"'
.
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
Lセ@
FGV
EPGE
SEMINÁRIOS DE PESQUISA
ECONÔMICA DA EPGE
Leilão ótimo com distribuição geral
PAULO
KUNGER MONTEIRO
(EPGE/FGV)
Data: 08/02/2007 (Quinta-feira)
Horário: 16 h
Local:
Praia de Botafogo, 190 - 110 andar
Auditório nO 1
Coordenação:
. - - - -
- - - -MMMMセ@Leilão ótÍlno com distribuição geral
Paulo K. Monteiro
EPGE
Benar fux Svaiter
IMPA
02/02/2007
Resumo
N este artigo caracterizamos o leilâo ótimo com valores privados independentes para distribuições gerais.
1
Introdução
)Jum artigo muito elegante. セiケ・イウッョ@ caracterizou o leilão ótimo num modelo
de \"alores pri\"ados independentes. Ele permitiu assimetria e supôs que a
distribuição da \"alorização do licitante i tem suporte compacto e densidade
contínua e estritamente positi\'a no suporte. Entretanto distribuições com
densidade são freqüentemente um luxo que não podemos usufruir. É fácil de
se dar exemplos econômicos com distribuiçôes sem densidade. Neste artigo obtemos o leilão ótimo para distribuições arbitrárias. Para isto precisare-mos generalizar o conceito de \"alorização úrtual introduzido por セiケ・イウッョN@
Esta generalização não p entretanto imediata. Será preciso considerarmos
a en\"oltória conwxa generalizada. Para entender a necessidade deste no\'o
conceito consideremos que a \"alorizaçãojsinal .'3 E
[a.
b]
do licitante i temdistribuição F com densidade
f
(8)>
O. A. função 1(s)
=s
-
ljrsi
s) édeno-minada de \"alorização \"irtual. Quando a ,"alorização \"irtual li é crescente
para todo i o licitante i recebe o objeto se li
(Si)
2:
O e .li(3d>
lj(8j)
para todo j
i-
i. Entretanto se a \"alorização \'irtual não for crescente estemecanismo não
p
compatÍwl com os incenti\"os. Assim l'vlyerson precisa dealguma forma substituir li por li que seja crescente. Isto ele faz atrm"és
da envoltória conwxa de uma função auxiliar. Então
.li
é a deri\"ada dessafunção con\"exa. Entretanto se a distribuição F não é absolutamente contínua
este procedimento não fornecE' uma função com as propriedades adequadas.
.\
,
2
O modelo com valores privados
indepen-dentes
em objeto será posto
à
yenda num leilão com I licitantes. O vendedor éindiferente ao risco e quer maximizar a receita esperada do leilão. Cada
licitante recebe um sinal S1 E]R. A distribuição dos sinais do licitante i
é
dada por
Fi
:
IR
-t[0,1].
Sejamai
:
= inf{:r
E IR;Fi
(I)
>
O}
andUi
= SU P{x
E IR;Fi
(:r)
<
I} .Supomos O ::;
ai
<
bi
<
00. Seja 5 :=I1{=1
[ai, Ui]'
Os sinais SI, S2.···, Sn sãoindependentes. Assim a distribuição conjunta é
F
(s)= I1{=1
Fi
(s.J Cadalicitante conhece o seu sinal Si. O princípio da reyelação permite simplificar
a procura pelo leilão ótimo. O leiloeiro deye escolher mecanismos diretos
(q, P) := (qi, Pi
){=1
que sejam indiyidualmente racionais e compatíveis com incentiyos. Temos:1. qi :
5
-t[O, 1] ;
2.
2:;=1
qi (s) ::; 1;3. pi
(8)
E ]R.O leilão procede da seguinte maneira:
(i)
Cada licitantei
= 1. .... I anuncia priyadamente e confidencialmenteSi E
[ai, bi]
para o leiloeiro:(ii)
O leiloeiros forma o wtor s = (s[, S2,"" SI)' O licitantei
recebe o bemcom probabilidade qi (05).
(iii)
O licitantei
paga pi(8).
Definamos
Pi(sd:=
J
pi (s)dF_i (S-i):Qi (Si) :=
J
qi(8)
dF_i (,L'i) .O mecanismo direto (q, P) deye satisfazer às restrições de compatibilidade de
incentiyos (CI) e participação voluntária (P\'). Isto é. para todos 05,05' E 5,
SiQi (Si) - Pi (Si) =
J
(Siqi (05) - p i (05)) dF_i (8-i)2
O:
(PV)
SiQi (Si) -
P
i (Si)2
SiQi(8;) -
P
i(s;)
.
(CI)A receita esperada do vendedor é R
=
l[セ@ 1 Ri sendo Ri=
E [Pi(.5)].
Ademonstração elo lema a seguir é idêntica a de セャケ・イウッョ@ (1981) e será omitida.
Lema 1 Se (q. P) satisfaz a (CI) então:
i)
Qi (.) é crescente;ii)
Ti(:r)
:= :L'Qi (:r) - Pi(:1')
,:1" E [ai, bi] é taZ que Ti(:1')
=J:
Qi (u) du+
ai·A condição de participação voluntária vale se e somente se ai
2:
O.Por-tanto
Pi
(.5d
= SiQi (Si) -1'8,
C2i
(y) dy - Di'a,
Para maximizar a receita cle'WlllOS ter Di = O.
Lema 2 Seja Ri =
J
Pi(:r)
dFi (:1"). EntâoDemonstração:
De
(1) wm.\Iudando a ordem de integra(;ão:
./ Cl"i
s, Qi (y) dY) dFi (Si) = ./ X[Oi'S,] (y) Qi (y) dydFi (Si) =
./ (1 - Fi (Y-)) Qi (y) dy
= ./
(1 - Fi (y)) Qi (y) dy.(1)
Então obtemos (2). QED
Seja Vi a medida (com sinal) definida por
/ . dIJi
=
I'
sdFi (8)-I'
(1 - Fi (s)) X[oi,b;] (s) ds. (3)NセNa@ Nセ@
Então podemos reesc:rewr a receita como Ri =
J
Qi(.7:)
dl/i(:1:).
O seguinte!
f
- _ .. _
-Teorema 1 (valorização virtual) &riste 3i : [ai' bJ ---+ [-oco
bd
cre.scentetal que para todo À E IR,.1' :::; bi :
J
A[,r,o,] (S)dUi
(S) :::;J
A[",o,] (S) 3i (S)dF
i(s);
r,.
dUi(S)
=1 '.
,3i(s)dFi (s):
.1:\<3,(8) >'<f3,(s)
r,
du;( s)
=
r
.
3;(
8)dF;( s) .
.1>.=3,(8) .I>.=f3,(8)
(4)
(5)
(6)
Demonstração: A rquaçâo (4) decorre do teorema (3). As equações (5.6)
decorrem do teorema (4) abaixo.
Lema 3 Para toda júnçâo crescente 'LJ : [ai.
úd
---+ lR,Demonstração: Seja l' :
[ai.
bi ] ---+ ]R crescente. Dado X inteiro diyidamos[ lj.' (a) . 1/' ({))
1
em "V illteryalos de mesmo comprimento: H 1 = [c' (a) , 1;' (a)+
'UJ(b)-'v'(o)) ]\- e aSSIm por c lante. eJa /,,-. l' S' H = [(b) 1.' - t"(b)-t,(o) l\' '. t) (b)] . De namos fi
In = 1 (Hn). 1 :::; n :::; S. Como V
é
crescente, In é um interyalo. Afunção c,,!\" =
l[セセャ@
011 ,\/", sendo On =lj) (a)+
セ@
k
(b) - l' (o)) é crescente e1<" - t,.1\lx: ZZZ[、「Iセ」GHサjIN@ Definindo
Ln
= InUIn+1u ...
uIx podemos reescrewrt)N como
x
r'!\" =
セ@
L On (XL - ÀL ) =セ@
(On - On-d XL .II /-/+1 L 11
'11=1 n
Sendo ao := O e L]I,'+1 :=
0.
LogoNo limite N ---+ oc obtemos
J
'li) (s)3;(8)
dFi (S)
2::
J
'I;'
(S) dUi (S).
Definição 1 Seja
H(s)
=
{i
2::
l:ôi(sd=
ma:rj>03j(sj)}
sendo ,30(so)==
O. Definamos1 se
#H(s) i E
H(s);
se
i
ti-
H(s).
O4
-Teorema 2 O mecanismo ótimo é dado por
(q.
p)
sendo Pi definido por (1)com ai = O e Qi (Si)
=
.r
qi
(8) dF_i (.'Li) .Demonstração: Seja (q. P) um mecanismo compatÍ\"el com incenti,"os e de
participação yoluntária. Pelo lema 3 temos
A receita esperada do leilão é majorada por:
R=
セrゥZZ[@
L/dd8i)Qt(i-li)dFdi-li) =I 1
L
/
3
i (Si) qi (s) dFi (Si) dF_i (S-i) = / L qi (s)5
i (sd dF (i-l).I '/
Portanto R ::;
.r
2::i
iJi
(s) di(Si)
dF (8) =2::i.r
(Si)
Qi(Si)
dFi(Si)'
Basta então demonstrar quePara um dado L i sejam À:= maXO<:Jii ,)j(8j) e
11
=#{j
2:
l;j
i=
i, (8j)=
/\}. Então
Integrando em 8-i:
/Qi(.T)dl/;(.r)
= /"
(/Q;(:L8_
i)dVi(:r)) dF_i(.'Li) =.I
(/
qJr,
Ld
3i(.T)dFJT)) dF_i(s-d = / Qi(l:)dFi(x).Envoltória convexa generalizada
Precisamos introduzir um no"o objeto matemático: a envoltória convexa generalizada. Sabemos da análise conwxa que para funções semícontínua inferiormente podemos obter a em'oltória conyexa-a maior função convexa abaixo do epígrafo de uma dada função. Esta função convexa é absolutamente contínua em relação à medida de Lebesgue. Entretanto para distribuições arbitrárias precisamos obter o conceito equivalente em relação
à
nossa nova distribuição. Este cOllceito e suas propriedades são analisados em detalhe a segUIr.Seja H (.r)
=
Hi (.r)=
f'x
dz); (x) sendo /)i definida em (3) e a=
ai: b=
bi . Temos:
H (r)
= {
O se x<
a:. ([ - :1'
+
x F (;r) se a:::;:1':Seja
r
=
{(o. 3) E lR:!: (l+
-JF:::; H}. É imediato quer#-0
é fechado pconvexo. Se (o .. 'f) E
r
P11tão (1 :::; O e0+
J :::;
a.Definição 2 (envoltória convexa) A função Ó : lR -7 lR.
0(.1') = sup {o
+
3F
C1"):
(o. p) Er}
セ@ a. envoltór-'Ía (:(JilI'(':/'II yeuemliza.da de H.
É
imediato Q\1(' o:s:
H e é constante em (-x.a) e em [b,x). Sejar
(:r)=
{3:::3
(n. j) Er.
(l+
rJF (x) = <P(:c)} .
Lema 4 r(b) = [li. x) (' o (b) = H (b) = a.
Demonstração: Dado 1/
2:
b temos que (u - b'. b') Er
pois para todo z :::; b.(J - b'
+
1/
F ( -:;) = (/ - b' (1 - F ( : )) :::; (/ - z (1 - F (;: )) = H (z) .E para z
=
b
temos (/ -b'
+
b'F (b)
= a=
H (b).
Portanto cP(b)
=
H (b)
e[b.
x) Cr
(b).
E se (l+
-J = (/ então0+
3F
(z):s:
H
(z)
implica;32:
b.
QEDLema 5 Se O
<
F (.r) entãor
(x)#- 0.
Demonstração: Se F (.r)
=
1 então b Er
(:r). Suponhamos então O<
F (:r:)
<
1. Se a - b(l-F (x)) = <p (x) então b Er
(x). Podemos então suporque <p
C1:)
>
(J -b(l-F (.r)). Spja(a7l, (371)
Er
tal que cP (:1")2:
a71+.B7I
F(x)
>
<p (x) - セN@ Para Il suficientemente grande 011
+
BI/F (x)>
a - b (1 - F (x))2:
an
+
(371 - b (1 - F (:1')). Logo b (1 - F (x))>
pll (1 - F (x) ) . E entãoli
>
3l1• Sabemos que 01/
:S
O. Se.r
:S
O então 311 F(:1')
>
C/J (x) - セN@Logo
(sn)11
é limitada. Sem perda de generalidade podemos supor3
11-+
8*.
Então 0 11
-+
0* := 6 HセイI@ - 3* F (;r) e portanto 0*+
3* F (:r) = 0 (x). Por fim((l *,3*) E
r
poisr
é fechado. QEDProposição 1 Os seguintes itens sâo verdadeiros:
a. Se F (:r) = O então cb (T) = O. Em particular dJ (0-) = O:
b.
r
((l)=I-
0 se e somente se lim inCl-o セMセコ[@>
O.Demonstração: :-Jo apêndice.
Sej am I (T)
=
infr
(:1:) e s(.1')
=
su pr
(:r) .Proposição 2 Se O
<
F(.1')
<
1 então -x,<
l(.r)::; s(:r)::; b. Er(l:) =[1
(:r) , s (1")].Demonstração: Seja
(0
11 . jll) Er
tal queoll+3
11F (.1") =cp
(1").
l\ademons-tração do lema (.)) "imos que 311 é limitada. Logo se3l1
-+
I (.1') concluímosque 1 (x)
>
-x. E sabemos quejTl<
b e portanto s (:1") ::; li.É
claro que[(.2") é conwxo. Demonstremos qUE' [(1') é fechado. Seja
3
11 Er
(:r) . 311 -+t3.Existe 0 11 tal que (0,11.,311) E
r
E' 0 11+
31!F(:r)=
cp(l·).
Seja O'=
lim11 oll•Como
r
é fechado,(0'.3)
E r. E comoCI
+
,3F
(1:)
=
Ó(:1:)
então :) Er
(:r). Portanto 1 (.1") e .'; (:r) perteIlcem a r (x) e r (:1")=
[1 (:r) . .'; (:r)].Proposição 3 Se
r
(o)
=0
então limrJo 8 (:1') =-x.
Demonstração: ::\0 apéndice.
A mOllotonicidade de .'j (.1") delllollstrada a seguir é cnlcial para os nossos
resultados.
Lema 6
i)
Ü<
F(.T)<
F(y) implica s (1') ::; 1 (y) ::; b.ii) s e 1 .são Cl"C8centes.
iii)
s é contínuo. à direita em :( ser
(:r)=I-
(/J.Demonstração: Sejam (0',3') E r e (o". i)") E
r
tais quecp
(x)=
0"+
;3' F (.1') e cjJ (y)
=
0'''
+
,8" F (y). Temos o'+
,3' F (:r) セ@ o"+
fJ" F (x) e portantoo' -
0'''
+
(3' - 3") F (x)2:
O. Analogamente o" - o'+
(8" - /3') F (y) セ@O. Somando as duas desigualdades obtemos /3" セ@ 3'. E portanto .'3 (y) セ@
infr (y)
=
1 (y) セ@ supr (.1")= .';
(:r) demonstrando (i) e (ii). Para demonstrar (iii), seja (l:n )n uma seqüência decrescente para 1"<
b. Sejas
=
lim s(xn ) セ@s(x). Temos ó(x) セ@ O'n
+
.'3(:rn)F(l:)
sendo (Cln,
S(.1'n))
E r. Então cjJ(x) セ@0+
.sF(x). Agora0'(,1')
+
s(:r)F(.1'n)
:S
0 11+
s(l:n)F(l'n) .
."Jo limite 6(x):S
J
f
Lema 7
i)
Para todo3
Er
(y), c/J(:r) -
cP (y)2: 3
(F (x) - F (y)). Eii) para todo I E
r
(1:). I(F
(1') -F
(y))2:
cP (1:) - (/) (y).Demonstração: Se
/3
Er
(y) e (Cly.3) Er
tal que Cl:y+
.3F (y) = cP (y)temos que
(T) (.T)
2:
O:y+
3F(x)
=(P
(y)+.3
(F(x)
-
F (y)).Analogamente セO@ (F (:r) - F (y))
2:
9
(;r) - cP (y) se í Er
(:r:).
QEDCorolário 1 Se F
(x)
>
F (y)>
O entãoI (x) (F (;1') - F (y))
2:
Ó(.1') -
cb (y)2:
8 (y) (F (x) - F (y)) .1. c/J é contínua à direita
2. cP é cont{nua nos pontos em. que F é contínua.
Lema 8 E1:iste cP (:1:-) = limytr cP (y) ('
s
(:r-) (F (:r) - F (:1'-)) ::; 0 (:t) - o(x-)
::;
I (:r) (F(x)
-
F (.T-)).Definição 3 Seja
3(x)
セ@
{セIHjGIMイーHZイM ) F(x)-F(.T- )
8(:1')
se F (1:) - F (1'-)
>
O: se F (1') - F (:r-) = O.Pelo lema (8) acima /) (;/'-) ::; .3 (x) ::; .') (.r).
Proposição 4 ;3 (:r) = 8 (J') .
Demonstração: DiYidimos a demonstração em três casos.
i)
Se cP (x-)<
H (x-) então /3 (:r) = S (1').ii)
Se cP (1:-)=
H(x-)
e cP (1')<
H (.T) então /3(x)
=
.3 (y) para y E[x,
:r+6)para algum c5
>
O.iii) Se cP (:1'-)
=
H (x-) e cP (:r:)=
H (.1') então.3
(.1') = X=
.'3(:1:).
8
i) .\"ecessariamente .r
>
a pois 0(0-) = O = H (0-). Seja yn<
l' tal queil tT.
Seja ,,:,11:= 8 (:r-) KセN@ Como ,,:71>
8(.r-) temos セ@r
(y7l). Existe então ;:;11 tal qur!'i ecessáriamente :;11
>
/111. Seja :;* = lim:;l1. Então z *2:
1:. Caso ;:71t
z*.Então
(7) (J' - )
+
s (.1' -) (F (:; * -) - F(:1' - ))
2:
H (z * - ) .Sr
>
:1'
pois H (.1'-) - 0(:1'-)>
O. セッエ・ュッウ@ que(,)
(:z:)
+
8 (:r) (FC:
* -) - F (.I'))'S
H (z * -)'S
6 (:1' - )+
8Cc
- )
(F (z * -) - F(T
- )) .
Portanto como 0(.1'-)
+
S (.1'-) (F (:r) - F (.r-))'S
6 (.1') obtemos., (.I') (F
C:
* - ) - F (.r))'S
8 (T - ) (F (z* -) - F (T))e então 8 (:r)
=
s (.1'-) e portanto3
(.1')= :-;
(:r). Caso :;11t
;:* então0(.1'-)
+ :-;
(.l-) (F (:;*) - F (.r-))2:
H Cc*)e o mesmo argulllento é dlido. ii) Seja .cri
=
:r + 1/77e
8 (:1'-)<
セO@<
s (x).
É claro アオ・セN@ セ@ [(.1'1/) (' f'xiste .:71 tal que o (:r7!) KセL@ (F (.::11) - F (.rn ))>
H (.:11). .\"('c('ss<íl'ialll('nt(':;/J
<
.1'11 e portanto se :;11t
:;* temos Ç! (.1')+
セ[HfcZJIMfHLHGII@
2:
H(:'). Se:;* =.1' então <p(r) = H(l·). Se z*<
1:.Elltão
H C::*)
2:
o (.I')+,,; (.1'-) (F (.:*) - F (.1'))2:
o HイIKセO@ (F (:;*) - F(J:))
2:
H (z*).Assim セA@
= .'; (./'-) =
.'i (.1') . (iii) Como.1' (F (:1') - F (.1' - ))
=
H (. I' ) - H (:1' -)=
o (:1') - (7)(;1' -)
2:
8 (1') (F (r) - F(;1' - ) )
temos :r2:
S (.1'). Entretallto como:r=
oJ (.1')'S
8 (1:)
concluímos que 1-1(.1')
=
8 (:r).
Corolário 2
Sr
o (.r)<
H(:r)
entào existe6
>
O
tal que s (y)=
8 (x) para y E (x.:r+
6).Demonstração: Seja セZ@ /I
= .';
(.1')+
セN@ Entào セゥョ@ セ@r
(:r). Logo existe zntal que cP (:r)
+
セAWQ@ (F (z/J) - F (1'))>
H (:;11). l\ecessáriamente ;;:71>
:r. Sem perda de generalidade :;11-+
2:
1:. Se :;Ilt
ternos>
1: e cP (T)+
S(:x:) (F
(z*-) -F
(T))
2:
H
( -).
E portanto yale a igualdade. Isto implicaque 8(Y)
=
s(.I') se 1:<
li<
Z*. Suponhamos agora que znt
Z*. CornoイMMMMMMMMMMMMMMセMMMMM
\
,
.
Lema 9 Seja f um intervalo aberto. Entào para todo l'
<
y, :L y E1.
Sllp.3 (1) (F (y-) - F
(.1:))
2
cp
(y-) - (j) (.r)2
inf.3 (1) (F (y-) - F (:r))Demonstração: Sejam ;cn
-t
:r e yllt
y. E sem perda de generalidadeF
(:r
17) = F (:l'rl_). Portanto
cP (7/') - (/) (:rll
)
2 '"
(.r17) (F (:1/) - F (l:n))2
s (:rll -) (F (yll) - F
(l
J1)) = j (1:11 ) (F (yll) - F(1,11)) .
.'\0
limitecp
(y-l-cP
(1:)
2
inf (3 (1)(F
(y-) -F
(1:)).
Analogamente demons-tramos a desigualdade com sup.Teorema 3 (f) (:1') = jセ[イNS@ (u)
dF
(u).Demonstração: Seja :r
>
o'>
o. Para y E (a',1:) temos 1 (a') :::; /3 (y)<
b.Para cada セケ@ inteiro diyidimos
[1
(o') . b) em N interyalos de mesmo com-primento. L1=
[co.cd ...
L ,1\'=
(C,\'-l'C}\') sendo C ,1\'=
b. Seja fj ={1'
E[o'.
y]:3 (.r) E Lj}. 1 :::; j :::;.v.
Seja t>
O e escolhamos X grande obastante para que b-;\(Ol)
<
t. Sejam 1'0=
o'<
1:1
< '" <
.Tm=
1:
osextre-mos elos inten'alos 1
li.
O inten'alo (o' .. 1']) está contido num único f'. セ@ este inten'alo temoscp
(.1']-) - 0(0')2
inf3(1') (F(.Tl-) - F(a'))2
.!X(OI"rJ) (u) 3(u)dF(u) - dF(:rl-) - F(o')).
Somando ohtel1los
cp
(1:1-)
2
.!
:\(O'.J'I) Cu)!3 (u)dF
(u) - t(F
(1:1-) -
F
(a'))+
cp
(a')Analogamente
e somando
cp
(:r:z-) -cp
(TIl2
inf;-3 (1")(F
(.T2-) -F
(.Td)
6
(x1) -
cP
(1: 1 -)
2
/3 (:r 1)
(F
(:r
d -
F
(x1 - ) )
1 Alguns li podem ser yazios.
10
Procedendo illdutiyamente. o (1')
2
J
À(a' .:1']3(1/)
dF (u)+
6 (a') - f. 1'\0 limite (,) (:1')2
I
x,(a'.x]3(u)
dF (11)+
O(a').
Fazendo agoraa'
conyergir paraa
yem0(.1')
2 ./
X,(a.r]:; (u) dF(u)
+
0 (o) =,/'1/
3
(u) dF(u).
Analogamente demonstramos a desigualdade contrária.
Teorema 4 Vale o seguinte:
i) .f:\<3(s) dl/(s) = J>-<8(5) 3(s)dF(8).
ii) jセ]SHウI@ d//(s)
=
J>-=8(8) .-J(s)dF(s).Demonstração: Se (i) yale (ii) yale pelo teorema da conwrgência dominada.
Demonstremos (i). O conjunto
[À
<
3(s)] é um interyalo. Primeiro caso:(.r*. b]. ::\esse caso pela continuidade à direita de 8 temos 3(r*)
=
À. Eportanto não é possiyel que o(;r*)
<
H(r*). Sendo entãod{r*)
=
H(r*) e como ó(b) = H(b) a diferençii implica que J À(.r*.b]J(s)dF(s)=
J\(.r<.b]dl/(8).Segundo caso: [:r*.b] . .\pssp caso s(:r*)
>
À P 8(1'*-)S
À. E portantoc(J(:r*-) = H(:r*-) terminando a denwnstração.
Apêndice
Neste apêndice estão reunidas algumas demonstrações que prefirimos omitir no texto.
a) Proposição 1. (a) Seja :1' tal que F (.1') = O. Seja Cl
<
O. Existe .zo>
(l tal que (\<
H (:;) = (J - :;+
.:F(:) paraz
E[a,
.Zo]. Seja )0 := [HセァIG@Então JO
S
[ゥセA@ se z2
.::0. Portanto Cl
+
[30 F:S
H e qJ (r)2
a. Corno aé arbitrário, O
2
cP (;1:)2
O demonstrando quecp
(.1') = O . (b) Se F (a)>
Oentão
r
(o)1=
0
e liminC.j.o セセZ[@=
De>
O. Suponhamos então F (o)=
O.S uponlamos que, " 1 ( O 3') E .
r
E - 3,' ntao _<
a - z F(z) + Z F ( 3)< (/ -
_ F(z) Z +.z para to o d z>
a.Logo
セH[[I@
S -
/3+
z
e portantoセセZ[@
2
-J+z' Passando ao limite obtemos lim infz.j.aセセコj@
2 -J+o' Recíprocamente suponhamos que lim inf z.j.aセセセ@
>
O.S · :; () 1 1" t' F(:) 1 E' -
°
1. eJê1 i)
<
ta que 1m 1Il :.j.o :-0>
-Ô+a' xlste entao::: ta queF (:)
-->
z - a -c+o j 1 , ::: E
(o, z
°
].
Logo
H
(z)> /3F
(z) se z E (0.:;°] e portanto existe (3'S
3 tal que (0.3') Er
demonstrando que 3' E
r
(o). QEDNNMMMMMMMMセセMMMMMMMMM N⦅MMMMセ@ セMMM MMMセセセMMMMMMMMMMMMMMMMM
\
.'
b) Corolário 3: Seja :l'TI j.. a. Temos F (:cri)
>
O para todo n e portanto existe (011• (jll) E
r
tal que cP (J,rI) = nU+
{-]11F
(:rl/) . Se(3
11)1/ for limitada sem perdade generalidade (311 ---t • Seja
(o:,
ô) Er .
n+
,3F (Tn)
:s
(\11+
fJrLF(xn)
o que implica que (011) 11 é limitada. Logo 0*
+
.1*0 セ@ (l. Portanto 0* =o.
E (o
*,
3*)
Er
contradição comr
(a) =0.
Como 3n<
b necessáriamenteS11 ---t -OCo
QED
c) Lema 8 Suponhamos que Til
t:1:.
Comotemos que Ó (:r11 ) é de Cauchy e portanto con\'erge. Seja
S'
Er
(x') sendo.1"
<
.T. Então a partir de um certo 11.0.e no limite cP (.T) - dJ (1'-) セ@ /"3' (F (:1') - F (J--)) . Finalmente concluímos
6 (1') - cP (.1'-) セ@ S (:r-) (F
(:1') -
F (:r-)) .QED
Referências
[1] i|ャセᄋ・イウッャャN@ R. B.(1981). "Optimal auctioll desigll". Mathernatic8 of
opera-tion8 research. \'.6 nº-l. 58-73:
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
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000388337
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