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Ação da pentoxifilina nos dendrócitos dérmicos FXIIIa de placas de psoríase.

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Academic year: 2017

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*Trabalho realizado pelo Departamento de Dermatologia/Hospital de Clínicas/Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP - São Paulo (SP), Brasil; Serviço/Disciplina de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto/FCM/UERJ - Rio de Janeiro (RJ), Brasil; Curso de Pós-Graduação em Dermatologia/Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/FM/UFRJ - Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

1 Professora adjunta da FCM/UERJ, Rio de Janeiro (RJ), Brasil; Bolsista do CNPq; Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo - USP - São Paulo (SP), Brasil. 2

Residente de Patologia HC/FMUSP - São Paulo (SP), Brasil.

3 Doutor em Dermatologia – FM/UFRJ, Bolsista do CNPq; Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

4 Biólogo – Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP - São Paulo (SP), Brasil 5 Professora adjunta do Departamento de Patologia – FM/UFRJ, Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

6 Professora adjunta do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP - São Paulo (SP), Brasil.

©2005by Anais Brasileiros de Dermatologia

PP010 - Ação da pentoxifilina nos dendrócitos dérmicos FXIIIa de

placas de psoríase

*

Effects of pentoxifylline on dermaldendrocytes FXIIIa using

psoriasis plaques as a model

*

Sueli Coelho da Silva Carneiro

1

Raphael Medeiros

2

Geraldo Magela Magalhães

3

Cleiton Alves

4

Tullia Cuzzi

5

Mirian Nacagami Sotto

6

Resumo: FUNDAMENTOS– Não há consenso sobre o papel dos dendrócitos dérmicos (DD) nos eventos

fisiopa-tológicos nos períodos de exacerbação e de acalmia da doença. A pentoxifilina (PTX) é uma metilxantina que inibe vários mecanismos inflamatórios.

OBJETIVO– Estudar os efeitos da PTX sobre os dendróticos dérmicos de placas de psoríase com técnicas

imuno-histoquímicas.

MATERIAL EMÉTODOS– Trinta biópsias de placas de psoríase antes e após oito semanas de uso oral diário de

1.200mg de PTX foram incubadas com anticorpo primário de coelho antiFator XIIIa e anticorpo de ligação con-jugado com fosfatase alcalina.

RESULTADOS– As células imunomarcadas Fator XIIIa+ foram proeminentes com morfologia dendrítica

arbores-cente na derme papilar formando linha celular logo abaixo da epiderme e exibindo arranjo nodular ao redor dos vasos. Após tratamento, as células apresentaram-se com morfologia dendrítica e fusiforme, distribuídas ao redor dos vasos da derme papilar e predominantemente fusiformes dispostas paralelamente à junção dermoe-pidérmica retificada.

CONCLUSÕES – A PTX promove aumento do fluxo sangüíneo e diminuição da adesividade endotelial, com

aumento dos mastócitos e DD FXIIIa. A PTX inibe o TNF-alfa, que implica a diminuição da expressão de recep-tores pelos DDs, como CCR7 e a manutenção do estímulo tecidual para sinalização e migração dos precurso-res, uma vez que os processos etiopatogenéticos não são afetados pela droga

Palavras-chave: Células dendríticas; Pentoxifilina; Psoríase

Abstract: Background - There is no consensus about dermal dendrocytes (DD) function on physiopathologi-cal events on psoriasis. Pentoxifylline (PTX) is a methylxanthine that inhibits many inflammatory mecha-nisms

OBJETIVE- The aim was to evaluate PTX effect on DD proliferation of psoriasis through immunohistochemical

techniques

MATERIAL ANDMETHODS- Thirty psoriatic skin specimens before and 8 weeks after 1200mg/day PTX were

incu-bated with primary rabbit antibody anti-factor XIIIa and binding antibody conjugated with alkaline phos-phatasis

RESULTS- Factor XIIIa+ DD were prominent with large cytoplasm and markedly dendritic morphology. They

were present in a diffuse manner in the papillary dermis and around vessels. After PTX they became oval with scarce cytoplasm, showed no dendritic extensions, and were only present in some papillary bodies CONCLUSION - PTX pharmacological action promotes vessel flow enhancement, endothelial cell adhesivity

(2)

Carneiro SCS, Medeiros R, Magalhães GM, Alves C. S315

INTRODUÇÃO

A psoríase é doença inflamatória crônica, gené-tica, imunomediada que apresenta lesões cutâneas eritêmato-escamosas de distribuição variada, altera-ções ungueais e articulares, e acomete até 3% da população. É mais freqüente na terceira e quarta décadas, com um pico antes dos 30 anos e outro após os 50 anos, mas pode aparecer em qualquer idade e não tem preferência por sexo.1-4

Durante muito tempo aceitou-se como causa primária da doença a hiperproliferação ceratinocítica associada à diferenciação epidérmica anormal. Em 1978, as células T e os macrófagos foram identifica-dos como as principais células do infiltrado inflama-tório dérmico da psoríase,5-7 e a partir de 1983, o fenótipo das células T foi identificado, CD4+ e CD8+, assim como o aumento das células das células dendríticas na derme.6,7

As células dendríticas (DC) são fundamentais para a imunofisiopatologia das doenças inflamatórias e infecciosas. Fazem parte do sistema imune inato, são apresentadoras de antígenos profissionais, cum-prindo papel de vigilância e tolerância imunológicas. São encontradas virtualmente em todos os tecidos. Nos linfonodos, assim como nos órgãos linfóides secundários (baço e placas de Peyer), apresentam antígenos processados via molécula MHC I e II aos linfócitos T-naive, ativando-os e promovendo expan-são clonal e diferenciação para linfócitos T efetores.8

Os dendrócitos dérmicos são observados na derme normal, podendo haver aumento dessas célu-las em doenças inflamatórias e tumorais, mas não há consenso sobre seu papel nos mecanismos que ocor-rem durante os períodos de exacerbação e de acalmia das lesões de psoríase.9,10São identificados pela posi-tividade a diferentes marcadores. O FXIIIa, bem caracterizado por Cerio e cols.,10mostra-se como um bom marcador. As células FXIIIa+ têm seu número aumentado na derme papilar de lesões de psoríase Morganroth e cols.11 observaram que as células den-dríticas FXIIIa+ correspondem a 24,9% das células proliferativas das placas psoriásicas. Deguchi e cols.12 relataram aumento significativo das células dendríti-cas FXIIIa+ na psoríase, mas não nas dermatites espongióticas nem no líquen plano. Especula-se a semelhança entre elas e as LC (CD1a+ DR+).9,10

Os dendrócitos dérmicos vistos à microscopia eletrônica mostram abas membranosas (dendritos citoplasmáticos finos e alongados) que se dispõem ao redor da parede dos vasos. Naqueles localizados logo abaixo da epiderme (dendrócitos subepidérmicos), a aba se apresenta paralela à junção dermoepidérmica. Sua relação com os mastócitos é semelhante à de uma luva e uma bola de baseball. Na derme superficial estão rodeando os nervos não hialinizados.12

Os DDs predominam na derme papilar e na adventicial perivascular. O imunofenótipo expressa CD45(marcador HLe1) e CD34(marcador HPCA), além de Fator XIIIa, o que favorece a hipótese de ori-gem nos imunoblastos da medula óssea. Nas lesões psoriásicas, eles expressam citocinas TNF-α, ICAM-1, IFN-γ e IL-8.4Agem também na hemostasia, cicatriza-ção de feridas e na fagocitose de algumas substâncias como hemossiderina e melanina.13

Existem três diferentes populações de células dendríticas FXIIIa positivas: células FXIIIa+/HLA-DR-, na camada mais interna dos vasos; células FXIIIa+/HLA-DR+ em uma segunda camada adjacen-te à anadjacen-terior; e células FXIIIa+/HLA-DR+ ao redor de nervos ou distribuídas ao longo dos feixes colágenos. Também podem ser classificadas em três subtipos: CD1a-CD14-, CD1a+CD14- e CD1a-CD14+.14

As células dendríticas dérmicas FXIIIa+ podem ser induzidas pelo IFN-γ a co-expressar ICAM-I. Na pele inflamada da psoríase, as células FXIIIa+ pare-cem migrar da derme papilar para a epiderme, junta-mente com linfócitos e outras células inflamatórias, provavelmente pela expressão do ICAM-I.10

A pentoxifilina é uma metilxantina derivada da teobromina que tem como ação a flexibilidade dos eritrócitos, redução da viscosidade sangüínea, dimi-nuição da concentração de fibrinogênio e ação sobre plaquetas e granulócitos. Inibe vários mecanismos inflamatórios, incluindo a cascata do complemento, a aderência dos neutrófilos, a produção de citocinas e a proliferação de fibroblastos dérmicos, e ainda eleva os níveis de cAMP nas células imunorreguladoras, associada à inibição das fosfodiesterase,15,16 o que deve contribuir para tratar muitas doenças, entre as quais se inclui a psoríase.16

A placa psoriásica tem mecanismos autoperpe-tuantes. Estudar a possível ação da pentoxifilina nos dendrócitos dérmicos, encontrados em grande núme-ro na psoríase, motivou o desenvolvimento desta pes-quisa, considerando estudos abertos e duplos-cegos mostrando a eficácia clínica da droga.16

OBJETIVO

Estudar os efeitos da pentoxifilina sobre a pro-liferação das células dendríticas dérmicas, mediante técnicas de imuno-histoquímica utilizando como modelo lesões cutâneas de psoríase em placas.

MATERIAL E MÉTODOS

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minutos cada, em câmara escura. O material foi nova-mente lavado em água destilada por 10 minutos e incu-bado com o anticorpo primário, coelho antiFator XIIIa (Calbiochem-Novabiochem corporation, La Jolla, CA, USA, cód 233502) diluído 1:200 em solução 1% de albu-mina bovina fração V (SERVA, Heidelberg/Alemanha, cód. 11930) em TBS-HCl (Tris Buffer Solution– Ácido Clorídrico), pH 7,4, por uma noite a 4ºC.

Após duas lavagens com TBS – HCl, por cinco minutos cada, foi feita a incubação com o polímero de marcação Dako EnVision, Alkaline phosphatase (Dako corporation, Carpinteria, Ca/USA, cód. K4017), para anticorpos de coelho e camundongo, em dilui-ção pronta para uso, durante 30 minutos à tempera-tura ambiente. A seguir o material foi lavado em TBS-HCl, por cinco minutos, duas vezes.

A revelação dos sítios de reação foi feita com cromógeno New Fuchsin Substrate (Biogenex, San Ramon,CA/USA, cód. HK183-5K) durante 5-10 minu-tos. A intensidade de cor foi controlada com micros-cópio óptico, por intermédio de controles positivos. Os cortes histológicos foram, a seguir, lavados em água corrente por 10 minutos e contracorados com hematoxilina de Harris por um minuto. Após lavagem foram desidratados em cadeia ascendente de etanol, diafanizados por xilol e montados com lamí-nula de vidro e resina Permount (FISHER Scientific, Fair Lawn, NJ/USA, cód. SP15-100).

Cortes histológicos de dermatofibroma foram utilizados como controles positivos; o negativo foi obtido pela omissão do anticorpo primário.

Quantificação de dendrócitos dérmicos Fator XIIIa+

De cada um dos casos, antes e após o tratamen-to, foram tomadas imagens digitais de campos seqüenciais de cada um dos níveis da derme: superfi-cial (subepidérmica), média e profunda com objetiva de 20×e ocular de 10×. Para a digitalização das ima-gens utilizou-se a câmera digital Pixera (Pixera corpo-ration/USA) montada em microscópio óptico Nikon, modelo Eclipse 400. Nesse aumento, a área obtida, de cada imagem, correspondia a 0,54mm2 e foi aferida pelo programa de análise de imagem Image – Pro Express, versão 4.0 para Windows 95/98 (Media Cybernetics – The Imaging Experts, MD/USA).

Com o auxílio do mesmo programa de imagem fez-se a quantificação manual do número de dendró-citos de cada uma das imagens obtidas/caso e, para facilitar o reconhecimento, as imagens foram amplia-das com zoom digital. O total de células contaamplia-das nas diferentes imagens de cada caso era dividido pelo total de área, obtendo-se a média de células/unidade de área de derme (0,54mm2).

e Hospital das Clínicas (FM-USP). As biópsias foram obtidas pelo mesmo observador com punch número 6 em área não exposta de um grupo de 30 pacientes ambulatoriais de ambos os sexos, com doença em ati-vidade clínica, com confirmação histopatológica e após oito semanas de uso oral de pentoxifilina na dose de 1.200mg por dia. O tamanho amostral foi cal-culado considerando-se duas variáveis (Ho = 20%, Ha = 80%) com nível de significância 95%. O material foi fixado em formol tamponado a 10% e foi processado segundo as técnicas convencionais.

Análise histopatológica

Cortes histológicos de cinco micrômetros foram corados pela hematoxilina-eosina e avaliados segundo características histopatológicas epidérmicas e dérmicas:

- Psoríase: hiperplasia psoriasiforme, hiper e paraceratose, microabscessos córneos, agranulose, atrofia suprapapilar e pústulas espongiformes; derme papilar edematosa, com vasos tortuosos e aparente-mente aumentados em número e infiltrado inflamató-rio linfocitáinflamató-rio perivascular superficial.

- Dermatite psoriasiforme: hiperplasia psoriasi-forme da epideme, com paraceratose, hipo ou agra-nulose e derme papilar com vasos proeminentes e infiltrado linfocitário discreto. Ausência de microabs-cessos córneos e de pústulas espongioformes.

- Dermatite perivascular superficial: acantose epidérmica de leve a moderada, sem hiperplasia pso-riasiforme, camada granulosa presente e derme super-ficial com infiltrado inflamatório linfocitário leve.

Demonstração da população de dendrócitos dérmicos fator XIIIa+:

Cortes histológicos de 4 micrômetros foram obtidos a partir de material processado por técnicas histológicas de rotinae embebido em parafina. Colhi-dos em lâminas previamente preparadas com solução adesiva de três amino-propyltriethoxy-silane (Sigma Chemical Co., St.Louis, MO/USA, cód. A3648), foram desparafinados em 2 banhos de xilol, a 56ºC durante 30 minutos à temperatura ambiente durante 20 minu-tos, a seguir hidratados em seqüência decrescente de etanol (absoluto, 95 % e 70 %) e água corrente duran-te cinco minutos, cada.

Para efetuar a exposição antigênica o material foi submerso em solução de ácido cítrico 0,01M, pH 6,0 em água destilada e aquecido em forno de microondas, por dois ciclos de 10 minutos em potên-cia máxima. Após o resfriamento, em temperatura ambiente, o material foi lavado em água corrente durante 10 minutos.

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Carneiro SCS, Medeiros R, Magalhães GM, Alves C. S317

Análise estatística dos resultados

Fez-se a comparação da população de DDFXIIIa+ dos casos antes e após o tratamento com a pentoxifilina, pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney. Utilizou-se o programa de estatística Graph Pad Prism versão 3.00 para Windows (GraphPad soft-ware, San Diego, CA). Estabeleceu-se o nível de signi-ficância em 95% (p ≤0,05).

RESULTADOS

Análise histopatológica

A análise dos espécimes antes do tratamento revelou 13 casos com quadro histopatológico caracte-rísticos de psoríase;13com quadro de dermatite pso-riasiforme e três com quadro histopatológico de der-matite perivascular superficial.

Após o tratamento, oito espécimes apresenta-ram quadro histopatológico de psoríase,13de derma-tite psoriasiforme, e oito de dermaderma-tite perivascular sem hiperplasia psoriasiforme da epiderme.

Demonstração de dendrócitos dérmicos Fator XIIIa+

Foram considerados 58 valores (29 antes e 29 depois do tratamento), uma vez que três casos foram desprezados por não apresentar tecido suficiente para marcação.

Os dendrócitos dérmicos fator XIIIa+ em ambos os grupos foram facilmente demonstrados pela imunomarcação citoplasmática, em vermelho fúcsia, pelo cromógeno utilizado. Exibiam citoplasma ora amplo com prolongamento dendríticos eviden-tes, ora mais alongados, fusiformes ou de citoplasma ovóide. Distribuíam-se principalmente na derme papilar, ao redor dos vasos e, por vezes, lado a lado abaixo da epiderme (Figuras 1 A e B). Em alguns casos formavam arranjos nodulares ao redor de estru-turas vasculares da derme papilar (Figuras 1 C e D).

Nos espécimes tomados após o tratamento, eram também numerosos, com predomínio de célu-las fusiformes sobre as dendríticas (Figura 2).

Análise comparativa da população de dendrócitos dérmicos Fator XIIIa+ das biópsias antes e após o tratamento com pentoxifilina

A quantificação da população de dendrócitos dérmicos foi realizada sem que se soubesse o proto-colo da biópsia (se de antes ou após o tratamento). Essa quantificação foi realizada por duas vezes, pelo mesmo observador (Quadro 1).

A figura 3 demonstra a distribuição do número de dendrócitos dérmicos Fator XIIIa+ nos dois gru-pos, nas duas quantificações realizadas.

Fez-se também a análise comparativa de bióp-sias pareadas (antes e após o tratamento) que exibiam

quadro histopatológico característicos de psoríase antes do tratamento (Figura 4).

DISCUSSÃO

A análise histopatológica da amostra revelou uma tendência à normalização da epiderme nos casos pós-tratamento com pentoxifilina. Oito espécimes, após o tratamento, apresentaram quadro histopatoló-gico de dermatite perivascular, com ausência de hiperplasia psoriasfirme da epiderme, e 13 espécimes apresentaram quadro de dermatite psoriasiforme, sem microabscessos córneos, pústulas espongiformes e aspecto angiomatoso papilar.

As células Fator XIIIa+, nas amostras antes do tratamento, apresentaram-se com citoplasma amplo e morfologia nitidamente dendrítica. Algumas vezes, os prolongamentos citoplasmáticos eram menos eviden-tes, de aspecto fusiforme ou ovóide. Após a interven-ção com PTX, as células FXIIIa+ fusiformes eram pre-dominantes. Tais aspectos se correlacionaram com a tendência à normalização do aspecto histológico, com diminuição da acantose e dos microabscessos de Munro e/ou pústulas espongiformes de Kogoj (figuras 1 e 2). Esses achados estão em conformidade com a descrição de Sueki et al.12 sobre DDs em repouso e ativados.

Monteiro e cols.,17 utilizando GPIb-alfa como marcador, demonstraram que os DDs se transformam de polidendríticos em arredondados, com morfologia histiocitóide quando explantes de pele são mantidos em cultura. Esse fenômeno é facilitado pela degranu-lação dos mastócitos, o que pode ser relevante para a coexistência de DDs e células com fenótipo histiocíti-co em algumas doenças.

Após o tratamento de oito semanas com a pen-toxifilina, verificou-se aumento estatisticamente signi-ficante na contagem das células dendríticas FXIIIa+ na derme (p=0,0035; p=0,0064, na primeira e na segunda quantificação, respectivamente). A análise das biópsias que exibiam quadro histopatológico característico de psoríase antes do tratamento, parea-das com os espécimes pós-tratamento, confirmaram esses resultados (p=0,013) (Figuras 3 e 4) Essa res-posta precoce dos dendrócitos dérmicos questiona a ação da pentoxifilina sobre essas células.

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íntima relação com os mastócitos e com linfócitos migratórios. Na pele humana normal estão concentra-dos na derme superior, próximo à epiderme e ao redor dos microvasos superficiais, e em pequena quantidade entre os feixes colágenos da derme reticu-lar. Os dendrócitos humanos são ovalados ou arre-dondados à ME, com núcleo discretamente indenta-do e abundante retículo enindenta-doplasmático rugoso (RER). Por técnica de reconstituição tridimensional, observa-se que expansões de seu citoplasma estão em relação íntima com os mastócitos.22 A substância P e outros neuropeptídios induzem a degranulação dos mastócitos e contribuem para supra-regular a

libera-ção de TNF-alfa. Os DDs Fator XIIIa+ ativados mos-tram hipertrofia do citoplasma, aumento do RER e do complexo de Golgi.22,23A degranulação dos mastócitos e a liberação de substâncias como o TNF-alfa podem ser responsáveis diretos pelas alterações dos DDs.23O papel preciso dos DDs Fator XIIIa+ ainda não foi completamente esclarecido. A expressão do Fator XIIIa pelos DDs depende em parte da liberação local de citocinas, entre elas o TNF-alfa liberado na epider-me e na derepider-me, e pela degranulação dos mastócitos.22 A fagocitose dos grânulos dos mastócitos pelos DDs Fator XIIIa+ pode representar um processo autolimi-tado com redução da supra-expressão de TNF-alfa.

A

B

C

D

FIGURA1: Dendrócitos dérmicos Fator XIIIa+ em lesão de psoríase antes de tratamento. As células imunomarcadas mostram-se

proeminentes com morfologia dendrítica arborescente e presentes na derme papilar (A). Formam linha celular logo abaixo da epiderme (B). Exibem arranjo nodular ao redor de vasos da derme papilar (C e D). Anticorpo policlonal antiFator XIIIa; sistema EnVision e

cromógeno new fuchsin. A e C (aumento original X200). C e D (aumento original X400)

A

B

C

D

FIGURA2: Dendrócitos dérmicos Fator XIIIa+ em pele de psoríase após tratamento com pentoxifilina (1.200mg/dia por oito semanas). Células imunomarcadas com morfologia dendrítica e fusiforme, distribuídas ao redor dos vasos da derme papilar em biópsia de pele que

exibe epiderme com acantose moderada (A e B). Células imunomarcadas predominantemente fusiformes dispostas paralelamente à junção dermoepidérmica retificada (C e D). Anticorpo policlonal antiFator XIIIa; sistema EnVision e cromógeno new fuchsin. A e C

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Essas células mostram atividade fagocítica durante e após a divisão, e essa atividade é infra-regulada no estágio migratório.24 Baixas concentrações de TNF-alfa aumentam a migração dos dendrócitos, enquan-to altas concentrações a reduzem.24

Griffin e cols.25 encontraram degranulação de mastócitos e aumento de células Fator XIIIa+ em número e tamanho após tratamento tópico com alfa-hidróxiácidos (AHAs). Esses autores, apesar de não con-seguirem explicar o fenômeno, consideraram-no res-ponsável pelos efeitos positivos contra o fotoenvelheci-mento (reparação com estimulação de fibroblastos).

Ortonne e cols.,26 tratando um paciente com urticária pigmentosa com Puva, observaram diminui-ção do sinal de Darier e melhora do prurido. O exame histopatológico antes, durante e após a fotoquimiote-rapia revelou aumento no número de grânulos de mastócitos livres e progressiva diminuição do núme-ro dos mastócitos dérmicos. Isso sugere que a

puva-terapia exerce seu efeito benéfico por destruição dire-ta dessas células e estimula sua degranulação. No entanto, a histaminemia avaliada nesse paciente antes e após a irradiação não estava alterada.

Piérard e cols.27 quantificaram DD FXIIIa+ em pacientes tratados com psoralenos e luz ultravioleta, encontraram grande aumento no número, tamanho e distribuição tecidual em relação aos controles e con-sideraram que tais achados refletiam alterações vascu-lares em resposta à imunomodulação do ultravioleta ou modificações na estrutura do tecido conjuntivo causadas pela irradiação.

Narbut e cols.28encontraram aumento de célu-las dendríticas subtipos mielóide e pcélu-lasmocitóide no sangue periférico após exposição a baixas doses de radiação solar símile (SRR) que poderia refletir o ele-vado recrutamento de DC na pele como parte da res-posta ao UVR. É bem conhecido o fato de que muitas LCs presentes na epiderme migram para os

linfono-QUADRO1: Número de dendrócitos dérmicos por unidade de área em biopsias de

psoríase antes e após o tratamento com pentoxifilina (1.200mg/dia por oito semanas)

Casos 1a

medida 2a

medida Casos 1a

medida 2a

medida

Antes Depois

103 20,83 7,16 109 32 25,3

105 46,6 33,3 110 32,16 29

82 51,5 62,3 111 9,83 8,5

115 7,3 9 21 39 44,6

46 11,6 10,5 79 37,16 44,6

63 43,3 61 93 50,6 54

16 26,6 31,3 120 56,5 53,5

51 12,6 12,16 65 47 51

15 17 10 80 17,6 23,16

24 10,16 11,16 39 32,16 45,5

6 13,5 15,16 31 14,16 17,83

69 19,3 16,5 49 30,3 31,16

5 11 18,16 70 8,6 10

9 38,6 38 52 66 66,3

107 12,16 13,6 99 97,5 100,6

17 30 30,16 33 37,6 43,83

19 57,5 65,3 26 37 31

37 16,16 19,83 50 31,6 32,83

4 3,83 4,3 90 48,3 50,16

73 8,16 7,6 84 35 29,5

89 47,6 53 121 20,16 21

86 21,83 27,16 41 46,6 59,6

7 30,83 33,16 42 48,8 58,4

112 16,83 19,6 101 35,6 37,83

116 13,8 15,4 67 35,3 33,6

83 41,25 43,75 29 27 30

47 8,6 10,3 119 29,16 32,3

81 31,3 45,16 91 40,5 46

(7)

dos após a UVR, e, ao mesmo tempo, a mobilização de precursores LC, dos DDs mielóides é observada.29

Neste trabalho foi encontrado aumento signifi-cante dos DDs Fator XIIIa+ após oito semanas de uso da PTX. A resposta clínica desses pacientes mostrou que a média da diferença entre o Pasi final e o inicial foi de –4,681, com variação estatística significativa (p=0,001 – teste dos postos sinalizados de Wilcoxon). Quando comparada com a do grupo que usou placebo, a variação não mostrou diferença signi-ficativa na variação do Pasi (p=0,71 – teste de Mann-Whitney) (Magalhães e cols., dados não publicados).

Omulecki, em 1996, fez um estudo aberto de 22 pacientes usando pentoxifilina 1.200mg/28 dias e nove usando placebo, e encontrou diferença estatisticamen-te significanestatisticamen-te (p<0.05) a favor da pentoxifilina.30

Rigoni & Carneiro31 publicaram um estudo aberto com pentoxifilina em 22 pacientes com psoría-se, dos quais 18 completaram o estudo. O Pasi inicial variou de 8,4 a 38,2, e o final, de 0 a 25. Cerca de 60% (12) dos pacientes tiveram resposta boa e ótima (regressão do Pasi entre 50 e 100%).

Embasados nos resultados ora obtidos, os auto-res postulam que a auto-resposta clínica não se correlacio-na com a ação da PTX sobre os dendrócitos dérmicos. Sua ação farmacológica nos vasos sangüíneos aumen-ta o fluxo e diminui a adesividade das células no endo-télio,16podendo aumentar a quantidade de mastócitos e de DDs FXIIIa+, células intimamente relacionadas

com a microvasculatura e que se encontram muito próximas umas das outras nas placas psosriásicas.32

A PTX não parece ter ação sobre os mastócitos, aumentando ou diminuindo seu número nem provo-cando ou impedindo sua degranulação. No entanto, a imunomodulação exercida pela PTX poderia explicar o aumento do número de mastócitos e sua degranu-lação com subseqüente aumento do número de DDs Fator XIIIa+. Haveria, assim, um provável recruta-mento intenso de células dendríticas da pele, como ocorre com a exposição à radiação ultravioleta.28,29 Sabe-se também que substâncias inibidoras dos mediadores dos mastócitos não melhoram a placa psoriásica.27

O aumento da população de DDs FXIIIa+ após o tratamento com PTX também poderia ser explicado pela diminuição da migração dessas células da derme para os órgãos linfóides secundários. Como a PTX possui ação inibitória sobre o TNF-alfa, tal efeito poderia implicar a diminuição da capacidade dos DDs Fator XIIIa+ de expressar receptores, como CCR7, que é crucial para a migração e maturação dessas células (expressão de CD80 e CD86) nos linfonodos, como ocorre para as células dendríticas epidérmicas.

Estudos recentes têm demonstrado que a ativa-ção/maturação das células dendríticas ocorre inde-pendentemente da expressão do CCR7 e diminuição da expressão do CCR4, indicando duas vias distintas e independentes, mas correlatas, para diferenciação

Número de dendrócitos dérmicos Fator XIIIa+/0,54mm2de área dérmica em lesões de psoríase.

FIGURA3:Número de dendrócitos dérmicos Fator

XIIIa+/0,54mm2de área dérmica de lesões de psoríase antes

(A e C) e após (B e D) tratamento com pentoxifilina (1.200mg/dia por oito semanas)

Barra - mediana

A e B – primeira quantificação; B > A (p = 0,0035) C e D – segunda quantificação; D > C (p= 0, 0064)

Teste não paramétrico de Mann-Whitney

FIGURA4:Número de dendrócitos dérmicos Fator

XIIIa+/0,54mm2de derme em lesões de doentes com psoríase

com quadro histopatológico característico antes (A) e suas respectivas biópsias após tratamento (B) com pentoxifilina

(8)

Carneiro SCS, Medeiros R, Magalhães GM, Alves C. S321

final. Assim, a ativação do processo de maturação dos dendrócitos dérmicos sem o aumento da expressão do CCR7 – responsável pelo processo de migração – levaria a um estágio intermediário com papel tolero-gênico. Parece que a inibição do TNF-α diminui a expressão do CCR7, levando também a um retardo da maturação, ativação, migração e apresentação de antí-genos aos linfócitos T-naive nos linfonodos, e efeito tolerogênico. O aumento da população de dendróci-tos dérmicos Fator XIIIa+, observado após o trata-mento com a PTX, poderia ser explicado, então, pela manutenção do estímulo tecidual para sinalização e migração de precursores de células dendríticas, uma vez que os processos etiopatogenéticos não seriam afetados pela droga.24,33-40

O questionamento sobre o aumento do núme-ro de mastócitos e sua degranulação na placa psoriá-sica após o tratamento, sem a repercussão clínica de prurido e histaminemia, ainda está para ser respondi-do. Seriam os mecanismos fisioimunopatogênicos da

degranulação causada pela imunomodulação diferen-tes daquele que ocorre na reação de hipersensibilida-de do tipo I?

CONCLUSÃO

Os resultados observados poderiam estar rela-cionados com a fase inicial da ação da droga. Talvez o uso de PTX por tempo maior pudesse bloquear o estí-mulo tecidual lesivo na psoríase, uma vez que houve tendência de melhora clínica e histopatológica das lesões com o tratamento por oito semanas.

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