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Gestão integrada de programas sociais de massa

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Academic year: 2017

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(1)

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PúBLICA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PUBLICAÇÕES

GESTÃO INlEGRADA DE

progセsgciaisGNie@

:;', MASSA

'" "':;'

*

AJunando Santo,tI moャlオjエエエ」QゥZャNGcキエセ@

*

&-i.anolL S

c.e.lzaCc::tva,ic.an,tt

(2)

セ@

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Nセ@ Gェセ@

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1.

1

CADERNOS DE PESQUISA EBAP

Publicação da ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DA

FUNDAÇÃO GETULI9 VAHGAS para divulga.ção de trabalhos,

m:::>nOgrafiélS,

estudos e relatorios objetivando o desenvolvimento

da

pesquisa

em administração.

Pub1icação catalogada no CADliSTRO da

Bibliodata!CALCC-DIRETOR DA EBAI': Bianor ScelLa

c。カ。ャHセ。ョエゥ@

rnEFE IA) DEPT!! DE PESQUISA E PUBliCAçõES: Armando S. Moreira dé:. Cunha

COi.1RDENADORA: !tossi Augusta Alves

cセイイ↑。@

,

As id:ias e opiniões セ ̄ッ@ de responsabilidade do{s) 。オエッャᄋHセウェN@

f

ヲ。セオャエ。、。@ a reprodução lotaI ou parcial do texto, 、・セ、・@ Gye seja referida a fonte.

REPRODUÇÃO:

,

..

..

Podera ser solici tada a EBAP, sala 523, ou a Biblioteca Central

da FGV -

7'

andar, pelo preço de custo da cópia xerox

Praia

(3)

••

. i •

••

I.

I - iセャセoセセo@

A NATUREZA INTEGRADA DOS PROBLEMAS

A competência do Estado moderno para a açao administra

tiva respaldou-se, em boa medida, nas formulações te6ricas

ーイッ、セ@

zidas ou interpretadas a nível dos entes organizacionais especf

ficos.

A "organização", mais que

アオセャアオ・イ@

outra categoria, a!

sumiu a cen'lralidade das atenções dos estudiosos oa

Administra

çâo Pública, quer como objeto de análise, quer como a ambiência

re levante, por excelência, para a compreensão do fato

。、ュゥョゥセLエイ。@

tivo. No d:'..zer de Wamsley

&

Zald! as organizaçõef:" públicas sao

os fenômeno:.; específLcos que dão cont.eúdo empírico àquela "'!ntida

de analítica abstrata chamada Administração Pública. Elas rcp::::e

sp.i1tam, par't a Administração Pública

loque

as cé7_ulas represe!!.

tam para a biologia. (1)

ウセ@

o positivismo lógico e o racionalismo-das tradições

cientificas dominantes, por um lDdo, privilegiaram a concretude

da organização como objeto de análise, por outro também

・ョヲ。エゥコセ@

ra:n a abstração do agente público, tomado çomo ator unitário, nos

moldes do Ihomo

・」ッョッュゥ」オセャL@

a decidir e agira partir de uma lógi

ca racional ... dedutiva. (2)

Com isso, retardaram-se as

ーッウウゥ「ゥZャゥ、セ@

de:s do desenvolvimento de noção mais abrangente, e necessariamen

.. te complexa, da estrutura e funcionamento do setor público. Este

"ator composto" caracteriza-se por ter múltiplas organizações

ァセ@

radoras de decisões e ações, na maicria das vezes, conflitantes

entre si.

A prática da Reforma Administrativa reflete, por

sua

-

-.

1

t

(3)

C

lt d

(4)

í.

.2.

legado dessas reformas l(,11\ s1.do estruturas, normas (' ースBッ」」、ゥャtャ・セ@

tos pildroTli zゥャHセセIイ・ウ@ e s 15 temas ccnl r;\"J j ziJuorcs, concebi 、ッセ[@ I niJ me

lhor das

ィゥーVセ・ウ・ウL@

com iJ 6tica do modelo Ucentro-p('rifcria"!4f

Mediando as rclaç6cs entre teoria e ーイセエゥ」。L@ c viven

ciando os processos de produção e transmissão de conhecimentos (pes9uisa-ens ino-extensão), a comunidade acadêmica conle ça a re ver as bases :10 ensino da gestão pública. explorando os novos caminhos necessários a uma ação mais efetiva do set0r público, tendo em vista a complexidade dos prcblernas com os quais nossa.s sociedades se deparam. (5)

n・セセ・@ セ・ョエャ、ッL@ V。コMセ・@ ョ・」・セセ。セゥッ@ ・クーャッセ。セ@

o

」ッョ」・ャセッG@

de.

Y・Nセエ ̄Nッ@ ャョNエGANァセ。、。@

da Potl.Uc.a

pN「エjNN」NセQ@

a.valiando

l.

u.a.6 lmpllcE:,

çoe.6 ー。セ。@

a

」NNIョャNL[HZセオN￧N ̄ッ@ de

.teOfr..4a.6,

p[.Ui.JJ.

0.6

e.6 Vッセ￧NッNV@ de ュッ、・セョN\Nᆳ

zação

e

セゥVッセBL[Gャ。@

adm.i.n.<..6áaUva. do E.6.taJ.&

e,

6.<.na.lme •..

.te.,

ー。Nセ。@

o

en6lno da Ge.6-tão

pN「uセ。N@ de

PILO

Yセ。ュ。NNV@

So

cJ..a.l.6.

A correta definição dos proble:nas com que nos defr0!:1

tanlOs hoje, e com que nos defrontarer.1CS amanhã, req'ler uma abo,!':

dagcn. integrada, como podemos ver a pa!:'tir de diferentes arcas

exemplificativas.

Em :?rimeiro lugar, cabe ã.ssinalar que as Bociedades rre. de:r:nas caractr:r1zam-se por um significacivo grau de 」。ーゥャ。イゥ¢セ@

de f.:IU suas dLilens6es e processos. Considerada a indi vidualida

de de um habi'!:ante da Baixada Fluminense, no Grande Rio, ou da:., zonas セ。ゥウ@ pobres de Lima, observa-se uma condição de existên cia integral :lue rejeita qualquer definição de seu problema co mo sendo de emprego, de saúde, de segurança pÚblica ou de trans porte. ao⦅M]\ZIセAeᆰイゥッL@ a definição apropriada do problema re quer perspectiva integradora que o condidere sob o ponto de vis

--- ; ; ; ; ; ,

-ta das limi-tações ao exercício pleno da cidadania. ---Da mesma forma, chega-se hoje à consciência de que as ações do setor p6blico voltadas para o Desenvolvimento Rural Regional (DRR) não podem deixar de ser integradas no que se ーセ@

(5)

. 3. De ilcordo com as conclusões de r0ccnlc ウ・ュゥョセイゥッ@ rea 1izélr.]o no ョイ\Qセ[ェ}@ sob os au.spícios da Fundilç.io 1\] cIII5 para o De

scnvolvimento ャョエ」イョセ」ゥッョ。セ@ (DSE), do Cenlro l.i1tinoumericano de Administração paru o Desenvolvimento (CLI\D) (' du Fundação Getu 1io Vargas, através de SUu Escolu Brusilcira de Administração Púb lica (BBM):

"EI ・ョヲッアオHセ@ multisetoriul cs un rasgo tipiro deI DRR. El complejo de factores que origina la pobreza demanda un amplio despliegue de mefi das de estimulo, bajo constante consideraci6n-de las necesidaconsideraci6n-des especificas consideraci6n-deI grupo consideraci6n-desli natário. Aqui se incluen medidas de indol.e técnica, económica y organizacional (agriculLu ra. y pequafia industria/artesanato), además Hセ@

medidas de incentivo de la tntec;r<lción (educ.t= ci6n, atel1ci6n médica, etc. 9ara el desarrol'o de los recursos hUr.1anos) Y I pO.r ul t i.mo , meui das aI nivel de la física pará el aprovechaml= ento deI potencial ョセcIゥッョ。ャNBHVI@

Não menos importante, é a q'.lest.ão CR crescente esc,1.s se? dos recur."sc)s indispensáveis à v:i.da. Neste sentid.o, ass:Lm

C':>ffiO se torna fundamental a consideração int.egrbl d0 indivídu:)

na sua con:3ição de exi.stência I ou da. Região I ao progr3.mar-se seu

desenvolv:i.mento, faz-se vi.ta1 o uso integrado dos recursos co muns orientados para a melhoria daquelas condições.

·A.6

que..6tõe..6 JLe.áe.JLe.nt:e..6

ã

p,toblemã.l . .i..ca. do.6

r.e..c.u.lr..60.6

êilr.1..C.Oh POJL·

exemplo, .6ão cU.dã:tic.a..6 na. .i.lUl:tJta.Çã.o

de..6.:tc';.

ponto.

I .,

'v.

convém notar que são muitas e variadas as definiçces acadêmicas do termo Gestão, que são, em geral, associadas õos recursos organizacionai's. Tais defini.ções privilegiam, quase sempre, as funções administrativas do Planejamento, Organização, Direção, Coordenação e Controle.

(6)

..

.4.

diz respeito ao contro] e e uso da [irJUil pnr'l f ゥュセ@ mú II iplos (cner-giü, irrigilç5IJ, trilnsportc, mlncraçiJo, 1azl'r, pese,l, tlPSpcjo etc.) e aos problemas físicos, econômicos c soeiili s uC'cor.centes desta utilizilção. A segunda, de caráter セ、ュゥョゥウエイ。エゥカッMゥョウエゥエオ」ゥッョゥャ}L@

decorre:

a) da natureza plililica do domínio da água, o que faz da Administração p「ャャ・セ@ ator principal e, de suas organizações, o instrumento fundamental da gestão;

e

b) da divisão vertical e horizontal da autoridade e do trabalho, associadas tanto ã gestão como a ッーセ@

ração, o que coloca requisitos elevados de coorce nação セ。@ interdependénciê.

n・セウ・@ ウ・ョエセ、ッL@ o conceito de Gestão Inteçra1 de Recur

50S Hídricos envolve: (1) a dimensão físico-operacional, scb a

ーセイセー・」エゥカ。@ do uso integrado da água, ウセョ、ッ@ insuficiente a este

enfcque o saber エ←」ョゥ」ッMッーエセイ。」ゥッョ。ャM」ゥ・ョエゥヲゥ」ッ@ centrado nas so luções meraml::nte setoriais i (2) a dimensão 。、ュゥョゥウエイ。ゥカッMゥョSエセ@

t.uc.i.ona1, sob a ー・Zエウーセ」エゥカ。N@ da coordenarão da inter:dependência,

o 'lHe relega necessariamente a um segundo plano aquele saber a9.

ministrativo orientado para

o

contexto interno das organizações, Passam a assu. .. ·nir precedênc:i..a absoluta! aqui, as questões refe rcnt.es aos sistemas e processos institucl.onais, organizacionais e adILlinistra':ivos sob o ponto de vista das Relações iョエ・イッイァ。ョNセ@

zacionais e interinstitucionais.

n・セセ。@

mehma Linha, a Geht.ão lnt.egnada

de

Pnognamah So

eitU.h

de

Mah-& a

neq

ue.n olÚent.a.ç.õ

e.,>

pa/La a e.lab onaç.ã.a

de

t.eoIÚM,

. pa.'La a Modvc.J1.izaç.ã.o Adm.inl6t.naUva

e

pa./Ltl

o

én.6.ino da

genêneia. . de

pnognama..6 púb.t.Lc.o.6 que..

・ッョィNゥ、・Nョセュ@

mCÚh adequadament.e.

。セ@

que!

(7)

. 5.

I I - O PROIIWf11JlnA lA IwmsT.D ("',AU

Temos testemunhado, de オュセ@ ヲッイュセ@ geral nos 6ltimos 25 anosl o crescimento da responsabjlidade do Estado, e dos rccur

sos nacionais alocados na satisfaç50 de necessidades sociais b5 sicas das populações. Não obstante variar em natureza e ュ。ァョゥエセ@

de, esse fenômeno não tem sido exclusividade dos países em desen volvimento, mas algo muito mais amplo, associado com os desafios com que se tem defrontado o Estado contemporâneo.

Ape.sar do aumento de recul'soS, o nível de insatisfação

das ーッーオQ。￧￵・セセ@ com programa:, sociais tem s,ido genera 1izado.

Na América Latina I a imp1e,pentação' de programas soc.i..

cüs de massa assume crítica importância no contexto cio combate éI

pobreza no Continente. Ao se examinar os dados sobre a economia mundial duran'.:.e a década de 80, observa-se que para カHセイゥッS@ p<:;\.f ses latinoame,,:,icanos 。セ@ rendas reais "per capita", os ー←Q、イ￵・セ@ de

",ida, e os investimentos decalra.'l"i. Laí, a pobreza éllastrou-se

ョ・セウウ@ países. Os programas sociais,p0r 」ッョウ・アセョ」ゥ。L@ エセュ@ aS5U

roído especial inlportância ,tanto como ação transformadora, アオ。セ@

'to como ação reparadora das desigual.dadp.s sociais.

O "Relatório sobre o Desenvol',7iinento Mundial 1990", do Bó.nco Mundial, trata da questão mais crucial com que se defrcn tam os países em desenvolvimento: a pobreza. Ao referir-se as políticas para redução da pobreza, o Relatório indica:

"Nos anos 50 e 60 I muita gente 」ッョウZセ、・イッオ@ ser o

crescimento o melhor meio de reduzir a pobreza e elevar a qualidade de vida. A Comissão India na de Planejamento, por exemplo, via no cresci= mento acelerado o principal instrumento para atingir esse objetivo. Nos anos 70, passou-se

(8)

".,.

••

.6.

Nos ilnos 80, il ênfase'v'oJt.ou il mudar. (h; pulses

nu 1\fricc1 (suLstiilriunc1) (' na !\mf·,-jcil J. .. t in\l,

so-lセ・ャオ、ッ@ - 1 utür ron pc1ra aj USlllT-!;L', dpÚ:; ,I

Tcces-SilO globlll. Aumentou il conlenção ULl 、HGセN[ー」ウオ@ pú

blicél. Em muitos países, ulém disso, começou

ã

ser questionada a efic6ciu das polílicas públi -cas, em especial 。アオ・ャセウ@ cujo ulvo cri1rn os pobres.

t

neste contexto que o "Re)c1t6rio sobre o Desen-volvimento Mundial 1990" voltu ugoTn LI examinar

a possibilidade de as politicas contribuírem pa

ra a redução da pobreza, e examina tc1mbóm, as perspectivas que tªm os pobres nos nnos 90."(7)

Ao projetar as tendências da ・セッョッュゥ。@ mundial para a

presente década, o Relatório ressalta q'.1e, apesar do panorama ge

ral ser positivo para todas as Pegiões,

o

」イ・ウ」ゥュ・ョセッ@ da renda "per capita" na América Lat.ina pode chegar a 2,3% contra a média de 3,4% anuais verificada entre 1965 e 1980. Os países do conti

ョセョエ・@ teriam mais 85 milhões de habitõ.n'ces e rendas médias Vセ■@ Ül

feriores às ce hoje. Se essas projeções estiverem ..::orretas, 11 セ@

improvável ql::e o numero de pobres na. América Latina diminua !1eS

tes 10 anos. v (p. 18)

Delitro desse quadro geral, cabe inferir u.:n elemento Nゥセ@

portante para o estudo ora proposto: a par das políticas ec:)no

miCô,3 adequadas às peculiaridades da si tua ção da Região - onde se verificam acentuados contrastes entre pobreza e a renda naCl,O nal -, os paIses latinoamericanos deverão manter ou expandir i3.

ーイHセeZエ。￧ ̄ッ@ de serviços sociais aos pobres nos próximos anos. Em

outrn.s palavras I os programas sociais de massa, no campo' da sau

de, da educação, da nutrição, do planejamento familiar, de ァ・イセ@

ção de renda, deverão constituir-se em componentes essenciais nas estratégias nacionais de redução da pobreza na América Lati na.

Ao se tornar em conta a importância do desenvolvimento de programas sociais de massa, como contextualizado acima, 。ャァセ@

mas questões assumem crítjca relevância. Tais questões referem--se, em toda a sua abrangência e complexidade, aos mecanismos ーセ@

(9)

••

.7.

çao da cfel i v j (bdl- dos programas govcrn.::unenLd!:.i em (]esenvol vimcn lo parü ャHセョオ・イ@ t'l.it; l1l'cessidüdes, (!, i.dnUiJ, ú própria

estimati-va dos custos e beneficios de programas alternativos para atenu! menta das necessidades.

há algum tempo tuis 'qllll;tõ?S recebcrilrll a atenção de estudiosos e cicntjstas sociais, que têm ressoltauo os progressos e insucessos em se lidar com as mesmas.

Alice Rivlin, em importante trabalho, há duas

、←」。、。セスセA@

ressaltava que a tomada de decisões sobre programas de ação so(;i al requer respostas a questões corno a.s seguintes:

1. Como defiJlirmos os problemas, e como estão eles distribuidos? Quem

é

pobre, ou doente, ou carente de educação:

2. Quem seri;} beneficiado por programas de ação social específl-cos,e com que intensidade?

3. Corno se comparam os 「・ョセヲ■」ゥッウ@ geli'iàos nos diferentes de programas?

tipos

4. Corno podem diferentes tipos de serv i"os sociais serem ーイッ、ゥNAコセ@ dos de fo::-ma mais efetiva?

É exatamente essa última questão que est& associada 0::-111

o presente p-r:-ojeto de pesquisa. Mais p:recisamente,

o

a..6pe.ctc

ee.n.tlLa.e. a

.6e..'L

tlc.at:.ado ne..6t:.e. e..6.tudc

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ge.6t:.ão

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int:.e.g/Lada., ce.nt:./Lada. na.6

Ol・NN・N。セ￵・Nセ@ ゥョセ・NセNV・NエZNッj」Nゥ。QNNVL@ ゥョエZN・NO{NNHNョNVLセエZNセ@

c.i.ona1...6, in:te,'c.oJc.ganizaúol1a1..6 na 6oiLmu.f..aç.ão

e.

imp1.e.me.nt:.a.ç.ão

de.6

.6 e..6 fj」Nセ@ 9

/La.m

M

Trata-se, assim, a seguir, de melhor explicitar as prin.cipais questões institucionais relacionadas com programas 50

(10)

-•

.8.

A.

ヲA|￧セo@ socAaセ@ DE .. MASSA E O CARÁTER MULTI FACETADO DOS GRANDES PROBLEMAS SOCI AI S. OS gr<:1 neles prc)l.J] cmiW :socii.d s com C] uc 5C

defrontom os naçõcs ]otinoamericnnos (agravndos por ヲッエッイ・セ@

como: dimensão territorial, diversidade, c constrostes rü g10nai5) I tronscendcm o campo da especializoç5o, ou do conpé>E. timentalizaç50 específica num só ministério ou organização 'f inserindo-se nos dominios da interdisciplinaridade e da ação interinstitucional. Os assuntos da aliment.ação popular, por exemplo, não podem ser tratados, exclusivó':':lJllente, no âmbito da ãrea de saGde, ou de agricultura, ou do abastecimento, ou da assist511cia social, ou ainda, do trabalho e emprego. A0 contrário, a hipótese aqui formulada

é

a de q'.l8 a obtenção ele

impactos positivos no CcilTlpO do apoio nutricional de massa à3

ーッーオャ。￧￵セウ@ (ações que, frequentemente, 。ウウオョャ・ゥNセ@ caráter

emer-gencial) d . .::pende de que tais programas ゥョNZ」ッイーッイ・Zセ@ as várias dimensões acima mencionétdas, identificvndc 0S <jrnr:.os

popula-cion.:'l .. i.s de maior vulner ... t.bilidade, buscando a uni versalização:> do atpndimento, e articulando os diversos componentes que ァセ@

rantaffi a necessária eficiência e

plicidade de atuação.

eficãcia, evitando a du

AS AÇÕES NA ÁREA DAS POLÍTICAS SOCIAIS E SOBREPOSIÇAO. Uma das cr.lestões que tem sido objeto de atenção na セェGNャセ」。@ de solu

ções institucionais para o desenvolvimento de programas soci ais

é

a sobreposição de clientelas e ーイッァイ。セ。ウ@ sob coordena-ção de dife::::entes agências. Não obstante os ーイッGSイG[jNゥセl。ウェ。ァ↑ョᆳ

(11)

.9.

FRAGMENTACAO INSTITUCIONAL E REFORMA

ADMINISTRA-I

ACAO SOCIAL

,

..

TIVA·

l\spectu crI lico no c111lil J (ju':ldro j ョセ[u@ lllC ionc11 dcntro

do quül .sc d50 as ações no campo d.J poJiticu social na l\méri ca Latina

é

o da plurulidaue de instituiçõcs atuando numa mesma ãrea de polltica pfiblica , sem que isto esteja associa-do ao desejável caráter interdisciplinar e in1:erlnsti tu cional mencionados anteriormente. Mais ainda, tem sido comumente buscada a solução para essa fragmentaç50 institucional nos esfo!:"ços de reforma administrativa. Nessa linha,

é

bastante ilustrati vo o que indicam Cohn I Draibe & Karsch 0.0 ana li sarem , em 1987, os desafios ー。イセ@ a 。ウウゥウエセョ」ゥ。@ social no Brasil:

"De fato, OE' programas fedp.ra:is de corte assis

tencial, estão, hoje, distribuídos por múltI pIos minist.érios, autarquias, empresas e or gãos de 。、ュゥョゥウエイ。￧セッ@ direta e indiTeta, qua dro institucional que, na ausêncj.a de qualquer outro órgão central de 800rd,enação e planej a -mento - COBO deveria ter s ieI'o o Consel ho de De

senvol vimento sッ」ゥ。セN@ - t.em oi staculizado, com formidãvel rigidez e ゥョ←イ」ゥセN@ a efetivação de qualquer politica integrada de 。ウウゥUセセョ」ゥ。@ so

(12)

-•

10.

dm; concepçôes ュ」ウュ」Qセ[@ em relação a quem c como illender, e uO!'; mecim.i セ。ョッウ@ lJue, nos ESlauos e

Municipios, serão privilegiados paru a execu ção dils mclas."(9)

Pelo que se já indicou até este ponto, fica ・カゥ、・ョ」ゥセ@

do que a pluralidade institucional セ@ inerente

ã

formulação, im plementação e avaliação de programas sociais de massa. Não obs tante, tal pluralidade deve ser considerada nas duas vertentes básicas em qUE' se apresenta na realidade da ação social na

Amé

:rica Latina: por um lado, como condição indispensável à efeti vidade dos pregramas sociais,

ã

luz dos argumentos alinhados anteriormente i por outro lado, COF.lO fragmentação insti

tucio-nal ッ「ウエ。」オャゥセ。、ッイ。@ do alcance de padr5e3 minimamente adequados

de eficiência e eficácia no desenvolvimento desses Frogramas.

Nes3a perspectiva, :1 i:::USC'i de soluções rac:ionalizado-··

ras através d·:! reformas administrativas, sejam ampléls, ou espe cificas em setores de açao 10 Estado, tem-se ュッウエイ。セッ@ in adequa-ãa e pouco prJmisscra face à natureza do problema e a urgência fJrópria da realidade a ser atendida pelos programas sociais de massa. Novaroente I Cohn, Dr aE?e & Ké',rsch oferecem argumentos que

fortalecem tal argumento:

"No que se refere ao eesastroso quadro institu-cional, muitos são os que vêem na Reforma AdflÜ

nistrati Vé! UIlla solução. É verdade que a plur'ã

lidade institucional

é

realidade inamovível

e

não constitui, por si mesma, um mal, principal mente num país das dimensões e complexidades -como o Brasi L Mas

é

vel:'dade, também, que, in felizmente, chegou-se ao ponto de que um enoE me esforço econômico realizado pela sociedade brasileira para o desenvolvimento de programas sociais prioritários vem sendo sistematicamen-.te comprometido pelas dimensões, formato e mo dos de operação àa m&quina estatal. Somente

será alternativa aquela solução アセ・@ não venha a reforçar os problemas ・クゥウエ・ョエ・セN@ A 。ャエ・イョセ@

tiva que vem sendo vagamente ・ウ「ッ￧セ、。@ na RefoE ma Administrativa, àificilmente ira responder-se

é

que chegará a bom termo - ã |ャイァ↑ョ」セ。@ qUt; se impõe para o reequacionamento das açoes ーセ@

(13)

-•

.

] ].

Qualquer Heformi.l l\dndnislraliva envolve 1;] lua

-C;ÔC!; extrClTliJInc'nlc' complexas c mo})i]j;;:il, ill(!vila

vc 1 menle, urn vo 1 Lime' ] IlIPJlSO ue resiB LêncJ i1!; I pro prias da l6gica da burocracia, além de イ」ウェウャVセ@

cias politlcas, lodas elas desenvolvidas ウッlイセ@

um quadro bastante complicado de demandas c ex pectativas sociuis, permcando pelas múltiplas articulações de interesses. Neste momento - e face セ@ armaçâo institucional formuladora e ッーセ@

radora de programas sociais - concentrar espe ranças na Reforma Administrativa é postergar

o

que nâo pode ser postergado. A pergunta que, enfim, deve ser feita ê a seguinte: ainda que mantido o atual quadro organizacional, são con cebiveis algurnas modi.ficações positivas, que respondam de uma forma minimamente satisfatória

à urgência ir.lposta pela realidade social?" (lO)

ACÃO SOCIAL., O FORTALECH1ENTO DA d{セQocracia@ E A PERSPECTIVA

,

-DA AÇAO DESCENTRAL.lZADORA· A gestão integrada dE; programas sociais de massa tem nas atuais tra.nsformações políticas e sociais ord em curso na Arnérica Latina outro critico ponto

ce

referência. A plur ... lidade política e o fortalecimento da Gemo cracia refletem-se tanto na n..1.tll:reza, objetivo e característi

cヲNセs@ das aç6es sociais qu:mto na iIr\plernentação e, mais espec!:

ficamente, no papel das dife:r·entes instituições g::>vernarnentais e não-governamentais envolvidas no pr0cesso. Nesse sentid'J, duas ー・イウーエセ」エゥカ。ウ@ de análi.se merecem igual consideração:

C.;

:l perspect.i.va quali ta ti va! sob a qua.l torna-se importante fo

ealizar as mudanças quanto à natureza do papel das

organi:.:a-çoes

governamentais na formulação e implementação de ーイッァイセ@

lnas sociais; questões como a forma de participação dos usua

rios desses programas, nao corno recipientes de caridade ー「セA@

(14)

••

• ] 2 •

lcvanlilmenlo de necessjdades e rcspecli vüs causas, ii formu]

il-çao de programas, idcnUfJcaçiio de allernativas ュゥセ[@ iljuslé.1 -das aos 、ゥヲ」イ・ョエ・セ@ grupos sociais, a execução de ações c a avaliaç50 dos resultados. Assim, os programas sociais devem incorporar metodologias que assumam maior participaç50 ativa dos usuários em todas as etapas. Nesta linha, tem ganhe ・ウーセ@

ço as propnstas de reforço a instituições comunitárias ョ ̄ッMァセ@

vernamentais na gestão de programas sociais.

Sobre essa quest.ão é oportuEo fazer referência às indi caçoes Je Paulo Motta por ocasião do I Forum de Administraç<io de Políticas Sociais, organizado pela EBl'.P/FGV, em 1987. Ao 。ョ。ャゥセ@

sar a fragilidade das fundacões dos E!:, tados Latinoalilericanos j オセ@ to

à

sociedaàe, como remanescentes de sistemas tradicionais de:: poder, com bu.rocracias divididas entre: grupos preferenciais, e bêixa capacidade de resposta aos intel esses comunitários mais 3Jll

plos, Motta assim se E:xpressa sobre o papel das instituições nao governamentais.

"A centralização excessiva, construida burcczatj camente através da cüalisão de grupos locais, -enfatiza controles e busca i:l 」ッョヲッセGュゥ、。、・@ e a dependência! alienando provedores locais e pa:':" ticipantes cOinunitár:_os. Também a distância -que a centr(.llização cria ent.re a autoridilde

pii

blica e a. comunidade ajuda a reforçar a suspei-ta, a desccnfiança e a descrença na atividade governamental.

ASSÜll, urna for.ma de :cecuperar a crença da COinu

nidade na lealdade a empreendimentos públicos -seria deixar renascer: ou simplesmente apoiar a quelas instituições originárias da própria 」ッュセ@ nidade: que procuram responder diretamente a 、セ@ mandas identificadas em seu meio. Essas organi zações têm, normalmente, uma função específicã mas agem com diversas finalidades. são desde aquelas que 'geram pequenos ganhos econômicos, até às grandes instituições de pesquisa, ou 。セ@

sociações que cuidam da educação, saúde e 。ウウゥセ@

(15)

-•

• 13.

A populC:lç50 ]OCill aceita e cul ('IHl(' Ill('] hor esse

tipo de organiznç5o, cO!ltrolill1do ::(.'U!; objctivos

e com cles se comprometendo, podcm dele partici-par c partici-para cle contribuir. O acesso direto

b

produç5o セ」@ bens e serviços locais faz com que

os resultados "lcançados sejam visívcis, verifi-· cáveis, tangí',eis, gerando apoio c confiança cres cente por parte da ,,::omunidadc. Ao contrário,

or

ganizações governamentaIs, centralizadas aproxi= mam-se da comunidade através de burocracias com p1exas e rnultifuncionais, 。イイ」」。、。セ、ッ@ os recur

sos e os ャ・カ。jセッ@ para lugares distantes, deixan=

do pouco rastro em termos de serviços e resu1t:a·-dos. 11 (11)

Ass:Lm, num contexto de propensao a açao descentralizada, os desafios

à

gestão integrada de pr,")gramas sociais passam tanto

ー・ャセ@ articulação de entidades ョ ̄ッMァッカ・セョ。ュ・ョエ。ゥウ@ quanto pela

arti-culação dos papéis das diferentes ゥョウエセョ」ゥ。ウ@ do poder ーセ「ャゥ」ッN@ Im

plicam I freqüfmtementc I na revisão de funções para assegurar a im

plementação da polític . .l social e o セャ」。ョ」・@ de objet::.vos comp;trti -lhr:HlfiS no estabelecimento de nor!na.:3 P. critérios para o desenvo}

vi-mento dos programas, a capacidade de mobilização daB diferentes unidades polí-.:ico-administrativas e no estímulo às i.niciativas e a pa.rt icipação !.la sociedade civil.

RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO E OB1ENÇAO DE MAIOR

REND[-HEN-:·O SOBRE O.; RECURSOS DI SPON I VE I

S· . Finalmente, cabe ュ・ョ」ゥセ@

nar que a obtenção de uma atuação interinstituciona:i. voltada para o alcance de sinergia na implementação de programas sociais

massa, superando dispersões e ações desarticuladas, e para a vergência de recursos intersetoriais e intergovernar.1entais,

de

con-passa pela análise das principais variáveis organizacionais

à

luz dOR ob jetivos a alcançar, e do papel a desempenhar, na implementação dos programas, em nível de cada instituição. É desta análise, e dos a-justamentos 、セャ。@ decorrentes, que resultarão os reposicionamentos institucionais indispensáveis

à

obtenção de maior eficiência, efi-cácia e credibilidade para a ação social.

(16)

-•

'8

••

• ] I] •

7\0 estabelecer um c:.;lüou]imtt' pill"a]("10 enlre il

modcrnil (' (> nd :;Lj cj セQQiP@ or.i C'nLd j , Fr j tjof C'dprill" ('111 セ[」[オ@ "o 'l'ilO da

Flsica", nos induz o fazer, por cont.o próprja, uma ana]o<jia enlre a física moderna e as novas c:slratérJias de ァ」AセエNUッN@

Capra chama atenção para o fato de gue a física ncwtoni<ma "forneceu uma ruse firme para a filosofia n:.ltural ao longo de アオセ@

- - (l2)

-se tres -seculos." A estt! paradigma nos devemos quase tudo o que possuimos em termos de desenvolvimento tecnológico. Não obs tante o êxito alcançado a nível dos fenômenos passíveis de uma ex periência sensorial direta, 0S problemas com que hoje nos

defror.-tamos, a nível do infinitamente pequeno, elas partículas subatômj-cas I relegam ;10 anacronismo o paradigma çlássi.co.

É a partir das teorias da re lat.i vidade e qljântica, est.a belecidaa no inicio deste século, que problemas de オセ。@ nova ッイ、セュ@

ganham a chance de encontrar solução, abrindo !""Qvas fronteiras [12 ra o saber e o fazer humanos.

Da mesma forma, o modelo burocrático$ cem seus atribu -.tos ideais, serviu adequadamente aos propósitos do Esta10 e da

produção privada nos tempos caracterizados pela estabilidade e contin'l1idaCle do desenvolvimEnto econômico e s0cial. Seu poder a nalitico e ョッイセ。エゥカッL@ no ・ョセ。ョエッL@ ・ウエセ@ hoje bastante reduzido sm face dos niveis de incerteza e ritmo intenso das ュオ、。ョセ。ウ@ em nos sas sociedades.

Nesse sentido, um novo paradigm::l precisa ass1.l.rnir seu lugar. À integra.ção dos problemas não mais se pode contrapor uma organização pública desintegrada pela especialização 「オイッ」イセエゥ」。@

e jncapacidade de decisão e ação articuladas.

(17)

:.

.15.

Admi})1 strél ç50 públi

Cil.

à 」ッュー・エ↑ョ」セ。@ ョッセ@ 、ッュャョゥッセ@

da capacidade

de

identióica-,ção

e ュ・ョセオャエ。￧ ̄Nッ@ 、ッセ@ ッ「ェ・エゥカッセ@ 、ッLセ@

pltogltamaf,

de

açã.o

セッ」MゥN。ャL@

da

c.a.paúdade

de

compaltalt

oセ@

bene. 61.c.io.6

de 、ゥV・Njエ・ョエ・セ@ ーilッァOl。ュ。セ@ I e

de.

deóiniç.ã.o adequada do

・セ」ッーッ@ de

p:l.Ogltamaf,

セッ。lAZj@

de.6tinado.6 a

。ューャッセ@ 」ッョエゥョァ・ョエ・セ@ ーッーオャ。ッョ。NゥセL@ deve-.óe

f,omalt competência

LHLvエセ@

:t..ituúonal capaz de. .integJtalt de.

e-t.6

õe..ó

e

。N￧￵・Nセ@

pulve.'Ú zado.6

pOIL

.múlU.plo.6

.

atoJte.ó püblico.6

e

pltiva.do.ó

I ッー・jエ。ョエ・セ@

em·U .. óeltente.6

n1.-ve.i..6

de

.g.ove.ltn.o

·e ᄋ」ッューャエッュ・エゥ、ッNセ@

cum

..{.Yl.,telte,óf,e.6

.6eto/l...{ .. a..{..6

divelt.6Á...

Vゥ」」ZN、ッセ@

Em

síntese

I

o problema objeto de estudo s.tO as

inter<.=!.-çoes entre diferentes atores institucionais

イ・ヲ・イ・ョセ・ウ@ セ@

gestão

de programas sociais de massa.

A F€squisa tem como

ョセイ」ッウ@

de referência teóricos

as

Teorias das Relações Interorganizacionais (Di Maggio, 1983;

Ald,:ich 1972, Warren at alo 1971'

9

estudos nelas respaldados

(S.uzigan 1978

i

Cavalcanti

I

Castanhar e Honteiro 1986; Ix>urojeamü

e f.tatis 1988) c os modelos político e burocrático de tomada

de

decisões (Allison 1971, wamsley

&

Zald 1973) pertinentes

セ@ イ・。Nャゥᄋセ@

dade dos complexos sistemas político-institucionais, onde

ーイ・カ。Qセ@

cem os interesses conflitivos mu1ti-setcriais e prooessos

decisó-rios fluidos

I

fragmentados e politizados.{13}

A

aboltdagem metodolõgic.a. ado.tada.

。セセ@

ume

li

ue. a

ge.ótão

d·o.6 pJtogltama,,\

セ@

o

。M\Mセ@

de ma.6.6 a

é.

Jte..6

uR.ta.nte. da -<-nte.ltaçã.o do.6

me-can-<-.6mo.6 deci.6õlt-<-o.6 que vigolLam na..6

ッャエァ。ョゥコ。N￧N￵・セ@

'u.nidade.6

de-

(18)

'.

_.

.16.

Segundo o enfoque das relaçôes ェョエーイッセjゥャャャェ@ 7.i1cjonilis, as !filerüções ー」イエゥョ・セャ・ウ@ il esse conjunto 、Hセ@ orqill1.i ZilCÔll!; podem ser

produzidas num continuum que tem em seu!'> exlremos dUilS situações

セ、・。ゥウZ@ rede e 」ューセN@

A situáção descri.ta como uma rede intcrorgilnizacional

セセーイ・ウウ。@ um padrão total de interação em um grupo de organi zaçÕes

セオL・@ se dispõem a atuar conjuntamente 1 Como um sisternü, para aI

cei;l.J;1çar oIJjetivos próprios e coletivos. óu resolver problemas es

セ」■セZゥN」ッウ@ de uma clientel3,-alvo ou set.or., As organizações 。エオ。セ@

4.0

qp,mo "rede" estariam orientadas

não

ápenas para seus objeti

-セセGArN@ p':r;:ór:r;::i;,QS I mas também イ・。ャゥコ。ョ、ッMッAセ@ át:ravés de o bj eti vos 」ッャセ@

t,::LvQs.:,., Manteriam ョZセャ。￧￵Xウ@ sistemã tici.i:S" e até mesmo padr'orii za

-qーNセB@ com suas congêneres , no que C'onVs-rhe à atuação sobre a re g;i:ã.p a ウ・セZ@ desenvol vidü 1 ou o recurso a ser gerenciado, derr.ons

-GエNイ。セLZゥL。ュ@ um grande 」ッョィG[」ゥュセョエッ@ umasdaf.f outras sobre funç.ões e

I:E;SpOnsabilidades de cada uma, no que

se

refere ao i,roblema, e

iimュM[ャヲN・セエ⦅。イセ。ュ@ um eJ'2v3.do gra11 de conSEmso em r-=lação

ã

póli'fica

セスイL@

v.igp:r..

No contexto ideal da um a- rüd-e:,' as organizações sセ@ ca

イェG↑rエL・ZイZゥコZセュL@ ainda, por evite.!: d:l:sputa:: etif torho de dorníni-,."is uf.:fi

セゥZ⦅、ZYウ@ de- ュ。ョセゥイ。@ ambís·ua. Eirr geral, avariam

イヲエャjャゥ￧サUセMs@ d,e interdependênc:..i.?, exi's'tenteS.,

ーッウゥエゥカ。イイゥ・セゥエ・@ as

Na"

,a.pitO

x-tmaçã.c dekita.

NVMエNエオ。N」Nセ ̄N。@ de,

ll.e.de

Jte-'>-td-<.,Jt-tam, pc'!!:.

.tgnA:ÇJ, a..6

ba..6,e.6

6u.nda..me.n.:ta..l.,6 PCtJta. uma. Ge.óitão

1 n..teg

Jta. da..

No extremo oposto do con,tinuU1li de formas de re-rl;tções

ゥセIェャ[NセL[イYイァ。ョゥコ。」ゥカョ。ゥウL@ situar-se,...·ia:: o ,?ampo. Esses conceitOs' são Uf!ªQ.c>s pgr permitirem expressar." ambo:'3, a ex,istência de ーイッー￳ウセ@

t9ê_ c()J;Iluns e a idéia de um cenário de mOVimentações est.ratégicas e""de. conflitos.

Contrariamente à'idéia de rp.de, a imagem de campo tem a,:,cc;>notação de competição e enfatiza a desestruturé4ção ou, pelo menos, uma estruturação frouxa entre organizações que têm, em co muro, o impacto de suas ações'sobre a área de política.

(19)

••

••

'.

. ) 7.

A si.tuação clt, Cill1\pO, porLmto, se carilctcrJz,lriél peJa

existência de organizi.l<;<JL'L: i.llUilnUO pl-ioritariafficnll' nll promoçao de objetivos pr6prios, mi.lnl0ndo relações assistcm5licau com as demais, no que concerne à iirca-problemul demonstranclo um conheci-mento reduzidC' sobre as funções c responsabilidades das ッオエイ。ウLセ@

nifestando um reduzido grau de conscr:so em relação i: política em vigor, disputando dominios e avaliando negativamente suas rela

ções de interdependência.

o

fato de que o aparato administrativo púl::lico na Améri ca Latina aproxima-sei 」ッョウゥ、・イ。カ・ャュ・セエ・L@ da situaç&o descrita co mo "c.ampo" ョッセ@ explica, em boa medida, quando não a pobreza de nossas políticas públicas dir.igidas às áreas-problema (ex.: Det'en volvimento Reo;:ional, Recursos Hídricos, Recursos Naturais, aュ「ゥN・セ@

te, Programas Sociais), a constante àeficiência ou fracasso nu

implementação dessas politicas.

Vimos, portõuto, que, em termos analíticos, pode-se ccn

siderar uma Pc.lltica Pública (PP) como sendo o resultado da .l.nte

rdção de mecar.ismos decis6rios do Setor Público. Para tanto, VI

lnOS t.ambém que devemos especifica:::: a "organização relevante" ou

"a·ter. compostc;", ou seja, o conjunto de unidades de decisão que ,

por sua

atuaçâo, influenciam 。ャァャャゥセ。@ dimensão da área-problema セ・@

política pública.

Se

iOi,

Oi,

... ,

ッセエ@ representa um conjunto de unida

des de decisão dessa organização governamental, então

{O)

I

Oi,

...

I

oセ@

l

セ@

PP {I}

O

ccnjunto

{Oi'

Oi,

...

I

oセ|@

fica perfeitamente iden-tificado por seus níveis (hierárquicos) de decisão, bem como pela distribuição das O! por esses níveis".

1.

(20)

..

••

.18.

.1\s Cilractcr lstj CilS operacionais

l

c],

C2 ' ... I Cr

!

que

- , l

vigorüln na orgilnizl1çilO govern<'lmenlaJ \0], O

2, ... ,

ッセ@ セ@ induzem

um conjunto de iltributos de qualidade lal , a 2 , •.. , as! da Poli

tica Pública {PP). Ou seja,

Por caracteristicas operacionais entendese os meca -nismos decisório::; que vigoram no Setor PÚblico. O "grau de cen tralização 、セ@ autoridade de decisão", a "extensão em que super -põem dominios ou agendas de diferentes unidades", e o próprio

"número e disPQsj.ção das unidades no Set'::.r Público"! são exem pIos de caracterIsticas

エcゥセG@

Quanto aos atributos de qualidade dapP I SeW represen-tados pelas diversas dimensões segundo as quais se pode mensurar o "sucesso!! ÕP. unia PP: entre outros, a '!exb:>E5âc de ter!tpo em

que úma estratégiô. definida permanece em v 19cr (ou o sL]セャャ@ turmver numa PP", o "grau ãe representatividade e de transpar:.§ncia que reflet.e dos objetivos e das' ・ウエイ。エ←ァゥ。ヲセ@ da ppl! I a "durabilidade

(ou transitoriedade) dos benefícios que a PP perrr.it.e c r.;i:er" , os flcustos do aj ustamento da PP" •

Assim, por exemplo, pode-se relacionar um atributo aj ("freqüência dos reajustes numa estratégia de PPH) a pelo menos duas características operacionais do processo decisório da PP :

C

1 - "concentração do ーイッ」・ウセッ@ decisório da pp em uma ou duas

unidades de decisão" e C2 - B、・ヲゥ」ゥセョ」ゥ。@ no fluxo de informa

çoes que instrui a formulação dessa PP".

Com efeito, essa circunstância em que

A.

(21)

••

.-•

• J 9.

6

tanto mais provãvel quanlo maior il turLu16ncia dessa PJl nu meio

externo e エゥーゥ」。ュ・ョセ・@ compÔt' a pato] 09j a da formulaçélo dt, IX)].í エセ@

cas em regime de crises econ6micas ou políticas.

Por outro lado, a relação (2) permite encar.1inhar uma con::;ideração de naturezü normativa e qt::c é fundamental no desi9E. de politicas públicas. Ou seja, dado um elenco de atributos エ ̄ェセG@ qual a configuração mais セ。ーイッーイゥ。、。B@ para a organização e OR

processos de Governo? Isto e,

\ ã

j ) j

=

1, 2 I • • • ;

s

セ@

{

C

i\

i = 1, 2, ••. ,

r

(

4 )

A relaçao (4) |Zセ@ genuinamente uma estratégia de l'efCl"1l1a administrativa centrada nos resultados de política, e nao, セッュッ@

no passado, na simples zacionalização 60S meios .

IV - QUESTOES .lP't.1Tmll>.H.lt1'!&TAIS

Ernbor:a o cará.ter exploratór1c da pesquisa :nao reque lr:l a formalização de ィゥー￳エセウ・ウL@ torna-se necessária a formulação de que stões bás 5_cas que or .i.entcw a investigação:

1.

A implementação de programas sociais de massa na

América Latina não está se dando através da inserção desses programas nos domínios da ゥョエ・イ、ゥウ」ゥーャゥョ。イゥgNセ@

de e da ação interinstitucional, o que lmpede a oh . tenção de melhcres níveis de eficiência e

efetivida-de efetivida-desses programas.

(22)

セN@

.20.

3. Que modificnç5es positivas podem ser feitas ares

-peito d'l excessi Vil fragmentação j nsU lucional que

caracteriza o contexto de implemcntaç50 de progr! mas sociais de massa, e que sejam soluç5es mais ur gentes e factlveis do que amplas reformas adminis trativas?

4.

Que entidades comunitárias não-governamentais 。ウウセ@

gurariam maior participação dos usuários em todas

as etapas de implementação do programa social massa e quais são os desafi.os impostos pela cipação dessas entidades à gest,ão integrada prcgrama?

de p art

1-dessE'

5. Não obstante a complexidade das relações ゥョエ・イッイァセ@ .. nizacionais na gestão dos prog.railUi:1S soei ais de ma..:-. sa, o recursos à centrali.zação do processo decis6-rio tem sido virtualmente o únic0 mecanismo de co ordenação atuante no processo decisér. 5.0 ァッカ・イョ。ュ・Aセ@

t.al, face ao desprestígio de unidades de decisão colegiada.

6. A escassa interação das u!lidades di':; decL:;ão do "cam

pOli mostra a existência ãe um deficiente fluxo de

informações, o que dificulta a articulação de um '1

gestão integrada dos programas sociais 、セ@ massa.

7. O reduzido grau de formalização de acordos e rela ções entre as unidades de decisão resulta numa ァ・セ@

tão desarticulada dos programas sociais, pouco eficaz e vulnerável às mudanças conjunturais.

8. As deficiências de informação entre as unidades de decisão ocasionam paralelamente dificuldades na oh tenção de consenso dessas unidades quanto a vários aspectos da gestão racional dos programas sociais

(23)

セ@ ...

LvGセ@ "

,.

••

.2),

de nll1ssa, reduzindo, a:;!jJllI, ':-1 duraLi] idude e

suces-so d':15 po] flicl1s c 、ゥイHセャIセゥ@ 7.l'!; de qesl50 inlegrada.

As informações serao coletadas, mediante entrevistas de profundidaõe com dirigentes selecionauos de organizações イ・ャセ@ vantes, cujos roteiros serão ・ャ。「ッイセ、ッウ@ a partir do quadro de re

ferência conceitual apresentado, bem como através dE: análise do cumental.

Os I;larcos teóricos anteriormente mencionac.os serao ,'a liosos para identificar a natureza das relações ゥョエ・イッイァ。ョゥコ。」ゥセ@

nais イ・ヲ・イ・ョエイセウ@ à ação das 0rganiz3.ções C1lj as atuações exercem

aJ.gl.L11 impacto signifi.cativo sobre õ. tormulação e gestão de セョZッ@

gl.'ami-:lS sociais de massa. Trata-se, POiE, de situar empiricamen··

te no continuurn rede-campo, o 」oャセェQNュエッ@ dns organizações mais re le\"antes para a gestão desses programas, mediante especificação

(:! ün€üise dos atributos das relações existentes nesse conjunto.

Sera conveniente retrat_ar essas relações numa fornla. matr icial. (Ver Figura I). Assim, as linhas e colunas da ma triz indicarão as unidades de decisão relevantes para a gesDão do programa social no âmbito de interesse e as caracter.ísticas operacionais dessas unidades serão pesquisadas e repres.entadas nas células da matriz, através de notação específica, para efei to ·de descrição e análise.

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