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Desenvolvimento e produtividade de algodoeiros sob efeito de reguladores vegetais.

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Academic year: 2017

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D E S E N V O L V I M E N T O E P R O D U T I V I D A D E DE A L G O D O E I R O S SOB EFEITO DE REGULADORES V E G E T A I S *

LUIZ MAURO BARBOSA ** PAULO R. C. CASTRO***

RESUMO

Neste trabalho e f e t u a r a m - s e estudos para determinar os e f e i t o s de regula¬ dores vegetais e m a l g o d o e i r o G o s s y ¬ pium hirsutum L. c v . IAC-17, através da a n á l i s e de c r e s c i m e n t o e p r o d u t i vidade e m plantas submetidas a d i f e rentes dosagens e épocas de a p l i c a -ção de reguladores v e g e t a i s . Para co¬ n h e c i m e n t o do d e s e n v o l v i m e n t o , produ¬ ç ã o , c a r a c t e r í s t i c a s a g r o n ô m i c a s dos a l g o d o e i r o s e c a r a c t e r í s t i c a s

tecno-lógicas das f i b r a s , sob ação de regu¬ ladores v e g e t a i s , realizouse e m P i -racicaba (SP) na safra 1978/79 um ex¬

* Parte da d i s s e r t a ç ã o apresentada pelo primeiro autor à E.S.A. " L u i z de Q u e i r o z " , U S P , P i r a c i c a b a S P . E n

-tregue para p u b l i c a ç ã o e m 12/05/83.

** Seção de Reservas B i o l ó g i c a s , Instituto de Botânica do Estado de São P a u l o , c.p. 4 0 0 5 , S P , B r a s i l , b o l -sista do C N P q .

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perimento sob condições de c a m p o , em uma área de 1700 m2, onde foi implan¬ tada a c u l t u r a . Trataram-se os algo doeiros c o m : cloreto - 1 , 1 - dimetil piperidíneo (DPC) nas c o n c e n t r a ç õ e s de 8 4 , 167 e 250 p p m ; cloreto (2-clo¬ roetil) trimetilamônio (CCC) nas con¬ c e n t r a ç õ e s de 2 5 0 , 350 e 450 ppm e ácido (2 - cloroetil) fosfônico (CEPA) nas concentrações 1670, 3340 e 6680 p p m , sendo cada substância aplicada a 5 1 , 65 e 143 dias após a g e r m i n a -ção, r e s p e c t i v a m e n t e . Realizaram-se os tratos culturais normais recomen-dados para a c u l t u r a . Os resultados

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INTRODUÇÃO

Dentre os diversos aspectos abordados peios pesquji^ sadores v i s a n d o maiores rendimentos na cultura a l g o d o e i ra, a a p l i c a ç ã o de reguladores vegetais já assume d e s t a que especial entre as técnicas culturais a v a n ç a d a s , a t u almente utilizadas c o m sucesso nesta c u l t u r a . A p o s s i b i

-lidade de regular o d e s e n v o l v i m e n t o das plantas em solos de fertilidade variável visando a m e l h o r e s condições de c u l t i v o , a u x í l i o no combate de p r a g a s , doenças e ervas daninhas e facilidade na c o l h e i t a m e c a n i z a d a , sem prejuf zo de q u a l i d a d e das fibras,são fatores estimulantes à" utilização de reguladores v e g e t a i s . Sabe-se hoje que a u n i f o r m i d a d e das p l a n t a s , redução do p o r t e , melhoria das c a r a c t e r f s t i c a s a g r o n ô m i c a s do algodoeiro e qualidade das f i b r a s , tolerância das plantas a condições a d v e r s a s , a u m e n t o da precocidade e da produtividade, são também f a -tores importantes que a investigação científica relacio_ na com a utilização de reguladores vegetais e m a l g o d o e i -ros.

Existem diversos cultivares de a l g o d o e i r o que se m o s t r a m com c r e s c i m e n t o exuberante em solos de alta

fert i l i d a d e , o que fertem se m o s fert r a d o prejudicial para a m a n u tenção de e s p a ç a m e n t o a d e q u a d o para a m e c a n i z a ç ã o da c o lheita. A a p l i c a ç ã o exógena de retardadores de c r e s c i m e n t o poderá uniformizar as p l a n t a s , facilitando a c o

-lheita m e c a n i z a d a . Deve-se ainda considerar que os regjj 1 adores vegetais p o d e m levar a aumentos e m p r o d u ç ã o , por d e s v i a r e m a translocação de carboidrados para os órgãos de p r o d u t i v i d a d e e c o n ô m i c a e por p e r m i t i r e m altas a d u b a ções n i t r o g e n a d a s sem a o c o r r ê n c i a de e x c e s s i v o c r e s c i -m e n t o v e g e t a t i v o .

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Para o estudo do desenvolvimento de algodoeiros sob ação de reguladores v e g e t a i s , a análise de crescinren to e m culturas estabelecidas pode mostrai os parâmetros fisiológicos e m o r f o l ó g i c o s mais a f e t a d o s por estas subs t â n c i a s , indicando o modo de ação das mesmas c o m as modi ficações provocadas nas p l a n t a s . A produtividade p r i m a -ria, o índice de área foliar (IAF), a razão de área fo-liar (RAF), a taxa de crescimento relativo ( T C R ) , a taxa a s s i m i l a t ó r i a líquida (TAL) e a eficiência f o t o s s i n t é t i -ca (EF) são parâmetros facilmente determinados através de fórmulas como as utilizadas por BLACKMAN 6 WILSON

(1951), BERNARD (1956), A L V I M (1962), G R A N G I E R & ALVIM ( 1 9 6* 0 , CASTRO (197*0 e MAGALHÃES (1979).

Os primeiros trabalhos e m culturas econômicas com reguladores vegetais estão relacionados com seus efeitos na floração (LEOPOLD, 19^9; J 0 S E P H S 0 N , 1951; D E R S C H I D ,

1 9 5 2 ) , seguiram-se estudos básicos de fisiologia e bio-q u í m i c a , bio-que p r o p o r c i o n a m hoje o emprego desses produtos com diversas outras f i n a l i d a d e s .

CATHEY (196*0 afirma que o cloreto (2 - cloroetil) trimetilamônio (CCC) quando aplicado âs plantas tem a ca pacidade de retardar o crescimento vegetal e tornar nume rosas espécies vegetais mais c o m p a c t a s , com merítalos mais c u r t o s , folhas com tonalidade de verde mais escuro e promove um aumento em diâmetro nas h a s t e s .

THOMAS (I96*t) obteve reduções de v

20 a 30 cm no por_ te de plantas de a l g o d o e i r o , submetidas a CCC 100 p p m , duas semanas antes da floração. NINNEMAN «t llll (196*0 e PALEG e t alíi (1965) a d m i t e m que a redução de plantas tratadas com CCC é devido a sua ação inibitória relacio-nada com a produção de g i b e r e l i n a . HARADA 6 LANG (1975) c o n f i r m a m esta h i p ó t e s e , sugerindo competição aos sítios de ação por d e s t r u i ç ã o , inativação ou interferindo na biossíntese das g i b e r e l i n a s .

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nos tratamentos c o m 2 e 20 p p m . A T C R a u m e n t o u e m todos os tratamentos e a c o n c e n t r a ç ã o de 200 p p m promoveu r e d £ ção na TAL e v a r i a ç ã o mínima na R A F e m relação a o contro

le.

HUMPHRIES & FRENCH (1965) notaram decréscimo no pe so d a m a t é r i a seca de plantas tratadas c o m C C C , sendo que a T A L n ã o foi significativamente afetada pelo p r o d u -to. DYSON & HUMPHRIES (1966) o b s e r v a r a m redução na área foliar de plantas tratadas c o m C C C .

CASTRO et alIi (1975b) o b s e r v a r a m que p u l v e r i z a -ções de CCC e m a l g o d o e i r o , c o m 15 dias de idade, nas c o £ centrações 2 0 , 200 e 2000 p p m , reduzem a a l t u r a das plan_ tas 6 a 12 dias após o s t r a t a m e n t o s , sendo T A L , T C R e RAF os principais parâmetros a f e t a d o s .

Em uma vasta revisão bibliográfica realizada por LINDLEY (1973), o autor destaca que Hamawi e m 1 9 6 7 , após a instalação de dois campos e x p e r i m e n t a i s no E g i t o , c o m aplicações de CCC e m diferentes épocas e d o s a g e n s , c o n cluiu que as c o n c e n t r a ç õ e s ao redor de 100 p p m não a f e -tam a p r o d u t i v i d a d e , ocorrendo efeitos marcantes nas c o £ centrações de 250 e 500 p p m .

Resultados de pesquisa têm m o s t r a d o vantagens da a p l i c a ç ã o de CCC e m a l g o d o e i r o , especialmente relaciona-do c o m a produtividade (ARTHUR, 1966; SINGH 8 S I N G H , 197**; SINGH et alii, 1970 e FERRAZ et alii, 1977). A l -guns resultados negativos relacionados c o m a produtivida_ d e , também foram o b t i d o s , como são exemplos as pesquisas de T H O M A S ( 1 9 6* 0 ; EL-FOULY et alii (1968); Z U R et alii

(1972) e LACA-BUENDIA et alii (1977). Acredita-se que as variações nas doses e m p r e g a d a s , época de a p l i c a ç ã o , c u l -tivares u t i l i z a d o s , condições climáticas e o u t r a s , sejam as causas desses dados c o n t r a d i t ó r i o s .

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duas semanas. A tonalidade variou com a d o s a g e m , que também p r o p o r c i o n o u menor crescimento vegetativo ã m e d i -da que foi a u m e n t a d a . A maior produção de a l g o d ã o em ca roço para todos os culti vares o c o r r e u com aumento de do-se até 40 g/ha de i.a., a partir do qual d e c r e s c e u .

Dosagens de 50 g/ha de CCC a p l i c a d a s e m a l g o d o e i r o na p r i m e i r a semana de f l o r a ç ã o , reduziram a a l t u r a das p l a n t a s , sem prejudicar a produção ou a qualidade da f i -bra do a l g o d ã o , e m b o r a tenham reduzido a produção de fio res. Com a p l i c a ç õ e s na fase intermediária da f l o r a ç ã o , houve redução na a l t u r a das p l a n t a s , sugerindo ser o iní^ cio da floração a melhor época para aplicação (MARANI e t a l i i , 1973). Por sua vez SINGH & SINGH (1971

») a v a l i a r a m o e f e i t o de doses de 0, kO e 80 g/ha de CCC a p l i c a d o s aos '•O e 80 dias após a g e r m i n a ç ã o , concluindo ser a d o -se ó t i m a a de **0 g/ha i.a., a p l i c a d o s de uma só v e z , 60 dias após a g e r m i n a ç ã o .

BHATT (1975) trabalhando em condições de c a m p o , c o m e sem irrigação, a p l i c o u CCC na c o n c e n t r a ç ã o *»0 ppm em a l g o d o e i r o s , onde o b t e v e maior rendimento na produção, menor c r e s c i m e n t o v e g e t a t i v o das plantas e maior retenção de m a ç ã s . Culturas com c r e s c i m e n t o v e g e t a t i v o b a

-lanceado e pouco d e s e n v o l v i d a s não são a f e t a d a s pelo CCC, concluindo-se que o a u m e n t o de duração da área foliar e o atraso na senescincia podem ter c o n t r i b u í d o para a a u -mento do r e n d i m e n t o . 0 CCC também a u m e n t o u a e s p e s s u r a do limbo foliar e da parede do f r u t o , 'contribuindo a s -sim para m e n o r e s d a n o s c a u s a d o s por p r a g a s .

Em o u t r o e x p e r i m e n t o realizado por SINGH (1976) o pesquisador c o n c l u i u que a p l i c a ç õ e s foi fares de 80 g/ha de CCC e m a l g o d o e i r o , kO dias após a semeadura ou e m tra tamentos de s e m e n t e s , com solução de 200 ou kOO p p m , nao a u m e n t o u s i g n i f i c a t i v a m e n t e o rendimento de sementes de a l g o d ã o , tendo a maior v a r i a ç ã o o c o r r i d o entre 1,3 t/ha, do c o n t r o l e , para 1,6*» t/ha.

HOSTALÂCIO e t a l i i (1977) realizaram a p l i c a ç õ e s de

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no p o r t e , as doses de 1000 ppm ou mais reduzem o número de c a p u l h o s em torno de um d é c i m o , em relação ãs plantas t e s t e m u n h a .

FERRAZ e t alii (1977) a v a l i a r a m o e f e i t o da aplica ção de CCC (50 g i.a./ha) 50 a 70 dias após a e m e r g ê n c i a das p l a n t a s , a diferentes densidades de plantio do a l g o -d o e i r o , em q u a t r o regiões -do Esta-do -de São P a u l o . O b s e £ v a r a m que o CCC retardou o d e s e n v o l v i m e n t o v e g e t a t i v o e d i m i n u i u o porte das p l a n t a s , a l é m de a n t e c i p a r a f o r m a ção de c a p u l h o s . A p o r c e n t a g e m de fibras d i m i n u i u , e n -q u a n t o o peso dos c a p u l h o s , sementes e o c o m p r i m e n t o de fibras a u m e n t a r a m . A produção de a l g o d ã o e as outras q u a l i d a d e s tecnológicas das fibras foram semelhantes, r e £ saltando-se a maior p r o d u t i v i d a d e de a l g o d ã o o b t i d a s nos tratamentos com maior densidade de p l a n t i o , embora o p e -so m é d i o dos c a p u l h o s tenha diminuído e o comprimento das fibras não tenha a u m e n t a d o s i g n i f i c a t i v a m e n t e .

LACA-BUENDIA & PENNA (1975) e s t u d a r a m os efeitos de doses e épocas de a p l i c a ç õ e s de CCC e m três fases de c r e s c i m e n t o do a l g o d o e i r o (25, 60 e 95 dias após a germj_ nação) e em diferentes doses (12,5; 2 5 ; 50 e 100 g i.a./ / h a ) . Os m e l h o r e s resultados foram o b t i d o s com 25 g

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aos 45 dias de idade das plantas foi a única dose que não afetou o rendimento. A s a n á l i s e s tecnológicas das fibras nas duas regiões estudadas não revelaram d i f e r e n -ças significativas para c o m p r i m e n t o , resistência e índi-ce microna i re.

A T H A Y D E (1978) avaliou o efeito de CCC nas c o n c e n -trações de 40, 50 e 60 g/ha aplicado e m a l g o d o e i r o e m condições de c a m p o , a o s 4 e 18 dias após o início d a fio ração e 64 e 78 dias após a g e r m i n a ç ã o , respectivamente. Constatou q u e a primeira aplicação reduziu significativa mente a altura final das plantas e o peso da m a t é r i a s e -ca do -caule + p e c í o l o s , mas não afetou o peso da matéria seca de toda a parte a é r e a . Com relação às f i b r a s , o c o £ reu redução no índice e aumento no c o m p r i m e n t o das m e s -m a s , de for-ma s i g n i f i c a t i v a , enquanto que a unifor-mida- uniformidad e , f i n u r a , resistência e m a t u r i uniformidad a uniformidad e não sofreram v a r i a -ç õ e s , o mesmo o c o r r e n d o c o m o rendimento do a l g o d ã o e m caroço e o peso das s e m e n t e s .

CASTRO 6 BARBOSA (1978) v e r i f i c a r a m o c o m p o r t a m e n to de plantas do a l g o d o e i r o 'IAC17' cujas sementes f o -ram submetidas a diferentes reguladores v e g e t a i s . Nos re sultados destaca-se a aplicação de CCC que p r o m o v e u um atraso na germinação e produção de plantas mais c o m p a c -tas de menor c r e s c i m e n t o e germinabi1 idade de 55¾ relatj^ vãmente a o c o n t r o l e . PAWAR & GIRI (1979) v e r i f i c a r a m o efeito de CCC (40, 60 e 80 ppm) aplicados no e s t á g i o de formação do botão floral e floração (50¾ e m cada o p o r t u -n i d a d e ) . A c o -n c e -n t r a ç ã o de 40 p p m aume-ntou o re-ndime-nto do algodão e m caroço e proporcionou correlação positiva entre o número de maçãs por planta e o número médio d e s -t a s , c o m o rendimen-to de algodão e m c a r o ç o .

A T H A Y D E (1980), trabalhando e m condições de c a m p o , efetuou diferentes c o m b i n a ç õ e s de aplicações n i t r o g e n a -das c o m CCC e m a l g o d o e i r o , c o n c l u i n d o por estabelecer as melhores d o s e s , e m função dos objetivos a serem a t i n g i -dos e m cada c a s o , o u s e j a , melhorar c a r a c t e r í s t i c a s agro n ó m i c a s , aprimorar a q u a l i d a d e d a s f i b r a s , aumentar o rendimento d o a l g o d ã o e m caroço, entre o u t r o s .

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atuais sobre a colheira mecânica m o s t r a m bom comportamen to dos cultivares IAC-17 e IAC-18 e m relação à aplicação de reguladores v e g e t a i s , podendo-se inclusive obter redu^ ção da o r d e m de 3 0 % no porte das p l a n t a s , e m condições de c r e s c i m e n t o e x a g e r a d o , sem prejuízo de p r o d u ç ã o . E s -tudos e f e t u a d o s pela Seção revelam ainda aumento no peso das sementes e dos capulhos e diminuição na p o r c e n t a g e m de f i b r a .

Com recente d e s e n v o l v i m e n t o de um novo regulador vegetal conhecido c o m e r c i a l m e n t e como Pix ou cloreto de m e p i q u a t , substância cujo nome químico é c l o r e t o 1,1 d i m e t i 1 p i p e r i d í n e o (DPC), a c o t o n i c u l t u r a passou a c o n -tar c o m mais uma a l t e r n a t i v a de u t i l i z a ç ã o . 0 regulador DPC a s s e m e l h a - s e ao C C C , sendo igualmente classificado como um retardador químico do c r e s c i m e n t o . Quando a p l i -cado a o a l g o d o e i r o , reduz a altura das p l a n t a s , propor-c i o n a n d o folhas de propor-c o l o r a ç ã o verde mais espropor-cura que as das plantas não tratadas (COTHREN et a l i i , 1977; W I L -LARD et a l i i , 1977a; GAUSMAN et alii , 1978 e NAMKEN 8 G A U S M A N , 1 9 7 8 ) .

W I L L A R D et alii (1977) a p r e s e n t a m uma série de e x p e r i m e n t o s realizados com DPC aplicados na forma de p u l -verizações e m a l g o d o e i r o , com as melhores dosagens e épo cas de a p l i c a ç ã o , variando de 12,35 a 7^,13 g/ha a p l i c a -dos no início, auge ou fim da floração. Os resulta-dos da p e s q u i s a , de modo g e r a l , revelaram redução na altura das plantas (20 a kO cm) tratadas com D P C , sendo que o c o m -p r i m e n t o dos ramos laterais diminuiu com o aumento das c o n c e n t r a ç õ e s .

Os pesquisadores a c r e d i t a m que tais resultados podem aumentar a e f i c i ê n c i a das c o l h e i t a s , a l é m de m e l h o rar o c o n t r o l e de pragas e doenças através de p e n e t r a -ção mais fácil de defensivos químicos aplicados á c o p a . A p e s q u i s a revelou ainda a u m e n t o na retenção de capulhos no 7o

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-1 idade. Quanto às f i b r a s , parece não o c o r r e r e m a l t e r a -ç õ e s . 0 ataque de Veri

i<'i'Uturn

em a l g o d o e i r o s tratados com DPC resultou uma d i m i n u i ç ã o de 16¾ na gravidade da d o e n ç a .

Segundo W I L L A R D ( 1 9 7 9 ) , o DPC está sendo estudado em c o n d i ç õ e s de campo desde 1974 e estudos a m b i e n t a i s e fisiológicos estão sendo realizados desde 1976. 0 produ to m o s t r o u efeitos m o r f o l ó g i c o s e fisiológicos interessantes sobre o a l g o d o e i r o , tais como o a u m e n t o da e s p e s -sura f o l i a r , diminuição no tamanho dos e n t r e n ó s , aumento na retenção de c a p u l h o s e absorção de fons, a l é m da maior eficiência na a b s o r ç ã o de á g u a . Tais efeitos com-binados o f e r e c e m excelentes perspectivas para a p l i c a ç ã o do DPC na produção de a l g o d ã o , e s p e c i a l m e n t e q u a n d o inte grados ao sistema de c o n t r o l e de pragas e d o e n ç a s , com muitas vantagens ao cotonicu1 tor.

C O T H R E N et alii (1977) revelam que a utilização de DPC e m a l g o d o e i r o a u m e n t o u a taxa de floração sem a u -mentar o número de c a p u l h o s . V e r i f i c a r a m e l e v a ç ã o na pro dução de sementes e na taxa de m a t u r a ç ã o de c a p u l h o s . Es^ tudos de laboratório revelaram um a u m e n t o de cálcio nas folhas e potássio nas raízes das plantas t r a t a d a s . Há também evidências de que o m e t a b o l i s m o das plantas de a]_ godoeiro tenha sido afetado pela a p l i c a ç ã o de D P C .

W I L L A R D et alii (1977) c o m a p l i c a ç õ e s de DPC em diferentes c o n c e n t r a ç õ e s , c o n s e g u i r a m reduções de 20 a 40¾ na a l t u r a dos a l g o d o e i r o s e reduções e m 40¾ nos ra-mos laterais o que os tornaram mais c o m p a c t o s . Ver ifica

ram ainda maior retenção de c a p u l h o s e a u m e n t o s na prodjj ção de sementes e de algodão q u a n d o as a p l i c a ç õ e s foram efetuadas antes da f l o r a ç ã o .

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realizados e m 1975. No ano seguinte, que coincidiu com um ano de s e c a , o DPC não causou aumento significativo na produção e nem redução na altura das p l a n t a s . 0 c o m -primento da ramificação lateral d i m i n u i u , proporcionando plantas mais c o m p a c t a s , aumentou a retenção de capulhos e as plantas a m a d u r e c e r a m mais c e d o , sem prejudicar as q u a l i d a d e s das f i b r a s .

GAUSMAN e t alii (1978) o b s e r v a r a m que aplicações de DPC e m diferentes c o n c e n t r a ç õ e s , quando as plantas se a p r e s e n t a m com 7 f o l h a s , a c a r r e t a r a m a u m e n t o na e s p e s s u

ra das m e s m a s , redução da ãrea f o l i a r , células p a l i ç á d i -cas mais alongadas e maior número de células do parênqui ma lacunoso. O b s e r v a r a m ainda que a c o n c e n t r a ç ã o de cio rofila ( m g / c m2) a u m e n t o u , enquanto que a relação clorofi la a/b d i m i n u i u . Tais resultados indicam possível mudan. ça nas relações de energia no interior das f o l h a s , in-fluenciando na eficiência f o t o s s i n t é t i c a .

COTHREN (1979) afirmou que a p l i c a ç õ e s de DPC em al godoeiros promovem redução na absorção de água em ate 4 4 % e reduzem o crescimento v e g e t a t i v o . As folhas a p r e -sentam verde mais escuro 5 a 7 dias após a aplicação do p r o d u t o , sendo este resultado também obtido por outros pesquisadores (NAMKEN 6 G A U S M A N , 1978). Plantas tratadas com DPC podem ainda crescer em condições de estresse de á g u a , a p r e s e n t a n d o , n o campo, menor m u r c h a m e n t o das folhas. 0 m e s m o a u t o r , neste trabalho, acrescenta que embora as plantas tratadas c o m DPC a u m e n t a s s e m o número de c a p u lhos, a produção total não foi afetada s i g n i f i c a t i v a m e n -te.

Segundo CARTER (1979) aplicações de DPC em a l g o doeiros a p r e s e n t a m como benefícios a redução do c r e s c i m e n t o das p l a n t a s , m o d i f i c a m sua forma para melhor p e n e -tração de luz, proporciona abertura precoce dos capulhos, melhor e f i c i ê n c i a na colheita e superior qualidade do p r o d u t o .

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HUANG et alii (1981) a p l i c a r a m DPC em três c o n c e n trações (40, 70 e 100 g i.a./ha) na forma de p u l v e r i z a -ções em a l g o d o e i r o , visando determinar a influência do produto quanto i tolerância da cultura ao frio. N o t a r a m que as m e m b r a n a s das células de plantas tratadas c o m DPC suportam menos os danos do que as plantas do tratamento c o n t r o l e .

SCHOTT et alii (1981) v e r i f i c a r a m a influência do DPC na qualidade das fibras de a l g o d ã o , bem como seu com portamento n o s e s t á g i o s de processamento t ê x t i l . A p l i c a ram 50 g/ha de DPC pouco antes do início da f l o r a ç ã o , re sultando uma d i m i n u i ç ã o na altura da planta e , embora o c o r r e s s e menor podridão dos capulhos no início, o c o r r e u

intensiva infestação t a r d i a , causando baixa p r o d u ç ã o . Quanto às f i b r a s , estas a p r e s e n t a r a m melhor separação fa c i l i t a n d o a c o n t a g e m . Não foram encontradas diferenças no tecimento e nos p r é - t r a t a m e n t o s para a c a b a m e n t o , quan do relacionadas com o c o n t r o l e , bem como q u a n t o aos re-sultados do tingimento ou propriedades de f i r m e z a . 0 uni co efeito verificado foi a maior quantidade de fibras verdes nas plantas tratadas com D P C , com reflexos no pro cesso de secagem pelo conteúdo mais alto do tecido vivo. No Brasil a a p l i c a ç ã o do D P C , c o m e r c i a l m e n t e conhe cido como Pix, é bem recente. CRUZ et alii (1982) rela-tam estudo e f e t u a d o em 1977/78 c o m a c o n d u ç ã o de seis ex_ perimentos localizados em d i f e r e n t e s municípios do Esta-do de São P a u l o , para se conhecer a ação Esta-do DPC sobre o d e s e n v o l v i m e n t o dos a l g o d o e i r o s herbáceos e m nossas c o n -d i ç õ e s , nas -dosagens -de 2 5 , 5 0 , 75 e 150 g / h a . Os resul^ tados m o s t r a r a m que o DPC reduziu s i g n i f i c a t i v a m e n t e a altura dos a l g o d o e i r o s , diminuiu o número de maçãs po-d r e s , po-d i m i n u i u a p o r c e n t a g e m po-de f i b r a s , não prejupo-dicou a p r o d u ç ã o do algodão em caroço nem a qualidade das fibras e a g e r m i n a ç ã o das s e m e n t e s .

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alterar o balanço hormonal (ADDICOT & L Y N C H , 1955). Embo ra sem conseguir aumentos significativos na p r o d u ç ã o , va rios autores tem utilizado reguladores v e g e t a i s , visando evitar a queda prematura de órgãos frutíferos em a l g o -doeiro (DUNLAP, 1945 e E A T O N , 1955). Em estudos mais re centes d e m o n s t r a m ser o e t i l e n o uma substância muito ef_i_ ciente na promoção da a b s c i s ã o foliar. LIPE 6 MORGAN

(1973) c o n c o r d a m com esta a f i r m a t i v a , pois v e r i f i c a r a m ser o etileno o regulador na queda de frutos jovens do algodoe i ro.

Sendo o á c i d o 2 c l o r o e t i 1 f o s f õ n i c o (CEPA) c o m e r -c i a l m e n t e -c o n h e -c i d o -como ethrel ou e t h e p h o n , uma fonte de e t i l e n o quando aplicado ás p l a n t a s , a c r e d i t a - s e que a sua ação provoque um aumento de etileno nos frutos j o -vens do a l g o d o e i r o , capaz de promover a queda de tais óV g ã o s . Al i a s , GUINN (1979) acredita que o desequ i1 í b r io do estado nutricional das plantas acaba por aumentar a quan_ tidade de etileno nos frutos jovens do a l g o d ã o , fator responsável pela queda dos órgãos f r u t í f e r o s .

PROKOF'EV 6 RASULOV (1976) e s t u d a r a m o efeito do CEPA 0,04¾ na produção do a l g o d o e i r o , quando o b s e r v a r a m que a maturação e a produtividade de capulhos foram esti m u l a d a s , quando 19 a 21 frutos tinham sido f o r m a d o s .

LACA-BUENDIA (1977) através de a p l i c a ç õ e s de CEPA em d i f e r e n t e s épocas e com diferentes dosagens no a l g o -d o e i r o , verificou que a uniformi-da-de f i n a l , p r o -d u ç ã o , ín dice de f i b r a , número de ramos produtivos por p l a n t a , nií m e r o de c a p u l h o s por p l a n t a , uniformidade de c o m p r i m e n t o e índice de Pressley não foram afetados s i g n ifi c a t i v a m e n te pelos t r a t a m e n t o s . V e r i f i c o u q u e , quando a dose f o T a u m e n t a d a , o c o r r e u maior altura das plantas e d i m i n u i ç ã o no peso dos c a p u l h o s . Quanto ã p o r c e n t a g e m de f i b r a s , foram v e r i f i c a d a s variações relacionadas c o m a época de a p l i c a ç ã o e a dose u t i l i z a d a . A mesma pesquisa mostrou que o índice m i c r o n a i r e aumentou com o a u m e n t o das doses na a p l i c a ç ã o 75 dias após a germinação e diminuiu c o m a a p l i c a ç ã o aos 60 d i a s .

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-caçio de CEPA, aumentou a produção e proporcionou c o l h e ^ ta precoce e m a l g o d o e i r o s . Tal a f i r m a t i v a é baseada nos resultados de 22 experimentos de c a m p o , conduzidos com diferentes c u l t i v a r e s , e m distintos locais, indicando con sistente resposta de a b e r t u r a de capulhos c o m doses de 2,24 e kykB kg/ha a p l i c a d o s quando 20 a 60¾ dos capulhos e s t a v a m a b e r t o s . 0 c o n t a c t o do produto c o m o capulho foi essencial e g e r a l m e n t e o b t i d o com baixos volumes c o -mo k7 Z/ha, que foi u s a d o , sendo que ótimo efeito foi ob_ servado a p r o x i m a d a m e n t e duas semanas após o t r a t a m e n t o , com aplicações efetuadas antes de se a b r i r e m 20¾ dos c a p u l h o s . V e r i f i c a r a m um decréscimo na produção e na q u a -lidade da f i b r a , pois induziu a uma senescência precoce e a b s c i s ã o de c a p u l h o s intermediários, com potencial de p r o d u ç ã o , ou dos imaturos. Aplicações efetuadas quando 70¾ dos capulhos e s t a v a m abertos ou três semanas antes da c o l h e i t a , também produziram efeitos menos b e n é f i c o s . 0 p r é - c o n d i c i o n a m e n t o com CEPA incrementou o desfolhamejn to. A combinação CEPA e desfolhantes intensificou a abs cisão foliar mas pareceu ter interferido na atividade de a b e r t u r a .

Segundo DUNSTER et alii (1980) respostas do a l g o -doeiro ã aplicação de CEPA vêm sendo estudadas desde as m o d i f i c a ç õ e s do c r e s c i m e n t o das plantas jovens até o d e £ folhamento. Estudos atuais p r o c u r a m determinar o p o t e n -cial regulador do CEPA, a l é m dos parâmetros relacionados com melhor p r o d u ç ã o , colheita p r e c o c e , e m geral resultar^ tes de aberturas precoces dos capulhos e/ou m e l h o r a no d e s f o l h a m e n t o , o que facilitaria a c o l h e i t a .

A época de a p l i c a ç ã o de produto é um dos fatores mais importantes na sua u t i l i z a ç ã o , já que aplicações an_ tecipadas podem afetar a produção e a qualidade das f i -b r a s .

MATERIAL E MÉTODOS

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dão do Instituto A g r o n ô m i c o do Estado de São Paulo. Esta planta apresenta um ciclo de 150-170 d i a s , c o m floração em torno de 80 dias apôs a g e r m i n a ç ã o , de c r e s c i m e n t o m d e t e r m i n a d o a t i n g i n d o a a l t u r a média de 105 c m ; flores c r e m e - c l a r o e frutos de cápsulas de deiscência longitudj_ nal loculicida. A produtividade média a p r e s e n t a d a é de

1500 a 2000 k g / h a .

0 experimento, realizado em condições de c a m p o , foi instalado em área experimental da Escola Superior de A g r i c u l t u r a "Luiz de Q u e i r o z " , localizada a 550 metros de a l t i t u d e . Os tratos cultura i s foram os recomendados pa

ra a cultura e o controle de pragas efetuado segundo C A T CAGNOLO (1965) e PASSO (1977) e semelhantes àqueles apre sentados por ABRAHÂO (1979) em sua pesquisa desenvolvida na mesma época e em área c o n t í g u a . 0 autor apresenta a c l a s s i f i c a ç ã o do solo como sendo da série Luiz de Q u e i

-r o z , sendo que a análise química de 6 amost-ras de solos revelou as características apresentadas na Tabela 1.

As condições m e t e o r o l ó g i c a s verificadas no período de e x p e r i m e n t a ç ã o estão apresentadas na Tabela 2.

A área de cultivo utilizada foi uma gleba de 1700 m2

, sendo cada parcela constituída de 5 linhas com 3 linhas úteis e 2 linhas de b o r d a d u r a , com 8 metros de c o m p r i m e n t o e espaçadas entre si de 1 m . 0 número médio de plantas foi de 5 por metro linear. Em um dos lados das parcelas marcaram-se 15 m2

, que foram também trata-d o s , ontrata-de as plantas eram retiratrata-das e utilizatrata-das para me didas de área foliar e peso da matéria s e c a . T a m b é m o b -servou-se 0,5 m de bordadura na outra a p r o x i m a ç ã o entre uma e outra p a r c e l a .

A o p e r a ç ã o de semeadura foi realizada em 2 0 / 1 1 / 7 8 , m a n u a l m e n t e , distribuindo-se cerca de 30 sementes por me t r o , em sulcos paralelos com 0,05 m de p r o f u n d i d a d e , dis tanciados de 1,00 m uns dos outros e dispostos a p r o x i m a -damente na direção n o r t e - s u l , que correspondia ao compri m e n t o do terraço.

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por m e t r o de sulco. Neste m e s m o d i a , ou -.^ja, 50 dias após a s e m e a d u r a , procedeu-se ã primeira .ulubação nitro-genada em c o b e r t u r a , onde se apl icaram 150 kg de N por hectare sob a forma de sulfato de a m ô n i o . A segunda adu bacio n i t r o g e n a d a o c o r r e u em 0 9 / 0 2 / 7 9 , correspondendo ã~ 80 dias de vida das p l a n t a s , sendo que as quantidades de N aplicadas foram as m e s m a s da primeira adubação nitroge nada (PASSOS, 1977).

0 d e l i n e a m e n t o experimental utilizado foi em blo-cos c a s u a 1 i z a d o s , com 4 repetições e 10 t r a t a m e n t o s , que c o n s t a r a m da a p l i c a ç ã o de cloreto (2 - cloroetil) trime-tilamônio (CCC) nas c o n c e n t r a ç õ e s de 2 5 0 , 350 e 450 p p m , cloreto 1,1 - d i m e t i 1 p i p e r i d í n i o (DPC) nas dosagens de 8 4 , 167 e 250 ppm e de á c i d o (2 cloroetil) f o s f õ n i -co (CEPA) nas c o n c e n t r a ç õ e s de 1670, 3340 e 6680 ppm, sen do cada produto a p l i c a d o em época d i f e r e n t e , de acordo com as recomendações t é c n i c a s , havendo ainda um tratamen_ to c o n t r o l e . Procedeu-se à c o m p a r a ç ã o das m é d i a s , pelo teste de T u k e y , calculando-se a diferença m í n i m a s i g n i f y cativa ao nível de 5% de probabilidade para CCC e D P C . Os parâmetros utilizados foram o número de ramos produti v o s , de maçãs e de c a p u l h o s ; a l t u r a , diâmetro e c o m p r i -mento do 59 entrenó de cada p l a n t a , a l é m dos utilizados na análise de c r e s c i m e n t o c o m o : área foliar (AF), peso da matéria seca (PMS), taxa de produção de matéria seca

(TPMS), índice de á r e a foliar (lAF), razão de área foliar (RAF), taxa de c r e s c i m e n t o relativo (TCR) , taxa a s -similatória líquida (TAL) e e f i c i ê n c i a fotossintética

(EF).

Para o CEPA, a p l i c a d o ao fim do c i c l o , visando ã abertura das m a ç ã s , não foram o b s e r v a d o s tais parâmetros da análise de c r e s c i m e n t o . Foi efetuada c o n t u d o , a c o m -paração de médias também pelo teste de T u k e y , nas mesmas condições anteriores para as principais c a r a c t e r í s t i c a s da f i b r a , porcentagem de fibras e peso das s e m e n t e s . Es_ tes resultados foram comparados com o controle e os dife rentes tratamentos com DPC e C C C .

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constituiu-se em diferentes t r a t a m e n t o s , aplicados sempre no mesmo d i a . Desta forma DPC nas 3 diferentes c o n -centrações foi aplicado em 12 parcelas (4 para cada dosa_ g e m ) , no dia 17/01/79. Operações semelhantes foram e f e -tuadas para CCC e CEPA nos dias 01/02/79 e 11/04/79 res-p e c t i v a m e n t e . Em todos os c a s o s , cada res-parcela recebeu 3 a 4 litros de solução que c o n t i n h a , a l é m do regulador ve_ g e t a l , 0,3¾ de espalhante a d e s i v o , Novapal da Bayer do B r a s i l , visando garantir a ação do produto.

Para d e t e r m i n a ç ã o de área foliar e peso da matéria s e c a , foram tomadas 20 plantas como amostra de cada tra-t a m e n tra-t o , p e r f a z e n d o um tra-totra-tal de 80 plantra-tas coletra-tadas em cada data e para cada p r o d u t o .

Os tratamentos realizados com DPC tiveram suas a m o s t r a g e n s efetuadas em 01/02/79 e 15/02/79 enquanto que para CCC as datas foram 15/02/79 e 0 2 / 0 3 / 7 9 , respectivam e n t e . As plantas forarespectivam cortadas na base da haste p r i n -cipal ( c o l o ) , d e s p r e z a n d o - s e c o m isso as r a í z e s , toman-do-se rigoroso cuidado de individualizar cada planta e

identificá-la nos t r a t a m e n t o s .

0 preparo e secagem das amostras foram efetuados desfolhando-se cada planta bem rente ao limbo das folhas, das quais retiraramse 40 discos de área c o n h e c i d a , u t i -lizando-se de um vazador de rolhas. Para cada planta ou a m o s t r a foram utilizados 3 sacos de papel de diferentes tamanhos e de pesos c o n h e c i d o s , onde e r a m c o l o c a d o s , se-p a r a d a m e n t e , as h a s t e s , 40 discos de folhas e as demais folhas (incluindose aquelas com furos do v a z a d o r ) . T o -dos os sacos de papel contendo amostras foram leva-dos ã estufa a 75°C + 1, até peso c o n s t a n t e , quando então e r a m retirados e colocados em dessecadores até o momento da p e s a g e m .

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Com esses valores foram calculados a T P M S , IAF, R A F , T C R , TAL e E F , a t r a v é s de formulas como as u t i l i z a -das por BLACKMAN S W I L S O N (1951), BERNARD (1956), ALVIM

(1962), GRANGIER 6 A L V I M (1964), CASTRO (1974) e

MAGA-LHÃES (1979), a seguir r e l a c i o n a d a s : TPMS = P2 - P j / S A l ^ - T = g . d m '2

. d i a "1 IAF * A/S = d m2 . d m "2

RAF = A/P = d m2

. g "1

TCR = Log e P2 - Log e P j / T2 - T = g . g ~1

. d i a "1 TAL = ( P2 - P1/ A2 - A ^ . (Log e A£ - Log e A / T2 • T ) =

A "2

A' ~]

= g . dm . d i a

E F % = (3,733 • T P M S / R . 0,45) . 100

P2 - P^ = diferença de peso e m g, entre duas a m o s t r a s consecut ivas

A = área foiiar

r . 2

S = superfície de solo em dm , o c u p a d o pela planta

(50 d m2 )

T2 - T^ = tempo transcorrido entre c o l h e i t a s , e m dias (14 dias)

A/P = razão área foliar/peso da m a t é r i a seca de uma m e s -ma c o l h e i t a , e m dm/g

EF = eficiência f o t o s s i n t é t i c a ou e f i c i ê n c i a de c o n v e r -são de e n e r g i a solar (E) e m %

3,733 = quantidade de e n e r g i a contida e m uma g de m a t é

-ria seca dada e m kcal/g

0,45 = fração de radiação solar total que pode ser a p r o -veitada pela planta através de fotossíntese R = radiação solar m é d i a incidente, tomada e m a c t i n õ g r a

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Em 4 de abril de 1979, c o r r e s p o n d e n d o aos 77 e 63 dias após a a p l i c a ç ã o de DPC e CCC r e s p e c t i v a m e n t e , e f e -tuaram-se m e n s u r a ç õ e s de altura e diâmetro das p l a n t a s , do c o m p r i m e n t o do 5o e n t r e n ó , a l é m de c o n t a g e n s dos nume

ros de ramos p r o d u t i v o s , maçãs e c a p u l h o s ; para tanto fo ram m a r c a d a s 72 plantas de cada t r a t a m e n t o , localizadas nas linhas c e n t r a i s de cada p a r c e l a .

Em todos os c a s o s , os valores médios obtidos em ca da tratamento foram comparados pelo teste de T u k e y , c a l -culando-se a d i f e r e n ç a mínima significativa ao nível de

5% de p r o b a b i l i d a d e .

A colheita de algodão e m c a r o ç o , efetuada m a n u a l -mente (do tipo "apanha'1

), o c o r r e u e m 2 5 / 0 4 / 7 9 , 15/05/79 e 1 8 / 0 5 / 7 9 , sendo sempre efetuada nas 3 linhas centrais de cada p a r c e l a . Nestas linhas foram m a r c a d a s 10 p l a n

-tas por parcela para contagem do número de c a p u l h o s . Tam bém foram contados os números de capulhos e de plantas em cada p a r c e l a . A colheita só o c o r r e u após os frutos

terem a t i n g i d o a completa d e i s c é n c i a , sem c o n t u d o p e r m a -n e c e r e m por m a i s tempo expostos às co-ndições a m b i e -n t a i s , para se evitar possíveis danos (GRIMIS, 1973 e K A D I R O V ,

I965). Todo material colhido foi e m b a l a d o e m sacos de papel de peso conhecido e e t i q u e t a d o para cada c a s o .

A produção foi determinada em peso do algodão e m c a r o ç o por p l a n t a , por parcela e por t r a t a m e n t o , sendo

inclusive transformada em kg/ha de a l g o d ã o e m c a r o ç o . 0 número de capulhos por planta e o peso do a l g o dão e m caroço contido e m um c a p u l h o , foram o b t i d o s a t r a -vés das médias das contagens e pesagens e f e t u a d a s e m 40 plantas m a r c a d a s , e m 3 épocas de c o l h e i t a .

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centagem de f i b r a s . As mesmas amostras foram levadas ã Seção de T e c n o l o g i a de F i b r a s , para d e t e r m i n a ç õ e s das principais c a r a c t e r í s t i c a s das fibras como c o m p r i m e n t o , u n i f o r m i d a d e , índice de finura e r e s i s t ê n c i a .

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A l t u r a d a s p l a n t a s

Na T a b e l a 3 o b s e r v o u - s e que a altura d a s plantas aos 63 e 77 dias da a p l i c a ç ã o de CCC e DPC r e s p e c t i v a m e £ t e , e m baixas c o n c e n t r a ç õ e s , n ã o a p r e s e n t o u d i f e r e n ç a s significativas entre o s t r a t a m e n t o s , q u a n d o a n a l i s a d a es t a t i s t i c a m e n t e . V e r i f i c o u - s e c o n t u d o , uma tendência a diminuição no porte d a s plantas tratadas c o m C C C e DPC em relação a o c o n t r o l e . A c r e d i t a - s e q u e a e f i c i ê n c i a da ação do produto na redução do porte das plantas e s t e j a relacionada c o m a d o s a g e m , época e c o n d i ç õ e s a m b i e n t a i s por o c a s i ã o d a s a p l i c a ç õ e s e p o s t e r i o r e s . Resultados nx>s_ trando redução e m a l t u r a das plantas do a l g o d o e i r o trata das c o m CCC e DPC já e r a m esperados, uma v e z q u e estes produtos têm como principal c a r a c t e r í s t i c a regular o c r e s c i m e n t o , como foi v e r i f i c a d o por T H O M A S (1964),

EL-F O U L Y e t a l i i (1968), MARANI e t a l i i (1973), SINGfcL e t alii (1973), CASTRO e t a l i ! i W 5 c ) , L A C A - B U E N D IA 6 PENNA (1975), L A C A - B U E N D I A e t alii (1977), FERRAZ e t alii

(1977) e A T H A Y D E (1978, 1980), trabalhando c o m C C C , e n

-quanto q u e o s resultados c o m DPC foram v e r i f i c a d o s por W I L L A R D e t alii (1977), COTHREN e t alii (1977b), G A U S M A N

ê t alii (1978), N A M K E N & GAUSMAN (1978), C A R T E R (1979), SCHOTT e t alii (1981) e CRUZ e t alii (1982). U m fato In

teressante foi v e r i f i c a d o por W I L L A R D e t alii (1977) o u

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Oiâtietro das p l a n t a s

0 d i â m e t r o das plantas medidas na m e s m a época em que se d e t e r m i n o u a a l t u r a , também não a p r e s e n t o u d i f e

-renças significativas entre t r a t a m e n t o s . Pôde-se notar tendência ã diminuição no diâmetro das plantas tratadas tanto c o m CCC como com D P C , em relação ao c o n t r o l e (Tabe la 3 ) . Esta redução no d i â m e t r o , associada a uma redu-ção em a l t u r a tornaram as plantas mais c o m p a c t a s . Resul tado semelhante foi conseguido por CASTRO e t alii (1975c] com a p l i c a ç ã o de C C C . Decréscimo nos ramos laterais e também na a l t u r a , foram e n c o n t r a d o s por W I L L A R D et a l ü ( 1 9 7 7 ) e CRUZ et alii ( 1 9 8 2 ) c o m aplicações de D P C .

C o m p r i m e n t o do 59 e n t r e n ó

Os dados o b t i d o s referentes ao c o m p r i m e n t o do 59 e n t r e n ó p o d e m ser vistos na T a b e l a 3 . Pela analise de va_

riância não houve diferenças significativas entre o c o m -primento do 5o

entrenó dos diferentes t r a t a m e n t o s . Obser vamos na mesma t a b e l a , que existiu uma tendência em dimi nuir o c o m p r i m e n t o do 59 entrenó nas plantas tratadas c o m DPC e CCC em relação ao c o n t r o l e . Estes resultados foram o b t i d o s com a aplicação dos produtos 51 e 65 dias após a g e r m i n a ç ã o . Segundo LACA-BUENDIA & PENNA ( 1 9 7 5 ) , a a l t u r a e o c o m p r i m e n t o do 59 entrenó também não a p r e -sentaram d i f e r e n ç a s significativas para duas épocas de a p l i c a ç ã o de CCC (25 dias e 60 dias após a g e r m i n a ç ã o ) . Diferenças m a i o r e s foram e n c o n t r a d a s pelos autores q u a n -do a a p l i c a ç ã o o c o r r e u 95 dias após a g e r m i n a ç ã o , sen-do o maior c o m p r i m e n t o 8,0 c m , contra 6,9 cm e 7,2 cm c o r

-r e s p o n d e n d o , -r e s p e c t i v a m e n t e , a I ? e 2? época de aplica ção e m e d i d o s por o c a s i ã o da c o l h e i t a . A m e s m a pesquisa revelou que e m relação âs doses u s a d a s , foi o b s e r v a d o que somente na primeira época (25 dias após a g e r m i n a -ç ã o ) , á m e d i d a que as concentra-ções foram a u m e n t a n d o , o e n t r e n ó foi d i m i n u i n d o , sendo 2,7 cm a maior redução, ob^

(24)

Com relação ao D P C , W I L L A R D (1979) também v e r i f i cou uma diminuição no c o m p r i m e n t o dos entrenós de a l g o -doeiros tratados c o m o p r o d u t o , sendo q u e no presente trabalho verificou-se uma tendência ã d i m i n u i ç ã o no com-primento dos e n t r e n ó s das plantas tratadas c o m DPC e m re lação ao c o n t r o l e (Tabela 3 ) .

W I L L A R D e t alii (1977) j á h a v i a m d e m o n s t r a d o que a p l i c a ç õ e s d e DPC n o início d a floração reduzem a a l t u r a das plantas e m mais de 20 c m .

A n á l i s e d e c r e s c i m e n t o

Nas Tabelas 4 e 6, temos o s resultados referentes a área foliar ( A F ), peso de m a t é r i a seca ( P M S ), taxa de

(25)

-balhando com mostarda e b a t a t a , r e s p e c t i v a m e n t e , também v e r i f i c a r a m que a TAL decresceu com aumento na concentra ção de C C C . C o n c l u í r a m que o acúmulo de f o t o s s i n t e t i z a -dos nas plantas poderia resultar neste decréscimo de T A L , sendo d e s c o n h e c i d a a causa deste a c ú m u l o .

Embora não tenha o c o r r i d o diferenças s i g n i f i c a t i vas para a TCR e a T A L , c o m os dados do presente t r a b a

-lho (Tabelas 5 e 7 ) , a p l i c a ç õ e s de DPC 250 ppm e CCC 250 ppm tenderam a diminuir a TCR e a T A L . A RAF a p r e s e n t o u diferenças significativas com aplicações de D P C , sendo que o teste F mostrou d i f e r e n ç a entre os tratamentos ao nível de 5¾, o que no e n t a n t o , não foi detectado pelo teste utilizado na comparação de médias dos valores obtj_ dos nos tratamentos c o m CCC (Tabela 5 e 7 ) .

Reduções na área f o l i a r , m u d a n ç a s na estrutura do mesófilo f o l i a r , aumento na concentração de clorofila e diminuição na relação entre clorofilas a/b foram e n c o n -tradas por G A U S M A N et alii ( 1 9 7 8 ) , com a p l i c a ç õ e s de DPC em a l g o d o e i r o . Os resultados indicam uma possível mudan ça nas relações de e n e r g i a dentro das f o l h a s , o que pode_ ria estar a f e t a n d o a eficiência fotossintética (EF). Pe-la TabePe-la 7 o b s e r v a m o s que aplicação de CCC 250 ppm redu ziu significativamente a EF do a l g o d o e i r o 11 A C — 17" e m re_ lação ao c o n t r o l e , o que poderá estar relacionado c o m a menor área foliar verificada nos diferentes tratamentos de CCC em relação ao controle (Tabela 6 ) . Os resultados desta pesquisa m o s t r a m que os índices de área foliar

( I A F ) , das plantas de a l g o d o e i r o tratadas c o m CCC 4 5 0 , 350 e 250 p p m revelaram-se inferiores ao controle 14 dias apôs a a p l i c a ç ã o do regulador v e g e t a l . A l g o d o e i r o s t r a -tados c o m CCC 250 e 350 ppm também m o s t r a r a m IAF menores que o c o n t r o l e 28 dias apôs o uso do retardador de c r e s -c i m e n t o (Tabela 6 ) . Segundo LEACH S W A T S O N (1968) -com o a u m e n t o do IAF das culturas no c a m p o , diminui a T A L , de m o d o que a T C R a u m e n t a para o m á x i m o , a l é m do q u e , o maior IAF é compensado pela menor T A L , sugerindo a fórmu

(26)

IAF. Em geral o decréscimo de T A L associado c o m o aumeni to do IAF é atribuído ao sombreamento das folhas inferio res pelas superiores. Relações entre IAF, T C R e T A L s e ~ m e l h a n t e s , foram encontradas para pastagens (BROUGHAM,

1 9 6 5 ; DAVIDSON 6 D O N A L D , 1 9 5 8 ) culturas de couve e b e t e £ raba (WATSON, 1 9 5 8 ) , trigo (WATSON et a l i i , 1 9 6 3 ) e para comunidades artificiais c o m plantas d e a l g o d o e i r o , giras sol, trigo, alfafa o u trevo subterrâneo desenvolvidos e m ambiente controlado (LUDWIG et a l i i , 1 9 6 5 ; KING & E V A N S ,

1 9 6 7 ) .

N ú m e r o m é d i o d e ramos produtivos

A análise estatística d o s resultados m o s t r o u n ã o ocorrer diferença significativa entre os t r a t a m e n t o s , c o mo pode ser observado na Tabela 8 . C o n t u d o , a p l i c a -ções de D P C , CCC e CEPA tenderam a reduzir o numero de

ramos produtivos por planta de algodoeiro ' I A C- 1 7 ' (Figu^ ra 1 ) . Segundo HOSTALACIO et a l i i ( 1 9 7 7 ) CCC 1000 p p m reduziu o número dos ramos e m torno de 75¾ e o comprimeji to e m 32¾. Esta redução deve estar relacionada c o m a concentração u t i l i z a d a , pois LACA-BUENDIA 6 PENNA ( 1 9 7 5 ) com aplicações de CCC e m 3 épocas e dosagens diferentes

( 1 2 , 5 ; 2 5 , 0 e 5 0 , 0 p.a./ha) e m algodoeiro 'I A C -1 3' v e r i ficaram n ã o ocorrer diferença significativa nos d i f e r e n -tes t r a t a m e n t o s , o q u e está de acordo c o m o s resultados do presente trabalho. LACABUENDIA ( 1 9 7 7 ) c o m a p l i c a ções de CEPA era diferentes concentrações e é p o c a s , c o n -cluiu q u e o número de ramos produtivos por planta também não foi afetado s i g n i f i c a t i v a m e n t e pelos t r a t a m e n t o s . Com relação a o d e s e n v o l v i m e n t o vegetativo d o s ramos late rais do a l g o d o e i r o , W I L L A RD et a l i i ( 1 9 7 7 ) e C R U Z et a l i T

( 1 9 8 2 ) o b s e r v a r a m decréscimo do d e s e n v o l v i m e n t o d o s m e s mos c o m aplicação de D P C , sem contudo mencionar d i f e r e n -ças quanto a o número de ramos p r o d u t i v o s .

N ú m e r o de m a ç ã s

(27)

-s e n t a r a m d i f e r e n ç a -s -significativa-s entre tratamento-s (Ta_ bela 8 ) . T a m b é m CRUZ et alii (1982), v e r i f i c a r a m q u e a p l i c a ç õ e s de DPC e m a l g o d o e i r o não interferiram no n ú m e -ro de m a ç ã s p r o d u z i d a s , e m b o r a o c o r r e s s e u m a a p r o x i m a ç ã o entre e l a s , c a u s a d a pelo decréscimo dos ramos laterais.

Número de capulhos por planta

De a c o r d o c o m a Tabela 8 notamos q u e a aplicação de CCC 450 p p m reduziu o número de c a p u l h o s por planta com relação a o controle e ao tratamento c o m CCC 350 p p m , q u a n d o a s c o n t a g e n s foram efetuadas 63 dias após a a p l i cação do regulador v e g e t a l . T r a t a m e n t o s c o m DPC n ã o a p r e s e n t a r a m d i f e r e n ç a s significativas n o número de c a p u

-lhos por planta e m relação a o s demais t r a t a m e n t o s . O b s e £ vou-se q u e 6,74 foi o maior número médio de capulhos por p l a n t a , e n c o n t r a d o para CCC 350 p p m nesta c o n t a g e m . De acordo c o m os dados d a Tabela 9, a s contagens efetuadas nas 3 é p o c a s de c o l h e i t a s o m a d a s , a p r e s e n t a r a m 10,42;

11,27 e 8,30 como número médio de capulhos por planta nos tratamentos c o m CCC 350 p p m , DPC 250 p p m e CEPA 3340 p p m , r e s p e c t i v ã m e n t e . Concentrações mais elevadas de C E -PA e CCC tenderam a diminuir o número de capulhos por planta (Tabela 9 ) .

A figura 2 m o s t r a também q u e o número de capulhos o b t i d o s d a s plantas de a l g o d o e i r o tende a ser diminuído pela a p l i c a ç ã o d e CEPA. L A C A B U E N D I A (1977) n ã o e n c o n trou d i f e r e n ç a significativa q u a n t o a o n ú m e r o de c a p u -lhos p r o d u z i d o s por planta na época de c o l h e i t a .

Peso do algodão em caroço por capulho e por planta

(28)

resultados c o n c o r d a m c o m os o b t i d o s por HOSTALACIO et

alii (1977) onde doses altas de CCC redu/i»-a<n a produção

de a l g o d ã o .

Os dados da Tabela 10 d e m o n s t r a r a m que DPC 250 p p m , CCC 250 ppm e CEPA 33^0 ppm tenderam a aumentar o peso médio de algodão por planta e m relação ao c o n t r o l e .

Na Figura 3 notamos tendência à redução n o p e s o de algodão e m caroço nas plantas tratadas com os

regulado-res v e g e t a i s , p r i n c i p a l m e n t e com CEPA.

Resultados de trabalhos de diversos autores revela ram não o c o r r e r e m a u m e n t o s e s t a t i s t i c a m e n t e significati-vos na produção de a l g o d ã o c o m aplicações de reguladores vegetais (FERRAZ et a l i i , 1977; LACA-BUENDIA et a l i i , 1977; LACA-BUENDIA £ B A R R O S , 1978; BELTRÃO £ A Z E V E D O , 1981; CRUZ et alii , 1982).

Produção

Os t r a t a m e n t o s , representados por k parcelas cada u m , foram submetidos ã colheita parcelada e m 3 é p o c a s . Colheram-se 3 linhas de 5 metros e m cada p a r c e l a , totalj^ zando 60 nr.^ de algodoal c o l h i d o para cada tratamento. A Tabela 10 a p r e s e n t a a produção de algodão em c a r o ç o . Ve

rificamos maior produção c o m CEPA 33^0 p p m , os demais a -p r e s e n t a r a m -p r o d u ç ã o inferior ao c o n t r o l e , embora a maior v a r i a ç ã o tenha sido 2628,33 kg/ha verificado no controle

e 1601,66 kg/ha no tratamento c o m CEPA 6680 p p m (1026,6

k g / h a ) . Para os tratamentos c o m DPC e CCC nas 3 c o n c e n -trações d i f e r e n t e s de cada p r o d u t o , a maior variação e m relação ao controle foi 8 2 6 , 6 7 k g / h a , com a p l i c a ç õ e s efe tuadas 51, 65 e 1**3 dias após a g e r m i n a ç ã o , de D P C , CCC e CEPA r e s p e c t i v a m e n i e .

LACA-BUENDIA 5 PENNA (1975) v e r i f i c a r a m que a p l i c a ção de CCC 60 dias após a g e r m i n a ç ã o promoveu a u m e n t o s na p r o d u ç ã o c o m até as doses de 25 g p . a . / h a , de até 23¾

(29)

rificou-se uma produção de a l g o d ã o e m caroço d e 2069 k g / / h a , c o n s i d e r a n d o q u e esta foi a melhor é p o c a de a p l i c a -ção dos r e g u l a d o r e s .

Embora p o s s a m ocorrer variações na produção c o m a a p l i c a ç ã o de reguladores v e g e t a i s , resultados dos t r a b a

-lhos de vários autores revelaram n ã o haver a u m e n t o s esta tisticamente significativos na produção de a l g o d ã o c o m a a p l i c a ç ã o de reguladores vegetais (LACA-BUENDIA S P E N N A ,

1975; FERRAZ et alii, 1 9 7 7 ; LACA-BUENDIA et alii, 1 9 7 7 ;

L A C A - B U E N D I A & B A R R O S , 1 9 7 8 ; BELTRÃO £ A Z E V E D O , 1981 e CRUZ et alii, 1 9 8 2 ) . No presente t r a b a l h o , e m b o r a n ã o tenham o c o r r i d o diferenças significativas quanto ã produ^ ç ã o , esta foi considerada normal e acima da média para o Estado de São P a u l o , q u e é cerca de 1500 k g / h a , segundo PASSOS (1977).

Deve ser notado que c o m a p l i c a ç õ e s de doses altas (acima de 100 g de p.a./ha) de CCC a produção de a l g o d ã o e m caroço tem sido a f e t a d a n e g a t i v a m e n t e (EL-FOULY et alii, 1 9 6 8 ; LACA-BUENDIA et alii, 1 9 7 7 ) . C o m doses mais baixas n ã o se têm o b s e r v a d o diferenças significativas o u têm o c o r r i d o pequenos aumentos no rendimento (SINGH e t

alii, 1 9 7 3 ; SINGH 6 S I N G H , 1974; ASICI, 1975; BHATT, 1975;

L A C A - B U E N D I A 5 PENNA, 1975 e FERRAZ et alii, 1 9 7 7 ) .

Deve-se c o n s i d e r a r , q u e a l é m d a s c o n c e n t r a ç õ e s e épocas de a p l i c a ç ã o dos reguladores v e g e t a i s , deve-se também verificar as c a r a c t e r í s t i c a s do cultivar u t i l i z a -do e o esta-do m o r f o l õ g i c o e fisiológico da c u l t u r a , q u e se m o s t r a d e p e n d e n t e das técnicas de c u l t i v o , insumos a p l i c a d o s , c o n d i ç õ e s edáficas e p r i n c i p a l m e n t e d a s cond\_ ções c l i m á t i c a s no agroecossI sterna.

Caracteres agronômicos de laboratório

(30)

após a g e r m i n a ç ã o , r e s p e c t i v a m e n t e . Não se v e r i f i c a r a m variações no peso de s e m e n t e s , peso de 100 sementes e p o r c e n t a g e m de fibras,pelo teste utilizado para c o m p a r a -ção de m é d i a s . CRUZ e t a l i i ( 1 9 8 2 ) também não v e r i f i c a -ram v a r i a ç ã o n o peso das sementes e m função d a a p l i c a ç ã o de D P C . Apesar d i s t o , a u m e n t o e m peso das sementes c o m a p l i c a ç ã o de CCC foi e n c o n t r a d o por SINGH e t a l i i ( 1 9 7 3 ) , ASICI ( 1 9 7 5 ) e FERRAZ e t alii ( 1 9 7 7 ) . Poucos trabalhos m e n c i o n a m o efeito de reguladores vegetais n a s f i b r a s , sendo q u e FERRAZ e t alii ( 1 9 7 7 ) , e n c o n t r a m m e n o r e s p r o d £ ções de fibra c o m a p l i c a ç õ e s de C C C e m a l g o d o e i r o s ; tam-bém menor p o r c e n t a g e m de fibras foi e n c o n t r a d o por CRUZ

et a l i i ( 1 9 8 2 ) c o m a p l i c a ç ã o de D P C .

Estes resultados m o s t r a m q u e o s reguladores vegetais n ã o d e p r e c i a r a m o s c a r a c t e r e s agronômicos d o a l g o -d ã o , -d e t e r m i n a -d o s e m laboratório.

C a r a c t e r í s t i c a s tecnológicas d a s fibras

A T a b e l a 1 2 m o s t r a o s valores o b t i d o s para o s t r a -tamentos c o m d i f e r e n t e s c o n c e n t r a ç õ e s de D P C , C C C e CEPA aplicados n o a l g o d o e i r o ' I A C- 1 7 ' 5 1 , 6 5 e 1 ^ 3 dias após a g e r m i n a ç ã o , r e s p e c t i v a m e n t e . A s c a r a c t e r í s t i c a s

(31)
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CONCLUSÕES

A partir dos resultados obtidos podemos tirar as seguintes c o n c l u s õ e s :

a) A p l i c a ç õ e s de DPC e CCC tendem a reduzir a altu ra da planta e o diâmetro da copa do a l g o d o e i r o em condições de c a m p o , sendo que os reguladores vegetais não a f e t a m o comprimento do 5? entrenó. b) Pulverizações com DPC não afetam os parâmetros

de análise de crescimento determinados entre as épocas e s l u d a d a s , sendo que CCC 250 ppm reduziu

a área foliar e o peso da matéria seca do a l g o -doeiro em relação ao c o n t r o l e . 0 índice de area foliar do a l g o d o e i r o é d i m i n u í d o pelos três tra tamentos com C C C , 14 dias após as a p l i c a ç õ e s , sendo que m a n t é m esta redução 14 dias mais tar-d e , com exceção tar-de CCC ^50 ppm. CCC 250 ppm re duz a e f i c i ê n c i a fotossintética do a l g o d o e i r o

'IAC-17' em c o n d i ç õ e s de c a m p o .

c) A p l i c a ç õ e s de CCC e DPC não a l t e r a m o número de ramos produtivos e o número de capulhos do algo doeiro,63 dias após a a p l i c a ç ã o do p r o d u t o . d) Concentrações mais elevadas de CEPA e CCC

ten-dem a diminuir o número de capulhos por planta e o peso de algodão e m c a r o ç o . Q u a n t o ao peso médio do algodão por c a p u l h o , o b s e r v a - s e uma tendência a aumentar c o m CCC 350 ppm e n q u a n t o que o CEPA tende a reduzi-lo. 0 peso m é d i o do algodão por planta tende a aumentar em relação ao c o n t r o l e , com aplicações de DPC 250 p p m , CCC 250 ppm e CEPA 33^0 p p m .

(45)

f) Dos estudos realizados nas condição e x p e r i m e n -tais deste trabalho evidenciou-se a importância da a p l i c a ç ã o exógena de reguladores vegetais no a l g o d o e i r o , e s p e c i a l m e n t e quando compatibi 1 iza_ do o o b j e t i v o a ser atingido com a melhor c o n -centração e substância a ser u t i l i z a d a , a l e m do m o m e n t o de a p l i c a ç ã o do produto. A s s i m , vários fatores d e v e m ser considerados em cada caso par_ t i c u l a r , quer seja para m e l h o r i a nas condições de c o l h e i t a , nas c a r a c t e r í s t i c a s agronômicas do a l g o d o e i r o e tecnológicas das f i b r a s , quer seja na produção final a ser o b t i d a .

SUMMARY

COTTON GROWTH AND PRODUCTION AS A F F E C T E D BY PLANT REGULATORS

In this work effects of plant regulators on cotton Gossypium h i r s u t u m L. cv. IAC-17 were s t u d i e d , through growth analysis and productivity measures in plants sub-jected to different dosages of plant regulators a p p l i e d at various stages of g r o w t h . To discover the g r o w t h , production and a g r o n o m i c c h a r a c t e r i s t i c s of the cotton plant and the technological c h a r a c t e r i s t i c s of the f i b e r s , under the effect of plant r e g u l a t o r s , an e x p e r i -m e n t , under field conditions was c a r r i e d out in Piracica ba (SP) on the 1978/79 c r o p . Cotton was treated w i t h 8 4 , 167 a n d 250 ppm D P C ; 2 5 0 , 350 and 450 ppm CCC and 1670, 3340 and 6680 ppm CEPA, at respectively 5, 65 and 143 days after g e r m i n a t i o n . The results show that DPC and CCC tended to reduce plant height and crown d i a m e

(46)

number of seeds a n d wool w e i g h t . CCC 350 p p m apparently increased the average bool w e i g h t w h i l e CEPA 6680 p p m tended to reduce it. W i t h e a c h treatment the seed weight a n d fiber p e r c e n t a g e sampled in 50 g of seed a s well as the w e i g h t of seeds were not a f f e c t e d by C C C , DPC a n d CE¬ PA a p p l i c a t i o n s . T h e technological c h a r a c t e r i s t i c s of the fibers were not a f f e c t e d by plant r e g u l a t o r s .

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