• Nenhum resultado encontrado

Comunidade de aves da Reserva Estadual de Gurjaú, Pernambuco, Brasil.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Comunidade de aves da Reserva Estadual de Gurjaú, Pernambuco, Brasil."

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

A Mata Atlântica é considerada o bioma de maior diversidade biológica do planeta, embora restem apenas 10% de sua cober-tura original, sendo uma área crítica devido à pressão e des-truição exercida pelo ser humano (WILLIS & ONIKI 1992). Possui alto nível de endemismo em todos os grupos taxonômicos, incluindo aves, primatas, borboletas e plantas (PRIMACK & RODRIGUES 2001). Constitui área chave para espécies de aves ameaçadas nos neotrópicos (WEGE & LONG 1995), além de ser considerada um dos oito hotspot mais críticos do mundo, de-vido ao alto grau de endemismo e mais de 70% de sua vegeta-ção nativa descaracterizada (MYERSetal. 2000, BROOKSetal. 2002). O Nordeste do Brasil é o setor mais ameaçado da Mata Atlântica em conseqüência do desmatamento, restando ape-nas 2% de sua área original (SILVA & TABARELLI 2000). RANTAetal. (1998) ao estudarem áreas na Zona da Mata Sul do Estado de Pernambuco detectaram que 48% dos fragmentos são meno-res que 10 ha e somente 7% maiomeno-res que 100 ha. O desmata-mento, principalmente para plantio da cana-de-açúcar, exerce grande pressão sobre os fragmentos que ainda restam, com-prometendo-os de forma irreparável.

O desmatamento resulta na transformação de amplas áreas de floresta primária em mosaicos de pastagem e fragmen-tos florestais, tendo sérias conseqüências para a biodiversidade (BIERREGAARDetal. 1992). Para o estado de Pernambuco a cana-de-açúcar foi a principal causa do desmatamento florestal no século passado. Esta fragmentação ameaça a existência das es-pécies e há formação de uma quantidade maior de borda de florestas, por área de hábitat, conhecida como efeito de borda, tendo uma conseqüência bastante negativa, não apenas sobre as aves dependentes de interior de floresta, mas também sobre outras populações (PRIMACK & RODRIGUES 2001).

A situação atual das florestas tropicais despertou uma ne-cessidade urgente de sua preservação, devido a enorme biodiversi-dade e a fragilibiodiversi-dade desses ecossitemas (VIELLIARD 2000). Segundo MARINI (2000) os efeitos deletérios da fragmentação florestal so-bre as comunidades de aves, não são totalmente conhecidos. De acordo com VIELLIARD (2000), vários métodos têm sido utilizados para o estudo desses ecossistemas (e.g. BIERREGAARD & LOVEJOY 1989, STOUFFER & BIERREGAARD JR. 1995a, b, STOTZetal. 1996), porém, não fornecem uma imagem global da comunidade estudada.

Rachel Maria de Lyra-Neves

1

, Manoel Martins Dias

2

, Severino Mendes de Azevedo-Júnior

1, 3

,

Wallace Rodrigues Telino-Júnior

3, 4

& Maria Eduarda Lacerda de Larrazábal

3

1 Departamento de Biologia, Área de Zoologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Avenida Dom Manuel de

Medei-ros, Dois Irmãos, 52171-900 Recife, Pernambuco, Brasil. E-mail: rmlneves@msn.com

2 Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva, Universidade Federal de São Carlos. Caixa Postal 676, 13565-905 São

Car-los, São Paulo, Brasil.

3 Departamento de Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco. Avenida Professor Moraes

Rego 1235, Cidade Universitária, 50670-420 Recife, Pernambuco, Brasil. E-mail: smaj@ufpe.br

4 IBAMA/CEMAVE. Rodovia BR 230, Km 10, Mata da Amem, 58300-000 Cabedelo, Paraíba, Brasil. E-mail: telinojr@msn.com

ABSTRACT. BirBirdBirBirBirddd CommdCommCommCommCommunitiesunitiesunitiesunitiesunities ofofofofof thethethethethe GurjaúGurjaúGurjaúGurjaúGurjaú ReservReserveReservReservReserveeee, PerPerPerPerPernambnambnambnambnambucouco StateucoucoucoStateStateState, BrStateBrBrBrBrazil.azil.azil.azil. A qualitative and quantita-azil. tive bird surveys were carried out in a forest fragment in Gurjau Reserve, Santo Agostinho Cape, Pernambuco State, Brazil. By qualitative census were registered 220 different bird species. Concerning the point counts, were identified 175 different species in 6.470 contacts (270 samples). A frequency of occurrence of 75% was regis-tered for 43 species (19,6%); the most part of species had a frequency of occurrence below 25%.

KEY WORDS. Atlantic Rain Forest, Neotropical birds, point counts.

RESUMO. Estudos quali-quantitativos foram realizados em um fragmento florestal da Reserva Estadual de Gurjaú, Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, Brasil. Foram registradas 220 espécies de aves no levantamento qualita-tivo. Através da contagem por pontos, foram identificadas 175 espécies em 6.470 contatos (270 amostras). A freqüência de ocorrência de 75% foi registrada para 43 espécies (19,6%); para a maioria das espécies a freqüên-cia de ocorrênfreqüên-cia esteve abaixo de 25%.

(2)

A con tagem por pon tos de escu ta, segu n do BLO N D ELetal.

(1970) é um m étodo bastan te eficien te e de fácil im plem en tação n os n eotróp icos (ALEIXO & VIELLIARD 1995), propician do u m a

am ostragem represen tativa de h ábitats h eterogên eos, além de perm itir a m elh or detecção de espécies. Por outro lado, a in ter-pretação m atem ática é m ais precisa e fácil de ser calcu lada (VIELLIARD & SILVA 1990, VIELLIARD 2000).

Trabalh os com esse en foque têm sido desen volvidos com m aior regularidade n o sudeste e sul do Brasil, a exem plo de ALEIXO

(1999), ALEIXO & VIELLIARD (1995), ALMEIDAet al. (1999), AN JO S

(1998, 2001, 2002), ANJO S & BO ÇO N (1999), GIMENES & ANJO S (2000),

MARSDENet al. (2001), VIELLIARD & SILVA (1990), VIELLIARD (2000).

No Nordeste do Brasil n ão h á publicações sobre ecologia q u an titativa d a avifau n a d e Mata Atlân tica. Neste sen tid o o prin cipal objetivo deste trabalh o foi o estu do da abu n dân cia e diversidade da avifau n a em u m fragm en to florestal da Zon a da Mata, su l d o Estad o d e Pern am bu co, através d a con tagem p or p on tos d e escu ta.

MATERIAL E MÉTO DO S Área de estudo

A Reserva d e Gu rjaú está localizad a n os m u n icíp ios d e Cabo de San to Agostin h o, Moren o e Jaboatão dos Gu ararap es, Zon a d a Mata, su l d o Estad o d e Pern am bu co (8º14’21,7”S e 35º03’00,4”W). Lim ita-se com a Usin a Bom Jesus e os En ge-n h os Salvador e Espírito. Está ige-n serida em u m a ú ge-n ica proprie-d aproprie-d e p ú blica, p erten cen te à Com p an h ia Pern am bu can a proprie-d e Abastecim en to de Águ a (COMPESA), on de existe u m a estação de tratam en to. No in terior da reserva en con tram se três açu -d es: Su cu p em a, Gu rjaú e São Salva-d or ( FID EM 1987).

Possui um a área total de 1.077,10 h a, distribuídos segun -d o a FIDEM (1987), em : 744,47 h a n o Cabo de San to Agostin h o;

175,19 h a em Moren o e 157,44 h a em Jaboatão dos Guararapes. É defin ida com o Reserva Estadual pela Lei Estadual n º 9.989 de 1987. Apesar de ser u m rem an escen te de Mata Atlân tica, su a cobertu ra vegetal n ão é u n iform e, apresen tan do trech os de vegetação den sa e ou tros bastan te alterados em su a estru tu ra e fisio n o m ia (FI D EM 1 9 8 7 ). Essa área en co n t ra-se b ast an t e

am eaçada pela exploração can avieira e uso in discrim in ado por poceiros, os quais utilizam a área para agricultura de subsistên -cia, fru ticu ltu ra e retirada de m adeira.

Métodos

Esta pesquisa teve duração de n ove m eses, com preen -den do as estações seca e ch uvosa, com expedições m en sais de seis d ias ca d a en t re a go st o d e 2 0 0 2 e a b ril d e 2 0 0 3 . A am ostragem da avifau n a foi realizada por an álise qu alitativa e q u an titativa através de con tagem p or p on tos segu n do BLO NDEL

etal. (1970) e VIELLIARD & SILVA (1990).

O levan tam en to q u an titativo teve in ício a p artir do al-vorecer, com térm in o às dez h oras, duran te três dias con secuti-vos, totalizan do 27 visitas. As con tagen s foram realizadas em um a trilh a pré-existen te n a Reserva com 10 pon tos previam en te

defin idos, distan ciados de 400 m etros, abran gen do o in terior e a borda da m ata. As esp écies foram registradas p or 20 m in u tos em p on tos p ré-d eterm in ad os. Foram an otad os: visu alizações e/ ou vocalizações a cad a con tato estabelecid o, estrato ocu p a-do, n ú m ero de in divídu os (exem p lares isolados, em p ares ou em gru p os). Casais e gru p os fam iliares foram con siderados com o ap en as u m in d ivíd u o, d e acord o com VIELLIARD & SILVA

(1990) e VIELLIARD (2000).

Para o levan tam en to qualitativo, além daquelas espécies já registradas n o quan titativo, tam bém foram realizadas cam in h adas pelo iin terior e borda dos fragm ein tos e in as áreas adjacein -tes com pon tos de escuta e observação, de acordo com (ALMEIDA

etal. 1999), en tre os h orários das cin co às dez h oras da m an h ã e

das três as cin co e m eia da tarde, duran te cin co dias con secuti-vos em n ove m eses, totalizan do 337,5 h oras de observação.

As vocalizações foram gravadas com o au xílio de m in i-cassete Aiwa TP560 e m icrofon e Leson ML8. As vozes das aves n ão id en tificad as n o local, foram com p arad as com gravações pré-existen tes ou por m eio de con sulta a especialistas.

Calculou-se: 1) freqüên cia de ocorrên cia (FO) e 2) ín dice p on tu al de abu n dân cia (IPA). A FO dem on stra a relação en tre a p rop orção d os d ias em q u e a esp écie i foi observada dividida

pelo n úm ero total de dias am ostrados (dias x m eses), as espéci-es foram classificadas em respéci-esiden tespéci-es, vagan tespéci-es, ocasion ais e m igratórias d e acord o com ALMEIDAetal. (1999). O IPA repre-sen ta o n ú m ero total d e con tatos d a esp écie i em relação ao n ú m ero total de am ostras (visitas x pon tos). Este valor é relati-vo e segu n d o (ALEIXO & VIELLIARD 1995) é com parável som en te

en tre m edidas da m esm a espécie em datas, locais e com un ida-des diferen tes.

A variação en con trada n o n ú m ero de espécies por visita, expressa em percen tu ais, foi calcu lada da segu in te form a: n ú -m ero de espécie por visita (> n º espécie por visita – < n º espécie p or visita 4 < n º espécie por visita); IPA m édio m en sal (> IPA

m édio m en sal – < IPA m édio m en sal 4 < IPA m édio m en sal).

Para avaliar a diversidade da avifau n a de Gu rjaú , u tiliza-ram -se os Ín dices de Sh an n on -Wien er e de Eqüitabilidade, apli-cados aos registros de abun dân cia relativa das espécies, de acor-d o co m MAGURRAN (1988).

RESULTADO S E DISCUSSÃO

Foram registradas 220 espécies para a Reserva Estadu al de Gurjaú, que correspon de a 44,18% da avifaun a de Pern am bu-co (498 espécies). Este total é alto se bu-com parado a ou tros le-van tam en tos realizados em dois fragm en tos da Estação Ecoló-gica d o Tap acu rá p o r AZEVEDO- JÚNIOR (1990) com 181espécies, e

(3)

Hem itriccusz ost erops (Pelzeln , 1868); T odirostrum cin ereu m

(Lin n aeus, 1766); Tolm om yiasflaviventris (Wied, 1831); Pitangus sulphuratus (Lin n aeus, 1766); Chiroxiphia pareola (Lin n aeu s, 1766); T h ryoth orusgen ibarbis Swain so n , 1837; T roglodytes m usculus Nau m an n , 1823; Turdusleucom elas Vieillot, 1818;

Cyclarhisgujanensis (Gm elin , 1789); V ireochivi (Vieillot, 1817); T hraupispalm arum (W ied, 1821) e Saltatorm axim us (Müller,

1776), todos com FO de 100% (Tab. I).

O percen tual de espécies com FO acim a de 75%, foi m ai-or q u e o registrad o p ai-or ALMEIDAetal. (1999), com apen as 7% de espécies com essa freqü ên cia. En tretan to, se com parados aos resu ltad os obtid os p or KRÜGEL & AN JO S (2000) em qu e 50,9% da

avifaun a am ostrada obtiveram freqüên cia de ocorrên cia acim a d e 76%, foi baixo.

As espécies com percen tual abaixo de 25% das am ostras, foram a gran de m aioria, com 46,8%, aparecen do em n o m áxi-m o cin co d as 27 visitas. Con foráxi-m e resu ltad os d e ALEIXO &

VIELLIARD (1995), a m aior p arte d a avifau n a (44%) era tam bém

con stituída por espécies com FO in ferior a 25%. KRÜGEL & AN -JOS (2000), obtiveram percen tu ais m en ores, sen do 23,7% pou

-cas visistas e 13,1% em apen as um a.

As espécies Pyriglenaleuconota (Sp ix, 1824), Conopophaga m elanops (W ied, 1831), Platyrinchusm ystaceus Vieillot, 1818 e Myiobiusbarbat u s (Gm elin , 1789), o bt iveram o status d e vagan te, com registro em apen as u m a visita. ALEIXO & VIELLIARD

(1995) e ALMEIDAetal. (1999), explicam que espécies con sideradas vagan tes ou ocasion ais, com baixa freq ü ên cia de ocorrên cia, podem estar relacion adas à pou ca relação com os am bien -tes da m ata, ou seja, espécies que perm an ecem poucos dias n a área e aquelas que h abitam outros am bien tes e ocasion alm en -te exploram recu rsos da m ata, levan do a u m registro esporádi-co; a baixa den sidade populacion al da espécie n a área e espéci-es com vocalizaçõespéci-es p ou co con sp ícu as.

STOUFFER & BIERREGAARD (1995b) relatam o desaparecim en

-to de espécies in setívoras de subosque, prin cipalm en te as se-gu id oras d e correição (e.g.P. leuconota), qu e são as prim eiras a

d esap arecerem com as alterações am bien tais (BIERREGAARD &

LO VEJO Y 1 9 8 9 ). Segu n d o ASKIN S et al. (1987) e STO U FFER &

BIERREGAARD JR. (1995b), espécies depen den tes de in terior de

flo-resta são vu ln eráveis à fragm en tação.

Foram catalogadas 175 espécies (m édia de 73 ± 8,5) em 270 am ostras (10 am ostras/27 visitas) com 6.470 con tatos, ob-ten do-se m édia de 24,0 ± 7,6 con tatos/ am ostra. Estes dados se com parados aos en con trados por outros autores é bastan te ele-vado (Tab. II). O n ú m ero de esp écies variou en tre 45 e 89 p or visita (Fig. 1). Os m en ores n úm eros foram registrados n os m e-ses ch uvosos e os m aiores n os m ee-ses de estiagem ou reproduti-vo, qu an do algu m as espécies se torn am m ais eviden tes devido à em issão de vocalizações qu e ocorre n este período. A variação foi de 97,8% sen do in ferior àq u ela en con trada p or ALEIXO &

VIELLIARD (1995) com 102%. En tretan to, se assem elh a aos

resul-tad os obtid os p or VIELLIARD & SILVA (1990) com variação de 92%.

A m édia m en sal de espécies por visita variou de 61 ± 14

(m arço de 2003) a 80 ± 8 (n ovem bro de 2002) (Fig. 2). No perí-odo ch uvoso (agosto, m arço e abril), tam bém con siderado n ão rep ro d u t ivo , as esp écies d e aves t en d em a d im in u ir su as vocalizações, o q u e as torn a m en os eviden tes. O oposto, tam -bém , foi observado n os m eses de estiagem ou rep rodu tivo. Resu ltados sem elh an tes foram obtidos por ALEIXO & VIELLIARD

(1995), que en con traram a m en or m édia n o m ês de m arço e a m aior n o m ês de setem bro.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Vis 1 Vis 3 Vis 5 Vis 7 Vis 9

Vis 11 Vis 13 Vis 15 Vis 17 Vis 19 Vis 21 Vis 23 Vis 25 Vis 27

Visitas

Nº de espécies

Figura 1. Variação do número de espécies encontradas por visita, na Reserva Ecológica de Gurjaú, Pernambuco, através contagem por pontos.

Figura 2. Variação da m édia m ensal de espécies registradas por visita na Reserva Estadual de Gurjaú, Pernam buco, por m eio da contagem por pontos.

O IPA en con trado por espécie variou en tre 0,004 (u m con tato) em 23 espécies e 1,263 (341 con tatos) apen as em T hrau-pispalm arum (Tab. I). A orden ação dos IPAs em ordem

decres-cen te en con tra-se n a figu ra 3.

ago set out nov dez jan fev mar abr

45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 Meses

Média mensal de espécies

(4)

O IPA m en sal variou en tre 14,0 e 28,9 (variação de 106%) (Fig. 4). A variação en con trad a p or ALEIXO & VIELLIARD (1995),

com 202 am ostras, foi de 65% (18,5 a 30,6). Trabalh os realiza-d o s p o r VIELLIARD & SI LVA (1990) (110 am ostras) obtiveram

vari-ação de 112% (12,6 e 26,7). O alto coeficien te de varivari-ação é decorren te da m aior con sp icu idade das m an ifestações son o-ras, in dican do o ciclo de abu n dân cia e atividade da avifau n a con sid erad a (ALEIXO & VIELLIARD 1995, ALMEIDAetal. 1999).

aum en to n a abun dân cia e o n úm ero de espécies registradas em decorrên cia da m aior con spicuidade, discutida an teriorm en te. A diversidade da avifaun a de Gurjaú foi de (H’ = 4,25) e a eqü itabilidade (E = 82,2%). Os resu ltados de am bos os ín dices foram bastan te altos. Em p esq u isas realizadas p or MARSD ENet al. (2001) e VIELLIARD & SI LVA (1990), u tilizan d o o m étod o d e

con tagem por pon tos de escu ta, tam bém foram observadas al-tas diversidades da avifau n a (H’ = 3,93 e H’ = 3,89) resp ectiva-m en te.

Segu n d o MAGURRAN (1988) o Ín dice de Sh an n on -W ien er

varia d e 1,5 a 3,5, p od en d o raram en te u ltrap assar o valor d e 4,5 e a eqüitabilidade varia en tre 0 a 100%, on de 100% in dica espécies igualm en te abun dan tes n o am bien te. Os dados revelam alta diversidade de espécies em Gu rjaú , as qu ais apresen -tam distribu ição bastan te eq u ilibrada.

Trabalh os realizados através de m etodologias q u alitati-vas e quan titatialitati-vas associadas, con tribuem para o con h ecim en to da com posição avifau n ística em fragm en tos florestais, prin ci-p alm en te, aq u eles localizados n os n eotróci-p icos.

Observouse a presen ça de gran des frugívoros, im portan -tes n a m an u ten ção de fragm en tos florestais: Crypturellussoui

(Herm an n , 1783), Trogonviridis Lin n aeus, 1766, Trogoncurucui

Lin n aeus, 1766, Pteroglossusaracari (Lin n aeus, 1758) e Pteroglos-susinscriptus Swain son , 1822). A freqü ên cia de ocorrên cia des-tas espécies foi de 18,5%; 11,1%; 29,6%; 77,8% e 33,3%, res-pectivam en te (Tab. I), sen do três delas con sideradas residen tes p ara a área.

Dezesseis espécies apresen tam alta sen sibilidade a dis-tú rbios am bien tais de acordo com PARKER III et al. (1996), são

elas: Micrastur gilvicollis (Vieillot, 1817); A ram idesca ja n ea

(Müller, 1776); Touit surda (Kuh l, 1820); Picum nusfulvescens

Stager, 1961; Tham nophilusaethiops Sclater, 1858; Tham nom anes caesius (Tem m in ck, 1820); Conopophagam elanops; Lepidocolaptes f u scu s (Vieillot, 1818); Hem itriccusz osterops; Rhynchocyclus olivaceus (Tem m in ck, 1820); Myiobiusbarbat u s; Rh ytiptern a sim plex (Lin ch ten stein , 1823); Pipra rubrocapilla Tem m in ck,

1821; Chiroxiphiapareola; Schiffornisturdinus (W ied , 1831) e Curaeusforbesi (Sclater, 1886). Destas, doze são con sideradas

residen tes, e oito tiveram a freqüên cia de ocorrên cia acim a de 50%, para as dem ais o percen tual foi in ferior a 26% (Tab. I).

Men cion a-se a segu ir as esp écies en dêm icas de Mata Atlân tica, de acordo com STATTERFIELDetal. (1998) e as am eaçadas de extin ção segu n do critérios do MINISTÉRIO D O MEIO AMBIENTE

(2003).

En dêm icas: Touitsurda (Kuh l, 1820); Melanotrochilusfuscus

(Vieillot, 1817); Lepidocolaptesfuscus (Vieillot, 1818); Hylophilus poicilotis Tem m in ck, 1822; Ram phocelusbresilius (Lin n aeu s, 1766).

Am eaçad as: Picum nusexilis Lich ten stein , 1823; Tham no-philuscaerulescens Vieillot, 1816; Tham nophilusaeth iops Sclater, 1858; Pyriglenaleuconota (Sp ix, 1824); X en opsm inutus (Sp

arr-m an , 1788); Platyrinchusm ystaceus Vieillot, 1818 e Schiffornis turdinus (Wied, 1831).

Figura 3. Ordenação decrescente dos Índices Pontuais de Abun-dância das espécies de aves registradas no levantamento quanti-tativo na Reserva Estadual de Gurjaú, Pernambuco.

0 5 10 15 20 25 30 35

ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03

Meses

IPA mensal

Figura 4. IPA médio mensal das espécies de aves catalogadas por m eio do levantam ento quantitativo na Reserva Ecológica de Gurjaú, Pernambuco.

O m en or IPA m en sal ocorreu n o m ês de m arço devido à dim in uição das vocalizações das espécies de aves em decorrên -cia de ch uvas torren -ciais ocorridas n esse m ês. De acordo com VIELLIARD & SILVA (1990) o clim a é u m fator q u e p ode alterar de

m an eira con siderável o grau de m an ifestações das espécies, ex-plican do as alterações bru scas do IPA global. Os m aiores valo-res de IPA m en sal ocorreram en tre os m eses de setem bro e feve-reiro (Fig. 4). Neste período, con siderado reprodu tivo, h á u m

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4

1 26 5 1 76 101 126 151

Espécies

(5)

Espécies N FO% N IPA ST1 ST2 ST3 Tinamidae

Crypturellus soui (Hermann, 1783) 5 18,50 5 0,019 vag M B

Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) 3 11,10 3 0,011 oc B B

Crypturellus tataupa (Temminck, 1815) 3 11,10 – vag A B

Nothura boraquira (Spix, 1825) 2 7,41 2 0,007 oc A/ B M

Podicipedidae

Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) 5 18,50 – vag AÇ M

Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) 2 7,41 2 0,007 vag AÇ M

Ardeidae

Casmerodius albus (Linnaeus, 1758) 5 18,50 – oc AÇ B

Egret t a t hula (M olina, 1782) 1 3,70 9 0,033 vag AÇ B

Bulbucus ibis (Linnaeus, 1758) 6 22,20 1 0,004 res AÇ B

Butorides striatus (Linnaeus, 1758) 1 3,70 1 0,004 vag AÇ B

Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) 5 18,50 5 0,019 vag AÇ M

Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789) 2 7,41 – vag AÇ M

Botaurus pinnatus (Wagler, 1829) 1 3,70 1 0,004 vag AÇ M

Cathartidae

Coragyps atratus (Bechstein, 1793) 1 4 51,90 18 0,067 res B/A B

Cathartes aura Linnaeus, 1758 1 5 55,60 19 0,070 res T B

Cathartes burrovianus Cassin, 1845 4 14,80 – vag B/A M

Anatidae

Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) 1 0 37,00 – oc AÇ B

Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) 5 18,50 – vag AÇ B

N omonyx dominicus (Linnaeus, 1766) 6 22,20 – res A M

Accipitridae

Elanus leucurus (Vieillot, 1818) 6 22,20 – res A B

Gampsonyx swainsonii Vigors, 1825 1 3,70 – vag A B

Leptodon cayanensis (Latham, 1790) 1 0 37,00 11 0,041 res M M

Buteo albicaudatus Vieillot, 1816 3 11,10 – vag M / B B

Buteo brachyurus Vieillot, 1816 2 7,41 2 0,007 vag M / B M

Asturina nitida (Latham, 1790) 3 11,10 3 0,011 vag M M

Rupornis magnirostris (Gmelin, 1789) 1 6 59,30 25 0,093 res T B

Buteogallus urubitinga (Gmelin, 1788) 1 3,70 1 0,004 vag M / B M

Spizaetus tyrannus (Wied, 1820) 3 11,10 3 0,011 vag M M

Falconidae

Herpetotheres cachinnans Linnaeus, 1758 4 14,80 5 0,019 vag M B

M icrastur semitorquatus (Vieillot, 1817) 1 3,70 1 0,004 vag M M

M icrast ur gilvicollis (Vieillot, 1817) 3 11,10 3 0,011 vag M A

M ilvago chimachima (Vieillot, 1816) 2 7,41 2 0,007 oc B/A B

Caracara plancus (M iller, 1777) 2 7,41 3 0,011 oc T B

Aramidae

Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) 2 7,41 2 0,007 vag AÇ B

Continua

Tabela I. Listagem das espécies de aves registradas para a Reserva Ecológica de Gurjaú, através de metodologia quali-quantitativa, com o número de contatos (N), a Freqüência de Ocorrência (FO), o Índice Pontual de Abundância (IPA) e o status: ST1 = residente (res),

(6)

Tabela I. Continuação.

Espécies N FO% N IPA ST1 ST2 ST3

Rallidae

Aramides cajanea (M üller, 1776) 3 11,10 3 0,011 vag AÇ/ B A

Porzana albicollis (Vieillot, 1819) 1 3,70 vag AÇ M

Laterallus viridis (M üller, 1776) 1 8 66,70 34 0,126 res AÇ B

Gallinula chloropus (Linnaeus, 1758) 7 25,90 – res AÇ B

Porphyrula martinica (Linnaeus, 1766) 2 5 92,60 76 0,281 res AÇ B

Jacanidae

Jacana jacana (Linnaeus, 1766) 2 7 100,00 64 0,237 res AÇ B

Charadriidae

Vanellus chilensis (M olina, 1782) 4 14,80 4 0,015 oc A/ AÇ B

Columbidae

Columbina passerina (Linnaeus, 1758) 7 25,90 – oc B/A B

Columbina minuta (Linnaeus, 1766) 9 33,30 9 0,033 res B/A B

Columbina talpacoti (Temminck, 1811) 6 22,20 8 0,030 res B/A B

Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) 2 7 100,00 79 0,293 res M / B M

Geotrygon montana (Linnaeus, 1758) 9 33,30 11 0,041 res M / B M

Psittacidae

Aratinga leucophthalmus(M uller, 1776) 2 7,41 1 0,004 vag M B

Aratinga cactorum (Kuhl, 1820) 2 7,41 2 0,007 vag M / B M

Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) 1 0 37,00 10 0,037 res T B

Touit surda (Kuhl, 1820) 1 4 51,90 17 0,063 res M / B A

Pionus maximiliani (Kuhl, 1820) 2 3 85,20 37 0,137 res M / B M

Cuculidae

Piaya cayana (Linnaeus, 1766) 2 2 81,5 48 0,178 res M / B B

Crotophaga ani Linnaeus, 1758 2 4 88,9 43 0,159 res B/A B

Guira guira (Gmelin, 1788) 1 0 37 – res A B

Tapera naevia (Linnaeus, 1766) 2 7,41 2 0,007 oc B/A B

Strigidae

Otus choliba (Vieillot, 1817) 1 1 40,7 – res M B

Pulsatrix perspicillata (Latham, 1790) 7 25,9 – res M B

Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) 1 3,7 1 0,004 vag M / B B

Caprimulgidae

N ictidromus albicollis (Gmelin, 1789) 1 3,7 1 0,004 vag A B

Hydropsalis brasiliana (Gmelin, 1798) 1 1 40,7 – res A B

Apodidae

Tachornis squamata (Cassin, 1853) 4 14,8 6 0,022 oc B/A B

Trochilidae

Glaucis hirsuta (Gmelin, 1788) 1 8 66,7 54 0,200 res T B

Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) 4 14,8 5 0,019 vag M / B B

Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758) 2 7 100 88 0,326 res M / B M

Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) 4 14,8 7 0,026 vag T B

M elanotrochilus fuscus (Vieillot, 1817) 4 14,8 – vag A M

Anthracothorax nigricollis (Boddaert, 1783) 9 33,3 13 0,048 res M / B B

Chrysolampis mosquitus (Linnaeus, 1758) 3 11,10 16 0,059 m ig M / B B

(7)

Tabela I. Continuação.

Espécies N FO% N IPA ST1 ST2 ST3

Trochilidae (continuação)

Chlorestes notatus (C. Reichenbach, 1795) 15 55,60 26 0,096 res T B

Chlorost ilbon aureovent ris (d'Orbigny & Lafresnaye, 1838) 3 11,10 3 0,011 vag M / B B

Thalurania watertonii (Bourcier, 1847) 7 25,90 12 0,044 res M / B M

Hylocharis cyanus (Vieillot, 1818) 5 18,50 5 0,019 vag M B

Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) 1 3,70 1 0,004 vag T B

Amazilia fimbriat a (Gmelin, 1788) 2 7,41 2 0,007 vag T B

Amazilia leucogast er (Gmelin, 1788) 2 7,41 2 0,007 vag B/ A B

Heliothryx aurita (Gmelin, 1788) 4 14,80 4 0,015 vag B/ A M

Heliactin cornuta (Wied, 1821) 1 3,70 – m ig M / B M

Trogonidae

Trogon viridis Linnaeus, 1766 3 11,10 3 0,011 vag M

Trogon curucui Linnaeus, 1766 8 29,60 8 0,030 res M

Alcedinidae

Ceryle torquata (Linnaeus, 1766) 7 25,90 – res AÇ B

Chloroceryle amazona (Latham, 1790) 2 7,41 2 0,007 vag AÇ B

Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) 11 40,70 16 0,059 res AÇ B

Chloroceryle aenea (Pallas, 1764) 1 3,70 1 0,004 vag AÇ M

Galbulidae

Galbula ruficauda Curvier, 1816 26 96,30 77 0,285 res T B

Bucconidae

N ystalus maculatus (Gmelin, 1788) 4 14,80 4 0,015 oc T M

Ramphastidae

Pteroglossus aracari (Linnaeus, 1758) 21 77,80 29 0,107 res M / B M

Pteroglossus inscriptus Swainson, 1822 9 33,30 9 0,033 res M / B M

Picidae

Picumnus cirratus Temminck, 1825 5 18,50 8 0,030 vag M / B B

Picumnus exilis Lichtenstein, 1823 17 63,00 27 0,100 res M / B M

Picumnus fulvescens Stager, 1961 16 59,30 22 0,081 res M / B A

Dryocopus lineatus (Bangs & Penard, 1918) 1 3,70 1 0,004 vag M B

Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) 7 25,90 8 0,030 res M / B B

Veniliornis affinis (Swainson, 1821) 13 48,10 17 0,063 res M M

Thamnophilidae

Taraba major (Vieillot, 1816) 12 44,40 – res M / B B

Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1764) 2 7,41 – vag B/ A B

Thamnophilus palliatus (Lichtenstein, 1823) 9 33,30 11 0,041 res M / B B

Thamnophilus caerulescens Vieillot, 1816 10 37,00 13 0,048 res M B

Thamnophilus aethiops Sclater, 1858 18 66,70 25 0,093 res M A

Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) 11 40,70 12 0,044 res M / B M

Thamnomanes caesius (Temminck, 1820) 10 37,00 12 0,044 res M A

M yrmotherula axillaris Vieillot, 1817 25 92,60 80 0,296 res M / B M

Herpsilochmus rufimarginatus (Temminck, 1822) 26 96,30 103 0,381 res M / B M

Herpsilochmus atricapillus Pelzeln, 1868 11 40,70 15 0,056 res M / B M

Formicivora grisea (Boddaert, 1783) 24 88,90 111 0,411 res M / B B

(8)

Tabela I. Continuação.

Espécies N FO% N IPA ST1 ST2 ST3

Thamnophilidae (continuação)

Pyriglena leuconota (Spix, 1824) 1 3,70 – vag M M

M yrmeciza ruficauda (Wied, 1831) 7 25,90 11 0,041 res M M

Conopophagidae

Conopophaga melanops (Wied, 1831) 1 3,70 – vag M A

Conopophaga lineata (Vieillot, 1818) 1 3,70 – vag M M

Furnariidae

Furnarius leucopus Swainson, 1838 20 74,10 – res A B

Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 8 29,60 11 0,041 res M / B B

Poecilurus scutatus (Sclater, 1859) 3 11,10 4 0,015 vag B M

Certhiaxis cinnamomea Gmelin, 1788 10 37,00 10 0,037 res AÇ M

Phacellodomus rufifrons (Wied, 1821) 19 70,40 27 0,100 res M / B M

Xenops minutus (Sparrman, 1788) 8 29,60 13 0,048 res M M

Xenops rutilans Temminck, 1821 3 11,10 3 0,011 vag B M

Dendrocolaptidae

Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) 26 96,30 108 0,400 res M / B M

Xiphorhynchus picus (Gmelin, 1788) 25 92,60 74 0,274 res M / B B

Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1918) 1 3,70 1 0,004 vag M M

Lepidocolaptes fuscus (Vieillot, 1818) 14 51,90 17 0,063 res M A

Tyrannidae

Zimmerius gracilipes (Sclater & Salvin, 1867) 25 92,60 119 0,441 res M / B M

Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) 17 63,00 34 0,126 res M / B B

Phaeomyias murina (Spix, 1825) 14 51,90 – res M / B B

M yiopagis viridicata (Vieillot, 1817) 14 51,90 – res M / B M

M yiopagis gaimardii (d'Orbigny, 1839) 7 25,90 15 0,056 res M / B M

Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) 27 100,00 251 0,930 res M / B B

Elaenia spect abilis (Pelzeln, 1868) 3 11,10 3 0,011 m ig B/A B

Elaenia mesoleuca (Cabanis & Heine, 1859) 2 7,41 2 0,007 vag B/A B

Elaenia cristata (Pelzeln, 1868) 1 3,70 1 0,004 vag B/A M

M ionectes oleagineus (Lichtenstein, 1823) 6 22,20 7 0,026 res M / B M

Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846 18 66,70 64 0,237 res M / B M

Capsiempis flaveola (Lichtenstein, 1823) 25 92,60 37 0,137 res M / B B

Hemitriccus margaritaceiventer (Lafresnaye & d'Orbigny, 1837) 13 48,10 13 0,048 res B M

Hemitriccus zosterops (Pelzeln, 1868) 27 100,00 178 0,659 res M / B A

Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) 27 100,00 136 0,504 res T B

Poecilotriccus fumifrons (Hartlaub, 1853) 2 7,41 2 0,007 vag M / B B

Rhynchocyclus olivaceus (Temminck, 1820) 15 55,60 21 0,078 res M A

Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) 3 11,10 3 0,011 vag M / B M

Tolmomyias poliocephalus (Taszanowski, 1884) 7 25,90 24 0,089 res M / B M

Tolmomyias flaviventris (Wied, 1831) 27 100,00 157 0,581 res T B

Platyrinchus mystaceus Vieillot, 1818 1 3,70 – vag M M

M yiobius barbatus (Gmelin, 1789) 1 3,70 1 0,004 vag M A

M yiophobus fasciatus (Temminck, 1822) 7 25,90 7 0,026 res B/A B

Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) 3 11,10 3 0,011 vag T M

Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) 1 3,70 1 0,004 vag T B

(9)

Tabela I. Continuação.

Espécies N FO% N IPA ST1 ST2 ST3

Tyrannidae (Continuação)

Fluvicola nengeta (Vieillot, 1824) 23 85,20 31 0,115 res B/A M

Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) 11 40,70 – res AÇ M

M achetornis rixosus (Vieillot, 1819) 4 14,80 4 0,015 vag B/A B

Rhytipterna simplex (Lichtenstein, 1823) 5 18,50 5 0,019 res M / B A

M yiarchus ferox (Gmelin, 1789) 11 40,70 16 0,059 res T B

M iyarchus tyrannulus (M üller, 1776) 6 22,20 5 0,019 res M / B B

M yiarchus swainsoni (Berlepsch, 1883) 5 18,50 5 0,019 vag M / B B

M yiarchus tuberculifer (Lafresnaye & d'Orbigny, 1837) 25 92,60 74 0,274 res M B

Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) 27 100,00 290 1,074 res T B

M egarhynchus pitangua (Linnaeus, 1766) 19 70,40 32 0,119 res T B

M yiozet et es similis (Spix, 1825) 27 100,00 171 0,633 res T B

M yiodynastes maculatus (M üller, 1776) 1 3,70 1 0,004 vag B/A B

Legatus leucophaius (Vieillot, 1818) 18 66,70 119 0,441 res M / B B

Empidonomus varius (Vieillot, 1818) 1 3,70 1 0,004 vag B B

Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 25 92,60 126 0,467 res T B

Pachyramphus viridis (Vieillot, 1816) 1 3,70 1 0,004 vag B M

Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) 18 66,70 38 0,141 res M / B B

Pachyramphus validus (Vieillot, 1816) 3 11,10 3 0,011 res M / B M

Pipridae

Pipra rubrocapilla Temminck, 1821 21 77,80 70 0,259 res M A

Chiroxiphia pareola (Linnaeus, 1766) 27 100,00 212 0,785 res M / B A

M anacus manacus (Linnaeus, 1766) 26 96,30 117 0,433 res M / B B

N eopelma pallescens (Lafresnaye, 1853) 5 18,50 5 0,019 vag M / B M

Schiffornis turdinus (Wied, 1831) 7 25,90 7 0,026 res M A

Hyrundinidae

Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) 26 96,30 48 0,178 res AÇ B

Progne chalybea (Gmelin, 1789) 14 51,90 – res A B

Alopochelidon fucat a (Temminck, 1822) 1 3,70 1 0,004 vag A M

Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) 20 74,10 47 0,174 res B/A B

Hirundo rustica (Boddaert, 1783) 3 11,10 3 0,011 m ig A B

Troglodytidae

Donacobius atricapillus (Linnaeus, 1766) 25 92,60 43 0,159 res B/ AÇ M

Thryot horus genibarbis Swainson, 1837 27 100,00 162 0,600 res M / B B

Troglodytes musculus Naumann, 1823 27 100,00 126 0,467 res T B

M uscicapidae

Ramphocaenus melanurus Vieillot, 1819 24 88,90 142 0,526 res M / B B

Polioptila plumbea (Gmelin, 1788) 13 48,10 18 0,067 res M / B B

Turdus rufiventris Vieillot, 1818 22 81,50 32 0,119 res T B

Turdus leucomelas Vieillot, 1818 27 100,00 192 0,711 res M / B B

Turdus amaurochalinus Cabanis, 1851 1 3,70 1 0,004 m ig M B

Turdus fumigatus Lichtenstein, 1823 2 7,41 2 0,007 vag M M

Vireonidae

Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) 27 100,00 147 0,544 res M / B B

Vireo chivi (Vieillot, 1817) 27 100,00 247 0,915 res M / B B

Hylophilus amaurocephalus (Nordmann, 1835) 1 3,70 1 0,004 vag M M

(10)

En dêm icas e Am eaçadas: T haluraniawatertonii (Boucier,

1847); Myrm ecizaruficauda (Wied, 1831); Conopophagam elanops

(W ied, 1831); Conopophaga lin eat a (Vieillot, 1818); T angara fastuosa (Lesson , 1831); T angaracyanocephala (Müller, 1766) e

Curaeusforbesi.

Além destas, destaca-se Picum nusfulvescens Stager, 1961,

espécie en dêm ica dos Estados de Alagoas e Pern am bu co. Os levan tam en tos q u ali-q u an titativos revelaram a p re-sen ça de espécies depen den tes de in terior de m ata (apesar da baixa abun dân cia), daquelas con sideradas sen síveis à fragm en

-Tabela I. Continuação.

Espécies N FO% N IPA ST1 ST2 ST3

Emberizidae

Basileuterus flaveolus (Baird, 1865) 15 55,60 15 0,056 res M / B M

Basileuterus culicivorus (Lichtenstein, 1830) 9 33,30 – res M / B M

Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) 26 96,30 223 0,826 res T B

Cissopis leveriana (Gmelin, 1788) 2 7,41 – vag M / B B

Thlypopsis sordida (Lafresnaye & d'Orbigny, 1837) 1 3,70 1 0,004 vag B/A B

Nemosia pileata (Boddaert, 1783) 8 29,60 9 0,033 res M / B B

Tachyphonus cristatus (Linnaeus, 1766) 11 40,70 16 0,059 res M / B M

Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783) 7 25,90 7 0,026 res B/A B

Ramphocelus bresilius (Linnaeus, 1766) 1 3,70 – oc B/A B

Thraupis sayaca (Linnaeus, 1766) 7 25,90 10 0,037 res T B

Thraupis palmarum (Wied, 1821) 27 100,00 341 1,263 res T B

Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1776) 8 29,60 15 0,056 res T B

Euphonia violacea (Linnaeus, 1758) 24 88,90 96 0,356 res T B

Tangara fastuosa (Lesson, 1831) 14 51,90 – res M / B M

Tangara cyanocephala (M üller, 1766) 4 14,80 – vag M / B M

Tangara cayana (Linnaeus, 1766) 21 77,80 46 0,170 res M / B M

Tangara velia (Wied, 1830) 6 22,20 – res M / B M

Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) 14 51,90 19 0,070 res M / B B

Cyanerpes cyaneus (Linnaeus, 1766) 7 25,90 13 0,048 res M / B B

Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) 6 22,20 8 0,030 res B/A B

Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) 2 7,41 – oc A B

Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) 1 3,70 1 0,004 oc A B

Sporophilla leucoptera (Vieillot, 1817) 2 7,41 2 0,007 oc B/A B

Sporophila bouvreuil (Sclater, 1864) 1 3,70 – oc A M

Tiaris fuliginosa (Wied, 1831) 7 25,90 – res M B

Arremon taciturnus (Hermann, 1783) 26 96,30 103 0,381 res M / B M

Paroaria dominicana (Linnaeus, 1758) 1 3,70 – oc A B

Saltator maximus (M üller, 1776) 27 100,00 173 0,641 res M / B B

Cacicus solitarius (Vieillot, 1816) 6 22,20 – res M / B B

Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766) 7 25,90 7 0,026 res T M

Icterus jamacaii (Gmelin, 1788) 2 7,41 2 0,007 vag M / B B

Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850) 2 7,41 – oc A B

Curaeus forbesi (Sclater, 1886) 7 25,90 7 0,026 res M / B A

M olothrus bonariensis (Gmelin, 1789) 2 7,41 – oc A B

Passeridae

Passer domesticus (Linnaeus, 1758) 13 48,10 15 0,056 res A B

Estrildidae

(11)

tação, de fru gívoros de gran de porte e de espécies en dêm icas e am eaçadas de extin ção e de ou tras qu e u tilizam a área a procu -ra de recu rsos alim en tares ou de abrigo. Os dados obtidos de-m on strade-m a ide-m p ortân cia d e Gu rjaú p ara de-m an u ten ção d essas aves, sen do su a con servação de extrem a im portân cia para es-tas popu lações.

AGRADECIMENTO S

Agradecem os à Coorden ação de Aperfeiçoam en to de Pes-soal d e Nível Su p erior (CAPES), à Fu n d ação Ap olôn io Sales d e Ap oio e Desen volvim en to à Pesq u isa (FADURPE), ao Dep arta-m e n t o d e Est r a d a s e Ro d a g e n s (D ER), à C o arta-m p a n h ia Pern am bu can a de Meio Am bien te (CPRH) e à Com p an h ia Pern am bu can a d e Abastecim en to d e Águ a (COMPESA), p elo su p orte d ad o n o d ecorrer d esta p esq u isa.

REFERÊNCIAS BIBLIO GRÁFICAS

ALEIXO, A. 1999. Effects of selective loggin g on a bird com m un ity

in th e Brazilian Atlan tic Forest. Th e Co n d o r, Cam arillo,

1 0 1: 537-548.

ALEIXO, A. & J.M.E. VIELLIARD 1995. Com p osição e din âm ica da

avifau n a d a Mata d e San ta Gen ebra, Cam p in as, São Pau lo, Brasil. Rev istaBrasileiradeZo o lo gia, Curitiba, 1 2 (3): 493-511.

ALMEIDA, M.E. D E C.; J.M.E. VIELLIARD & M.M. DIAS. 1999. Com

-p osição da avifau n a em du as m atas ciliares n a bacia do rio Jacaré-Pepira, São Pau lo, Brasil. Re v i staBrasileirad eZo o

-lo g ia, Curitiba, 1 6 (4): 1087-1098.

ANJO S, L. D O S. 1998. Con seqü ên cias biológicas da fragm en tação

n o n orte d o Paran á. IPEF, Curitiba, 1 2 (32): 87-94.

. 2001. Bird com m un ities in five Atlan tic Forest frag-m en ts in Sou th ern Brazil. Orn ito lo giaN e o tro p ic al, Mon -treal, 1 2: 11-27.

. 2002. Forest bird com m un ities in Tibagi River Hydro-graph ic Basin , South ern Brazil. Eco tro p ica, Bon n , 8: 67-79. ANJO S, L. D O S &. R. BO Ç O N. 1999. Bird com m u n ities in n atu ral

forest patch es in sou th ern Brazil. Th e W i l so n Bu lle tin,

Lawren ce, 1 1 1 (3): 397-414.

ASKIN S, R.A.; M.J. PHILBRICK & D.S. SUG EN O. 1987. Relation sh ip

between th e region al abun dan ce of forest an d th e com

posi-tion of forest bird com m un ities. Bio lo gicalCo n se rv atio n, Davis, 3 9: 129-152.

AZEVED O-JÚNIOR, S.M. D E. 1990. A Estação Ecológica do Tapacu rá

e suas aves. An aisd oEn c o n troN ac i o n ald eAn ilh ad o re s

d eAv es(ENAV), Recife, 4: 92-99.

BIERREG AARD JR., R.O . & T.E. LO VEJO Y. 1989. Effect s o f fo rest

fragm en tation on Am azon ian un derstory bird com m un ities.

ActaAm azô n ica, Man au s, 1 9: 215-241.

BIERREGAARD JR., R.O .; T.E. LO VEJO Y; V. KAPO S; A.A. D O S SAN TO S &

R.W. HUTCHINGS. 1992. Th e biological d yn am ics of trop ical

rain forest fragm en ts: a prospective com parison of fragm en ts an d con tin u ou s forest. Bi o Sc i e n c e, W ash in gton , 4 2 (11): 859-866.

BLO N D EL, J.; C. FERRY & B. FRO C H O T. 1970. La m éth ode des in dices

pon ctuels d’abon dan ce (I.P.A.) ou des relevés d’avifaun e par “station s d ’écou te”. Alau d a, Paris, 3 8: 55-71.

BRO O KS, T.M.; R.A. MITTERMEIER; C.G. MITTERMEIER; G.A.B. D A FO N -SECA; A.B. RYLAN D S; W.R. KO N STA N T; P. FLICK; J. PILGRIM; S. OLD -FIELD; G. MANGIN & C. HI LTO N-TAYLO R. 2002. Habitat loss an d

extin ction in th e h otspots of biodiversity. Co n se rv ati o n

Bio lo gy, Mon tpelier, 1 6 (4): 909-920.

FIDEM. 1987. Reg ião Metro p o litan a d o Rec ife: Reserv as Ec o

-l ó g i c as. Recife, Govern o do Estado de Pern am bu co,

Secre-taria d e Plan ejam en to d o Estad o d e Pern am bu co, Fu n d a-ção de Desen volvim en to da Região Metropolitan a do Reci-fe, I+108p.

GIM EN ES, M.R. & L. D O S AN JO S. 2000. Distribu ição espacial de

aves em u m fragm en to florestal do Cam p u s da Un iversida-d e Estaiversida-d u al iversida-d e Lon iversida-d rin a, Norte iversida-d o Paran á, Brasil. Re v i sta

Brasile irad eZo o lo g ia, Curitiba, 1 7 (1): 263-271.

KRÜGUEL, M.M. & L. D O S AN JO S. 2000. Bird com m un ities in Forest

rem n an ts in th e city of Marin gá, Paran á state, sou th ern Brazil. Orn ito lo giaN e o tro p ic al, Mon treal, 1 1: 315-330. LYRA- NEVES, R.M. D E; W.R. TELINO-JÚNIOR; R.C. RODRIGUES & M. D A

C.N. BOTELHO. 2000. Carac terizaç ão e av aliaç ão d a p o p u

-lação av ifau n ística d a APA d e Gu ad alu p e. Dispon ível em :

h ttp:/ / www.cprh .pe.gov.br/ sec-u n idcon serv/ frm e-secu n d-un id.h tm l, acesso em : 01 de agosto de 2003.

MAGURRAN, A.E. 1988. Ec o lo g ic ald iv e rsitya n ditsm e asu re

-m e n t. Lon don , Croom Helm , 179p.

MARSD EN, S.J.; M. WH IFFIN & M. GALETTI. 2001. Bird diversity an d

Tabela II. Dados comparativos de censos realizados através do método de contagem por pontos de escuta, nos Estados de São Paulo, Espírito Santo e Pernambuco.

Autores Estado Área (ha) Contatos/ amostra Nº de contatos Nº de amostras Nº de espécies

Esta pesquisa Pernambuco 1.077,10 24,00 6.470 270 175

M arsden et al. 2001 Espírito Santo 46,05 1,84 1.002 546 111

Almeida et al. 1999, frag1 São Paulo 37,00 7,50 829 110 6 9

Almeida et al. 1999, frag2 São Paulo 27,00 10,10 1.107 110 7 5

Aleixo & Vielliard 1995 São Paulo 251,00 23,20 4.706 202 8 2

(12)

abun dan ce in forest fragm en ts an d Eucalyptus p lan tation s

arou n d an Atlan tic forest reserve, Brazil. Bio d iv ersitya n d

Co n se rv atio n, Dordrech t, 1 0: 737-751.

MARIN I, M.Â. 2000. Efeitos d a fragm en tação florestal sobre as

aves em Min as Gerais, p. 41-54. In: M.A. D O S SANTO S- ALVES;

J.M.C. D A SILVA; M. VAN SLUYS; H. D E G. BERGALLO & C.F.D. D A

RO C H A (Orgs). A o rn ito lo g ia n o Brasil: p e squ isa atu al e

p e rsp e c ti v as. Rio de Jan eiro, Editora UERJ, 352p.

MINISTÉRIOD O MEIO AMBIENTE. 2003. Li sta n ac i o n al d as e sp é c i e s

d a fau n a brasile ira am e aç ad as d e e x tin ç ão . Dispon ível

em : h ttp://www.m m a.gov.br/port/sbf/faun a/lista.h tm l, aces-so em : 01 de agosto de 2003.

MYERS, N.; R.A. MITTERMEIER; C.G. MITTERMEIER; G.A.B. D A FO N SEC A

& J. KEN T. 2000. Biod iversity h otsp ots for con servation

priorities. N atu re, Lon d on , 4 0 3: 853-858.

PARKER III, T.A.; D.F. STO TZ & J.W. FITZPATRICK. 1996. Ecological

an d distribu tion al databases, p. 113-436. In: D.F. STO TZ; J.W.

FITZPATRICK; T.A. PARKER III & D.K. MOSKOVITS (Eds). Neo tro p ical

b i rd s: e c o l o g y an d c o n se rv ati o n . Ch icago, Un iversity of

Ch icago Press, XI+700p.

PRIMACK, R.B. & E. RODRIGUES. 2001. Bio lo giadaCo n se rv aç ão .

Lon drin a, E. Rodrigu es, 328p.

RAN TA, P.; T. BLO M; J. NIEMELÃ; E. JOENSUU & M. SIITO NEN. 1998. Th e

fragm en ted Atlan tic Rain Forest of Brazil: size, sh ape an d d ist rib u t io n o f fo rest fra gm en t s. Bi o d i v e rs i t y a n d

Co n se rv atio n, Dordrech t, 7: 385-403.

SILVA, J.M.C. D A & M. TABARELLI. 2000. Tree species im poverish

-m en t an d th e future flora of th e Atlan tic Forest of n orth east

Brazil. N atu re, Lon don , 4 0 4: 72-74.

STATTERFIELD, A.J.; M.J. CROSBY; A.J. LO N G & D.C. WEGE. 1998. En

de-m i c b i rd a re a s o f t h e w o rl d . C a m b rid ge, Bird Life

In tern ation al, 846p.

STOTZ D.F.; J.W. FITZPATRICK; T.A. PARKER III & D.K. MO SKO VITS. 1996.

(Eds). Neo tro p ical bird s: eco lo gy an d co n serv atio n . Chi-cago, Un iversity of Ch icago Press, XI+700p.

STOUFFER, P.C. & R.O . BIERREGAARD JR. 1995a. Effects of forest

fragm en tation on un derstory h um m in gbirds in Am azon ian Brazil. Co n serv atio nBio lo gy, Mon tpelier, 9 (5): 1085-1094. . 1995b. Use of Am azon ian forest fragm en ts by un der-story in sectivorous birds. Ec o lo gy, Du rh am , 7 6 (8): 2429-2445.

VIELLIARD, J.M.E. 2000. Bird com m un ity as an in dicator of

biodi-versity: results from quan titative surveys in Brazil. An ais

daAc ad em iaBrasile irad eCi ê n c i as, Rio d e Jan eiro, 7 2

(3): 323-330.

VIELLIARD, J.M.E. & W.R. SILVA. 1990. Nova m etodologia de

le-van tam en to q u an titative d a avifau n a e p rim eiros resu lta-d os lta-d o in terior lta-d o Estalta-d o lta-d e São Pau lo, Brasil. In: An a i sdo

IVEn c o n t roNac io n ald eAn i l h ad o re sd eAv es, Recife, p.

117-151.

WEGE, D.C. & A.J. LO N G. 1995. Key areas for th reaten ed birds in

th e n eotropics. BirdLifeCo n se rv atio nSe rie s, Cam bridge, 5: 75-80.

WILLIS, E.O. & Y. ONIKI. 1992. Losses of São Paulo birds are worse

in th e in terior th an in Atlan tic forests. Ci ê n c i aeCu ltu ra, Cam pin as, 4 4 (5): 326-328.

Recebido em 04.XI.2003; aceito em 27.VII.2004.

Imagem

Figura 2. Variação da m édia m ensal de espécies registradas por visita na Reserva Estadual de Gurjaú, Pernam buco, por m eio da contagem por pontos.
Figura 4. IPA médio mensal das espécies de aves catalogadas por m eio do levantam ento quantitativo na Reserva Ecológica de Gurjaú, Pernambuco.
Tabela I. Continuação.
Tabela I. Continuação.
+3

Referências

Documentos relacionados

Nota-se tambem que a parte d população que contribui com maior parcela para a renda familiar (60,6% sobre o total) e aquela que se encontra na faixa etgria de (22 a 45]..

Produtos, preços e destino da produção, praticados em 2007 para o perímetro Icó-Mandantes Dados médios mensais de pecuária no Perímetro Apolônio Sales, em 2008 Levantamento

Assim, propusemos que o processo criado pelo PPC é um processo de natureza iterativa e que esta iteração veiculada pelo PPC, contrariamente ao que é proposto em Cunha (2006)

Neste contexto, inserido no Projeto Extensão, de ORIENTAÇÃO INTEGRADA PROFISSIONAL, oferecerá aos alunos, apoio técnico e pedagógico, através de orientaçao (sic)

volver competências indispensáveis ao exercício profissional da Medicina, nomeadamente, colheita da história clínica e exame físico detalhado, identificação dos

O Documento Orientador da CGEB de 2014 ressalta a importância do Professor Coordenador e sua atuação como forma- dor dos professores e que, para isso, o tempo e

Contudo, por apresentar uma relação entre risco e retorno, o modelo continua sendo de utilidade no entendimento das condições de mercado, tanto para investidores como para

Todavia, nos estados e eventos mentais não existe uma resposta que seja descrita de forma prática para a pergunta anterior, encontrando apenas algo do tipo: estou