTAIS

'DESPESAS TOTAIS

DESPESAS OPERACIONAIS

EMPRÉSTIMOS

COM RECURSOS PRÓPRIOS

(NÃO REFINANC&)

-

,

ARRECADAÇoES

TOTAIS DO PERIoDo

DEPÓSITOS

VINCULADOS

A OPERo DE CÂMBIO

,

DEPoSIToS

BASE DO LIMITE NO REDESC. DE LIQUIDEZ

"

,

DEPoSIToS

LIQUI-DoS SUJEITOS A COf"iPULSoRIo

"

-DEPoSIToS

,

A VISTA DA REGIAo CENTRO-OESTE

,

DEPoSIToS

SUJEITOS A 27% DE RECoLH. CoMPULSoRIo

DEPS. LiQUIDoS PARAC~LCULo

DA RESOLUÇÃO

69

,

DEPS. MEDIOS DO TRIMESTRE PARACALC.

DA RESoL. 69

,

,

DEPoSITOS

DE PESSOAS FISICAS

,

,

DEPOSIToS

DE PESSOAS JURIDICAS

,

,

CoMPULSoRIO

BRUTO EXIGIVEL

COMPULSÓRIO

BRUTO EXIGiVEL MENOS DEDUÇÃO DA RESoL. 184

COMPULSÓRIO

EM ORTN, ANTES DAS DEDUÇÔES

COMPULSÓRIO

EM MOEDA, ANTES DAS DEDUÇÔES

,

CoMPULSoRIo

LIBERADO PELA RESoL. 303

DEFICIfNCIA

DA RESOL. 184 (MONTANTE NÃO APLICADO)

-'

,

,

(19)

NÃO EXIGÍVEL

, I'

E constituido pelo Capital, Reservas e fundos e o Lucro

,

,

Liquido do periodo. As reservas e fundos compreendem: ~eservas para aume!2

to'de Capita19 Fundo de reserva legal, correç~o monet~ria do ativo e Fun~

do de reserva· para operações de câmbio.

~

,

,

Excet~a-se o Fundo de amortizaçao de Imoveis, Moveis e

I'

Utensilios, pois delxa de ser considerada no ativo~ a sua contrapartida

como parcela do Imobilizadoe

Afim de simplificar a atuaç~o do modelo, n~o levamos em

~ , I'

consideraçao o custo de oportunidade do capital, pois este e pre-determin.ê,

do.

I'

EXIGIVEL

,

,

,,,

E constitui do pelos Depositos a Vista e a Pr~io e todas

as Outras Exigibilidade do Passivo.

,

,

DEPOSITOS A VISTA

,

,

Compreendem todos os Depositos a Vista e a curto prazo.

•...•

,

,

•...•

Sao estes os Depositos sem limite, Depositos de instituiçoes financeiras,

, , , I'

Depositos vinculados, Depositos de entidades publicas, etc. E 'praxe

sepa-,

"

""

ra-los em Depositos a Vista de pessoas fisitaseDepositos a Vista de pes

-soas jurídicas, onde estes Gltimos representam mais de 60% do total.

Pod~-se observar a grosso modo tr~s categorias para

es-tas cones-tas (9):

,

- Pequenas contas, mantidas somente para eventuais transfe

r~ncias qe fundos que s~o r~pidamente utilizadoso Essas contas s~o

conse-qu~nci6 da localizaç~o geogr~fica e da qualidade e diversificaç~o dos

serviços mecânicos proporcionais pelo bancoJ como seja cobrança, compens~

ç~o de cheques, pagamentos de contas, etc~ N~o ~ a principal conta

banc~-~

ria do cliente, quando ele trabalha com outros bancos. Estas contas sao

I'

consideradas voluntariase

- Contas de porte maior, nas quais o cliente se utiliza

.

de

,

,

uma variedade mals ampla de serviços-e eventualmente obtem por intermedio

,

(20)

19

"

,

~

reciprocidade ja existe, embora nao sejam mantidas com esta finalidade

" I' ,

A sua reciprocidade e considerada "llvrelf,.pois e basicamente controlada

pelas decisões do clientee

,

Estes dois tipos de conta formam o que consideramos "depE.

,

sitos voluntarioslf•

_ Contas .de grande porte, nas quais as empresas ou

particu-,

~

lares mantem os maiores saldos~ Essas contas sao a sua mais importante fo~

ç I' "

te de credito a curto e medl.o prazoe Os clientes alem do credito., se utili

zam em grande escala dos serviços de cobrança, compensaç~o, intermediaç~o

com-outras empresas do grupo, C~mbio, etce

,

-Os depositos assim mantidos sao considerados como sendo

decorrentes de uma reciprocidade Ifforçadalf,que ~ a fixada pela poli'tica

,.

. '

do banco ao conceder operaçoes de credito~ Enquanto que os depositos volu~

,

...,..,

,,,

tarios sao, supoe-se, sensiveis a qualidade dos serviços, imagem e solidez

do banco e outros fatores, os depósitos de reciprocidade forçada são

fun--

"

"

çao das linhas de credito disponiveis~ A sua estimativa e muito dificil

tendo em vista a diveT sificação das r~lações comerciais entre os clientes

e o banco~

,

,

Observa-se que uma media de 3,0

%

dos depositas totais

s~o efetuados na Região Centro-Oeste, o que assume uma certa import~ncia

,

porque neles inclde uma taxa de compulsoriode apenas 18

%

,enquanto que

o restante do sistema recolhe 27

% ,

consideradas as deduções previstas.

,

(ver ítem Compulsorio)n

,

,,,

,..,

Os custos unitarios dos depositos a vista sao calculados:

conforme anexo 1, e embora eles não sejam remunerados diretamente, os

ser-viços efetuados com a sua movimentação geram uma pequena receita. Tais ser

viços~ como 'movimento de ordens de pagamento, talões de cheques, cobrança

,

,

de titulos e outros geram uma renda global relativamente estavel de cerca

de 0,1

% ,

em relação a posição dos depósitos

à

vista do 8ancoe

,

DEPoSIToS A PRAZO

,

Compreendem os recibos e certificados de depositos. Do

ponto. de vista da liquidez são uma boa fonte de recurso~, por causa da

sua elevada maturidade. Os seus custos são os mais elevado~, ,compostos por

juros e correção monet~ria, justificando a aplicação destes recursos sómen

p

te em emprestimos a particulares.

Os depósitos de renda parcelada rendem 2,012

%

e 1,945

%

A '

(21)

"

~

.No caso dos papeis com renda pre-fixada final estas taxas sao ligeiramente

~

,-maiores~ Os custos de administraçao destes depositos sao baixos, sendo com

putados neste estudo apenas os juros e a correção acima mencionados.

COBRANÇA EM TRaNSITO E ORDENS DE PAGAMENTO

",

,

A conta de cobrança em transito e intermediaria entre

co-P '\

brança por corita de terceiros e depositos a vista, constituindo assim o

r ,

-numerario referente a titulos cobrados, do qual nao foi feito o respectivo

,

credito nas contas dos clientes.

" p ,

Como a transferencia destes recursos e normalmente rapida

I'

- um ou dois dias na maioria dos casos - esta conta e principalmente

cons-I'

tituida por cobrança ef1?tuada entre praças .•O saldo da conta de ordens de

'\ I' ~

pagamento~ refere-se as ordens ja emitidas mas ainda nao sacadas pelos

seus destinat~rios. Os recursos permanecem em poder do Banco, não consti

-,

"

tuindo mais depositos a vista. O montante destas contas tem estreita

rela-- •...'

,

,

,

çao com a posiçao dos depositos a vista, por serem de natureza

intermedla-ria. Os levantamentos efetuados demonstram que o valor global oscilou, no

banco em estudos entre 9,0 e 10,0

%

dos dep~sitos ~ vista8

O seu custo administrativo considera-se como igual ao dos

dep6sitos ~ vista) assimrcomo a remuneração, derivada dos serviços de co

-brança e transfer~ncia dos fundos.

CORRESPONDENTES NO EXTERIOR

,

,

,

E a posiçao de debito ou credito do banco com institui

~

çoes financeiras no exterior, constando normalmente nos balancetes com mon

tantes no Ativo e Passivo~

, I'

E utilizado o seu saldo liquido, o qual sendo uma fonte

de recursos, possui no Passivo valores maiores que no Ativo, constituindo

a fonte b~sica dos recursos aplicados na Carteira de C~mbio.

p

No que diz re~peito ao fechamento contabil, assume-se que

I'

o saldo liquido das contas Cativo menos passivo) de correspondentes no

Ex-,

"

terior, deve ser igual ao total da conta emprestimos de cambio, no Ativo.

,

-

,

Assume~se tambem, embora isto nao aconteça sempre na pratica,~ue todos os

A ,

recursos captadOS em cambio, sejam aplicados em emprestimos na carteira de

"

cambio.

(22)

/ 21

~EDESCONTOS E REFINANCIAMENTOS

Compreendem os redes contos de liquidez do Banco Central e

.

,

a linha de refinanciamento compensatorio, descritos logo a seguir.

são fundos que não se destinam a uma linha especifica de

-

'

,

aplicaçao sendo usados como instrumentos de politica monetaria,

principal-mente para resolver problemas de liquidez.

REDESCONTOS DE LIQUIDEZ

As linhas de redes contos de liquidez junto ao Banco

Cen

-traI sao uma das alternativas utilizadas para cobrir parte de perdas na

- - ç

compensaçaoo As taxas n~ redesconto sao elev~das e somente utilizadas qua~

do são insuficientes os recursos obtidos nas operaç5es de liquidez inter

-banc~rias, lastreadas pela carteira de L_ToN •• são duas linhas de redescon

" '

-tos a disposiçao dos bancos.

,

,

~

A primeira linha, ate o limite de 5% dos depositas a

vis-ta do final do Gltimo exercici~ cu~vis-ta 18% de juros anuais para os primei

-,

ros 15 dias e 24% nos demais, ate completar 1 mese A segunda linha, com

,

taxas de 24 e 26% respectivamente e utilizada quando for ultrapassado a

,

primeira faixa, fornecendo recursos ate o limite de outros 5% sobre os

de-,

"

positos a vista usados como base~ Neste estudo consideram-se os juros

cor-respondentes a aplicaç5es no m~ximo de 15 dias, ou seja ~ taxa mai~ baixa

,

de cada faixa. O nivel de redesconto de liquidezmantido pelo banco deve

ser estimado e fornecido como um dado ao proble~a, afim de se verificar a

sua influência, como

tos.

ocorrencla ocasional- na' estrutura de

cus-Não se consideram despesas administrativas na sua movimen

I'

REFINANCIAMENTO COMPENSATORIO

I' I'

-vrementeo Na epoca, porem em que foram liberados, a sua utilizaçao ocorreu

• ' ' A

para resolver problemas conjunturais de liquidez,a titulo de assistencia

E~tes recursos podem ser utilizados Bancos Comerciais

li-,

financeira de baixo custo. E fixado, como nas linhas de redes contos um

li-mite para cada Banco. A taxa cobrada pe~o Banco Central ~ de.6% a.a., e o

,

,

seu montante e fornecido ao modelo como variavel com valor conhecido, pois

'" p ,

a sua ocorrencia e aleatoria.

Não se considera custos administrativos na sua captação

,

Estes recursos começaram a ser retirados gradativamente sistema, bancaria

,

.E conservado,porem

,

I'

.pelo Banco Central e atualmente ja eetão·extintos.

,

(23)

SALDO MÉDIO DAS ARRECADAÇÕES

O fluxo das arrecadaç5es, pelo seu car~ter mais oU menos

complexo, requer cuidados especiais para que estas possam ser tratadas

co-,

mo fonte estavel de recursosQ

A sistem~tica de 'arrecadaç~o e iecolhimento dos impostos,

. - #' '

encargos e outras arrecadaçoes (luz,gaz,telefone,etc), e sumariada no

qua-,

-dro 11 ~1. Como se pode obervar, 'ha uma extrema diversi fi caçao dos prazos

de entrada e salda dos recursos, com a ocorrencia de concentraç5es em

de-,

'"

terminadas epocas do mes.

,

A partir dai, as posiçoes demonstradas pelos balancetes

de fim de m~s representam uma situaç~o n~o tipica para o saldo destes re

-.~.

cursos.

Somos obrigados, a partir do quadro II~4 e de

levantamen-,

tos contabeis que demonstram os valores movimentados para cada tipo de"

ar-- I' ,

recadaçao, a calcular o seu saldo medio diario em poder do banco.

O" fluxo diario

,

das arrecadaçoes

-

,

e mostrado nos grafl -

,

.

'I'

cos 11.1, 11.2 e 11.3. A parte superior do grafico representa as entradas,

,

,

,

com o saldo medio resultante (linha cheia) apos cada recolhimento aos co

-,

fres publicos (valores negativos).

, A

,Para tributos com prazO medio de permanencia maior que um

"

"

mes foram considerados varios periodos, conforme a legenda, considerando

-'"

se constante os totais arrecadados de cada mesQ

"

,

O resultado ponderado dos tres graficos

,

onde os pesos

re-presentam 08 valores em Cr$ movimentados, forma o grafico 11.4. Neste re

-F , ,

-sulta o saldo medio tliario, tambem em forma de porcentagem em relaçao ao'

total arrecadado mensal.

O resultado final indica que

,

uma media de 42% das arreca

dações,

,

permanece em poder do banco, como fonte relativamente estavel de

recursos.

,

O custo administrativo, obtido tambem de forma

consolida-,

d~ e calculado no anexo 1.

REPASSES E REDESCoNToS

Esta conta representa o valor consolidado dos recursos

da Resolução 63, Resolução 296, Recon e Refinanciamento e Redescontos

Ru-rais. Todos são discutidos isoladamente como contas de e~pr~stimos, no

(24)

23

,

QUADRO II.4 - SISTEMATICA

DE ARRECADAÇÃO

E RECOLHIMENTO

~2~d!d.~i diS~

Ol/~ a 19/1

-

ro ~~

01/1 a 10/1 20/1

-

80 0;0

I

15/1 7 2,77

21/1 a 31/1

-

.

10 o

I

~

l__

L:13.:..

!:9_ F~

11/1 a.20/1

.wf

01/1 a 30/1

-

5 70 c:''-1 -'- 7 3,38

r.

FEDER.AL

31/1

-

95 0;0

_.•...

_--

r-"

1.P.I.

-~-01/1 a 14/1

-

10 0/0

15/1

-

10 ~o

'

.

.21/1 a 3D/I, 16/1 a 3D/I

-

10 % 5/2 7

7,35

31/1

-

7D ~~

MRECADAÇÃO

LN,P.S.

FUNRUR.AL

F.G.T.S.

P.LS.

I. ESTADUAL

01/1 a 31/1

Outros Tributos

..

apos

3,31

7

- 35 %

- 10 0;0

08/1 a 14/1

outros dias 5 dias úteis

.--~

Pico Erratico

-Assume-S8uniforme

______ -1. 1-- --1 .... -+_... ._ .. .__6,35---l

23/1 a 29/1 55 0/0

,

apos

______

-+_~

_l----_-" ..

-

.__

.

...J{-- .__ •..._--4. _

r.

MUNICIPALDl/I a 31/1

01/1 a 14/1(unif)20 rÁ, Crédito em

15/1 a 20/1 - 60 o/c conta 2 dias

20 0;0

21/1 a 31/1

-7

2

15,76

2,54.

OUTRAS

ARRECJ\DJ\ÇÕES

01/1 a 31/1 Unif'orme I após

__ ,_ •._, __ ..1....-- .-1: . •• , ---.---~ .•,---'---~--"-.

31,91

3

(25)

,

QUADRO

11$5 - NOVA

SISTEMATICA

DE RECOLHIMENTO

(Port.~302, de 13.8.75 - GRUPO 11)

01/1 a 10/1

I

" TRIBUTOS

I

r ,

21/1 a 30/1

11/1 a 20/1

FEDER/lIS

O

o/'~

,.J ~ 3...'3 .;, c..) 01lo

19/3 - 33,3

,ia

'

- 33

s

3

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J

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I

50

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do PEwIOCjOI

I _

30/3

T- .

I 16/.1. .- 50

7~

21 - 30

2271 .- 100 (~

- 50 0;0 00 p8:c::LodD

1 -- 10 .

O~l/2 - 50

70

088. : OS PRAZOS fviÉmDS DE F'ERrvlAf\JÊ':NSIP,

CONTINJ,l\M [)FiATICAivíENTE

(26)

25

,

GRAF1CO 11.1 FLUXO DE 1NPS, FUNRURAL E FGTS

,

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,

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I

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···1 . ·1· ... " 'f' ..,... /... ; .. ) .

,

,

Obs: O saldo liquido (linha cheia) e obtido pela diferença entre as

arrecadações (linhas acima da origem) e os respectivos

recolhi-mentos (linhas abaixo da origem). ,

Exemplo: O FGTS arrecadado

,

no mes-l e recolhido

,

no mes 1, sendo

(27)

GRÁFICO II.2 - FLUXO DE PIS, IPI E OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

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(28)

27

GRÁFICO

11.3 - FLUXO

DE IMPOSTO

DE RENDA,

E MUNICIPAIS

IMPOSTOS

ESTADUAIS

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(29)

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GRAF1CO

11.4-,

SALDO MEDIO CONSOLIDADO DAS ARRECADAÇÕES

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(30)

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2.3. - DESCRIÇÃO DAS APLICAÇÕES

,

DISPONIVEL

t

composto pelas reservas de Caixa nas Ag~ncias~ a con

,

ta Depositas no Banco do Brasií e o saldo da Carteira de LTN, resultante

das Operaç~es no Open Mirket. O Dispon{vel total n~o pode ser menor que cer

ta proporç~o dos Dep6sitos ~ Vista~ sob pena de comprometer

,

a liquidez do

,

Banco, com reflexos imediatos na sua rehtabilidade. O indice de liquidez mi

,

'\

nimo se situa em aproximadamente 8,9% dos depositos a vista, conforme os ba

lancetes mensais. O valor utilizado ho modelo ~ 9% •

,

O nivel do encaixe

nas Ag~ncias ~ determinado em funç~o do saldo m~dio trimestral dos seus'

de-p6si tos e da sua LncaLí.z.açan , Nas ag~ncias do interior o encaixe maxí rno ~

maior que nas ag~ncias metropolitanas devido as dificuldades de

transfer~n-,

,

-cia de numerario. Este valor em periodos normais, nao cai abaixo de 3,0

% ,

r: ,

que eominimo considerado no nosso estudo. O montante da Carteira de LTN

,

.'

,,,

mantido como disponível, lra depender dos depositos a vista, e em cerca

es-,

-

,

cala da liquidez

,

do sistema. O seu valor medio nao vai em periodos normais

,,,

,

alem dos 4% dos depositas a vista, considerado o maximo de LTN mantido em

carteirao

A renda da Carteira deLTN depende diretamente das

ne-cessidades ou excessos de liquidez do Banco, por causa do custo das transa

ç~es interbanc~rias. Observa-se que pode variar entre 0,0 e 2,0% ao mes.

, ,

Esta rentabilidade e liquida, deduzidas as despesas incorridas nas trocas

de reservas federais, com cheques do Banco do Brasil para cobertura das

perdas na compensaç~oo A sua rentabilidade, geralmente n~o desce al~m do

limite inferior pois seria preferlvel ent~o buscar a assist~ncía

financei-ra do Banco Centfinancei-ral! Um valor típico ~ de 1,0% ao mes.

,

.

DEPOSITOS BANCO DO BRASIL

,

,

,

O montante exato destes depositas e de dificil

estima-tiva, ~ois assumem valores bastante oscilantes, dependendo dos resultados

-'

,

na compensaçao de cheques e do nivel de reservas livres no sistema

monp-ta-rio. Como decorrencia da sua posição nas operaç~es interbanc~rias de tro

-,

,

cas de reservas9 ha sempre um certo saldo minimo.,. A julgar pe~o saldo mos-

,

tradn nos balancetes este valor e de cerca de 1/6 do disponivel.

,

No modelo, o seu valor e dado por diferença,

dependen-,

do das porcentagens determinadas para caixa e LTN, ate completar o

(31)

,

REALIZAVEL

I' ' I'

E composto pelos Emprestimos totais, e o item outros

cr~ditos. A descrição destes itens ~ feita a seguir.

I'

OíPRESTIfv10S

...'

,

,,,

Sao os emprestimos pelo Credito Rural, emprestimos a

produção e com~rcio, financiamentos pelo Recon, repasses pelo Resolução 63,

os empr~stimos Particulares,e os financiamentos pela resolução 296 •

..

CREDITO RURAL

.;--.

Consiste no suprimento de recursos pelas instituiç5es

,

do Sistema Financeiro de Credito Rural,de estimular os investimentos

ru-rais' para fornecer o custeio, armazenamento, industrialização e

comercia-lização dos produtos agropecu~rios. Estas operaç5es ~ão realizadas com os

recursos pr~prios do banco, definidas pela' ResoIuçao 69 e pelos refinanci~

mentos e redescontos rurais, com recursos repassados de entidades ofici8i~

EMPRÉSTIMOS PELA RESOLUÇÃO 69

Segundo a Resolução 69 e posteriormente a Resolução

I'

260, os Bancos Comerciais devem aplicar 15% do valor total dos seus deposl

-

,

tos, observadas certas deduçoes, no Credito Rural. Estes recursos podem

,

,

",

render ate 13% ao anos para os emprestimos de montantes ate 50 salarios

mi-nimos. Nos empr~stimos de montante superior a este limite, o ~~st~

,

ser~ de

13% para as cooperativas com o fim de repassa-los aoS associados e de 15 %

aos demais produtores rurais (o que representa 90% de total).

,

,

-

".'

e pequeno e os emprestimos serao considerados todos a taxa ma1S alta. O ni

vel de empr~stimos que o banco dever~ efetuar pela Resolução 69 ~

calcula-do da seguinte maneira.

No segundo caso o montante emprestadO as cooperativas

'o ,. ,

Os depositos liquidos para efeitos de calculos sao

ob-I' ' I'

tidos deduzindo dos depositos totais os depositos a prazo, os depositos

- I'

vinculados a operaçoes de Cambio, o Compulsorio recolhido em moeda, e as

liberaç5es pela Resolução 295 e 303.

,.

,

Alem destes, mas de pequena monta, temos os depositos

,

,

,

transitorios de entidades publicas e as dividas de pecuaristas ..

I'

calculados

'

.

,.

(32)

-" 31

~

,

·tral sao multiplicados pelo fator 15%, dando como resultado o montante

mi-nimo em aplicaç~es pela Resoluç~o 69. Com a finalidade de simplificar o

,

,

,

calculo, este saldo media do trimestre anterior e calculado estimando-'se

,

-,

,

uma taxa media de expansao dos depositos. Assim os depositos mediasç' sao

,

calculados multiplicando-se o saldo liquido do mes em estudo pelo fator:

,

..,

,

Media dos depositos do trimestre anterior/ Depositas

do mes atual.

REFINANCIAMENTOS E REDESCONToS RURAIS

,

Estas linhas de credito, fornecidas por entidades

ofi-ciais, sao repassadas aos clientes~ em geral complementadas com recursos

de Resoluç~o 69, dependendo dos limites porcentuais de cada operaçao. A

,

parcela de recursos proprios varia entre 10 e 50% conforme a modalidade da

operaç~o, complementando assim bs limites operaci~nais destes repasses. Es

~

,

~

ta proporçao variavel nao interfere no nosso estudo, pois separamos os mon

tantes globais conforme a sua origem. Os refinanciamentos compreendem na

,

sua quase totalidade as linhas de credito do PESAC,BID e Revigoramento de

Cafezais. A margem liquida do Banco ~ 6% ao ano, e devido ao fato de que

-

,

,

os juros sao pagos em julho e dezembro, e necessario conside~ar uma apro

-priaç~o mensal. Os redes contos compreendem principalmente as operações de

,

~

,

Redesconto cafe (warrants), comercializaçao agricola e Redesconto de Comer

cializaç~o de carne o Os warrants rendem 16,8% ao ano e a margem liquida do

banco ~ no m~ximo 8,8% ao ano. O seu valor ~~dio de comercializaç~o esta

,

atualmente em torno de 4,5% dadas as condições da oferta destes recursos

no mercadoe

-Os juros sao cobrados trimestralmente e Os recursos das

-

,

~

diversas linhas de comercializaçao agricola, sao em geral aplicados em mon

,

,

tantes inferiores ou iguais a 50 salarios minimos e portanto rendem em g~

,

ral uma margem liquida de 7% ao anOe Os de montante superior rendem 5% ao

ano ..e constituem parcela bastante pequena dos empr~stimos. Os redescontos

,

de cafe custam aos produtores e exportadores, respectivamente 15 e 16,8%

ao ano permitindo uma margem da 7 e 8,8%.

Os redescontos para comercialização de carne, permitem

uma margem de 7% ao ano. As operações de redes conto rural s~o em geral ef~

tuadas no prazo de 60 e 120 dias e os juros s~o descontados

Imagem

GRÁFICO II.2 - FLUXO DE PIS, IPI E OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS
GRÁFICO 11.3 - FLUXO DE IMPOSTO DE RENDA,

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